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INTRODUÇÃO
VOLUME 1
LONDRINA
2012
2
SUMÁRIO
Marco Situacional____________________________________________________ 05
Apresentação ---------------------------------------------------------------------------------------------- 06
Introdução -------------------------------------------------------------------------------------------------- 09
Identificação ----------------------------------------------------------------------------------------------- 10
Missão ------------------------------------------------------------------------------------------------------- 10
Objetivos ---------------------------------------------------------------------------------------------------- 10
Princípios --------------------------------------------------------------------------------------------------- 11
Filosofia do Colégio -------------------------------------------------------------------------------------- 11
Ensino Fundamental --------------------------------------------------------------------------------- 12
Ensino Médio ------------------------------------------------------------------------------------------- 12
Ensino Profissional ----------------------------------------------------------------------------------- 13
Aspectos Históricos e Legais da Escola ------------------------------------------------------------ 14
Contextualização ----------------------------------------------------------------------------------------- 15
Campo de Atuação --------------------------------------------------------------------------------------- 16
Aspectos Físicos ------------------------------------------------------------------------------------------ 17
Localização --------------------------------------------------------------------------------------------- 17
Vizinhança ---------------------------------------------------------------------------------------------- 17
Marco Operacional___________________________________________________ 64
Órgãos Colegiados --------------------------------------------------------------------------------------- 65
Conselho Escolar ----------------------------------------------------------------------------------------- 68
Conselho de Classe ------------------------------------------------------------------------------------- 68
Professor Conselheiro ----------------------------------------------------------------------------------- 70
Representante de Classe ------------------------------------------------------------------------------ 72
Equipe Multidisciplinar ---------------------------------------------------------------------------------- 73
Formação Continuada dos Professores ------------------------------------------------------------ 73
Matrícula ---------------------------------------------------------------------------------------------------- 75
Frequência ------------------------------------------------------------------------------------------------ 75
4
Transferência ---------------------------------------------------------------------------------------------- 75
Adaptação Curricular ------------------------------------------------------------------------------------ 76
Aproveitamento de Estudos --------------------------------------------------------------------------- 77
Estágio Supervisionado – Educação Profissional ------------------------------------------------ 77
Estágio Não-Obrigatório – Educação Profissional ----------------------------------------------- 78
A Lei 11.788 -------------------------------------------------------------------------------------------- 79
Classificação e Reclassificação ---------------------------------------------------------------------- 81
Concepção de Inclusão --------------------------------------------------------------------------------- 82
Calendário Escolar --------------------------------------------------------------------------------------- 84
Organização dos Cursos, Sua Estrutura e Funcionamento ----------------------------------- 84
Marco Conceitual_____________________________________________________ 86
1. Que sujeitos queremos formar? ------------------------------------------------------------------- 87
2. Que saberes queremos discutir? ------------------------------------------------------------------ 88
3. Que sociedade queremos para viver? ----------------------------------------------------------- 89
4. Que escola queremos? ------------------------------------------------------------------------------ 90
5. Que educação queremos priorizar? -------------------------------------------------------------- 91
6. Que avaliação precisamos construir? ------------------------------------------------------------ 92
7. Que cultura queremos valorizar? ----------------------------------------------------------------- 94
8. Que conhecimentos queremos trabalhar? ------------------------------------------------------ 95
9. Que relações de poder queremos manter? ---------------------------------------------------- 96
10. Gestão democrática -------------------------------------------------------------------------------- 97
11. Processo ensino e aprendizagem --------------------------------------------------------------- 98
12. Cidadão e cidadania -------------------------------------------------------------------------------- 99
Considerações Finais ----------------------------------------------------------------------------------- 99
Bibliografia ------------------------------------------------------------------------------------------------- 100
5
MARCO SITUACIONAL
6
APRESENTAÇÃO
1
Toda vez que citar Projeto Político Pedagógico lê-se PPP.
2
Projeto Político Pedagógico
7
INTRODUÇÃO
IDENTIFICAÇÃO
MISSÃO
OBJETIVOS
PRINCÍPIOS
FILOSOFIA DO COLÉGIO
Ciências Humanas, Ciências Exatas e Sociais, no sentido de aproximar a escola com a vida
do aluno. Ora, a escola que se fecha para o social é meramente tecnicista.
Desse modo, priorizamos a participação democrática dos alunos, o que
acontece formalmente nos Conselhos de Classe Participativo, nas relações do dia-a-dia
entre professores, alunos e equipe técnico pedagógica. Com o objetivo de educar o indivíduo
e inseri-lo na sociedade democrática onde todos possam lutar pelos seus direitos, cumprindo
os seus deveres, mas exigindo que os outros também o façam, que sejam livres para expor
suas ideias, que dialoguem, que busquem soluções, que debatam, que não aceitem
imposições infundadas, nem corrupções e que não sejam alienados.
Diante disso, o Colégio está adequado aos objetivos gerais e específicos
da LDB3 e das Diretrizes Curriculares Nacional e Estadual que nos orientam quanto aos
objetivos filosóficos, políticos e pedagógicos.
Ensino Fundamental:
O ensino fundamental, com duração mínima de nove anos, obrigatório e
gratuito na escola pública, terá por objetivo a formação básica do cidadão, mediante:
I. O desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno
domínio da leitura, escrita e cálculo;
II. A compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das
artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;
III. O desenvolvimento da capacidade de aprendizagem; tendo em vista a aquisição de
conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores;
IV. O fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de
tolerância recíproca em que se assenta a vida social;
O ensino religioso, facultativo, constitui disciplina das escolas públicas de
Ensino Fundamental em consonância com a lei 9475/97.
Ensino Médio:
O ensino médio, etapa final da educação básica, com duração mínima de
três anos, terá como finalidades:
I. A consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no ensino
fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos;
II. A preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando, para continuar
aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar com flexibilidade a novas
condições de ocupação ou aperfeiçoamento posteriores.
3
Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional
13
Ensino Profissional:
A educação profissional, integrada às diferentes formas de educação, ao
trabalho, à ciência e à tecnologia, conduz ao permanente desenvolvimento de aptidões para
a vida produtiva. O aluno matriculado ou egresso do ensino fundamental, médio e superior,
bem como o trabalhador em geral, jovem ou adulto, contará com a possibilidade de acesso à
educação profissional.
A educação profissional será desenvolvida em articulação com o ensino
regular ou por diferentes estratégias de educação continuada, em instituições especializadas
ou no ambiente de trabalho. O conhecimento adquirido na educação profissional, inclusive
no trabalho, poderá ser objeto de avaliação, reconhecimento, certificação para
prosseguimento ou conclusão de estudos;
Os diplomas de cursos de educação profissional de nível médio, quando
registrados, terão validade nacional. As escolas técnicas e profissionais, além dos seus
cursos regulares, oferecerão cursos especiais, aberta à comunidade, condicionada a
matrícula à capacidade de aproveitamento e não necessariamente ao nível de escolaridade.
14
CONTEXTUALIZAÇÃO
CAMPO DE ATUAÇÃO
O Colégio oferece:
• Ensino Fundamental I do 1º ao 5º ano;
• Ensino Fundamental II 6º ao 9º ano;
17
ASPECTOS FÍSICOS
Localização:
O Colégio Estadual Professor José Aloísio Aragão – Ensino Fundamental,
Médio e Profissional está localizado em três endereços sendo:
• Ensino Fundamental de 1º ao 5º ano, no Campus Universitário, Rodovia Celso Garcia
Cid, PR 445, Km 379;
• Ensino Fundamental de 6º ao 9º ano e Ensino Médio de 1ª a 3ª séries do período
diurno e noturno à Rua Piauí, 720 – Centro. O que por um lado facilita o acesso dos
educandos, é falho no sentido de estar num local onde o barulho e o movimento das
ruas são fatores que interferem no cotidiano da Escola, embora não chegue a causar
problemas de ordem pedagógica.
• Curso Técnico em Enfermagem, situado à Rua Piauí, 720 – Centro.
• Curso Técnico em Cuidados com a Pessoa Idosa, situado à Rua Piauí, 720 – Centro.
Vizinhança:
Os vizinhos mais próximos do Colégio localizado no Campus Universitário:
Leste – CECA (Centro de Educação, Comunicação e Artes); Oeste – Terreno das futuras
instalações do Colégio de Aplicação; Norte – INTUEL (Incubadora Tecnológica da UEL); Sul
– Creche.
O Colégio do centro tem como vizinhança duas escolas na mesma quadra.
Uma é o Centro de Ciências à Saúde (CCS), onde funciona o Curso de Odontologia. Na
verdade, o Colégio de Aplicação divide o prédio como CCS, que ocupa toda parte térrea do
mesmo. Do outro lado separado por muro, funciona o Colégio Estadual Hugo Simás –
Ensino Fundamental e Médio.
18
ORGANIZAÇÃO DA ENTIDADE
ESCOLAR
REGIME ESCOLAR
19
TURNOS e HORÁRIOS
CARACTERIZAÇÃO DA POPULAÇÃO
• Adequação do espaço físico com a construção de um outro prédio, com mais espaço
para os educandos andarem, brincarem e correrem no intervalo,
• Segurança,
• Educandos mais dedicados no cotidiano da escola,
• Modernização da biblioteca,
• Laboratório de informática para professores e alunos,
• Participação dos educandos em atividades extra-curriculares produzidos por eles e
pela escola com o apoio da equipe pedagógica,
• Pintura,
• Mais catracas,
• Serviço de secretaria com melhor atendimento ao público,
• Limpeza do prédio e quadra poliesportiva,
• Limitar o número de estagiários e filmes,
• Melhorar a comunicação dos pais e professores,
• Adequar as salas de aula.
• Nas séries finais do ensino fundamental que funciona no período da tarde atuam
duas professoras pedagogas no atendimento a educandos, pais, professores e
especialistas, subsidiando as decisões do gestor escolar.
Os educandos que colaboraram respondendo o instrumento de pesquisa,
quanto ao trabalho da Direção e Professoras Pedagogas responderam que:
• 162 alunos sempre tiveram suas expectativas atendidas;
• 252 alunos relatam que às vezes tem suas expectativas atendidas;
• 56 alunos disseram que nunca tiveram suas expectativas atendidas;
Os alunos que participaram da pesquisa apresentaram algumas
alternativas para a melhoria do trabalho administrativo e pedagógico:
• Interação entre coordenação pedagógica e sala de aula, incentivando-os e dando
oportunidades de desenvolverem seus talentos;
• Ouvir as críticas dos alunos quanto ao desempenho dos professores, pois
consideram a maioria dos professores autoritários;
• Flexibilidade quanto a determinados assuntos;
• Atendimento as individualidades não generalizando as dificuldades;
• Neutralidade ao ouvir alunos e professores;
• Intervenção da equipe junto aos professores que precisam alterar o ritmo de aula,
adequando a metodologia e facilitando a explicação e a aprendizagem dos alunos;
• Capacitação docente continuada aprimorando o relacionamento professor/aluno e a
metodologia de ensino;
• Unificação das informações entre Direção, Professores, Alunos e Pedagogos;
• Adequação do horário de aulas, evitando aulas geminadas, pois, o rendimento é
baixo;
• Atuação direta junto aos professores para melhoria na elaboração das avaliações
evitando erros, dualidade de interpretação e clareza no enunciado;
• Exigência no uso do uniforme;
• Melhoria no controle da entrada e saída dos alunos através da catraca;
• Evitar o excesso de estagiários dificultando o encaminhamento dos conteúdos
propostos durante o bimestre.
QUANTIDADES DE PROFESSORES 80
AUTORIZAÇÃO DE FUNCIONAMENTO
2008
ENSINO FUNDAMENTAL – 1ª a 4ª SÉRIE
SÉRIE APROVADO REPROVADO ABANDONO TOTAL
1 57 0 0 57
2 64 0 0 64
3 63 0 0 63
4 56 7 0 63
Sub Total 240 7 0 247
ENSINO FUNDAMENTAL - 5ª. A 8ª. SÉRIE
SÉRIE APROVADO REPROVADO ABANDONO TOTAL
5 80 25 0 105
6 97 6 0 103
7 91 11 0 102
8 61 9 0 70
Sub Total 329 51 0 380
Total 569 58 0 627
% 90,75 9,25 0,00 100,00
3 41 12 11 64
Sub Total 112 49 34 195
Total 423 110 35 568
% 74,47 19,37 6,16 100,00
EDUCAÇÃO PROFISSIONAL - ENFERMAGEM
SÉRIE APROVADO REPROVADO ABANDONO TOTAL
1 28 0 7 35
2 29 1 1 31
3 22 0 1 23
4 22 0 0 22
Sub Total 101 1 9 111
Total #REF! #REF! #REF! #REF!
% #REF! #REF! #REF! #REF!
2009
ENSINO FUNDAMENTAL – 1ª a 4ª série
SÉRIE APROVADO REPROVADO ABANDONO TOTAL
1 61 0 0 61
2 63 0 0 63
3 64 0 0 64
4 60 6 0 66
Sub Total 248 6 0 254
ENSINO FUNDAMENTAL - 5ª. A 8ª. série
SÉRIE APROVADO REPROVADO ABANDONO TOTAL
5 94 11 0 105
6 90 14 1 105
7 92 12 1 105
8 95 9 0 104
Sub Total 371 46 2 419
Total 619 52 2 673
% 91,98 7,73 0,30 100,00
ENSINO MÉDIO – 1º ao 3º ano (Manhã)
SÉRIE APROVADO REPROVADO ABANDONO TOTAL
1 97 42 0 139
2 95 7 0 102
3 103 0 0 103
Sub Total 295 49 0 344
ENSINO MÉDIO – 1º ao 3º ano (Noite)
34
2010
ENSINO FUNDAMENTAL 1ª. A 4ª. SÉRIE
SÉRIE APROVADO REPROVADO ABANDONO TOTAL
1 0 0 0 0
2 58 0 0 58
3 61 1 0 62
4 58 9 0 67
Sub Total 177 10 0 187
ENSINO FUNDAMENTAL 5ª. A 8ª. SÉRIE
SÉRIE APROVADO REPROVADO ABANDONO TOTAL
5 94 10 1 105
6 90 13 2 105
7 86 16 2 104
8 101 3 1 105
Sub Total 371 42 6 419
Total 548 52 6 606
% 90,43 8,58 0,99 100,00
ENSINO MÉDIO
Ensino Médio Manhã
SÉRIE APROVADO REPROVADO ABANDONO TOTAL
1 119 24 0 143
2 101 2 1 104
3 103 2 0 105
Sub Total 323 28 1 352
Ensino Médio Noite
35
AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
do meio onde cresce e se desenvolve o organismo. Por isso toda a educação é de natureza
social, queira-o ou não” (VYGOTSKY, 2001 p.63).
Pensando na escola e na relação entre ensino e aprendizagem é
interessante afirmar que a experiência pessoal do aluno se torna a base principal do trabalho
pedagógico. VYGOTSKY (2001 p.63) estabelece: “Em termos rigorosos, do ponto de vista
científico não se pode educar o outro. É impossível exercer influência imediata e provocar
mudanças no organismo alheio, é possível apenas a própria pessoa educar-se, ou seja,
modificar as suas reações inatas através da própria experiência”, claro que constituídas a
partir das relações sociais.
Desta forma, o Colégio de Aplicação/UEL tem repensado suas diretrizes
pedagógicas e diretivas a fim de que a relação docente e discente seja realmente
significativa no processo de formação do pensamento humano elaborado. Para isso, a
perspectiva se volta para o papel docente mediador, oportunizando no processo de ensino
um diálogo aberto ao conhecimento.
Em se tratando da relação entre funcionários e alunos, podemos inferir que
49% dos entrevistados afirmam que existe respeito mutuo entre alunos e funcionários, porém
a relação é um pouco distante e com poucas demonstrações de amizade e solidariedade.
monitoramento provoca ações livres e sem direcionamento dos alunos, além disso, atitudes
que podem ser revertidas em incentivo ao Bullying e outra forma de inibição e exclusão,
como segue a demonstração do gráfico abaixo:
Faz-se necessário ressaltar que foi possível constatar que são raras as
situações em que os alunos saem da escola para outras atividades, limitando-se apenas ao
processo de ensino aprendizagem em sala de aula nas respectivas disciplinas e de maneira
fragmentada. Diante disso, a comunidade escolar percebe a necessidade de pensarmos em
atividades contextualizadas e significativas, podendo assim, possibilitar aos alunos uma
relação entre a leitura de mundo e a leitura da palavra. Estes objetivos estão sendo
construídos por meio da parceria estabelecida entre o Colégio de Aplicação e as
Licenciaturas da Universidade Estadual de Londrina, coordenada pelo Fórum Permanente
das Licenciaturas (FOPE).
Dado a discussão sobre à avaliação da aprendizagem dos alunos, vimos
por meio do gráfico abaixo que segundo os entrevistados, 52% afirmaram que, além dos
aspectos informativos (notas), o professor utiliza elementos formativos para gerar o conceito
final; há pouco estímulo à auto-avaliação; e existem atividades interdisciplinares com
regularidade.
mudança. Conforme os entrevistados 52% dos professores informaram que o PPP foi
construído com a participação da comunidade escolar e constitui as diretrizes das atividades
curriculares e da organização da escola e se expressa nas práticas cotidianas, traduzindo os
compromissos institucionais, diretrizes filosóficas e pedagógicas estabelecidas para uma
escola de qualidade, como veremos abaixo:
especialmente elaborados com vistas a tornar claros aspectos do conjunto dos textos que
talvez os alunos não percebam, mas que são imprescindíveis para sua compreensão. Dessa
forma, procuramos fazê-los refletir sobre a finalidade da leitura, sobre como determinados
textos devem ser lidos, quais pistas eles nos fornecem e como podemos explorá-las para
melhor compreendê-lo, o que nos falam e como o fazem e, ainda, como reelaborá-los de
maneira coerente, tudo para que sejam capazes de atribuir e construir significados que os
ajudem a compreender o mundo ao seu redor.
Dessa forma, a idealização desse projeto oportunizou leituras de obras de
diferentes gêneros e a criação das condições para que o aluno desenvolvesse seu
repertório, o senso crítico e, fazendo ainda com que percebesse os acontecimentos ao seu
redor, assumindo um posicionamento diante deles e sabendo defendê-lo. Tudo para seu
desenvolvimento pessoal e acadêmico.
As aulas de leitura e práticas relacionadas que antes eram realizadas na sala
de aula, passaram à acontecer, semanalmente, no espaço físico da biblioteca. A partir de
então, os alunos puderam estar mais próximos do acervo, conhecer as diversas obras
disponíveis, os materiais para consulta nas diversas áreas do conhecimento, os almanaques,
as revistas, entre outros materiais de leitura e escolher, por conta própria, o título que mais
lhe agradasse. Esses momentos possibilitaram ainda que os educandos recebessem
orientações sobre como ler as referências catalográficas e encontrar o exemplar desejado
nas estantes.
As atividades desenvolvidas geraram momentos de descontração e muito
aprendizado, onde alunos e professores puderam vivenciar experiências significativas.
Foram leituras orais expressivas feitas ora pelas professoras ora pelos alunos,
dramatizações, discussões sobre a diversidade de gêneros e das práticas de recepção dos
mesmos, autores e seus estilos. Falamos ainda sobre o trabalho dos ilustradores, sobre os
direitos autorais, a questão do plágio, da importância da referência bibliográfica nos
trabalhos escolares e de muitos outros assuntos. Esses momentos foram especialmente
valorosos porque os alunos tiveram abertura também para falar sobre o que leram, trocarem
impressões e aprender com a experiência do companheiro de classe. Outra estratégia
focada neste aspecto foi o incentivo à produção de sinopse das obras lidas que deveriam ser
compartilhadas com os colegas com o intuito de aguçar sua curiosidade por ela.
Foram proporcionadas também leituras livres, desprovidas da mediação da
professora, buscando evitar que o aluno associasse leitura a uma série de atividades ou
deveres a serem cumpridos. Nosso desejo era manter vivos o entusiasmo e o desejo de ler,
além de incentivar a leitura autônoma. Os encontros eram ansiosamente aguardados e, se
por algum inconveniente, não pudéssemos ir ao encontro dos livros (e então eles vinham até
nós, na sala de aula) os alunos ficavam inconformados. As aulas na biblioteca contribuíram
47
também para que os alunos estreitassem ainda mais os laços com as colaboradoras e se
sentissem menos tímidos e mais confiantes para esclarecerem dúvidas ou pedirem
informações sempre que precisavam. Não podíamos deixar de aproveitar a ocasião propícia
para reforçar os cuidados com os materiais de leitura desde o manuseio até o cumprimento
dos prazos para devolução dos mesmos. Práticas que foram acatadas e puderam ser
evidenciadas no decorrer no ano.
Foi gratificante perceber o envolvimento deles com os projetos e o impacto
disso no seu aprendizado e desejo de ler. Constantemente, recebíamos feedbacks dos
alunos relatando suas impressões dos livros lidos, das discussões travadas com os colegas
sobre determinada obra, das indicações recebidas e dadas. Não demoraram a surgir
também questionamentos e sugestões que eram acolhidos, estudados e viabilizados caso
atendessem às necessidades da comunidade escolar e houvesse condições para tal. A
exemplo disso, a ampliação do prazo de devolução dos empréstimos que passou de uma
para duas semanas da data de retirada ou ainda, a confecção, pelos alunos, de uma lista de
títulos para possível aquisição. Era o trabalho frutificado! Estávamos conseguindo despertar
no aluno uma sensação de pertencimento fazendo com que se sentisse parte integrante e
responsável pela manutenção e melhoria daquele espaço.
As atividades conjuntas do professorado e das bibliotecárias contribuíram para
o aumento da frequência dos alunos naquele ambiente, bem como a significativa elevação
do número de empréstimos. Em todo o mundo pesquisadores e estudiosos salientam que,
quanto mais cedo se busca desenvolver as competências básicas leitora nas crianças,
menores as dificuldades no emprego dessa habilidade à medida que se desenvolvem.
Na verdade, as ações que moveram (e movem) a incentivar a leitura de
nossos educandos não estão relacionadas apenas à necessidade de se expandir o uso e a
familiaridade com livros, revistas ou jornais, mas naquilo que se desvela desse ato: que a
leitura possa contribuir para a sua formação para que ele esteja apto a progredir nos estudos
e no trabalho, ter condições de intervir na sociedade, exercendo sua cidadania e ajudando a
melhorar o país onde vivemos.
No que se refere aos laboratórios, percebemos que algumas conquistas
também foram alcançadas. Atualmente a escola conta com um Laboratório de Ciências e de
Informática para os alunos, em que professores podem utilizar esses espaços para melhor
viabilizar o ensino de qualidade. Alguns encontros práticos podem ser planejados nas aulas,
a fim de que o processo de ensino e aprendizagem aconteça significativamente. No entanto,
55% dos entrevistados afirma que é pouco equipados e com quantidades insuficientes para
atender as necessidades dos professores e alunos.
No laboratório de informática, dispomos do Paraná Digital em que os
professores realizam suas horas/atividades com pesquisas, planejamento; ainda, o
48
PROINFO (Programa Nacional de Tecnologia Educacional) que tem como objetivo promover
o uso pedagógico da informática na rede pública de educação básica.
promover oficinas temáticas para os alunos dos 1º, 2º e 3º anos do Ensino Médio e
Educação Profissionalizante. É um projeto em parceria com a Universidade Estadual de
Londrina e envolve tais projetos e grupos: PRODOCÊNCIA, Projeto de Extensão Semanas
de Sociologia nas Escolas da Rede Publica; GEEMAS, PIBID, FOPE e LENPS.
As características físicas do entorno mostram que são parcialmente
favoráveis ao relacionamento e desempenho escolar dos alunos, parcialmente organizado e
limpo. Nesse sentido, 55% dos entrevistados tem essa leitura.
PRODOCENCIA
Atividade 3
Exposição oral: Conceito e Finalidades da avaliação
PARA O PORTFÓLIO:
- Dados de identificação
- Atividade 1: Colocar o desenho realizado no encontro.
- Atividade 2: Relatar no portfólio o que este encontro te fez pensar e as contribuições que
este possibilitou
CRITÉRIOS E OBJETIVOS
Atividade 1 Compreender a relação entre
Atividade com os textos e as palavras selecionadas. avaliação e objetivos.
Perceber a importância de
critérios bem definidos.
Atividade 2
Exposição oral: os objetivos e os critérios de avaliação.
Distinguir a avaliação da
aprendizagem dos instrumentos
que lhe oferecem subsídios.
Atividade 2
Reconhecer a prova em sua
Exposição sobre a prova
função formativa.
principio que norteiam a proposta curricular da escola, proporcionando assim, uma relação
mais próxima entre Educação Básica e Ensino Superior.
NORMAS DE CONVIVÊNCIA
PROJETOS DESENVOLVIDOS NO
COLÉGIO
62
PROJETO DE TEATRO
Desenvolvido na disciplina de Língua Portuguesa, trabalhando o conteúdo: texto dramático
com diferentes enfoques nos 1º, 2º, 3º anos. Os dramaturgos são escolhidos com base nos
conteúdos trabalhados em sala.
CONCURSOS LITERÁRIOS
Tem como objetivo incentivara leitura e produção de diversos textos literários. A disciplina de
Língua Portuguesa promove a participação de alunos em concursos literários (Ciranda de
poesia, concurso de crônicas, entre outros).
VIAGEM CULTURAL
O professor de Língua Portuguesa promove uma viagem à São Paulo com o objetivo de
levar os alunos para conhecer o museu da Língua Portuguesa. Para ampliar o conhecimento
em artes e história, intimamente ligados à literatura. Outros museus também são visitados:
MASP, MAN, Pinacoteca, etc.
FOTONOVELA
O professor de Língua Portuguesa desenvolve, especificamente no 2º ano do Ensino Médio,
a interação dos alunos com obras literárias em prosa, que serão transformadas em discurso
direto. Aliada à produção textual utiliza fotografia dos próprios alunos como personagens da
fotonovela montada.
REVISTA DO ANO:
Registro dos acontecimentos, eventos e opiniões das turmas dos terceiros anos.
Música e Pedagogia, com professores e estudantes das escolas envolvidas, é uma forma de
promover a função educativa da radiodifusão pública universitária.
PROJETOS PIBID:
O Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (Pibid) possibilita concessão de
bolsas de iniciação à docência para alunos de cursos de licenciaturas e para coordenadores
e supervisores responsáveis institucionalmente. Atualmente o Colégio de Aplicação conta
com as seguintes licenciaturas contempladas pelo PIBID: Pedagogia, Ciências Sociais,
Língua Inglesa e Filosofia.
PRODOCENCIA:
O Programa de Consolidação das Licenciaturas - PRODOCÊNCIA é uma proposta da
Universidade Estadual de Londrina, e está vinculado à Capes (Coordenação de
Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) e à Diretoria de Educação Básica
Presencial, e é formado pelos seguintes cursos de graduação: Letras: habilitação
Inglês/Espanhol; Letras Vernáculas e Clássicas; Química; Filosofia; Ciências Sociais;
História; Música; Ciências Biológicas; Matemática; Pedagogia; Física; Educação Física e
Artes Visuais. A principal intenção do projeto é contribuir para a reflexão e a formação inicial
e continuada dos professores, em diferentes contextos, a respeito das implicações
educacionais, políticas e sociais da educação inclusiva, promovendo a integração entre os
diferentes níveis educacionais, no enfrentamento dos desafios da educação inclusiva, da
disseminação da cultura inclusiva e do fomento de novas metodologias de ensino. Faz-se
necessário ressaltar que o PRODOCENCIA tem como objetivo também articular a relação
entre Universidade Estadual de Londrina e Colégio de Aplicação.
64
MARCO OPERACIONAL
65
ÓRGÃOS COLEGIADOS
APMF
PRESIDENTE:
JORGE LUIZ RIVAIL DE OLIVEIRA
RG: 1.342.692-9 / PR
CPF: 275.772.799-00
Profissão: Contador
Endereço: Rua Itaguaí, 135 – Jardim Tsukamoto – Londrina
CEP: 86027-380
VICE-PRESIDENTE:
EDEVARDES ILHE CORREIA SILVA
RG: 1.176.376-6 / PR
CPF: 187.670.369-53
Profissão: Comerciante
Endereço: Rua Pará, 939 – Centro -
CEP: 86010-450
1ª SECRETÁRIA:
ROSANA MARIA RIBEIRO
RG: 3.122.362-6 / PR
CPF: 362.287.109-15
Profissão: Pedagoga
Endereço: Rua Silvio Zancarli, 27 – Jardim Espanha
CEP: 86027-430
2º SECRETÁRIO:
ANTONIO DA SILVEIRA
RG: 801.535-0 / PR
CPF: 160.457.779-72
Profissão: Servidor Público Estadual
66
1ª TESOUREIRA:
MARIA MALVINA CARARO YOKOGAWA
RG: 3.418.216-7 / PR
CPF: 414.165.709-34
Profissão: Bancária
Endereço: Rua Brasil, 649 – Apto 1004 – Centro - Londrina
CEP: 86010-200
2º TESOUREIRO:
FOKITI CHIBA
RG: 1.127.828 / PR
CPF: 204.196.519-34
Profissão: Administrador
Endereço: Rua Mato Grosso, 1679 – Apto 701 - Centro – Londrina
CEP: 86010-180
ASSESSORIA TÉCNICA:
ADRIANA REGINA DE JESUS
RG: 5.921.031-9 / PR
CPF: 852.880.989-72
Profissão: Pedagoga
Endereço: Rua Vigiliato José da Cunha, 685 – Jardim Alpes - Londrina
CEP: 86075-020
MOZART RODRIGUES
RG: 4.121.881-9 / PR
CPF: 562.569.499-00
Profissão: Professor
Endereço: Rua Paranoá, 190 – Jardim Brasília - Ibiporã
CEP: 86000-200
SÉRGIO PRUDENCIO
RG: 4.571.538-8 / PR
CPF: 641.939.939-49
Profissão: Operador de Máquinas
Endereço: Rua Estephania Michelin Bom Stein, 55 – Jardim Maria do Carmo - Londrina
CEP: 86000-000
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CONSELHO DE CLASSE
PROFESSOR CONSELHEIRO
REPRESENTANTE DE CLASSE
EQUIPE MULTIDISCIPLINAR
MATRÍCULA
A matrícula é o ato formal que vincula o educando a um Estabelecimento
de Ensino autorizado, conferindo-lhe a condição de aluno. É requerida pelo interessado ou
por seus responsáveis, quando menor de 18 anos, e deferida ou não pelo Diretor Geral do
Estabelecimento, em conformidade com a legislação vigente. Em caso de impedimento do
interessado ou de seus responsáveis, a matrícula poderá ser requerida por procurador.
No ato da matrícula é dever da Direção do Estabelecimento de Ensino dar
ciência ao aluno e/ou seu responsável do respectivo Regimento Escolar. O período de
matrícula será estabelecido no calendário do Estabelecimento de Ensino, conforme
orientações do Núcleo Regional de Ensino.
FREQUÊNCIA
TRANSFERÊNCIA
requerimento, por quem de direito, ao Diretor Geral do Colégio. Ainda, a transferência será
efetivada em conformidade com as determinações legais aplicáveis.
A documentação de transferência será expedida, no prazo de 30 (trinta) dias,
a partir da solicitação. Quando o Colégio não puder fornecer de imediato, aos interessados,
os documentos formais definitivos para a transferência, será fornecida declaração provisória
na qual constarão os seguintes dados:
• Identificação do estabelecimento;
• Identificação do aluno;
• Série concluída com aprovação ou reprovação;
• Compromisso de expedição de documento definitivo no prazo de 30 (trinta) dias;
• Síntese do sistema de avaliação do rendimento escolar;
• Fotocópia da Matriz Curricular se for o caso;
• Assinatura da direção geral e da secretaria executiva com os respectivos atos de
designação.
No caso de transferência em curso o aluno deverá receber, além do histórico
escolar, ficha individual de transferência, com síntese do sistema de avaliação. O
Estabelecimento de Ensino não poderá recusar-se a conceder transferência a qualquer de
seus educandos para outro Estabelecimento de Ensino se mantida a legislação vigente.
ADAPTAÇÃO CURRICULAR
APROVEITAMENTO DE ESTUDOS
cada disciplina será avaliado o desempenho global dos educandos dentro dos objetivos
propostos para cada disciplina.
O aluno deverá cumprir integralmente a carga horária prevista na Matriz
Curricular para o Estágio. O rendimento exigido para aprovação no estágio é 60% (sessenta
por cento) de aproveitamento no desenvolvimento dos objetivos propostos, atingida a média
final mínima de 6,0 (seis vírgula zero).
CLASSIFICAÇÃO E RECLASSIFICAÇÃO
CONCEPÇÃO DE INCLUSÃO
A educação inclusiva deve ser realizada sob uma ação e uma abordagem
humanística e democrática. É uma reestruturação da prática e das políticas educacionais
vivenciadas nas instituições de ensino de forma que estas respondam à diversidade de
alunos.
Busca perceber e atender às necessidades educativas especiais de todos
os sujeitos - alunos, em salas de aulas comuns, em um sistema regular de ensino, de forma
a promover a inserção social, a aprendizagem e o desenvolvimento social. Logo, o ensino
inclusivo não deve ser confundido com educação especial, visto que, este é, desde sua
origem um sistema separado de educação das crianças com algumas deficiências – fora do
ensino regular – baseado na crença de que as necessidades das crianças com deficiência
não podem ser supridas nas escolas regulares.
A educação inclusiva é uma prática pedagógica dinâmica e flexível,
significativa na estrutura e no funcionamento das escolas, na formação humana dos
professores e nas relações família-escola. Entretanto, para que a escola se torne inclusiva
são necessárias: mudança de mentalidade de toda equipe nela inserida, adaptações de
conteúdos, metodologias adequadas, recursos humanos e físicos que dêem suportes para
atender essa demanda.
Sobre esta questão, ainda, há obrigatoriedade do ensino de História e
Cultura Afro - brasileira, africana e indígena na educação básica. (Leis 10639/03 e 11645/08,
Instrução 017/06- SUED/SEED, Deliberação 04/06 CEE). Logo, o Projeto Político
Pedagógico deve garantir que a organização dos conteúdos de todas as disciplinas da matriz
curricular contemple ao longo do ano letivo a educação das relações Étnico-Raciais e o
ensino da História e Cultura Afro Brasileira e Africana, ao lado das indígenas, na perspectiva
de proporcionar aos alunos uma educação compatível com uma sociedade democrática,
multicultural e pluriétnica.
Combater o preconceito e outras condutas discriminatórias não deve ser
compreendida como tarefa exclusiva da escola, mas sim de toda a sociedade. É inegável
que pela escola passaram estudos equivocados sobre as produções teóricas, artísticas e
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comunidade escolar. Neste sentido, é importante que também recurso físicos de adaptação
e adequação dos espaços, e humanos com especialistas das diversas áreas estejam bem
próximos a escola para que a inclusão aconteça de fato
Quanto à avaliação na escola inclusiva, ela deve ser elaborada planejada para
todos de maneira com que o aluno possa demonstrar o que aprendeu de acordo com suas
potencialidades verbalmente, por escrito, através de atos ou atitudes.
Este Curso tem duração de 1816 horas, sendo 2180 horas aula.
III – Educação Profissional II: Curso Técnico em Cuidados com a Pessoa
Idosa autorizado pela Resolução 3676/10.
a) Noturno, com Estágios fora deste turno.
MARCO CONCEITUAL
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Através dela, os resultados que vão sendo obtidos no decorrer do trabalho conjunto do
professor e dos educandos são comparados com os objetivos propostos, a fim de constatar
progressos, dificuldades, e reorientar o trabalho para as correções necessárias.
É também uma reflexão sobre o nível de qualidade do trabalho escolar,
tanto do professor, como dos educandos. Os dados coletados no decurso do processo de
ensino, qualitativos ou quantitativos, são interpretados em relação a um padrão de
desempenho e expressos em juízo de valor (muito bom, bom, satisfatório, etc) acerca do
aproveitamento escolar.
indesejáveis para um grupo que se pensava harmônico. (...) O grupo possui suas próprias
regras e dinâmicas internas para fazer circular o poder.
Consideramos que a escola deveria ter como base o nível de atuação dos
serviços, agrupados em três esferas:
• Administrativa: Direção, Vice-Direção, Direção Auxiliar e Secretário;
• Pedagógica: Docentes, Equipe Pedagógica e Bibliotecário.
• Serviços de Apoio: Segurança, Auxiliar de Serviços Gerais, Técnico
Administrativo, Técnico Operacional (Laboratorista).
O corpo docente, diretores e pedagogas apontam os seguintes itens como
destaque para que relações de poder queremos manter:
Relações participativas, democráticas, de respeito e defesa das
hierarquias sociais democraticamente constituídas.
Uma relação de poder que respeite as individualidades na qual
ninguém se sinta superior, nem inferior, e sim atuando em posições
diferentes, porém, interdependentes.
Não queremos manter uma relação de poder sobre ninguém,
mas apenas de ordem e de ajuda, para que os educandos e
educadores consigam realizar seus deveres.
Relações democráticas respeitando os direitos de todos os
agentes educativos.
As relações de poder devem estar pautadas na coerência das
situações, no respeito e no diálogo.
Relação de poder democrática e comunicativa em que todos
são ouvidos e valorizados, independentemente de suas funções.
6. GESTÃO DEMOCRÁTICA:
concepção e execução, entre o pensar e o fazer, entre teoria e prática. Busca resgatar o
controle do processo e do produto do trabalho pelos educadores.
A gestão democrática implica principalmente o repensar da estrutura de
poder da escola, tendo em vista que a socialização do poder propicia a prática da
participação coletiva, favorecendo a reciprocidade, a solidariedade e a autonomia, que
vivenciadas atenuam o individualismo e eliminam a exploração e a opressão dos envolvidos
no processo.
A busca da gestão democrática inclui, necessariamente, a ampla
participação dos representantes dos diferentes segmentos da escola nas decisões/ações
administrativo-pedagógicas ali desenvolvidas. (VEIGA, Ilma Passos Alencastro. Projeto
Político Pedagógico da escola: uma construção possível. Campinas: Papirus Editora , 1995).
8. CIDADÃO E CIDADANIA
CONSIDERAÇÕES FINAIS:
BIBLIOGRAFIA
COTRIM, Gilberto. Educação para uma escola democrática. São Paulo: Saraiva,
1991
ADORNO, Theodor W. Educação e Emancipação. Rio de Janeiro: Paz e Terra,
1995. Cap. 8. Educação e Emancipação.
BECKER, Fernando. Educação e construção do conhecimento. Porto Alegre:
Artmed, 2001.
BIZERRA, M. C. Alternativas didáticas: lições da prática. Revista de Educação
AEC, Brasília, vol. 29, n.116, pp.41-53, julho-set 2000.
COELHO, I. Diretrizes Curriculares e Ensino de Graduação. 1998, p.15
FREITAS. Helena C.L. A reforma do ensino superior no campo da formação dos
professores da educação básica. In: EDUCAÇÃO E SOCIEDADE, Campinas:
CEDES, XX (68), 17-44, dez. 99.
GASPARIN, João Luiz. Uma didática para a pedagogia histórica. Campinas, SP:
Autores Associados, 2002.
GADOTTI, Moacir. Pedagogia da práxis, 2.ª ed., São Paulo, Cortez, 1998.