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ESCOLHA A ÚNICA RESPOSTA CERTA, ASSINALANDO-A COM UM “X” NOS PARÊNTESES À ESQUERDA E
TRANSCREVENDO-A PARA A TABELA DE RESPOSTAS. SÓ SERÃO CONSIDERADAS AS OPÇÕES
ASSINALADAS NA TABELA DE RESPOSTAS AO FINAL DA QUESTÃO 10.
01. (UNCISAL/ 2012) Contrapondo Ceticismo e Dogmatismo, o Criticismo se apresenta como única
saída para se repensar as questões pertinentes à metafísica. O Criticismo é a denominação para a
filosofia de:
(A) Hume.
(B) Hegel.
( C ) Kant.
(D) Marx.
(E) Rousseau.
TEXTO II
“Embora nosso pensamento pareça possuir esta liberdade ilimitada, verificaremos, através de um
exame mais minucioso, que ele está realmente confinado dentro de limites muito reduzidos e que todo
poder criador do espírito não ultrapassa a faculdade de combinar, de transpor, aumentar ou de
diminuir os materiais que nos foram fornecidos pelos sentidos e pela experiência.”
(HUME, David. Investigação acerca do entendimento humano. São Paulo: Nova Cultural, 1996. p 36.)
02. De acordo com o texto II, é correto afirmar que, para Hume:
03. (UNCISAL/ 2011 - Adaptada) No período moderno, surgiu uma escola filosófica que questionou as
concepções inatistas (já nascemos com ideias desde o nascimento) e metafísicas de conhecimento.
Para os filósofos partidários dessa escola, o conhecimento é sempre decorrente da experiência, jamais
podendo existir ideias inatas.
O nome desta corrente filosófica, bem como o nome de um de seus filósofos representativos são,
respectivamente:
( A ) Criticismo; Kant.
( B ) Metafísica; Platão.
( C ) Empirismo; Locke.
( D ) Inatismo; Descartes.
( E ) Escolástica; Santo Agostinho.
04. (UNCISAL/ 2011 - Adaptada) No século XVIII, o filósofo Immanuel Kant formulou hipóteses a
respeito de sua teoria do conhecimento. Segundo Kant, todo conhecimento logicamente válido é
construído internamente por meio das formas a priori da sensibilidade e pelas categorias lógicas do
entendimento. Dessa maneira, para Kant, não é o objeto que possui uma verdade a ser conhecida
pelo sujeito cognoscente (aquele que tem a capacidade de conhecer), mas sim o sujeito que, ao
conhecer o objeto, nele inscreve suas próprias coordenadas sensíveis e intelectuais.
( A ) a mente humana é como uma “tábula rasa”, uma folha em branco que recebe todos os seus
conteúdos da experiência.
( B ) os conhecimentos são revelados por Deus para os homens.
( C ) todos os conhecimentos são inatos, não dependendo da experiência.
( D ) de acordo com Kant, não há possibilidade de nascermos com idéias inatas.
( E ) para Kant, o centro do processo de conhecimento é o sujeito, não o objeto.
05. O filósofo Immanuel Kant nasceu na Alemanha em 1724 (século XVIII). No tempo de Kant, a ciência
Newtoniana já estava plenamente constituída e as questões relativas ao conhecimento ainda
goravam em torno de controvérsias entre racionalistas e empiristas. Atento à natureza do nosso
conhecimento, Kant debruçou-se sobre o assunto em sua obra “Crítica da Razão Pura”, mudando o
rumo dessa discussão.
Tendo como base essas informações, podemos afirmar que a teoria do conhecimento de Kant
também é conhecida como o (a):
( A ) República.
( B ) Discurso do Método.
( C ) Metafísica dos Costumes.
( D ) Idealismo Transcendental.
( E ) Crítica da Razão Prática.
06. Immanuel Kant é geralmente considerado como o último grande filósofo da era moderna,
indiscutivelmente um dos seus pensadores mais influentes. Em sua teoria, o filósofo afirma que, para
conhecermos as coisas, precisamos da experiência sensível (matéria), mas a experiência não será
nada se não for organizada por formas da sensibilidade e do entendimento.
Tendo como base os seus conhecimentos sobre a teoria de Kant e o texto acima, as formas a priori da
sensibilidade (intuições puras) as quais Kant afirma existir em nós (são inatas) e que servem para
organizar as coisas no mundo são:
( A ) a priori e a posteriori.
( B ) analítico e sintético.
( C ) tempo e velocidade.
( D ) sensibilidade e entendimento.
( E ) tempo e espaço.
07. (UEG/ 2008) “Em todos os juízos em que for pensada a relação de um sujeito com o predicado [...],
essa relação é possível de dois modos. Ou o predicado B pertence ao sujeito A como algo contido
(ocultamente) nesse conceito A, ou B jaz completamente fora do conceito A, embora em conexão com
o mesmo. No primeiro caso, denomino o juízo analítico, no outro, sintético”.
(KANT, Immanuel. Crítica da razão pura. Trad. Valério Rohden e Udo Baldur Moosburger. São Paulo: Abril Cultural, 1980. p.
27.)
Com base no texto acima sobre a distinção kantiana entre juízos analítico e sintético, um juízo
sintético está demonstrado no seguinte exemplo:
08. Outro filósofo que defende a tese do inatismo é o francês René Descartes. Segundo ele, em sua obra
“Discurso do método”, existem três tipos de ideias: Ideias Adventícias, Ideias Fictícias e Ideias Inatas.
“São ideias vindas de fora, que se originam de nossa sensação e percepção. Para Descartes, esse tipo
de ideia, é, por um lado, ideias da qualidade sensorial: cor, odor, som, textura, tamanho, paladar,
mas, por outro, também, são as opiniões formuladas com base nessas ideias, geralmente enganosas,
ou falsas”.
( A ) Inatismo.
( B ) Empirismo.
( C ) Ideias fictícias.
( D ) Ideias adventícias.
( E ) Ideias inatas.
09. Neste tipo de conhecimento, o predicado já está contido no sujeito; extrai-se do sujeito aquilo que já
está contido nele. A informação diz respeito ao conceito de
( A ) Juízo sintético.
( B ) Juízo analítico.
( C ) Sensibilidade.
( D ) Entendimento.
( E ) Causalidade.
- TABELA DE RESPOSTAS -
SÓ SERÃO CONSIDERADAS AS OPÇÕES ASSINALADAS NESTA TABELA.
ITENS
OPÇÕES 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10
A X
B X X
C X X
D X X X
E X X
VERDADEIRO OU FALSO
11. (UEM/ 2013 – Adaptada) A filosofia da ciência contemporânea, ao contrário da tradição clássica e
moderna, que acreditava no acúmulo linear do conhecimento, questionou a ideia de progresso e de
neutralidade científica. Conceitos como crise, descontinuidade e ruptura inauguram uma nova
orientação epistemológica, voltada para a ideia de ciência construída, mais do que verdadeira ou fiel à
natureza do mundo.
Tendo como base os seus conhecimentos sobre o conhecimento científico, assinale as assertivas que
seguem:
V F A validade de uma teoria científica está na maneira como explica um conjunto ilimitado
de fenômenos.
V F As teorias científicas se completam mutuamente, aproximando-se cada vez mais da
ciência divina.
V F A prática científica é igual à do senso comum, pois não se ocupa com a verdade dos
fatos.
CORRESPONDÊNCIA
A seguir, encontram-se 3 (três) dos pensadores considerados. Associe cada um dos filósofos, dispostos
na coluna da esquerda, ao seu posicionamento em relação ao conhecimento (coluna da direita):
(UFPR/ 2012 - Adaptada) "Pois, enfim, quer estejamos em vigília, quer dormindo, nunca nos
devemos deixar persuadir se não pela evidência de nossa razão. E deve-se observar que digo de nossa
razão e de modo algum de nossa imaginação, ou de nossos sentidos".
(DESCARTES, René. Discurso do Método – IV Parte. Trad. Maria Ermantina Galvão. São Paulo: Martins Fontes, 2001.)
13. Levando em consideração o fragmento do texto, de René Descartes, responda aos subitens a) e b):
a) De acordo com a teoria do conhecimento, estudada no corrente trimestre, há motivos para não
confiarmos em nossos sentidos, conforme demonstra o texto? Por quê? (02 escores)
Segundo Descartes, tanto a imaginação quanto os sentidos são fontes de erro √. Para ele,
somente os conhecimentos adquiridos pela razão, segundo um método adequado, são
credíveis e verdadeiros √. Não por acaso, a teoria cartesiana corresponde ao principal
exemplo do racionalismo moderno._______ _______ _______________________ __
b) E a razão? É mais segura do que os sentidos? Por que devemos ou não ter mais confiança na
razão? Justifique sua resposta utilizando argumentos da teoria racionalista. (02 escores)
FIGURA 1
FIGURA 2
15. A figura é um pretexto para que você reflita sobre o processo de conhecimento.
a) Tendo como ponto de partida a relação entre o sujeito e o objeto a ser conhecido como
podemos definir o conhecimento? (01 escore)
16. Sabemos que a lógica faz parte de nosso cotidiano. Na família, no trabalho, no lazer, na política,
enfim, sempre que nos dispomos a conversar com as pessoas, usamos argumentos para expor e
defender nosso ponto de vista.
Existem várias formas de argumentos que utilizamos em nosso dia a dia. Qual é o argumento
utilizado na charge (figura 3)? Explique esse tipo de argumento. (03 escores)
(Disponível em:<http://www.taringa.net/posts/noticias/15140029/Suplantar-identidad-en-Facebook-y-Twitter-sera-delito.html>.
Acesso em: 1º out. 2016.)
17. A imagem trabalha com a questão das aparências e das essências. A partir da figura apresentada e do
pressuposto da relação aparência/ essência proposto por Kant, explique
Kant afirma que não podemos conhecer “a coisa em si” (noumenon), √ mas somente os
fenômenos que são percebidos inicialmente pelos sentidos e pelo entendimento√.________
As coisas em si são as ideias da razão para as quais a experiência não nos dá o conteúdo
necessário, por exemplo, as ideias de alma, liberdade, mundo e Deus√. Nesse sentido, o
noumenon pode ser pensado, mas não (pode ser) conhecido efetivamente, porque o
conhecimento humano limita-se ao campo da experiência√.____ _____________________