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UNISALESIANO
Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium
Curso de Pós-Graduação “Lato Sensu” em Fisioterapia Dermato-
Funcional
A FISIOTERAPIA DERMATO-FUNCIONAL NA
PREVENÇÃO E NO TRATAMENTO DO
ENVELHECIMENTO FACIAL
LINS – SP
2008
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LINS – SP
2008
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Banca Examinadora:
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Lins – SP
2008
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DEDICATÓRIA
AGRADECIMENTOS
RESUMO
ABSTRACT
LISTA DE FIGURAS
LISTA DE QUADRO
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ................................................................................................. 12
CONCLUSÃO .................................................................................................. 55
11
REFERÊNCIAS ............................................................................................... 56
12
INTRODUÇÃO
CAPÍTULO I
1.1.1 Epiderme
1.1.2 Derme
1.1.3 Hipoderme
1.2.3 Proteção
1.2.4 Excreção
1.2.5 Sensação
CAPÍTULO II
ENVELHECIMENTO FACIAL
tempo). Isto são fatores genéticos e iniciam-se por volta dos trinta anos,
principalmente em peles finas e inelásticas e acentuam-se com o início da
menopausa, nas mulheres (MÉLEGA, 2003). Já os fatores extrínsecos são
aqueles atribuíveis à exposição solar crônica (calor), fumo, álcool, produtos
químicos entre outros; alterações estas que se incluem principalmente nos
componentes do tecido conjuntivo, promovendo elastose, ressecamento,
telângectasia, pigmentação irregular, rugas profundas e tumores da pele.
(KEDE; SABATOVICH, 2003)
Existe uma tendência que inclui o achatamento e a redução da junção
derme-epiderme, sendo que, na mulher, associam-se também as alterações
que ocorrem na menopausa, induzidas pela radiação solar crônica e o fumo,
que aceleram ainda mais o envelhecimento cutâneo. (FREITAS et al, 2002)
As principais alterações são as do tecido colágeno e elástico. Com o
envelhecimento, o tecido colágeno, componente fundamental do tecido
conjuntivo, torna-se gradualmente mais rígido e há uma perda clássica da
estriação longitudinal e das moléculas de água, além da diminuição da
substância fundamental amorfa, resultando assim em diminuição de força e
dificuldade de difusão dos nutrientes pelo aumento da rigidez tecidual.
A degeneração das fibras elásticas relacionadas com o envelhecimento
se inicia por volta dos 30 anos, ficando mais acentuada aos setenta, onde há
um desaparecimento progressivo das fibras, com conseqüente aumento dos
lipídios. O declínio das fibras elásticas faz com que as camadas de gordura sob
a pele não consigam se manter uniformes, diminuindo as proteoglicanas,
responsáveis pela retenção de água, resultando na perda de hidratação e
contribuindo para aparência envelhecida de pele. (KAWFFMAN, 2001)
A fragilidade cutânea observada nos idosos é devida, provavelmente, ao
comprometimento da diminuição da microcirculação subcutânea. Há redução
do número das células de Langherans, afetando assim a responsabilidade
imunológica, termorregulação, sudorese, diminuição na cicatrização de feridas,
renovação epitelial, distribuição irregular e atrofia dos melanócitos, que com a
idade diminuem de 6 (seis) a 8 (oito) % por década, além da redução de
vitamina D. Por isso a pele torna-se manchada em certas áreas, como no
dorso das mãos, pescoço e face. Os receptores sensitivos responsáveis pela
percepção de dor, calor e pressão tornam-se menos visíveis e menos
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CAPÍTULO III
FISIOTERAPIA DERMATO-FUNCIONAL
3.1 Introdução
a) deslizamento superficial;
b) deslizamento profundo;
c) amassamento;
d) fricção;
e) percussão;
f) vibração.
3.3.2 Amassamento
3.3.3 Fricção
3.3.4 Vibração
3.3.5 Percussão
g) fragilidade capilar;
h) aumento da temperatura corporal (febre).
3.4 Shiatsuterapia
3.4.1 Histórico
3.4.2 Energia
3.4.3 Meridianos
Pressão:
Pressionar um único ponto uma só vez.
Pressionar um único ponto três vezes.
Pressionar um único ponto por um minuto
Pressionar um único ponto três vezes aumentando a intensidade cada
vez que se pressiona.
A pressão deve ser sempre realizada perpendicularmente, sendo o
princípio da mesma, contínua e determinada e deve obedecer de três a sete
segundos. A intensidade da pressão irá determinar a relação paciente e
terapeuta, pois cada pessoa possui um limiar de dor.
a) pressão fraca, sensação confortável.
b) pressão média, pequena dor, porém quase insuportável.
c) pressão forte, dor e sensação quase insuportável.
a) estresse;
b) dores nas costas e articulações;
c) insônia;
d) inchaço dos pés e pernas;
e) dor de cabeça;
f) sinusite;
g) rosto cansado, com sulcos e marcas de expressão, enfim todos os
processos que necessitam de vasodilatação.
a) processos infecciosos;
b) doenças infecto – contagiosas;
c) febre;
d) gripe;
e) câncer;
f) ulcerações ou processos erosivos da pele;
g) patologias de origem neurológica, pela ausência de sensibilidade;
h) patologias agudas. (LUNDBERG, 1998)
3.5.1 Microcorrentes
outro tipo de caneta, a qual, na sua extremidade, possui uma fina agulha
necessária para que haja a concentração da corrente.
Na ponta desta caneta existe uma maior concentração de cargas, o que
acarreta um campo elétrico mais intenso, podendo provocar o seu esgotamento
de cargas elétricas. Deve-se ter cuidado para não provocar lesões. O
procedimento técnico consiste na estimulação das rugas de forma individual
até que haja uma hiperemia em todo o trajeto da ruga. Isso ocorre devido a
essa estimulação provocar o aumento da circulação local, intensificando assim
os processos metabólicos, a nutrição, a função e a regeneração do tecido
subepidérmico. (GUIRRO; GUIRRO, 2004)
Os processos técnicos para a execução podem ser divididos em três
grupos:
a) deslizamento da agulha dentro do canal da ruga;
b) penetração da agulha em pontos adjacentes e no interior da ruga;
c) escarificação - método de deslizamento da agulha no canal da ruga:
diferencia-se pela agulha ser posicionada a 90 graus, ocasionando
uma lesão do tecido.
As três técnicas produzem resultados animadores, atenuando
sobremaneira as rugas e linhas de expressão. Entretanto, as duas técnicas que
desencadeiam um processo inflamatório, a invasiva e a escarificação,
proporcionam resultados rápidos. A intensidade da corrente utilizada é baixa,
de 300 a 500 microampere.
Quanto à colocação dos eletrodos, para trabalho na musculatura da
face, podem respeitar os pontos motores ou regiões musculares.
Se a escolha for pelos pontos motores, os eletrodos ou placas, como
podem ser chamadas, deverão ser colocados nos pontos motores da
musculatura próxima às terminações nervosas. Os pontos motores são áreas
ótimas para a estimulação, pois existe uma menor resistência à passagem da
corrente. Eles comandam a contração normal das fibras musculares. Esses
nervos ramificam-se dentro do tecido conjuntivo, onde cada nervo origina
várias ramificações. Uma fibra nervosa pode inervar uma única fibra muscular
ou se ramificar e inervar até 150 delas. Neste local de inervação, o nervo perde
sua bainha de mielina e forma uma dilatação dentro de uma superfície da fibra
muscular. Isso é chamado de ponto motor.
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Músculos
a) temporal;
b) frontal;
c) supra-orbital;
d) orbicular da boca;
e) zigomático;
f) elevador do lábio;
g) bucinador;
h) orbicular da boca;
i) masseter;
j) depressor do lábio.
Nervos:
a) ramo Temporal;
b) ramo Zigomático;
c) ramo Mandibular;
d) ramo Facial.
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Mas se a escolha for por regiões musculares, a posição das fibras indica
o sentido de contração daquele determinado músculo. Ao realizar-se a
eletroestimulação é necessário respeitar a contração normal das fibras
musculares. No entanto, o sentido da eletroestimulação das placas será
contrário à posição das linhas de expressão.
Esta escolha é uma boa opção quando se necessita estimular os
músculos de uma determinada região, o que normalmente é o caso da paciente
da estética, que dificilmente necessita do trabalho em músculo isolado e sim
em determinada região.
3.5.3 A pesquisa
Neste estudo não foram isolados fatores como raça e tipos de pele,
existência de associação a cremes ou outros fármacos utilizados pelas
participantes e faixa etária específica, sendo considerada interessante a
realização de novas pesquisas, englobando todas estas variáveis para a
existência de resultados mais detalhados.
As autoras concluíram que as microcorrentes são um importante e
inovador recurso da fisioterapia estética que, mesmo ainda pouco explorada,
apresenta-se capaz de amenizar ou reverter o processo de destruição e
envelhecimento, com uma eletroterapia confortável e com efeitos comprovados
sobre o metabolismo e renovação celular. (PEREIRA et al, 2008)
pelo gás Hélio – Neon (HeNe), quando eletricamente energizados para produzir
uma saída de radiação fotônica para estimular determinadas áreas.(STARKEY,
2001)
Resultados obtidos com a Laserterapia para prevenir e/ou melhorar as
rugas não podem ser comparados com resultados de cirurgias plásticas ou
outros métodos curativos, pois a prevenção cutânea é de suma importância
para a dermato-funcional. Inicia-se desde cedo e pode ser acompanhada com
técnica fisioterápica preventiva.
Segundo Trelles (apud GUIRRO; GUIRRO, 2004), o laser se dá a nível
celular, promovendo o aumento do colágeno, com o qual se consegue restituir
a tensão da pele, obtendo-se interessantes melhoras na expressão facial em
pacientes entre 30 e 50 anos com sinais de envelhecimento cutâneo facial .
Múltiplas modalidades têm sido descritas sobre o rejuvenescimento
facial incluindo o uso terapêutico do laser. A laserterapia, comparada a outras
técnicas, vem crescendo a cada dia, pois é um sistema de tratamento
preventivo bem planejado e aplicado, promovendo um remodelamento sem
dano da epiderme.
Estudos realizados comparando o uso do laser versus terapia light (ou
seja, leve, suave); para rugas faciais foram satisfatórios. Clinicamente, essas
duas técnicas foram utilizadas com o objetivo de preservar e/ou prevenir as
fibras dermais.
Os resultados não foram satisfatórios quanto ao tratamento com a
terapia light, ao nível de fibras da derme, porém, o tratamento com uso do laser
foi efetivo para o rejuvenescimento facial; onde as fibras da derme não
apresentaram desrruptura histológica. Concluindo, esta terapia favorece com
seus resultados a formação de colágeno, melhorando a sustentação da pele,
tornando sua aparência mais jovem e saudável. (KIM; GERONIMUS, 2004)
O laser de CO2 (dióxido de carbono) é um laser não abrasivo, ou seja,
não invasivo, porque não retira camadas profundas da pele. É um tratamento
suave, onde a luz emitida tem a intenção de melhorar o aspecto das rugas,
manchas e vasos.
A utilização deste laser é como realizar-se um peeling térmico, onde sua
luz emitida agirá de maneira mais efetiva, depois da segunda sessão, pois, só
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CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
AIRAN, L. E.; HRUZA, G. Current lasers in skin resurfacing. Facial Plast Surg
Clin North Am. V. 10, p. 87-101, fev, 2002.
KIM, K. H.; GERONIMUS, R. G. Nonablative laser and light therapies for skin
rejuvenation. Arch Facial Plast Surg. V. 6, p. 398-409, nov./dez. 2004.