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SUMÁRIO
Introdução....................................................................................................... 4
Origem e domesticação.................................................................................. 4
Classificação botânica e biologia floral.......................................................... 7
Recursos genéticos........................................................................................ 9
Histórico do melhoramento de Capsicum spp. No Brasil............................... 10
Métodos e técnicas utilizados na cultura da pimenta..................................... 10
Seleção massal......................................................................................... 11
Método genealógico ................................................................................. 11
Silgle Seed Descent (SSD)....................................................................... 11
Retrocruzamento ...................................................................................... 12
Seleção recorrente.................................................................................... 12
Cultivares híbridos..................................................................................... 12
Registro de cultivares..................................................................................... 13
Pimentas do gênero Capsicum cultivadas em Roraima................................. 14
Método de melhoramento para apresentação de seminário.......................... 14
Metodologia.............................................................................................. 15
Resultados esperados.............................................................................. 17
Conclusão....................................................................................................... 18
Referências.................................................................................................... 19
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Introdução
Devido a essa ampla gama de usos e para atender aos interesses dos
produtores e às exigências dos consumidores, o desenvolvimento de cultivares
de pimentas tem sido um desafio para os melhoristas tanto no Brasil quanto no
exterior. Os cultivares melhorados devem aliar precocidade, alta capacidade
produtiva, resistência a doenças e pragas, bem como a estresses abióticos,
eficiência na absorção e utilização de nutrientes, entre outros fatores, com a
qualidade do produto final a ser consumido (Borém, 2016).
Origem e domesticação
C. annuum var
annum
liberação do polén atinge 95% por volta das 11h. O estigma permanece
receptivo cinco dias antes e até três dias após a antese. O tubo polínico
ultrapassa 1/3 a 1/2 do comprimento do estilete em 12 horas, com polinização
(BORÉM et al. 2016).
Fruto
Pugência
Ciclo
O ciclo da cultura e o período de colheita são afetados diretamente pelas
condições climáticas e pelos tratos culturais, como adubação, irrigação, incidência de
pragas e doenças, e a adoção de medidas de controle fitossanitário. De uma maneira
geral, as primeiras colheitas são feitas a partir de 90 dias após a semeadura para as
pimentas mais precoces, e após 120 dias para as mais tardias.
RECURSOS GENÉTICOS
Seleção massal
No Brasil, a seleção massa tem sido empregada no melhoramento de
pimenteiras nas quais se observa variabilidade, tanto nas populações mantidas
em coleção de germoplasmas quanto nas variedades locais mantidas pelos
agricultores em diversas regiões (BORÉM et al. 2016).
Um exemplo da aplicação desse método no melhoramento de Capsicum
foi o desenvolvimento do cultivar de pimenta dedo-de-moça (C. baccatum var.
pendulum), BRS Mari, pela Embrapa Hortaliças, a partir da poplação CNPH
0039, introduzida na coleção de germoplasma de Capsicum da Embrapa
Hortaliças em coleta realizada em 1980.
Método genealógico
Os cultivares de pimenta BRS Sarakura e BRS Garça (C. annum var.
annum), do tipo jalapão, foram desenvolvidos por meio do método genealógico
pela Embrapa Hortaliças (BORÉM et al. 2016).
Este método foi utilizado também no desenvolvimento de linhas F2:3 de
pimenta (C. baccatum var. pendulum) resistente ao Pepper yellow mosaic vírus
no programa de melhoramento da UNEF (BORÉM et al. 2016).
Retrocruzamento
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Seleção recorrente
Uma estratégia para formar essa população foi proposta por Palloix et al.
(1990), o objetivo era aumentar a resistência em capsicum aos patógenos
Phytophthora capsici e Verticillium dahliae. E a outra P. capsici, selecionando-
se os melhores genótipos, que eram retrocruzados (dentro e entre as
populações) utilizando-se uma mistura de polén proveniente de plantas
selecionas (BORÉM et al. 2016).
Cultivares híbridos
(a) (b))
(c) (d)
REGISTRO DE CULTIVARES
Todo cultivar deve ser registrado no Registro Nacional de Cultivares
(RNC) do mapa, que habilita previamente cultivares para a produção, o
beneficiamento e a comercialização de sementes e mudas no Brasil,
fundamentada na legislação de Sementes Lei nº 10.711/2003 e Decreto nº
5.153/ 2004. A inscrição de cultivares no RNC pode ser requerida por qualquer
pessoa física jurídica que obtenha ou introduza um novo cultivar (BORÉM et al.
2016).
O número de cultivares registrados de pimentas no Brasil, em fevereiro
de 2015, alcançava um total de 760, sendo 645 cultivares de C. annum, 13 de
C.baccatum, 42 de C. chinense e 60 de C. frutenscens
(http://www.agricultura.gov.br/vegetal/ registros-autorizações/registros-nacional-
cultivare).
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Vantagens
Como vantagens que pode citar: a cultivar a ser lançado não precisa
passar pelos ensaios comparativos de produção, pois esta já é uma “cultivar
elite”, de excelente desempenho; o programa de retrocruzamento pode ser
conduzido fora da região onde a cultivar é utilizada; confere características de
excelência a genótipos já com excelente desempenho agronômico.
Desvantagens
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Metodologia
O experimento foi realizado no Centro de Ciências Agrarias da
Universidade Federal de Roraima, em casa de vegetação, com irrigação
complementar. As sementes das variedades de pimentas foram plantadas em
vasos plásticos de 10 litros de volume e 30 cm de diâmetro, com substrato na
proporção de 1:1 (Solo e composto orgânico). As semeadura foi realizada no
final do mês de junho, com 3 semente por vaso, sedo feito o desbaste aos vinte
dias após o plantio, deixando-se 1 plantas por vaso. O cruzamento será
realizado quando as plantas atingirem o estádio de florescimento e maturação
dos órgãos reprodutivos, para as duas cultivares. Após o cruzamento artificial
as flores da PR receberão uma identificação numerada, para facilitar os
próximos cruzamentos.
Resultados esperados
Por meio de várias gerações de retrocruzamento, a população vai se
tornando cada vez mais semelhante ao progenitor recorrente, tendo uma
recuperação do gene PR na média de: F1 (50% B+50% b), RC1(75% B + 25%
b), RC2(87,5% B + 12,5% b), RC3(93,75% B+ 6,25% b), RC4(96,875% B +
3,125% b), RC5(98,437% B + 1,563% b). O resultado final será uma linhagem
com as mesmas características do genitor recorrente, sendo, porém superior a
esse em relação ao caráter selecionado. Esses resultados foram óbitos a partir
da equação: [(2m – 1) /2 m] n, onde m é o número de retrocruzamentos e n é o
número de genes contrastantes (pais), para essas medias dos percentuais o
valor de n=1.
Conclusão
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Referências
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Barbosa, R.I.; Luz, F..J..F.; Nascimento Filho, H.R.; Maduro, C.B. 2002.
Pimentas do gênero Capsicum cultivadas em Roraima, Amazônia brasileira.
I. Espécies Domesticadas. Acta Amazonica, 32(2): 177-192
http://www.agricultura.gov.br/vegetal/ registros-autorizações/registros-nacional-
cultivare
ISHIKAWA, K.; JANOS, T.; SAKAMOTO, S.; NUNOMURA, O. The contents of
capsaicinoids and their phenolic intermediates in the various tissues of
20
RIFA-SOUZA, E.M.; Obtaining pepper F2:3 lines with resistance to the bacterial
spot using the pedigree metho. Horticultura Brasileira, v. 25, p. 567-571,2007.