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SEGURANÇA DO TRABALHO
PARA A INDÚSTRIA DO
SETOR MOVELEIRO
Realização
SAÚDE, SEGURANÇA E COMPETITIVIDADE
OUTUBRO DE 2014
SUM Á RIO
Introdução............................................................................................................................... 7
NR.4 - Serviços em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho............................... 9
NR.5 - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA..............................................11
NR.6 - EPI...............................................................................................................................16
NR.7 - Programas de Controle Médico de Saúde Ocupacional – PCMSO...........................18
NR.8 - Edificações..................................................................................................................19
NR.9 - Programas de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA......................................... 20
NR.10 - Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade.......................................... 22
NR.11 - Transporte, Movimentação, Armazenagem e Manuseio de Materiais...................24
NR.12 - Segurança no Trabalho em Máquinas e Equipamentos......................................... 25
- - Exemplo de inventário e sistemas de segurança existentes nas máquinas
e equipamentos ......................................................................................................................33
- - Situações encontradas durante as visitas ........................................................................... 35
- - Exemplos de condições mínimas de segurança de algumas máquinas do
setor para atender a NR-12 .................................................................................................. 39
- - Serra de fita ............................................................................................................................39
- - Serra circular...........................................................................................................................40
- Desempenadeira.....................................................................................................................44
-
- Desengrossadeira...................................................................................................................46
-
- Tupia........................................................................................................................................48
-
- - Lixadeira de cinta....................................................................................................................50
- Esmeril.....................................................................................................................................51
-
NR.17 - Ergonomia................................................................................................................ 52
NR.23 - Proteção contra incêndios ..................................................................................... 66
NR.24 - Condições Sanitárias e de Conforto nos Locais de Trabalho..................................71
Referências Bibliográficas ....................................................................................................74
IN T RODUÇ ÃO
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Orientação de Segurança do Trabalho para a Indústria do Setor Moveleiro - Outubro / 2014
QUADRO I
Relação da Classificação Nacional de Atividades Econômicas - CNAE (Versão 2.0),
com correspondente Grau de Risco - GR para fins de dimensionamento do SESMT
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QUADRO II
Dimensionamento do SESMT, baseado no grau de risco e o número de empregados
Nº de Empregados no
Acima de 5.000
Estabelecimento
Grau 50 101 251 501 1.001 2.001 3.501 para cada
Técnicos
de a a a a a a a grupo de 4.000
Risco 100 250 500 1.000 2000 3.500 5.000 ou fração acima
de 2.000**
ATENÇÃO :
As empresas do setor que não possuem mais de 100 (cem) empregados se isentam da
composição do SESMT, conforme dimensionamento constante da Norma. Porém as
ações de segurança e medicina do trabalho se darão, em regra geral, pela prestação
de serviços por parte de empresas especializadas em saúde e segurança. Quando da
contratação desses serviços, é imprescindível que o empresário esteja alerta para as
seguintes questões:
Elaboração de diagnóstico de segurança (PPRA) e do Programa de Saúde (PCMSO).
Contendo incorreções identificadas após verificação física do estabelecimento, haverá
propostas de adequação e cronogramas de implementação, o qual deverá ser acordado
entre as partes e ratificado pelo empregador. Este talvez seja o momento mais importante
para o contratante do serviço.
Não adianta pagar pelos programas e não lê-los. Eles devem ser discutidos preferen-
cialmente com quem tem o poder de decisão na empresa, porque envolvem medidas
que tem custos e este investimento deve ser programado de acordo com a gravidade
das situações encontradas e possibilidades da empresa. O diagnóstico de segurança
deverá ir além dos riscos físicos, químicos e biológicos, conforme determina a NR 9.
O ambiente e o processo de trabalho como um todo deverão ser analisados e verificados,
de modo a propor a eliminação de situações que possam ensejar acidentes de trabalho e
riscos ergonômicos, dentre outras. A empresa contratada deverá ser a responsável pela
promoção da saúde e proteção da integridade do trabalhador no local de trabalho.
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DO OBJETIVO
DA CONSTITUIÇÃO
DA ORGANIZAÇÃO
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5.7. O mandato dos membros eleitos da CIPA terá a duração de um ano, permitida
uma reeleição.
5.8. É vedada a dispensa arbitrária ou sem justa causa do empregado eleito para
cargo de direção de Comissões Internas de Prevenção de Acidentes desde o
registro de sua candidatura até um ano após o final de seu mandato.
5.9. Serão garantidas aos membros da CIPA condições que não descaracterizem
suas atividades normais na empresa, sendo vedada a transferência para outro
estabelecimento sem a sua anuência, ressalvado o disposto nos parágrafos
primeiro e segundo do artigo 469, da CLT.
Comentário: A empresa não pode mudar a atividade do membro da CIPA sem que
este concorde.
DO TREINAMENTO
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DAS ATRIBUIÇÕES
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DO FUNCIONAMENTO
QUADRO I
Dimensionamento de CIPA
a) sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção contra os
riscos de acidentes do trabalho ou de doenças profissionais e do trabalho;
b) enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem sendo implantadas; e,
c) para atender a situações de emergência.
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ATENÇÃO :
A princípio, os ambientes de trabalho não deveriam oferecer riscos aos empregados.
Quando isso ocorre e medidas de proteção coletiva não são possíveis no momento é
necessário o uso dos EPIs, os quais somente deverão ser disponibilizados caso não haja,
ainda, controle efetivo dos riscos inerentes ao ambiente de trabalho. Os EPIs forneci-
dos gratuitamente aos empregados; logo, não podem ser descontados em seu salário e
devem ser substituídos sempre que necessário. A relação dos EPIs adequados a cada
função, deve constar do PPRA da empresa, em razão dos riscos aos quais cada uma está
submetida.
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7.4.1. O PCMSO deve incluir, entre outros, a realização obrigatória dos exames
médicos:
a) admissional;
b) periódico;
c) de retorno ao trabalho;
d) de mudança de função;
e) demissional.
7.4.4. Para cada exame médico realizado, previsto no item 7.4.1, o médico emitirá
o Atestado de Saúde Ocupacional - ASO, em 2 (duas) vias.
PCMSO
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7.2.4. O PCMSO deverá ser planejado e implantado com base nos riscos à saúde
dos trabalhadores, especialmente os identificados nas avaliações do PPRA.
NR 8 – EDIFICAÇÕES
Figura 1 Figura 2
As aberturas nos pisos e nas paredes devem ser protegidas de forma que impe-
çam a queda de pessoas ou objetos.
Os pisos dos locais de trabalho não devem apresentar saliências nem depres-
sões que prejudiquem a circulação de pessoas ou a movimentação de materiais.
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9.1.5. Para efeito desta NR, consideram-se riscos ambientais os agentes físicos,
químicos e biológicos existentes nos ambientes de trabalho que, em função de
sua natureza, concentração ou intensidade e tempo de exposição, são capazes
de causar danos à saúde do trabalhador.
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11.1.3.1. Especial atenção será dada aos cabos de aço, cordas, correntes, rolda-
nas e ganchos que deverão ser inspecionados, permanentemente, substituindo-
se as suas partes defeituosas.
11.3.3. O material empilhado deverá ficar afastado das estruturas laterais do pré-
dio a uma distância de pelo menos 0,50m (cinquenta centímetros).
ATENÇÃO :
Art. 390 da CLT diz: Ao empregador é vedado empregar a mulher em serviço que demande
o emprego de força muscular superior a 20 (vinte) quilos para o trabalho contínuo, ou 25
(vinte e cinco) quilos para o trabalho ocasional.
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SISTEMAS DE SEGURANÇA
12.38. As zonas de perigo das máquinas
e equipamentos devem possuir siste-
mas de segurança, caracterizados por
proteções fixas, proteções móveis e
dispositivos de segurança interligados,
que garantam proteção à saúde e à in-
tegridade física dos trabalhadores.
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12.63. A parada de emergência deve exigir rearme, ou reset manual, a ser reali-
zado somente após a correção do evento que motivou o acionamento da parada
de emergência.
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SINALIZAÇÃO
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MANUAIS
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CAPACITAÇÃO
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Planta baixa
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• Botoeira de
Máquina intertravamento
Serra de para Reco Madeira até das portas
F15000 2012 Brasil P1
Fita corte de reco 300mm • Botoeira de reset
madeira e restart
• Aspirador de pó
Inventário de máquinas e equipamento NR – 12 (Itens 12.153; 12.39) Portaria N° 197 de Dez 2010
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Prazo:
Posição na planta
Recomendações
P1 Serra de Fita
Instalar o botão de
A emergência na
máquina
x João
Realizar treinamento
de capacitação sobre
B o uso correto da
máquina após as
x João
modificações.
C Solicitar o manual de
operação da máquina x João
P2 Serra circular
A
B
C
D
E
F
G
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PLAINA:
SERRA CIRCULAR:
SERRA DE FITA:
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LIXADEIRA HORIZONTAL
SERRA CIRCULAR
DESENGROSSADEIRA
DESENGROSSADEIRA
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ESMERIL
Máquina de corte MDF é uma máquina muito boa, com vários dispositivos de
segurança, porém tem um ponto de atenção. Após ser desligada ou dado o co-
mando para o disco estacionar na lateral, pode-se abrir a tampa. Verificou-se
que, por causa da inércia, o disco continua rodando normalmente por uns 20 se-
gundos gerando um grande risco de acidente. Só poderia ser liberada a abertura
da tampa após o disco parar por completo.
IMPORTANTE :
Para definir qual categoria de segurança será requerida para cada máquina/
equipamento, é necessário fazer a análise de risco, (Apreciação do Risco).
A análise deve ser feita por um profissional legalmente habilitado.
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SINALIZAÇÃO
ELETRICIDADE
RISCO DE QUEDA
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SERRA CIRCULAR
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COIFA PROTETORA
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CUTELO DIVISOR
Toda vez que o disco de serra for substituído por outro de dimensões diferentes,
o cutelo divisor também deverá ser trocado. Sua altura deve corresponder pelo
menos à altura máxima que a serra possa ficar acima da mesa da máquina. O
cutelo deve possuir as arestas bisotadas, mas não cortantes, na parte frontal, e
ser arredondado na extremidade superior. Deve estar fixado na estrutura da má-
quina e possuir regulagem no sentido horizontal e vertical. A folga entre o cutelo
divisor e o disco da serra deve ser de no mínimo 3 mm e no máximo 8 mm.
Folga do cutelo em
relação ao disco da Serra
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MODELO DE UM EMPURRADOR
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Recomendações de Segurança:
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Recomendações:
• Verificar constantemente o
estado geral do eixo porta-facas.
• Observar o balanceamento do
eixo, principalmente quando
da afiação ou substituição das
facas.
• Quando efetuar manutenção nas
facas, reapertar os seus calços
pressores após alguns dias de
trabalho.
• Manter o mancal do eixo sempre
Figura: fonte Manual de Segurança e Saúde no Trabalho lubrificado.
(Indústria Moveleira) SESI/SP
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TUPIA – Utilizada para fazer rebaixos, molduras, perfis e canais nas peças
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Recomendações:
Outra consequência é
o arremesso brutal da
peça no ambiente de
trabalho. A profundida-
de de corte também é
um grave fator de risco,
pois a ferramenta, quan-
do não suporta remover
todo o material resultan-
te da usinagem, tende a
rejeitar a peça e expul-
sá-la com violência.
Recomendações:
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Recomendações:
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APRESENTAÇÃO
INTRODUÇÃO
A palavra ergonomia detém um abrangente conceito quando se busca compre-
endê-la pelos diversos estudiosos. Um conceito didático amplamente divulgado
é que a “ergonomia é uma disciplina científica relacionada ao entendimento das
interações entre seres humanos e outros elementos ou sistemas, e à aplicação
de teorias, princípios, dados e métodos a projetos a fim de otimizar o bem-estar
humano e o desempenho global do sistema.”
Contudo, pode-se dizer que a ergonomia é uma ciência que busca o conforto,
bem-estar e a saúde do trabalhador e, em consequência, o incremento produtivo.
Assim sendo, no início da NR-17, o Ministério do Trabalho e Emprego – MTE
descreve de forma geral, o embasado objetivo da ergonomia, normatizando-a
em busca da respectiva aplicação já no item introdutório:
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Salienta-se que nas atividades em que não é possível que ocorra a alternância
postural – o que pode ocorrer em função da própria configuração da máquina,
obrigando o trabalhador a atuar na posição em pé – uma das alternativas é a im-
plantação da alternância de funções*. Nesse caso, o trabalhador deverá realizar
mais de uma atividade, ora na postura em pé, ora na postura sentada, sendo a
postura x frequência o fator determinante da troca, embora as características
da atividade determinem a postura ideal em cada tarefa (figura 5).
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* Observar as questões: salário e as determinações do PPRA, PCMSO e compatibilidade com a função a exercer.
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Assim sendo, ficam evidentes que os fatores que determinam a melhor postura
a ser adotada em determinado posto de trabalho são as características da ativi-
dade exercida. Portanto, antes de discutir a postura de trabalho, há de se carac-
terizar os componentes da atividade e suas necessidades. A consultoria de um
especialista em ergonomia faz-se necessária para a orientação e entendimento
da empresa no cumprimento dos demais itens da NR-17.
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Figura 10 - Costura
O posto do trabalhador pode se tornar adequado para a
atividade tanto estática em pé quanto assentada, caso a
mesa seja elevada e o assento regulável e compatível com
o conjunto. Porém, no ambiente adequado, quando falta
uma orientação relativa a variação postural (sentada para
em pé), faz com que as adequações do posto não sejam
exploradas pelo trabalhador. Dessa forma, perde-se a efi-
cácia da norma, mesmo havendo cadeira adequada para
o trabalhador.
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DISCUSSÃO
Os assentos utilizados nos postos de trabalho devem atender aos seguintes re-
quisitos mínimos de conforto: ajuste, borda, entre outras.
Logo, a condição para que o item 17.3.3 seja cumprido, está além da aquisição
de específicas cadeiras adequadas, ou seja, está no entendimento da atividade
em questão para o efetivo uso, inclusive.
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Para as atividades em que os trabalhos devam ser realizados de pé, devem ser
colocados assentos para descanso em locais em que possam ser utilizados por
todos os trabalhadores durante as pausas.
Logo, a condição para que o item 17.3.5 seja cumprido, está além de se ter um
conjunto de cadeiras adequadas atendendo ao trabalhador do setor, e/ou uma
cadeira no posto de trabalho, ou seja, está na real condição de disponibilizá-la
ao uso.
ALGUMAS RECOMENDAÇÕES
• De acordo com os especialistas da área da ergonomia e da Nota Técnica 060/2001
do MTE, a postura mais adequada ao trabalhador é aquela que ele escolhe livre-
mente e que pode ser variada ao longo do tempo. Considerando o posto com as-
sentos adequados.
• A alternância da postura deve sempre ficar à livre escolha do trabalhador. Ele é
quem vai saber, diante da exigência momentânea da tarefa, se é melhor a posição
sentada ou em pé.
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CONCLUSÃO
Baseado neste panorama percebeu-se que o entendimento do conceito ergono-
mia, com a NR-17, o manual de aplicação da NR-17, a Nota Técnica do MTE – NT
060/2001, o envolvimento do trabalhador e o bom senso do empresário serão os
quesitos fundamentais para solucionar as demandas da ergonomia em questão.
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USO DE EXTINTORES
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24.1.12. Será exigido 1 um chuveiro para cada 10 (dez) trabalhadores nas ativi-
dades ou operações insalubres, ou nos trabalhos com exposição a substâncias
tóxicas, irritantes, infectantes, alergizantes, poeiras ou substâncias que provo-
quem sujidade, e nos casos em que estejam expostos a calor intenso.
24.2. - Vestiários
24.3. - Refeitórios
24.3.15. Nos estabelecimentos em que trabalhem mais de 30 (trinta) até 300 (tre-
zentos) empregados, embora não seja exigido o refeitório, deverão ser assegu-
radas aos trabalhadores condições suficientes de conforto para a ocasião das
refeições.
24.3.10. Deverão ser fornecidos água potável, em condições higiênicas, por meio
de copos individuais, ou bebedouros de jato inclinado e guarda-protetora, proi-
bindo-se sua instalação em pias e lavatórios, e o uso de copos coletivos.
ATENÇÃO :
A existência de local para refeições é obrigatória para qualquer estabelecimento, inde-
pendente do número de empregados. O que varia são as exigências, que aumentam à
medida que o número de trabalhadores supera 30 (trinta), devendo ser disponibilizado
além do já exigido (água potável, boa iluminação, arejamento e limpeza), local adequado
fora da área de trabalho, equipamento para aquecimento das refeições e lavatório nas
proximidades.
Ainda hoje, empregados ainda consomem água de torneiras, nos estabelecimentos. Essa
prática deve ser banida dentro das empresas e disponibilizada água potável fresca, por
meio de bebedouros / purificadores de água e, se utilizados copos, que sejam descartá-
veis ou individuais.
Onde existe troca de roupa ou exigência do uso de uniforme, deverá ser instalado vesti-
ário e os armários individuais e escaninhos deverão se encontrar dentro dos vestiários
para que seja assegurada a separação por sexo.
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RE F E RÊ NC I A S BIBL IOGR Á F IC A S
Gerência de Segurança e Saúde no Trabalho. – São Paulo: SESI, 2004. 392 p: il. Color; 28
cm. – (Coleção Manuais; Indústria Moveleira). Bibliografia: p. 379 – 390.
Cartilha de ergonomia na indústria calçadista: diretrizes para segurança e saúde do
trabalhador / ABICALÇADOS ; FETICVERGS; Ministério do Trabalho e Emprego. – Novo
Hamburgo: Feevale, 2011.
Güérin, F. et al. Compreender o trabalho para transformá-lo: a prática da ergonomia. São
Paulo: Edgard Blucher, 2001
Iida, Itiro. Ergonomia – Projeto e produção. São Paulo: Asisc, 8 reimpressão, 2002.
Abrahão, Julia... et al. – Introdução à ergonomia: da prática à teoria. São Paulo: Blucher,
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Ministério do Trabalho e Emprego – Normas regulamentadoras da portaria 3214/78
Brasília, 1978.
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ESPECIALISTAS:
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