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0 Revisão Bibliográfica
De acordo com o Gaspar (2010, p.210) “o quiabo (Abelmoschus esculentus) Fam: Malvaceae é
muito tolerante ao calor e dá-se muito bem no verão. É geralmente cultivado QUIABO em
consociação com milho, mapira, mexoeira e feijão nhemba”.
Plantação
Conforme Gaspar (2010, p.210) “a sementeira é directa com 3-4 sementes por covacho. É
aconselhável pôr as sementes em água horas antes da sementeira. A quantidade de sementes
por 100 m2 é de 300gr. A distância entre linhas é de 70cm e dentro das linhas 30 cm. Quando
as plantas têm altura de 8-10cm desbaste deixando uma planta por covacho. A profundidade
de sementeira é de 2 cm.”
Adubação
De acordo com Gaspar (2010, p.210) “por cada covacho pode ser espalhado 0,5 kg de estrume,
de preferência 2 semanas antes da sementeira. Aplicar 200 kg/ha de 12-24-12 na altura da
sementeira e 150 kg/ha de ureia dividido em duas doses iguais como cobertura aos 30 e 45
dias depois da sementeira.”
Colheita
Conforme Gaspar (2010, p.210) “os frutos estão prontos a serem colhidas de 40 - 45 depois da
germinação e durante 25 a 30 dias, a cada segundo ou terceiro dia. Devem ser colhidas quando
tem um cumprimento não maior de 10 cm porque podem endurecer e perderem valor
mercantil. A melhor altura da colheita é 6-7 dias depois da abertura das flores Para produção
de semente, deixam-se secar na planta. Conservam-se bem secos.”
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líquida, penas suja em redor do ânus. Algumas apresentam dificuldades de se
locomover.
Vacina as galinhas contra a doença de Newcastle de 4 em 4 meses (Março, Julho
e Novembro) usando a vacina termo estável I-2. Caso estejas a usar a vacina
injectável ITA-New, vacina as tuas galinhas uma vez ao ano (Fevereiro/Março)
podendo fazer a revacinação em Novembro em galinhas e áreas não cobertas na
campanha anterior.
Se estas precauções não forem tomadas pode-se perder muitas galinhas.
Para Chame (2012, p.5) uma elevada mortalidade de aves não vacinadas, é quase
sempre devida à doença de Newcastle, ver figura 3 em anexo.
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Atenção: Normalmente é a doença de Newcastle que provoca alta mortalidade nas
galinhas, mas também deve lembrar-se que a Gripe das Aves tem sinais semelhantes.
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6.7 Conservação e duração da vacina
De acordo com Chame (2012, p.10)
Esta vacina é termoestável (ou seja, tolera temperaturas altas durante alguns
dias) mas apesar disso deve tratá-la com muito cuidado.
NUNCA CONGELAR.
Fora da geleira se for conservada num local fresco, fora do alcance dos raios
solares, a vacina pode durar 2 semanas. A temperatura acima de 30 ºC a vacina
em forma líquida dura somente 2 dias.
Depois de abrir o conta-gotas que contém a vacina, esta só pode ser usada por
um período de 3 dias, da seguinte forma:
Primeiro dia - uma gota por galinha
Segundo dia - uma gota por galinha
Terceiro dia - uma gota por galinha
Quarto dia - deitar fora a vacina
NOTA: NÃO USAR A VACINA SE PASSAREM 3 DIAS APÓS ABERTURA DO
CONTA-GOTAS
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6.9 Vacinação
Segundo DNSV (2012, P.10):
A vacina protege apenas contra a doença de Newcastle.
As aves de todas as idades (desde pinto até a galinha adulta) devem receber a
mesma dose (uma gota no olho no dia em que abre o frasco da vacina).
Colocando cartazes nos lugares proeminentes uma semana antes para informar
as pessoas sobre o dia, a hora e o local da vacinação.
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6.12 Conservação da vacina
De acordo com Chame (2012, p.14) a vacina não pode ser congelada, quer dizer não se
pode guardar no congelador, só na geleira. Se não tiver uma geleira em casa, pode
conservar a vacina durante alguns dias num lugar fresco e fora dos raios solares, por
exemplo ao lado dum pote de barro.
Conforme Chame (2012, p.17) vacina liofilizada (em pó) e a vacina líquida podem ficar
na geleira até a data de validade que está escrita no rótulo. Mas a temperatura da geleira
deve manter-se entre 2 – 8 ºC durante este tempo todo (sem cortes da energia). Se a
temperatura da geleira subir para cima de 8 ºC então a data de validade escrita no rótulo
já não é aplicável e deve usar os tempos de validade descritos na pergunta 3 em baixo,
mesmo que a vacina retorne para temperaturas mais baixas.
DEPOIS DA CAMPANHA
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7. Actividades desenvolvidas no estágio:
Tabela 1. Cronograma das actividades
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05 a 08/10/2021 Vacinação de aves contra o Newcastle Bairro de Chigogoro
11/10/2021 Orientar a pulverização da cultura de couve. Bairro de Chigogoro
12 a 15/09/2021 Orientar covacho e transplante de couve. Bairro de Chipanga
18 a Vacinação de Cães e Gatos contra raiva Bairro de Chigogoro
22/10/2021
25 a 29/10/2021 Orientar covacho e transplante de cebola Bairro de Chigogoro
01e 10/10/2021 Orientar estabelecimento de canteiro Bairro Chipanga
01 a 05/11/2021 Orientar a adubação de cobertura de viveiro de cebola Bairro de Chipanga
8.0 Metodologia
8.1 Localização da área de estudo
O distrito de Machanga está situado a sul da Província de Sofala, tendo como limites:
8.2 Métodos
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Realizou se entrevistas em 4 bairros, sendo que a cada bairro uma entrevista a um
grupo composta por 50 pessoas com vista a aferir a situação das infirmidades em
aves.
Com a entrevista foi possível aferir que a maior percentagem de famílias, cerca de 71%
das famílias foram afectadas pela doença de Newcastle e apenas 14% por morte por
animais selvagens, 11% por outros sinais clínicos / outras doenças e 4% não tiveram
perdas.
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Além disso notou-se que cerca de 100% da comunidade não possuía a possibilidade de
compra, não porque o medicamento ser caro, mas sim pela falta do local de compra na
comunidade.
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8.2.5Encontro com os líderes da comunidade
Na preparação da campanha de vacinação de aves contra Newcastle,
primeiramente fez se a programação por meio de um encontro com os líderes
da comunidade quatro semanas antes da data prevista para vacinação a fim de
discutir o dia e a hora da vacinação aceitável pela comunidade.
Deixa se a orientação para que os vacinadores e líderes da comunidade devem
lembrar a população com antecedência, um dia antes da vacinação.
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8.2.7 Realização da vacinação de aves contra a doença de Newcastle na
comunidade
Materiais usados
Para a realização da vacinação teve que se reunir os seguintes materiais (ver figura 3
em apêndices):
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vacinadas (facilidade no controlo) e a determinar o número de doses usadas, visto que
cada ampola estava para 250 doses, equivalentes a 250 aves.
De acordo com a monitoria realizada uma semana após a vacinação, foi possível notar
que algumas aves estavam na fase da postura e as que já haviam colocado ovos,
chocaram. Contudo teve um aumento, mas não tão considerável, visto que era a
primeira monitoria.
Quanto a saúde das aves, de acordo com a observação e a testemunha dos criados, as
aves estavam com uma aparecia sadia até o momento.
Como forma de garantir a fiabilidade dos dados, achou-se melhor fazer o outro inquérito
na terceira semana após a vacinação com vista avaliar a eficácia da vacinação.
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Realizou se entrevistas em 4 bairros, sendo que a cada bairro uma entrevista a um
grupo composta por 50 pessoas com vista a avaliar a eficácia da vacinação.
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9.0 Resultados e discussão
De acordo com a tabela 1 referente aos resultados obtidos na entrevista da
comunidade, inerente a percentagem de famílias que perderam aves por um
determinado motivos de perda no ano de 2020 comparando com a tabela 2
referente aos resultados obtidos na entrevista da comunidade, inerente a
percentagem de famílias que perderam aves por um determinado motivos de perda
na segunda semana após a vacinação, foi possível aferir que a ouve maior
percentagem de famílias, cerca de 71% afectadas pela doença de Newcastle
comparativamente com os 2,5% do ano de 2021 duas semanas após a vacinação de aves
contra a doença de Newcastle. Quanto ao caso de morte por animais selvagens, no ano
de 2020 teve se 14% comparativamente aos 6,5% das duas semanas após a vacinação de
aves. O tal facto deve se a motivação que comunidade teve após a vacinação, fazendo
com que eles pudessem melhorar as condições de segurança das suas capoeiras. Para o
caso de não perda, a percentagem de pessoas que não tiveram perda de aves foi de 4%
em 2021, tão baixos comparados com os para 88% das famílias que não perderam as
suas aves na segunda semana após a vacinação, mostrando assim uma grande eficácia
da vacina e o grande impacto que está tem no processo de criação avícola.
O número aves mortas por outros sinais também reduziu de 11% para 3%, na segunda
semana após a vacinação. O tal facto justifica se por algumas destas aves terem morrido
pela doença de Newcastle é os sinais o passarem de forma despercebida aos criadores.
Para DNSV (2012, p.15) deveriam ser vacinadas as aves de todas as idades (desde pinto
até a galinha adulta) devem receber a mesma dose (uma gota no olho no dia em que
abre o frasco da vacina). Mas para o nosso caso, apenas vacinou se aves com pelo
menos duas semanas de idade, de conforme orientações dos técnicos do ramo pecuário
do distrito, facto este que estaria relacionado com a prescrição na rotulagem das
vacinas.
Quanto a conservação das vacinas de acordo com Chame (2012, p.14) a vacina não
pode ser congelada, quer dizer não se pode guardar no congelador, só na geleira. Se não
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tiver uma geleira em casa, pode conservar a vacina durante alguns dias num lugar fresco
e fora dos raios solares, por exemplo ao lado dum pote de barro.
O mecanismo de conservação das vacinas em local da pesquisa era em uma geleira.
Após aberta a vacina, colocava se em um plástico contendo estabilizador de
temperatura.
Quanto a monitoria e avaliação do seu trabalho, conforme Chame (2012, p.18): após a
campanha terminar faz se a monitoria e avaliação do seu trabalho, com o procedimento
de verificar se o pagamento recebido pela vacinação é suficiente para comprar vacina
para a campanha seguinte e se cobre o transporte e outros custos. Para o distrito de
Machanga as vacinações ocorriam de forma gratuita, podendo justificar pelo facto de
nem todos aderirem ao processo de vacinação de aves, as pessoas deste distrito ainda
têm muita credibilidade das vacinas.
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10.0 Conclusão
Com o presente relatório concluiu-se que a vacina não pode ser congelada, quer dizer
não se pode guardar no congelador, só na geleira, visto que contem alguns anticorpos na
vacina que podem morrer a temperaturas demasiados altos e ou demasiados baixas. Se
não tiver uma geleira em casa, pode conservar a vacina durante alguns dias num lugar
fresco e fora dos raios solares, por exemplo ao lado dum pote de barro. Concluiu se
também que a vacinação de aves contra a doença de Newcastle ocorre de 4 em 4 meses
(Março, Julho e Novembro) usando a vacina termo estável I-2. Este período coincide
com o período de muita propagação da doença.
Concluiu se também que a vacina logo que aberta, esta só poderia ser usada por um
período de 3 dias, da seguinte maneira: Primeiro dia - uma gota por ave; segundo dia -
uma gota por ave; terceiro dia - uma gota por ave; quarto dia - deitar fora a vacina
porque a vacina perde efeito a cada dia que passa.
De acordo com os dados obtidos pelo inquérito realizado, foi possível concluir que 71%
das famílias do distrito perdiam as suas aves pela doença de Newcastle, mas com a
vacinação usando a vacina estipe I e 2 de alta eficiência e fácil de usar, poderá se
reduzir drasticamente o numero de perda de aves e consequentemente ter um aumento
de significativo de número de aves por família e futuramente melhorar a renda familiar
assim como nutrição das famílias.
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11.0 Recomendações
Aos Técnicos Extensionistas do Distrito de Machanga, recomenda se a estarem atentos
ao calendário de vacinação de aves contra a Newcastle, assim como de sensibilizar as
comunidades a aderirem a vacinação, visto que a maioria deles não possuem
conhecimento e nem experiencia no uso dessas vacinas. Recomenda se também a não
aplicar a vacina em aves já contaminadas para evitar falacias na comunidade e reduzir a
adopção das vacinas, alegando-se que as vacinas poderiam ser maléficas as aves, sendo
que a Newcastle é uma doença vírica e não tem cura.
Recomenda se também a todos que tiverem as vacinas em sua posse a conservar sempre
em locais frescos e não expor a radiação solar, só assim poderemos garantir a eficiência
da vacina.
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12.0 Referências Bibliográficas
1. Gaspar, J, A (2010). Manual do Extensionista, Maputo ˗ Moçambique.
Pág.256
2. Chame, R, (2012). Controlo da Doença de Newcastle no Sector Familiar,
Maputo- Moçambique, Pág.5 – 18.
3. DNSV, (2012). DIRECÇÃO NACIONAL DOS SERVIÇOS DE
VETERINÁRIA- Manual do Extensionista, Maputo ˗ Moçambique. Pág.10-
15.
4. Borges, A, C, J, (2013). Doença de Newcastle, disponível em
https://www.infoescola.com/medicina-veterinaria/doenca-de-newcastle/ visitado
aos 29 de Novembro de 2021
5. ADAPEC (s/d). Agência de Defesa Agro-pecuária. Doença de Newcastle.
Palmas. Disponível em https://adapec.to.gov.br/animal/sanidade-animal/doenca-
de-newcastle/ visitado aos 02 de Dezembro de 2021
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13.0 Apêndices:
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13.1 Anexos:
Anexo 1: sinais clínicos de aves mortas pela Newcastle
Figura 3. Uma elevada mortalidade de aves não vacinadas, é quase sempre devida à
doença de Newcastle.
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Índice
Declaração de Honra..........................................................................................................I
Dedicatória........................................................................................................................II
Agradecimentos...............................................................................................................IV
Glossário (dicionário)....................................................................................................VII
Resumo.........................................................................................................................VIII
1. Introdução..................................................................................................................1
1. Problema do estudo....................................................................................................2
2. Justificação do problema............................................................................................2
3. Objectivos..................................................................................................................3
4. Hipóteses....................................................................................................................3
6.9 Vacinação.................................................................................................................8
8.0 Metodologia...............................................................................................................11
Materiais usados.......................................................................................................15
10.0 Conclusão................................................................................................................20
11.0 Recomendações.......................................................................................................21
13.1 Anexos:....................................................................................................................24