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A Tecnica Da VOZ CANTADA PDF
A Tecnica Da VOZ CANTADA PDF
OS PARÂMETROS
O cantor pode variar voluntariamente as qualidades integrantes da voz, seja ao mesmo
tempo ou isoladamente. No canto estas qualidades dependem da duração, dai a
necessidade de desenvolver uma tonicidade e agilidade muscular que respondam a este
imperativo.
Freqüentemente, é através do controle auditivo que o cantor modifica a qualidade de sua
voz. Mas é necessário, também que ele o faça por meio de uma técnica apropriada,
utilizando movimentos precisos e pela percepção de certas sensações musculares que
determinam as coordenações musculares, sendo elas funções destes diferentes
parâmetros. A Altura, A Intensidade, O Timbre, A Homogeneidade, A Afinação , O
Vibrato e O Alcance da Voz
A ALTURA
Para mudá-la a altura da voz, é preciso mudar a pressão expiatória. Isto é, modular o
grau de tonicidade da musculatura abdominal, assim como o volume das cavidades
supra-laringeas que modificarão a posição da laringe, o fechamento glótico, a
freqüência das vibrações das cordas vocais e o deslocamento da sensação vibratória
A INTENSIDADE
O TIMBRE
A HOMOGENEIDADE
É uma qualidade essencial, que está em função da distribuição das zonas de ressonância
e da fusão das diferentes sonoridades vocais dada sua interação permanente. Ela só pode
ser rea1izada pela harmonização progressiva de todos os órgãos indispensáveis a
fonação. Ou seja, por um sistema de compensação sobre toda a extensão e sobre todas
as vogais de modo a atenuar ou reforçar certos formantes.
A AFINAÇÃO DA VOZ
O VIBRATO
Ele tem um efeito estético evidente e um papel primordial porque ele dá a voz sua
riqueza expressiva, sua leveza e seu poder emocional. Ele se caracteriza por modulações
de frequência, (na razão de cinco a sete vibrações por segundo), acompanhadas de
vibrações sincrônicas da intensidade de dois a três decibéis e da altura ¼ de tom e ½
tom que tem uma influência sobre o timbre. Estas flutuações são criadas pelo cantor e
tem uma ação musical importante.
O vibrato só se adquire a medida que o cantor domina sua técnica e realiza da melhor
maneira possível a junção faringo-laringea: seu mecanismo fisiológico corresponde a
finas tremulações do conjunto da musculatura respiratória e laríngea.
Sem vibrato a voz é achatada, inexpressiva e sem calor humano. O Vibrato não existe
nas crianças nem nas vozes incultas.
O ALCANCE DA VOZ
FACTORES PREDOMINANTES.
CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS
VOZES MASCULINAS.
BARÍTONO
Barítono "Martin", ou Barítono francês - Voz clara e flexível, próxima da voz de
tenor. Exemplo: Pelléas, na ópera Pelléas et Mélisande, de Debussy.
Barítono verdiano - Exemplo: o protagonista da ópera Rigolleto, de Verdi.
Baixo-barítono - Mais à vontade nos graves e capaz de efeitos dramáticos. Exemplo:
Wotan, em Die Walküre [A Valquíria], de Wagner.
BAIXO
Baixo cantante - Voz próxima à do barítono, mais naturalmente lírica do que dramática.
Exemplo: Boris Godunov, protagonista da ópera de mesmo nome, de Mussorgski.
Baixo profundo - Voz de grande extensão a amplitude no registro grave. Exemplo:
Sarastro em Die Zauberflöte [A flauta mágica] de Mozart.
VOZES FEMININAS
MEZZO
Ou Mezzo-soprano (palavra italiana). Voz intermediária entre o soprano e o
contralto. Exemplo: Cherubino, em Le nozze di Figaro [As bodas de Fígaro]
CONTRALTO
Muitas vezes abreviada para alto, a voz de contralto prolonga o registro médio em
direção ao grave, graças ao registro "de peito". Exemplo: Ortrude, na ópera Lohengrin,
de Wagner
O FALSETE
A FUNÇÃO VOCAL
O APARELHO RESPIRATÓRIO
Inspira, expira. Inspira, expira. Entra o ar, sai o ar. É assim o tempo todo! Você pode
estar na escola, correndo, comendo, vendo tevê, dormindo – não importa. Lá está você:
inspirando, expirando, puxando ar, mandando ar embora.
Mas por quê a gente respira?
Porque somos formados por células, milhões de células, e cada uma precisa de um
pouco de ar. Tem que ter ar para todas! E quando a gente faz um exercício físico, como
dançar ou jogar futebol, as células precisam de mais ar. Por isso a gente respira mais
depressa e o nosso coração bate mais forte. Mais ar! Mais ar!
A respiração é a função mediante a qual as células vivas do corpo tomam oxigênio (O2)
e eliminam o bióxido de carbono (CO2).
É um intercâmbio gasoso (O2 e CO2) entre o ar da atmosfera e o organismo.
O sangue circula dentro de diminutos vasos adjacentes a cada célula corporal e são os
glóbulos vermelhos do sangue que levam oxigênio aos tecidos e extraem bióxido de
carbono.
Nos pulmões, os glóbulos vermelhos descarregam seu bióxido de carbono no ar e dele
tomam sua nova carga de oxigênio. O processo se chama hematose.
O sistema respiratório está formado por:
Vias respiratórias: cavidades nasais, nasofaringe, traquéia, árvore bronquial; que
conduzem, aquecem, umedecem e filtram o ar inalado de partículas de pó e gases
irritantes, antes de sua chegada à parte pulmonar. Parte respiratória dos pulmões,
formada pelos pulmões com os bronquíolos respiratórios, os alvéolos pulmonares e o
tecido elástico.
Todas as vias respiratórias, das narinas até os bronquíolos terminais, se mantêm úmidas
pela presença de uma capa de células (epitélio) que produz uma substância chamada
muco. O muco umedece o ar e impede que as delicadas paredes alveolares se sequem,
ao mesmo tempo que apanha as partículas de pó e substâncias estranhas. Também há
células ciliadas. Os cílios são espécies de pelos na superfície da célula que têm um
movimento ondulatório. Esses movimentos fazem com que o muco flua lentamente até
a laringe. Depois o muco e as partículas que levam presas são deglutidos ou expelidos
pela tosse.
A tosse.
A respiração é uma das funções essenciais do organismo. Consiste em fornecer oxigênio
ao sangue, oxigênio esse que será levado a todas as células. Sem oxigênio, os tecidos, e,
portanto, o organismo inteiro, não poderiam viver. O oxigênio está contido no ar e o ar
entra em contato com o sangue, mediante um aparelho chamado "respiratório". Permite
ele as trocas entre o sangue e o ar: o ar cede ao sangue o oxigênio; o sangue, por sua
vez, por meio dos pulmões, abandona o anidrido carbônico que é um produto de
rejeição da respiração das células. A respiração se exerce por meio de uma série de atos
tais que permitem a passagem do ar através das vias respiratórias.
Começando pelo nariz, que é onde a gente pega o ar. Dentro do nariz, há um monte de
pêlos. Eles servem como um filtro, já que o ar pode estar sujo.
E, contra a sujeira, espirro nela! Sim, é um dos motivos por que a gente espirra.
Para expulsar impurezas que vêm junto com o ar inspirado. Imagine – argh – que um
mosquito entra no seu nariz. Ele vai ficar preso nos pêlos, aí seu corpo vai expulsar um
monte de ar, fazendo uma ventania. É o espirro! O mosquito vai sair a mais de 160
quilômetros por hora! E já vai tarde.
O ar pode entrar pela boca também, mas nesse caso não é filtrado. É por isso que dizem:
em boca fechada não entra mosquito. Para o ar, a boca deve ser como uma rua de mão
única: só saída.
Do nariz ou da boca, o ar passa por um grande túnel, cheio de estações, como a linha do
metrô. No começo do túnel há um portão, a glote. Ela só deixa entrar o ar, impedindo
que alimentos passem.
A primeira estação é a laringe, muito importante para a voz. Por isso que a gente fica
rouco quando tem laringite: é quando a laringe está doente.
Em seguida, vêm as cordas vocais. São elas que regulam o ar, quando a gente fala
grosso ou fino.
Logo embaixo vem a traquéia. É a última estação antes de chegar aos pulmões – ou a
primeira quando o ar está saindo. Como o nariz, a traquéia tem um filtro de pêlos, que
não deixa que nenhuma partícula passe para os pulmões: próxima parada...
No começo dos pulmões estão os brônquios. A gente só lembra deles se tem bronquite,
mas são muito importantes. Os brônquios formam uma rede através do pulmão, levando
o ar por caminhos cada vez mais estreitos até os alvéolos. A bronquite faz esses
caminhos ficarem muito mais estreitos, causando falta de ar.
Alvéolos pulmonares, a estação terminal do sistema respiratório. Aqui o ar é passado ao
sangue e começa outra viagem. Para a gente, o principal componente do ar é o oxigênio.
Então o sangue vai pegar o oxigênio com seus glóbulos vermelhos e levá-lo até as mais
remotas células. Pensa que demora? Que nada, isso acontece muitas vezes por minuto.
É nos alvéolos também que chega o sangue sujo, com o ar usado. Lembra que o coração
manda o sangue sujão para o pulmão? Quando você respira, as células transformam o
oxigênio em gás carbônico. Os alvéolos pegam esse ar usado e mandam embora, pelo
mesmo caminho por onde entrou: brônquios, traquéia, cordas vocais, laringe, nariz ou
boca.
Então quer dizer que, quando a gente fala, nossas palavras estão cheias de significado
e... gás carbônico!? Pois é.
A peça central do movimento da respiração é o diafragma. Ele fica logo abaixo da caixa
torácica. Para o ar entrar, ele abaixa e empurra o estômago. Para expulsar o ar, ele dá
um empurrão para cima. Portanto, quando você fala, é o diafragma que está mandando o
ar para cima.
As vias respiratórias
As vias respiratórias são constituídas por uma série de dutos que permitem ao ar passar do
ambiente externo aos pulmões e vice-versa. O ar entra pelo nariz percorre as fossas nasais e passa
para a faringe; daí desce pela laringe que é continuada pela traquéia. Esta, chegando no tórax, se
bifurca em dois ramos, o brônquio direito e o brônquio esquerdo que chegam aos respectivos
pulmões. Para a respiração contribui também a caixa torácica, da qual os movimentos de expansão
e de redução são essenciais para que o ar possa entrar e sair das vias respiratórias.
Fossas nasais e faringe, mesmo fazendo parte das vias respiratórias, desempenham ainda outras
funções: as fossas nasais são a sede do sentido do olfato, enquanto a faringe pode ser considerada
também um órgão do aparelho digestivo desde que por ela (ou melhor, pela porção faringe que está
atrás da boca) passa o bolo alimentar, além do ar.
A laringe, a traquéia, os brônquios e os pulmões são, ao contrário, órgãos unicamente respiratórios
e não tem outras funções. Ocupar-nos-emos aqui destes órgãos, enquanto as fossas nasais e a
faringe terão o seu lugar nos capítulos dedicados aos órgãos do sentido e ao aparelho digestivo.
A DINÂMICA DA RESPIRAÇÃO
Pode dividir-se em distintos processos:
1. Inspiração: Consiste na entrada de ar até os
alvéolos pulmonares. Ingressa oxigênio.
2. Processo de intercâmbio de oxigênio e bióxido de
carbono entre os alvéolos pulmonares e o sangue; e
transporte do sangue aos tecidos.
3. Expiração: consiste na saída do ar dos alvéolos
pulmonares para o exterior. Elimina-se bióxido de
carbono.
O oxigênio ingressa pela narina, atravessa a faringe,
a laringe e traquéia. A traquéia se ramifica em dois
brônquios, que se dirigem cada um a um pulmão.
No pulmão os brônquios vão se dividindo e, ao
mesmo tempo, diminuem seu calibre até formar os
bronquíolos.
Esses continuam se dividindo em condutos ainda
menores até o bronquíolo terminal ou respiratório, que formam finalmente os sacos aéreos ou
alvéolos. Em volta de cada alvéolo há uma rede de capilares sangüíneos. Nos pulmões o oxigênio
passa por difusão dos alvéolos aos capilares sangüíneos e o bióxido de carbono dos capilares para
os alvéolos.
Nos tecidos corporais o oxigênio passa do sangue e líquidos corporais às células, e o bióxido de
carbono no sentido oposto, também pelo processo de difusão. As funções metabólicas normais das
células requerem um fornecimento constante de oxigênio e, por sua vez, produzem bióxido de
carbono como resíduo, portanto a carga de bióxido de carbono nas células é maior e a de oxigênio é
menor em relação à dos capilares, o que produz a difusão de uma zona de maior concentração a
outra de menor.
O NARIZ
Os ossos das cavidades nasais estão revestidos por uma capa de células (epitélio) que secreta uma
substância chamada muco. Tem uma rega sangüínea abundante.
Quando os vasos se dilatam e secretam muco em excesso, produz-se o congestionamento do nariz
A traquéia se divide em dois brônquios, um direito e outro esquerdo, que se dirigem até os pulmões. Ambos
têm pouco mais da metade do calibre da traquéia, sendo o direito mais amplo do que o esquerdo. Este é mais
amplo porque o pulmão direito é mais volumoso do que o esquerdo. O brônquio direito se divide em três
brônquios secundários, correspondentes cada um a cada lóbulo do pulmão direito. Dos três brônquios
secundários nascem 10 segmentários ou terciários:
3 para o lóbulo superior.
2 para o lóbulo médio.
5 para o lóbulo inferior.
É possível distinguir 10 segmentos bronco-pulmonares.
O brônquio esquerdo se divide em dois brônquios secundários, correspondentes cada um a cada lóbulo do
mpulmão esquerdo. Os brônquios secundários se dividem em 8 brônquios terciários:
4 para o lóbulo superior.
4 para o inferior.
Portanto, o pulmão esquerdo compreende 8 segmentos.
À medida que se dividem, os brônquios vão fazendo-se progressivamente de menor calibre até passar a
dimensões microscópicas e então tomam o nome de bronquíolos. As divisões repetidas dos bronquíolos dão
lugar aos bronquíolos terminais ou respiratórios, que se abrem no conduto alveolar, do qual derivam os sacos
aéreos. A parede de cada conduto alveolar e saco aéreo está formada por várias unidades chamadas alvéolos.
Árvore brônquio - bronquiolar: Os brônquios, começam na traquéia, penetram no pulmão depois de um curto
trajeto e ali se dividem originando 3 brônquios secundários no pulmão direito e 2 no esquerdo. A partir destes, a
árvore bronquial se ramifica dicotomicamente em forma desigual. As primeiras 9 à 12 divisões constituem os
brônquios; as ramificações seguintes constituem os bronquíolos, dentro dos quais se distinguem
sucessivamente os bronquíolos propriamente ditos, os bronquíolos terminais e os bronquíolos respiratórios.
Estes se ramificam dando lugar aos condutos alveolares que ao mesmo tempo originam os sacos alveolares ou
alvéolos onde se produz o intercâmbio gasoso.
Nos brônquios intrapulmonares, os anéis são substituídos por placas irregulares distribuídas em toda a
circunferência do conduto e cuja importância decresce gradualmente até que desaparecem nos bronquíolos. Os
brônquios não tem cartilagem e possuem uma armação de fibras elásticas e reticulares que se prolongam na
parede alveolar.
O Diafrágma
_____O tórax está separado do abdômen por um músculo : o Diafrágma, cujas inserções
são vertebrais, costais e esternal. E uma fina parede músculo-tendinosa, móvel, uma
especie de cúpula cuja parte central abaixa durante a inspiração, comprimindo as
visceras abdominais, e subindo durante a fala ou o canto. E o músculo mais importante
da respiração, cujos movimentos são influenciados pela movimentação ativa da
musculatura costo-abdominal. A subida progressiva do Diafrágma garante a pressão
expiratória necessária a fonação, através de uma ascensão resistente.
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