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A destinação turística

Etimologicamente a palavra “destino” significa “lugar onde alguém se dirige ou


onde se manda” e “turístico” significa “conjunto de atividades profissionais que
assista ao turista”. O destino turístico movimenta diversos profissionais, tais
como: alimentação, alojamentos, transportes entre outros.

Ou seja, para de fato um lugar de fato ser um destino turístico, não precisar só
ter uma história, belas paisagens, ser encarte de revistas, jornais e programas
de televisão. É necessário muito mais que isto. Mas para que seja conhecido
como um destino turístico o lugar precisa ter infraestrutura turística, básica e
complementar, e claro ofertadas por profissionais qualificados.

Entretanto, a destinação turística pode ser o foco e de instalações e seu


serviços projetados p-ara tender as necessidades do turista. A destinação
turística, ainda que seja definida geograficamente fornece um foco convincente
para a analise do movimento turístico e seus impactos e significativos.
Portanto, a destinação é onde os elementos mais significativos e dramáticos do
sistema turístico. E onde a indústria que lida com o fluxo de turismo está
localizada, ou seja, onde se encontram as atrações e todas as a outras
instalações de apoio de que o turista necessita.

Características comuns das destinações

Ao mesmo tempo em que as destinações são vaiadas, também possuem


certas características comuns aà maiorias delas:

As destinações são amálgamas

As destinações são experiências culturais

As destinações são inseparáveis, ou seja, o turismo é consumido onde é


produzido

As destinações são utilizadas não apenas por turista, mas também por outros
grupos

Amálgamas

A maioria das atrações é um núcleo dos seguintes componentes:

Atrações
Amenidades – hospedagem, venda de comida ew bebida, entretenimento,
comércio varejista e outros serviços.

Acesso – transporte local, terminal de transporte

Serviços auxiliares, na forma de empresas e organizações locais.

Essa mistura de instalações e serviços em uma destinação é, pois, conhecida


como uma amálgama – a mistura completa deve estar pressente para que
funcione e a experiência turística completas aconteça.

O fato de uma destinação seja amálgama tem um a série de implicações.


Particularmente, é importante que a qualidade de cada componente da
destinação e prestação de serviço turístico nestes componentes sejam
razoavelmente uniforme: um restaurante ou uma cama de hotel de baixa
qualidade podem prejudicar as férias, nos outros aspectos , sõa
satisfatoriamente

Experiências culturais

Os visitantes têm de considerar uma destinação como sendo atraente e


valendo o investimento de tempo e dinheiro gastos na visita. Para isso,
podemos pensar nas destinações como experiências culturais. Por exemplo:
nos anos 90 era o desejo de turistas de visitarem ambientes hostis, como o
continente Antártico. À medida que os gastos e a moda mudam, eles são
refletidos nas destinações que adotamos. Isto significa que, ao mesmo tempo
que novas oportunidades estão sempre disponíveis, existe uma ameaça
constante ás destinações existentes, que podem, sair de moda. É, pois, vital
manter a diferença entre a destinação e o ambiente domestico, através de
planejamento e gerenciamento de boa qualidade, evitando o desenvolvimento
de paisagens turísticas uniformes.

Inseparabilidade

O turismo é consumido onde é produzido. Os visitantes devem estar


fisicamente presentes na destinação para ter a experiência do turismo.

Como todos os serviços, a destinação é perecível, no sentido de que, se n~]ao


for utilizada, será perdida. A sazonalidade é o principal problema para muitas
destinações, prejudicando a lucratividade e tornando-as uniformes em termos
do uso dos bens principais. Isto acontece porque a maioria dos elementos de
uma destinação tem uma alta taxa de custos fixos a vaiáveis e portanto, para
uma destinação altamente sazonal, a alta temporada é responsável pelos
custos fixos, que devem ser pagos durante os 122 meses do ano.
Utilização Múltipla

O uso múltiplo de destinações significa que é possível classificar os


empreendimentos de acordo com o fato de dependerem ou não apenas do
turismo, apenas dos residentes ou a mistura dos dois. Na verdade somente a
destinações construídas com o proposito específicos (como parques
temáticos) existem exclusivamente para servir ao turista. Porém, a maioria dos
locais compartilham o turismo com outras usos. Na verdade, o turistas são,
muitas vezes, os usuários mais recentes e menos respeitados. Por exemplo, o
turismo no litoral é compartilhado com outros usos, com a geração de energia e
a pesca, enquanto o turismo em áreas rurais é compartilhado com a
conservação da natureza, agricultura e silvicultura. O turismo pode ser tornar
uma fonte de conflito nestas destinações compartilhadas, com antagonismo
demostrado entre turistas e outros usuários.

As soluções para estes problemas envolvem a integração cuidadosa das


atividades de varias formas.

 Organizando a utilização do turismo em estágio no tempo;


 Fazendo um zoneamento dos usos do turismo no espaço;
 Produzindo esquemas de gerenciamento par4a reduzir a tensão e o
conflito interno em uma destinação problemática;
 Envolvendo todos os interessados e entendendo suas diferentes
necessidades
 Desenvolvendo planejamento turístico impulsionado pela comunidade
para garantir que a atividade se desenvolva em harmonia com suas
aspirações
 Realizando campanhas de publicidade para informar aos residentes
locais
 Campanhas informativas e códigos de conduta voltados para o turista

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