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Patologia Das Argamassas PDF
Patologia Das Argamassas PDF
1. Retração
3. Trincas e fissuras
4- Empenamento
6- Resistência à abrasão
7. Eflorescência
8.1 Aditivos
8.4 Graute
9. Conclusões
Referências
Introdução
Uma grande parte dos problemas de patologia destes materiais são causados
pelo desconhecimento por parte das empresas de impermeabilização das
características destes materiais, quer pela qualidade e composição dos traços,
como também pelo seu manuseio em todas as fases da sua utilização.
De acordo com Helene, para que ocorra a reação química completa, entre o
cimento e a água, são necessários cerca de 22 a 32% de água em relação à
massa de cimento. Para a constituição do gel é necessária uma quantidade
adicional de água em torno de 15 a 25%. Portanto, um fator médio de
água/cimento de 40% é suficiente para a hidratação completa do cimento.
Retração de secagem
100
50 mm
Percentage of Ultimate Shrinkage
100 mm
80
150 mm
60
200 mm
40
250 mm
20 300 mm
0
0 3 6 9 12 15 18 21 24
Age in Months
Drying in Laboratory Air from PCA Development Department Bulletin 103
Vale salientar que estas condições de vento são encontradas por empresas de
impermeabilização
O aparecimento de fissuras superficiais é provável a partir da velocidade do
vento superior a 1 l/m2/h. A partir de 1,5l/m2/h, a probabilidade de surgir fissuras
é de 100%.
Produto
normalizado
• Retração plástica
Antes do Plásticas
endurecimento
• Assentamento plástico
Laje de concreto
São causadas por esforços produzidos por cargas aplicadas (flexão, cortante,
torção, etc.).
50 mm de
38 oC espessura
Pilar Pilar
∆ = 1.2 mm
Laje impermeabilizada
o
20 C
Impermeabilização
3m
20 oC
Fig.12- Empenamento de proteção mecânica devido à expansão de origem térmica
e restrição de movimento
Fissura
Corrosão
ao longo da
armadura
Fissura ao
longo da
armadura
3.2.6 Geometria
Posição Local
armadura Reduzir
Parte exudação
superior
Assentamento Exudação Secagem De 10
dos
B Arco do rápida do (incorporar ar) minutos a
pilares
concreto concreto 3 horas
Plástico C Mudança Laje 3.1
de nervurada re-vibrar
espessura
D Diagonal Pavimentos
e placas
E Aleatória Lajes
Secagem Baixa Melhorar De 30
F Sobre a Lajes rápida velocidade cura nas minutos a
armadura de exudação primeiras 3 horas
Retração 3.1
horas
plástica
G Coesão Muro Excesso
externa espesso de calor
de
hidratação
H Coesão Placas Altos
Origem interna espessas gradientes Esfriamento Reduzir calor 1 dia a 4 3.1
térmica de rápido ou isolar semanas
temperatu
anexo 1
ra
Retração Reduzir fator
excessiva água /
cimento
Retração de I Placas Juntas Várias 3.1
longo prazo delgadas ineficazes Cura ineficaz semanas
e muros Melhorar ou meses
cura
J Concreto Fôrma 1 a 7 dias
aparente impermeá-
vel
Acabamento Misturas Melhorar a ou 3.1
K Placas Excesso
ricas cura e o
de
acabamento
alisamen- Muito
to Cura pobre mais tarde
Natural Suporte e Falta de
vigas cobrimento
da
Corrosão de L Qualidade do Eliminar Mais de 2 6.2
armadura
armadura concreto causas anos
M Cloreto de Concreto Excesso
cálcio de cloreto
Reação álcali Locais Agregados reativos + Eliminar Mais de 5 4.4
agregado úmidos cimento com alto teor de causas anos
álcalis
N
Estrutural
Retração de secagem
Acabamento
Retração plástica
4- Empenamento
•15 cm
Fig. 18- Empenamento das bordas das placas de proteção mecânica - MBT
Fig. 19- Trinca da proteção mecânica - falta de apoio da mesma nas bordas - MBT
Assim sendo, a baixa capacidade de carga das bordas das placas demonstra a quebra
das quinas das placas de proteção mecânica, que pode, como consequência, danificar a
impermeabilização da estrutura.
Fig.20- Diagrama de tensões de cargas transferência de cargas diferenciadas –
ACI Flooring
Foto 13- Empenamento com quebra de placa de proteção mecânica nas bordas
Foto 14- Empenamento com quebra de placa de proteção mecânica nas bordas
Nec
ess
de m idade d
ovim ej
enta unta
ção
Foto 20- Pó gerado pela baixa resistência à abrasão das proteções mecânicas – MBT
As principais causas da baixa resistência à abrasão são:
Agregados
Impermeabilização aspergidos
Concreto
Baixíssima Relação A/ C
Superfícial
Maior Relação A/ C > ABSORSÃO
Menor Relação A/ C
Laje
A eflorescência é difícil de ser retirada, porque a maioria dos ácidos, como acético
ou muriático causam a degradação da matriz cimentícia e podem também
manchar pedras e cerâmicas.
Foto 25- Eflorescência em revestimento de granito.
Para limpeza, geralmente se recomenda o uso de ácido sulfámico (H2N SO2 OH2)
ou ácido amidosulfónico. Deve-se utilizar uma solução em torno de 5%, tomando-
se os cuidados de efetuar testes iniciais e tomar cuidado em proteger superfícies
metálicas e outras adjacentes. Quando a superfície estiver limpa, lavar todo o
local com água em abundância.
8.1 Aditivos
Segundo a norma NBR 11768, os aditivos são classificados segundo suas finalidades:
Tipo Finalidade Aplicações principais
Mantida a quantidade de água de Concreto estrutural
amassamento, proporciona o aumento do
Plastificantes índice de consistência do concreto ou permite Concreto de alto
a redução de no mínimo 6% da quantidade de desempenho
água a ser lançada.
Mantida a quantidade de água de Concreto estrutural
amassamento, proporciona o aumento do
Superplastificantes índice de consistência do concreto ou permite Concreto de alto
a redução de no mínimo 6% da quantidade de desempenho
água a ser lançada.
Concretos pré-
misturados
Retardador Aumenta os tempos de início e fim de pega
dos concretos. Concretagem em
grandes volumes
Concretos simples
Concreto projetado
Concreto massa
Estruturas esbeltas
Concreto projetado
Plastificante Combina os efeitos dos aditivos plastificantes e acelerador.
acelerador
Plastificante Combina os efeitos dos aditivos plastificantes e retardador
retardador
Superplastificante Combina os efeitos dos aditivos superplastificante e acelerador.
acelerador
Superplastificante Combina os efeitos dos aditivos superplastificante e retardador.
retardador
Outros aditivos
Proteção mecânica
c/ fibras sintéticas
Sistema de impermeabilização
Regularização da laje
Fig. 25- Atuação das fibras de polipropileno para inibição da retração plástica
8.3 Aderência das argamassas e concreto
8.4 Graute
Espessuras:
• de 2 a 4 cm sem adições
• de 5 a 10 cm adiciona-se até 30% de brita 0 em peso.
• acima de 10cm adiciona-se até 15% de brita 0 e 15% de brita 1 em peso.
As adições devem ser estudadas caso a caso, pois poderá ser desejável outras
misturas e providências.
Espessuras: de 2 a 5cm/camada
O substrato deve estar saturado com água e seco superficialmente.
Precisa de cura úmida ou química.
Espessuras:
• de 2 a 4cm: sem adições
• de 5 a 10cm: com até 40% de brita 0 em peso
• acima de 10cm: com até 20% de brita 0 e 20% de brita 1.
Espessura:
de 2 a 3cm: sem adições
de 3 a 10cm: adicionar até 50% de brita 0 em peso.
Acima de 10cm: adicionar até 25% de brita 0 e 25% de brita 1 em peso.
Exigências
Requisitos Falhas no desempenho do reparo de Evitar
de desempenho
desempenho
Material com
Variação de Retração Equalização coeficiente de
temperatura causando do coeficiente expansão térmica
trinca no de expansão diferente do
material de térmica substrato
reparo
Material com
Compressão Equalização coeficiente de
do substrato, do coeficiente expansão térmica
causando de expansão diferente do
delaminação térmica substrato
• Compressão • Compressão
Movimento de
líquidos e • Tensão • Tensão
sólidos em
suspensão
Erosão e abrasão do substrato
Fluidez
Elevado Baixo
abatimento abatimento
Agregados Agregados
pequenos, graúdos,
redondos e traço angulares, e
coeso traço
inadequado
Tixotropia