Você está na página 1de 25

ASSOCIAÇAO BRASILEIRA DE GEOLOGIA DE ENGENHARIA

SEDE
Divisão de Minas e Geologia Aplicada do
Instituto de Pesquisas Tecnolbgicas do Estado de São Paulo
Cidade Universitária "Armando de Salles Oliveira"
Caixa Postal - 7141 - 01000 - Sao Paulo - SP

DIRETORIA 197611978
Presidente - Luis Francisco Rielli Saragiotto
Secretário - Antonio Antenor Tognon
Tesoureiro - Arsênio Negro Júnior

CONSELHO DELIBERATIVO
Antonio Antenor Tognon
Arsênio Negro Júnior
Fernando Ximenes Tavares SalomBo
Jesus Sebastião de Araújo
Luis Francisco Rielli Saragiotto
Nelson lnfanti Júnior
Nivaldo José Chiossi
Niza Silva Jardim
Paulo Teixeira da Cruz

NÚCLEO DO RIO DE JANEIRO


Presidente - Hermann Haberlehner
Secretário - Ney MaranhBo
Tesoureiro - Josué A. Barroso

REPRESENTANTES
Minas Gerais - Sérgio Nertan Alves de Brito
Pernambuco, Alagoas e Paraíba - Walter Duarte da Costa
Ceará e Rio Grande do Norte - José Amaury de Aragao Araújo
Bahia e Sergipe - Teodoro Tanner de Oliveira
Rio Grande do Sul e Santa Catarina - Flávio Koff Coulon
Goiás e Mato Grosso - Faugto Niery Moraes Sarmento
Distrito Federal - Shinichi Ono
Paraná - Saul Hey

COORDENADOR DE PUBLICAÇÕES
Nelson Infanti Junior
~ssoci~q;AoIRASILEIRA DE GEOLOGIA DE E

PUBLICADO COM A COLABORAÇÃO DA GEOTECNICA $/A -


ENGENHEIROS CONSULTORES
APRESENTAÇÃO

A Associação Brasileira de Geologia de Engenharia ao publicar esta


2s tentativa das "Diretrizes para execuçáo de sondagens" tem por objetivo
divulgar no meio tbcnico nacional um documento atualizado com as prá-
ticas adotadas em sondagens de reconhecimento no campo da Geologia
de Engenharia.
A primeira tentativa destas Diretrizes, apresentada em 1971 pela en-
tão Associação Paulista de Geologia Aplicada, foi elaborada por uma comis-
são constituida pelo próprio Conselho Deliberativo da Associação, sob coor-
denação do Ge61. Luiz F. Vaz e contou tambhm com a participação dos
associados Ge61. Jayme de Oliveira Campos e Geól. Tetuo Nitta.
Esta segunda tentativa, revista e ampliada sob coordenaç80 do Ge61.
Ricardo Fernandes da Silva, do Instituto de Pesquisas Tecnológicas, con-
tou com contribuições recebidas das seguintes pessoas e entidades:
Antonio Manoel dos Santos Oliveira
Enzo Totis
Fernando Pires de Camargo
Flávio Villas Boas Gonçalves
Jayme de Oliveira Campos
João JerBnimo Monticalli
Lindolfo Soares
Luiz Ferreira Vaz
NobotuQoKaji
Tetuo Nina
Engesolos
EPT
GeotBcnica
SondotBcnica
Especial contribuiç80 foi fornecida pela Hidroservice - que apresen-
tou um prB-texto para as Diretrizes elaboradas pela seguinte comissão:
Antonio Ribeiro Júnior
Rui Thales Baillot
Francisco de Assis Sant'Anna Nazário
Sohrab Shayani
Hamilton de Araújo Costa
Masahiko Okay
Emanuel Bonjante Demaria Júnior
Antonio Luiz Martins Lourenço
Martinho R. C. Rottmann e
Joáo Carlos E. Soares
A ABGE espera receber comentórios, críticas e sugest6es do nosso
meio tBcnico, para a contínua melhoria e atualizaçáo destas Diretrizes.
NOTAS PRELIMINARES
Estas Diretrizes abrangem quase todas as atividades rotineiras relacio-
nadas com a execução dos tipos mais comuns de sondagem. Na sua utili-
zaçOLo deverá prevalecer sempre o julgamento criterioso de sua aplicabili-
dade total ou parcial nas inúmeras situações e objetivos que se põem numa
investigação geotécnica.
Uma vez estabelecidos os limites ou extensões dos critérios cons-
tantes destas Diretrizes, cabe à Empreiteira a responsabilidade do seu cum-
primento integral, mesmo quando a Fiscalização exercer um controle na
execução das sondagens.
DIRETRIZES PARA EXECUÇÃO DE SONDAGENS I28 TENTATIVA)

Pág.
1. Sondagens a Trado 7
2. Poços de inspeção em Solos
3. Sondagens a Percussão
4. Sondagens Rotativas
5. Critbrios de Medição
6. Esquema para Montagem de Planilha de Preços para Serviços de Sondagem

ANEXOS

Fig. 1: Amostrador Padriio - dimensões e detalhes construtivos


Fig. 2: Caixa de Testemunhos - dimensões
Fig. 3: Fluxograma de Execução das Sondagens a Percussão
Fig. 4: Fluxograma de Escolha de Ensaios de Infiltração
DIRETRIZES PARA EXECUÇÃO DE SONDAGENS (28 TENTATIVA)

1. --SONDAGENS A TRADO tesianismo deve ser registrada uma avaliação da va-


zão de escoamento d'água ao nível do solo.
1.1. - Identüicação 1.3.7. - O nível d'água deverá ser medido todos os
As sondagens a trado deverão ser identifica- dias, antes do início dos trabalhos e na manhã se-
guinte após concluído o furo.
das pela sigla ST seguida de número indicativo. Em
cada obra o número indicativo deverá ser sempre cres- 1.3.8. - A sondagem a Irado será dada por termina-
cente, independentemente do local, fase ou objetivo da nos seguintes casos:
da sondagem. a. - quandqatingir a profundidade especificada na
Quando for necessária a execução de mais de "~ - dos serviços:
@ogramação . ,. ~'

um furo em um mesmo ponto de investigação (item b. - quanbp-a@&,.o 1i.mite de 15 m de profundidade;


1.3.9.) os furos subseqüentes terão a mesma nume- c.- qu~&,,oc.o,uerdesmoronamentos s,ucesujvos da
ração do primeiro furo acrescida das letras A, B, C, parede do furo: "'

etc. d. - quando~o.,ayan$.o. d o trado for inferior a 5 cm


. . . . contínua de perfu-
em 10 -minutos de...operação ...
- Equipamento
~

1.2. raçao.
.
1.2.1. - A firma Empreiteira deverá fornecer equi-
-
1.3.9. Quando o terreno for impenetrável ao trado
devido à ocorrência de cascalho, matacões ou rocha,
pamento para execu~ãode sondagem até 15 m de e houver interesse de se investigar melhor o local, a
profundidade. No caso de mais de um equipamento critério da Fiscalizaçfln, n f i m deverh ser rladí) corm
vpwandu iiuiiia uiesiiia obra, & suficiente que apenas terminado, sendo iniciado um novo furo, deslocado de
um deles tenha material para atingir 15 m, enquan- cerca de 3,O m, para qualquer direção. Todas as
to os demais deverão dispor de material para 10 m de tentativas deverão constar da apresentação final dos
profundidade. resultados.
1.2.2. - O equipamento constará dos seguintes ele- 1.3.10. - Nos intervalos dos turnos de furação e nos
mentos: trado cavadeira com 4" de diâmetro, hastes,
períodos de espera para a medida final do nível
luvas, medidor de nível d'água, metro, recipientes pa- d'água, o furo deverá permanecer tamponado e prote-
ra amostras e ferramentas para a operação do equi- qido da entrada de água de chuva.
pamento.
1.3.11. - Todos os furos deverão ser totalmente pre-
1.3. - Execução da sondagem enchidos com solo após o seu término, deixando-se
cravada no local uma estaca com a sua identificação.
1.3.1. - As sondagens deverão ser iniciadas após Nos furos que alcançaram o nível d'água, essa opera-
limpeza de uma área circular de 2 metros de diâme- ção será feita após a última medida de N.A. (item
tro, concêntrica ao furo a ser executado e abertura 1.3.7.).
de um sulco ao seu redor que desvie as águas de en-
xurradas, no caso de chuva. 1.4. - Amostragem
1.3.2. - O avanço da sondagem será feito com o tra-
1.4.1. - Quando o material perfurado for homogê-
do cavadeira até os limites especificados no item 1.3.8.
neo, as amostras deverão ser coletadas a cada metro,
1.3.3. - O material retirado do furo deverá ser de- Salvo orientação em contrário da Fiscalização. Se bou-
positado à sombra, em local ventilado, sobre uma ver mudanças no transcorrer do metro perfurado, de-
lona ou tibua, de modo a evitar sua contaminação verão ser coletadas tantas amostras quantoí forem os
com solo superficial do terreno e a diminuição exces- diferentes tipos de materiais.
siva de umidade.
1.4.2. - As amostras serão identificadas por duas
1.3.4. - O material obtido deverá ser agrupado em etiquetas, uma externa e outra interna ao recipiente
montes dispostos segundo sua profundidade a cada de amostragem, onde constem:
metro perfurado. Quando houver mudança de carac- - nome da obra;
terística do material no transcorrer de um metro per- - nome do local;
furado, deverão ser preparados dois montes relativos - número do furo;
aos materiais anterior e posterior à mudança. - intervalo de profundidade da amostra;
1.3.5. - O controle das profundidades dos furos de- - data da coleta.
verá ser feito pela diferença entre o comprimento to- As anotações deverao ser feitas com caneta es-
tal das hastes com o trado e a sobra das hastes em re- ferográfica ou tinta indelével, em papel cartão, deven-
lação â boca do furo. do as etiquetas serem protegidas de avarias no ma-
1.3.6. - No caso da sondagem atingir o lençol d'água, nuseio das amostras.
a sua profundidade será anotada. Quando ocorrer ar- 1.4.3. - Amostras para ensaios geotécnicos.

BOLETIM 03 - DIRETRIZES PARA EXECUÇAO DE SONDAGENS 12! TENTATIVA1


1.4.3.1.- As amostras para ensaios geotécnicos de- 2. - POCOS DE INSPEÇÃOE M SOLOS
verão ser acondicionadas imediatamente após o avan-
ço de cada metro de furo.
L.4.3.2. - Inicialmente coleta-se 100 g em recipiente
As sondagens por meio de poços de inspeção
de tampa hermética, parafinada ou selada com fita
deverão ser identificadas pela sigla P seguida de nú-
colante para determinação de umidade natural.
mero indicativo. Em cada obra o número indicativo
1.4.3.3. - A seguir coleta-se cerca de 14 kg em sa- deverá ser sempre crescente, independentemente do
cos de lona ou plásticos com amarilho, para os de- local, fase ou objetivo da sondagem.
mais ensaios geotécnicos.
1.4.4. - Amostras para estudos geológicos. 2.2. - Equipatncnto
1.4.4.1. - Para estudos geológicos as amostras pode- 2.2.1. - A firma Empreiteira deverá fornecer equipa-
rão ser coletadas após a conclusão do furo. mento para execução de poçoi de inspeção de até
1.4.4.2. - Coleta-se uma ou mais amostras por me- 20 m de profundidade, em solos coesivos acima do
tro de furo, dependendo da homogeneidade do mate- nível d'agua.
rial atravessado. As amostras, com cerca de O S kg, 2.2.2. - O equipamento deverá constar dos seguintes
serão acondicionadas em recipiente rígido ou saco elementos, sem prejuízo de outros eventualmente ne-
plástico transparente. O material retirado dos últimos cessários: enxadão, picareta, pá, sarilho, corda e bal-
centímetros do furo deverá constituir-se em uma de. A corda e o sarilho deverão ser suficientemente
amostra. resistentes para suportar com segnrança o peso de um
1.4.5. - Todo material coletado deverá permanecer homem.
guardado à sombra, em local ventilado, até o final
da jornada diária, quando será transportado para o
local indicado pela Fiscalização. na obra. 2.3.1. - O poço deverá ser iniciado ap6s limpeza su-
perficial de uma área de 4,O X 4,O m e construção de
1.5. - Apresentação dos resultadom uma cerca de madeira pintada ou com 4 fios de ara-
me farpado no perímetro da área limpa. Ao redor da
1.5.1. - Os resultados preliminares de cada sonda- área cercada deverá ser aberto um sulco de drena-
gem a trado deverão ser apresentados num prazo má- gem, que evite a entrada de enxurradas no poço.
ximo de 15 dias após seu término, em boletins com 3
vias onde conste, no mínimo: 2.3.2. - A dimensão mínima do poço a ser aberto
- nome da obra e Interessado; será 1,10 m. A sua forma deverá ser de preferência
- identificação e localização do furo; circular, para maior segurança e rendimento.
- diâmetro da sondagem; 2.3.3. - A enipreiteira deverá manter uma corda de
- cota, se fornecida pela Fiscalização; reserva estendida junto à parede do poço e firme-
- data da execu~ão; mente fixada na superfície do terreno durante a fase
- tipo e profundidade das amostras coletadas; de execução e descrição. Nas paredes do poço de-
- motivo da paralisação; verão ser escavados degraus, dispostos segundo duas
- medidas de nível d'água com data, hora e profun- fileiras diametralmente opostas que facilitem escalar o
didade do furo por ocasião da medida. No caso de poço com o auxílio da corda de reserva.
não ser atingido o nível d'água deve-se anotar as 2.3.4. - Nos casos de terrenos instáveis os poços de-
palavras "furo seco". verão ser escorados. Para facilitar a aplicação do es-
1.5.2. - 0 s resultados finais de cada sondagem a coramento a seção do poço poderá ser quadrada.
trado devergo ser apresentados num prazo máximo de 2.3.5. - O escoramento deverá ter aberturas retangu-
30 dias após seu término, na f o ~ m ade perfis indi- lares, verticais, com largura mínima de 10 cm, dis-
viduais na escala 1:100, em papel copiativo, onde postas nas paredes do poço de maneira a permitirem
conste, além dos dados do item 1.5.1., a classifica- o exame de toda a seqüência vertical do terreno.
ção geotécnica visual dos materiais atravessados feita
por geólogo, engenheiro ou técnico especializado, cu- 2.3.6. - Caberá única e exclusivamente ao Emprei-
jo o nome e assinatura deverão constar no perfil. teiro a responsabilidade de verificar a estabilidade das
paredes dos poços em execução, interrompendo os
1.5.3. - Até 30 dias após o término do Último furo trabalhos de escavação tão logo sejam verificados indi-
da campanha programada, deverão ser entregues, em cios de desmoronamento, que coloque em risco a in-
papel copiativo, os seguintes documentos que forma- tegridade dos trabalhadores.
rão o relatório final:
a. Texto explicativo com localização, tempo gasto, to- 2.3.7. - A Fiscalização opinará sobre a necessidade
tais de furos executados e de metros perfurados, de dar continuidade ao poço, no caso de insegurança
bem como outras informações de interesse e conhe- para o trabalho. Se seu aprofundamento for neces-
cimento da empreiteira. sirio o escoramento será feito pela própria Emprei-
b. Planta de localização das sondagens ou, na sua fal- teira com base em sua experiência neste tipo de ser-
ta, esboço com distâncias aproximadas e amarração. viço.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE GEOLOG!A DE ENGENHARIA


2.3.8. - Todo o solo retiado do. poço deverá ser de- As anotações deverão ser feitas em papel,car-
positado em seqiiência
, ...~ ., . ao s e u redor, ,?e maneira, a tão, com caneta esferográfica ou tinta indelével. de-
f w m y um anel onde a distribuição vertical d& nia- vendo, as etiquetas ficarem protegidas de destruição
teriais aK&$adosfique reprqduzid?, sem escala: com o manuseio das amostras.
-
2.3.9. No cdso do poço atingir o lençol d'água .a 2.4.1.3. - As amostras serão coletadas do material
sua profundidade será anotada. Quando ocorrer ar- retirado á medida que o poço avança, não sendo per.
tesianismo deverá ser anotada uma avaliação da vazão mitida a amostragem por raspagem da parede do po-
de escoamento ao nível do terreno. ço após sua conclusão.
2.3.10. - Qnível d!água..deverá ser medido iodos os 2.4.1.4. - As amostras deverão ser colocadas sem de-
dias antes do início dos tr-alhos e ~ , m a n h seguin-
ã mora em dois recipientes: um, de tampa hermética
te.ap6s a concliisão.do.pqo. parafinada ou selada com fita colante, com aproxima-
damente 100 g de material e outro, de lona ou plás-
2.3.11. - Nos poços feitos em terrenos s~uiinenta- tico com amarrilho, com cerca de 20 kg.
res recentes, ricos em matéria orgânica, deverá ser
providenciada ventilação forçada no fundo do poço, 2.4.1.5. - As amostras deverão. permanecer guarda-
de maneira a expulsar eventuais emanações de gás das & sombra, em local ventilado, até o final da jor-
letal. nada diária, quando serão transportadas para o local
indicado pela Fiscalização, na obra.
2.3.12. - Quando solicitado, a boca do poço deverá
ser coberta por uma tampa de madeira apoiada sobre 2.4.2. - Amostras indeformadas
um cordão de solo, que impeça a entrada de águas As profundidades para coleta das amostras in-
pluviais e animais no poço. deformadas deverão ser determinadas pela equipe téc-
2.3.13.- O poço será considerado concluído nos se- nica que acompanha a obra. Caso não exista esta
guintes casos: determinação, as amostras deverão ser coletadas a ca-
- quando atingir a cota prevista pela programação da dois metros e cada vez que ocorrer mudança de
dos trabalhos; material. As amostras indeformadas serão constituí-
- guando houver insegurança para o trabalho (ver das de cubos de solo não deformado, com arestas
item 2.3.7.); de 0,30 m de dimensão mínima, coletados da seguin-
- quando ocorrer infiltração d'água acentuada que te maneira:
torne pouco produtiva as operações de escavação e 2.4.2.1. - Quando fundo do poço se encontrar à cer-
esgotamento d'água com o balde; ca de cinco centímetros da profundidade a ser amos-
- quando ocorrer no fundo do poço material não es- trada, deverá ser iniciada a talhagem cuidadosa do
cavável por processos manuais. cubo a ser coletado através da remoção do solo que o
2.3.14. - O voço
. . deverá ser totalmente preenchido envolve.
com solo após seus término. Por solicitação da Fis- 2.4.2.2. - Talhado o bloco, sem seccioná-10 do fundo
calização esta operação poderá ser adiada até o térmi- do poço, suas faces deverão receber uma delgada ca-
no do Último poço a ser executado na obra pela Em. mada de parafina, aplicada com pincel. Quando ne-
preiteira. ?hloc.al do poço~serácravada. uma tabule- cessário o bloco poderá ser envolvi$o ou reforçado ao
ta com os seguintes dados: longo dessas arestas, com talagarça.
.- número do poço;
- profundidade; 2.4.2.3. - Após a operação do item anterior, envol-
- cota e amarração (se fornecidos) ve-se a amostra com uma forma quadrada de ma-
deira aparafusada, de 0,34 m de dimensão interna.
Colocada a forma e bem vedada seu contado com o
2.4. - Arnostaagem
solo que ladeia a amostra, despeja-se parafina líquida
nos vazios da forma e na face superior do bloco.
2.4.1. - Amostras deformadas
2.4.2.4. - Após o endurecimento da parafina, sec-
2.4.1.1. - As amostras deformadas deverão ser cole.
ciona-se cuidadosamente o bloco pela sua base. regu-
tadas a cada metro perfurado em material homogê-
larizando-se e parafinando-se a mesma.
neo, salvo orientação em contrário da Fiscalização. Se
ocorrer mudanças no transcurso de um metro perfu- 2.4.2.5. - O bloco deve ser retirado do poço com a
rado, deverão ser coletadas tantas amostras quanto* forma e, após a remoção desta, cola-se numa das
forem os diferentes tipos de materiais. faces do bloco uma etiqueta com os dizeres iudica-
dos no item 2.4.2.8.
2.4.1.2. - As amostras serão identificadas por duas
etiquetas, uma externa e outra interna ao recipiente 2.4.2.6. - Completada a identificação, o bloco deve
de amostragem, onde deve constar: ser colocado em uma caixa cúbica de 0,40 m de di-
- nome da obra; mensão interna, com tampa aparafusada. O erpaço
- nome do local; remanescente entre o bloco e a caixa deve ser preen.
- número do poço; chido com serragem fina pouco umedecida.
- intervalo de profundidade da amostra; 2.4.2.7. - Toda a operação até aqui descrita deve
- data da coleta. ser efetuada no menor tempo possível, ao abrigo de

BOLETIM 03 - DIRETRIZES PARA EXECUÇAODE SONDAGENS 12: TENTATIVA) 9


luz solar direta, não sendo permitida nenhuma parali- Em cada obra o número indicativo deverá ser sempre
sação durante o processo. crescente, independentemente do local, fase ou objeti-
2.4.2.8. - Em um dos lados da caixa e no topo do vo da sondagem. Quando for necessiria a execução
bloco, deverão constar os seguintes dados: de mais de um furo num mesmo ponto de investiga-
- nome da obrk; ção, os furos subseqüentes terão a mesma numeração
do primeiro, acrescida das letras A, B, C, etc. No ca-
- local;
- número do poço; so de prosseguimento da sondagem pelo método ro-
tativo, a mesma deverá ser denominada com a sigla
- profundidade do topo e base da amostra;
- data: e número das sondagens rotativas (item 4.1.).
- cota da boca do poço; 3.2. - Equipamento
- operador;
- orientação espacial do bloco. 3.2.1. - A firma Empreiteira deverá fornecer equipa-
2.4.2.9. - As amostras coletadas deverão permanecer mento para execução de sondagens de até 40 m de
guardadas A sombra, em local ventilado, até o final profundidade.
da jornada diária, quando serão transportadas com O
máximo cuidado, sem choques ou vibrações, até o 10- 3.2.2. - O equipamento constará dos seguintes ele-
cal indicado pela Fiscalização, na obra. mentos: tripé ou equivalente, hastes, tubos de reves-
timento, barriletes amostradores, martelo para crava-
Z.5. - Apresentaçüo dos resultados ção do barrilete, bomba d'água, baldinho com válvula
de pé, trépano de lavagem, motor com guincho e/ou
2.5.1. - Os resultados preliminares da abertura de macacos e/ou saca tubos, medidor de nível d água,
cada poço deverão ser apresentados, num prazo má- trado cavadeira, trado espiral e ferramentas neces-
ximo de 15 dias apás seu término, erri buleliiia com sárias à operaçâo.
3 vias onde consk, zw ~nltiitiio: 3.2;3. - O di8rnetrii ihix I.ra~liisdeverãu ser apaoxi-
- nome da obra e Interessado; madamente 5 milimetros inferior ao do diâmetro ex-
- identificação e localização do poço; terno do reve&%nto utilizado. ~
~ ~ . .

- forma e dimensões; 3.2.4. - A forma e distribuição das saídas d'água do


- cota da boca, se fornecida pela Fiscalização; trépano, bem como as características das hastes do
-- data da execução; ensaio penetrométrico, deverão ser idênticas para to-
- tipo e profundidade das amostras coletadas; dos os equipamentos, durante todo o serviço de son-
- motivo da paralisação; dagem de uma mesma Empreiteira numa mesma
- medidas de nível d'água com data, hora e profun- obra.
didade do poço na ocasião da medida. No caso de
não ser atingido o nível d'água deve-se anotar as 3.2.5. - As hastes deverão ser de tubo reto de 1" de
palavras "poço seco". diâmetro interno, com roscas que permitam firme
conexgo com as luvas, e peso de aproximadamente
2.5.2. - Os resultados finais dos poços deverão ser 3,0 kg por metro linear.
apresentados num prazo máximo de 30 dias após seu
término, na forma de perfis individuais, em papel 3.2.6. - As peças de avanço da sondagem deverão
copiativo, onde constem além dos dados do item 2.5.1., permitir a abertura de um furo com diâmetro mínimo
a classificação geotécnica visual dos materiais atraves- de 2 1/2".
sados, suas estruturas, resistências, etc., feitas por
geólogo ou engenheiro. 3.3. - Execuçüo da sondagen~(ver Fluxograma da
Figura 3)
2.5.3. - Até 30 dias após o término do último poço
da campanha programada, deverão ser entregues, em 3.3.1. - Inicialmente deve ser feita a limpeza de uma
papel copiativo, os seguintes documentos que forma- área que permita o desenvolvimento de todas as ope-
rão o relatório final: rações sem obstáculos e aberto um sulco ao seu redor
a. Texto expliiativo coni localização, tempo gasto, para impedir, no caso de chuva, o aporte de enxur-
número de poços executados, total de metros per- rada. Quando for necessária a construção de nma pla-
furados, bem como outras informações de interesse taforma, a mesma deverá ser totalmente assoalha-
e conhecimento da Empreiteira.
b. Planta de localização dos poços ou, na sua falta, tos de fixação do tripé. '
da e cobrir, no mínimo, a área delimitada pelos pon-

esboço com distâncias aproximadas e amarração.


3.3.2. - As sondagens deverâo ser iniciadas utilizan-
do-se do trado cavadeira até onde possivel.
3.3.3. - Tornando-se impossível a perfuração a trado
cavadeira o avanço será feito utilizando-se trado espi-
ral.
3.3.4. - No caso de ser atingido o nível d'água ou
As sondagens a percussão deverão ser identi, quando o avanço do trado espiral for inferior a 5 cm
ficadas pela sigla SP seguida de número indicativo. em 10 minutos de operação contínua de perfuração,
ASSOCIAÇ~OBRASILEIRA DE GEOLOGIA DE ENGENHARIA
poderá passar-se para o método de percussão com 3.4.3. - O fundo do furo deverá estar satisfaforia-
circulação de água (lavagem). Para tanto é obrigató- mente limpo. Caso se observem desmoronamentos da
ria a cravação do revestimento. parede do furo o tubo de revestimento deverá ser cra-
3.3.5. - Quando 6 avanço do furo se faz por lava- vado de tal modo que sua boca inferior nunca fique
gem, deve-se ergirer o sistema de circulação d'água abaixo da cota do ensaio penetrométrico. Nos casos
(Oque equivale a elevar o trépano) da altura de apro- em que, mesmo com o revestimento cravado, ocorrer
ximadamente 0,3 m e durante sua queda deve ser ma- fluxo de material para o furo, o nível d'água no furo
nualmente imprimido um movimento de rotação no deverá ser mantido acima do nível d'água do terreno
hasteamento. . i ..: - i. .- : por adição de água. Nestes casos a operação de retira-
da do equipamento de perfuração deverá ser feita len-
3.3.6. - Os detritos pesados que não são carreados tamente.
com a circulação d'água, deverão ser retirados com
o baldinho com válvula de pé. 3.4.4. - O ensaio de penetração consistirá na crava-
3.3.7. - O controle das profundidades do furo, com ção do bamlete amostrador, através do impacto, so-
precisão de 1 (um) centímetro, deverá ser feito pela bre a composição do hasteamento de um martelo de
diferença entre o comprimento total das hastes com 65,O
<. kg caindo livremente de uma altura de 75 cm.
a peça de perfuração e a sobra das mesmas em rela- 3.4.5. - O martelo para cravação do amostrador de-
ção a um nível de referência fixado junto B boca do verá ser erguido manualmente, com auxílio de uma
furo. corda e polia fixa no t~ipé.É vedado o emprego de
3.3.8. - No caso da sondagem atingir o lençol d'água, cabo de aço para erguer o martelo. A queda do mar-
a siia profundidade será anotada. Quando ocorrer ar- telo deverá se dar verticalmente sobre a composição,
tesianismo deve ser anotada a altura máxima de ele- com a menor dissipação de energia possível. O marte-
vqão d'água no revestimento e a medida da vazão, lo deverá possuir uma haste guia onde deverá estar
com o respectivo nível dinâmico, quando o revesti- claramente assinalada a altura de 75 cm.
mento é seccionado. 3.4.6. - O barrilete deverá ser apoiado suavemente
3.3.9. - O nível d'água ou as características do ar- no fundo do furo, assegurando-se que sua extremi-
tesianismo deverão ser medidos todos os dias antes dade se encontre na cota desejada e que as conexões
do início dos trabalhos e na manhã segui&e após a entre as hastes estejam firmes e retilineas. A ponteira
conclusão da sondagem. do amostrador não poderá estar fraturada ou amas-
sada.
3.3.10. - A sondagem a percussão será dada por ter-
minada nos seguintes casos: 3.4.7. - Colocado o barrilete no fundo, deverão ser
a) quando atingir a profundidade especificada na pro- assinalados com giz, na porção de haste que perma-
g r a m a ~ dos
& ~ serviços; nece fora do revestimento, três trechos de 15,O em
b) quando atingir o limite de 40 m d a profundidade; cada um, referenciados a um ponto fixo no terreno.
C)quando ocorrer a condição de impenetrabilidade do A seguir, o martelo deverá ser suavemente apoiado
item 3.5.2. ou outra especificada na programação sobre a composição de hastes anotando-se a eventual
penetração observada.
dos serviços;
d) quando estiver prevista sua continuação pelo pro- 3.4.8. - Não tendo ocorrido penetração igual ou
cesso rotativoe foras atingidacondiçks do item 3.4.10. maior do que 45 cm no procedimento acima, ini-
3.3.11, - Salvo especificação em contrário, imediata- cia-se a cravação do barrilete através da queda do
mente após a iiltima leitura do nível d'água, ou térmi- martelo. Cada queda do martelo corresponderá a um
no de furo seco, o mesmo deverá ser totalmente pre- golpe e serão aplicados tantgs golpes quantos forem
enehido com solo, deixando-se cravada ao seu lado necessários B cravação de 45 cm do amostrador, aten-
uma estaca com a identificação da sondagem. dida a limitação do número de golpes indicada no
item 3.4.10. Deverão ser anotados o número de,gol-
pes e a penetração em centímetros para a cravação
de cada terço do barrilete, ou o número de golpes
3.4. - Eniaios dc Penetração e a penetração respectiva, no caso descrito no item
3.4.10.
3.4.1. - O ensaio de penetração de acordo com o
método Standard Penetration Test (SPT) deverá ser -
3.4.9. O valor da resistência penetração consis-
executado, a cada metro, a partir de 1,O m de profun- tirá no número de golpes necessários A cravação dos
didade da sondagem. 30,O cm finais do barrilet~,.A penetração obtida con-
forme descrito em 3.4.7. corresponderá a zero golpes.
3.4.2. - As dimensoes e detalhes construtivos do pe-
netrômetro SPT deverão estar rigorosamente de acor- 3.4.10. - A cravação do barrilete será interrompida
do com o indicado'na Figura 1, em anexo. O has- quando se obtiver penetração inferior a 5,O cm duran-
teamento a ser usado é o mesmo indicado no item te 10 golpes consecutivos, não se computando os cin-
3.2.5. N%oserá admitido o ensaio penetrométrico sem co primeiros golpes do teste. O niimero máximo de
a válvula de bola, especialmente em terrenos não coe- golpes num mesmo ensaio será de 50. Nestas condi-
sivos ou abaixo do nível d'água. çoes o terreno será considerado impenetrável ao SPT.

BOLETIM 03 - DIRETRIZES PARA EXECUÇAO DE SONDAGENS (2:TENTATIVAI 11


-
3.4.11. Atingidas as condiçks definidas em 3.4.10., f) Escarificador constituído por uma haste decimétri-
ca de madeira com numerosos pregos sem cabeça
os ensaios de penetração serão suspensos, sendo rei-
niciados quando, em qualquer profundidade, voltar a semi-cravados.
ocorrer material susceptível de ser submetido a este 3.6.4. - Procedimento do ensaio
tipo de ensaio.
-
3.6.4.1. A execução de ensaios de infiltração e pe-
3.5. - Ensaios de Lavagem por Tempo netração num mesmo furo deverá ser limitada ao tre-
cho abaixo do nível d'água ou onde o avanço da sou-
-
3.5.1. O ensaio de lavagem por tempo consiste na dagem é feito pelo método da lavagem. Ensaios de
infiltração acima destes limites, deverão ser feitos em
aplicação do processo definido em 3.3.5. por trinta
minutos, anotando-se os avanços obtidos a cada perío- um novo furo, deslocado de 3 metros em relação ao
do de dez minutos. O equipamento a ser utilizado é o primeiro.
especificado nos itens 3.2.4. e 3.2.5. 3.6.4.2. - A parede do furo no horizonte do solo a
3.5.2. - Quando no ensaio de lavagem por tempo fo- ser ensaiado deverá ser desobstniida de raspagem com
rem obtidos avanços inferiores a 5,O cm por período, o escarificador.
em três períodos consecutivos de dez minutos, o ma- 3.6.4.3. - O revestimento deverá ser estendido até
terial será considerado impenetrável & lavagem. um mínimo de 0 , s m acima do nível do terreno e
-
3.5.3. Por volta da profundidade onde ocorrerem
enchido com água até sua boca.
3.6.4.4. - Será feito ensaio de infiltração a nlvel va-
as condições do item 3.4.10., recomenda-se a execu-
çáo de dois pares de ensaios SPT e lavagem por tem- riável quando a carga hidráulica no trecho ensaiado
po. em níveis consecutivos do terreno, de forma per- for superior a 0,2 kg/cm2 (2 metros) e, por avaliação
niitir uma correlação entre os valores de resistência visual, o rebaixamento da água no tubo de revosti-
& penetração e & lavagem por tempo para as con- mento for inferior a 10 cm/min.
diç6es do terreno e do equipamento de lavagem em- 3.6.4.5. - O ensaio a nível variável será feito através
pregado. da medida do nível d'água dentro do revestimento,
a cada minuto, durante 10 minutos, após a manuten-
3.6. - Ensaios de InfiItração (ver Fluxograma da Fi- $&odo tubo de revestimento cheio d'água até a boca, I

gura 4). durante 10 minutos, no mínimo.


3.6.4.6. - Será feito ensaio de infiltração a nível
3.6.1 - Introdução constante quando não ocorrerem as condições do item I
O ensaio de permeabilidade feito em furo de 3.6.4.4.
sondagem, através de medidas de absorção d'água 3.6.4.7. - O ensaio a nível constante consiste na me-
com pressão proporcionada pela coluna d'água no re- dida da absorção d'água estabilizada, a cada minuto,
vestimento do furo, é denominado ensaio de infiltração. durante 10 minutos.
Quando o nível da coluna d'água é mantido 1
constante durante todo o tempo da absorção d'água 3.6.4.8. - Entende-se que as leituras de absorção
o ensaio é denominado ensaio de infiltração a nível d'igua estão estabilizadas quando:
constante; quando a coluna d'água varia ao longo do a) não for observada uma variação progressiva nos va-
tempo de medida o ensaio & chamado de ensaio de lores lidos;
infiltração a nível varidvel. b) a diferença entre leituras isoladas e seu valor mé-
3.6.2. - Equipamento dio não supera 20% do valor médio.

3.6.2.1. - O equipamento necessario & execução dos 3.6.4.9. - Nos casos de medidas, próximas ao limite
ensaios de infiltração deverá constar dos seguintes de sensibilidade dos equipamentos, as diferenças ad-
itens: missíveis deverão ser estabelecidas pela Fiscalização
segundo um critério mais flexível.
a) Bomba de água com capacidade mínima de 40 li-
tros por minuto. 3.6.4.10. - As medidas de absorção d'água no ensaio
b) Hidrômetro, em boas condições, com divisões de a nível constante serão feitas com hidrômetro acopla-
escala em litros, testado no início de cada furo e do canalização da bomba quando forem superiores
sempre que hguver suspeita de mau fornecimento. a aproximadamente 10 I/min; com proveta graduada
O hidrômetro não deve apresentar desvio superior quando forem inferiores a aproximadamente 1 l/min;
a 10% do valor real na faixa de vazão entre 10 e e com tambor graduado nos casos intermediários.
40 l/min. É vedado o uso de curvas de calibraçáo.
C) Tambor graduado em litros com capacidade de
3.7. - Amostragem
aproximadamente 200 litros.
d) Provetas ou latas graduadas a cada 50 centímetros
3.7.1. - As amostras deverão ser representativas dos
cúbicos, com capacidade mínima de 1 litro.
materiais atravessados e livres de contaminação.
e) Funil com rosca para acoplamento no revestimen-
to, com redução mínima de 1 polegada e diâme- 3.7.2. - As amostras a serem obtidas nas sondagens
tro maior de, no mínimo, 20 centímetros. a percussáo serão dos seguintes tipos:

ASSOCIAÇAO BRASILEIRA DE GEOLOGIA DE ENGENHARIA


3.7.2.1. - Amostras de barrilete amostrador SPT, caso de ser utilizado todo o material disponível para
com cerca de 250 g, constituídas pela parte inferior a amostragem especificada no item 3.7.10., deverá ser
do material obtido no amostrador. Sempre que pos- colocado no local da amostra um taco com as pafa-
sível a amostra do barrilete deverá ser acondicionada vras "recuperou pouco".
mantendo-se intactos os cilindros de solo obtidos. 3.7.8. - No caso de pouca recuperação de amostra
3.7.2.2. - Amostras de trado, com cerca de 500 g, no barrilete, deve-se dar preferência B amostragem in-
constituídas por material obtido durante a perfuração dicada no item 3.7.10.
e coletadas na parte inferior da broca do trado. 3.7.9. - Na divisão longitudinal de madeira junto à
3.7.2.3. - Amostras de lavagem, com cerca de 500 g, amostra, do lado da dobradiça, deverá constar o tipo
obtida pela decantação da água de circulação, em re- de amostragem, isto é: trado, lavagem, penetrômetro,
cipiente com capacidade mínima de 10 litros. Neee etc.
. ~....... . de amostragem
processo ,..~ é vedada a prática de coleta 3.7.10. - A cada ensaio de penetração, cerca de 100g
do materid acumulada durante o avanço da sonda- da amostra do barrilete deverá ser imediatamente
gem, em recipiente colocado junto saída da água. acondicionada em recipiente de vidro ou plástico rigi-
cii~hçao. do, com tampa hermética, parafinada ou selada com
3.7.2.4. - Amostras de baldinho, com cerca de 500 fita colante. Esta amostra deverá ser identificada por
g, constituídas por material obtido no baldinho com duas etiquetas, em papel cartão, uma interna e outra
válvula de pé. colada na parte externa do recipiente, onde conste:
3.7.3. - Excetuando-se as amostras de barrilete, de- - nome da obra
verá ser coletada, no mínimo, uma amostra para ca- - nome do local
da metro perfurado. Se,ocorrer mudanças no trans: - número da sondagem
correr do metro perfurado, deverão ser coletadas tan- - número da amostra
t B ~ a m ~ s t r a s ' ~ u a nforemos
t0s diferentes tipos de ma- - profundidade da amostra
teriais. - número de golpes e penetração do ensaio
3.7.4. - As amostras serão acondicionadas em caixas - data
de madeira, do tipo e dimexisóes usados em furos ro- - operador
tativos de diâmetro BX, conforme figura 2, em anexo. Estes recipientes deverão ser acondicionados em
As caixas deverão ser providas de tampa com dobra- caixas apropriadas para transporte ou, de preferência,
diças. Na tampa e num dos lados menores da caixa, na caixa especificada no item 3.7.4.
segundo o esquema da figura 2, deverão ser anota- 3.7.11. - As caixas de amostras deverão permanecer
dos com tinta indelével os seguintes dados: Guardadas B sombra, em local ventilado, até o final
- número do furo da sondagem, quando serão transportadas para o lo-
- nome da obra cal indicado pela Fiscalização, na obra.
- local
.- número da caixa e o número de caixas do furo.
Quando a sondagem a percussão for seguida por 3.8. - Apresentação dos resultados
sondagem rotativa, deverá ser utilizada caixa de amos-
tra apropriada para o diâmetro da sondagem rotativa 3.8.1. - Os resultados preliminares de cada sonda-
programada. gem a percussão deverão ser apresentados, num prazo
máximo de 15 dias após seu término, em boletins com
3.7.5. - As amostras serão coletadas desde o inicio 3 vias, onde conste, no mínimo:
do furo e acondicionadas na caixa, com separação - nome da obra e Interessado;
de tacos de madeira, pregados na divisão longitudi-
nal. A seqtiência de colocação das amostras na caixa
- identificação e localização do furo;
- diâmetro da sondagem e método de perfuração;
será da dobradiça para fora e da esquerda para a - cota, se fornecida pela Fiscalização;
direita.
A profundidade de cada trecho amostrado será
- data da execução;
- nome do sondador e da firma;
anotada, com caneta esferográfica ou tinta indelével,
no taco do lado direito da amostra. No lado direito da
- tabela com leituras de nível d'água, com: data, ho-
ra, nhel d'água, profundidade do furo, profundi-
Última amostra do furo deverá ser colocado um ta- dade do revestimento e observaçóes sobre eventuais
co adicional com a palavra "Fim". fugas d'água, artesianismo, etc. No caso de não ter
3.7.6. - Cada metro perfurado, com excessão do pri- sido atingido o nível d'água, deverão constar no
meiro, dever8 estar representado na caixa de amostra boletim as palavras "furo seco";
por duas porções de material separadas por tacos de - posição final do revestimento;
madeira: a.primeira com a amostra de penetrômetro - resultados dos ensaios de penetração, com o núme-
e a segunda com amostra de trado, lavagem ou bal- ro de golpes e avanço em centímetros para cada
dinho. terço de penetração do amostrador;
3.7.7. - Não havendo recuperação de material no - resultados dos ensaios de lavagem, com o intervalo
barrilete, no local da amostra deverá ser colocado um ensaiado, avanço em centímetros e tempo de ope-
taco de madeira com as palavras "não recuperou". No ração da peça de lavagem;

BOLETIM 03 - DIRETRIZES PARA EXECUÇAODE SONDAGENS 12: TENTATIVA) 13


- resultados dos ensaios de infiltração, com o proces- ramentas, tubos de revestimento, coroas, luvas alar-
so utilizado, posição da boca inferior e superior do gadoras, hastes, barriletes, retentores de testemunhos,
revestimento, profundidade do furo, diâmetro do obturadores de borracha e demais acessórios neces-
revestimento e medidas de absorção d'água feitas a sários h execução de sondagens rotativas, além dos
cada minuto, coni a respectiva unidade; equipamentos exigidos para sondagem a percussão,
- indicação das anomalias observadas; conforme relação do item 3.2.
- confirmação do preenchimento do furo ou motivo 4.2.3. - O equipamento padrão deverá contar com
do seu não preenchiqento; coroas de diamante e barrilete duplo livre, sem cir-
- motivo da paralisação do furo; culação de água pelos testemunhos, nos seguintes
- visto do encarregado da Empreiteira na obra. diâmetros:
3.8.2. - Os resultados finais de cada sondagem a
Diâmetros aproximados (mm)
percussão deverão ser apresentados, num prazo máxi-
mo de 30 dias após o seu término, na forma de per- testemunho
fis individuais na escala 1:100, em papel copiativo,
onde conste, além dos dados do item 3.8.1., calcula-
dos e colocados em gráfico quando for o caso, a
classificação geológica e geotécnica dos materiais atra-
42
vessados, feita por geólogo ou engenheiro cujo nome e
assinatura deverão constar no perfil. 76 55
Os resultados dos ensaios de infiltração deverão 100 76
ser apresentados em valores numéricos da vazão em
l/m/min, da prensão em kg/cm2 e da perda d'água 4.2.3.1. - A utilização de barriletes simples e coroa?
específica em l/m/min/kg/cm2, assinalados em três de widia ser& permitida ou solicitada pela Fiscaliza-
colunas justapostas, limitadas acima e abaixo por li- ção quando a porcentagem de recuperação e a amos-
nhas horizontais na posição dos limites do intervalo tragem de materiais moles ou incoerentes não forem
ensaiado. consideradas críticas.
3.8.3. - Até 30 dias após o término do último furo
da campanha programadq, deverão ser entregues, em 4.3. - Execução da Sondagem
papel copiativo, os seguintes documentos, que forma- 4.3.1. - Em terreno seco, a sondagem deverá ser ini-
rão o relatório final: ciada após a limpeza de uma área que permita o
a ) texto explicativo com localização, tempo gasto, n6- desenvolvimento de todas as operações sem obstá-
mero de furos executados, total de metros perfura- culos, a abertura de um sulco ao seu redor para im-
dos, bem como outras informações de interesse e pedir, no caso de chuva, a entrada de enxurrada e a
conhecimento da Empreiteira; ancoragem firma da sonda no solo, de maneira mini-
b ) planta de localiza~ãodas sondagens ou, na sua fal- mizar a,transmissilo
ta, esboço com distâncias aproximadas e amarração. sição de sondagem.
4.3.2. - Em terreno alagado ou coberto por lâmina
4. - SONDAGENS ROTATIVAS d'água de grande espessuta, a sondagem deverá ser
feita a partir de platafornia fixa ou flutu~& firme-
4.1. - Identificação mente ancorada, totalmente assoalhada, que h o r a ,
no mínimo, a área delimitada pelos pontos de apoio
As sondagens rotativas serão identificadas pela do tripé, ou um raio de 1,s m contados a partir dos
sigla SR seguida de número indicativo. Em cada obra contornos do conjunto motor-sonda.
o número indicado deverá ser sempre crescente, in-
dependentemente do local, fase ou objetivo da sonda- 4.3.3. - Quando ocorrer solo no local do furo, a son-
gem. Quando for necessário a execução de mais de dagem deverá ser feita com medidas de SPT a cada
um furo num mesmo ponto de investigação, os furos metro, até serem'atingidas as condiqóes definidas no
subseqüentes terão a mesma numeração do primeiro, item 3.4.10.
acrescidhdas letras A, B, C, etc. 4.3.4. - Para o avanço da sondagem neste trecho,
que para efeitos de custos será considerada como
sondagem i i percussão, é facultado a utilização do
processo rotativo em substituição aos processos nor-
4.2.1. - A Empreiteira deverá fornecer equipamento mais de avanço da sondagem A percussão. Neste caso,
para a execução de sondagens de até 100 m de pro- o barrilete e a coroa da sonda rotativa avançarão h
fundidade. Para furos 'de maior profundidade a Fis- seco até o nível d'água e com circulação d'água abai-
calização deverá comunicar h Empreiteira, quando do xo dele.
contrato de serviços. 4.3.5. - Empreiteira caberá, com anuência da Fis-
A
4.2.2. - O equipamento padrilo deverá constar de calização, empregar todos os ,recursos da sondagem
tripé, sonda propriamente dita, motor a combus- rotativa, tais como perfuração cuidadosa, manobras
tão interna ou elétrico, bomba d'água, guincho, fer- curtas, coroas e barriletes especiais, lama bentoní.

ASSOCIAÇAO BRASILEIRA DE GEOLOGIA DE ENGENHARIA


tica, etc., de maneira assegurar a recuperação de to- deverá ser testada no início de cada furo e sempre
dos os materiais atravessados. A seqüência de diâme- que houver suspeita de mau funcionamento.
tros a ser utilizada deverá ser estabelecida pela Fis- b) Hidrômetro com divis6es de escala em litros. Deve
calização e somente poderá ser alterada mediante sua ser suficientemente sensível para detectar uma va-
zão mínima de 3 I/min. No início de cada sonda-
4.3.6. - Quando no avanço da sondagem rotativa gem e sempre que houver suspeita de mau funcio-
ocorrer gp-m de material mole ou incoerente, de- namento o hidrômetro deve ser submetido à cali-
ver6 ser executado um ensaio de penetração SIT, se- bração, devendo ser rejeitado aquele que apresen-
guido de outros A intervalos de 1,O m até serem atin- tar um desvio de leituras superior A 10%.
gidas novamente, as condiçãqs do item 3.4.10. Tão C) Manômetros com capacidade e divisi3es de escala
logo o material volte a ser coerente a manobra de conforme tabela abaixo, comparados, com um ma-
avanço deverá ser interrompida para retirada da nômetro aferido de uso exclusivo para calibração,
amostra. a cada furo e sempre que houver suspeita de mau
funcionamento.
4.3.7. - O controle de profundidade do furo, com
precisão de 1 (um) centímetro, deverá ser feito pela
diferença entre o comprimento total das hastes com a
peça de perfuração e a sobra das mesmas em relação
a um nível de referência fixado junto A boca do furo.
4.3.8. - No caso da sondagem atingir o lençol d'água
a sua profundidade será anotada. Quando ocorrer
artesianismo deve ser anotada a altura máxima de
elevação d'água no revestimento e a medida da vazão,
com o respectivo nível dinâmico, quando o revesti-
mento é seccionado.
4.3.9. - O nível d'água ou as características do arte-
sianismo deverão ser medidos todos os dias antes do Os manômetros não deverão apresentar um des-
início dos trabalhos e na manhã seguinte após a con- vio de leituras superior a 10% do valor real. É veda-
clusão da sondagem. do o uso de curvas de calibração.
d) Estabilizador de pressxo cuja atuação impeça que
4.3.10. - Quando houver interesse na obtenção de
o campo de variação das oscilaçdes de pressão seja
superior a 10% do valor a ser lido. É vedado o
uso de agulha salva manômetro para estabilização
instalação em cota determinada de um obturador du-
das leituras de pressão.
rante o intervalo entre dois turnos de perfuração.
e) obturadores, em boas condiçOes, de borracha, tipo
Neste caso, no reinício dos trabalho serão medidos os
níveis d'6gua interno a tubulação do obturador e ex- pneumático ou mecânico de cruzeta, simples e du-
plo. O comprimento mínimo do obturador deverá
terno a ela.
ser de 20,0 cm. O seu diâmetro externo deverá
4.3.11. - Salvo orientação em contrário, imediata- ser cerca de 5 mm menor do que o furo. O diâme-
mente após a Gltima leitura de nível d'água, ou t8r- tro interno da sua tubulação deverá ser igual ou
mino de furo seco, o mesmo deverá ser totalmente maior ao indicado ao item f abaixo. É vedada a
preenchido, deixando-se cravada ao seu lado uma es- utilização de obturadores cuja expansão seja obtida
taca com a identificação da sondagem. Nos furos em através de compressão das hastes no fundo do furo
sítios de barragens o preenchimento deverá ser feito mediante o emprego de haste perfurada abaixo do
com calda grossa de cimento, vertida no fundo do fu- obturador.
'ro com auxílio de um tubo, que será levantado à me f) Canalização, luvas, cotovelos, etc., em boas condi-
dida que o furo for sendo preençhido. Nos demais çBes, com juntas estanques, sem obstrução exces-
furos o preenchimento será feito com solo, ao longo siva de fermgem e com diâmetro mínimo de 3/4
de toda sua profundidade. de polegada. É vedado o uso de niples ou reduçi3es
que diminuam a secção da tubulação. O diâmetro
4.4. - Ensaios de perda d'água da canalização será único e uniforme para todos
4.4.1. - Denominação os equipamentos de sondagem e durante toda a
Os ensaios de absorção de água executados em campanha programada.
furos de sondagem, com água sob pressão, são deno- 4.4.3. - Disposição dos equipamentos
minados ensaios de perda d'água.
4.4.3.1. - Os equipamentos deverão ser disposto na
4.4.2. - Equipamento seguinte ordem: bomba, . estabilizado?
.. de pressáo, hi:
4.4.2.1. - O equipamento constará dos seguintes ele- * ,. ,.. . tubulaçgo com m@nÔmetoe obturador. O
drômqttrq,
,,

mentos: manômetro deverá ficar fixado num "tê" do trecho


a ) Bomba d'água com capacidade mínima de 6Qlitros retilíneo da tubulação, sem curva ou Cotovelo entre
por minuto a uma pressão de 10 kg/cni2. A bomba seu ponto de fixação e o obturador.

BOLETIM 03 - DIRETRIZES PARA EXECUCAO DE SONDAGENS (2: TENTATIVA) 15


4.4.4. - Água 4.4.7. - Procedimento do ensaio.
4.4.4.1. - A água utilizada nos ensaios não deverá 4.4.7.1. - Inicialmente deverá ser efetuada cuidado-
apresentar partículas de material sólido em suspensão sa lavagem do furo até que a água de circulação se
visíveis a olho nú. apresente limpa e isenta de detritos.
4.4.5. - Ensaio de perda de carga. 4.4.7.2. - Terminada a lavagem, deverá ser instala-
4.4.5.1. -O ensaio de perda de carga consiste numa do o obturador com a extremidade inferior da por-
ção vedante no limite superior do trecho a ser ensaiado.
simulação, em superfície, do ensaio de perda d'água.
&te ensaio tem por objetivo a determinação da perda 4.4.7.3. - A técnica de ensaio com obturadores du-
de pressão provocada pelo atrito da água com as pare- plos não deverá ser empregada como alternativa do
des da tubulação. a ensaio com obturador simples. O seu emprego deve
campanha de sondagem. ser restrito às situações em que forem necessários
4.4.5.2. - O ensaio é iniciado após a montagem do ensaios complementares em trechos acima da posição
equipamento segundo a ordem indicada no item do fundo do fiiro.
4.4.3.1., numa superfície plana onde o ponto de saída 4.4.7.4. - Ao ser aplicada a pressão mínima do pri-
da água e o manômetro fiquem situados numa mes- meiro estágio deverá ser avaliada a eficiência de ve-
ma cota. O comprimento total da tubulação (L) de- dação do obturador, através da medida do nível
verá ser cerca de 20% superior à profundidade má- d'água no furo, que geralmente sobe quando o oblu-
xima prevista para as sondagens da campanha pro- rador não está vedando. Se exeq/iível, para facilitar
gramada. esta observação, recomenda-se o enchimento do furo
4.4.5.3. - SerXo feitas medidas de pressão e vazão com água alS a boca do revesliniento após a instala-
em estágios de aproximadamente 10, 20, 40 e 60 ção do obturador. Caso nao for possível a vedação
Vmin., para comprimentos de tubulaç6es de L, 3/4 L devido ao fraturamento da rocha ao redor do trecho
e 1/2 L. de aplicação do obturador, o mesmo deverá ser deslo-
cado para cima, até nova posição onde a vedação for
4.4.5.4. - Coni os resultados obtidos deverá ser cons- eficiente.
truido um ábaco relacionando vazão, comprimento da
tubulação e perda de carga, que será utilizado na Não deverá ser aplicada pressão no furo, anles
correção da pressão efetivamente aplicada no trecho do início do ensaio.
do furo ensaiado por perda d'água. 4.4.7.5. - Assegurada a vedação cio trecho será ini-
4.4.6. - Trecho e press6es do ensaio de perda d'água ciada a aplicação dos estágios de pressão, na sequên-
cia indicada no item 4.6.3. pressão mínima. do
4.4.6.1. - Os ensaios deverão ser executados à medi- I? e 5P estágios, será obtida pela manutenção da
da do avanço da sondagem, em trechos de aproxima- coluna d'água na tubulação do obturador (nos mol-
damente 3 metros de comprimento, a contar do inicio des, dos ensaios de infiltraçoes à nível constante) e as
da efetiva utilização do processo rotativo. demais pressões serão dadas pela bomba d'água.
4.4.6.2. -A Fiscalização poderá solicitar a execução 4.4.7.6. - Em cada estágio, após a estabilização dos
de ensaios adicionais em trechos de diferentes com- valores de pressão e vazão, deverão ser feitas 10 me-
primentos, tanto na porção final da sondagem como didas de seus valores em intervalos de l minuto.
acima dela. Ne?;te caso deverá ser empregado obtura-
dor duplo.
4.4.7.7. -Entende-se que os valores de absorção
d'água e pressão estão estabilizados quando:
4.4.6.3. - As pressões do ensaio serão aplicadas num a) não for observada uma variação progressiva nos va-
ciclo de 5 estágios: pressão mínima, pressão interme.
lores medidos;
diária, pressão máxima, pressão intermediária e pres-
b) a diferença entre as leituras isoladas c o seu valor
são mínima.
mkdio for superior à 20%.
4.4.6.4. -As pressões em cada estágio deverão obe- Nos casos de pressão e vazão pequenas, próri.
decer aos seguintes critérios: mas aos limites inferiores de sensibilidade dos equipa-
- pressão máxima: 0,25 kg/cm2 por metro de pro- mentos de medida, as diferenças de leitura admis-
fundidade, na vertical, a contar da boca do furo síveis deverão ser estabelecidas, segundo um critério
até a posição do obturador. No caso de rocha friá- mais flexível, pela Fiscalização.
vel ou muito alterada será usado 0,15 kg/cm2/m.
- pressão intermediária: igual à metade da pressão 4.4.7.8. -Na fase decrescente do ciclo de pressões,
se ocorrer retorno da água injetada a tubulaçãa de-
máxima.
verá ser aberta e serão anotados os seguintes valo-
- pressão mínima: igual a pressão exercida por urna
res:
coluna d'água interna à tubulação do obturador,
de aproximadamente 1 metro de altura acima da a) volume total de água setornada até o total alívio
boca do furo. de pressão de bgua no trecho ensaiado;
b) pressão que estava aplicada no trecho.
4.4.6.5. - As pressões máxima e intermediária deve-
rão ter seus valores arredondados até a divisão mais - Para a medida do volume de água retor-
4.4.7.9.
próxima do mariôrnetro. nada poderá ser utilizado o próprio hidrômetro, com

ASSOCIAÇAO BRASILEIRA DE GEOLOGIA DE ENGENHARIA


conexão invertida para garantir seu perfeito funciona- manobra do furo deverá constar além da profundi-
mento, ou tambor de volume conhecido. dade final do furo, a palavra "FIM".
4.4.7.10. - Após as medidas do volume retomado, o 4.5.8. - No caso de ser empregado, no início do furo
ensaio deverá ser retomado a partir do estágio subse- ou num determinado intervalos, avanço da sondagem
qüente aquele que deu origem ao retorno da água. pelo processo a percussão, as amostras assim coleta-
4.4.7.11. - Quando, com a vazão máxima da bomba das deverão ser acondicionadas nas mesmas caixas
das amostras de rotação, segundo a seqüência de sua
não for atingido o valor da pressão de qualquer dos
estágios do ensaio, deverão ser feitas leituras dos va- obtenção.
lores de pressão e vazão atingidos, durante 10 minu- 4.5.9. - Durante a realização das sondagens as cai-
tos, a cada minuto. A1í.m do registro deste caso de xas com testemunhos deverão ser armazenadas junto
absorção total da vazão da bomba, deverão ser exe- às sondas, em local protegido contra intempéries.
cutados e registrados os demais estágios com pressão 4.5.10. - Ao término da sondagem as tampas das
inferior ao daquele cuja pressão não foi atingida. caixas de amostra deverão ser fixadas com parafusos
e levadas até o local indicado pela Fiscalização, na
obra.
4.5.1. - A amostragem deverá ser contínua e total,
mesmo em materiais moles, incoeredtes ou muito 4.6. - Apresentação dos Resultados
fraturados. Os testemunhos não deverão apresentar-se 4.6.1. - Os resultados preliminares de cada souda-
excessivamente fraturados ou roletados pela ação me- gem a rotação, deverão ser apresentados, num prazo
cânica do equipamento de sondagem, exceto quando máximo de 15 dias após seu término, em boletins
se tratar de rochas estratificadas ou xistosas. com 3 vias, onde conste, no mínimo:
4.5.2. - A recuperação dos testemunhos não deverá - nome da obra e interessado;
ser inferior a 90% por manobra, salvo quando autori- - identificação e localização do furo;
zado pela Fiscalização. - inclinação do furo;
- diâmetro da sondagem e tipo de barrilete utilizado;
4.5.3. - As operações de retirada das amostras do - cota, se fornecida pela Fiscalização;
barrilete e de seu acondicionamento nas caixas de- - data de execução;
verão ser feitas criteriosamente de maneira a serem - nome do sondador e da firma;
mantidas as posrções relativas dos testemunhos cole- - tabela com leituras de nível d'água com: data, ho-
tados. ra, nível d'água, profundidade do furo, profundi-
4.5.4.- As amostras serão acondicionadas em caixas dade do revestimento e observaçóes sobre even-
de madeira aplainada conforme a figura 2, em anexo. tuais fugas de água, artesianismo, instalação de
No caso de serem acondicionadas amostras com obturador com sua cota, etc.. No caso de não ter
diversos diâmetros numa mesma caixa, deverão ser sido atingido o nível da água deverá constar no
colocados calços no fundo e laterais das divisões das boletim as palavras "furo seco".
caixas, de maneira a garantir a sua imobilidade du- - posição final do revestimento;
rante o manuseio. -- resultados dos ensaios de penetração com o núnie-
As caixas deverão ser providas de tampa com ro de golpes e avanço em centímetros para cada
dobradiças. terço de penetração do aniostradbr;
4.5.5. -- Na tampa e num dos lados menores da cai- - resultados dos ensaios de lavagem com o interva-
xa, segundo o esquema da figura 2, deverão ser ano- lo ensaiado, avanço em centímetros e tempo de
tados com tinta indelével os seguintes dados: operação da peça de lavagem;
-- número do furo -- número de peças de testemunhos por melro, se-
- nome da obra
-
gundo trechos de mesmo padrão de fraturamento;
- local recuperação dos testemunhos, em porcentagem por
manobra;
- número da caixa e o número de caixas do furo
- resultados dos ensaios de infiltraçao com indicaçáo
4.5.6. - Os testemunhos deverão ser colocados nas do processo utilizado, posição da boca superior e
caixas, após cada manobra, iniciando-se pela canale- inferior do revestimento, profundidade do furo,
ta adjacente às dobradiças, com a parte superior da diâmetro do revestimento, e medidas de absorção
manobra junto ao seu lado esquerdo. d'água feitas a cada minuto, com a respectiva uni-
As amostras das manobras subseqüentes deverão dade;
ser colocadas na caixa sempre guardando, na seqiiên- - resultados dos ensaios de perda d'água com:
cia de profnndiclade das amostras, o andamento da a) profundidade do furo;
esquerda para a direita e da dobradiça para fora. b) posição da parte inferior da zona vedante do obtu-
4.5.7. - As amostras de cada manobra deverão ser rador;
isoladas longitudinalmente nas canaletas das caixas C) intervalo e posição das partes vedantes no caso de
por um taco de madeira, pregado. Neste taco deve- obturador duplo:
rá ser escrita sua profundidade com caneta esfero- d) altura da boca supesior do firnil d o u canalização
gráfica ou tinta indelével. No taco que isola a Última do obturador;

BOLETIM 03 - DIRETRIZES PARA EXECUÇAO DE SONDAGENS 12: TENTATIVA) '17


e) altura do manômetro em relação à boca do furo; medição das quantidades de serviços executados, se-
f) medidas de vazão; gundo os itens da planilha de preços do contrato de
g) medidas do manômetro; serviço.
h) total de litros retomados e pressão que estava apli-
cada no trecho;
-
5.2. Considera-se serviço executado aquele cujos
resultados preliminares forem apresentados e aceitos
i) número de bomba, hidrômetro e manômetros, bem pela Fiscalização.
como suas capacidades, para cada furo de sondagem;
j) indicação dos trechos com absorção total da va- 5.3. - Quando a execução de uma sondagem deman-
zão da bomba; dar mais do que 30 dias, poderão ser emitidos bole-
- resultados do ensaio de perda de carga das tubula- tins preliminares com os resultados parciais da parte
executada, sendo estes documentos válidos para a me-
ções, no primeiro boletim de cada campanha, com
vazões, pressões, comprimento e diâmetro da tubu- dição parcial do furo.
lação: 5.4. - Apbs a devolução dos documentos de medição
- indicação das anomalias observadas; visados pela Fiscalização, a firma Empreiteira emi-
- confirmação sobre o preenchimento do furo com tirá a fatura correspondente à quem de direito, acom-
peso gasto em quilogramas no caso de uso de ci- panhada dos documentos visados.
mento, ou motivo do seu não preenchimento;
5.5. - A critério da Fiscalização, poderão ser retidos
- motivo da paralisação do furo;
15% do preço de perfuração de cada furo até a apre-
- visto do encarregado da Empreiteira na obra.
sentação do seu resultado final.
4.6.2. - Os resultados finais de cada sondagem a ro-
5.6. - Exceto quando expressamente alrtorizado pela
tação deverão ser apresentados, num prazo máximo
Fiscalização, nunhum scrviço terminndo deixará de
de 30 dias após o seu t6rinin0, na forma de perfis
ser medido no mês subseqüente à sua conclusão.
individuais na escala 1:100, em papel copiativo, onde
conste, além dos dados do item 4.6.1., a classificação 5.7. - Nas sondagens rotativas, no caso de aceite
geológica e geotécnica dos materiais atravessados pela Fiscalização de trechos com recuperação de tes-
feita por geólogo ou engenheiro, cujo nome e assina- temunhos inferiores à especificada no contrato dos
tura deverão constar no perfil. serviços, o pagamento destes trechos ficará restrito
Os resultados dos ensaios de infiltração deverão aqueles em que a diferença entre a porcentagem re-
ser apresentados em valores numéricos da vazão em cuperada e a mínima exigida não superar 10%.
l/m/min., da pressão em kg/cm2 e em perda d'água 5.8. - Quando, por não observ$ncia do estabelecido
específica em I/m/min/kg/cm2, assinalados em três nestas Diretrizes ou na programação dos serviços, a
colunas justapostas, limitadas acima e abaixo por li- Fiscaliznção determinar nova execução total ou p d d
nhas horizontais na posição dos limites do intervalo de uma sondagem, será pago apenas o equivalente à
ensaiado. uma sondagem completa.
Os resultados dos ensaios de perda d'água de-
verão ser apresentados da mesma forma dos ensajos 5.9. - Salvo quando previsto em contrato, o preço
de infiltração, com os resultados de cada estágio se- da sondagem retirada de amostras e deslocamentos
parados entre si por linhas horizontais tracejadas ou deverá incluir todos os equipamentos, materiais e en-
mais finas do que as que limitam o trecho ensaiado, cargos necessários à execução dos serviços contrata-
na seqüência normal de sua realização. dos, a entrega das amostras no local determinado
pela Fiscalização, na obra, bem como os documentos
O número de peças e a recuperação dos teste-
munhos dever20 constar na forma de gráficos com relativos A sua execução,
suas variações em profundidade. 5.10. -
Os deslocamentos do equipamento num mes-
4.6.3. - Até 30 dias após o término, do último furo mo ponto de investigação (itens 3.1. e 4.1 .) não wilo
da campanha programada, deverão ser entregues, em cobrados.
papel copiativo, os seguintes documentos que forma- 5.11. - Cabe à Fiscalização o fornecimento dos da-
rão o relatório final: dos de topografia e a obtenção de autorizações pa-
a ) Texto explicativo com critérios de descrição das ra operação da Empreiteira no sitio das sondagens.
amostras, correções e interpretações adotadas nos
testes executados, bem como outras informações de
interesse e conhecimento da Empreiteira, com mo-
6. -ESQUEMA PARA MONTAGENS DE QLAWI-
me e assinatura do responsável pela firma. LHA DE PREÇOS PARA SERVIÇOS DE SONDA-
b) Planta de localização das sondagens ou, na sua fal- GEM
ta, esboço com distâncias aproximadas e amarração. 6.1. - Sondagem a hado
6.1.1. - Taxa de instalação do pessoal e dos equi-
pamentos dimensionados na programação dos servi-
5.1. - Ao final de cada mês, ou conforme contra- ços (única)
to com a Fiscalização, a firma Empreiteira entrega- 6.1.2. - Por equipamento e equipe adiciona solici-
r&, para aprovação e de?olução, os documentos de tado após o início dos serviços (/u)

ASSOCIAÇ~OBRASILEIRA DE GEOLOGIA DE ENGENHARIA


6.1.3. - Furos com amostras para ensaios geotécni- 6.3.4.5. - Por balsa instalada no local dos furos (/u)
cos até 10 m (/m) 6.3.4.6. - Por kg de bentonita empregada na perfu-
entre 10 e 15 m (/m) ração (/kg)
6.1.4. - Furos com amostras para estudos geológicos 6.3.4.7. -
Por revestimento colocada em lâmina
até 10 m (/m) d'água (/m)
entre 10 e 15 m (/m)
6.4. - Sondagens a rotação
6.2. - Poços de inspeção 6.4.1. - Instalação
6.2.1. - Taxa de instalação do pessoal e equipamen- 6.4.1.1. - Taxa de instalação do pessoal e dos equi-
tos diiensionados na programação dos seniços b i c a ) pamentos previamente dimensionados (única)
6.2.2. - Por equipamento e equipe adicional solici- 6.4.1.2. - Por equipamento adicional solicitado após
tado após o início dos serviços ( h ) o início dos serviços (h)
6.2.3. - Abertura de poços até 10 m com retirada de 6.4.2. - Deslocamentos
amostras deformadas (/m) 6.4.2.1. - Deslocamento do equipamento, entre fu-
6.2.4. - Abertura de poços de 10 a 20 m com reti- ros de sondagem, incluindo desmontagem e reinsta-
rada de amostras deformadas (/m) lação, em terreno seco e conforme condições de topo-
6.2.5. - Execução e material para escoramento das grafia, acesso e distribuição dos furos apresentados
paredes do poço (/m) pela Fiscalização na programação dos serviços (/desloc.)
6.2.6. - Coleta de amostras indeformadas, por bloco 6.4.2.2. - Idem para furos sobre balsa ou em ter-
aproveitável (/u) reno alagado (/desloc.)
6.2.7. - Fornecimento de tampão de madeira para o 6.4.3. - Perfuração
poço Um2) 6.4.3.1. - Com cor ídia e barrilete simples
6.2.8. - Reaterro do poço (/m) HX /ni
NX /m
6.3. - Sondagem a percussão BX
AX
1m
/in
EX /ti>
6.3.1. - Instalação
6.3.1.1. - Taxa de instalaça0 do pessoal e dos equi- 6.4.3.2. - Com coroa de diamante e barrilete duplo
pamentos dimensionados na programação dos servi- livre*
HX /I,>
ços (única) NX /ni
6.3.1.2. - Por equipamento adicional solicitado após BX /ni
o início dos serviços (/u) AX /"i

6.3.2. - Deslocamentos EX ......................................................... /m


6.3.2.1. - Deslocamento do equipamento entre furos 6.4.3.3. - Porcentagem de acréscimo para cada grau
de sondagem, incluindo desmontagem e reiiistalaç~o, de inclinação entre a vertical e o furo (%/grau)
em terreno seco e conforme condiç6es de topografia, 6.4.4. - Ensaios
acesso e distribuição dos furos apresentados pela Fis. 6.4.4.1. - Por ensaio de perda d'água com 5 estágios
calização na programação dos serviços (/desloc.) ou menos. (/ensaio)
6.3.2.2. - Idem para furos sobre balsa ou em terreno 6.4.5. - Diversos
alagado (/desloc.) 6.4.5.1. - Remuneração por sonda por hora (máxi-
6.3.3. - Pe'furação e ensaios mo de 8 horas por turno) no caso de interrupção dos
6.3.3.1. - Perfuração e execução a cada metro de serviços de sondagem em decorrência de solicitação
um ensaio penetrométrico ou de lavagem por tempo da Fiscalização ou de impossibilidade de cumprimen-
Um) to dos seus encargos (/hora)
6.3.3.2. - Por ensaio extra de penetração (/ensaio) 6.4.5.2. - Por kg de cimento empregado no preenchi-
6.3.3.3. - Por ensaio extia de lavagem de 30 minu- mento do furo (/kg)
tos ou fração (/ensaio) 6.4.5.3. - Por construção de plataforma em terreno
6.3.3.4. - Por ensaio de infiltração (/ensaio) alagado ou inclinado com menos de 20° com a hori-
6.3.4. - Diversos zontal ( h )
6.3.4.1. - Remuneração por sonda por hora (máxi- 6.4.5.4. - Por construção de plataforma em terreno
mo de 8 horas por turno) no caso de interrupção dos íngreme (/u)
serviços de sondagem em decorrência de solicitação da 6.4.5.5. - Por balsa instalada no local dos furos (/u)
Fiscalização ou de impossibilidade de cumprimento 6.4.5.6. - Por kg de bentonita empregada na perfu-
dos seus encargos (/hora) raçâo (/kg)
6.3.4.2. - Por kg de cimento empregado no preenchi- 6.4.5.7. - Por instalação de obturador para medida
mento do furo (/kg) de N.A. (/Inst)
6.3.4.3. - Por construçiío de plataforma em terreno 6.4.5.8. - Por revestimento colocado em lâmina
alagado ou inclinado com menos de 20° com a hori- d'água ( h )
zontal ( h ) *NOTA: A Fiscalização poder& optar pela utiiizaçáo de qualquer
6.3.4.4. - Por construção de plataforma em terreno equipamento padronizado das séries X , G , T e M com
íngreme ( h ) hastes do gmpo W.

BOLETIM 03 - DIRETRIZES PARA EXECUÇAO DE SONDAGENS í2? TENTATIVAI 19


CORTE A-A

- FIGURA 1-
-
.--.... . . . . . -. ... .. . . .... . . . --
. ....... .. . -. -..
ASSOCIACAO BRASILEIRA
...-- -. -
. -. -- .DE
-..
GEOLOGIA
-.. . ..O.
I
E N S A I O S DE

I E N S A I O S D E P E N E T R A Ç n . 0
LAVAGEM / TEMPO

-
LIMPEZA E PRE-

PARAÇÃO DA ÁREA
rn TRAOD CAVADEIRA ___C TRADO ESPIRAL -- LAVAGEM

CURETA -
( DETRITOS PESADOS 1

ULTIMA NA MANHÃ
SEGUNE A P ~ SA
ATINGIDO
SONDAGEM

-FIGURA 3 -
1. Anais da Prcmeira Semana Patilista da Geologa Aplicaaa 119691
2. Anais aa Saaunda Semana Pauiista de Geolociia Av1 cada 11970
3. Anais da ~erceiraSemana Paulista de ~eologia~ p l i c a d a11971)
4. "Diretrizes para ExecuçBo de Sondagens - l! Tentativa" 11971)
5. Tradução nP 1 - "A Injetabilidade de Caldas e Argamassas de Cimen-
to", por Papadakis (1971
6. Tradução n! 2 - "Injeções e Drenagem em Fundacões de Barragens,
em Rocha Pouco PermeAvel",.por F. Sabarly (1971)
7. Tradução nP 3 - "A Importância dos Ensaios de Mecânica das Rochas
no Estudo das Fundaçties de Barragens", por P. Londe e J. Bernaix
(1971)
8. Tradução nP 4 - "Estimando a Estabilidade de Taludes Escavados em
Minas a Céu Aberto" por E. Hoek (1972)
9. Anais da Quana Semana Paulista de Geologia Aplicada 11972)
10. Tradução n! 5 - "Fluxo de Agua a 3 Dimensões em Rochas Fissura-
das", por C. Louis 11974)
11. Tradução nP 6 - "Novo Método Austrlaco de Abertura de Túneis",
por L. V. Rabcewicz 11974)
12. Boletim 01 - "Condicionamentos Geológicos e Geotécnicos da De-
gradação Ambienta1 - Alguns Casos Brasileiros" - (1974)
13. Anais do II Congresso Internacional de Geològia de Engenharia (1974)
14. Glossário de Termos Técnicos de Geologia de Engenharia -- Geofisica
11975)
15. Boletim 02 - "Ensaios de Perda d'Agua sob Press%o - Diretrizes" -
(1975)
16. Glossário de Termos Técnicos de Geologia de Engenharia - Mecânica
das Rochas 119761
17. Glossário de Termos Técnicos de Geoloaia de Engenharia
. - Mecânica
dos Solos 119761
-
16. Glossário de Termos Técnicos de Geoloaia de Enaenharia
" - Petrolw
gia (1976)
19. Glossário de Termos TBcnicos de Geologia de Engenharia - Geologia
Geral 119761
20. Anais do I! Congresso Brasileiro de Geologia Engenharia 11976)
21. Levantamento Bibliográfico de Geotecnia e Engenharia Geotécnica no
Brasil, e sua Indexacão por Palavras Chave - 192011975 - 119761

Você também pode gostar