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2POP Passagem PICC2017
2POP Passagem PICC2017
SUMÁRIO
DESCRIÇÃO
AÇÕES AGENTES REFERÊNCIAS
Prescrição de enfermagem.
1 Confirme o paciente e o procedimento a ser realizado.
Pulseira de identificação.
Prepare o material necessário numa bandeja e
2 coloque-a sobre o carrinho de procedimento, Enfermeiro, Técnico e
previamente limpo. Auxiliar de enfermagem
Leve o hamper e o carrinho de procedimento ao quarto
3
do paciente e mantenha-os próximo ao leito.
• Se jugular:
- Lateralize a cabeça do paciente do lado oposto ao
puncionado.
- Realize a punção venosa, observe se há refluxo
sanguíneo e retire o mandril do introdutor Enfermeiro
concomitante a sua progressão. Médico
Introduza o cateter lentamente com a pinça anatomica
através do introdutor. Durante a introdução aspire e
26 injete solução fisiológica, observando se há refluxo
sanguíneo e boa infusão. Mantenha a estabilização do
introdutor com a mão não dominante.
Avaliação Mitigação
RISCOS
(G; P)* (nº passo)
Assistenciais:
• Sangramento no local da punção; (2,2) 1-34,45,51
• Hematoma; (2,2) 1-34,45,51
• Infiltração; (3,2) 1-34,45,51
• Infecção; (3,2) 1-51
• Saída acidental do cateter; (2,2) 32-36, 45
• Trauma vascular por múltiplas tentativas de punção; (3,2) 6-8,25-29
Ocupacionais:
(3,2) 9-44
• Contaminação do profissional
Legais:
(3,2) 51
• Ausência de registro ou registro incompleto
*Gravidade (G): 1 a 4 e a Probabilidade (P): 1 a 4
OBSERVAÇÕES
• A indicação e decisão de passagem do PICC deve ser compartilhada entre médico e enfermeiro. Após a indicação a
equipe deve preservar o membro a ser puncionado.
• As veias preferenciais para a inserção são: basílica, cefálica, mediana cubital.
• Poderão ser acessadas as veias jugulares externas direita e esquerda como alternativas para pacientes com difícil rede
venosa e com contra-indicações para punção de MMSS, como edema, hematoma, tromboflebite, lesões, etc.
• Para a escolha da veia, deve-se levar em consideração as condições: ser palpável, calibrosa e não sinuosa.
• Não puncionar veias esclerosadas ou membros paralisados, edemaciados ou com lesões, membro com fístula
arteriovenosa, membro do mesmo lado de uma mastectomia com esvaziamento ganglionar.
• Ao preparar o material da passagem do PICC, solicite e reserve um curativo de filme transparente para uso na primeira
troca do curativo (no dia seguinte a passagem).
• Não utilizar seringa menor que 10mL para infusão no cateter.
• O cateter somente poderá ser utilizado após a realização do Raio-X e sua avaliação pelo enfermeiro responsável pela
passagem e médico.
• Não tracionar ou reintroduzir o cateter.
• Nunca aferir pressão arterial ou garrotear o membro onde está inserido o PICC (manter a pulseira azul de alerta para
preservação de membro).
• Limitar a 3 o número de tentativas de punção por profissional.
• Utilizar soluções de clorexidine alcoólica na realização do curativo.
• Na ocorrência de obstrução do cateter nunca forçar a infusão e não realizar manobras de desobstrução, acionar o
enfermeiro capacitado.
• Não coletar amostras de sangue pelo cateter.
• Não utilizar adesivos tipo Micropore® ou similares, em torno do corpo do cateter.
• Não segurar o cateter com pinça muito apertada. Pinças, clamps e instrumentos cortantes podem danificar o cateter.
• Nunca forçar a retirada do introdutor, pois pode danificar o cateter.
• Nunca usar o cateter para administração de volumes em alta pressão, pois pode ocorrer o seu rompimento (observar
informações do fabricante).
• Proteger o cateter no momento do banho para não molhar.
• Não é recomendada a infusão de hemoderivados devido ao risco de obstrução, hemólise e perda do cateter. Caso este
procedimento seja inevitável, devem ser observadas as medidas a seguir:
- Atentar para a velocidade de infusão;
- Lavar o cateter com 10 mL de SF 0,9%, após o término da infusão;
• Para neonatos, o álcool isopropílico ou produtos contendo álcool isopropílico não são recomendados para o preparo
Hospital São Paulo
SPDM – Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina
Hospital Universitário da UNIFESP
da pele para a inserção do cateter. Soluções de clorexidine são recomendadas, mas requerem a completa remoção com
água estéril ou solução fisiológica para prevenir absorção do produto.
• O uso do gluconato de clorexidine em neonatos com peso inferior a 1000 g tem sido associado a dermatites.
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
1. Baiocco GG, Vizcaychipi CC, Fioravante Junior G, Sanches MO. Cateter Central de Inserção Periférica
CCIP na prática de enfermagem. Porto Alegre. Moriá, 2013.
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hospitalar. Rev Latino-Am Enfermagem.2010;18(6):1131-7.
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periférica (PICC) em recém-nascidos Rev Esc Enferm USP 2008; 42(4):7238.
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INSBrasil; 2008. p. 22 – 30.
5. Franceschi AT, Cunha MLC. Eventos adversos relacionados ao uso de cateteres venosos centrais em
recém-nascidos hospitalizados Rev. Latino-Am. Enfermagem; 18(2):[07 telas]; mar-abr 2010.
6. Johann DA, Lazzari LSM, Pedrolo EMP, Almeida TQR, Danski MTR. Cuidados com cateter central de
inserção periférica no neonato: revisão integrativa da literatura. Rev Esc Enferm USP. 2012; 46(6):1503.
7. Manual de prevenção de infecção da corrente sanguínea. Agência Nacional de Vigilância Sanitária.
2010. Disponível em www.anvisa.gov.br.
8. Ministério da Saúde (Brasil). Conselho Federal de Enfermagem. Resolução nº. 258 de 12 de julho de
2001. Inserção de cateter periférico central pelos enfermeiros. Rio de Janeiro; 2001. Disponível em:
http://corensp.org.br.
9. Pedreira MLG. Obstrução de cateteres centrais de inserção periférica em neonatos: a prevenção é a
melhor intervenção. Rev Paul Pediatr. 2015;33(3):255-7.
10. Pedreira MLG, Harada MJCS. Terapia Intravenosa e Infusões. São Paulo, Editora Yendis; 2011.
ELABORAÇÃO
Elaborado por: Revisado por: Aprovado por:
Angelica G. S. Belasco – COREN/SP: 46874
Nathalia Perazzo Tereran- COREN/SP:99953 Maria Beatriz S Batista COREN/SP: 115679 Diretora de Enfermagem do HSP
Grupo de PICC (Passagem de Cateter Central
Leila Blanes COREN/SP: 68603 Veridiana Chimirri COREN/SP: 68384
por Inserção Periférica)
Celina Mayumi Morita Saito- COREN/SP: Sandra de Oliveira Campos
49756 CRM 37229 - Diretoria Técnica