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CURSO DE
BIOLOGIA MOLECULAR
Aluno:
AN02FREV001/REV 4.0
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CURSO DE
BIOLOGIA MOLECULAR
MÓDULO I
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são dados aos seus respectivos autores descritos nas Referências Bibliográficas.
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SUMÁRIO
MÓDULO I
MÓDULO II
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MÓDULO III
12 TRANSCRIÇÃO E TRADUÇÃO
12.1 CÓDIGO GENÉTICO
12.2 PROCESSO DE TRANSCRIÇÃO (INICIAÇÃO, ALONGAMENTO E TÉRMINO)
12.2.1 Iniciação
12.2.2 Alongamento
12.2.3 Término
12.2.4 Enzimas polimerases
13 TRANSCRIÇÃO EM PROCARIOTOS
14 TRADUÇÃO
14.1 ESTRUTURA DOS RIBOSSOMOS
14.2 PROCESSO DA TRADUÇÃO
14.3 ESTRUTURA DOS tRNAS
15 CONTROLE DA EXPRESSÃO GÊNICA E O OPERON
MÓDULO IV
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MÓDULO I
1.1 A CÉLULA
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plasmática. O volume interno é composto por uma solução aquosa complexa, o
citosol, e várias partículas e moléculas dispersas.
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A matriz fosfolipídica da membrana foi pela primeira vez postulada em 1825
por Gorter e Grendal; no entanto, só em 1895, Charles Overton deu força a essa
teoria, tendo observado que a membrana celular apenas deixava passar algumas
substâncias, todas lipossolúveis.
Modelo esquemático da membrana plasmática, constituída por uma bicamada de fosfolipídeos e por
proteínas, que atuam na permeabilidade seletiva, ou seja, no que entra e sai da célula. FONTE:
Disponível em: <http://equipe1biologia.blogspot.com.br/2007/10/as-fronteiras-das-clulas.html>.
Acesso em: 04 jul. 2013.
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subsequente especialização, como retículo endoplasmático (liso e rugoso), aparelho
de Golgi ou complexo de Golgi, vacúolos e vesículas. Há ainda as organelas que
são originadas a partir de vesículas do retículo endoplasmático ou do aparelho de
Golgi, com substâncias específicas como lisossomo, centríolo, plastídeos,
peroxissoma e ribossomo.
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grupos, formando colônias com alguma diferenciação de funções, e estruturalmente
mais simplificadas do que as células de organismos eucarióticos. Nesse grupo inclui-
se todo tipo de bactérias, inclusive as arqueobactérias (bactérias primitivas) e as
cianobactérias.
O outro grupo é composto pelos organismos eucarióticos, que incluem não
somente plantas multicelulares, animais e fungos, mas também protozoários e
alguns organismos unicelulares, como leveduras e algas verdes.
A principal diferença entre ambos os tipos celulares reside na ausência do
envoltório nuclear nas células dos organismos procarióticos. Nesses, o cromossomo
ocupa um espaço dentro da célula denominado nucleoide, ficando em contato direto
com o resto do protoplasma, juntamente com ribossomos, outras partículas e uma
grande variedade de moléculas dissolvidas.
As células eucarióticas possuem núcleo verdadeiro, com um complexo
envoltório nuclear através do qual acontecem os intercâmbios com o citoplasma.
As células procarióticas (Figura 3) possuem, normalmente, além da
membrana plasmática, uma parede celular, cuja função é conferir maior rigidez e
proteção mecânica. A composição química da parede celular é bastante complexa,
contendo moléculas de polissacarídeos, lipídeos e proteínas (camada de
peptideoglicano). As bactérias gram-negativas possuem, ainda, uma membrana
externa que circunda a parede celular, permeável a muitas substâncias químicas
com peso molecular superior a 1kDa.
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FIGURA 3 - MODELO ESQUEMÁTICO DE UMA CÉLULA BACTERIANA
(PROCARIÓTICA) E SEUS COMPONENTES
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Existem organelas específicas para células vegetais e animais. Células
animais, por exemplo, contêm lisossomo, com função de digestão, enquanto células
de vegetais (Figura 4) possuem cloroplasto, local onde se realiza a fotossíntese.
Outra característica, comum à maioria dos vegetais e a alguns micro-organismos, é
a presença de vacúolo cuja função é a estocagem de muitos nutrientes e
metabólitos.
Visualização dos orgânulos comuns entre os vegetais, como vacúolo e cloroplasto, além da presença
de parede celular. FONTE: Disponível em: <https://sites.google.com/site/mundoknow/biologia/celula-
vegetal-partes-tipos>. Acesso em: 05 jul. 2013.
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Outra diferença fundamental é o material genético. Em organismos
procarióticos a informação genética está contida, geralmente, em uma ou mais
moléculas circulares de DNA. As bactérias, normalmente, apresentam um
cromossomo, enquanto em eucariotos o DNA nuclear é dividido em dois ou mais
cromossomos que, exceto durante a divisão celular, estão contidos dentro da
membrana nuclear, associados a proteínas, as histonas, formando então os
nucleossomos.
Toda célula eucariótica possui uma quantidade maior de DNA que as
procarióticas. As células de vegetais e animais têm de 40 a 1.000 vezes mais DNA
que uma bactéria como a Escherichia coli. No entanto, apenas uma pequena fração
do DNA total é utilizada para codificar proteínas. O número e o tamanho dos
cromossomos de organismos eucarióticos variam grandemente. Fungos, por
exemplo, possuem de 12 a 18 cromossomos, enquanto células humanas contêm 46
cromossomos.
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formam adenosina trifosfato (ATP), a principal fonte de energia química dos
processos vitais.
Além da água e dos elementos químicos, a célula é contistuída de moléculas
pequenas e macromoléculas ou polímeros biológicos. As moléculas pequenas,
geralmente, apresentam pouco mais de 50 átomos, enquanto os polímeros
biológicos são moléculas maiores, compostas de muitas cópias de uma molécula
pequena, ligadas em cadeias por ligações covalentes. Essas subunidades,
formadoras dos polímeros, são chamadas de monômeros ou resíduos.
As células são constituídas, basicamente, por três tipos de polímeros: os
carboidratos ou polissacarídeos, cujos monômeros são os açúcares; as proteínas,
constituídas pelos aminoácidos; e os ácidos nucleicos, formados por nucleotídeos
(monômeros). Além disso, constituem a célula, os lipídeos (não são polímeros),
formados pelos ácidos graxos. Existem quatro tipos básicos de moléculas pequenas:
os aminoácidos, os açúcares, os ácidos graxos e os nucleotídeos, que atuam como
precursores na síntese dos polímeros e constituem os substratos e os produtos de
rotas metabólicas, fornecendo energia para a célula.
2.2.1 Carboidratos
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Os carboidratos podem ser classificados em três categorias básicas:
monossacarídeos, oligossacarídeos e polissacarídeos. Os monossacarídeos
(monômeros) ou açúcares simples constituem as moléculas dos carboidratos, as
quais são relativamente pequenas, solúveis em água e não hidrolisáveis. Os
monossacarídeos obedecem à fórmula básica dos carboidratos: (CnH2nOn). Assim,
de acordo com o valor de n que varia de 3 a 7, formam-se os seguintes tipos:
Triose: C3H6O3
Tetrose: C4H8O4
Pentose: C5H10O5
Hexoses: C6H12O6
Heptoses: C7H14O7
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A sacarose, o açúcar de cana ou de beterraba, é constituída por uma
molécula de glicose ligada a uma frutose. A maltose é formada por duas moléculas
de glicose, e a lactose é formada pela união de uma glicose com uma galactose,
sendo encontrada somente no leite.
Já os polissacarídeos ou açúcares múltiplos são carboidratos formados pela
união de mais de dez moléculas de monossacarídeos, constituindo, assim, um
polímero, geralmente de hexoses. Os polissacarídeos são insolúveis em água,
portanto não alteram o equilíbrio osmótico das células e apresentam função de
armazenamento ou reserva nutritiva. De acordo com a função que exercem os
polissacarídeos classificam-se em energéticos e estruturais. Energéticos têm função
de reserva nutritiva, na qual, o amido e o glicogênio são os mais importantes.
Polissacarídeos estruturais atuam na formação de algumas estruturas do corpo dos
seres vivos. Os mais importantes são a celulose e a quitina.
2.2.2 Lipídeos
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FIGURA 5 - ESTRUTURA DOS LIPÍDEOS
Modelos da cauda de hidrocarbonetos presente na molécula de ácido graxo que favorece a formação
de micelas. E a estrutura dos fosfolipídeos em bicamadas, onde as regiões hidrofóbicas estão
voltadas para o interior e as regiões hidrofílicas para a parte externa. FONTE: Disponível em:
<http://www.enq.ufsc.br/labs/probio/disc_eng_bioq/trabalhos_pos2003/const_microorg/lipideos.htm>.
Acesso em: 05 jul. 2013.
Os lipídeos não são polímeros, isto é, não são repetições de uma unidade
básica. Embora possam apresentar uma estrutura química relativamente simples, as
funções dos lipídeos são complexas e diversas, atuando em muitas etapas cruciais
do metabolismo e na definição das estruturas celulares. Encontram-se distribuídos
em todos os tecidos, principalmente nas membranas celulares e nas células de
gordura. A maioria dos lipídeos possui, na sua estrutura, ácidos graxos.
Existem diversos tipos de moléculas diferentes que pertencem à classe dos
lipídeos. Embora não apresente nenhuma característica estrutural comum, todas
elas possuem muito mais ligações carbono-hidrogênio do que as outras
biomoléculas. Isto faz com que estas moléculas sejam pobres em dipolos
localizados (carbono e hidrogênio possuem eletronegatividade semelhante). Uma
das leis clássicas da química diz que "o semelhante dissolve o semelhante", daí a
razão para estas moléculas serem fracamente solúveis em água ou etanol
(solventes polares) e altamente solúveis em solventes orgânicos (geralmente
apolares).
Os lipídeos mais simples são os ácidos graxos (ácidos carboxílicos),
formados a partir da hidrólise ácida dos triacilglicerídios. Sua estrutura é formada por
uma longa cadeia hidrocarbonada, hidrofóbica e pouco reativa quimicamente. Os
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ácidos graxos encontrados nos organismos vivos, normalmente, contêm um número
par de átomos de carbono e, usualmente, a cadeia de hidrocarbonetos não é
ramificada.
Os ácidos graxos são classificados em saturados quando a cadeia contém
apenas ligações simples e, insaturados quando a cadeia contém ligações duplas. A
molécula é formada por um grupamento carboxílico hidrofílico. Essas moléculas
formam triacilgliceróis (triglicerídeos), conhecidos como gordura. Os triacilgliceróis
são a forma de estocagem de lipídeos no citoplasma de muitas células, servindo
como excelente fonte de energia. São mais eficientes como estoque de energia que
os carboidratos e, por isso, muito utilizados por vários organismos.
Esteroides
Os esteroides são lipídeos que não possuem ácidos graxos em sua estrutura
(Figura 6). Eles atuam, nos organismos, como hormônios e, nos humanos, são
secretados pelas gônadas, córtex adrenal e pela placenta. A testosterona é o
hormônio sexual masculino, enquanto que o estradiol é o hormônio responsável por
muitas das características femininas.
O colesterol é o esteroide de maior importância, fazendo parte da estrutura
das membranas celulares, conferindo-lhe maior rigidez, e atuando como precursor
na biossíntese dos esteroides biologicamente ativos, como os hormônios esteroides
e os ácidos e sais biliares. O excesso de colesterol no sangue é um dos principais
fatores de risco para o desenvolvimento de doenças arteriais coronarianas,
principalmente o infarto agudo do miocárdio.
A molécula de colesterol é fracamente anfipática, pois existe um grupamento
hidroxila localizado no final da molécula; o restante da molécula é altamente solúvel
no interior hidrofóbico das membranas.
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FIGURA 6 - ESTRUTURA QUÍMICA DE ESTEROIDES, COMO A
TESTOSTERONA, PROGESTERONA, ESTRADIOL E COLESTEROL
2.2.3 Proteínas
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aminoácido prolina é uma exceção, já que possui um grupamento imínico (-NH-) no
lugar do grupo amínico.
Em pH fisiológico, os grupamentos, amínico e carboxílico se encontram
ionizados (NH3+ e COO-), fazendo com que o aminoácido se comporte como uma
molécula dipolar, ou seja, apresente carga positiva e negativa.
A estrutura básica dos aminoácidos é formada por um átomo de carbono
central, chamado de C alfa (Cα), ligado a um grupamento carboxílico, um átomo de
hidrogênio, um grupamento amino e a um grupamento variável, denominado R ou
cadeia lateral (Figura 7). É a cadeia lateral que confere ao aminoácido as suas
propriedades.
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Organização estrutural
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por ligações iônicas entre grupamentos carregados positiva e negativamente e por
ligações covalentes do tipo dissulfeto (S-S).
Estrutura quaternária – Refere-se à disposição das subunidades
proteicas que formam a molécula. As forças estabilizadoras podem ser covalentes,
ligações iônicas ou eletrostáticas, pontes de hidrogênio, e/ou interações
hidrofóbicas, que compreendem a associação de grupamentos não polares de
maneira a excluir o contato com a água.
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A alteração da forma natural (nativa) da proteína se dá por mudanças nas
condições do meio em que se encontra, como alteração de pH, temperatura e adição de
solventes. Assim, a estrutura tridimensional da molécula é desfeita, ocorrendo como
consequência à perda da função biológica.
As histonas são proteínas capazes de se ligar ao DNA, e possuem um grande
número de resíduos de aminoácidos carregados positivamente, o que permite a forte
interação com a molécula de DNA na formação da cromatina. A expressão de muitos
genes é controlada pela ligação de proteínas que reconhecem sequências específicas de
DNA. A região da proteína que se associa a um ligante é conhecida como sítio de ligação.
Esse sítio consiste em um arranjo de aminoácidos específicos, dispostos na molécula,
formando uma cavidade.
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sequência de nucleotídeos quanto o termo sequência de bases. As bases são
adenina (A), guanina (G), citosina (C), timina (T) e uracila (U), sendo as duas
primeiras chamadas de purinas e as três últimas chamadas de pirimidinas. No DNA
são encontradas as bases A, G, C e T. No RNA encontra-se a base U em vez da
base T.
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FIGURA 11 - MODELO ESQUEMÁTICO DA LIGAÇÃO FOSFODIÉSTER, NUMA
MOLÉCULA DE RNA, ENTRE O GRUPO QUÍMICO HIDROXIL (OH) LIGADO AO
TERCEIRO CARBONO DA PENTOSE, E O FOSFATO DO NUCLEOTÍDEO
SEGUINTE LIGADO AO CARBONO 5
DNA
O DNA tem a forma de uma dupla hélice, cujas fitas se enrolam em torno do
próprio eixo. As desoxirriboses localizam-se externamente, como se fosse o
corrimão de uma escada circular e as bases nitrogenadas ficam orientadas para o
interior. As bases estão pareadas entre as duas fitas da molécula, mantendo sua
estrutura por meio de pontes de hidrogênio. Assim, entre T ou A são formadas duas
pontes de hidrogênio e entre C e G três pontes. As duas fitas são antiparalelas, ou
seja, as fitas possuem orientação 5' → 3' opostas uma em relação a outra. Esta
característica de pareamento tem grande significância fisiológica e, devido a ela, as
duas fitas de DNA são ditas complementares. Essa propriedade garante a replicação
precisa do DNA e a transmissão das informações genéticas via transcrição, pois em
razão do pareamento específico, o DNA serve como molde para a síntese de novas
moléculas complementares. Toda a informação genética de um organismo encontra-
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se acumulada na sequência das quatro bases (A, T, C e G). Desse modo, a
sequência de aminoácidos de todas as proteínas deve estar codificada por essas
quatro letras.
RNA
Síntese proteica
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A quantidade de mRNA produzido é controlada por proteínas regulatórias
que se ligam a sítios específicos no DNA. Cada molécula de mRNA pode ser
traduzida em milhares de cópias de uma cadeia polipeptídica, portanto a informação
contida numa pequena região do DNA pode dirigir a síntese de milhões de cópias de
uma proteína específica.
FIM DO MÓDULO I
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