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matematica
2009
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© 2009 – IESDE Brasil S.A. É proibida a reprodução, mesmo parcial, por qualquer processo, sem autorização por
escrito dos autores e do detentor dos direitos autorais.
ISBN: 978-85-387-0656-4
CDD 501
Volume e capacidade.............................................................119
Desafios matemáticos...........................................................165
Sólidos geométricos...............................................................179
Considerações sobre o ensino-aprendizagem da Geometria..................................179
O raciocínio combinatório...................................................215
Princípio fundamental da contagem................................................................................215
Sugestões de atividades visando
o uso da organização retangular na multiplicação......................................................216
Histórico.......................................................................................................................................217
Modelagem matemática......................................................225
Modelagem matemáticae o ensino-aprendizagem....................................................226
Contraexemplo.........................................................................................................................230
Simetria.......................................................................................245
Proposta de atividades...........................................................................................................250
Ângulos.......................................................................................259
Giros e rotações........................................................................................................................260
Formalização..............................................................................................................................264
Medida de um ângulo............................................................................................................265
Matemática e arte...................................................................281
O que é arte?..............................................................................................................................281
Artes visuais................................................................................................................................281
Origami........................................................................................................................................284
Ilusão de ótica............................................................................................................................286
Música..........................................................................................................................................289
Proposta de atividades...........................................................................................................289
Gabarito......................................................................................301
Referências.................................................................................329
As Autoras
O que é o geoplano?
Consiste numa placa de madeira com pregos dispostos de modo a formar
uma malha que pode ter vários aspectos estruturais. É acompanhado de um
conjunto de elásticos que permitem desenhar.
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Geoplano
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Área de Conhecimento: Matemática
Seguem alguns exemplos de atividades que podem ser utilizadas com alunos
que ainda não conhecem o geoplano:
Explorando localizações
É possível trabalhar com as localidades “interior”, “exterior”, “direita”, “esquer-
da”, “fronteira”, entre outras, no geoplano. Esse trabalho pode ser relevante com
as crianças da pré-escola ou mesmo com crianças dos Anos Iniciais do Ensino
Fundamental.
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Geoplano
Neste trabalho, pode-se fazer a análise dos componentes das figuras: os lados,
os vértices, os ângulos e as diagonais.
1
Nesse momento, o professor deve definir o que são polígonos: “São figuras fechadas simples formadas apenas por segmento de reta.” Se neces
sário, o professor deve ainda esclarecer a definição de figuras simples, segmento de reta etc.
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Área de Conhecimento: Matemática
A partir das construções dos alunos, o professor pode montar com eles
uma tabela como a que segue abaixo:
3 3 3 triângulos
4 4 4 quadriláteros
5 5 5 pentágonos
6 6 6 hexágonos
Só triângulos
Utilizando as construções que as crianças fazem, o professor pode, depen-
dendo da faixa etária dos alunos, trabalhar com a classificação dos triângulos.
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Geoplano
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Área de Conhecimento: Matemática
Só quadriláteros
Da mesma maneira que em relação aos triângulos, o professor pode trabalhar
no sentido dos alunos conhecerem a classificação dos quadriláteros.
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Geoplano
* Pela propriedade anunciada, todos os quadriláteros são paralelogramos, porém a figura apresen-
tada é a que recebe esse nome particular.
Ângulos
Para o trabalho com ângulos, sugerimos atividades que os evidenciem para
chegarmos à sua classificação.
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Área de Conhecimento: Matemática
Área e perímetro
O geoplano é um excelente material para o trabalho com área e perímetro.
Ele favorece a compreensão da diferença entre esses dois conceitos.
A princípio, deve-se tomar como unidade linear a distância entre dois pregos:
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Geoplano
Os
pontos A e B marcados no papel pontilhado representam a casa de
uma criança e a escola na qual ela estuda. Existem duas opções de cami-
nho para ir da sua casa (A) até a escola (B). Os caminhos estão representa-
dos a seguir. Qual dos dois é o mais curto?
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Área de Conhecimento: Matemática
Desenhe uma figura com área de 8 unidades e perímetro máximo. Agora, de-
senhe uma figura com área 8 e perímetro mínimo.
Perímetro Área
12 9
10 4
12 8
8 4
12 6
14 10
10 5
Texto complementar
Frações
(SERRAZINA; MATOS, 1988)
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Geoplano
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Área de Conhecimento: Matemática
Atividades
1. Enumere alguns conteúdos que possam ser trabalhados utilizando o geoplano.
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Geoplano
Dica de estudo
PIRES, Célia C.; NUNES, Maria. Matemática no Planeta Azul – 3.ª série. [s.l.]: FTD.
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O uso do tangram nas aulas de Matemática
O jogo deve ser usado de modo intencional para que seja visto como
uma ferramenta do conhecimento, e precisa de um plano de ação que
permita a aprendizagem de conceitos tanto matemáticos como culturais.
Assim, é percebido numa perspectiva de conteúdo com a finalidade de re-
solver problemas, dando a oportunidade de trabalhar conteúdos culturais
inerentes ao próprio jogo.
Vários são os jogos que usualmente estão sendo empregados nas salas
de aula. O tangram, por exemplo, está sendo utilizado para trabalhar vários
conteúdos matemáticos.
As regras desse jogo consistem em formar, por meio de montagem com suas
sete peças, sem sobreposição, figuras diversas.
Por meio das peças que compõem o tangram podem-se explorar conteúdos
matemáticos específicos e também propiciar o desenvolvimento de habilidades
de pensamento, de acordo com o envolvimento e a maturidade dos alunos.
O tangram é formado por sete peças, com formas geométricas bem conhe-
cidas. É composto por cinco triângulos retângulos e isósceles, sendo dois triân-
gulos grandes (T), um médio (M) e dois pequenos (t), além de um quadrado (Q)
e um paralelogramo (p), que se originam de um quadrado, conforme a figura
abaixo:
T t
t M
Figura 1.
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O uso do tangram nas aulas de Matemática
Figura 2.
Segundo passo: desdobre o papel e risque sobre a marca da dobra (fig. 3).
Figura 3.
Figura 4.
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Área de Conhecimento: Matemática
Figura 5.
Quinto passo: dobre o papel de forma que o vértice de onde não está desenha-
da a diagonal una-se ao ponto de encontro das diagonais, conforme a figura 6.
Figura 6.
Figura 7.
Sétimo passo: prolongue a diagonal não finalizada até a última linha traçada
(fig. 8).
Figura 8.
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O uso do tangram nas aulas de Matemática
Oitavo passo: dobre o papel de forma que o vértice que está sobre a diagonal
riscada toque o centro do papel – encontro das diagonais (fig. 9).
Figura 9.
Nono passo: desdobre o papel e risque sobre a dobra que vai do ponto médio
do lado do papel quadrado até encontrar a diagonal, conforme a figura 10.
Figura 10.
Décimo passo: dobre o papel de forma que o lado direito fique paralelo ao
esquerdo e o ponto médio deste lado coincida com o ponto de encontro das
diagonais (fig. 11).
Figura 11.
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Área de Conhecimento: Matemática
T
p
T t
Figura 12.
O tangram está pronto. Agora é só recortar as peças, a partir dos dois triângu-
los grandes, um médio, dois pequenos, um quadrado e um paralelogramo.
Uma das atividades a ser feita com o aluno é separar as peças do tangram e
solicitar que ele monte a peça quadrada novamente.
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O uso do tangram nas aulas de Matemática
T
p
T t
Q
t M
A peça triangular indicada com a letra M tem catetos iguais à metade do lado
da peça quadrada original, e sua hipotenusa é igual à metade da diagonal da
peça quadrada original.
Embora a regra do jogo do tangram seja montar objetos com as sete peças,
podem-se trabalhar outras variações, como a montagem de uma peça quadrada
com apenas peças triangulares de alguns tangrans (nesse caso, faz-se necessário
ter mais de um conjunto de peças).
Com essa atividade, os alunos deverão perceber que cada conjunto de dois
conjuntos de peças triangulares pequenas forma um médio e que cada con-
junto de dois médios forma uma peça triangular grande. Com isso, para formar
peças quadradas apenas com peças triangulares, os alunos terão que descobrir o
número de tangrans necessários para formar certas peças quadradas maiores. In-
clusive o quadrado do tamanho original do tangram. É sempre relevante que eles
façam os contornos das peças numa folha de papel e enumerem a quantidade de
peças triangulares que foi utilizada na construção de cada peça quadrada.
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Área de Conhecimento: Matemática
Exemplos:
Neste caso, foram utilizadas três peças triangulares médias e duas pequenas.
Pode-se montar uma peça triangular grande com as peças que se desejar.
Existem quantas possibilidades para isso?
Caso se queira montar uma peça quadrada usando apenas duas das peças
de um único tangram, como se poderia obtê-la?
Como se pode perceber, o uso do tangram é uma estratégia rica para ensi-
nar vários conteúdos matemáticos, os quais são trabalhados de forma lúdica e
sem grandes gastos. Assim, esse jogo pode ser utilizado nas escolas de todos os
níveis e condições econômicas, de forma individual ou em grupos.
Texto complementar
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Área de Conhecimento: Matemática
O material a ser distribuído para os alunos deve ter uma estruturação tal
que lhes permita dar um salto na compreensão dos conceitos matemáticos
presentes. É assim que materiais estruturados como blocos lógicos, material
dourado, cuisenaire e outros, na maioria decorrente destes, passaram a ser
veiculados nas escolas.
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O uso do tangram nas aulas de Matemática
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Área de Conhecimento: Matemática
Essa poderia ser tomada como fazendo parte da primeira visão de jogo
que tratamos até aqui. Já na segunda concepção, esse deve estar carregado
de conteúdo cultural e, sendo assim, o seu uso requer um certo planejamen-
to que considere os elementos sociais em que se insere.
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O uso do tangram nas aulas de Matemática
Atividades
1. Monte com todas as peças do tangram um peixe, um coelho e um navio
(lembre-se que as peças não podem ser sobrepostas).
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Área de Conhecimento: Matemática
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O uso do tangram nas aulas de Matemática
a) duas peças;
b) três peças;
c) quatro peças.
Dica de estudo
SOUZA, Eliane Reame de et al. A Matemática as Sete Peças do Tangram. 2. ed.
São Paulo: IME-USP, nº 7, 1997.
Esse livro traz atividades com o Tangram que abordam diversos conteúdos
matemáticos.
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A compreensão do sistema
de numeração decimal
2 I I 6 IIIIII
3 I I I 7 IIIIIII
4 I I I I 8 IIIIIIII
5 I I I I I 9 IIIIIIIII
10 15 IIIII
11 I 16 IIIIII
12 II 17 IIIIIII
13 III 18 IIIIIIII
14 IIII 19 IIIIIIIII
30 era ,
bastão 1
calcanhar 10
cada
marca só pode ser repetida nove vezes;
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A compreensão do sistema de numeração decimal
cada
dez marcas são trocadas por outra, de um agrupamento superior;
para
saber o valor do número escrito, é preciso somar o valor dos símbolos
utilizados e por isso dizemos que nesse sistema está presente o princípio
aditivo;
O sistema de numeração egípcia tem base dez, pois as trocas são efetuadas
a cada grupo de dez símbolos. Observe como eles escreviam, por exemplo, o
número 322:
Numeração maia
1 2 3 4
5 6 7 8
9 10 11 12
13 14 15 16
17 18 19 20
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Área de Conhecimento: Matemática
À primeira vista, essa numeração parece ter base cinco, mas não é assim. Uma
mudança significativa ocorre ao se escrever o número 20 (como explicaremos
abaixo) e então dizemos que a base da numeração maia é 20.
As regras para o uso desses símbolos podem ser definidas conforme abaixo.
São escritos em forma vertical, com uma fileira para cada ordem de
unidades.
25
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A compreensão do sistema de numeração decimal
Vamos imaginar uma situação na qual efetuamos uma contagem com auxílio
do ábaco.
4 unidades
Tiram-se as dez unidades que são trocadas por uma unidade, e é colocada
na coluna que ocupa a segunda posição. Os elementos dessa segunda coluna
representam uma ordem imediatamente superior, ou seja, uma dezena.
10 unidades 1 dezena
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Área de Conhecimento: Matemática
Após a primeira dezena, a contagem continua pela casa das unidades. Mais
dez unidades na primeira coluna são trocadas por uma unidade na segunda, e
continua-se a contagem sempre pela posição das unidades.
245 = 2 . 100 + 4 . 10 + 5 . 1
É econômico em relação aos símbolos que utiliza, pois com apenas dez
símbolos diferentes (1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9 e 0), escreve-se qualquer número.
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A compreensão do sistema de numeração decimal
Texto complementar
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Área de Conhecimento: Matemática
Daí para os números foi um pulo. Antes, porém, foi preciso criar as coleções-
-modelo para fazer a correspondência um a um. Parece que nossos antepassa-
dos escolheram esses modelos em seu ambiente natural. As asas de um pássaro,
por exemplo, podem ter simbolizado o número II, que é a propriedade comum
a todas as coleções que podem ser colocadas em correspondência, um a um,
com as asas de um pássaro. Um trevo representou o algarismo III; as pernas de
um animal, o quatro; os dedos das mãos, o cinco; e assim por diante.
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A compreensão do sistema de numeração decimal
Onde quer que se encontre uma técnica numérica, os dois aspectos – car-
dinal e ordinal – estão presentes. Sozinho, o número cardinal não consegue
criar uma aritmética. Para isso, precisamos passar de um número para outro,
e daí a necessidade da ordinalidade. A comparação isolada parece ser inca-
paz de criar a arte de calcular. Por esse motivo, foi preciso os homens apren-
derem a arranjar as coisas de forma ordenada.
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Área de Conhecimento: Matemática
Atividades
1. Escreva em algarismos egípcios os seguintes números:
a) 205
b) 1 430
c) 2 007
d) 100 036
a)
b)
c)
d)
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A compreensão do sistema de numeração decimal
a) 43
b) 82
c) 106
a) b) c) d) e)
a) b) c)
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Área de Conhecimento: Matemática
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A compreensão do sistema de numeração decimal
Dica de estudo
IFRAH, Georges. Os Números: a história de uma grande invenção. 9. ed. São
Paulo: Globo, 1998.
Esse livro traça uma resumida, mas completa história da matemática. Pode-se
acompanhar a evolução do raciocínio dos nossos ancestrais desde a Pré-História
e passando por todos os povos que aprenderam a arte de calcular – egípcios,
babilônios, gregos, romanos, chineses, hindus e árabes.
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Material Dourado: números naturais
Essas relações devem ser exploradas pelo professor e se algumas delas não
forem sugeridas pelos alunos, o professor deve fazer perguntas que possam fa-
zê-los pensar em cada uma delas. As perguntas podem ser como abaixo.
a) 16
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Material Dourado: números naturais
b) 135
Mesmo sendo uma quantidade relativamente grande, pode ser que o aluno
represente usando apenas cubinhos. É aconselhável que o professor permita
que ele assim o faça.
O aluno deve perceber que a quantidade 135 pode ser representada de ma-
neiras diferentes:
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Área de Conhecimento: Matemática
a)
231 = 200 + 30 + 1
2 centenas = 200
3 dezenas = 30
1 unidade = 1
b)
305 = 300 + 5
3 centenas = 300
5 unidades = 5
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Material Dourado: números naturais
Simulamos aqui um jogo de dados (dois dados cada jogada) entre dois alunos.
O jogo será composto por quatro rodadas.
O aluno B joga os dados e procede da mesma forma que o aluno A para regis-
trar o número de pontos obtidos por ele.
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Área de Conhecimento: Matemática
Por obedecer a regra do jogo (o aluno nunca pode usar dez peças iguais), deve
trocar dez cubinhos por uma barra (dez unidades por uma dezena), ficando com:
Esse ábaco de papel pode ser confeccionado pelos próprios alunos. Precisa-
remos apenas de uma cartolina, régua e pincel atômico ou canetinha.
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Material Dourado: números naturais
M C D U
a) 124 + 53
M C D U
M C D U
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Área de Conhecimento: Matemática
M C D U
1 2 4+
5 3
1 7 7
b) 267 + 235
M C D U
M C D U
2 6 7+
2 3 5
M C D U
Vejam que nesse caso temos uma quantidade na ordem das unidades que
podem ser trocadas por dezena:
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Material Dourado: números naturais
M C D U
M C D U
1
2
2 6 7+
3 5
Agora temos dez dezenas, que podem ser trocadas por uma centena:
M C D U
67
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Área de Conhecimento: Matemática
M C D U
M C D U
1 1
2 6 7+
2 3 5
5 0 2
c) 345 – 233
M C D U
M C D U
68
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Material Dourado: números naturais
Então resta:
M C D U
M C D U
3 4 5-
2 3 3
1 1 2
d) 327 – 173
M C D U
M C D U
Ficamos com:
M C D U
M C D U
3 2 7-
1 7 3
69
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Área de Conhecimento: Matemática
Agora, temos que retirar 7 dezenas. Para isso, devemos trocar 1 centena por
10 dezenas. Representamos essa troca assim:
M C D U
M C D U
32 2
1
7-
1 7 3
M C D U
Ficamos com:
M C D U
M C D U
32 12 7-
1 7 3
1 5 4
e) 3 . 5
M C D U
Temos um total de 15 unidades e dez delas podem ser trocadas por 1 dezena.
Ficamos, então, com
M C D U
M C D U
D U
3x
5
1 5
f) 2 . 26
M C D U
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Área de Conhecimento: Matemática
Temos um total de 12 unidades soltas, e dez delas podem ser trocadas por 1
dezena. Ficamos, então, com:
M C D U
M C D U
D U
1
6x
2
5 2
g) 45 : 3
Distribuiremos as dezenas em três grupos e dessa forma cada grupo fica com
uma dezena e resta uma dezena:
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Material Dourado: números naturais
Agora, trocamos uma dezena por 10 unidades e juntamos, a estas, cinco uni-
dades, totalizando 15 unidades:
45 3
15 1
45 3
15 15
45 3
15 15
0
h) 213 : 2
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Área de Conhecimento: Matemática
Distribuindo as centenas em dois grupos, cada grupo fica com 1 centena, res-
tando nenhuma centena:
213 2
0 1
Distribuímos agora a dezena, porém não é possível dar nenhuma dezena in-
teira para cada grupo:
213 2
01 10
Devemos colocar zero no quociente, indicando que além da centena ele não
terá dezenas inteiras.
Trocamos, então, uma dezena por 10 unidades e a elas juntamos mais três
unidades, totalizando 13 unidades:
74
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Material Dourado: números naturais
213 2
013 10
213 2
013 106
1
Texto complementar
O ábaco de papel
(CARDOSO, 1998, p. 27-28)
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Área de Conhecimento: Matemática
Queremos observar que o ábaco não é o único material que pode ser
usado para o trabalho aqui proposto e não deve ser usado todo o tempo.
Utilizar vários recursos e materiais é importante no ensino de Matemática,
uma vez que as ideias a serem desenvolvidas não estão em cada material,
mas nas ações e relações mentais que os alunos podem fazer com e entre os
diferentes objetos e atividades propostas.
C D U C D U
1 2 3 2 0 1
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Material Dourado: números naturais
Exemplo:
C D U C D U
C D U C D U
10 dezenas
1 centena
Atividades
1. Enumere alguns motivos que tornam o material dourado indicado para o
trabalho com as quatro operações fundamentais.
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Área de Conhecimento: Matemática
a) 1 025
b) 357
c) 603
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Material Dourado: números naturais
d) 81
a) 124 + 38
b) 300 – 127
c) 34 . 3
d) 128 : 5
Dica de estudo
Construir, utilizando papel quadriculado, a unidade, a dezena e a centena.
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Material Dourado: números decimais
Nessa aula, veremos que o material dourado também pode ser traba-
lhado para compreensão dos algoritmos com os números decimais.
cubo placa
1 unidade 1 décimo
barra cubinho
1 centésimo 1 milésimo
O cubo tem 100 barras, logo uma barra é a centésima parte do cubo.
82
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Material Dourado: números decimais
a) Um inteiro e 12 centésimos.
83
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Área de Conhecimento: Matemática
0,134
84
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Material Dourado: números decimais
c) 1 inteiro e 26 milésimos.
1,026
a)
0,435
85
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Área de Conhecimento: Matemática
b)
1,085
c)
0,206
86
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Material Dourado: números decimais
a) 1,24 + 0,152
Como não temos dez ou mais em nenhuma ordem, não faremos nenhuma
troca.
87
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Área de Conhecimento: Matemática
i d c m
1, 2 4 +
0, 1 5 2
1, 3 9 2
b) 0,263 + 0,338
i d c m
0, 2 6 3+
0, 3 3 8
88
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Material Dourado: números decimais
Nessa soma, temos 11 milésimos e 10 deles podem ser trocados por 1 centésimo:
i d c m
0, 2 1 3+
0, 3 6 8
3
89
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Área de Conhecimento: Matemática
i d c m
1 1
0, 2 6 3+
0, 3 3 8
0, 6 0 1
c) 1,35 – 0,233
Para retirar 3 milésimos (0,233), necessitamos realizar uma troca: vamos trocar
1 centésimo por 10 milésimos:
90
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Material Dourado: números decimais
i d c m
1, 3 10-
0, 2 3 3
3 milésimos de 10 milésimos;
3 centésimos de 4 centésimos;
2 décimos de 3 décimos.
i d c m
1, 3 10-
0, 2 3 3
1, 1 1 7
d) 1 – 0,732
91
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Área de Conhecimento: Matemática
i d c m
10
0, 7 3 2
i d c m
10
0, 7 3 2
92
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Material Dourado: números decimais
i d c m
10-
0, 7 3 2
Restará:
i d c m
0
10-
0, 7 3 2
0, 2 6 8
93
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Área de Conhecimento: Matemática
e) 3 . 0,4
i d
1
4x
0, 3
1, 2
94
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Material Dourado: números decimais
f) 2 . 0,52
i d c
1
0, 5 2x
2
1, 0 4
g) 1,23 : 3
95
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Área de Conhecimento: Matemática
Vamos separar essa quantidade em três grupos. Sabemos que nenhum dos
grupos ficará com inteiro, pois só temos um.
1,23 3
0,
Juntando os 10 décimos que trocamos pelo inteiro com os dois que já tínha-
mos, ficamos com 12 décimos:
d
(
1,23 3
0,
96
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Material Dourado: números decimais
(
1, 23 3
00,4
1, 23 3
00,4
c
03 0,4
1,23 3
c
0 0,41
97
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Área de Conhecimento: Matemática
(
1,23 3
c
03 0,41
0
h) 2,17 : 2
2,17 2
0 1
98
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Material Dourado: números decimais
2,17 2
d
01 1
Nessa divisão, não é possível dar décimos inteiros para cada grupo:
2,17 2
d
01 1,0
2,17 2
c
0 17 1,0
2,17 2
d
0 17 1,08
1
99
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Área de Conhecimento: Matemática
2,17 2
d
0 17 1,08
m
10
2,17 2
d
0 17 1,085
m
10
0
100
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Material Dourado: números decimais
Texto complementar
101
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Área de Conhecimento: Matemática
102
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Material Dourado: números decimais
Atividades
1. Qual a diferença fundamental a se considerar no material dourado quanto
ao trabalho com os números naturais ou com os decimais?
103
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Área de Conhecimento: Matemática
a) 1,072
b) 0,3
c) 1,103
d) 2,25
104
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Material Dourado: números decimais
Dica de estudo
Pesquisar em vários livros didáticos:
Pé = 30,48cm
Polegada = 2,54cm
Jarda = 91,44cm
Os egípcios, há mais de quatro mil anos, utilizavam o cúbito nas suas me-
dições. Porém, eram comuns diferenças entre uma medição e outra. Assim,
resolveram fixar um padrão único: passaram a utilizar barras de pedra com
o mesmo comprimento, uniformizando os resultados. Com o tempo, essas
barras passaram a ser feitas em madeira, para facilitar o transporte.
Medidas de comprimento
Metro
A palavra metro vem do grego métron e significa “o que mede”. Foi estabele-
cido inicialmente que a medida do metro seria a décima milionésima parte da
distância do Polo Norte ao Equador, no meridiano que passa por Paris. No Brasil
o metro foi adotado oficialmente em 1928.
108
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Algumas medidas convencionais
Perímetro
O perímetro de uma figura corresponde à soma das medidas de seus lados.
Unidades de superfície
A unidade de área tomada como padrão é o metro quadrado (m2). Observe
seus múltiplos e submúltiplos.
Unidade
Múltiplos Submúltiplos
Padrão
km2 hm2 dam2 m2 dm2 cm2 mm2
1 000 000m2 10 000m2 100m2 1m2 0,01m2 0,0001m2 0,000001m2
109
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Área de Conhecimento: Matemática
Medidas de massa
Uma dificuldade comum na aprendizagem de grandezas e medidas está na
distinção entre peso e massa. São duas noções distintas, apesar da íntima rela-
ção entre elas. A massa está relacionada com a “quantidade de matéria” que um
corpo possui, isto é, indica o quanto um objeto resiste em modificar sua velo-
cidade (quanto maior for essa dificuldade, maior a massa). O peso, por sua vez,
é determinado pela força de atração gravitacional que a Terra exerce sobre o
objeto, ou seja, indica o quanto este é atraído pela Terra. O peso varia em função
da distância do corpo ao centro da Terra. Assim, o peso de um corpo no Polo
Norte é maior que no Equador, pois a distância do centro da Terra ao polo é
menor. A massa é uma propriedade inalterável de um corpo e para determinar
seu valor é preciso compará-la com outra massa, que será a unidade.
Apesar de hoje não usarmos muito a balança de dois pratos, elas continuam
a ser um recurso interessante, que serve não só para desenvolver o conceito de
massa mas também para verificar alguns princípios de igualdade.
Unidades de massa
A unidade padrão para massa é o grama (g). As suas variantes mais usadas
são o quilograma (kg) e o miligrama (mg).
1kg = 1 000g
1mg = 0,001kg
110
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Algumas medidas convencionais
Texto complementar
Grandezas e medidas
(BRASIL, 1998, p. 129)
111
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Área de Conhecimento: Matemática
Atividades
1. Meça o lado menor da foto abaixo. O número zero da régua deve ficar junto
a um dos cantos da foto. Que número da régua ficou no outro lado da foto?
Getty Images.
112
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Algumas medidas convencionais
15 cm
cm
25 35
cm
113
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Área de Conhecimento: Matemática
4,5cm
Banheiro Sala
escala
1:100
7,7cm
114
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Algumas medidas convencionais
Escala 1 : 100
7. Jorge mora a 800 metros da escola em que estuda. Durante cinco dias da
semana ele vai e volta da escola de bicicleta, uma vez por dia. Quantos quilô-
metros ele anda por semana para ir à escola?
8. Cleber precisa calcular a área de uma parede a ser pintada para fazer o orça-
mento. Qual a área desta parede?
1m 2m
3m
2m 2m
8m
9. Utilizando uma balança, anote o seu peso. Apesar de usarmos a palavra peso,
a balança mede sempre a massa de um corpo ou objeto.
115
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Área de Conhecimento: Matemática
c) Na caixa está escrito: “Peso líquido 200g”. Explique o que significa isso.
Dica de estudo
MACHADO, Nilson Jose. Medindo Comprimentos. 2. ed. São Paulo: Scipione,
2000. (Coleção Vivendo a Matemática).
116
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Algumas medidas convencionais
117
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Volume e capacidade
Para medir a capacidade, também foram usadas várias unidades como o al-
mude1 que foi utilizado para medir cereais e líquidos, a canada2 e o quartilho3.
1dm
m
m
1d
1d
1dm
1dm
1dm
1dm
m
1d
1dm
120
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Volume e capacidade
V=a.a.a
V = a3
Por outro lado, se construímos uma caixa cúbica com 1dm de aresta interna e
pegarmos um recipiente que tem capacidade de 1 litro e despejarmos o líquido
na caixa, vamos observar que ela se enche completamente.
121
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Área de Conhecimento: Matemática
Assim, podemos concluir que uma caixa cúbica de 1 dm de aresta interna tem
a capacidade de armazenar 1 litro. Portanto,
1m3 = 1 000L e
1cm3 = 1ml
Kaleff (1998) ressalta que quando aplicamos atividades para construir cubos,
paralelepípedos ou qualquer tipo de poliedro e fazemos recortes e registros das
somas das camadas, essas atitudes contribuem significativamente para o desen-
volvimento da capacidade de visualização, de construção de outros conceitos
matemáticos e outros conhecimentos.
122
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Volume e capacidade
Texto complementar
1
As peças a seguir são formadas por cubos. O conjunto dessas peças forma um quebra-cabeça chamado de cubo-soma. O cubo-soma foi
desenvolvido há mais de trinta anos pelo professor de Matemática norueguês Piet Hein.
123
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Área de Conhecimento: Matemática
Atividade 1
a) Utilizando somente duas peças do cubo-soma, tente construir os só-
lidos representados nos desenhos da figura 1. Para tanto, lembre-se
de que os cubinhos não flutuam, portanto, não deve haver buracos
no sólido que você vai construir e que todas as colunas que o com-
põem aparecem no desenho que o representa.
Figura 1
Peça A Peça B Peça C Peça D
I II III
Fig. 1
124
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Volume e capacidade
Assim, você pode observar que o volume de cada sólido construído por
cubinhos é dado pelo número de cubinhos utilizados para a sua construção.
É necessário perceber, nos desenhos que representam o poliedro, a existên-
cia de cubinhos que ficam escondidos e não aparecem nos desenhos, mas
precisam ser levados em consideração no cálculo do volume.
Figura 2
F
F E
F E
F
F F E
F E
E
E E
Atividade 2
a) Utilizando somente três peças do cubo-soma, tente construir os sóli-
dos representados nos desenhos da figura 3.
125
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Área de Conhecimento: Matemática
Figura 3
Fig. 3
Atividades
1. Como incentivar o aluno a entender os aspectos geométricos do mundo físi-
co e desenvolver sua intuição e o seu raciocínio geométrico?
126
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Volume e capacidade
Dica de estudo
Pesquise em livros didáticos problemas que trabalham com a noção de
volume e outros que envolvem conceito de capacidade. Discuta com os colegas
esses problemas e a diferença entre esses dois conceitos.
127
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As novas tecnologias e
o ensino de Matemática
O acesso à internet está cada vez mais fácil, aumentando a cada dia o
número de usuários. Assim, o acesso às informações, que há algum tempo
só era possível nos ambientes escolares, hoje faz-se presente para grande
parte da população. A internet é bastante atraente aos alunos. Portanto,
cabe à escola utilizar esse recurso em atividades educacionais, uma vez
que a sociedade já faz uso dele para várias finalidades e, por isso, parte
dos alunos já está ou esteve em contato com a internet. Os professores
devem elaborar atividades com o intuito de que os alunos a utilizem na
construção dos diversos conceitos.
130
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As novas tecnologias e o ensino de Matemática
131
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Área de Conhecimento: Matemática
Ap círculo
Repita 360 (pf1 pd1)
Fim
pf – para frente
pd – para direita
132
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As novas tecnologias e o ensino de Matemática
133
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Área de Conhecimento: Matemática
Fig. 2
Fig. 3
Fig. 1
Texto complementar
Ensino-aprendizagem
através do Computador
Direção do Ensino Direção do Ensino
Computador Computador
Software Software
Aluno Aluno
135
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Área de Conhecimento: Matemática
Em 1980, Papert declarou que o LOGO era uma porta aberta para o “País
da Matemática”, construindo assim um casamento natural entre o LOGO e
a Educação Matemática. Para Papert, o LOGO não era somente uma lingua-
gem de computação, mas também uma filosofia de educação, na qual o
computador é a ferramenta que possibilita à criança entrar em contato com
as Ciências e a Matemática em particular, facilitando a criação, a descoberta
e a construção de modelos em diferentes áreas de conhecimento. Segundo
a filosofia LOGO, “o aprendizado acontece através do processo da criança in-
teligente ensinar a criança com mais dificuldade” (PAPERT).
Informática Sistema
de Ensino
Complexidade na Didática
Modernização Computacional
dos Processos Didáticos
Necessidade de Representações
Interação das
Habilidades com
Organização Funcionamento os Conteúdos
136
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As novas tecnologias e o ensino de Matemática
Papert acredita que os alunos têm todas as condições para fazer inicial-
mente uma certa Matemática intuitiva, porém não sendo muito formalizada.
Isso depende, desde que os computadores estejam adaptados às necessida-
des dos alunos e que se crie uma linguagem, no caso o LOGO, que permita
construir as condições precisas para atingir os objetivos acima propostos.
aprenda quadrado
frente 100
direita 90
frente 100
137
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Área de Conhecimento: Matemática
direita 90
frente 100
direita 90
frente 100
direita 90
fim
aprenda quadrado
fim
138
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As novas tecnologias e o ensino de Matemática
Atividades
1. Que opinião você tem a respeito da informática no mundo atual?
139
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Área de Conhecimento: Matemática
140
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As novas tecnologias e o ensino de Matemática
Dica de estudo
Baixe o Programa LOGO, pela internet, e desenvolva algumas atividades
com ele. Disponível em: <www.logotron.com/downloads/index.html>.
141
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O uso da calculadora
nas aulas de Matemática
Utilização da calculadora no
dia a dia e nas aulas de Matemática
Atualmente, é comum crianças, jovens e adultos terem suas calculadoras e as
utilizarem ao fazer suas compras. Os resultados dos cálculos são facilmente ob-
tidos quando feitos com o auxílio de calculadoras. Sem elas, os mesmos cálculos
tomariam muito tempo, pois não seria nada prático parar nos corredores de um
supermercado ou de uma loja de brinquedos para fazer cálculos utilizando lápis
e papel. Nesse caso, pessoas, não importando sua idade, estão fazendo uso da cal-
culadora para resolver um problema – não gastar mais do que desejam.
144
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O uso da calculadora nas aulas de Matemática
Texto complementar 1
(SILVA; LOUREIRO; VELOSO, 1989, p. 9-20)
1 – Apagar registros
Como apagar todos os registros entrados?
2 + 3C 0
1
Obs.: O texto complementar dá exemplos utilizando uma calculadora que segue o padrão de Portugal.
AC = C
C = CE
145
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Área de Conhecimento: Matemática
2 + 3 CE 7 = 9
2 + 4 CE 3 = 5
2 + x 3 = 6
45 não respeita.
6+3.5=
21 respeita.
…
Para saber se a calculadora trabalha ou não com mais dígitos, além dos
que apresenta no visor, pode-se descobrir ao trazer para o visor os dígitos
escolhidos por meio de uma sequência de cálculos:
1 : 17 = 0.0588235
. 19 = 0.5882352
. 10 = 5.8823529
146
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O uso da calculadora nas aulas de Matemática
4 – Arredondamento e truncagem
A calculadora arredonda ou trunca?
0.6666666 trunca
2 : 3 =
0.0.6666667 arredonda
5 – Memória da calculadora
Como se trabalha com a memória?
147
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Área de Conhecimento: Matemática
Pode também existir uma tecla específica para apagar a memória, CM.
Em algumas calculadoras, essa possibilidade está integrada na tecla C, em
outras, carregando duas vezes MR pode-se apagar a memória. Em caso de
dúvidas, pressionando MR e a seguir M – põe-se sempre a memória a zero.
Atividades
Para se utilizar a calculadora
= 0,666... –0,25:06 =
2 1 3 = 0,666... –0,41666... =
– : =
3 4 5 = 0,24955... =
0,25
148
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O uso da calculadora nas aulas de Matemática
3. Quero comprar uma bicicleta que custa 1.250 reais, mas no momento só dispo-
nho de 125 reais. Tenho um plano de economizar 25 reais por semana. Daqui a
quantas semanas terei dinheiro suficiente para comprar a bicicleta? A quantos
meses isso corresponde se um mês tem quatro semanas e meia?
x
O maior produto é e o menor é .
a) 15 + ? = [40, 50]
b) 7 . ? = [50, 100]
149
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Área de Conhecimento: Matemática
c) 80 . ? = [20, 30]
d) 15 : ? = [68, 70]
143 . 7 =
143 . 14 =
143 . 21 =
143 . 28 =
143 . 35 =
143 x = 6 006
143 x = 8 008
a) 12 . 42 = c) 26 . 93 =
21 . 24 = 62 . 39 =
b) 12 . 84 = d) 23 . 96 =
21 . 48 = 32 . 69 =
Encontre outros pares que satisfaçam as mesmas condições dos pares acima.
E responda se essa regularidade é sempre válida.
150
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O uso da calculadora nas aulas de Matemática
a) 6 x 7 =
66 x 67 =
666 x 667 =
6666 x 6667 =
1.9+2= 1.8+1=
12 . 9 + 3 = 12 . 8 + 2 =
123 . 9 + 4 = 123 . 8 + 3 =
1 234 . 9 + 5 = 1 234 . 8 + 3 =
...... ......
9.9+7=
98 . 9 + 6 =
987 . 9 + 5 =
......
1 . 8 = 10 – 2 1 . 98 = 100 – 2
2 . 8 = 20 – 4 2 . 98 = 200 – 4
3 . 8 = 30 – 6 3 . 98 = 300 – 6
...... ......
7 . 5 = 35 3+5=8
77 . 55 = 4235 42 + 35 = 77
...... ......
151
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Área de Conhecimento: Matemática
11. A calculadora também pode ser muito útil no ensino de Estatística. Quan-
do calculamos médias, vem aliviar o trabalho desgastante de operações
especialmente com números decimais. Vejamos alguns exemplos:
a) Suponha que a média das alturas dos seus seis colegas seja 1,35m. Se
um outro colega com 1,25m de altura for incluído no grupo, qual será a
média da altura dos sete companheiros? Em quantos centímetros variou
a média, da primeira para a segunda situação?
Entre que valores poderia variar a altura do colega de modo que a média
resultante fosse 1,33m?
Prateleira A B C D E
N.º de livros 55 62 41 200 47
152
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O uso da calculadora nas aulas de Matemática
13. Tome três das questões apresentadas no texto nas quais se recomenda o uso da
calculadora e desenvolva-as com alunos. Relate os comentários deles.
Dica de estudo
Elaborar uma lista de exercícios, não muito extensa, que privilegiem o racio-
cínio matemático e a compreensão de situações.
Distribuir essa lista para dois grupos: um com calculadora e outro sem a
calculadora.
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Desenvolvendo o conceito de chance
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Desenvolvimento
Na sacola, são introduzidas as 10 bolas.
Nesse jogo, participam duas equipes, sendo escolhida a casa 5 de cada pista
para nela ser colocado o marcador indicando a posição de partida para ambas.
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Desenvolvendo o conceito de chance
A equipe que acertar a cor da bola da equipe adversária avança uma casa. Se não
acertar, recua uma casa. Ganha o jogo a equipe que atingir primeiro a casa 10.
Jogo número 2
1.o Formam-se grupos de três alunos, sendo que cada equipe recebe duas
moedas idênticas.
1.º 2.º 3.º 4.º 5.º 6.º 7.º 8.º 9.º 10.º TOTAL
A 0 1 0 0 0 1 0 0 0 0 2
B 0 0 1 0 0 0 0 1 1 0 3
C 1 0 0 1 1 0 1 0 0 1 5
157
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Área de Conhecimento: Matemática
Com os resultados desse jogo, os alunos percebem que os eventos cara-cara e co-
roa-coroa têm quase a mesma chance, enquanto o evento cara-coroa acaba levando
vantagem. Nesse momento, o professor pode conduzi-los a alguns questionamentos.
A regra estabelecida foi justa?
Qual a chance de sair cara-cara ou coroa-coroa?
E de sair cara-coroa?
Se a regra não é justa, como poderíamos estabelecer uma nova regra para
o jogo, de modo que todos tivessem iguais chances de ganhar?
cara
coroa cara-coroa
cara coroa-cara
coroa
coroa coroa-coroa
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Desenvolvendo o conceito de chance
O que fizemos foi o cálculo da probabilidade que é dado pela fórmula a seguir:
Cálculo da Probabilidade
Texto complementar
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Área de Conhecimento: Matemática
que você tenha muita chance de conseguir ficha rosa” ou “[...] de um jeito que
você tenha certeza de que vai conseguir ficha rosa” e assim por diante.
Atividades
1. Classifique acontecimentos abaixo como eventos que certamente ocorrerão,
eventos possíveis de acontecer ou impossíveis.
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Desenvolvendo o conceito de chance
161
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Área de Conhecimento: Matemática
4. A 3.a série A da Escola Machado de Assis tem 40 alunos. Foi feito um levanta-
mento sobre o número de irmãos de cada aluno.
um 20
dois 10
três 5
mais de três 3
a) apenas um irmão?
b) dois irmãos?
5. Em duas turmas da 4.ª série da Escola Monteiro Lobato, foi feito um levanta-
mento sobre a idade dos alunos, conforme mostra o gráfico abaixo.
45
40
9 anos
35
30
10 anos
25
20
11 anos
15
10
mais de 11 anos
5
0
162
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Desenvolvendo o conceito de chance
Dica de estudo
SMOLE, Cristina Stocco; KIYUKAWA, Rokusaburo. Matemática. 1. ed. São Paulo:
Saraiva, 1998. v. 2.
163
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Desafios matemáticos
1
A palavra quebra-cabeça será usada aqui para designar todo tipo de problema que exige do resolvedor um raciocínio mais elaborado
ou, ainda, seja um desafio.
Texto complementar
Conheço um país onde não existe nem o cruzeiro nem o cruzado. A moeda
que lá se usa é o barão.
A vendedora não tinha troco. Foi à padaria ao lado e trocou a nota de 500 por
5 notas de 100. Devolveu 100 barões ao comprador, que foi embora satisfeito.
Mas alguém poderia argumentar que, além disso, a vendedora ficou com
uma nota falsa de 500 barões!
166
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Desafios matemáticos
Se ela pagou mais 500 barões ao padeiro, então seu prejuízo foi de 1 000
barões.
Para sair da enrascada, acompanhe este raciocínio: uma nota falsa de 500
barões vale zero (0), isto é, não vale coisa alguma. Ter a nota falsa é o mesmo
que não ter nada.
Se a vendedora jogar fora essa nota falsa, não ganhará nem perderá. Por-
tanto, ela perdeu mesmo apenas 500 barões.
Dar coisa nenhuma! Ela não deu 500 barões ao padeiro. Simplesmente
trocou a nota falsa que ela mesma lhe passara. Foi exatamente aí que come-
çou o prejuízo da vendedora. Se o padeiro ficasse com a nota falsa, a vende-
dora não perderia nada, e o prejuízo de 500 barões seria do padeiro.
Somar 500 com 500 e concluir que a moça perdeu 1 000 barões é contar
duas vezes o seu prejuízo.
Vamos conferir?
São três as personagens dessa história. O padeiro não ganhou nem perdeu.
O comprador de sapatos, que tinha uma nota falsa de 500 barões (valor zero),
ficou no final com um par de sapatos (valor 400) e uma nota verdadeira de 100
barões. Logo, ele ganhou 500. Se ele ganhou 500 barões, alguém teve um pre-
juízo do mesmo valor. Portanto, a vendedora perdeu apenas 500 barões.
Atividades
1. Numa festa, restam ainda 5 pessoas. Se para se despedirem cada uma trocar
um aperto de mão com todas as outras, quantos apertos de mão t eremos?
167
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Área de Conhecimento: Matemática
3. Quantos quadrados você pode ver em cada uma das seguintes figuras?
a) b) c)
4. Luís e seu filho, mais João e seu filho, foram pescar. João pescou tantos pei-
xes quanto seu filho, enquanto Luís pescou o triplo dos peixes do seu filho.
No total, pescaram 35 peixes. O filho do João chama-se Vasco. Como se cha-
ma o filho do Luís? Quantos peixes cada um pescou?
6. Oito bolinhas de gude têm o mesmo tamanho e cor. Sete delas têm o mesmo
peso e a restante é mais pesada que as demais. Usando uma balança de dois
pratos, como encontrar a bolinha mais pesada efetuando um número míni-
mo de pesagens?
168
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Desafios matemáticos
9. Uma velha igreja tem três sinos que dão um único toque a intervalos regulares.
Às 7 horas da manhã, coincidem os toques dos três sinos. A que horas volta-
rão a coincidir? Quantos toques cada sino terá dado até esse momento em
que coincidiram?
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Área de Conhecimento: Matemática
11. Quantas vezes você usa o algarismo 9 para numerar as páginas de um livro
de 99 páginas?
12. Coloque os números 2, 3, 5 e 7 dentro das figuras abaixo. Figuras iguais cor-
respondem a números iguais. Qual é o resultado da adição?
13. Três amigos decidiram tomar lanche após a sessão de cinema. Foram para
uma lanchonete e, entre um papo e outro, consumiram sucos e sanduíches.
A conta ficou em 25 reais. Cada um dos rapazes pagou a sua parte com uma
nota de 10 reais. O garçom devolveu o troco em 5 notas de 1 real. Cada um
deles pegou uma nota de 1 real, e os dois restantes ficaram de gorjeta.
170
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Desafios matemáticos
14. D. Leonor era a quituteira do bairro. Todo mundo gostava das empadinhas
que ela fazia. E D. Leonor aceitava encomendas de empadinhas para festas.
Um dia, ela recebeu 3 encomendas: D. Francisca pediu 200 empadinhas, D.
Matilde pediu 240 empadinhas e D. Ofélia pediu 300 empadinhas.
Vamos então ajudar D. Leonor a descobrir quantos pacotes deveriam ser fei-
tos e quantos pacotes cada uma das encomendas teria.
15. Para prender 6 camisas no varal, mamãe usou 7 prendedores. Quantos pren-
dedores serão necessários para prender 15 camisas num mesmo varal?
1. Para solucionar essa questão, o professor pode propor que cinco alunos si-
mulem a situação. Então, o primeiro aluno cumprimenta todos os outros e
sai, são 4 apertos. O segundo aluno cumprimenta os três alunos que restam
fora ele, são mais 3 apertos. O terceiro aluno precisa apenas de 2 apertos,
pois fora ele restam dois alunos. Agora só falta 1 aperto, pois temos apenas
dois alunos. Total: 10 apertos de mão.
171
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Área de Conhecimento: Matemática
P1 P2 P3 P4 P5
P1 X X X X
P2 X X X
P3 X X
P4 X
P5
2. Algumas soluções:
111 – 11 = 100
33 . 3 + 3 = 100
3
Tente outra.
9 quadrados de 1u . 1u 1 quadrado de 3u . 3u
172
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Desafios matemáticos
4 quadrados de 2u . 2u
9 + 4 + 1 = 14
A quantidade também pode ser expressa por 12 + 22 + 32 = 14.
Conte você os quadrados da figura c.
4. Nessa história, há apenas três pessoas: avô, filho e neto. O filho de Luís se
chama João. Luís pescou 21, João pescou 7 e Vasco também pescou 7.
7.
173
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Área de Conhecimento: Matemática
9. Podemos fazer uma tabela para saber os momentos em que cada sino vai tocar
Sino maior: 7h, 8h30, 10h, 11h30, 13h, 14h30, 16h, 17h30, 19h...
10.
9
+ 99 = 100
9
3
33 + = 34
3
3 . 3 . 3 + 3 = 31 ou ainda 33 + 3 – 3 = 31
3
11. Vamos relacionar em quais páginas o 9 aparecerá:
9, 19, 29, 39, 49, 59, 69, 79, 89, 90, 91, 92, 93, 94, 95, 96, 97, 98, 99.
14. Este é um problema que envolve máximo divisor comum: para se ter o me-
nor número de bandejas, é necessário que se encontre o maior divisor entre
as três quantidades. Uma das maneiras de se achar o m.d.c. entre 200, 240 e
300 é:
174
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Desafios matemáticos
D (240): { 1, 2, 3, 4, 5, 6, 8, 10, 12, 15, 16, 20, 24, 30, 40, 60, 80, 120, 240}
D (300): { 1, 2, 3, 4, 5, 6, 10, 12, 15, 20, 25, 30, 50, 60, 100, 150, 300}
O maior divisor comum entre os três números é 20. Logo, a D. Leonor deve
fazer bandejas com 20 empadinhas. A pessoa que comprou 200 empadinhas
levará 10 bandejas, a pessoa que comprou 240 levará 12 bandejas e a pessoa
que comprou 300 levará 15 bandejas.
15.
PhotoObjects.
Pode-se montar uma tabela para observar a regularidade.
175
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Área de Conhecimento: Matemática
b) Carlos e Jorge são colegas de classe. Carlos tem 9 amigos que ele quer
convidar para a festa de seu aniversário, e Jorge, 12. Como eles fazem
aniversário no mesmo dia, resolveram dar uma festa juntos. Eles convi-
daram todos os seus amigos e todos confirmaram a presença. Quantos
amigos estarão na festa?
176
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Desafios matemáticos
Dica de estudo
IMENES, L. M. Problemas Curiosos. São Paulo: Scipione, 1989. (Coleção Vivendo
a Matemática).
177
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Sólidos geométricos
O objetivo desta aula é fazer com que o aluno observe as formas dos
sólidos geométricos e descubra as figuras planas, as quais compõem as
faces de um sólido.
Considerações sobre o
ensino-aprendizagem da Geometria
O conhecimento, as relações e as ideias geométricas são úteis em situa-
ções do dia a dia e também estão relacionados a conteúdos escolares, ma-
temáticos ou não.
180
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Sólidos geométricos
Prismas
Os prismas são classificados segundo a sua base, como por exemplo:
181
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Área de Conhecimento: Matemática
Pirâmides
As pirâmides também são classificadas segundo a sua base, como nos exem-
plos abaixo:
Pirâmide reta de base Pirâmide reta de base Pirâmide reta de base
triangular quadrada pentagonal
Poliedros regulares
Os poliedros regulares são apenas cinco, e seus nomes estão relacionados
com o número de faces congruentes1. Assim são chamados aqueles poliedros
que satisfazem simultaneamente as seguintes condições:
1
Diz-se de duas figuras quando podem coincidir por superposições. Fonte: Dicionário Aurélio.
182
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Sólidos geométricos
Texto complementar
183
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Área de Conhecimento: Matemática
184
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Sólidos geométricos
Anexo 1
185
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Área de Conhecimento: Matemática
paralelepípedo
186
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Sólidos geométricos
187
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Área de Conhecimento: Matemática
188
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Sólidos geométricos
prisma pentagonal
189
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Área de Conhecimento: Matemática
190
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Sólidos geométricos
191
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Área de Conhecimento: Matemática
cone
192
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Sólidos geométricos
cilindro
193
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Área de Conhecimento: Matemática
194
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Sólidos geométricos
tetraedro
195
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Área de Conhecimento: Matemática
icosaedro
196
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Sólidos geométricos
dodecaedro
197
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Área de Conhecimento: Matemática
Atividades
Classificação de objetos segundo a sua forma
Material necessário
Descrição da atividade
Seja qual for o critério escolhido, é importante que as crianças possam expli-
citá-lo para os demais alunos da sala em um momento posterior.
Que outras coisas existem nesta sala que poderiam fazer parte deste grupo?
198
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Sólidos geométricos
Descrição da atividade
Análise do material
Propõe-se às crianças que tragam para a sala de aula objetos que se pareçam
com um dos sólidos. Esses objetos são colocados numa caixa à medida que são
trazidos.
199
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Área de Conhecimento: Matemática
Descrição da atividade
200
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Sólidos geométricos
Descrição da atividade
Observar, na sala de aula, se há alguma coisa que se parece com essas partes.
Escolher uma dessas partes, colocá-la sobre uma folha de papel e contornar a
parte da caixa com um lápis. Fazer o mesmo com as outras partes.
1 caixinha de papelão.
Descrição da atividade
201
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Área de Conhecimento: Matemática
De posse dos cartões de papel, os alunos deverão escolher aqueles que pare-
cem compor a caixa.
Em seguida, tentarão montar uma caixa com esses cartões. Por último, com-
parar as duas caixas para ver se há semelhanças entre elas.
Pede-se também que escolham apenas seis cartões e tentem com eles montar
uma caixa.
Atividade 1
c) Que sólidos você tem no grupo B? Qual a sua característica? Sua superfície
é (arredondada) e esses sólidos recebem
o nome de (corpos redondos) ou
(sólidos de revolução).
Atividade 2
202
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Sólidos geométricos
Dica de estudo
FONSECA, Maria da Conceição F. R. et al. O Ensino de Geometria na Escola Fun-
damental: três questões para a formação do professor dos ciclos iniciais. Belo
Horizonte: Autêntica, 2001.
203
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Produto cartesiano: localização em mapas
Como localizar-se
Todos os dias precisamos localizar coisas: carros no estacionamento de
um shopping center, a posição de uma casa de comércio numa rua, apar-
tamentos num edifício, um avião no ar e até satélites no espaço.
Além das convenções utilizadas em mapas, também podemos fazer uso da tec-
nologia, como o GPS – Sistema de Posição Global, do inglês Global Position System.
Istock Photos.
Vejamos como.
y
Risque duas retas perpendiculares; 3
uma horizontal e outra vertical. Marque 2
números nessas retas.
1
-3 -2 -1 1 2 3
Uma das retas é o eixo x e a outra é
x
o eixo y. A unidade de comprimento é a -1
mesma nos dois eixos.
-2
Do ponto onde está o buraco, traça-se uma reta vertical, paralela ao eixo y. Ela
corta o eixo x no ponto 2.
2 x
Do ponto onde está o buraco, traça-se ainda uma reta horizontal, paralela ao
eixo x. Ela corta o eixo y no ponto 3.
207
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Área de Conhecimento: Matemática
y
3
2 x
Texto complementar
Atividades
1. Vamos jogar?
Escreva as coordenadas:
a) do porta-aviões:
b) do destróier:
c) do submarino:
210
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Produto cartesiano: localização em mapas
2. Pode ser complicada a localização de uma determinada rua numa área den-
samente habitada. Para que essa tarefa torne-se mais fácil, existem mapas
nos quais você encontra o diagrama com a divisão das plantas que compõem
o mapa da cidade. Normalmente, os mapas costumam ser divididos em uma
malha quadriculada. Ele possui letras na lateral e números em cima. Isso per-
mite que cada quadrado (ou retângulo) possa ser identificado por uma letra
e um número, sendo comum fornecer a letra primeiro, depois o número.
f) Catedral Metropolitana
g) Praça 7 de Setembro
3. Claudia mudou-se para outra cidade e fez um convite para Sueli ir visitá-la.
Para facilitar o acesso a sua casa, Claudia enviou à amiga um mapa com algu-
mas indicações:
Domínio público.
211
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Área de Conhecimento: Matemática
a) À casa de Claudia:
b) Ao supermercado:
c) Ao zoológico:
8
7
6
5
4
3
2
1
-8 -7 -6 -5 -4 -3 -2 -1 1 2 3 4 5 6 7 8
x
-1
-2
-3
-4
-5
-6
-7
-8
212
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Produto cartesiano: localização em mapas
6
A = (1,4) 5
4
B = (-2,3) 3
2
C = (5,1) 1
-6 -5 -4 -3 -2 -1 1 2 3 4 5 6
x
D = (-3,-3) -1
-2
E = (-4, 2) -3
-4
F = (2,6) -5
-6
Dica de estudo
STAREPRAVO, Ana Ruth. Matemática em Tempo de Transformação: construindo o
conhecimento matemático através de aulas operatórias. Curitiba: Renascer, 1997.
213
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O raciocínio combinatório
1. Sr. José é marceneiro e está fazendo um gaveteiro para arquivo. Ele precisa
colocar um puxador em cada gaveta. Quantos puxadores serão necessários?
216
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O raciocínio combinatório
4 + 4 + 4 + 4 + 4 = 20 ou ainda
5 . 4 = 20
10 + 10 + 10 + 10 + 10 + 10 + 10 = 70
ou 7 . 10 = 70
4 . 6 . 5 = 120
Histórico
A Análise Combinatória tem como objetivo estabelecer princípios e desen-
volver métodos que permitam solucionar com rapidez e eficiência problemas
de contagem. Surgiu no século XVI, da necessidade de calcular as possibilidades
existentes em jogos de azar, quando muitos ricos perdiam grandes fortunas e
estavam em busca de respostas a perguntas como:
“De quantas maneiras podemos obter uma soma igual a 6 num jogo de dados?”
Texto complementar
Princípio multiplicativo
(CARVALHO, 1986, p. 12)
218
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O raciocínio combinatório
Atividades
1. Marina vestia-se para ir a uma festa. Separou suas melhores roupas: três cal-
ças, sendo uma preta, uma bege e uma branca e quatro blusas, uma estam-
pada, uma vermelha, uma listrada e uma preta. Então ficou em dúvida, sem
saber com que roupa ir à festa. Imaginou todas as possibilidades.
listrada
preta
219
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Área de Conhecimento: Matemática
blusa estampada
blusa vermelha
Calça preta
blusa listrada
blusa preta
blusa estampada
blusa vermelha
Calça bege
blusa listrada
blusa preta
blusa estampada
blusa vermelha
Calça branca
blusa listrada
blusa preta
220
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O raciocínio combinatório
Quantos e quais são os anagramas da palavra boi? Faça a árvore das possibi-
lidades.
221
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Área de Conhecimento: Matemática
Dica de estudo
CARVALHO, Dione L. Multiplicação e Divisão: aprendizagem de transformações
multiplicativas da pré-escola a 6.ª série do 1.º grau. São Paulo: Balieiro, 1986.
Esse livro surgiu da dinâmica dos relatos da prática docente. Traz uma lingua-
gem acessível, dentro do universo dos professores fugindo de esquemas teóri-
cos específicos e técnicos. Com variadas sugestões de atividades, constitui um
material excelente para todos aqueles que trabalham com as Séries Iniciais da
Educação Básica.
222
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O raciocínio combinatório
223
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Modelagem matemática
Hipóteses e Modelo
Problema
simplificações matemático
Bean (2001) alerta que o esquema apresentado é de forma linear, mas a mo-
delagem matemática não ocorre linearmente e nem ciclicamente. Existe uma
interação contínua entre as várias etapas e suas combinações. Essas etapas são
as que realmente processam a modelagem.
Modelagem matemática
e o ensino-aprendizagem
A modelagem matemática, utilizada como metodologia de ensino, é baseada
na aplicação da Matemática às situações e aos problemas para os quais os alunos
têm interesse em buscar soluções. Com isso, não são explícitas as habilidades que
serão utilizadas no processo de resolução do problema, ou seja, não são previstos
claramente os conteúdos matemáticos envolvidos quando a proposta é utilizar a
modelagem matemática: eles surgem com as decisões tomadas e com as simpli-
ficações realizadas em busca de soluções.
226
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Modelagem matemática
a formulação de hipóteses;
227
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Área de Conhecimento: Matemática
5. Com as medidas dos pés de todos os alunos da turma, elabore uma tabela,
relacionando o número do calçado de cada um com o respectivo tama-
nho médio do pé.
228
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Modelagem matemática
A formulação de hipóteses
Brito (2004) incentivou os alunos para que elaborassem algumas hipóteses a
partir das informações contidas na tabela. Alguns alunos disseram: “o tamanho
do pé deve ser proporcional ao número do sapato”. Entretanto, observando os
valores da tabela, logo perceberam que essa hipótese não poderia ser verdade.
“Não é proporcional, porque não vale a regra de três”, disseram.
A dedução do modelo
Para determinar o valor da constante na expressão (1), os alunos decidiram que
uma forma seria usar a média dos valores obtidos na quarta coluna da tabela 1.
Para obter uma expressão geral (modelo matemático) que descreva essa re-
lação, novamente os alunos usaram a média aritmética dos valores da primeira e
terceira colunas da tabela 1 e obtiveram p = 0,833s – 6,87.
A validação do modelo
Obtido o modelo matemático, foi proposta, aos alunos, a seguinte questão:
como saber se com essa expressão é possível calcular corretamente o número do
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Área de Conhecimento: Matemática
Contraexemplo
Encontre as dimensões do jardim.
Para cercar um jardim retangular com 20m2 de área, João gastou 36m de
arame, dando duas voltas completas. Quais as dimensões do jardim?
230
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Modelagem matemática
2x + 2y = 18
y y x . y = 20
Resposta: 4m e 5m
x
O retângulo e o sistema de equação são modelos matemáticos que descrevem
exatamente as características do problema. Houve apenas uma tradução verbal
do enunciado e o mesmo proporciona uma resposta única e exata.
Cabe ao professor sair um pouco fora das situações apresentadas pelos livros di-
dáticos e possibilitar aos seus alunos que observem na sua comunidade situações
ou problemas que possibilitem desenvolver um modelo matemático para que,
dessa forma, a Matemática também tenha significado e sentido para os alunos.
Texto complementar
231
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Área de Conhecimento: Matemática
Diante disso, devem ser feitas algumas adaptações que tornem possível a
utilização da modelagem matemática como metodologia de ensino-aprendi-
zagem sem, contudo, perder a linha mestra que é o favorecimento à pesqui-
sa e posterior criação de modelos pelos alunos, e sem desrespeitar as regras
educacionais vigentes. É o que denominamos modelação matemática.
Atividades
1. Cite um objetivo da modelagem matemática.
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Modelagem matemática
Dica de estudo
BIEMBENGUT, M. S.; HEIN, N. Modelagem Matemática no Ensino. [s.l.]:
Contexto.
233
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O uso de jogos no ensino de Matemática
Leibniz
Há muito, os jogos têm sido utilizados como atividade lúdica tanto com
adultos como com crianças. E, de forma crescente, têm sido utilizados com
objetivos pedagógicos. Não tem sido diferente no ensino da Matemática.
Jogos de exercícios
Nesse caso, são as ações das crianças mais novas. Eles possuem um sentido
funcional, são ações repetidas sistematicamente. Tais ações são fonte de
significados, e assim elas geram satisfação, proporcionam compreensão,
formam hábitos estruturados num sistema e auxiliam a criança a perceber
regularidades. Esses jogos são usualmente atividades lúdicas da criança
no período sensório-motor, segundo denominou Piaget.
236
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O uso de jogos no ensino de Matemática
Jogos simbólicos
Esses são os jogos que levam as crianças a lidarem com símbolos e pen-
sarem por analogia. As crianças imaginam o significado das coisas. Fazem
analogias, por meio das quais criam linguagens, convenções, tornando-se
capazes de se submeter a regras e dar explicações, o que as ajuda na com-
preensão de convenções e normas que são utilizadas no processo de en-
sino e aprendizagem, melhorando sua integração social, assim como pro-
porcionando aproximações com teorizações.
Estes são jogos mais complexos, de caráter coletivo. Neles coexistem, igual-
mente, o fazer e o compreender. Esse tipo de jogo proporciona ao aluno en-
frentar situações mais complexas, podendo perceber que as regras podem
ser combinações arbitrárias definidas pelos jogadores. Também faz com
que o jogador perceba que sua jogada deve ser em função da anterior, no
caso de jogo individual, ou da jogada do outro, no caso de jogo em grupo.
Segundo Kamii (1995), jogos são parte essencial do ensino construtivista, sob
dois pontos de vista: do ponto de vista do desenvolvimento da autonomia das
crianças e do ponto de vista da aritmética.
237
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Área de Conhecimento: Matemática
Jogo do anteparo
Dominó
Obs: os tipos de jogos acima são indicados por Bortolotto & Andreazza
(1988) para trabalhar classificação, enquanto os dois tipos a seguir são in-
dicados pelas mesmas autoras para trabalhar seriação.
“Sou maior que 6, porém menor que 9. Que números posso ser?”
238
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O uso de jogos no ensino de Matemática
Para que um jogo seja considerado bom é necessário que seu valor de con-
teúdo esteja de acordo com o estágio de desenvolvimento dos jogadores, e
que proporcione às crianças uma forma lógica de jogar, promovendo desafios.
É ainda necessário que os jogadores julguem seus erros e exercitem sua capaci-
dade de resolver problemas.
Adição
Fazendo 10 com dois números
Objetivo: obter duas cartas do jogo que somem 10, como por exemplo 1 + 9
ou 2 + 8.
Algumas cartas extras devem ser colocadas sobre a mesa com suas faces
viradas para cima.
239
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Área de Conhecimento: Matemática
deve colocar sua carta junto com as demais que estão sobre a mesa com a face
para cima. Em seguida, outro jogador faz sua jogada, e assim por diante.
Subtração
Salute!
Dois dos três jogadores sentam-se frente a frente e cada um recebe metade
das cartas, mantendo-as empilhadas de face para baixo.
Cada um dos jogadores, sem ver, retira a primeira carta do monte e, dizen-
do “Salute”, segura-a próxima de seu rosto com a face da carta virada, para que
apenas o adversário a veja. Nesse momento, o terceiro jogador anuncia a soma
das duas cartas. O jogador que primeiro descobrir o valor de sua carta (por meio
de uma subtração) recebe as cartas para si. Ganha o jogo, aquele que obtiver
maior número de cartas.
Multiplicação e divisão
Pode-se realizar o jogo Salute, anteriormente descrito, com variações. Nesse
caso, o terceiro jogador anuncia o produto ou o quociente das cartas.
Texto complementar
240
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O uso de jogos no ensino de Matemática
Na escola, o jogo pode servir como uma forma de aplicar a função instru-
mental escolar, que é imposta pelos adultos, porém de modo lógico, nítido e
com sentido às crianças, pois por intermédio do jogo elas aprendem mais do
que por meio de atividades em folhinhas xerocadas.
Atividades
1. Enumere algumas vantagens do trabalho com jogos nas aulas de Matemática.
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Área de Conhecimento: Matemática
242
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O uso de jogos no ensino de Matemática
4. Invente um jogo.
Dica de estudo
Escolham um conteúdo matemático e com ele inventem um jogo utilizando
a ideia do bingo ou do dominó.
243
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Simetria
Simetria de translação
Simetria de rotação
180o
90o
Simetria de reflexão
O eixo e divide a figura em duas A figura A e sua simetria, a figura B, estão à mes-
partes iguais ou congruentes. ma distância do eixo e.
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Simetria
Recorte o desenho.
247
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Área de Conhecimento: Matemática
248
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Simetria
As figuras abaixo podem ser propostas aos alunos para que eles desenhem a
parte simétrica.
A B
249
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Área de Conhecimento: Matemática
Proposta de atividades
Proponha aos alunos as figuras abaixo pedindo-lhes que tracem todos os
eixos de simetria de cada uma delas.
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Simetria
251
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Área de Conhecimento: Matemática
Texto complementar
Os ornatos em faixas, frisos ou fitas eram e ainda são frequentes nas es-
culturas, nas paredes, nos beirais ou até em colunas, conseguindo não raro
contraste de baixo ou alto-relevo, às vezes com entalhes, em cercaduras ou
molduras de quadros ou painéis; e até mesmo entre linhas curvas equidis-
tantes ao redor de vasilhas, jarras, potes, ânforas etc., de cerâmica, louça ou
porcelana, algumas vezes com pinturas, outras com modelagem.
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Simetria
Para que uma faixa apresente determinada simetria, é necessário que seja
coincidente consigo mesma se aplicada à simetria. O interessado, para ob-
servar as simetrias, poderá usar um recurso simples, copiando-a num papel
transparente sobreposto. Em seguida, desloca-se o papel efetuando um mo-
vimento correspondente à suposta simetria procurada, verificando se há ou
não coincidência dos dois desenhos.
253
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Área de Conhecimento: Matemática
Fig. 1
Fig. 2
É claro que uma faixa pode não apresentar simetrias, como na figura 2 (si-
tuação que excluiremos). Mas cuidado: se a partir de um certo ponto houver
repetição na mesma ordem dos motivos, haverá simetria translacional, ou
mesmo poderá existir simetria reflexional em relação a um eixo horizontal,
como na figura 3.
254
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Simetria
Fig. 3
Atividades
1. Segundo quais movimentos podemos observar a simetria?
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Área de Conhecimento: Matemática
3. Construa uma faixa decorativa em que apareça algum tipo de simetria. Iden-
tifique a simetria da faixa construída.
Dica de estudo
Observem imagens e procurem figuras que possuam simetria.
IMENES L. M.; JAKUBO J.; LELLIS M. Geometria. [s.l.]: Atual. (Coleção Pra que
serve a Matemática?).
256
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Simetria
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Ângulos
lado B
0
A
vértice lado
De acordo com os estudos realizados pelo casal Van Hiele, a criança pro-
gride em sua aprendizagem de Geometria passando por diferentes níveis de
entendimento sobre figuras geométricas. Inicialmente, percebem uma figura
como um todo e aos poucos vão observando suas relações e propriedades.
Giros e rotações
Antes de definir formalmente ângulo e seus elementos, é necessário que os
alunos compreendam a ideia central da palavra ângulo. Muitos estudos indicam
que atividades envolvendo giros podem trazer contribuições significativas para
a construção de tais conceitos.
O aluno colocado no centro deve dar alguns giros de modo que fique de frente
para cada um dos outros alunos. Oriente os demais alunos da sala a registrarem,
por meio de diagramas e frações, os movimentos realizados pelo aluno do centro.
Observe, a seguir, a representação de alguns movimentos e formas de registro.
um quarto de volta
ou
1 de volta
4
260
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Ângulos
meia volta
ou
3 de volta
4
uma volta
ou
1 de volta
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Área de Conhecimento: Matemática
Devem ser registradas as voltas dadas por esse aluno por meio de diagramas
e frações de volta, de maneira semelhante à proposta anterior.
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Ângulos
263
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Área de Conhecimento: Matemática
Formalização
Após os alunos reconhecerem que podemos efetuar voltas ou rotações de
medidas diferentes, introduz-se o conceito de ângulo como uma forma de regis-
tro sistemático de tais movimentos.
1. ponto de giro;
3. direção do giro;
4. tamanho do giro;
264
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Ângulos
vértice lado
Medida de um ângulo
A definição sistematizada de ângulo traz implícita a necessidade de realizar
medições. E, nesse ponto, surge espaço para a introdução da unidade padrão (o
grau) e o conhecimento e manuseio de um instrumento adequado para realizar
tais medições (o transferidor).
A construção sugerida a seguir visa facilitar esse enfoque. Realize essa cons-
trução com os alunos.
265
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Área de Conhecimento: Matemática
A partir dessa construção, pode-se sugerir aos alunos alguns ângulos para
que sejam medidos com esse instrumento de papel e classificados em reto,
agudo ou obtuso.
O transferidor deve ser inserido como o instrumento útil para realizar medi-
ções em graus e explorar por completo sua utilização.
Texto complementar
Observando fotos das pirâmides do Egito, vemos que elas têm base qua-
drada. Isso significa que os ângulos entre as arestas da base são ângulos
retos. Como se sabe, os lados do quadrado-base das pirâmides são muito
grandes. Ficamos, então, imaginando como os egípcios conseguiam medir
esses ângulos com tanta perfeição.
32 + 42 = 52
267
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Área de Conhecimento: Matemática
x2 + y2 = z2
Atividades
1. Quais os dois pontos importantes que devem ser considerados ao explorar o
tema ângulos no Ensino Fundamental?
268
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Ângulos
3. Defina ângulo.
Dica de estudo
IMENES, L. M. Geometria das Dobraduras. Scipione.
Esse livro mostra como fazer dobraduras e estudar os ângulos por meio delas.
269
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Investigação matemática
– Organizar dados.
Conjecturas – Formular conjecturas.
– (e fazer afirmações sobre uma conjectura).
– Realizar testes.
Testes e reformulações
– Refinar uma conjectura.
Os autores citados não sugerem que o professor se limite a trabalhar apenas com
investigação matemática, mas que também articule outras formas de ensiná-la de
modo que o currículo venha promover o desenvolvimento m atemático dos alunos.
272
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Investigação matemática
Exemplos de atividades
de investigação matemática
O professor pode propor aos alunos que construam inicialmente a tabua-
da do 3, indo um pouco além de 10 . 3, e, então, questioná-los.
273
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Área de Conhecimento: Matemática
0 1 2 3
4 5 6 7
8 9 10 11
12 13 14 15
16 17 18 19
Obs: alunos mais novos possivelmente irão observar a localização dos nú-
meros pares, dos ímpares, dos múltiplos de 2, de 4. Alunos de nível mais
avançado poderão buscar outras regularidades como, por exemplo, se
existe uma regularidade na localização dos números quadrados perfeitos,
quando terão oportunidade de estudar potenciação e outros conteúdos.
1 4 9 16
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Investigação matemática
12 = 1, pois 1 . 1 = 1
22 = 4, pois 2 . 2 = 4
1 3 6 10
4 palitos 12 palitos ?
275
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Área de Conhecimento: Matemática
L . (L - 2 + L) + (L . 4),
que determina o número de palitos de fósforo para qualquer quadrado do
tipo dos anteriormente citados, expressão na qual L representa o número
de unidades do lado do quadrado.
L . (L – 2 + L) + (L . 4) =
= 2 . (2 – 2 + 2) + (2 . 4) =
= 2 . (0 + 2) + 8 =
=2.2+8=
=4+8=
= 12
Texto complementar
(PONTE; BROCARDO; OLIVEIRA, 2003, p. 72-75)
Para explorar essa tarefa, vai precisar de uma tesoura e de muito papel.
276
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Investigação matemática
Vai agora investigar o que acontece quando faz mais do que uma dobra-
gem mantendo ajustados os lados da folha de papel.
Duas dobragens
277
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Área de Conhecimento: Matemática
Três dobragens
Preencha a tabela:
Atividades
1. Quais são os quatro principais momentos, na investigação matemática, men-
cionados no texto?
278
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Investigação matemática
Dica de estudo
Realize com seus alunos uma investigação matemática, pode ser com os re-
sultados de alguma tabuada ou fazendo recortes.
279
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Matemática e arte
O que é arte?
Muitos de nós, ao nos defrontarmos com essa questão, podemos res-
pondê-la referindo-nos às obras consagradas encontradas em museus,
às músicas eruditas apresentadas em grandes espetáculos ou, ainda, aos
monumentos existentes em alguns lugares do mundo.
Nani Gois.
Artes visuais
Todo dia vemos muitas coisas ao nosso redor: a rua onde moramos, nossa casa, a
escola, o parque. Também podemos conhecer lugares onde nunca estivemos, por meio
de revistas, de fotografias, da televisão ou do cinema, que nos mostram cenas que
ocorrem há muito tempo, ou que estão acontecendo neste exato momento a milhares
de quilômetros. Podemos ver quadros ou desenhos feitos por artistas que viveram há
muitos anos e saber como as pessoas daquela época viviam ou se vestiam. Vivemos em um
mundo de imagens, com muitas informações que percebemos pela visão, e conhecê-las pode
nos ajudar a compreender melhor o mundo à nossa volta.
Os desenhos, pinturas ou fotografias não são as coisas reais, mas imagens com formas criadas
pelas pessoas. Um desenho ou uma pintura são feitos por linhas, texturas e cores sobre uma
superfície, por exemplo, um papel.
Por meio deles podemos criar formas de objetos, pessoas ou animais e também expressar
nossos sentimentos e nossas ideias sobre as coisas. (COLL, 2000, p. 10)
O tamanho real da obra Mona Lisa, de Leonardo da Vinci, é 20 vezes maior que
o das representações. Utilizando uma régua, meça a representação e, realizando
multiplicações, encontre suas dimensões reais.
Domínio público.
282
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Matemática e arte
Domínio público.
Domínio público.
283
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Área de Conhecimento: Matemática
Origami
Origami ou arte de dobrar papel é uma arte em que, por meio de dobras em
papéis, o artista constrói figuras de animais, objetos, plantas, ornamentos, entre
outros.
Autor desconhecido.
Autor desconhecido.
Tsuru.
Ornamento.
284
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Matemática e arte
Quadrado
Triângulo
Paralelogramo
Trapézio
Veja, a seguir, outro uso dessas técnicas para mostrar que a soma dos ângulos
internos de um triângulo é igual a 180º.
Desenhe um triângulo em uma folha e pinte seus ângulos internos com cores
diferentes.
285
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Área de Conhecimento: Matemática
Ilusão de ótica
Observe a imagem a seguir e identifique o que há de estranho nela.
Domínio público.
286
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Matemática e arte
Essa obra é de William Hogarth, de 1754, e seu título é Perspectiva falsa. Nesse
trabalho, é possível ver o emprego inadequado da perspectiva. O pescador, em
primeiro plano, mergulha tranquilamente seu anzol em um riacho distante, e
a mulher debruçada à janela não tem dificuldade em acender o cachimbo do
homem situado no topo da colina.
287
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Área de Conhecimento: Matemática
288
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Matemática e arte
Música
Podemos definir música como a arte de coordenar fenômenos acústicos para
produzir efeitos estéticos.
Proposta de atividades
Mariana conta
(Domínio público.)
Mariana conta um.
Mariana conta um.
É um, é um, é um, é Ana.
Viva Mariana! Viva Mariana!
289
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Área de Conhecimento: Matemática
b) Quais são os próximos números que devem aparecer na letra dessa música?
290
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Matemática e arte
Dez degraus
(M. Cook/ J. Fatt/ G. Page)
(Contamos 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10)
Eu conto 10, 9, 8, 7, 6, 5, 4, 3, 2, 1
(Contamos 10, 9, 8, 7, 6, 5, 4, 3, 2, 1)
c ) E depois do 5?
As músicas podem ser escritas com sinais que indicam para o músico qual
deve ser a nota a ser tocada, o tempo dessa nota e até mesmo uma pausa em
parte da execução. Esse código é chamado de partitura.
291
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1 tempo
1
tempo
2
1
tempo
4
1
tempo
8
Texto complementar
Wassily Kandinsky
(ARGAN, 1999, p. 445-447)
292
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Matemática e arte
Domínio público.
Pontas no arco, 1924. Kandinsky.
Essa aquarela, que inaugura o ciclo histórico da arte não figurativa, é in-
tencionalmente um rabisco. A fase do rabisco é, sabidamente, a primeira fase
do desenho infantil. Kandinsky se propôs a reproduzir experimentalmente o
primeiro contato do ser humano com um mundo do qual não se sabe nada,
nem sequer se é habitável. É apenas algo diferente de si: uma extensão ilimi-
tada ainda não organizada como espaço, cheia de coisas que ainda não têm
lugar, forma ou nome.
293
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Área de Conhecimento: Matemática
294
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Matemática e arte
Atividades
1. Escreva o nome das formas geométricas que aparecem na obra de cada um
desses artistas.
Mondrian:
Volpi:
Kandinsky:
295
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Área de Conhecimento: Matemática
Formas
Composição
3. A tela a seguir foi criada pelo pintor holandês Van Gogh (1853-1890), que
retrata o seu quarto segundo uma perspectiva. Ao observarmos os seus de-
talhes, podemos perceber que o piso parece inclinado, os móveis estão em
posições que sugerem desorganização, quadros nas paredes, entre outros.
Domínio público.
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Matemática e arte
4. O que é arte?
297
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Área de Conhecimento: Matemática
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Matemática e arte
7. O texto mostra, em uma das suas atividades, que a soma dos ângulos inter-
nos de qualquer triângulo é 180º. Use a mesma técnica e verifique qual a
soma dos ângulos internos de qualquer quadrilátero.
Dica de estudo
REVISTA Nova Escola, ano 19, n. 173. Editora Abril.
299
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Gabarito
Geoplano
1. Conteúdos que podem ser trabalhados com o geoplano: área, perí-
metro, ângulos, simetria, estudos de figuras planas: propriedades, ele-
mentos e outros.
3. Alguns exemplos:
5 lados 6 lados
7 lados
a) figura de 5 lados
perímetro: 10 + 2u
área: 8,5u2
b) figura de 6 lados
perímetro: 12u
área: 7u2
c ) figura de 7 lados
perímetro: 14 + 2u
área: 10,5u2
302
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Gabarito
2.
3.
a)
b)
c)
303
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Área de Conhecimento: Matemática
a)
b)
c )
d)
2.
a) 503
b) 1 124
c ) 1 000 000
d) 1 211
3.
a) 43
b) 82
c ) 106
304
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Gabarito
4.
a) b) c) d) e)
a) 7
b) 21
c ) 108
d) 55
e ) 85
5.
a) 402
b) 135
c ) 230
6.
305
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Área de Conhecimento: Matemática
2.
a)
b)
306
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Gabarito
c)
d)
2.
307
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Área de Conhecimento: Matemática
1 1 1
ou 0,1 ou 0,01 ou 0,001
10 100 1 000
3.
a)
b)
c)
308
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Gabarito
d)
a) 7,5cm
b) 11cm
2. 10
a) milímetro
b) 10
c ) 10cm; 100mm
d) 1 000mm
3.
a) 150cm
b) 1 metro; 50 centímetros
4. 35cm + 35cm + 15cm + 15cm + 25cm + 25cm + 15cm + 15cm + 50cm = 230cm
ou 2,30m
309
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Área de Conhecimento: Matemática
5.
6.
a)
b) comprimento = 7,7cm
largura = 4,5cm
c ) comprimento = 3,8cm
largura = 2,3cm
d) comprimento = 3,8m
largura = 2,3m
e ) 1m
7.
800m . 10 = 8 000m
8 000m = 8km
10.
a) Carboidratos.
310
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Gabarito
15g 1,35mg
200g x
Resolvendo:
15 1,35 270
= 15x = 200 . 1,35 x= x = 18mg
200 x 15
c) Significa que a massa ou o “peso” do chocolate em pó que está dentro da
caixa é 200g.
Volume e capacidade
1. Pode-se elaborar atividades em que os alunos observem a natureza ou mes-
mo objetos construídos pelo homem, a partir daí pede-se para descreverem
as propriedades do que eles observaram e até reproduzirem figuras que po-
dem representar o que foi observado.
311
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Área de Conhecimento: Matemática
3. A informática deve ser utilizada como um meio pelo qual os alunos pos-
sam estabelecer, por eles mesmos, verdades matemáticas, ajudando-os a
desenvolver autonomia intelectual. As atividades devem proporcionar uma
interação entre alunos, computadores e professor, possibilitando o desen-
volvimento de indivíduos críticos, criativos, conscientes e que consigam se
integrar às rápidas mudanças da sociedade.
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24
25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36
37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48
49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60
61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71 72
73 74 75 76 77 78 79 80 81 82 83 84
85 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96
97 98 99 100
o número 1;
312
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Gabarito
3.
1 250 – 125 = 1 125
1 125 : 25 = 45 semanas
45 : 4,5 = 10 meses
4. No visor irá aparecer sucessivamente: 0,1; 0,2; 0,3; 0,4; 0,4; 0,5; 0,6; 0,7; 0,8; 0,9;
1; 1,1; 1,2; ...;1,9; 2; 2,1; .....
6.
7.
143 . 7 = 1 001
143 . 14 = 2 002
143 . 21 = 3 003
143 . 28 = 4 004
143 . 35 = 5 005
143 . 42 = 6 006
143 . 56 = 8 008
313
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Área de Conhecimento: Matemática
8.
a) 12 . 42 = 504
21 . 24 = 504
b) 26 . 93 = 2 418
62 . 39 = 2 418
c ) 12 . 84 = 1 008
21 . 48 = 1 008
d) 23 . 96 = 2 208
32 . 69 = 2 208
Outros pares:
25 . 69 = 1 725
52 . 96 = 4 992
9.
Sim.
10.
a) 6 . 7 = 42
66 . 67 = 4 422
314
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Gabarito
1 . 9 + 2 = 11
12 . 9 + 3 = 111
123 . 9 + 4 = 1 111
1 234 . 9 + 5 = 11 111
1.8+1=9
12 . 8 + 2 = 98
123 . 8 + 3 = 987
1 234 . 8 + 4 = 9 876
9 . 9 + 7 = 88
98 . 9 + 6 = 888
987 . 9 + 5 = 8 888
...
4 . 8 = 40 – 8
...
4 . 98 = 400 – 8
11.
a) Se o sétimo colega tiver 1,25m, a média dos setes será de 1,33m (aproxi-
madamente). Logo, a média varia 0,02m ou 2cm.
315
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Área de Conhecimento: Matemática
12. Para resolver problemas que envolvam números maiores e de difícil cálculo
mental, ou para conduzir os alunos a investigações matemáticas, em ativida-
des em que eles precisam perceber regularidades.
Exemplo:
Para cada uma das quatro situações, constrói com os dígitos da caixa um
número de três algarismos diferentes que, multiplicado pelo fator constante,
permita encontrar um produto que se aproxime o mais possível do alvo.
Se quiser há uma segunda tentativa para aproximar mais do alvo. Pode subs-
tituir um digito na caixa e, se necessário, rearranjar o número.
1. Tentativa
ALVO
3. =____________
2 000
0 2 2. Tentativa
4 3. =____________
6 8
Pontuação:
316
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Gabarito
a) Impossível.
b) Possível.
c) Certo.
d) Possível.
e) Possível.
2.
2
Como o círculo foi dividido em 5 partes, temos 2 chances em 5, ou seja: .
5
Dividindo 2 por 5, temos 0,40 que pode ser representado como 40%.
Assim dizemos que a chance é de 40%.
3.
a)
317
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Área de Conhecimento: Matemática
4.
0,5 ou 50%
318
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Gabarito
1
4
e dividindo 1 por 4
0,25 ou 25%
5.
20 + 40 + 15 + 5 = 80
6 = 3 = 0,75 = 75%
d) número de alunos com 9 ou 10 anos = 60 =
número total de alunos 80 8 4
Desafios matemáticos
16.
17.
a) 36 anos.
Sólidos geométricos
2. Item f :
4 – Tetraedro
6 – Hexaedro ou cubo
8 – Octaedro
12 – Dodecaedro
20 – Icosaedro
a) do porta-aviões: (2,4)
b) do destróier: (-2, 2)
c ) do submarino: (3,2)
2.
a) (B,1)
b) (B,1)
c ) (C,2)
d) (B,4)
e ) (C,4)
f ) (C,1)
g) (C,1)
3.
5.
y
F
6
5
4 A
B 3
E 2 C
1
-6 -5 -4 -3 -2 -1 1 2 3 4 5 6
x
-1
-2
D -3
-4
-5
-6
O raciocínio combinatório
1.
Calça preta com blusa Calça bege com blusa Calça branca com blusa
vermelha vermelha vermelha vermelha
Calça preta com blusa Calça bege com blusa Calça branca com blusa
listrada listrada listrada listrada
Calça preta com blusa Calça bege com blusa Calça branca com blusa
preta preta preta preta
4 . 3 = 12
321
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Área de Conhecimento: Matemática
2.
Arroz Fritas
Bife Bife e arroz Bife e fritas
Peixe Peixe e arroz Peixe e fritas
Frango Frango e arroz Frango e fritas
3.2=6
3.
I BOI
O
B
I O BIO B IOB
O
I
I OBI B
B O IBO
O
I
B OIB
4.
Anagramas
O R AMOR
M R O AMRO
R M AORM
A O
M R AOMR
R M O ARMO
O M AROM
Escolhendo a letra A como primeira letra, temos três possibilidades para es-
colha da segunda letra, duas possibilidades para escolha da terceira letra e uma
possibilidade para escolha da quarta letra do anagrama, ou seja, iniciando com
a letra A temos:
3.2.1=6
322
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Gabarito
Modelagem matemática
1. Um dos objetivos da modelagem matemática é traduzir um fenômeno da
situação real ou um problema em linguagem matemática.
3.
Hipóteses e Modelo
Problema
simplificações matemático
2. Solicitar aos alunos que façam registros das jogadas; fazer quadros para mar-
car as pontuações; registrar quais estratégias foram utilizadas; analisar as es-
tratégias e eleger, se houver, a mais apropriada para vencer.
3. Alguns tipos de jogos: jogos de exercícios, jogos simbólicos, jogos com regras.
Jogos com regras são mais complexos e possuem caráter coletivo; os jogadores
devem compreender que as regras podem ser definidas pelos participantes.
4. Resposta pessoal.
Simetria
1. A simetria pode ser observada segundo três movimentos: simetria de trans-
lação, simetria de rotação e simetria de reflexão.
323
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Área de Conhecimento: Matemática
3. Resposta pessoal.
Ângulos
1. 1.º ponto: o conceito de ângulo leva um longo tempo para ser compreendido.
3.
4.
Reto:
Agudo:
324
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Gabarito
Obtuso:
Investigação matemática
1. Os quatro principais momentos são:
� conjecturas;
� testes e reformulações;
� justificação e avaliação.
2. Resposta pessoal.
Matemática e arte
1.
a) Retângulos e quadrados.
2.
a) Resposta pessoal.
3.
b) Resposta pessoal.
c ) Resposta pessoal.
325
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Área de Conhecimento: Matemática
326
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Gabarito
327
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Referências
330
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Referências
FIORENTINI, Dário; MIORIM, Maria Ângela (Org.). Por trás da Porta, que Mate-
mática Acontece? Campinas: Graf; FE/Unicamp, Cempem, 2001.
GRAVINA, Maria Alice. Geometria dinâmica uma nova abordagem para o aprendi-
zado da geometria. In: SIMPÓSIO BRASILEIRO DE INFORMÁTICA NA EDUCAÇÃO, 7.,
1996, Belo Horizonte. Anais... Belo Horizonte: 1996. p.1-14. Disponível em: <www.
mat.ufrgs.br/~edumatec/artigos/artigos.htm>. Acesso em: maio 2004.
331
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Área de Conhecimento: Matemática
IMENES, Luiz Márcio; LELLIS, Marcelo; JAKUBOVIC, José. Frações e Números De-
cimais. São Paulo: Atual, 1993.
IMENES, Luiz Márcio; LELLIS, Marcelo. Geometria dos Mosaicos. São Paulo: Sci-
pione, 2000.
JAKUBOVIC, José; LELLIS, Marcelo. Matemática na Medida Certa: 6.ª série. São
Paulo: Scipione, 2001.
KANEGAE, Mari. A Arte dos Mestres de Origami. São Paulo: Aliança Cultural
Brasil-Japão, 1997.
332
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Referências
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Área de Conhecimento: Matemática
PIRES, Célia Caroline; CURI, Edda; PIETROPAOLO, Ruy. Educação Matemática: 6.ª
série. São Paulo: Atual, 2002.
SILVA, Benedito Antonio da. Contrato didático. In: MACHADO, Silvia Dias Alcân
tara et al. Educação Matemática: uma introdução. 2. ed. São Paulo: Educ, 2002.
SILVA, Claudio Xavier da; LOUZADA, Fernando M. Medir É Comparar. São Paulo:
Ática, 1998. (Série A Descoberta da Matemática).
334
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Referências
SOUZA, Eliane Reame de et al. A Matemática das Sete Peças do Tangram. 2. ed.
São Paulo: IME-USP, n. 7, 1997.
335
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