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OBRAS DE EDIFICAÇÕES ESPECIAIS, PLANEJAMENTO, NORMAS,


FISCALIZAÇÃO E LEGISLAÇÃO EM EXERCÍCIOS PARA A CGU.
PROFESSOR: MARCELO RIBEIRO

AULA 0

1. Planejamento de projetos e obras: programação e controle. 2.


Viabilidade, planejamento e controle das construções: técnico, físico-

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financeiro e econômico. 3. Noções sobre gestão na produção de

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edificações, incluindo gestão de: projeto, materiais, execução, uso e

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manutenção.

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Olá pessoal!

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Convido vocês a participarem deste novo curso de Obras de Edificações

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Especiais, Planejamento, Normas, Fiscalização e Legislação em

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exercícios para a CGU.

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É uma grande satisfação estarmos juntos na preparação para o próximo
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concurso de Analista de Finanças e Controle da Controladoria-Geral da União –
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CGU. É uma satisfação especial porque trabalhei na CGU até o ano de 2009,
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tendo sido aprovado no concurso de 2006. Trago ótimas lembranças do órgão,


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dos colegas e do trabalho que eu realizava.


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O Edital ESAF n° 07, de 16 de abril de 2012, do concurso público para


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provimento de cargos de analista de finanças e controle da Controladoria-Geral


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da União – CGU, para Auditoria e Fiscalização de Infraestrutura, dividiu o


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conteúdo programático dos conhecimentos especializados em quatro áreas:


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1. Obras – planejamento, normas, fiscalização e legislação;


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2. Obras de edificações especiais;


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3. Obras rodoviárias;
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4. Obras hídricas.
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Contudo, há superposição de conteúdo entre a primeira e a segunda área. Isto


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faria com que, caso o Ponto dos Concursos lançasse um curso para cada uma
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das quatro áreas, inevitavelmente ocorresse repetição de conteúdo entre os


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cursos. Pensando na melhor relação custo-benefício para os alunos, e


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buscando a melhor didática, optou-se por abordar o conteúdo das áreas 1 e 2


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em um mesmo curso. Assim, os tópicos de planejamento, normas, fiscalização


e legislação serão temas abordados neste curso, conjuntamente com as obras
de edificações e especiais.

Prof. Marcelo Ribeiro www.pontodosconcursos.com.br    1 

O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de Nome99999999999, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia,
divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal.
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OBRAS DE EDIFICAÇÕES ESPECIAIS, PLANEJAMENTO, NORMAS,


FISCALIZAÇÃO E LEGISLAÇÃO EM EXERCÍCIOS PARA A CGU.
PROFESSOR: MARCELO RIBEIRO

Muito embora o programa do concurso contenha temas complexos, os


assuntos serão abordados nas aulas até a profundidade necessária à resolução
das questões dos concursos anteriores. Não se pretende aqui esgotar os temas
ou ir além da abrangência exigida pela banca examinadora. Assim, o foco das

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aulas será manter o custo-benefício do estudo, indo até a medida necessária e

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suficiente à resolução das questões de prova.

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A metodologia proposta neste curso consiste em apresentar exercícios com

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resolução comentada, de forma a trazer aos alunos, de forma organizada, clara

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e concisa, as melhores questões das bancas examinadoras, preferencialmente

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da ESAF, cobrindo a totalidade do conteúdo programático proposto.

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No fim das aulas os exercícios nelas comentados serão apresentados numa

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lista, para que o aluno, a seu critério, os resolva antes de ver o gabarito e ler

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os comentários correspondentes.

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Durante o curso daremos preferência para as questões de provas da ESAF.
Contudo, devido ao universo restrito de concursos da ESAF em que houve a
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cobrança de conhecimentos de obras, complementaremos o curso com


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questões do CESPE.
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Veremos agora o conteúdo e o cronograma do curso.


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Conforme comentamos, o curso será baseado no Edital ESAF n° 07, de 16 de


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abril de 2012.
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Assim, daremos ênfase às questões cobradas nos últimos concursos realizados


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pela ESAF e pelo CESPE na área de obras. Numa divisão mais didática que a do
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edital, buscando ser o mais completo e objetivo possível, serão 13 aulas,


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desenvolvidas da seguinte forma:


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Aula Data Conteúdo


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1. Planejamento de projetos e obras: programação e


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controle. 2. Viabilidade, planejamento e controle das


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construções: técnico, físico-financeiro e econômico. 3.


0 25/04
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Noções sobre gestão na produção de edificações, incluindo


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gestão de: projeto, materiais, execução, uso e manutenção.


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1. NBR 12721 – Avaliação de custos unitários e preparo de


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1 02/05 orçamento. 2. Quantificação de materiais e serviços. 3.


Avaliação de custos.
1. Análise orçamentária: composição de custos unitários,
2 04/05 planilhas de orçamento: sintético e analítico. 2. Curva ABC:
de serviços e de insumos. 3. Benefícios e despesas indiretas
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(BDI). 4. Encargos sociais. 5. Exigências da LDO quanto à


utilização de parâmetros de referências de custo. 6. Sistema
Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil
– SINAPI. Conceitos básicos e aplicação.

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1. Organização do canteiro de obras. 2. Segurança e higiene

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3 09/05

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do trabalho.

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4 11/05 1. Execução de fundações.

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1. Estruturas de concreto armado e protendido. 2. Estruturas

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5 16/05

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metálicas (inclusive para coberturas).

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1. Instalações (elétrica, hidrossanitária, prevenção a

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6 18/05
incêndio etc).

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1. Alvenaria. 2. Impermeabilização. 3. Cobertura. 4.
7 23/05

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Esquadrias. 5. Pisos. 6. Revestimento. 7. Pinturas.

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1. Especificações de materiais e serviços. 2. Controle de

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material (cimento, agregados, aditivos, concreto usinado,

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8 25/06
aço, madeira, materiais cerâmicos, vidro etc). 3. Controle de
execução de obras e serviços. om
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1. Engenharia legal. NBR 13752 – Perícias de engenharia na


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construção civil. 2. Engenharia de avaliações: métodos;


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9 30/05 níveis de rigor; depreciação; fatores de homogeneização. 3.


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Desapropriações; laudos de avaliação (NBR 14653 – antiga


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NBR 5676 – Avaliação de Imóveis Urbanos).


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1. Documentação da obra: diários, documentos de


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legalização, ARTs. 2. Análise e interpretação de


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10 01/06 documentação técnica (editais, contratos, aditivos


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contratuais, cadernos de encargos, projetos, diário de obras


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etc.).
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1. Acompanhamento de obras: apropriação de serviços. 2.


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Controle de execução de obras e serviços. 3. Fiscalização:


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acompanhamento da aplicação de recursos (medições,


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cálculos de reajustamento, mudança de data-base, emissão


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11 06/06
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de fatura etc.). 4. Fiscalização de obras civis, linhas de


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transmissão, instalações especiais e de equipamentos


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elétricos. 5. Ensaios de recebimento da obra.


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1. Noções de legislação ambiental. Resolução CONAMA n.º


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237/97: licenciamento ambiental (licença prévia, licença de


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instalação, licença de operação). 2. Resolução CONAMA n.º


N

12 08/06 001/86: estudo de impacto ambiental e relatório de impacto


ambiental. 3. Unidades de conservação (Lei n.º 9985/00).
4. Lei n.º 9.605/98 – Lei de Crimes Ambientais.

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Será um prazer acompanhá-lo na preparação para o concurso de Analista de


Finanças e Controle da Controladoria-Geral da União.

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Sucesso, boa sorte e bom estudo!

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Marcelo Ribeiro.

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1. (ESAF/CGU/AFC/Auditoria de Obras/2008) Planejamento e controle


de projetos podem ser definidos como um enfoque sistemático e
formal na execução das responsabilidades administrativas, que
envolve a definição de objetivos, um plano para alcançar os resultados

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esperados e um sistema de relatórios. Nesse contexto, assinale a

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opção incorreta.

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a) A elaboração do planejamento obriga analisar antecipadamente os

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projetos e quantificar o que é necessário para um desempenho

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satisfatório da execução.

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Primeiramente, vejamos alguns conceitos sobre o gerenciamento da produção

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de edificações.

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O gerenciamento das construções é composto por planejamento, programação,

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acompanhamento e controle. No planejamento é definido o que fazer, em que

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sequência e quando. A programação determina onde, quanto fazer e com que
om
recursos. O acompanhamento trata da execução propriamente dita e o controle
N
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é utilizado para conferir contra um padrão e verificar ou não a ocorrência de


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desvios a serem corrigidos, preferencialmente durante a execução do


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empreendimento.
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Planejamento da produção de edificações


e9
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Planejamento pode ser definido como “um futuro desejado e os meios eficazes
N

para alcançá-lo”. Ou seja, trata de documentar o que foi decidido para todo o
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empreendimento, de modo a permitir a tomada de decisão apropriada para


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cada situação. É uma representação devido à capacidade limitada da memória


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humana e da incerteza envolvida nos processos. Deve ser feito principalmente


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quando executamos tarefas nunca antes realizadas. Além disso, as incertezas


e9
om

envolvidas na construção de um empreendimento são muitas e devem ser


N

evitadas ou contornadas para evitar interrupções constantes. É sabido que


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alterações ou interrupções levam ao aumento de prazo e ao acréscimo de


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custo.
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Ainda, segundo Formoso (1991), planejamento é “o processo de tomada de


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decisão que envolve o estabelecimento de metas e dos procedimentos


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necessários para atingi-las, sendo efetivo quando seguido de um controle”.


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Dimensões do planejamento

As dimensões do planejamento são:

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a) Horizontal – etapas pelas quais o processo de planejamento e controle é


realizado. Compreende as etapas de preparação do processo de planejamento
(I), coleta de informações (II), preparação de planos (III), difusão da
informação (IV), avaliação do processo de planejamento (V) e ação (VI). As

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etapas (I) e (V) ocorrem somente quando do lançamento de novos

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empreendimentos.

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Ilustração das etapas da dimensão horizontal do planejamento:

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b) Vertical – ilustra a forma como essas etapas são vinculadas entre os


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diferentes níveis gerenciais de uma organização. O planejamento é realizado


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em todos os níveis gerenciais da organização. Por causa da incerteza no


e9
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processo construtivo, os planos são detalhados em cada nível com o grau


N

apropriado, que varia com o horizonte de planejamento.


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Os níveis são:
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¾ Estratégico – define o escopo e as metas. Decisões de questões de


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longo prazo, vinculadas às etapas iniciais do processo de projeto.


e9
om

¾ Tático – enumera os meios e as limitações para alcançar as metas,


N

identificar os recursos, estrutura o trabalho, faz o recrutamento e


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treinamento de pessoal. O horizonte é de longo ou médio prazo.


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¾ Operacional – nele é feita à seleção do curso das ações através das


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quais as metas são alcançadas. Corresponde às decisões a serem


e9

tomadas no curto prazo.


om
N

O horizonte de planejamento considera as incertezas e o grau de detalhamento


dos planos. O planejamento tático, em termos de horizonte de tempo,
compreende o planejamento de longo e médio prazo. Já o operacional é o de
curto prazo. Assim:

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¾ Planejamento de longo prazo – tem baixo grau de detalhamento e é


chamado de plano mestre. É usado para facilitar a identificação dos
objetivos do empreendimento. Descreve o trabalho a ser executado
através de metas gerais. Destina-se à alta gerência, para informá-la e

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para estabelecer contratos.

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¾ Planejamento de médio prazo – vincula as metas do plano mestre

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com o curto prazo. É um planejamento móvel (lookahead planning),

9
e9
sendo essencial para a melhoria do plano de curto prazo, para a redução

om
de custos e durações. Ele considera: análise de fluxo, especificação de

N
métodos construtivos, identificação de recursos necessários à execução,

99
quantificação de recursos disponíveis em canteiro e restrições

99
relacionadas ao desenvolvimento dos trabalhos. Possibilita que trabalhos

99
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interdependentes sejam agrupados e ajusta os recursos disponíveis do

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fluxo do trabalho. O lookahead planning tem um horizonte de 4 semanas

e9
planejadas, começando a contar a partir da segunda semana, uma vez
que a primeira semana refere-se ao curto prazo. Ele determina queom
N
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atividades devem ser concluídas no plano de médio prazo. Busca


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identificar e remover as restrições que impedem o fluxo contínuo do


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trabalho.
99
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¾ Planejamento de curto prazo – tem a função de proteger a produção


e9

contra os efeitos da incerteza. Trata de um plano com análise de


om

cumprimento dos requisitos e das razões para que as tarefas planejadas


N
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não sejam cumpridas.


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Atenção! A incerteza de execução de uma atividade aumenta com o aumento


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do horizonte necessário para a implementação do plano (são grandezas


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diretamente proporcionais).
e9
om

Agora, vejamos a conceituação de projeto.


N
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Tradicionalmente, um engenheiro realiza projetos. Projeto é uma palavra que a


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maioria das pessoas tem uma noção intuitiva do que seja, mas somente na
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segunda metade do século XX a realização de projetos começou a ser feita de


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acordo com sólidos princípios formais.


e9
om

Contribuíram para o desenvolvimento teórico da área o surgimento dos


N

grandes projetos militares e espaciais, que exigiam, além da superação de


desafios técnicos, a coordenação do trabalho de milhares de pessoas e o
atendimento a requisitos de prazo e custo. Simultaneamente, o advento dos
computadores permitiu a criação de técnicas mais sofisticas de planejamento e
controle dos projetos.
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O que é um projeto?

“Um empreendimento único e não-repetitivo, de duração determinada,


formalmente organizado e que congrega e aplica recursos visando o

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cumprimento de objetivos preestabelecidos.”

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Fonte: Darci Prado.

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99
“É o processo de reunir e liderar uma equipe de pessoas e outros recursos,

9
e9
visando estimar, planejar, acompanhar e controlar um número de tarefas

om
relacionadas entre si, que resulta num produto final exclusivo, que deve ser

N
criado num prazo, dentro de um orçamento e de acordo com as

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especificações.”

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Fonte: American Management Association.

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Dois termos da definição de projetos merecem destaque. Duração determinada

e9
não significa necessariamente de curta duração, mas sim que um projeto
om
N
possui um início e um término definidos. Isso distingue o projeto dos trabalhos
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operacionais de natureza contínua.


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E exclusivo indica a singularidade da natureza de cada projeto, pois mesmo


99

que elementos repetitivos ou similares possam estar presentes em algumas


99
e9

entregas do projeto, o resultado de cada projeto é obtido sob uma combinação


om

exclusiva de objetivos, circunstâncias, condições, contextos, fornecedores etc.


N

Por exemplo, podemos utilizar o mesmo desenho arquitetônico para dois


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edifícios diferentes, mas certamente eles serão construídos em lugares


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diferentes e possivelmente em tempos diferentes e por pessoas diferentes.


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99

Com base nas definições apresentadas, podemos concluir que o projeto é um


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e9

conjunto de atividades, que tem um ponto inicial e um estado final definidos,


om

persegue uma meta estabelecida e utiliza um conjunto de recursos para


N

alcançá-la. Estas atividades formam um sistema complexo e se inter-


99

relacionam, interagem e são interdependentes. As atividades que compõe um


99
99

projeto são compostas e executadas por recursos de mão-de-obra, materiais e


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equipamentos.
99
e9

Esses recursos são aplicados diretamente nas atividades, agregando valor ao


om

produto final e devem ser previamente definidos dentro de um plano de


N

condições de prazo, custo, qualidade e risco.

Elementos de um projeto

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Em maior ou menor grau, todos os projetos têm alguns elementos em comum,


principalmente os seguintes:

¾ Objetivo: resultado (custo, qualidade, prazo);

9
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¾ Complexidade: relacionamento entre tarefas;

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¾ Unicidade: é um produto de características únicas;

9 99
¾ Incerteza: internas e externas;

e9
om
¾ Natureza temporária: início e fim definidos;

N
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¾ Recursos no ciclo de vida: recursos mudam nas fases do projeto.

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99
O projeto é condicionado pelo ambiente em que está inserido, relacionando-se

99
com todos os fatores que podem afetá-lo durante sua vida: geografia,

99
e9
governo, usuários, concorrentes, fornecedores, subcontratados, estratégia da
empresa, recursos, outros projetos, cultura nacional, e outros. om
N
99

O gerenciamento de um projeto em toda a sua plenitude garante ao longo do


99

tempo de planejamento, programação, acompanhamento e controle a garantia


99

de que todas as atividades que compõem o projeto estejam sendo executadas


99
99

dentro das diretrizes e metas estabelecidas.


e9
om

A mão-de-obra, os materiais e os equipamentos aplicados diretamente no


N

projeto, são recursos importantes e seu acompanhamento ao longo do tempo


99

de execução garante um produto final que se enquadra dentro do plano de


99

condições de planejamento.
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99

O projeto, para atingir todos os seus objetivos, deve ser planejado e


99

acompanhado, durante todo o tempo de execução até a sua conclusão.


e9
om

Portanto o planejamento e o acompanhamento são as principais ferramentas


N

de sucesso de um projeto.
99
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Planejar é traçar objetivos e metas, visando o sucesso do projeto, ou seja, é o


99

futuro planejado. Acompanhar é realizar os objetivos e as metas, alcançando o


99

sucesso planejado, ou seja, é o presente realizado a cada dia.


99
e9

Dessa forma, em função do exposto, a questão está correta porque a


om

elaboração do planejamento obriga analisar antecipadamente os projetos e


N

quantificar o que é necessário para um desempenho satisfatório da execução,


de forma a atingir as metas e os objetivos propostos.

Gabarito: Item CERTO.

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b) A elaboração de um plano de resultados implica no uso mais


econômico de mão-de-obra, matéria-prima, instalações e

9
equipamentos.

99
99
Importante: o Plano de Resultados é mais conhecido na prática como Plano de

99
Negócios.

9 99
e9
Trata-se de um documento onde o empreendedor expõe sua estratégia de

om
abordagem do negócio. O plano irá orientá-lo na busca de informações

N
detalhadas sobre o seu ramo, os produtos e serviços que irá oferecer, seus

99
clientes, concorrentes, fornecedores e, principalmente, sobre os pontos fortes

99
99
e fracos do seu negócio, contribuindo para a identificação da viabilidade de sua

99
idéia e na gestão da empresa.

99
e9
No caso específico do planejamento de uma obra civil, o plano de resultados é
o documento que materializa o gerenciamento do empreendimento, om
N
contemplando as etapas do processo, suas características e as estratégias
99
99

adotadas para sua implementação. Sob o ponto de vista do empreendedor, há


99

sempre a busca pelo melhor negócio, pelo melhor resultado, qual seja a
99

consecução dos objetivos propostos com a menor utilização dos diversos


99

recursos necessários.
e9
om

Logo, a questão está correta porque a elaboração de um plano de resultados


N

implica no uso mais econômico dos recursos necessários (mão-de-obra,


99
99

materiais e equipamentos), de forma a atingir os objetivos do projeto com o


99

menor custo.
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Gabarito: Item CERTO.


e9
om
N
99

c) O planejamento e o controle de resultados de um projeto devem ser


99

constantemente adaptados às circunstâncias, em função de eventos


99

que surgem no decorrer da sua execução.


99
99

Importante: naturalmente, os assuntos mais explorados em determinada


e9
om

prova de concurso são aqueles mais relevantes para o desempenho das


N

atividades do cargo a ser preenchido. Dessa forma, para o cargo de AFC, o


controle de resultados é importantíssimo, sendo um assunto extensamente
cobrado em prova.

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Pessoal, já vimos o conceito de planejamento e projeto. Agora, vejamos a


conceituação de controle:

Controle de projetos

9
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O controle é a prática gerencial cujo objetivo é acompanhar a evolução do

99
trabalho realizado em termos físicos e financeiros; registrar e comparar o

99
99
trabalho e o custo realizados com o que foi programado ou pactuado; e,

9
avaliar e relatar a evolução do processo de execução do projeto.

e9
om
Por meio do controle é possível realizar uma análise de conformidade quando

N
são verificados desvios nos quantitativos e nas características de cada trabalho

99
99
realizado, nos custos praticados, nos tempos gastos e nos recursos

99
empregados.

99
99
Atividades do Controle.

e9
O processo de controle ocorre sob três atividades: Apropriação; Medição;om
N
Análise de Custos.
99
99

a) Apropriação – corresponde às atividades referentes à coleta de


99

informações quanto a: número de homens ou equipamentos empregados na


99
99

realização de cada atividade, homens-hora ou horas de equipamento


e9

despendidos na realização de cada trabalho ou serviço, insumos


om

disponibilizados em canteiro, custo de empregados, insumos e equipamentos


N

utilizados nas composições de custos; etc.


99
99

b) Medição - ato ou efeito de medir tem por objetivo quantificar os serviços


99

realizados. Como exemplo tem-se: volume de concreto lançado; volume de


99
99

aterro compactado ou a ser transportado; metro quadrado de azulejo


e9

colocado; área de grama plantada, etc.


om
N

c) Análise de Custos - visa efetuar a comparação entre os custos incorridos


99

com os planejados. E, além disso, amparar a tomada de decisão quanto à


99

orientação de eventuais ações corretivas.


99
99

A análise de conformidade mostra, e quantifica, quais atividades sofreram


99
e9

desvios, tornando possível uma deflagração, tempestiva e adequada, de ação


om

corretiva necessária à solução dos desvios constatados. Evidencia, então, a


N

real necessidade de replanejamento.

O processo de planejamento e controle de projeto é grandemente ajudado pelo


uso de técnicas que auxiliam os gerentes de projeto a lidar com sua
complexidade e sua natureza temporal: Método do Caminho Crítico – CPM;

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FISCALIZAÇÃO E LEGISLAÇÃO EM EXERCÍCIOS PARA A CGU.
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Gráfico de GANTT; e Técnica PERT – Avaliação e Revisão de Programas. (nota


de aula: abordaremos estas técnicas ao longo desta aula).

Em resumo, o controle de projetos é um conjunto de atividades, com a

9
utilização de técnicas específicas, que visa garantir o sucesso do planejamento,

99
ou seja, evitar o seu fracasso.

99
99
Dentre os fatores que contribuem para o fracasso de um projeto, temos os

9 99
seguintes:

e9
om
N
99
99
99
99
99
e9
om
N
99
99
99
99
99
e9
om
N
99

O controle é feito com o intuito de evitar o fracasso do projeto.


99
99

Um sistema de controle eficaz deve permitir analisar o projeto sob todos os


99

seus aspectos: técnicos, financeiros, econômicos e gerenciais. Normalmente


99

controla-se o prazo e o custo, o primeiro pelo acompanhamento do processo


e9
om

executivo em termos de tempos e o segundo pelo acompanhamento dos


N

recursos consumidos neste processo.


99
99

A programação dos serviços e o acompanhamento e controle são trabalhos que


99

se completam. No caso o controle serve para alimentar a programação. Esta


99

última deve ser flexível para permitir essa atualização, devido à


99
e9

imprevisibilidade dos fatores da construção civil.


om

Dessa forma, o enunciado da questão está errado porque o planejamento e o


N

controle de resultados de um projeto não devem ser adaptados às


circunstâncias, no sentido de serem determinados por elas, mas sim
atualizados em função das circunstâncias para, apesar dos novos fatos,
atingirem os objetivos previamente determinados.

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Exemplificando, imagine que determinada atividade não tenha sido concluída


no tempo planejado. Tal acontecimento faz com que seja necessária uma
atualização do planejamento, de forma a se determinar quais as medidas
necessárias para terminar o projeto no prazo previsto, apesar do atraso dessa

9
99
atividade.

99
99
O atraso da atividade não causará o atraso do projeto porque o planejamento

99
não deve se adaptar (no sentido de resignação, passividade) às circunstâncias,

9
e9
mas sim organizar (no sentido de reagir) as ações necessárias à consecução

om
dos objetivos apesar das circunstâncias.

N
99
Gabarito: Item ERRADO.

99
99
99
99
d) Uma vez concluído, um plano somente torna-se eficaz quando a

e9
equipe responsável exercer esforços contínuos no sentido da sua
execução. om
N
99

Atenção! Pessoal, essa questão aborda conceitos relacionados ao PMBOK.


99
99

Os conceitos constantes do Guia PMBOK têm sido cobrados em provas


99

recentes. Assim, vamos contemplá-lo no nosso estudo.


99
e9

O gerenciamento de projetos (GP) é uma área de atuação e conhecimento que


om

tem ganhado, nos últimos anos, cada vez mais reconhecimento e importância.
N
99

Um dos principais difusores do gerenciamento de projetos e da


99

profissionalização do gerente de projetos é o Instituto de Gerenciamento de


99

Projetos (PMI - Project Management Institute).


99
99

Fundado nos Estados Unidos em 1969 e atualmente difundido em mais de 120


e9

países, o PMI é distribuído geograficamente pelo mundo em Capítulos. Existe o


om

Capítulo Brasil do PMI e capítulos em diversos estados brasileiros.


N
99

Duas das principais iniciativas do PMI na difusão do conhecimento em


99
99

gerenciamento de projetos são a certificação profissional em gerência de


99

projetos — Project Management Professional (PMP) e Certified Associate in


99

Project Management (CAPM) — e a publicação de um Guia do Conjunto de


e9

Conhecimentos em Gerenciamento de Projetos (Guia PMBOK® - Project


om
N

Management Body of Knowledge).

Editado na forma de livro, o Guia PMBOK está atualmente na quarta edição, de


2008, e traduzido oficialmente para diversos idiomas, inclusive o português do
Brasil. As edições anteriores foram publicadas nos anos de 1996, 2000 e 2004.

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O PMBOK formaliza diversos conceitos em gerenciamento de projetos, como a


própria definição de projeto e do seu ciclo de vida. Também identifica na
comunidade de gerenciamento de projetos um conjunto de conhecimentos
amplamente reconhecido como boa prática, aplicáveis à maioria dos projetos

9
99
na maior parte do tempo. Estes conhecimentos estão categorizados em nove

99
áreas e os processos relacionados são organizados em cinco grupos de

99
processos ao longo do ciclo de vida do projeto.

9 99
e9
O PMBOK conceitua projeto como um esforço temporário empreendido para

om
criar um produto, serviço ou resultado exclusivo.

N
99
Áreas de conhecimento

99
99
As nove áreas de conhecimento caracterizam os principais aspectos envolvidos

99
em um projeto e no seu gerenciamento: Integração, Escopo, Tempo, Custos,

99
Qualidade, Recursos humanos, Comunicações, Riscos, e Aquisições.

e9
Escopo, Tempo, Custos e Qualidade são os principais determinantes para oom
N
objetivo de um projeto: entregar um resultado de acordo com o escopo, no
99
99

prazo e no custo definidos, com qualidade adequada; em outras palavras, o


99

que, quando, quanto e como. Recursos Humanos e Aquisições são os insumos


99

para produzir o trabalho do projeto. Comunicações e Riscos devem ser


99

continuamente abordados para manter as expectativas e as incertezas sob


e9
om

controle, assim como o projeto no rumo certo. E Integração abrange a


N

orquestração de todos estes aspectos.


99
99

Um projeto consiste nisso: pessoas (e máquinas) que utilizam tempo,


99

materiais e dinheiro realizando trabalho para atingir determinado objetivo.


99
99

Ilustração das nove áreas de conhecimento:


e9
om
N
99
99
99
99
99
e9
om
N

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A aplicação dos conhecimentos requer a adoção eficaz de processos


apropriados. Cada área de conhecimento abrange diversos processos no
gerenciamento de projetos.

9
Um processo é um conjunto de ações e atividades inter-relacionadas que são

99
executadas para alcançar um objetivo. Cada processo é caracterizado por suas

99
99
entradas, as ferramentas e as técnicas que podem ser aplicadas, e as saídas

99
resultantes.

9
e9
Os cinco grupos de processos de gerenciamento de projetos são: Iniciação,

om
Planejamento, Execução, Monitoramento e Controle, e Encerramento,

N
99
conforme ilustrado abaixo.

99
99
99
99
e9
om
N
99
99
99
99
99
e9
om
N
99
99

Os grupos de processos de gerenciamento de projetos têm grande


99
99

correspondência com o conceito do Ciclo PDCA (Plan - Do - Check - Act):


99

Planejar - Fazer - Verificar - Agir (corrigir e melhorar). O grupo de


e9

Planejamento corresponde ao Planejar; Execução, ao Fazer; e Monitoramento


om

e controle englobam Verificar e Agir. E como a natureza dos projetos é finita, o


N
99

PMBOK ainda caracteriza os grupos de processos que iniciam (Iniciação) e


99

finalizam (Encerramento) um projeto.


99
99

Por fim, o entendimento e a aplicação do conhecimento, das habilidades, das


99

ferramentas e das técnicas amplamente reconhecidas como boa prática não


e9

são suficientes isoladamente para um gerenciamento de projetos eficaz. Um


om

gerenciamento de projetos eficaz exige que a equipe de gerenciamento de


N

projetos entenda e use o conhecimento e as habilidades de pelo menos cinco


áreas de especialização: gerenciamento de projetos, área de aplicação,
ambiente, administração geral e habilidades interpessoais.

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Assim, a questão está correta porque, uma vez concluído, um plano somente
torna-se eficaz quando a equipe responsável exerce esforços contínuos no
sentido da sua execução, com a aplicação das técnicas corretas, utilizando-se
de conhecimentos e habilidades de todas as áreas de conhecimento

9
99
necessárias ao melhor gerenciamento do projeto.

99
99
Gabarito: Item CERTO.

9 99
e9
om
e) Um sistema de planejamento e controle de resultados deve ser

N
concebido de modo a adaptar-se ao meio específico a que se destina,

99
e, além disso, deve ser atualizado e modificado continuamente.

99
99
Pessoal, como comentamos na letra “c” desta questão, é exatamente isso.

99
99
O controle de resultados mostra, e quantifica, quais atividades sofreram

e9
om
desvios, tornando possível uma deflagração, tempestiva e adequada, de ação
N
corretiva necessária à solução dos desvios constatados. Evidencia, então, a
99

real necessidade de replanejamento.


99
99

O planejamento e a programação devem ser flexíveis para permitir


99

atualizações em função da imprevisibilidade dos fatores da construção civil.


99
e9

Dessa forma, o enunciado da questão está certo porque o planejamento e o


om

controle de resultados de um projeto devem ser atualizados em função das


N
99

circunstâncias para, apesar delas, atingirem os objetivos previamente


99

determinados.
99
99

Gabarito: Item CERTO.


99
e9
om
N

2. (CESPE/ANTAQ/Especialista/2009) A estrutura analítica de partição


99

do projeto (EAP) é uma divisão natural do projeto, de caráter


99

essencialmente prático, que se realiza levando-se em conta os


99
99

produtos finais e as suas divisões funcionais suscetíveis de controle.


99
e9

No âmbito de gerência de projetos, uma Estrutura Analítica de Projetos (EAP) é


om

uma ferramenta de decomposição do trabalho do projeto em partes


N

controláveis. É uma estrutura em árvore exaustiva, hierárquica (de mais geral


para mais específica) orientada às entregas que precisam ser feitas para
completar um projeto.

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O objetivo de uma EAP é identificar elementos terminais (os produtos, serviços


e resultados a serem feitos em um projeto). Assim, a EAP serve como base
para a maior parte do planejamento de projeto. A ferramenta primária para
descrever o escopo do projeto (trabalho) é a estrutura analítica do projeto

9
99
(EAP).

99
99
A EAP deve ser completa, organizada e pequena o suficiente para que o

99
progresso possa ser medido, mas não detalhada o suficiente para se tornar,

9
e9
ela mesma, um obstáculo para a realização do projeto.

om
Contudo, não há regras para os níveis de decomposição, sendo o processo de

N
99
caráter eminentemente prático. Cada gerente de projeto ou membros da

99
equipe encarregados da decomposição deve usar o bom senso de parar no

99
nível no qual o custo de acompanhar o pacote seja inferior ao benefício de

99
controle.

99
e9
Gabarito: Item CERTO.
om
N
99
99

3. (CESPE/MPU/Analista de Engenharia Civil/2010) Define-se como


99
99

valor agregado o montante de trabalho valorado de quanto deveria ter


99

sido realizado conforme previsão em cronograma, e, como custo real,


e9

o custo do trabalho que deixou de ser realizado.


om
N

A análise de valor agregado é uma ferramenta de gerenciamento de projetos.


99
99

O gerenciamento do valor agregado consiste em avaliar a execução do


99

planejamento pela comparação do custo do projeto com seu valor agregado.


99

De forma resumida, significa analisar três curvas de desempenho. Uma curva


99
e9

representa o valor planejado ao longo do tempo, outra representa o valor


om

realmente gerado até o momento e a terceira curva representa o valor do


N

custo do projeto. No exemplo abaixo, é mostrado um projeto de R$ 50.000,00,


99

atrasado e acima do custo previsto:


99
99
99
99
e9
om
N

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9
99
99
99
9 99
e9
om
N
99
99
99
99
99
e9
Gráfico COTA x COTR x CRTR om
N
99

COTA (PV): Custo Orçado do Trabalho Agendado ou PV – Planned Value: É o


99
99

custo planejado do projeto na sua linha de base, sendo em regra o custo usado
99

para o cotação do projeto. No gráfico acima está representado pela linha preta.
99
e9

COTR (EV): Custo Orçado do Trabalho Realizado ou EV – Earned Value: É o


om

custo planejado do projeto para o trabalho realizado até o momento. No


N

gráfico está representado pela linha azul. Como o valor atual da linha azul está
99
99

abaixo da linha preta, o projeto está atrasado. O COTR (EV) é o valor dos
99

serviços realmente executados baseados nos preços orçados, ou seja, é o valor


99

da medição – em Reais – de um empreendimento.


99
e9

CRTR (AC): Custo Real do Trabalho Realizado ou AC – Actual Cost: É o custo


om

efetivamente desembolsado no projeto até o momento. No gráfico está


N

representado pela linha vermelha. Como o valor atual da linha vermelha está
99
99

acima da linha preta, o projeto está acima do custo previsto.


99
99

Dessa forma, a questão está errada porque se define como valor agregado o
99

montante de trabalho valorado de quanto foi realizado (valor medido). Ainda,


e9

o quanto deveria ter sido realizado conforme previsão em cronograma é o


om

valor planejado (COTA) e o custo real é o custo do trabalho que foi realizado.
N

Gabarito: Item ERRADO.

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FISCALIZAÇÃO E LEGISLAÇÃO EM EXERCÍCIOS PARA A CGU.
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4. (CESPE/Banco da Amazônia/Técnico Científico /Engenharia


Civil/2007) O cronograma físico-financeiro de uma obra é a
representação gráfica do andamento previsto para a obra ou serviço,
em relação ao tempo e respectivos desembolsos financeiros.

9
99
Atenção! Pessoal, esta questão trata de um assunto muito cobrado em

99
99
prova: o cronograma físico-financeiro.

9 99
Em termos gerais, quando fazemos a programação da obra, os resultados são

e9
apresentados na forma de cronogramas de redes, de barras, de mão-de-obra,

om
de materiais, de equipamentos, e físico-financeiro. Os cronogramas

N
99
normalmente são gerados por algum software (ex: MSProject, Primavera).

99
Atualmente há softwares inclusive para o planejamento com linha de balanço,

99
cujas características veremos ao longo dessa aula.

99
99
O cronograma é uma ferramenta de planejamento que permite acompanhar o

e9
desenvolvimento físico dos serviços e efetuar previsões de quantitativos de
mão-de-obra, materiais e equipamentos, tanto os incorporados à obra
om
N
99

construída quanto aqueles usados na construção. Ainda, permite que se


99

determine o desembolso e o faturamento a ser feito ao longo da execução da


99

obra, constituindo-se no chamado cronograma físico-financeiro.


99
99

Ilustração de um cronograma físico-financeiro:


e9
om
N
99
99
99
99
99
e9
om
N
99
99
99
99
99

Dessa forma, a questão está correta.


e9
om

Gabarito: Item CERTO.


N

5. (CESPE/STM/Analista Judiciário/Especialidade Engenharia


Civil/2011) O cronograma físico-financeiro é a representação gráfica

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do plano de execução da obra, em que todas as fases de execução são


representadas.

Um cronograma é a representação gráfica da execução de um projeto,

9
indicando os prazos em que deverão ser executadas as atividades necessárias,

99
mostradas de forma lógica, para que o projeto termine dentro de condições

99
99
previamente estabelecidas.

9 99
Pode ser apresentado como rede (gráficos PERT/CPM) ou como gráfico de

e9
barras (gráfico de Gantt), sendo estes mais usados para mostrar partes

om
detalhadas que aqueles. É interessante mostrar através de cronogramas de

N
99
recursos como mão-de-obra, materiais e equipamentos, em que medida cada

99
tipo de tais recursos será necessário durante a execução do projeto.

99
99
Assim, a questão está correta porque o cronograma físico-financeiro, como

99
todo cronograma, é a representação gráfica do plano de execução da obra e,

e9
para que todo o projeto seja visualizado, todas as suas fases de execução
devem estar representadas.
om
N
99
99

Gabarito: Item CERTO.


99
99
99
e9

O orçamento, além do objetivo de valorar a obra, constitui a entrada


om

de vários processos de acompanhamento e controle. Em relação às


N

ferramentas de controle desses processos, julgue o item a seguir.


99
99

6. (CESPE/STM/Analista Judiciário/Especialidade Engenharia


99

Civil/2011) Os custos indiretos não são considerados na elaboração do


99

cronograma físico-financeiro, pois não podem ser quantificados para


99
e9

fins de acompanhamento e controle por parte da fiscalização.


om
N

Vimos que o cronograma físico-financeiro é a representação gráfica do plano


99

de execução da obra, permitindo inclusive a visualização do desembolso e do


99

faturamento realizados ao longo da execução da obra. Logo, não seria possível


99

visualizar o desembolso e o faturamento se todos os custos não estivessem


99
99

considerados no cronograma. Assim, a questão está errada porque os custos


e9

indiretos, assim como os diretos, são considerados na elaboração do


om

cronograma físico-financeiro.
N

Gabarito: Item ERRADO.

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O bom planejamento e o acompanhamento de projetos são condições


indispensáveis para o sucesso de empreendimentos da indústria da
construção civil. Acerca desse assunto, julgue o item subsequente.

9
7. (CESPE/ANTAQ/Especialista/2009) Em uma rede PERT/CPM, só

99
pode existir um caminho crítico.

99
99
Atenção! Nesta questão é cobrado o conhecimento de uma técnica de

9 99
planejamento importantíssima para o nosso estudo: o PERT/CPM.

e9
om
N
99
PERT/CPM, na realidade são dois modelos de planejamento em rede, PERT e

99
CPM, ambos desenvolvidos na década de 1950, respectivamente desenvolvidos

99
99
para a Marinha americana (pela empresa Bozz-Allen and Hamilton) e pela

99
empresa Dupont.

e9
om
O PERT – (Program Evaluation and Review Technique – Técnica de Avaliação e
N
Revisão de Programas), foi elaborado por volta de 1958 por uma equipe de
99

Projetos Especiais da Marinha dos EUA que necessitava desenvolver um


99

projeto muito complexo, construir um foguete, o qual requeria um sólido


99
99

planejamento e um rígido controle. O projeto envolveu muitos profissionais e


99

componentes, nunca produzidos antes em série. O projeto contava com 200


e9

empreiteiras, 9000 subempreiteiras e deveriam ser construídas em torno de


om

70.000 peças. O prazo inicial era de cinco anos e por razões políticas foi
N
99

reduzido para três. Como não se tinha experiência nos prazos de fabricação de
99

cada componente, perguntou-se aos fabricantes que prazos máximos (b),


99

normal (m) e mínimo (a) seriam necessários para produzir cada peça. Com
99

estes dados determinou-se o tempo esperado (T): T= (a + 4 m + b)/6. O


99
e9

desvio padrão é σ = (b – a)/6 e a variância é σ². Por causa desse tratamento


om

estatístico a técnica PERT é chamada de probabilística.


N
99

A técnica CPM (Critical Path Method - Método do Caminho Crítico) foi


99

desenvolvida em 1957, por uma empresa de produtos químicos (Dupont) que


99

ao expandir seu parque fabril resolveu planejar suas obras por meio da técnica
99

de redes, considerando para as atividades durações obtidas em projetos muito


99
e9

semelhantes, executados por ela anteriormente. Assim, para uma dada


om

atividade a empresa possuía em seus arquivos o prazo e as condições em que


N

foi executada, possibilitando a elaboração da rede com uma única


determinação de prazo para cada atividade. Por causa disto o CPM é chamado
de determinístico.

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Como os procedimentos operacionais de montagem de redes propostos para os


dois métodos se mostraram semelhantes, ocorrendo diferença apenas no
estabelecimento da duração do atributo tempo das atividades, atualmente
ambos os métodos estão abrigados sob a denominação: PERT/CPM.

9
99
Assim, a diferença entre os dois métodos está adstrita à determinação do

99
99
atributo tempo de cada atividade. No método do PERT, a duração das

99
atividades é determinada de forma probabilística. E, no CPM, de forma

9
e9
determinística.

om
O diagrama PERT/CPM sistematicamente é um método de análise de tarefas,

N
99
sobretudo do tempo necessário para cumpri-las. O objetivo é minimizar o

99
tempo, ou seja, encontrar o tempo para concluir cada uma das tarefas e

99
identificar um “caminho”, um tempo mínimo total necessário para concluir o

99
projeto.

99
e9
O PERT/CPM, então, é uma metodologia recomendada para ser aplicada no
om
processo de gestão de projetos, dada a facilidade em integrar e correlacionar,
N
99

adequadamente, as atividades de planejamento, coordenação e controle.


99
99

Gestão e PERT/CPM:
99
99
e9
om
N
99
99
99
99
99
e9
om
N
99
99
99

Atenção! O PERT/CPM pode ser aplicado em tudo que se possa imaginar que
99

tenha uma origem e um término previamente fixado. Desde a fabricação de


99

um prego até a elaboração de um projeto de uma missão espacial.


e9
om
N

Objetivo

O método do PERT/CPM foi desenvolvido com o objetivo de:

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¾ Minimizar problemas localizados de projetos, tais como: atrasos,


estrangulamentos da produção e interrupções de serviços;

¾ Conhecer, antecipadamente, atividades criticas cujo cumprimento possa

9
influenciar a duração total do programa;

99
99
¾ Manter a administração informada quanto ao desenvolvimento, favorável

99
ou desfavorável, de cada etapa ou atividade do projeto, permitindo a

9 99
constatação, antecipada, de qualquer fator crítico que possa prejudicar o

e9
desempenho e permitir uma adequada e corretiva tomada de decisão;

om
N
¾ Estabelecer o momento em que cada envolvido deverá iniciar ou concluir

99
suas atribuições.

99
99
¾ Ser um forte instrumento de planejamento, coordenação e controle.

99
99
Qualquer rede de planejamento é definida segundo suas atividades

e9
om
constitutivas, suas durações, as datas em que elas ocorrem, e outros atributos
N
que as caracterizam.
99
99
99
99

Caminho crítico
99
e9

O caminho crítico é a sequência de atividades compreendidas entre o início e o


om

fim da rede que apresentam folga zero. Ou seja, são as atividades que devem
N

ter controle prioritário para que o projeto possa ser concluído dentro do prazo
99

final. Se o prazo final for excedido, é porque no mínimo uma das atividades do
99
99

caminho crítico não foi concluída na data programada.


99
99

É importante entender a sequência do caminho crítico para saber onde você


e9

tem e onde você não tem flexibilidade. Por exemplo, você poderá ter uma série
om

de atividades que foram concluídas com atraso, no entanto, o projeto como um


N

todo ainda será concluído dentro do prazo, porque estas atividades não se
99
99

encontravam no caminho crítico. Por outro lado, se o seu projeto está


99

atrasado, e você alocar recursos adicionais em atividades que não estão no


99

caminho crítico, isto não fará com que o projeto termine mais cedo.
99
e9

As atividades que integram o caminho crítico são chamadas de atividades


om

críticas. Na ilustração abaixo, elas estão ressaltadas com setas cujo corpo é
N

mais largo que as demais, sendo o caminho crítico composto pelas seguintes
atividades: A→ D→ F→ I.

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Ilustração de uma rede PERT/CPM segundo o Método Americano (as setas


representam as atividades, com sua duração, e os nós representam eventos,
com as datas de início e fim limitantes das atividades):

9
99
99
99
9 99
e9
om
N
99
99
99
99
99
e9
om
N
99

A partir do entendimento do que significa o caminho crítico, vislumbra-se que


99

em uma rede pode haver mais de uma sequência de atividades cujas folgas,
99
99

caso ultrapassadas, farão com que o projeto não seja concluído no tempo
99

planejado, fazendo com que possa existir mais de um caminho crítico. Quando
e9

há mais de um caminho crítico, ele é conhecido como caminho crítico


om

alternativo.
N
99

Gabarito: Item ERRADO.


99
99
99
99

Considerando que, no planejamento de uma obra, o tempo é um


e9
om

parâmetro importante para que se garanta a conclusão da obra dentro


N

dos prazos acordados, julgue o seguinte item.


99
99

8. (CESPE/STM/Analista Judiciário/Especialidade Engenharia


99

Civil/2011) Na elaboração de redes de planejamento, em função do


99

tratamento estatístico, a técnica PERT é também chamada de


99

probabilística.
e9
om

Conforme vimos na questão anterior, por causa do tratamento estatístico


N

empregado, a técnica PERT é chamada de probabilística. Já a técnica CPM,


como foi elaborada com base em um histórico de projetos semelhantes,
resultando na elaboração da rede com uma única determinação de prazo para
cada atividade, é chamada de determinística.

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Gabarito: Item CERTO.

9. (CESPE/MPU/Analista de Engenharia Civil/2010) O caminho crítico

9
99
de um projeto é a sequência das atividades que determinam o prazo

99
total do projeto, ou seja, representa o menor caminho entre o início e

99
o fim do projeto.

9 99
e9
O caminho crítico determina o menor tempo no qual um projeto pode ser

om
concluído. Como, em regra, não há razão para se prolongar um projeto além

N
do necessário, sendo do interesse de todos os envolvidos que o projeto seja

99
concluído no menor prazo possível, o menor tempo possível costuma ser

99
99
entendido como prazo total do projeto.

99
99
Dizer que o caminho crítico determina o menor tempo no qual um projeto pode

e9
ser concluído é o mesmo que dizer que ele determina o caminho mais longo do
om
projeto. Ou seja, o caminho MAIS longo determina o MENOR tempo do projeto.
N
99

Assim, a questão está errada porque o caminho crítico representa o maior


99

caminho entre o início e o fim do projeto e não o menor, como afirmado no


99
99

enunciado.
99
e9

Gabarito: Item ERRADO.


om
N
99

10. (CESPE/STM/Analista Judiciário/Especialidade Engenharia


99
99

Civil/2011) Em uma rede de planejamento, o caminho crítico é a


99

sequência de atividades críticas compreendidas entre o início e o fim


99

da rede; já as atividades críticas são aquelas que apresentam sempre


e9

as menores folgas.
om
N

Pessoal, nós vimos que o caminho crítico é a sequência de atividades


99
99

compreendidas entre o início e o fim da rede que apresentam folga zero. Dizer
99

que apresentam folga zero não é o mesmo que dizer que apresentam as
99

menores folgas e isto pode gerar uma polêmica. Contudo, não torna a questão
99

errada porque as atividades que possuírem folga zero serão consequentemente


e9
om

as atividades que apresentam as menores folgas.


N

Existe uma divergência entre os estudiosos do método do caminho crítico com


relação à existência de folga diferente de zero no caminho crítico.

O que devemos ter em mente para nossa prova é que o fundamento teórico do
método CPM é que as atividades críticas possuem folga zero. Contudo, este
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método foi validado segundo determinadas hipóteses, como, por exemplo, a


utilização de um único calendário para todas as atividades e a disponibilidade
dos insumos necessários às atividades.

9
Porém, por exemplo, em um planejamento real podemos nos deparar com

99
atividades que não podem ser realizadas aos sábados ou domingos, ou que

99
99
apenas podem ser realizadas em um determinado dia da semana. Isto fará

99
com que sejam inseridas folgas no cronograma do projeto por condicionantes

9
e9
externas à execução da própria atividade. Por exemplo, uma atividade que

om
teoricamente poderia ser iniciada na segunda-feira, com duração de dois dias,

N
seria finalizada na quarta-feira. Contudo, se esta atividade depende de um

99
evento que apenas acontece às quintas-feiras (uma reunião ou uma vistoria,

99
por exemplo), teremos um tempo ocioso de segunda a quinta, no qual a

99
99
atividade não poderá ser realizada por causa de eventos externos. Isso causa a

99
existência de folgas no caminho crítico do cronograma do projeto. O mesmo

e9
aconteceria se houvesse o conhecimento prévio da indisponibilidade dos
om
recursos necessários à execução de uma atividade. Essas folgas criadas por
N
99

eventos externos às atividades consequentemente aumentam o prazo do


99

projeto.
99
99

Mas pessoal, atenção! Citei esse exemplo de planejamento apenas para alertá-
99

los para a existência desta discussão e porque o enunciado da questão falou


e9

em “menor folga”. Para a nossa prova isso não deve ser abordado e fiquem
om

com a regra: no método CPM, o caminho crítico tem atividades com


N
99

folga zero.
99
99

Gabarito: Item CERTO.


99
99
e9
om

11. (CESPE/STM/Analista Judiciário/Especialidade Engenharia


N

Civil/2011) O tempo de duração de determinada atividade é obtido


99

dividindo-se a produtividade da equipe de trabalho a ser empregada


99

na atividade pela quantidade de serviço a ser executado.


99
99

Segundo Limmer (1997), o tempo de duração de um projeto constitui um dos


99
e9

elementos fundamentais do seu planejamento. Sua determinação é feita a


om

partir da duração de cada uma das atividades que compõem o projeto e do


N

respectivo inter-relacionamento, resultante da metodologia de execução


definida.

A duração de cada atividade é determinada em função do tipo e da quantidade


de serviço que a compõe, bem como em função da produtividade da mão-de-

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obra que a executa, admitindo-se inicialmente estarem disponíveis


tempestivamente a mão-de-obra, os tipos e quantidades de materiais,
equipamentos e outros recursos necessários a sua execução. A duração de
uma dada atividade é: D = Q / P

9
99
D -> duração.

99
99
Q -> quantidade de serviço a ser executado na atividade.

9 99
e9
P -> produtividade da mão-de-obra que a executa.

om
N
A duração é estimada por profissionais experientes ou orçamentistas. O tempo

99
é representado por cronogramas e definido no planejamento, com a função de

99
alimentar a programação e o controle da obra.

99
99
A mão-de-obra é constituída por equipes de trabalhadores de diferentes

99
profissões e níveis de especialização (pedreiros, montadores, serventes).

e9
Quando os prazos são estimados a partir da mão-de-obra necessária à sua om
N
99

execução, na verdade está-se alocando o recurso mão-de-obra às atividades.


99

Isto acontece porque a mão-de-obra é um dos dois insumos mais presentes


99

em todas as atividades de um projeto.


99
99

Assim, a questão está errada porque o tempo de duração de determinada


e9

atividade é obtido dividindo-se a quantidade de serviço a ser executado pela


om

produtividade da equipe de trabalho, e não o contrário como diz a questão.


N
99

Gabarito: Item ERRADO.


99
99
99
99

12. (CESPE/MPU/Analista de Engenharia Civil/2010) Há dois métodos


e9
om

de construção de diagramas de rede: o método das flechas e o método


N

dos blocos. Em ambos os métodos, convenciona-se representar cada


99

atividade por um reta interligando dois círculos. Diferentemente do


99

que ocorre no método dos círculos, no método que utiliza flechas, é


99
99

permitida a inclusão do nome da atividade sobre a reta, no sentido


99

paralelo a esta.
e9
om

O tempo total estimado para a duração do projeto pode ser representado na


N

forma de um cronograma. No planejamento e no controle de projetos podem


ser utilizados tanto o cronograma em rede (PERT/CPM) quanto o cronograma
em barras (Gantt).

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Cronograma em redes: são chamados de redes de planejamento. As redes


podem ser representadas com as atividades em setas e com as atividades em
nós.

9
Dois são os métodos adotados para a caracterização das redes PERT/CPM.

99
99
¾ Método Americano ou de Setas ou de Flechas;

99
99
¾ Método Francês de Blocos ou Redes Roy.

9
e9
om
A montagem de uma rede pelo método Americano ou de Setas (flechas) é de

N
mais fácil utilização, especialmente quando se calcula os tempos e as folgas

99
vinculados a cada evento. Recomenda-se sua utilização quando se elabora,

99
manualmente, uma rede de planejamento.

99
99
O método Francês permite uma visualização mais expedita. Porém, é mais

99
trabalhoso ao se determinar as folgas e os tempos correlatos às atividades.

e9
om
Recomenda-se sua utilização quando se divulga o resultado das redes, pois é
N
de mais fácil interpretação pelo leigo.
99
99

Método Americano ou de Setas ou de Flechas


99
99

Neste método, cada seta representa uma atividade, ou seja, o consumo de


99

recursos relacionados à atividade de produção. E, os nós, caracterizam


e9

eventos, isto é, datas. As setas, então, indicam a seqüência de execução lógica


om

das atividades. Além disto, as setas interligam os eventos que definem a data
N
99

de início e a data de fim limitante de cada atividade.


99
99

Exemplo de uma Rede PERT/COM utilizando o Método Americano:


99
99
e9
om
N
99
99
99
99
99
e9
om
N

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9
99
99
99
9 99
e9
om
N
99
99
99
99
99
e9
om
N
99
99
99
99
99

A aplicação do PERT/CPM, utilizando o método de flechas ou americano,


e9
om

recomenda que, entre dois eventos consecutivos, ocorra apenas uma única
N

atividade. No caso da rede Roy, ou método francês, tal exigibilidade não


99

ocorre.
99
99

Havendo a necessidade de estabelecer duas atividades entre dois eventos


99

consecutivos, o artifício proposto é criar uma atividade denominada de


99

“fantasma”. A atividade fantasma, ou fictícia, é um artifício utilizado visando


e9
om

facilitar a representação gráfica, mantendo a condição de unicidade de


N

atividades entre eventos consecutivos. É interessante notar que a atividade


99

fantasma é utilizada somente no método americano.


99
99

As redes elaboradas segundo o método Frances prescindem de tal artifício, já


99

que os nós representam atividades, diferentemente do método americano onde


99
e9

representam eventos.
om

A necessidade de interpor uma atividade fantasma ocorre quando há uma


N

repetição de dependência. A repetição de dependência é caracterizada quando


uma atividade é dependente de duas ou mais atividades que lhe são
precedentes.

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Pode-se definir atividade fantasma como a representação de uma atividade


que visa solucionar problemas de interdependência entre atividades ou
estabelecer uma melhor comunicação gráfica. Como a atividade fantasma é
um artifício, ela não tem atributo. Por convenção, sua duração é zero sendo

9
99
representada por uma linha tracejada.

99
99
Método Francês de Blocos ou Redes Roy

9 99
O Método Francês, também denominado de rede de blocos ou redes de Roy, foi

e9
desenvolvido pelo matemático francês Roy. Neste formato, os nós,

om
representados por blocos, especificam o nome da atividade, o seu atributo

N
99
tempo bem como a folga total. As setas, por sua vez, indicam, simplesmente,

99
relações de precedência entre atividades. Porém, o modo de calcular tempos e

99
folgas é similar ao método americano.

99
99
Visando comparar as duas redes, a ilustração abaixo mostra uma mesma rede

e9
elaborada pelo método francês e pelo método americano. As duas redes
representam uma mesma EAP:
om
N
99
99
99
99
99
e9
om
N
99
99
99
99
99
e9
om
N

Ao ser elaborada uma rede Roy, é recomendável caracterizar o evento início e


99

o final da rede por um bloco de início e outro de fim. Este procedimento


99
99

permite a perfeita caracterização do início e do final da rede. Caso contrário


99

poder-se-á obter uma rede que apresente diversos inícios ou finais, fato que
99

colide com as exigibilidades contratuais e, também, pode levar a equívocos


e9

quanto à determinação dos tempos de início e de fim de cada atividade


om

intermediária da rede.
N

Alguns softwares, a exemplo do Microsoft-Project e do Primavera, apresentam


as redes de planejamento pelo método francês dada sua fácil visualização e
entendimento.

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Como vimos, realmente há dois métodos de construção de diagramas de rede:


o Método das Flechas (Americano) e o Método dos Blocos (Francês). Contudo,
em apenas um dos métodos, e não em ambos, convenciona-se representar
cada atividade por um reta interligando dois círculos, que é no método

9
99
Americano. Dessa forma, a questão está errada. Outro erro da questão é

99
diferenciar o método dos círculos (americano) do método que utiliza flechas,

99
sendo trata-se do mesmo método.

9 99
e9
Gabarito: Item ERRADO.

om
N
99
O planejamento das atividades de construção é de fundamental

99
99
importância para o sucesso técnico e econômico de um

99
empreendimento. Nesse contexto, as redes PERT/CPM são

99
instrumentos usados para o planejamento de uma obra. Com relação a

e9
planejamento e redes PERT/CPM, julgue o item seguinte.
om
N
13. (CESPE/ME/Engenheiro/2008) Em uma rede PERT/CPM, as
99
99

atividades são representadas por setas.


99
99

Atenção!
99
e9

Esta questão é exemplar para ilustrar um tipo de enunciado muito utilizado


om

pelo CESPE e que causa dúvida nos alunos. Como vimos na questão anterior, o
N

enunciado está incompleto porque as atividades também podem ser


99

representadas por blocos. Contudo, o enunciado, apesar de incompleto, está


99

correto. Não há erro em afirmar que em uma rede PERT/CPM as atividades são
99
99

representadas por setas. Assim, a questão está correta.


99
e9

Se no enunciado houvesse a afirmação, por exemplo, que “as atividades são


om

SEMPRE representadas por setas”, a questão estaria errada porque sabemos


N

que não é sempre que as atividades são representadas por setas, o sendo
99

também por blocos.


99
99

Gabarito: Item CERTO.


99
99
e9
om

14. (CESPE/MPU/Analista de Engenharia Civil/2010) O PERT/CPM


N

preconiza que o planejamento deve ser feito sempre em consideração


à sequência das atividades (precedências) e à disponibilidade de
recursos.

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O PERT/CPM não preconiza que o planejamento deve ser feito sempre em


consideração à disponibilidade de recursos, mas sim, em consideração à
sequência das atividades. Dessa forma, a questão está errada. É com base no
PERT/CPM que será possível fazer a administração dos recursos da forma mais

9
99
eficiente possível. Ao montar o PERT/CPM é feita a consideração de que os

99
recursos estarão sempre disponíveis.

99
99
É por isso que a identificação do caminho crítico de um projeto é de

9
e9
fundamental importância para o seu gerenciamento, pois assim podem-se

om
concentrar esforços para que as atividades críticas tenham prioridade na

N
alocação dos recursos produtivos.

99
99
Já as atividades não críticas, como possuem folga, permitem certa margem de

99
manobra pelo gestor do projeto, porém se uma delas consumir sua folga total

99
passará a gerar um novo caminho crítico que merecerá atenção.

99
e9
Gabarito: Item ERRADO.
om
N
99
99

15. (ESAF/CGU/AFC/Auditoria de Obras/2008) Um empreiteiro, antes


99
99

da licitação, confronta-se com um preço vencedor e a necessidade de


99

planejar um equilíbrio ótimo entre receita, investimentos em estoques


e9

e equipamentos e a produção efetiva. Para vencer a licitação,


om

recomenda-se ao empreiteiro:
N
99

a) investir em equipamentos para reduzir custos unitários e o custo


99

total da obra como forma de ganhar a concorrência.


99
99

Pessoal, essa questão cobra conceitos de programação de recursos. Vivemos


99
e9

num mundo de recursos limitados, pelo que os sistemas de produção de bens


om

ou de serviços devem funcionar dentro de princípios de economia dos recursos


N

que utiliza. Em consequência, o sucesso de qualquer empreendimento passa


99

necessariamente pela sua viabilidade econômica.


99
99

Torna-se assim fundamental que quaisquer propostas de alteração dos


99
99

sistemas existentes, visando quer alterações de capacidade, quer melhorias de


e9

produtividade, sejam previamente avaliadas e os consequentes valor e custo


om

previstos, devidamente ponderados.


N

O ponto de partida para o planejamento financeiro de uma obra é a definição


do que se pretende produzir e em quanto tempo. No caso da questão, essa é
uma decisão muito simples, uma vez que o edital da concorrência traz todas as
informações sobre a obra que se pretende contratar.
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Logo, em função dos quantitativos dos serviços e do prazo de execução, a


análise financeira indicará a melhor técnica a ser empregada, dentre aquelas
que atendam aos requisitos físicos da obra. Assim, será conhecida a técnica
que permita a construção da obra nas características e no prazo contratados,

9
99
no menor custo possível.

99
99
A questão está errada porque caso já tenha sido adotada a melhor opção em

99
termos financeiros, o aumento do investimento em equipamentos causará o

9
e9
aumento dos custos unitários uma vez que a quantidade a ser produzida e o

om
prazo são fixos (a obra está determinada). Logo, os novos equipamentos não

N
seriam a opção de melhor resultado financeiro.

99
99
Gabarito: Item ERRADO.

99
99
99
e9
b) fazer um planejamento abrangente e detalhado da produção,
preparar planos contingenciais para situações de desequilíbrio e om
N
manter um controle rígido sobre a execução dos planos.
99
99

O enunciado da questão cita as medidas corretas que devem ser adotadas pela
99
99

empresa no sentido de aumentar suas chances de vencer a licitação.


99
e9

Ao fazer um planejamento abrangente e detalhado da produção, a empresa


om

reduz a probabilidade de ocorrerem eventos não previstos ou situações não


N

consideradas previamente.
99
99

Ao preparar planos contingenciais, a empresa faz uma análise dos diversos


99

cenários que podem vir a acontecer durante a execução da obra e se antecipa


99

a eles, prevendo as medidas compensatórias a serem adotadas.


99
e9

Por fim, ao manter um controle rígido sobre a execução dos planos a empresa
om
N

está em consonância com a melhor prática de gestão de projeto, assegurando


99

conformidade ao plano, garantindo que as atividades planejadas sejam


99

cumpridas.
99
99

Gabarito: Item CERTO.


99
e9
om
N

c) dar preferência à estabilidade da produção para reduzir custos,


estabelecer uma política rígida de produção e deixar investimentos
variarem em relação direta com a receita.

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FISCALIZAÇÃO E LEGISLAÇÃO EM EXERCÍCIOS PARA A CGU.
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O erro da questão está em afirmar que a empresa deve deixar os


investimentos variarem em relação direta com a receita.

No caso específico da situação trazida pela questão, que trata de uma obra

9
pública contratada mediante licitação, os projetos e o cronograma físico-

99
financeiro são parte da documentação disponibilizada aos licitantes. Assim,

99
99
estes oferecem suas propostas tendo pleno conhecimento do objeto a ser

99
contratado e do fluxo de caixa a ser gerado durante a execução.

9
e9
A grande maioria dos negócios de construção civil exige o investimento de

om
capital. Embora o preço seja, em regra, superior aos custos, a receita entra no

N
99
caixa bem depois da necessidade de pagamentos de despesas. Contratos de

99
prestação de serviços de construção civil por empreitada quase sempre exigem

99
que se coloque antecipadamente uma quantidade de recursos para alavancar a

99
sua produção.

99
e9
Logo, em regra os investimentos são realizados anteriormente às receitas, até
om
mesmo porque é necessário investir para poder realizar a obra e ter o direito a
N
99

receber. Assim, os investimentos são definidos de forma a obter a melhor


99

equação financeira para o empreendimento.


99
99

Dessa forma, os investimentos não variam em relação direta com a receita. A


99

não ser no caso de uma alteração do planejamento, não há margem para


e9
om

ajustar posteriormente os investimentos às receitas, uma vez que se tem


N

conhecimento com antecedência do cronograma físico-financeiro.


99
99

De acordo com o exposto, a questão está errada porque a variação dos


99

investimentos em função direta com a receita não reflete a realidade da


99

construção de uma obra e, caso seja feita, não configuraria um diferencial


99
e9

competitivo a ser utilizado para vencer a licitação.


om

Gabarito: Item ERRADO.


N
99
99
99

d) dar preferência à estabilidade de estoques e fazer a produção


99
99

flutuar em relação direta com a receita.


e9
om

A gestão de estoque é, basicamente, o ato de gerir recursos ociosos


N

possuidores de valor econômico e destinado ao suprimento das necessidades


futuras de materiais na obra.

Os investimentos não são dirigidos por uma organização somente para


aplicações diretas que produzam lucros, tais como os investimentos em

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máquinas e em equipamentos destinados ao aumento da produção e,


consequentemente, das vendas.

Outros tipos de investimentos, aparentemente, não produzem lucros. Entre

9
estes estão as inversões de capital, destinadas a cobrir fatores de risco em

99
circunstâncias imprevisíveis e de solução imediata. É o caso dos investimentos

99
99
em estoque, que evitam que se perca dinheiro em situação potencial de risco

99
presente.

9
e9
Por exemplo, na falta de materiais ou de produtos que levam a não realização

om
de vendas, a paralisação de fabricação, a descontinuidade das operações ou

N
99
serviços etc., além dos custos adicionais e excessivos que, a partir destes

99
fatores, igualam, em importância estratégica e econômica, os investimentos

99
em estoque aos investimentos ditos diretos.

99
99
Porém, toda a aplicação de capital em inventário priva de investimentos mais

e9
rentáveis uma organização industrial ou comercial. A gestão dos estoques visa,
portanto, numa primeira abordagem, manter os recursos ociosos expressos
om
N
99

pelo inventário, em constante equilíbrio em relação ao nível econômico ótimo


99

dos investimentos. E isto é obtido mantendo estoques mínimos, sem correr o


99

risco de não tê-los em quantidades suficientes e necessárias para manter o


99
99

fluxo da produção da encomenda em equilíbrio com o fluxo de consumo.


e9
om

O conceito de estabilidade de estoque é mais aplicado em indústrias com


N

produção em série, como a indústria automobilística, e está fortemente


99

relacionado à dimensão quantitativa do estoque. Na construção civil, a não ser


99

nos casos de obras repetitivas, este conceito não é muito adequado porque os
99
99

materiais a serem estocados variam qualitativamente em função da etapa em


99

que se encontra a obra.


e9
om

Logo, não faz sentido falarmos em estabilidade quantitativa de estoque se não


N

há uma estabilidade qualitativa de estoque em função das características


99

próprias da construção civil. Na construção civil, a regra é manter os estoques


99

no menor nível possível. Contudo, esse nível varia ao longo da execução da


99
99

obra em função das diversas etapas da obra (estrutura, obra bruta,


99

acabamento, etc).
e9
om

No caso específico da questão, que trata de uma obra pública contratada


N

mediante licitação, o cronograma físico-financeiro é parte da documentação


disponibilizada aos licitantes. Assim, estes oferecem suas propostas tendo o
pleno conhecimento do fluxo de caixa a ser gerado durante a execução. Logo,
não há margem para ajustar a produção às receitas, uma vez que se sabe com
antecedência a quantidade de obra a ser executada e o valor a ser faturado.
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Dessa forma, a questão está errada porque a estabilidade de estoques e a


flutuação da produção com as receitas são características que não configuram
um diferencial competitivo a ser utilizado para vencer a licitação.

9
Gabarito: Item ERRADO.

99
99
e) fazer planejamento da compra de matéria-prima, de mão-de-obra,

99
estoques, da utilização de equipamentos, despesas administrativas, e

9 99
permitir que haja razoável flexibilidade para acomodar desvios.

e9
om
O erro da questão está em afirmar que para vencer a licitação a empresa deva

N
permitir que haja flexibilidade para acomodar desvios em seu planejamento.

99
99
Atenção! Pessoal, devemos ficar muito atentos às construções semânticas

99
utilizadas pelas bancas examinadoras. Estas questões de planejamento

99
99
frequentemente possuem redações prolixas e tentam confundir o candidato

e9
utilizando uma excessiva quantidade de termos e informações nos enunciados.
om
N
Como vimos na aula passada, o planejamento e o controle de resultados de
99

um projeto não devem ser adaptados às circunstâncias, mas sim atualizados


99

em função das circunstâncias para, apesar delas, atingirem os objetivos


99
99

previamente determinados.
99
e9

Logo, o planejamento não é flexível para acomodar desvios. Ele é flexível para
om

acomodar alterações de forma a evitar desvios nos objetivos planejados. Viram


N

como a diferença é sutil? Os desvios são justamente o que o planejamento


99

busca evitar.
99
99

Tenha em mente: o planejamento não é rígido. Deve ser flexível e


99
99

modificado à medida que surgem situações imprevistas que impactem a


e9

consecução dos objetivos planejados. Contudo, o planejamento não deve ser


om

alterado para se adequar às situações imprevistas, mas para combater seus


N

efeitos. As situações imprevistas não podem fazer com que os resultados


99

planejados sejam alterados. O planejamento deve ser modificado para


99
99

garantir que os resultados sejam atingidos apesar das imprevisões.


99
99
e9
om

Dessa forma, quando houver uma situação imprevista, o planejamento deve


N

ser alterado para, por exemplo, contemplar um aumento na utilização de mão-


de-obra ou de algum equipamento, a troca de uma técnica por outra, a
substituição de um material por outro, de forma a viabilizar a obtenção do
objetivo planejado apesar da situação imprevista.

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Ainda, há a possibilidade de o planejamento ser alterado em função de uma


modificação do objetivo a ser atingido. Contudo, essa seria uma situação onde,
por alguma razão, decidiu-se alterar o objetivo planejado, em tese,
voluntariamente. Não é o caso de alterar o objetivo compulsoriamente em

9
99
virtude de uma situação imprevista.

99
99
Em virtude do exposto, a questão está errada porque o planejamento não deve

99
ter razoável flexibilidade para acomodar desvios, mas sim para acomodar

9
e9
alterações que impeçam o desvio do objetivo previsto.

om
Gabarito: Item ERRADO.

N
99
99
99
16. (ESAF/CGU/AFC/Auditoria de Obras/2008) O estudo de

99
99
viabilidade econômico-financeira de um projeto de construção consiste

e9
da avaliação do projeto específico, do local onde será implantado e do
momento no tempo, e decorre de um conjunto de ações relacionadas om
N
com várias áreas do conhecimento. Nesse contexto, é correto afirmar
99
99

que:
99
99

a) uma vez que se utilizem modelos teóricos quantitativos, o resultado


99

do estudo é objetivo.
e9
om

Pessoal, vamos falar um pouco de estudo de viabilidade econômico-financeira


N

de projetos.
99
99

No atual cenário econômico globalizado e em meio às diferentes tecnologias


99

existentes no mundo contemporâneo, faz-se necessário ao empreendedor, no


99

momento de decidir em que será aplicado seu capital, fazer um estudo da


99
e9

viabilidade econômico-financeira desse empreendimento.


om
N

De acordo com Costa Neto, Brim Junior e Amorin (2003), a análise de


99

investimentos consiste em coletar informações e aplicar técnicas de engenharia


99

econômica, considerando as taxas de desconto, os prazos e os valores


99

previstos em fluxo de caixa. A análise de viabilidade está relacionada


99
99

especificamente ao estudo de uma nova construção.


e9
om

A grande maioria dos negócios de construção civil exige o investimento de


N

capital. Embora o preço seja, em regra, superior aos custos, a receita entra no
caixa bem depois da necessidade de pagamentos de despesas. Contratos de
prestação de serviços de construção civil por empreitada e incorporações
imobiliárias quase sempre exigem que se coloque antecipadamente uma
quantidade de recursos para alavancar a sua produção.
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Em suma, quando a decisão de investir está baseada na disponibilização de


recursos, com o objetivo de se obter o equilíbrio das entradas e saídas,
levando-se em conta os saldos a cada momento (fluxo de caixa), trata-se de
viabilização financeira (BEZERRA DA SILVA, 1995 apud COSTA NETO, BRIM

9
99
JUNIOR e AMORIN, 2003).

99
99
A decisão de fazer um investimento de capital é parte de um processo que

99
envolve a geração e a avaliação de alternativas que atendam às especificações

9
e9
técnicas. Depois de relacionadas as alternativas viáveis tecnicamente, se

om
analisam quais delas são atrativas econômico-financeiramente.

N
99
Para se estabelecer a viabilidade econômico-financeira de uma atividade

99
devem-se considerar diversos indicadores para assegurar a inferência sobre os

99
resultados. Logo, a escolha de vários métodos é sempre salutar, mesmo que

99
estes tenham características distintas, pois certamente vão se complementar

99
e9
na cobertura das variáveis importantes no ato da decisão.

Além disso, utilizando-se técnicas em uma análise múltipla, ou seja,


om
N
99

comparando as respostas de cada método de forma a cruzar informações,


99

pode-se tomar decisões menos viesadas por um outro método


99

individualmente. Isso também ajuda a respeitar os princípios e limites de cada


99
99

método.
e9
om

Autores como Damodaran (1997) e Souza e Clemente (2004) ressaltam que a


N

decisão de investir é de natureza complexa, porque muitos fatores, inclusive


99

de ordem pessoal, entram em cena. Entretanto, é necessário que se


99

desenvolva um modelo teórico mínimo para prever e explicar essas decisões.


99
99

Faz-se relevante, então, avaliar os ganhos potenciais futuros de cada


99

alternativa apresentada, que não são certos, levando em consideração o risco


e9

inerente a cada alternativa.


om
N

Apesar disso, há várias áreas na avaliação em que existe espaço para


99

discórdia, entre estas: a estimativa dos fluxos de caixa e do custo de


99

oportunidade. Ou seja, mesmo que os modelos de avaliação sejam


99
99

quantitativos, a avaliação possui aspectos subjetivos. Isso faz com que, por
99

exemplo, dois analistas possam através da utilização das mesmas técnicas


e9

chegarem a conclusões diferentes com relação à avaliação de um ativo.


om
N

Em função do exposto, a questão está errada.

Gabarito: Item ERRADO.

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b) um estudo bem pesquisado e elaborado é perecível e necessita logo


ser atualizado.

Pessoal, essa questão possui um enunciado “escorregadio”. A banca

9
examinadora busca confundir o candidato ao vincular o conceito de “bem

99
pesquisado e elaborado” a “perecível”. Devemos ter em mente que todo

99
99
estudo de viabilidade é feito com base em projeções e tem sua validade

99
vinculada à manutenção das projeções consideradas.

9
e9
De acordo com Macedo e Siqueira (2006), os gestores devem usar técnicas de

om
valor de dinheiro no tempo para reconhecer explicitamente suas oportunidades

N
99
de obter resultados positivos quando avaliando séries de fluxos de caixa

99
esperados associados a alternativas de decisão. Devido ao fato deles estarem

99
no tempo zero (atual) ao tomar decisões, eles preferem basear-se em técnicas

99
de valor presente.

99
e9
Dessa forma, um estudo de viabilidade econômico-financeira, por melhor
om
elaborado que seja, faz uso de projeções de situações futuras. Logo, com o
N
99

passar do tempo, o estudo pode ou não continuar válido, uma vez que as
99

considerações realizadas podem, ou não, terem se mostrado acertadas. Assim,


99

os estudos devem ser constantemente atualizados, à medida que os dados


99
99

estimados se materializem ou não.


e9
om

Ainda que a projeção realizada se materialize, o estudo deve ser atualizado


N

porque aquela situação deixa de ser uma projeção para se tornar realidade,
99

alterando assim os riscos inerentes à projeção uma vez que houve uma
99

diminuição das incertezas.


99
99

Diante do exposto, a questão está correta.


99
e9

Gabarito: Item CERTO.


om
N
99
99

c) um bom estudo oferece uma estimativa precisa de valor.


99
99

De acordo com Macedo (2006), a aplicação de qualquer técnica não se


99

constitui em uma estimativa precisa de valor, mas apenas um parâmetro para


e9
om

auxiliar no processo de tomada de decisão. Com isso, mais importante que o


N

resultado encontrado é a perfeita compreensão da ferramenta de análise


utilizada. É preciso entender as restrições, aplicações e resultados que podem
ser encontrados na utilização de uma certa formulação matemática e não
encará-la como uma fórmula “mágica”.

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Gabarito: Item ERRADO.

d) quanto mais quantitativo o modelo utilizado, melhor a avaliação.

9
99
99
Um dos modelos de análise econômico-financeira mais importantes e mais

99
utilizados para avaliar ações de investimento, em termos financeiros, é o

99
Modelo de Desconto de Fluxo de Caixa (DFC), que representa a análise, a valor

9
e9
presente, dos fluxos de caixa futuros líquidos gerados.

om
N
Neste modelo, várias técnicas podem ser utilizadas, tais como: o Valor

99
Presente Líquido (VPL), que mede a riqueza gerada por um determinado ativo

99
a valores atuais; a Taxa Interna de Retorno (TIR), que representa a

99
rentabilidade do projeto; a Relação Benefício Custo (B/C), que representa a

99
99
relação entre o valor presente das entradas e o das saídas de caixa; e o

e9
Período de Payback Descontado (PPD), que representa o prazo de recuperação
om
do capital investido, considerando explicitamente o valor do dinheiro no tempo.
N
99

Outras técnicas também são importantes, pois complementam as ferramentas


99

do modelo DFC, como é o caso da Análise do Ponto de Equilíbrio (PE), que


99
99

representa o ponto mínimo de operação de um negócio, empresa ou projeto.


99
e9

Além disso, a consideração de condições de incerteza na análise se faz


om

necessária. Para isso, tem-se a possibilidade de fazer uma análise de


N

sensibilidade, que vai desde a atribuição discreta de valores a certas variáveis


99

para saber o impacto desta variação nos indicadores de viabilidade, passando


99

pela análise de pontos de mudança de decisão, até uma medida de risco


99
99

representada pela probabilidade de viabilidade dos projetos.


99
e9

Como vimos no comentário da letra “c”, a aplicação de qualquer técnica não se


om

constitui em uma estimativa precisa de valor, mas apenas um parâmetro para


N

auxiliar no processo de tomada de decisão. É preciso entender as restrições,


99

aplicações e resultados que podem ser encontrados na utilização de uma certa


99
99

formulação matemática. Conjugando-se esta realidade com as condições de


99

incerteza inerentes às previsões realizadas e o aspecto subjetivo inerente às


99

considerações, temos que a melhor avaliação é a que se apresenta mais


e9

equilibrada entre os aspectos objetivos e subjetivos.


om
N

Os modelos essencialmente quantitativos (objetivos) ou estritamente


subjetivos não fornecem uma avaliação confiável, sendo preferível a
conjugação de fatores quantitativos e subjetivos para obter uma melhor
avaliação. Dessa forma, a questão está errada.

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Gabarito: Item ERRADO.

e) o produto da avaliação (ou seja, o valor) é o que importa.

9
99
99
De acordo com Brigham & Houston (1999) as decisões de negócios não são

99
tomadas em um vácuo, os tomadores de decisão têm em vista objetivos

99
específicos. Certamente um dos mais presentes é a maximização da riqueza

9
e9
dos proprietários do empreendimento, que consiste na maximização do valor

om
deste.

N
99
Muitos fatores combinam para fazer com que a elaboração do orçamento de

99
capital, ou seja, estruturar os projetos através da descrição de seu fluxo de

99
caixa ao longo do tempo, para posterior análise, represente, talvez, a função

99
99
mais importante de uma análise econômico-financeira.

e9
Neste sentido, Gitman (2001) afirma que vários investimentos representam
om
N
dispêndios consideráveis de recursos que comprometem o investidor com um
99

determinado curso de ação. Conseqüentemente, este necessita de


99

procedimentos para analisar e selecionar apropriadamente seus investimentos.


99
99

Para tanto se faz necessário mensurar os fluxos de caixa relevantes e aplicar


99

técnicas de decisão apropriadas. O Modelo de Desconto de Fluxo de Caixa


e9

(DFC) é um processo que cumpre este papel em consonância com a meta de


om

maximização da riqueza dos proprietários do empreendimento.


N
99

Na análise de qualquer projeto se faz necessário uma abordagem de


99

viabilidade econômico-financeira. Para isso, se faz importante o entendimento


99
99

do timing dos fluxos de caixa destes, ou seja, o valor do dinheiro no tempo,


99

que é baseado na idéia de que uma unidade monetária hoje vale mais do que
e9

uma outra que será recebida em uma data futura. Isso explica porque deseja-
om

se receber o quanto antes e pagar o mais tarde possível uma determinada


N
99

quantia que não será reajustada ao longo do tempo.


99
99

Dessa forma, no estudo de viabilidade econômico-financeira o valor exerce


99

papel primordial, mas não é o único fator a ser levado em consideração. A


99

distribuição temporal dos valores, em função dos fluxos de caixa destes,


e9

também é de importância capital para a análise de projetos.


om
N

O valor não pode ser considerado de forma absoluta, devendo ser considerado
juntamente com as demais características econômico-financeiras do
empreendimento. O resultado final das análises de viabilidade econômica pode
ser expresso sob a forma de taxas internas de retorno, valor presente líquido,

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custo anual, períodos de recuperação (pay-back) e índices de lucratividade.


Logo, a questão está errada.

Gabarito: Item ERRADO.

9
99
99
99
17. (CESPE/MPU/Analista de Engenharia Civil/2010) A técnica

99
denominada linha de balanço é utilizada no planejamento de

9
e9
atividades repetitivas. Essa técnica consiste em traçar, referidas a um

om
par de eixos cartesianos, linhas que representam cada uma das

N
atividades e seu respectivo andamento. No eixo das ordenadas, é

99
marcado o tempo e, no das abscissas, os valores acumulados do

99
99
andamento planejado para cada unidade do conjunto.

99
99
No planejamento de longo prazo, o horizonte dos planos abrange todo o

e9
período de construção e tem como objetivo a definição dos ritmos das
om
atividades, que constituem as grandes etapas construtivas do empreendimento
N
como, por exemplo, a estrutura, a alvenaria e as instalações hidrossanitárias
99
99

(MENDES JR e HEINECK, 1998). Em função do fluxo de recursos financeiros,


99

desenvolvidos no estudo de viabilidade e da estimativa de custo, são dadas


99

instruções para a coordenação destas atividades (TOMMELEIN e BALLARD,


99

1997).
e9
om

Outra importante decisão, relacionada a esse nível de planejamento, trata da


N

definição da estratégia de ataque à obra. Através deste estudo é estabelecido


99
99

o sequenciamento das atividades, eliminando-se possíveis interferências entre


99

equipes, propiciando a melhoria dos fluxos de materiais e mão-de-obra dentro


99

do canteiro.
99
e9

A elaboração dos planos é realizada a partir do uso de técnicas de


om

programação, como a Linha de Balanço, no qual são especificadas informações


N
99

a respeito do início e fim das atividades, bem como a duração máxima


99

necessária para a execução do empreendimento (TOMMELEIN e BALLARD,


99

1997; MENDES JR. E HEINECK, 1998).


99
99

A técnica da Linha de Balanço (Line of Balance – LOB) para programação de


e9

tarefas foi criada pela empresa Goodyear nos anos 40. Suas primeiras
om

aplicações foram na indústria de manufaturados para programar o fluxo de


N

produção. O Método da LOB é um dos métodos mais conhecidos entre os


pesquisadores para a programação de projetos lineares.

Seu uso na construção civil se difundiu mais na Europa em obras com serviços
bastante repetitivos, como estradas e pontes. Recentemente vários
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pesquisadores vêm procurando diversas formas de difundir o uso da Linha de


Balanço nos EUA e outros países, em conjuntos habitacionais e edifícios altos,
estudando os seus conceitos juntamente com outras técnicas matemáticas ou
computacionais, como simulação, e sistemas baseados no conhecimento.

9
99
A técnica da Linha de Balanço se resume ao conceito de que as tarefas são

99
99
repetidas inúmeras vezes ao longo de uma unidade de repetição. Por exemplo,

99
o serviço de revestimento de paredes é realizado inúmeras vezes ao longo de

9
e9
todas as unidades de um conjunto habitacional ou pavimentos de um edifício.

om
O ritmo de conclusão da tarefa nas diversas unidades dependerá de quantas

N
equipes sejam alocadas. A técnica é de aplicação bastante simples

99
principalmente por que pode ser feita graficamente, se assumirmos a

99
linearidade do desenvolvimento da tarefa, podendo ser visualizada num gráfico

99
99
espaço versus tempo, indicando a unidade e quando a tarefa é executada

99
nesta unidade.

e9
om
A Linha de Balanço é uma técnica de planejamento e controle que considera o
N
caráter repetitivo das atividades de uma edificação. Por meio da Linha de
99

Balanço o engenheiro da obra passará a ter uma visão mais simples da


99
99

execução das atividades, servindo como ferramenta de apoio na melhoria da


99

produtividade e qualidade nos canteiros. Ainda, poderá dispor de uma técnica


99

eminentemente gráfica (visual) que será um valioso aliado nas suas


e9

comunicações na obra.
om
N

Atenção! Esta técnica é adotada principalmente quando se trata de obras


99
99

repetitivas.
99
99

Exemplo de planejamento utilizando Linha de Balanço:


99
e9
om
N
99
99
99
99
99
e9
om
N

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9
99
99
99
9 99
e9
om
N
99
99
99
99
99
e9
om
N
99
99

A LOB é derivada do gráfico de barras (Gantt), onde ao invés de colocarmos as


99

atividades ou fases da obra no eixo vertical, colocamos, por exemplo, os


99
99

pavimentos, as casas ou as repetições do mesmo serviço. Assim cada barra


e9

continua representando uma atividade ou fase da obra, obtendo-se um


om

conjunto de curvas de produção mostradas num plano cartesiano com


N

unidades de repetição (cômodos, apartamentos, pavimentos, fachadas, etc.) e


99

durações (semanas) definindo-se ritmos de trabalho (iguais ou diferentes) que


99
99

promovam linhas balanceadas, inclinadas, representando o seu ritmo de


99

avanço.
99
e9

Dessa forma a Linha de Balanço pode indicar o sequenciamento da atividade


om

pelas diversas unidades de repetição da obra (pavimentos, apartamentos,


N

casas, quilômetros de estrada, metros de canalização, etc).


99
99

O balanceamento das linhas pode ser obtido através de: eliminação de


99
99

conflitos entre equipes pela mudança da precedência de uma atividade ou pela


99

mudança de ritmo (número de operários executando a tarefa basicamente é o


e9

que indica o ritmo); eliminação dos gargalos na obra – tarefas que são
om

executadas com ritmo lento atrapalhando as demais; definição de estratégias


N

de execução que permitam o espalhamento das atividades pela obra


diminuindo o tempo de ocupação ou de entrega de uma unidade, entre outras
decisões gerenciais que a Linha de Balanço pode apoiar de uma forma mais
efetiva do que outras técnicas de planejamento e controle.

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Através da adoção do conceito da Linha de Balanço as atividades seguirão


ritmos de produção definidos. Nesta situação diz-se que a produção está
balanceada.

9
Este balanceamento permite definir quantas unidades (cômodos, apartamentos

99
ou pavimentos) estarão concluídas num determinado tempo, permitindo:

99
99
estudo de reaproveitamento de equipes, melhor programação das equipes,

99
evitar interrupções do trabalho de uma equipe melhorando sua produtividade,

9
e9
minimização dos estoques e produtos em processo, melhores possibilidades de

om
implantação do trabalho em grupo (células de produção), agrupamento do

N
trabalho com melhor definição de tarefas, e uma gerência facilitada – visual,

99
entre os benefícios mais importantes.

99
99
Resumindo, a Linha de Balanço permite atender às necessidades de

99
programação de uma obra tradicional, a melhoria da produtividade na forma

99
e9
clássica (taylorista – repetição e volume de trabalho) ou o apoio à gestão
moderna da produtividade e qualidade. A sua estratégia de produção, om
N
atendendo aos objetivos da empresa, é que irá determinar quais os benefícios
99

mais importantes e qual a ênfase a ser dada na aplicação da Linha de Balanço.


99
99

Todos os principais componentes necessários à programação de obra são


99
99

identificados na Linha de Balanço:


e9
om

¾ O quê (qual atividade, qual pacote de trabalho) deve ser feito;


N

¾ Quem deve fazer (qual ou quais equipes);


99
99

¾ Onde fazer (qual cômodo, apartamento, pavimento ou fachada);


99
99

¾ Quando fazer (qual semana).


99
e9

O enunciado da questão está errado apenas porque troca o eixo das abscissas
om
N

(x) pelo eixo das ordenadas (y). Perceba no exemplo acima que temos “casas”
99

nas ordenadas e “tempo (minutos)” nas abscissas.


99
99

Gabarito: Item ERRADO.


99
99
e9
om

18. (CESPE/CEF/Engenheiro Civil/2010) O controle de projeto requer


N

um sistema que seja adequado às suas peculiaridades. Esse controle


recai sobre as atividades desenvolvidas em obra, que podem ser de
duas formas, qualitativas e quantitativas. Acerca desse assunto,
assinale a opção correta.

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a) A classificação ABC é feita com base no princípio de Pareto e pode


ser utilizada para controle de estoque de materiais nos processos de
produção da construção.

9
Atenção! Pessoal, a classificação ABC é um assunto que é constantemente

99
cobrado em provas, por todas as bancas examinadoras. As questões cobram

99
99
tanto os casos de sua aplicação quanto sua base teórica no princípio de Pareto.

9 99
O controle de projeto requer um sistema que seja adequado a suas

e9
peculiaridades. Este deve: ser relacionado com as demais funções do projeto;

om
ser econômico, para justificar seu custo operacional; antecipar e permitir que a

N
99
gerência seja informada em prazo oportuno sobre desvios, de modo que ações

99
corretivas possam ser iniciadas; e ser acessível para se ajustar rapidamente às

99
mudanças do ambiente organizacional.

99
99
O controle deve ser feito por profissionais alocados no canteiro de obras,

e9
atuando diretamente nas frentes de serviços. Ele recai sobre as atividades
desenvolvidas em obra, que podem ser de duas formas, qualitativas e
om
N
99

quantitativas. As primeiras são aquelas voltadas ao controle de qualidade da


99

obra, como: verificações e liberações, controle de lançamento de materiais,


99

controle de instalações, controle de montagem, ensaios e testes, entre outros.


99
99

As segundas envolvem a verificação ou elaboração das medições, exatidão de


e9

faturas, controle de quantitativos executados, etc.


om
N

Atualmente as empresas recorrem ao uso de softwares para a execução do


99

planejamento e seu acompanhamento na forma de controle, para que a


99

resposta seja rápida e permita-se a tomada de decisão em tempo hábil.


99
99

As informações de controle podem ser: atualização do cronograma físico-


99
e9

financeiro; mapas padrões, recursos humanos, equipamentos e materiais;


om

alocação de custos unitários dos serviços; apuração de índices de


N

produtividade da mão-de-obra, materiais e equipamentos; faturamento.


99
99

Para determinar o que deve ser controlado pode-se utilizar o princípio de


99

Pareto. A Lei de Pareto (também conhecida como princípio 80-20), afirma que
99

para muitos fenômenos, 80% das consequências advém de 20% das causas. A
99
e9

classificação ABC é baseada neste princípio. Ela controla os estoques nos


om

processos de produção. A faixa A abrange cerca de 20% do total de todos os


N

itens considerados e corresponde a 80% do valor total; a B, cerca de 30% e


corresponde a 15% do valor total e a C 50% e corresponde a 5%.

Os itens devem ser ordenados por sua importância relativa, determinando-se o


peso do valor de cada um em relação ao valor do conjunto, calculando-se em

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seguida os valores acumulados desses pesos. O número de ordem do item e o


respectivo valor acumulado definem um ponto e com uma série de pontos, a
classificação ABC pode ser representada de forma gráfica, conforme abaixo:

9
99
99
99
9 99
e9
om
N
99
99
99
99
99
e9
A classe A reflete os itens mais importantes e que merecem tratamento om
N
99

especial em termos de acompanhamento e controle de obra. A classe C


99

representa os itens menos importantes. A classe B é uma situação


99

intermediária.
99
99

Gabarito: Item CERTO.


e9
om
N
99

b) O controle de um projeto resulta da integração dos controles de


99

prazos, de recursos e de custos, comparando-se com o controle dos


99

ensaios de materiais, de forma a garantir o realizado com o planejado.


99
99

O controle pode abranger aspectos econômicos ou operacionais. Tudo depende


e9
om

de seu objetivo. Na curva ABC é possível controlar a intensidade dos custos


N

dos itens.
99
99

Na execução de um projeto são feitos os seguintes controles: custos e prazo,


99

qualidade e produtividade. Verificam-se ainda falhas em materiais,


99

ferramentas e equipamentos, arranjo físico e mão-de-obra. Para


99
e9

operacionalizar os controles utilizam-se cronogramas, orçamentos, fichas de


om

execução das atividades, composições de custos unitários ou de custo global


N

segmentado por componentes desse custo e fichas de produtividade.

No caso do controle da qualidade há uma metodologia relacionada com o


sistema de controle da qualidade.

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O controle de um projeto resulta da integração dos controles de prazos, de


recursos e de custos, comparando-se o que foi realizado com o planejado.

Curva de controle – comparação entre o planejado e o realizado (Limmer,

9
1997):

99
99
99
9 99
e9
om
N
99
99
99
99
99
e9
om
N
99
99

Bom, agora que já vimos os conceitos relacionados ao controle de execução de


99

obras, fica fácil responder essa questão, não é mesmo?


99
99

O erro da questão está na parte final do enunciado, sendo que não há relação
e9
om

entre o controle de um projeto e o controle de ensaios de materiais. O primeiro


N

tem o objetivo de garantir a execução do planejamento. O segundo tem o


99

objetivo de verificar o atendimento das especificações técnicas dos materiais.


99

Logo, o CESPE misturou dois conceitos diferentes de controle na questão.


99
99

Gabarito: Item ERRADO.


99
e9
om
N

c) A técnica de linha de balanço utilizada na indústria da construção


99

civil visa permitir maior controle contábil de uma obra.


99
99

Diante do conceito visto na questão anterior, concluímos que este item está
99
99

errado porque a técnica de Linha de Balanço utilizada na indústria da


e9

construção civil visa permitir maior controle da execução da obra, não tenho
om

nenhuma relação com o controle contábil.


N

Gabarito: Item ERRADO.

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d) A modelação por intermédio de redes de PERT/CPM permite a


visualização do planejamento de um empreendimento de construção, e
não permite a visualização dos processos de controle da produção.

9
Como vimos, o método do PERT/CPM foi desenvolvido com o objetivo de ser

99
um forte instrumento de planejamento, coordenação e controle, dentre outros.

99
99
Com relação ao processo de controle, considerando que as datas de início e

9 99
final de cada atividade são adequadamente definidas, torna-se expedita a

e9
definição da mobilização de cada ator envolvido no processo, da

om
responsabilidade lhe atribuída e da duração de sua participação. E, também,

N
99
permite prever as datas de contratação de projetistas e fornecedores de modo

99
a não ocorrer solução de continuidade entre a atuação dos diversos atores

99
durante a execução do projeto.

99
99
Finalizando, o exercício de atividades de controle fica favorecido, pois torna-se

e9
imediato comparar os tempos e custos realizados com aqueles planejados,
om
dada a expressão de coerência dos fluxos de caixa com as atividades previstas
N
99

ou realizadas. Assim, em decorrência, pode-se conhecer o desempenho do


99

projeto. Logo, a questão está errada.


99
99

Gabarito: Item ERRADO.


99
e9
om
N

e) O controle é a operação pela qual se obtém o custo relativo de


99

determinado serviço por meio do acompanhamento de cada etapa de


99

sua execução.
99
99

O controle tem por objetivo acompanhar a execução de determinado produto


99
e9

ou processo e dar suporte ao sistema construtivo no sentido de garantir que as


om

atividades planejadas sejam cumpridas. Isto é feito ao comparar os resultados


N

contra um padrão, para que medidas de correções de desvios possam ser


99

tomadas em tempo hábil e para fornecer meios para correções de ações.


99
99

Deve-se também verificar a parte por executar para ver sua adequação ao
99
99

plano. Isto tornou o processo de controle dinâmico. Quanto mais eficientes


e9

forem estas ações, menores serão os desvios, o tempo e as despesas para


om

correções.
N

Uma das atividades do controle é a verificação da execução de uma ou mais


etapas de serviços e o controle dos preços de seus insumos, para comparação
com os parâmetros orçados e planejados.

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Obter o custo de determinado serviço é o objetivo da orçamentação e não do


controle. O controle permite avaliar se o custo da execução de um serviço ou
de uma etapa de serviço está de acordo com o custo orçado. Assim, a questão
está errada.

9
99
Gabarito: Item ERRADO.

99
99
9 99
e9
19. (CESPE/CEF/Engenheiro Civil/2010) O estudo de viabilidade

om
técnico-econômica, definido na NBR 14653, destina-se a diagnosticar a

N
viabilidade técnico-econômica de um empreendimento, com a

99
utilização de indicadores de viabilidade. A respeito dos indicadores de

99
99
viabilidade, seus significados e aplicações na avaliação de

99
empreendimentos, assinale a opção correta.

99
e9
a) O índice de lucratividade é o tempo necessário para que a renda
líquida acumulada do empreendimento iguale o investimento nele om
N
comprometido, sendo que a utilização isolada do índice de
99
99

lucratividade como indicador de viabilidade não é conclusiva.


99
99

A NBR 14653-4 (Parte 4: Empreendimentos) é a primeira Norma da ABNT que


99

trata da avaliação de empreendimentos. Anteriormente, o assunto foi tratado


e9

de forma limitada em algumas das normas de avaliação específicas.


om
N

Esta parte da NBR 14653 visa detalhar e complementar os procedimentos


99

gerais estipulados na NBR 14653-1, nos aspectos que dizem respeito à


99

avaliação de empreendimentos.
99
99

A NBR 14653-4 fixa as diretrizes para a avaliação de empreendimentos quanto


99
e9

a: a) classificação da sua natureza; b) instituição de terminologia, definições,


om

símbolos e abreviaturas; c) descrição das atividades básicas; d) definição da


N

metodologia básica; e) especificação das avaliações; f) requisitos básicos de


99

laudos e pareceres técnicos de avaliação.


99
99

Indicadores de viabilidade
99
99

O resultado final das análises de viabilidade econômica pode ser expresso sob
e9
om

a forma de taxas internas de retorno, valor presente líquido, custo anual,


N

períodos de recuperação (pay-back) e índices de lucratividade (por exemplo:


retorno sobre ativos - ROA, retorno sobre investimentos – ROI, valor
econômico adicionado – EVA, valor de mercado adicionado (market value
added) – MVA e o Retorno sobre o patrimônio líquido – ROE).

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Índice de lucratividade

É a relação entre o valor presente das receitas líquidas e o dos investimentos.


O empreendimento será considerado viável quando o seu índice de

9
lucratividade for igual ou superior à unidade, para uma taxa de desconto

99
equivalente ao custo de oportunidade de igual risco.

99
99
Tempo de retorno

9 99
e9
Este indicador de viabilidade é expresso pelo tempo necessário para que a

om
renda líquida acumulada do empreendimento iguale o investimento nele

N
comprometido.

99
99
O tempo de retorno pode ser simples ou descontado: o simples corresponde ao

99
tempo necessário para anular a diferença entre as despesas de investimento e

99
99
as receitas líquidas, sem considerar a remuneração do capital; o descontado

e9
corresponde ao tempo necessário para anular a mesma diferença, quando as
parcelas são descontadas a uma taxa de desconto. om
N
99

A utilização isolada do período de recuperação como indicador de viabilidade


99

não é conclusiva, mas é útil para comparar alternativas de investimento a uma


99
99

mesma taxa de desconto.


99
e9

A questão está errada porque trocou os conceitos de tempo de retorno e índice


om

de lucratividade.
N
99

Gabarito: Item ERRADO.


99
99
99
99

b) O índice de lucratividade é a relação entre o valor presente das


e9

receitas líquidas e o valor dos investimentos, sendo o empreendimento


om

considerado viável quando seu índice de lucratividade for igual ou


N

superior à taxa de desconto equivalente ao custo de oportunidade de


99
99

igual risco.
99
99

Como vimos na letra “a”, o empreendimento será considerado viável quando o


99

seu índice de lucratividade for igual ou superior à unidade, para uma taxa de
e9

desconto equivalente ao custo de oportunidade de igual risco.


om
N

A condição de viabilidade de empreendimento trazida pelo enunciado da


questão é o da taxa interna de retorno.

Taxa interna de retorno

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Este indicador de viabilidade é expresso pela taxa de desconto que anula o


valor presente do fluxo de caixa projetado no horizonte do empreendimento,
incluindo o valor do investimento a realizar.

9
O empreendimento será considerado viável quando a sua taxa interna de

99
retorno for igual ou superior à taxa de desconto equivalente ao custo de

99
99
oportunidade de igual risco.

9 99
Gabarito: Item ERRADO.

e9
om
N
99
c) O valor presente líquido é expresso pelo tempo necessário para que

99
a renda líquida acumulada do empreendimento se iguale ao

99
investimento nele comprometido, sendo o empreendimento

99
99
considerado viável quando o seu valor presente líquido for nulo ou

e9
positivo, para uma taxa de desconto equivalente ao custo de
oportunidade de igual risco. om
N
99

A questão está errada porque mistura os conceitos de Valor Presente Líquido e


99

Tempo de Retorno.
99
99

Valor presente líquido


99
e9

Este indicador de viabilidade é expresso pelo valor presente do fluxo de caixa


om

descontado, projetado no horizonte do empreendimento, incluindo o valor do


N
99

investimento a realizar.
99
99

O empreendimento será considerado viável quando o seu valor presente


99

líquido for nulo ou positivo, para uma taxa de desconto equivalente ao custo
99

de oportunidade de igual risco.


e9
om

Gabarito: Item ERRADO.


N
99
99
99

d) O tempo de retorno é expresso pelo valor presente do fluxo de caixa


99

descontado, projetado no horizonte do empreendimento, incluindo o


99
e9

valor do investimento a realizar, sendo o empreendimento considerado


om

viável quando o seu tempo de retorno for nulo ou positivo, para uma
N

taxa de desconto equivalente ao custo de oportunidade de igual risco.

Esta questão cobra conceitos que já vimos na letra “a” e “c” e está errada
porque mistura os conceitos de Valor Presente Líquido e Tempo de Retorno.

Gabarito: Item ERRADO.


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e) A taxa interna de retorno é um valor expresso pela taxa de desconto


que anula o valor presente do fluxo de caixa projetado no horizonte do

9
empreendimento, incluindo o valor do investimento a realizar, sendo o

99
empreendimento considerado viável quando a sua taxa interna de

99
99
retorno for igual ou superior à taxa de desconto equivalente ao custo

99
de oportunidade de igual risco.

9
e9
Como vimos no item “b”, o enunciado traz corretamente o conceito de Taxa

om
Interna de Retorno.

N
99
Gabarito: Item CERTO.

99
99
99
99
20. (ESAF/MPU/Analista – Área: Pericial – Especialidade: Engenharia

e9
Civil/2004) Diversas ferramentas de planejamento podem ser
om
N
utilizadas para a montagem de um cronograma físico para execução de
99

obras. Com relação às ferramentas utilizadas para planejamento de


99

obras, é incorreto afirmar que:


99
99

a) a aplicação do método da Linha de Balanço se restringe a projetos


99
e9

de construção com serviços não-repetitivos.


om

Como vimos, a Linha de Balanço é uma técnica de planejamento e controle


N
99

que considera o caráter repetitivo das atividades de uma edificação.


99
99

Dessa forma, a questão está errada porque o método da Linha de Balanço se


99

aplica principalmente em projetos de construção com serviço repetitivos.


99
e9

Gabarito: Item ERRADO.


om
N
99
99

b) os métodos PERT e CPM fundamentam-se na montagem de uma


99

rede de trabalho que retrate o projeto real.


99
99

O PERT/COM é um instrumento de planejamento que distribui as atividades a


e9

serem realizadas em rede, com o início e o final de cada uma delas


om

devidamente definidos, bem como a lógica de execução segundo a tecnologia


N

adotada, retratando o projeto que se pretende executar.

Dessa forma, o enunciado da questão está correto.

Gabarito: Item CERTO.


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c) o caminho crítico representa a seqüência de atividades que definem


o prazo mínimo para realização de uma obra.

9
99
Conforme já comentamos, o caminho crítico é a seqüência de atividades que

99
devem ser concluídas nas datas programadas para que o projeto possa ser

99
finalizado dentro do prazo final. Se o prazo final for excedido, é porque no

9 99
mínimo uma das atividades do caminho crítico não foi concluída na data

e9
programada.

om
N
Atenção! O caminho crítico é definido como sendo o caminho da rede em que

99
todos os eventos/atividades que o constituam apresentem FOLGA ZERO.

99
99
Dessa forma, o caminho crítico define o prazo mínimo para a realização de

99
99
uma obra, estando correta a questão.

e9
Gabarito: Item CERTO.
om
N
99
99
99

d) o Diagrama de Gantt é um recurso gráfico que permite a


99

visualização direta das datas de início e término das atividades


99

previstas.
e9
om

O cronograma de barras, criado por Gantt, é uma forma de representar as


N

atividades com suas precedências e distribuídas em um intervalo de tempo. O


99

Gráfico de Gantt (Cronograma de Gantt ou Gráfico de Barras) é um gráfico que


99
99

apresenta as “atividades” em uma coluna, indicando as respectivas durações


99

por barras horizontais.


99
e9
om
N
99
99
99
99
99
e9
om
N

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Exemplo genérico do cronograma de barras:

9
99
99
99
9 99
e9
om
N
99
99
99
99
99
e9
om
N
99

No MSProject é esse cronograma que aparece na tela. O PERT/CPM é a forma


99

como este programa organiza a precedência entre as atividades.


99
99

A desvantagem desse cronograma é não mostrar com clareza a


99
e9

interdependência entre as atividades. Outra desvantagem e que as datas de


om

início e fim de uma atividade, assim como as folgas, devem ser definidas antes
N

de se desenhar, pois qualquer mudança na programação implicará seu


99

redesenho, o que lhe confere certa rigidez.


99
99

As vantagens são: facilidade de entendimento e pode ser empregado como


99
99

complemento de outras técnicas de programação. É perfeitamente aplicável


e9

quando se lida com um número não muito grande de atividades e de durações


om

relativamente curtas, como é o caso do detalhamento de pacotes de trabalho.


N
99

São utilizados na representação de cronogramas de demanda de mão-de-obra,


99

de materiais e de equipamentos, sendo de fundamental importância no uso da


99

técnica de alocação e nivelamento de recursos. As atividades do caminho


99
99

crítico são destacas das demais por outra coloração.


e9
om

Assim, conforme vimos, o Diagrama de Gantt é um recurso gráfico que


N

permite a visualização direta das datas de início e término das atividades


previstas, estando correta a questão.

Gabarito: Item CERTO.

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e) a apresentação do planejamento PERT pode ser feita com o uso de


diagramas de flechas ou de diagramas de blocos.

Pessoal, vimos que existem dois métodos para a caracterização das redes

9
PERT/CPM:

99
99
¾ Método Americano ou de Setas ou de Flechas;

99
99
¾ Método Francês de Blocos ou Redes Roy.

9
e9
om
Logo, a questão está correta.

N
Observe que a redação desta questão é mais adequada tecnicamente do que a

99
99
da questão 13 (do CESPE), conforme comentamos naquela oportunidade.

99
99
Gabarito: Item CERTO.

99
e9
O planejamento das atividades de construção é de fundamental om
N
99

importância para o sucesso técnico e econômico de um


99

empreendimento. Nesse contexto, as redes PERT/CPM são


99

instrumentos usados para o planejamento de uma obra. Com relação a


99
99

planejamento e redes PERT/CPM, julgue os itens seguintes.


e9
om

21. (CESPE/ME/Engenheiro/2008) Na programação das atividades de


N

uma construção, o tempo inicial de uma atividade não-crítica não


99

precisa ser necessariamente igual ao tempo final da sua atividade


99

precedente.
99
99

Pessoal, agora que já vimos os conceitos básicos das redes PERT/CPM,


99

veremos com maior detalhe alguns aspectos que também são cobrados em
e9
om

provas.
N
99

Definições
99
99

a) Atividade – é a denominação pela qual se caracteriza uma tarefa, serviço ou


99

projeto a ser realizado e que consome tempo e recursos. Recursos esses:


99

humanos, materiais tecnológicos ou financeiros.


e9
om

b) Evento – representa um marco temporal, ou seja, uma data delimitando o


N

tempo de início ou de término de qualquer atividade. Não consome tempo ou


recursos.

c) Evento Inicial – representa a data de início do programa. Alerta-se que todo


programa deve ser iniciado em um único evento.
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d) Evento Final – representa a data final do programa. Similarmente à


definição anterior, alerta-se que todo programa deve ser finalizado em um
único evento.

9
e) Atributo – exprime a medida (unidade) da atividade. Como atributos são

99
considerados: o tempo de duração, o custo e os recursos envolvidos.

99
99
f) Tempo Mais Cedo de Início – TCI é definido como o tempo mais cedo

9 99
possível de se iniciar uma atividade. Equivale à data mais cedo possível de se

e9
iniciar uma atividade sem ocorrer atraso na data mais cedo de término

om
previsto para o evento final da rede.

N
99
g) Tempo Mais Tarde de Início – TTI corresponde ao tempo mais tarde possível

99
99
de se iniciar uma atividade sem causar atraso no início da(s) atividade(s)

99
subseqüente(s). Corresponde à data mais tarde possível de se iniciar uma

99
atividade sem causar atraso na data mais tarde de término prevista para o

e9
evento final da rede.
om
N
h) Tempo Mais Cedo de Fim – TCF é definido como o tempo mais cedo possível
99
99

de se concluir uma atividade. Equivale à data mais cedo possível de se concluir


99

uma atividade sem ocorrer atraso na data mais cedo de término previsto para
99

o evento final da rede.


99
e9

i) Tempo Mais Tarde de Fim – TTF corresponde ao tempo mais tarde possível
om

para ser concluída uma atividade sem causar atraso no início da(s) atividade(s)
N

subseqüente(s). Corresponde à data mais tarde possível de se concluir uma


99
99

atividade sem causar atraso na data mais tarde de término prevista para o
99

evento final da rede.


99
99

j) Folga de Evento – é definida como a disponibilidade de tempo medida pela


e9

diferença entre a data mais tarde e a data mais cedo de ocorrência de um


om

evento.
N
99

k) Caminho Crítico – é definido como sendo o caminho da rede em que todos


99
99

os eventos que o constituam apresentem FOLGA ZERO. Ou, caso ocorra folga
99

nos eventos iniciais e finais da rede, o caminho crítico corresponde àquele que
99

apresentar a MENOR FOLGA TOTAL.


e9
om

l) Dependência – é definida como a relação entre duas atividades contíguas, de


N

modo que uma atividade, denominada dependente, somente possa ser iniciada
quando a imediatamente precedente estiver conclusa, data a tecnologia
adotada.

Exemplo de representação de tempos e eventos:


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9
99
99
99
9 99
e9
Como vimos, o Tempo Mais Cedo de Fim de qualquer atividade corresponde ao

om
Tempo Mais Cedo de Início da atividade subseqüente. Ainda, vimos que caso a

N
99
atividade faça parte do caminho crítico (atividade crítica), não haverá folga nos

99
eventos.

99
99
Logo, na programação das atividades de uma construção, o tempo inicial de

99
uma atividade não-crítica não precisa ser necessariamente igual ao tempo final

e9
da sua atividade precedente em função da folga inerente às atividades não-
críticas. om
N
99

Gabarito: Item CERTO.


99
99
99
99

22. (CESPE/ME/Engenheiro/2008) O diagrama de Gantt consiste de


e9
om

barras horizontais e paralelas que indicam atividades executadas, ou a


N

executar, dispostas em série em uma escala de tempo horizontal, ou


99

dispostas umas sobre as outras, indicando concomitância de prazos.


99
99

Pessoal, podemos visualizar isso no item “d” da questão 18, onde há atividades
99

dispostas em série e em paralelo, indicando respectivamente prazos


99
e9

sequenciais e concomitância de prazos. Assim, a questão está correta.


om

Gabarito: Item CERTO.


N
99
99
99

23. (CESPE/ME/Engenheiro/2008) O tarde de um evento corresponde


99
99

à data de início do evento que será realizado por último na


e9

programação da obra.
om
N

A questão está errada porque o tarde de um evento corresponde à data de


início do evento que será realizado em seguida e não do último evento a ser
realizado.

Gabarito: Item ERRADO.

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24. (CESPE/ANTAQ/Especialista/2009) A curva S é amplamente


utilizada no planejamento de projetos e, entre outras características,
permite visualizar o ritmo de andamento previsto para a
implementação do projeto.

9
99
A representação gráfica da correlação entre variáveis é um dos recursos

99
99
amplamente usados no planejamento, pela sua facilidade de visualização e de

99
entendimento.

9
e9
A “Curva S”, tal como a “Curva ABC”, é outra curva de aspecto particular e

om
característico, representativa de “fatos” do nosso dia-a-dia.

N
99
Apresentando a soma acumulada de recursos (materiais, humanos,

99
99
financeiros, etc.) aplicados na realização de empreendimentos quaisquer. Tem

99
tipicamente a forma de um “S” porque essa é a aparência da soma acumulada

99
(“integral”) de uma distribuição de “valores” que crescem no início e

e9
decrescem próximo ao fim de um período. E isso é o que acontece na maioria
dos nossos empreendimentos: numa construção civil, numa montagem
om
N
99

industrial, no desenvolvimento de uma tecnologia, etc.


99
99

Ela é muito usada e particularmente útil para as atividades de planejamento e


99

controle porque fornece uma visão que propicia uma interpretação bastante
99

sensível e prática para ajustes e adequações tanto na fase do planejamento


e9
om

quanto na do controle. Ainda, permite visualizar o ritmo de andamento


N

previsto para a implementação do projeto.


99
99

Dessa forma, está correta a questão. Existem tabelas de curva S. Porém, a


99

curva é característica da individualidade de cada projeto.


99
99

Ilustração exemplificativa de uma “Curva S”:


e9
om
N
99
99
99
99
99
e9
om
N

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Gabarito: Item CERTO.

25. (CESPE/STM/Analista Judiciário/Especialidade Engenharia

9
99
Civil/2011) A curva S, elaborada a partir do cronograma físico-

99
financeiro da obra, representa a curva do valor agregado que,

99
graficamente, corresponde ao planejamento inicial.

9 99
e9
Conforme vimos na questão 3 da aula, as curvas de valor planejado (PV),

om
valor agregado (EV) e custo real (AC) representam a soma acumulada de

N
recursos (materiais, humanos, financeiros, etc.) aplicados na realização de

99
empreendimentos quaisquer e têm tipicamente a forma de um “S”.

99
99
A questão está errada porque a curva S elaborada a partir do cronograma

99
99
físico-financeiro da obra não representa a curva do valor agregado, mas sim a

e9
curva do valor planejado que, graficamente, corresponde ao planejamento
inicial. om
N
99

Gabarito: Item ERRADO.


99
99
99
99

26. (ESAF/MPU/Analista – Área: Pericial – Especialidade: Engenharia


e9

Civil/2004) A curva S é uma ferramenta gráfica utilizada para controle


om

da aplicação e consumo de recursos ao longo da execução de um


N
99

empreendimento. Com relação a esta ferramenta, é incorreto afirmar


99

que:
99
99

a) a curva S depende da existência de um planejamento adequado


99

para o consumo de recursos durante a execução da obra.


e9
om

Para traçar a curva S é necessário ter o conhecimento do comportamento do


N

consumo dos recursos ao longo do tempo de execução da obra. Dessa forma, a


99
99

questão está correta.


99
99

Gabarito: Item CERTO.


99
e9
om

b) a curva S pode ser utilizada como ferramenta no controle do


N

consumo de concreto durante a execução da obra.

A questão está correta porque a curva S pode ser utilizada como ferramenta
no controle do consumo de qualquer recurso necessário à execução da obra.

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Gabarito: Item CERTO.

c) a curva S caracteriza os recursos a serem utilizados apenas em

9
99
termos monetários, relacionando-os às datas previstas de utilização.

99
99
A questão está errada porque a curva S pode ser utilizada como ferramenta no

99
controle do consumo de qualquer recurso necessário à execução da obra, como

9
e9
mão-de-obra, material, equipamentos e recursos monetários.

om
N
Gabarito: Item ERRADO.

99
99
99
99
d) a curva S pode ser utilizada na avaliação do progresso físico da obra

99
em função do custo apropriado.

e9
Conforme já vimos, a curva S também permite visualizar o ritmo de om
N
andamento previsto para a implementação da obra.
99
99

Gabarito: Item CERTO.


99
99
99
e9

e) a curva S apresenta sempre o consumo acumulado de recursos ao


om

longo do tempo de construção.


N
99

A questão está certa porque a curva S é um tipo de curva de carga,


99

apresentando sempre a utilização de recursos ao longo do tempo de forma


99
99

acumulada.
99
e9

Gabarito: Item CERTO.


om
N
99
99

27. (CESPE/TCU/ACE/ Auditoria de Obras Públicas/2007) A


99

representação de um recurso, como mão-de-obra, pela curva S, mostra


99

a distribuição desse recurso de forma cumulativa.


99
e9

Pessoal, essa questão é boa para que vocês vejam como alguns assuntos são
om

sempre cobrados em prova, independentemente de qual seja a banca


N

examinadora. Na questão anterior, letra “e”, temos uma cobrança idêntica à


questão atual, sendo que aquela é da ESAF (2004) e esta é do CESPE (2007).

Como vimos anteriormente, a questão está correta porque a curva S mostra a


distribuição de qualquer recurso da obra de forma cumulativa.
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Gabarito: Item CERTO.

28. (CESPE/MPU/Analista de Engenharia Civil/2010) A curva S,

9
99
empregada em estudos e análises para tomada de decisões gerenciais

99
sobre desembolso e fluxos de caixa, é sempre crescente, pois os

99
valores que a compõem são acumulados.

9 99
e9
Atenção! Nessa questão temos mais uma vez um exemplo de como o CESPE,

om
ou outras bancas, cobram um mesmo conhecimento ao longo dos anos,

N
chegando até mesmo a praticamente repetir questões. Comparem esta

99
questão do MPU 2010 com a anterior do TCU 2007 e com o item “e” da

99
99
questão do MPU 2004.

99
99
Novamente, a curva S mostra a distribuição de qualquer recurso da obra,

e9
inclusive recursos monetários, de forma cumulativa. Logo, a questão está
correta. om
N
99

Gabarito: Item CERTO.


99
99
99
99

29. (CESPE/TSE/Analista Judiciário/Engenharia Civil/2006 – Item 46)


e9

As figuras I, II e III a seguir mostram a distribuição da alocação de


om

três recursos (mão-de-obra, matéria-prima e equipamentos) na


N
99

execução de um projeto hipotético em função do tempo.


99
99
99
99
e9
om
N
99
99
99
99
99
e9
om
N

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A figura IV mostra a curva S de custos totais e a curva de receitas. A


partir da análise dos cronogramas ilustrados nas figuras, assinale a
opção correta.

9
a) A figura I mostra que a alocação da mão-de-obra ao longo do tempo

99
foi satisfatória, uma vez que picos de alocação são seguidos por vales.

99
99
As oscilações do gráfico da figura I demonstram que houve grande variação da

9 99
mão-de-obra mobilizada. Esta variação brusca deve ser evitada, sendo

e9
preferível uma variação mais suave. As ilustrações abaixo demonstram como

om
deve ser a alocação “ideal” e como é na prática a alocação “real” de recursos.

N
99
Ilustrações:

99
99
99
99
e9
om
N
99
99
99
99
99
e9
om
N
99
99
99
99
99
e9
om
N
99
99
99
99
99
e9
om
N

Gabarito: Item ERRADO.

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b) A figura II mostra que a alocação de equipamentos segue uma


curva teórica ideal.

9
99
Como vimos na ilustração da questão anterior, a alocação “ideal” não tem

99
variações bruscas. Embora a figura II esteja com o pico um tanto achatado se

99
comparado com a curva tida como “ideal” pela doutrina, a questão está

9 99
correta.

e9
om
N
99
Gabarito: Item CERTO.

99
99
99
99
c) A figura III mostra que a alocação da matéria-prima na obra foi

e9
intensificada para encurtar o prazo de execução da obra, e, desse
modo, pode ser considerada como satisfatória. om
N
99

Analisando a figura III percebemos que a alocação da matéria-prima não foi


99
99

intensificada para encurtar o prazo de execução da obra porque o pico de


99

utilização não se deu próximo ao período final da obra.


99
e9

Ocorreu um pico de utilização de matéria-prima ao longo da obra, mas sem


om

características que permitam concluir que a obra teve seu prazo de execução
N

encurtado.
99
99

Gabarito: Item ERRADO.


99
99
99
e9

d) A sobreposição do cronograma de desembolso acumulado (curva S)


om

com o da receita acumulada, representados na figura IV, não deve ser


N
99

entendida como o fluxo de caixa do projeto, já que uma curva é


99

contínua e a outra, escalonada.


99
99

A Curva “S” é um tipo de curva de carga, instrumento destinado ao


99

acompanhamento periódico de seu andamento. (M. Casarotto, 1995).


e9
om

Sob sua forma clássica, a utilização é recomendada para a análise do


N

comportamento dos fluxos de caixa, quando permite verificar se ocorre


compatibilidade entre o que foi pago e o efetivamente realizado. Ou, em outras
palavras, se os recursos despendidos correspondem ao volume de serviços
realizados. (Antonio V. Avila)

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Assim, a questão está errada porque a Curva S da figura IV permite a análise


do fluxo de caixa apesar da curva representativa das entradas das receitas ser
escalonada. O caixa em determinado momento é dado pela diferença entre a
Curva S de desembolso e a curva escalonada de receitas.

9
99
Gabarito: Item ERRADO.

99
99
9 99
e9
O resumo das atividades previstas para o primeiro período da

om
construção de um edifício, cujo planejamento global inclui uma área

N
total de construção igual a 5.000 m2 distribuídos em um terreno com

99
40.000 m2 de área, é apresentado na figura e na tabela seguintes.

99
99
99
99
e9
om
N
99
99
99
99
99
e9
om
N
99
99
99
99
99
e9
om

Tendo em vista esse resumo de atividades e sua composição usual nas


N
99

obras de engenharia, julgue os itens que se seguem, relativos ao


99

planejamento das atividades para acompanhamento da obra em


99

questão.
99
99

30. (CESPE/INSS/Analista/Engenheiro Civil/2008) A execução de


e9

fundações com estacas pré-fabricadas tem como evento de início o nó


om

3 e depende do término das atividades de instalação provisória e de


N

drenagem.

Em função da rede apresentada, percebemos que a atividade “E” tem como


predecessores as atividades “B” e “D”, e tem como evento de início o nó 3.
Assim, a questão está correta.
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Gabarito: Item CERTO.

31. (CESPE/INSS/Analista/Engenheiro Civil/2008) A duração total do

9
99
projeto com evento de início no nó 1 e com evento de término no nó 5

99
é de 60 unidades de tempo.

99
99
A duração total do projeto será obtida pela soma da duração das atividade que

9
e9
formam o caminho mais demorado entre os nós de início (1) e fim (5). Dessa

om
forma, a duração total será a soma da duração das atividades “A”, “C” e “F”,

N
totalizando 120 unidades de tempo. Logo, a questão está errada.

99
99
Gabarito: Item ERRADO.

99
99
99
e9
Cronogramas de atividades são ferramentas de planejamento que
permitem acompanhar o desenvolvimento físico dos serviços e efetuar om
N
99

previsões de quantitativos de obras, materiais e equipamentos. No


99

planejamento e no controle de projetos, um dos tipos básico de


99

cronograma é o cronograma em barra, exemplificado na tabela a


99

seguir.
99
e9
om
N
99
99
99
99
99
e9
om
N
99

Em relação a esse assunto e ao cronograma apresentado acima, julgue


99

os itens a seguir.
99
99

32. (CESPE/SECONT-ES/Auditor do Estado/Engenharia Civil) A partir


99

do cronograma de barra apresentado acima, é correto afirmar que a


e9
om

execução da atividade C somente será iniciada após a conclusão da


N

atividade B.

Como vimos na resolução da questão 9, letra “d”, a principal desvantagem do


cronograma de barras (Gantt) é não mostrar com clareza a interdependência
entre as atividades.

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Com base no cronograma não é possível afirmar que a atividade C somente


será iniciada após a conclusão da atividade B. O que é possível afirmar é que
se planejou que a atividade C comece no período de tempo imediatamente
posterior ao término da atividade B. Contudo, não é possível afirmar que haja

9
99
uma relação de dependência entre as atividades, podendo ter sido planejado

99
assim por mera conveniência.

99
99
Gabarito: Item ERRADO.

9
e9
om
N
33. (CESPE/SECONT-ES/Auditor do Estado/Engenharia Civil/2009) O

99
esquema de cronograma apresentado é um exemplo de gráfico de

99
99
Gantt.

99
99
Pessoal, vejam que esta questão é recente (2009) e de resolução muito

e9
simples.
om
N
Como vimos ao longo da aula, o cronograma de barras é também conhecido
99

como cronograma (diagrama, gráfico) de Gantt.


99
99

Gabarito: Item CERTO.


99
99
e9
om
N
99
99
99
99
99
e9

Assim, pessoal, essa é a nossa primeira aula, voltada para a preparação para o
om

cargo de Analista de Finanças e Controle da CGU, mediante a apresentação de


N

exercícios com teoria comentada.


99
99

Aqui começa nossa jornada, em busca da tão almejada aprovação na CGU!


99
99

Aguardo você para nosso próximo encontro. Bons estudos!


99
e9

Marcelo Ribeiro
om
N

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LISTA DE QUESTÕES COMENTADAS NESTA AULA

1. (ESAF/CGU/AFC/Auditoria de Obras/2008) Planejamento e controle de


projetos podem ser definidos como um enfoque sistemático e formal na

9
execução das responsabilidades administrativas, que envolve a definição de

99
objetivos, um plano para alcançar os resultados esperados e um sistema de

99
99
relatórios. Nesse contexto, assinale a opção incorreta.

9 99
a) A elaboração do planejamento obriga analisar antecipadamente os projetos

e9
e quantificar o que é necessário para um desempenho satisfatório da

om
execução.

N
99
b) A elaboração de um plano de resultados implica no uso mais econômico de

99
99
mão-de-obra, matéria-prima, instalações e equipamentos.

99
99
c) O planejamento e o controle de resultados de um projeto devem ser

e9
constantemente adaptados às circunstâncias, em função de eventos que
surgem no decorrer da sua execução. om
N
99

d) Uma vez concluído, um plano somente torna-se eficaz quando a equipe


99

responsável exercer esforços contínuos no sentido da sua execução.


99
99

e) Um sistema de planejamento e controle de resultados deve ser concebido


99
e9

de modo a adaptar-se ao meio específico a que se destina, e, além disso, deve


om

ser atualizado e modificado continuamente.


N
99

2. (CESPE/ANTAQ/Especialista/2009) A estrutura analítica de partição do


99

projeto (EAP) é uma divisão natural do projeto, de caráter essencialmente


99

prático, que se realiza levando-se em conta os produtos finais e as suas


99

divisões funcionais suscetíveis de controle.


99
e9

3. (CESPE/MPU/Analista de Engenharia Civil/2010 – Item 118) Define-se como


om
N

valor agregado o montante de trabalho valorado de quanto deveria ter sido


99

realizado conforme previsão em cronograma, e, como custo real, o custo do


99

trabalho que deixou de ser realizado.


99
99

4. (CESPE/Banco da Amazônia/Técnico Científico /Engenharia Civil/2007) O


99

cronograma físico-financeiro de uma obra é a representação gráfica do


e9
om

andamento previsto para a obra ou serviço, em relação ao tempo e respectivos


N

desembolsos financeiros.

5. (CESPE/STM/Analista Judiciário/Especialidade Engenharia Civil/2011 - Item


80) O cronograma físico-financeiro é a representação gráfica do plano de
execução da obra, em que todas as fases de execução são representadas.

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O orçamento, além do objetivo de valorar a obra, constitui a entrada de vários


processos de acompanhamento e controle. Em relação às ferramentas de
controle desses processos, julgue o item a seguir.

9
6. (CESPE/STM/Analista Judiciário/Especialidade Engenharia Civil/2011 - Item

99
79) Os custos indiretos não são considerados na elaboração do cronograma

99
99
físico-financeiro, pois não podem ser quantificados para fins de

99
acompanhamento e controle por parte da fiscalização.

9
e9
7. (CESPE/ANTAQ/Especialista/2009) Em uma rede PERT/CPM, só pode existir

om
um caminho crítico.

N
99
Considerando que, no planejamento de uma obra, o tempo é um parâmetro

99
99
importante para que se garanta a conclusão da obra dentro dos prazos

99
acordados, julgue o seguinte item.

99
e9
8. (CESPE/STM/Analista Judiciário/Especialidade Engenharia Civil/2011 - Item
78) Na elaboração de redes de planejamento, em função do tratamento om
N
estatístico, a técnica PERT é também chamada de probabilística.
99
99

9. (CESPE/MPU/Analista de Engenharia Civil/2010 – Item 115) O caminho


99
99

crítico de um projeto é a sequência das atividades que determinam o prazo


99

total do projeto, ou seja, representa o menor caminho entre o início e o fim do


e9

projeto.
om
N

10. (CESPE/STM/Analista Judiciário/Especialidade Engenharia Civil/2011 - Item


99

76) Em uma rede de planejamento, o caminho crítico é a sequência de


99

atividades críticas compreendidas entre o início e o fim da rede; já as


99
99

atividades críticas são aquelas que apresentam sempre as menores folgas.


99
e9

11. (CESPE/STM/Analista Judiciário/Especialidade Engenharia Civil/2011 - Item


om

77) O tempo de duração de determinada atividade é obtido dividindo-se a


N

produtividade da equipe de trabalho a ser empregada na atividade pela


99

quantidade de serviço a ser executado.


99
99

12. (CESPE/MPU/Analista de Engenharia Civil/2010 – Item 112) Há dois


99
99

métodos de construção de diagramas de rede: o método das flechas e o


e9

método dos blocos. Em ambos os métodos, convenciona-se representar cada


om

atividade por um reta interligando dois círculos. Diferentemente do que ocorre


N

no método dos círculos, no método que utiliza flechas, é permitida a inclusão


do nome da atividade sobre a reta, no sentido paralelo a esta.

O planejamento das atividades de construção é de fundamental importância


para o sucesso técnico e econômico de um empreendimento. Nesse contexto,
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as redes PERT/CPM são instrumentos usados para o planejamento de uma


obra. Com relação a planejamento e redes PERT/CPM, julgue o item seguinte.

13. (CESPE/ME/Engenheiro/2008 – Item 95) Em uma rede PERT/CPM, as

9
atividades são representadas por setas.

99
99
14. (CESPE/MPU/Analista de Engenharia Civil/2010 – Item 119) O PERT/CPM

99
preconiza que o planejamento deve ser feito sempre em consideração à

9 99
sequência das atividades (precedências) e à disponibilidade de recursos.

e9
om
15. (ESAF/CGU/AFC/Auditoria de Obras/2008 – Item 3) Um empreiteiro, antes

N
da licitação, confronta-se com um preço vencedor e a necessidade de planejar

99
um equilíbrio ótimo entre receita, investimentos em estoques e equipamentos

99
99
e a produção efetiva. Para vencer a licitação, recomenda-se ao empreiteiro:

99
99
a) investir em equipamentos para reduzir custos unitários e o custo total da

e9
obra como forma de ganhar a concorrência.
om
N
b) fazer um planejamento abrangente e detalhado da produção, preparar
99

planos contingenciais para situações de desequilíbrio e manter um controle


99

rígido sobre a execução dos planos.


99
99

c) dar preferência à estabilidade da produção para reduzir custos, estabelecer


99
e9

uma política rígida de produção e deixar investimentos variarem em relação


om

direta com a receita.


N
99

d) dar preferência à estabilidade de estoques e fazer a produção flutuar em


99

relação direta com a receita.


99
99

e) fazer planejamento da compra de matéria-prima, de mão-de-obra,


99

estoques, da utilização de equipamentos, despesas administrativas, e permitir


e9

que haja razoável flexibilidade para acomodar desvios.


om
N

16. (ESAF/CGU/AFC/Auditoria de Obras/2008 – Item 6) O estudo de


99
99

viabilidade econômico-financeira de um projeto de construção consiste da


99

avaliação do projeto específico, do local onde será implantado e do momento


99

no tempo, e decorre de um conjunto de ações relacionadas com várias áreas


99

do conhecimento. Nesse contexto, é correto afirmar que:


e9
om

a) uma vez que se utilizem modelos teóricos quantitativos, o resultado do


N

estudo é objetivo.

b) um estudo bem pesquisado e elaborado é perecível e necessita logo ser


atualizado.

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c) um bom estudo oferece uma estimativa precisa de valor.

d) quanto mais quantitativo o modelo utilizado, melhor a avaliação.

e) o produto da avaliação (ou seja, o valor) é o que importa.

9
99
99
17. (CESPE/MPU/Analista de Engenharia Civil/2010 – Item 116) A técnica

99
denominada linha de balanço é utilizada no planejamento de atividades

99
repetitivas. Essa técnica consiste em traçar, referidas a um par de eixos

9
e9
cartesianos, linhas que representam cada uma das atividades e seu respectivo

om
andamento. No eixo das ordenadas, é marcado o tempo e, no das abscissas,

N
os valores acumulados do andamento planejado para cada unidade do

99
conjunto.

99
99
18. (CESPE/CEF/Engenheiro Civil/2010 – Item 18) O controle de projeto requer

99
99
um sistema que seja adequado às suas peculiaridades. Esse controle recai

e9
sobre as atividades desenvolvidas em obra, que podem ser de duas formas,
om
qualitativas e quantitativas. Acerca desse assunto, assinale a opção correta.
N
99

a) A classificação ABC é feita com base no princípio de Pareto e pode ser


99

utilizada para controle de estoque de materiais nos processos de produção da


99
99

construção.
99
e9

b) O controle de um projeto resulta da integração dos controles de prazos, de


om

recursos e de custos, comparando-se com o controle dos ensaios de materiais,


N

de forma a garantir o realizado com o planejado.


99
99

c) A técnica de linha de balanço utilizada na indústria da construção civil visa


99

permitir maior controle contábil de uma obra.


99
99

d) A modelação por intermédio de redes de PERT/CPM permite a visualização


e9

do planejamento de um empreendimento de construção, e não permite a


om
N

visualização dos processos de controle da produção.


99
99

e) O controle é a operação pela qual se obtém o custo relativo de determinado


99

serviço por meio do acompanhamento de cada etapa de sua execução.


99
99

19. (CESPE/CEF/Engenheiro Civil/2010 – Item 52) O estudo de viabilidade


e9

técnico-econômica, definido na NBR 14653, destina-se a diagnosticar a


om

viabilidade técnico-econômica de um empreendimento, com a utilização de


N

indicadores de viabilidade. A respeito dos indicadores de viabilidade, seus


significados e aplicações na avaliação de empreendimentos, assinale a opção
correta.

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a) O índice de lucratividade é o tempo necessário para que a renda líquida


acumulada do empreendimento iguale o investimento nele comprometido,
sendo que a utilização isolada do índice de lucratividade como indicador de
viabilidade não é conclusiva.

9
99
b) O índice de lucratividade é a relação entre o valor presente das receitas

99
99
líquidas e o valor dos investimentos, sendo o empreendimento considerado

99
viável quando seu índice de lucratividade for igual ou superior à taxa de

9
e9
desconto equivalente ao custo de oportunidade de igual risco.

om
c) O valor presente líquido é expresso pelo tempo necessário para que a renda

N
99
líquida acumulada do empreendimento se iguale ao investimento nele

99
comprometido, sendo o empreendimento considerado viável quando o seu

99
valor presente líquido for nulo ou positivo, para uma taxa de desconto

99
equivalente ao custo de oportunidade de igual risco.

99
e9
d) O tempo de retorno é expresso pelo valor presente do fluxo de caixa
om
descontado, projetado no horizonte do empreendimento, incluindo o valor do
N
99

investimento a realizar, sendo o empreendimento considerado viável quando o


99

seu tempo de retorno for nulo ou positivo, para uma taxa de desconto
99

equivalente ao custo de oportunidade de igual risco.


99
99

e) A taxa interna de retorno é um valor expresso pela taxa de desconto que


e9
om

anula o valor presente do fluxo de caixa projetado no horizonte do


N

empreendimento, incluindo o valor do investimento a realizar, sendo o


99

empreendimento considerado viável quando a sua taxa interna de retorno for


99

igual ou superior à taxa de desconto equivalente ao custo de oportunidade de


99
99

igual risco.
99
e9

20. (ESAF/MPU/Analista – Área: Pericial – Especialidade: Engenharia Civil/2004


om

– Item 41) Diversas ferramentas de planejamento podem ser utilizadas para a


N

montagem de um cronograma físico para execução de obras. Com relação às


99

ferramentas utilizadas para planejamento de obras, é incorreto afirmar que:


99
99

a) a aplicação do método da Linha de Balanço se restringe a projetos de


99

construção com serviços não-repetitivos.


99
e9

b) os métodos PERT e CPM fundamentam-se na montagem de uma rede de


om

trabalho que retrate o projeto real.


N

c) o caminho crítico representa a seqüência de atividades que definem o prazo


mínimo para realização de uma obra.

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d) o Diagrama de Gantt é um recurso gráfico que permite a visualização direta


das datas de início e término das atividades previstas.

e) a apresentação do planejamento PERT pode ser feita com o uso de

9
diagramas de flechas ou de diagramas de blocos.

99
99
O planejamento das atividades de construção é de fundamental importância

99
para o sucesso técnico e econômico de um empreendimento. Nesse contexto,

9 99
as redes PERT/CPM são instrumentos usados para o planejamento de uma

e9
obra. Com relação a planejamento e redes PERT/CPM, julgue os itens

om
seguintes.

N
99
21. (CESPE/ME/Engenheiro/2008 – Item 97) Na programação das atividades

99
99
de uma construção, o tempo inicial de uma atividade não-crítica não precisa

99
ser necessariamente igual ao tempo final da sua atividade precedente.

99
e9
22. (CESPE/ME/Engenheiro/2008 – Item 98) O diagrama de Gantt consiste de
barras horizontais e paralelas que indicam atividades executadas, ou a om
N
executar, dispostas em série em uma escala de tempo horizontal, ou dispostas
99
99

umas sobre as outras, indicando concomitância de prazos.


99
99

23. (CESPE/ME/Engenheiro/2008 – Item 99) O tarde de um evento


99

corresponde à data de início do evento que será realizado por último na


e9

programação da obra.
om
N

24. (CESPE/ANTAQ/Especialista/2009 - Item 67) A curva S é amplamente


99

utilizada no planejamento de projetos e, entre outras características, permite


99

visualizar o ritmo de andamento previsto para a implementação do projeto.


99
99

25. (CESPE/STM/Analista Judiciário/Especialidade Engenharia Civil/2011 - Item


99
e9

81) A curva S, elaborada a partir do cronograma físico-financeiro da obra,


om

representa a curva do valor agregado que, graficamente, corresponde ao


N

planejamento inicial.
99
99

26. (ESAF/MPU/Analista – Área: Pericial – Especialidade: Engenharia Civil/2004


99

– Item 43) A curva S é uma ferramenta gráfica utilizada para controle da


99
99

aplicação e consumo de recursos ao longo da execução de um


e9

empreendimento. Com relação a esta ferramenta, é incorreto afirmar que:


om
N

a) a curva S depende da existência de um planejamento adequado para o


consumo de recursos durante a execução da obra.

b) a curva S pode ser utilizada como ferramenta no controle do consumo de


concreto durante a execução da obra.

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c) a curva S caracteriza os recursos a serem utilizados apenas em termos


monetários, relacionando-os às datas previstas de utilização.

d) a curva S pode ser utilizada na avaliação do progresso físico da obra em

9
função do custo apropriado.

99
99
e) a curva S apresenta sempre o consumo acumulado de recursos ao longo do

99
tempo de construção.

9 99
e9
27. (CESPE/TCU/ACE/ Auditoria de Obras Públicas/2007 – Item 192) A

om
representação de um recurso, como mão-de-obra, pela curva S, mostra a

N
distribuição desse recurso de forma cumulativa.

99
99
28. (CESPE/MPU/Analista de Engenharia Civil/2010 – Item 117) A curva S,

99
empregada em estudos e análises para tomada de decisões gerenciais sobre

99
99
desembolso e fluxos de caixa, é sempre crescente, pois os valores que a

e9
compõem são acumulados.
om
N
29. (CESPE/TSE/Analista Judiciário/Engenharia Civil/2006 – Item 46) As
99

figuras I, II e III a seguir mostram a distribuição da alocação de três recursos


99

(mão-de-obra, matéria-prima e equipamentos) na execução de um projeto


99
99

hipotético em função do tempo.


99
e9
om
N
99
99
99
99
99
e9
om
N
99
99
99
99
99
e9
om
N

A figura IV mostra a curva S de custos totais e a curva de receitas. A partir da


análise dos cronogramas ilustrados nas figuras, assinale a opção correta.

a) A figura I mostra que a alocação da mão-de-obra ao longo do tempo foi


satisfatória, uma vez que picos de alocação são seguidos por vales.

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b) A figura II mostra que a alocação de equipamentos segue uma curva teórica


ideal.

c) A figura III mostra que a alocação da matéria-prima na obra foi

9
intensificada para encurtar o prazo de execução da obra, e, desse modo, pode

99
ser considerada como satisfatória.

99
99
d) A sobreposição do cronograma de desembolso acumulado (curva S) com o

9 99
da receita acumulada, representados na figura IV, não deve ser entendida

e9
como o fluxo de caixa do projeto, já que uma curva é contínua e a outra,

om
escalonada.

N
99
O resumo das atividades previstas para o primeiro período da construção de

99
99
um edifício, cujo planejamento global inclui uma área total de construção igual

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a 5.000 m2 distribuídos em um terreno com 40.000 m2 de área, é

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apresentado na figura e na tabela seguintes.

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N
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N
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Tendo em vista esse resumo de atividades e sua composição usual nas obras
e9
om

de engenharia, julgue os itens que se seguem, relativos ao planejamento das


N

atividades para acompanhamento da obra em questão.

30. (CESPE/INSS/Analista/Engenheiro Civil/2008 – Item 114) A execução de


fundações com estacas pré-fabricadas tem como evento de início o nó 3 e
depende do término das atividades de instalação provisória e de drenagem.

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FISCALIZAÇÃO E LEGISLAÇÃO EM EXERCÍCIOS PARA A CGU.
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31. (CESPE/INSS/Analista/Engenheiro Civil/2008 – Item 115) A duração total


do projeto com evento de início no nó 1 e com evento de término no nó 5 é de
60 unidades de tempo.

9
Cronogramas de atividades são ferramentas de planejamento que permitem

99
acompanhar o desenvolvimento físico dos serviços e efetuar previsões de

99
99
quantitativos de obras, materiais e equipamentos. No planejamento e no

99
controle de projetos, um dos tipos básico de cronograma é o cronograma em

9
e9
barra, exemplificado na tabela a seguir.

om
N
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om
N
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Em relação a esse assunto e ao cronograma apresentado acima, julgue os


99

itens a seguir.
99
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32. (CESPE/SECONT-ES/Auditor do Estado/Engenharia Civil/2009 – Item 104)


e9
om

A partir do cronograma de barra apresentado acima, é correto afirmar que a


N

execução da atividade C somente será iniciada após a conclusão da atividade


99

B.
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33. (CESPE/SECONT-ES/Auditor do Estado/Engenharia Civil/2009 – Item 105)


99

O esquema de cronograma apresentado é um exemplo de gráfico de Gantt.


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N
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