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EMATER-GO

UL. Formosa
Programação do curso:

1º dia: Raça e cruzamento. (Melhoramento genético)

2º dia: Aves para Reprodução. (Incubação natural e artificial)

3º dia: Frango de corte. (Caipira verdadeiro e caipira melhorado)

4º dia: Aves de postura. (Postura, caipira e caipira melhorado)

5º dia: Sanidade animal (biosseguridade) e excursão.


SANIDADE
ANIMAL
BIOSSEGURIDADE
Biosseguridade: Conjunto de normas p/ proteger um rebanho da introdução de
doenças.

1 Localização das instalações: Local tranqüilo e distante de outras criações,


protegida por barreiras naturais e físicas:
1.1 Naturais: Árvores, matas e locais acidentados.

1.2 Físicas: Cercas estabelecendo os limites da granja.

1.3 Distâncias entre aviários: No mesmo núcleo = dobro da largura dos aviários.
BIOSSEGURIDADE
2 Introdução do material genético na granja: Fazer quarentena (2 semanas)
antes de introduzir novos animais na granja.
BIOSSEGURIDADE
3 Controle de entrada de pessoas na granja: É necessário restringir e monitorar
visitas, Principalmente pessoas que tiveram contato com outros plantéis.
BIOSSEGURIDADE
4 Manejo sanitário: criação de lotes com idade única no mesmo núcleo.
Limpar bebedouros, retirar aves mortas e machucadas constantemente.
BIOSSEGURIDADE
4.1 Limpeza e desinfecção das instalações: Após a saída do lote, Vazio sanitário
de, no mínimo, 15 dias.
VAZIO SANITÁRIO

O que é vazio sanitário e pra que serve ?


• Período de 15 dias para limpeza e desinfecção do galpão.

• Substituição ou desinfecção da cama.

• Usar formol, cal, creolina, soda caustica ou outro anti-séptico.


VAZIO SANITÁRIO

- Sempre que retirar um lote de frango:

• Retirar a cama e os equipamentos.


• Varrer as instalações (teto, piso, telhas, muretas)
• Queimar as penas e detritos: (lança chamas)
• Lavar e desinfetar equipamentos e cortinas
• levantar as cortinas e aplicar desinfetante.
• Vazio sanitário de 15 dias.
• Espalhar palha de arroz novamente (5 a 8 cm de espessura e
aplicar desinfetante novamente)
VAZIO SANITÁRIO
Em resumo:

1. Pulverizar
2. Vassoura de fogo
3. Caiar
VAZIO SANITÁRIO
VAZIO SANITÁRIO
VAZIO SANITÁRIO
VAZIO SANITÁRIO
VAZIO SANITÁRIO
PRODUTOS PARA DESINFECÇÃO.
Calda de Cal extinta:
PRODUTO QUANTIDADE
Água 25 Litros
Cal Extinta 20 kg
Creolina 200 ml

Creolina:
PRODUTO QUANTIDADE
Água 09 Litros
Creolina 01 Litro

Solução de formalina (Formol 37%):


PRODUTO QUANTIDADE
Água 19 Litros
Solução de Formalina 01 Litro
BIOSSEGURIDADE

4.2 Destino das aves mortas: Incinerar (queimar) e enterrar em fossa séptica de
concreto ou utilizar na compostagem.
BIOSSEGURIDADE

Destino das aves mortas: queimar e fossa.


BIOSSEGURIDADE
4.3 Vacinações: As aves devem ser vacinadas no incubatório, contra Marek. E as
demais doenças conforme calendário de vacinação.
BIOSSEGURIDADE
4.4 Controle de endo e ectoparasitos: Vermifugar de 6 em 6 meses. Controle de
piolho se houver e controle da coccidiose através da vacinação ou uso de
anticoccidianos na ração.
CONTROLE DE DOENÇAS

Vermifugação aos 30 depois aos 60 dias de idade e animais para


reprodução de 6 em 6 meses.

Vacinação (conforme calendário)

Medicação Preventiva (Vitagold)


VERMIFUGAÇÃO

Vermifugar: aos 30 e 60 dias com Mebendazoli 30 gr. p/ 50 kg de ração ou

Vermifugar: Proverme da Tortuga um sachê (28g) dissolvido em 12 litros


de água para 200 frangos de 60 dias ou 100 galinhas com 90 dias de idade.
O QUE É GOGO?
 É causado por um verme chamado (Syngamus traquealis)

 Esse verme fica na traquéia da ave e causa (gosma) e rouquidão

 Fixam-se na traquéia em pares (macho e fêmea)

 Tratamento:

-Mebendazoli (30g p/50 kg de ração)

Ácido salicílico 1,000 g


-Sanagogo (Pingar na garganta das aves) IODO metalóide 0,125 g
Veículo oleoso q.s.p. 100,000 mL

 Vermifugos naturais: Semente de abóbora e de mamão.


VERMINOSE
CONTROLE DE ECTOPARASITAS

 Ácaro ou piolho: (tratar das aves e instalações (repetir em 7 dias)


- Pulverizar as instalações e equipamentos Caltrine.
- Polvilhar as aves com Bolfo ou Neocid.

 Usar folhas de fumo nos ninhos e misturar Bolfo ou Neocid na areia.


CONTROLE DE ECTOPARASITAS
VACINAÇÃO
1. Vacinas vivas (vírus atenuados)
• Microrganismos vivos atenuados em laboratório, capazes de se multiplicar
no organismo, reação idêntica a produzida pela infecção natural. Produzem
imunidade prolongada com uma única dose. (ver grau de atenuação)

2. Vacinas inativadas (vírus mortos), geralmente oleosas.


• Incapazes de multiplicarem-se no organismo, com pouca ou nenhuma
imunidade celular, requerem múltiplas doses para produzir imunidade.
CALENDÁRIO DE VACINAÇÃO
Caipira de corte:
IDADE TIPO DE VACINA VIA DE APLICAÇÃO
10 dias Newcastle HB1 + Gumboro Água
14 dias Bouba (Fraca) Membrana da Asa
28 dias Newcastle HB1 + Gumboro Água

Vacina na água
Asa
CALENDÁRIO DE VACINAÇÃO
Caipira de Postura ou reprodução:
IDADE TIPO DE VACINA VIA DE APLICAÇÃO
7 dias Newcastle HB1 + Bronquite H52 + Gumboro Ocular ou água
25 dias Bouba Forte Membrana da asa
35 dias Newcastle La Sota + Bronquite H52 + Água
Gumboro
50 dias Coriza Infecciosa Injetável na coxa
70 dias Newcastle La Sota + Bronquite H52 + Água
Gumboro
100 dias Encefalomielite Água
120 dias Coriza Oleosa Injetável no peito
135 dias Newcastle + Bronquite Injetável no peito

Bronquite H120 e H52


Vacinas dos sorotipos Massachusetts, cepas conhecidas como H120 e H52. 120 ou 52
é o número de passagens às quais essas cepas foram submetidas para chegar ao seu
nível de atenuação. Assim, a vacina H120 é mais atenuada do que a H52.
 VACINAÇÃO

 Cuidados no preparo e aplicação das vacinas:

 Armazenar a vacina sob refrigeração 2 a 8 ºC


 Diluir a vacina com água adequada
(sem cloro ou outros desinfetantes)
 Diluente também, temperatura entre 2 a 8 ºC
 Utilizar a vacina imediatamente após o preparo
 Não deixar a vacina esquentar durante a vacinação
VACINAÇÃO
Cuidados na conservação das Vacinas
2 a 8º Celsius – não pode congelar e nem passar de 8º C
Água de Bebida

Preparo da Vacina

Lavagem do Bebedouro
Água de Bebida

1 hora em
Jejum
Água de Bebida

DILUIÇÃO
Idade ml/ave
1ª/2ª semana 10 ml
3ª/4ª semana 15 ml
5ª/6ª semana 30 ml
Ave Adulta 50 ml

Distribuição
Água de Bebida

Ingerir no máximo em 2 horas

Ingestão de Água
(vacina)
VACINAÇÃO DILUIÇÃO
Idade ml/ave
1ª/2ª semana 10 ml
3ª/4ª semana 15 ml
5ª/6ª semana 30 ml
Água de Bebida
Ave Adulta 50 ml

PREPARO DA VACINA

 Retirar Cloro (48 h. antes)


 Lavar bebedouros
 Jejum prévio 30 a 60 min.
 Diluir a vacina
 Utilizar leite em pó (2 g/litro)
 Distribuir a vacina
 Observar as aves (as aves deverão beber
toda a vacina em no máximo 2 horas)
Olho
Olho
Asa
Intramuscular
Intramuscular
Intramuscular

Geralmente Vacinas inativadas (vírus mortos) oleosas.


Subcutânea
Spray
Nasal

Nasal
Vacina Vida Contra Newcastle HB1
BIO-VET S.A. - New Vacin HB 1

- A amostra HB1 , pelas suas características de baixa reação vacinal, é indicada


para a primo-vacinação nas duas primeiras semanas de idade.
Vacina Vida Contra Newcastle La Sota
BIO-VET S.A. - New Vacin La Sota

- A amostra La Sota é recomendada para animais que já foram vacinados


anteriormente com a HB1.
Newcastle La Sota
HERTAPE & CALIER
DOENÇA DE NEW CASTLE

Agente etiológico: Vírus


Característica: Rápida disseminação e difícil erradicação

Sintomas: Transtornos digestivos, respiratórios e nervosos


depressão, diarréia esverdeada, respiração difícil, tosse, espirros,
descarga de muco pela boca e narinas paralisia das pernas e asas,
tremores musculares e torcicolo.
Mortalidade: 90 a 100 %

Contágio: Transmissão pelo ar


Prevenção: Vacinação de pintos de um dia
Tratamento: Eliminação dos animais
DOENÇA DE NEW CASTLE
Vacina Vida Contra Gumboro
Gumbor - Vet

- Gumboro (Doença Infecciosa da Bolsa de Fabrício)

- Gumboro é uma doença imunodepressora que ataca o órgão linfóide primário


das aves chamada Bolsa de Fabrício
DOENÇA DE GUMBORO

Agente etiológico: Reovírus

Sintomas:
Diarréia branca e aquosa, queda no consumo de alimento e
água; aves apáticas dormem com o bico encostado no chão e não
se incomodam ao serem tocadas

Prevenção :
• Vacinação e programa de higiene

Tratamento :
• Eliminação dos animais doentes
Vacina Vida Contra Bouba Suave
Vac. Bouba Suave

- Recomendada para animais primos-vacinados.


Vacina Vida Contra Bouba Forte
Vac. Bouba Forte

- Recomendada para animais que já foram vacinados anteriormente.


BOUBA AVIÁRIA

Agente etiológico: Vírus


Contágio: Transmissão pelo ar

Sintomas:
Forma cutânea – Erupções (nódulos verrugosos) na crista,
barbelas e região ocular.
Forma diftérica – Lesões no trato respiratório superior com
descarga nasal.
Mortalidade: Baixa
Prevenção: Vacinação entre 18 e 21 dias de idade
Tratamento: Eliminação dos doentes
BOUBA AVIÁRIA
Vacina Vida Contra Marek
Mark Gumbor C

- Vacinar animais ao sair da chocadeira.


DOENÇA DE MAREK

Agente etiológico: Herpes vírus

Sintomas: Forma nervosa – paralisia das patas e asas e prostação


Forma visceral – tumores pelos órgão; morte súbita
Forma ocular – olhos brancos acinzentados; cegueira
Mortalidade: 90 a 100 %

Contágio: Transmissão pelo ar

Prevenção: Vacinação de pintos de um dia

Tratamento: Eliminação dos animais


DOENÇA DE MAREK
Vacina Vida Contra Bronquite Infecciosa
Bio Bronk Vet H-120

VIA DE APLICAÇÃO: Exclusivamente através da água de bebida.

IDADE DE VACINAÇÃO:
- Aves de Corte: Uma única vacinação entre 10 e 14 dias.
-Aves de postura: 1ª dose: 10 a 14 dias, administrar vacina contendo amostra
de vírus vírus Massachusetts (H-120) 2ª dose: 16 semanas.
Bronquite Infecciosa
Agente etiológico: Vírus

Sintomas:
• Tosse, corrimento nasal e olhos úmidos
Poedeiras – queda do consumo e da produção (ovos de casca fina)

Mortalidade :
• Aprox. 60 % dos animais jovens e poucos adultos

Prevenção e Tratamento :
• Vacinação aos 25 dias e Eliminação dos animais doentes
Vacina Vida Contra Micoplasmose
Myco-Galli MG70

Vacina Viva Liofilizada contra a Micoplasmose Aviária ou Coriza Infecciosa


amostra de Mycoplasma gallisepticum.

CEVAC CORYZA K contém sorotipos A e C de Haemophilus paragallinarum, na


forma inativada, homogeneizada com adjuvante oleoso.
Indicada para a imunização de galinhas reprodutoras e poedeiras entre 8 a 16
semanas de idade contra Coriza Infecciosa, repetir aplicação no intervalo de 3-4
semanas, via intramuscular.
Micoplasmose

Agente etiológico: Mycoplasma gallisepticum

Sintomas:
• Descarga nasal, sons traquéicos, tosse, diminuição do
consumo de ração e queda na produção

Prevenção :
• Vacinação, desinfecção e vazio sanitário

Tratamento :
• Eliminação dos doentes
CORIZA AVIÁRIA
Agente etiológico: Haemophilus gallinarum
Sintomas:
• Fase inicial – corrimento nasal, tristeza, perda de apetite,
diarréia, emagrecimento, queda na postura
• Segunda fase - Catarro espesso, inchaço na região dos olhos,
com formação de massa amarelada
Prevenção :
• Vacinação, desinfecção e vazio sanitário

Vacina Vida Contra Coriza


Nome comercial: Coriza Bivalente Aquosa da MERIAL

Indicação: Vacina inativada contra a Coriza Infecciosa das aves – cepas 221 e H-18

Apresentação: Frascos com 1000 doses


ASPERGILOSE

Agente etiológico: Aspergillus fumigatus, é um fungo da família


Trichocomaceae.
Sintomas:
• Dificuldade respiratória

Prevenção :
• Controle sanitário dos incubatórios

Tratamento :
• Quimioterápticos (Furazolidona) na ração
Doenças Respiratórias - Sintomas
Semelhantes
Micoplasmose Coriza

Bronquite Infecciosa
Encefalomielite Aviária
CAUSA: A EA é causada por um picornavírus, eles estão entre os menores vírus
conhecidos.
VACINAS: Vacina congelada: (cepa 1010) vacinação a partir da 10 semana de
idade via água.
Vacina liofilizada: (cepa 67) vacina conjugada com bouba pode ser
feita a partir da 8º semana de idade via membrana da asa.

Vacina Provac® AE congelada, contém a cepa Calnek 1010.

Tremor Vet Vacina contra a encefalomielite Aviária.


COLERA E TIFO

Agente etiológico: Salmonella galinarum


Sintomas:
• Mortalidade de aves adultas de forma lenta e progressiva
• Aumento acentuado do volume de fígado e baço
• Alteração da consistência e cor do fígado
• Presença de pontos necróticos no baço, fígado e coração

Controle:
 Biossegurança
 Antibioticoterapia = Sulfas ou Neomicina
 Vacinas vivas e inativadas (baixa eficiência)
Vacina contra Cólera e Tifo das Aves
HERTAPE & CALIER

- Aplicar por via intramuscular a dose de 0,5 ml em aves jovens e 1 ml em aves


adultas.Revacinar anualmente
COLERA E TIFO
COLERA E TIFO
SALMONELOSE (PARATIFO DAS AVES)

Agente etiológico: Salmonella sp. (bactéria ambiental)


Sintomas:
• Sonolência, apatia, diarréia e aglomeração
• Mortalidade podendo chegar a 100% das aves afetadas
Controle:
• Limpeza e desinfecção dos ninhos e galpões
• Pulverização das aves com dióxido de cloro
• Fumigação dos ovos com formol
• Armazenamento adequado dos ovos férteis
Vacina Inativada Contra Salmonella enteritidis
Bio-Enteritidis

- MODO DE USAR Aplicar 0,5 mL por via intramuscular, no músculo do peito, com
agulha 10 x 10 ou 10 x 8. Trocar a agulha a cada 500 aves.
A idade ideal para vacinação das aves é 6 a 8 semanas,
SALMONELOSE
Coccidiose ou Eimeriose

Agente etiológico: Protozoárias do gênero Eiméria

Sintomas:
• diarréia sanguinolenta, aves arrepiadas, asas caídas,
sonolência, apatia, palidez e perda de peso
Prevenção :
• Higienização do ambiente
• Uso de coccidiostático na ração
Tratamento :
• Medicamentos (Sulfas ou nitrofuranos) na água
Vacina Vida Contra Coccidiose
BIO COCCIVET R

- administrada por via ocular ou nasal, Vacinação única 6 a 8 dias.


Tratamento da coccidiose: Coccifin (Sulfaquinoxalina sódica)
Na água: 5 a 7 g / 10 litros, durante 3 dias.
Na ração: 1 g a 1,4 g / kg, durante 3 dias.
Coccidiose: pintinho triste com as asas baixas, reciclagem de fezes e
ocorre muito quando a cama está molhada.
ONFALITE (Infecção do umbigo dos pintos)

Agente etiológico: Diferentes tipos de patógenos

Sintomas:
• inflamação no umbigo, mau cheiro, decomposição dos órgãos
internos e peritonite

Prevenção :
• Higienização do ambiente
• Fumigação nas chocadeiras com formol (40%)

Tratamento :
• Antibiótico na água nas primeiras 72 horas de vida
Ainda existem varias doença que afetam as galinhas:

a) - Provocadas por vírus.


Artrite.
Bouba.
Bronquite.
Encefalomielite.
Gumboro.
Marek.
Newcastle.
Leucose.
Síndrome da Má Absorção.
Síndrome da Queda de Postura.
Influenza.
Anemia Infecciosa.
b) - Causadas por bactérias:

 Artrite.
 Botulismo.
 Colibacilose.
 Cólera.
 Coriza.
 Enterites.
 Micoplasmoses (M.G. e M.S.).
 Onfalite.
 Salmoneloses.
c) - Causadas por protozoários e
fungos.
 Coccidiose.
 Aspergilose.
 Moniliase.
 Micotoxicose.

d) – Parasitas:
Externos:
 Piolhos.
 Ácaros.
Internos:
 Vermes chatos.
 Vermes redondos.
Obs: Comentar sobre os riscos de se receber visitantes na granja, deve haver quarentena
para egresso de animais.
Dificuldade de se diagnosticar doenças em galinhas (sintomatologia muito parecida),
necessidade de exame laboratorial para identificação correta da doença.
Influenza aviária H5N1 e suína H1N1

•O termo Influenza aviária engloba um grande grupo de diferentes vírus Influenza


que afetam as aves subtipo H5N1. Existe também a gripe suína H1N1 e a gripe
eqüina H7N2.

•Os Vírus são sempre do tipo (A, B e C), os tipos B e C contaminam apenas
humanos, os do tipo A contamina humanos e animais.

•A letra H refere-se à proteína hemaglutinina e a letra N à proteína neuraminidase.


Os vírus da Influenza A apresentam 16 subtipos H e 9 subtipos N.

•Pandemias de influenza ocorrem por novos vírus de influenza que se adaptaram


aos seres humanos.
Influenza aviária H5N1 e suína H1N1
•Três pandemias de Influenza já ocorreram no século passado. A “Influenza
espanhola” em 1918, a “Influenza asiática” em 1957 e a “Influenza de Hong
Kong” em 1968. Todas H1N1 Suína.

•A pandemia de 1918 matou 50 milhões de pessoas, em 1957 matou 2 milhões e


em 1968 matou 1 milhão de pessoas.

•Em 1997, a cepa H5N1(Aviária) infectou seres humanos. Em 2003 ocorreu mais
100 casos em quatro países asiáticos (Camboja, Indonésia, Tailândia e Vietnã). Só
que o H5N1, não é transmitido de maneira eficiente entre humanos.

•A pandemia de 2009, “gripe suína” H1N1 foi um surto global cujos primeiros
casos ocorreram no México. O vírus foi identificado como uma nova cepa do já
conhecido Influenza A subtipo H1N1.
Influenza aviária H5N1 e suína H1N1

•O vírus H5N1 aviário é uma cepa com potencial pandêmico, podendo se adaptar
como uma cepa contagiosa entre os humanos.

• Felizmente até hoje, o H5N1 não passou facilmente de pássaros para humanos e
não se espalha de maneira sustentável entre as pessoas.

• Se o H5N1 evoluir para uma forma tão contagiosa entre humanos como foi com o
H1N1, uma pandemia pode começar. O mesmo ocorre com a Influenza Eqüina
H7N2 que ainda não ocorreu em humanos.

• Uma vez que surja um vírus plenamente contagioso (1º do animal para o homem
e também de humano para humano), sua propagação mundial é inevitável.

• As pandemias do século passado, se espelharam pelo globo em 9 meses,


naquela época a maioria das viagens eram de navio. Hoje com as viagens aéreas
internacionais, o vírus pode se difundir em menos de 3 meses.
7 PASSOS PARA EVITAR A INFLUENZA AVIÁRIA
Muito Obrigado Pela
Atenção de Todos !

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