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Roscas
Precisas, confiáveis,
econômicas
2 Índice
8 Resumo do programa
9 Rosqueamento
12 Laminação de roscas
13 Fresamento de roscas
14 Informações do produto
14 Rosqueamento
28 Laminação de roscas
34 Fresamento de roscas
40 Seleção da ferramenta
40 Rosqueamento
44 Laminação de roscas
46 Fresamento de roscas
48 Informações técnicas
48 De caráter geral
74 Rosqueamento
94 Laminação de roscas
101 Fresamento de roscas
112 Anexo
Índice
2 3
Introdução
4 5
Introdução
Processos produtivos
com Walter Prototyp
Atualmente é praticamente impossí- Por esta razão, em nosso sortimento de Comparação entre os custos de usinagem
vel repassar os crescentes custos de ferramentas Walter Prototyp, enfati-
produção e das peças diretamente para zamos a usinagem HSC (High Speed
o cliente. Isto vale tanto para itens de Cutting) com ferramentas de metal duro. 3%
consumo como também para itens de Com elas, por exemplo, são possíveis Ferramenta
investimento. As empresas de sucesso velocidades de corte de até 50 m/min na
compensam este hiato de rendimento usinagem de aços de baixa liga. Um re-
por meio de um aumento consistente sultado notável no caso das roscas! Para
da produtividade na fabricação. os clientes excepcionalmente exigentes,
para os quais a máxima produtividade é Tempo de usinagem:
até 80% de economia 30%
Como fabricantes de ferramentas de fundamental, a Walter Prototyp oferece,
devido à maior velocidade de corte
precisão para a usinagem, podemos além da série HSC, ferramentas desenvol- (por exemplo, na utilização de
fazer uma grande contribuição conforme vidas especificamente para a usinagem ferramentas de metal duro da
ilustrado a seguir. Na verdade, os custos sincronizada. linha HSC)
com ferramentas correspondem a apenas
3% dos custos totais de usinagem. No A mínima quantidade de lubrificante
entanto, o tempo de usinagem se reflete (MQL) é outro fator a ser considerado Parada da máquina:
7%
de forma significativa, ou seja, 30% dos para a redução dos custos de usinagem aprox. 50% de economia
devido à redução dos “ninhos de
custos de usinagem. conforme o ilustrado no gráfico abaixo.
passarinho” (por exemplo, na
Também neste caso, a Walter Prototyp utilização de Paradur® Eco Plus)
Isto significa: as eficazes ferramentas oferece aos seus clientes revestimentos
de corte da Walter Prototyp permitem especificamente adaptados.
reduzir consideravelmente os custos de Agente refrigerante:
até 10% de economia
usinagem. Um aumento dos parâme- Resumindo: A proporção dos custos com 16%
devido a MQL (por exemplo, na
tros de corte resulta em uma enorme ferramentas corresponde a apenas 3% utilização de Paradur® Eco CI).
economia de custos. Como o preço da dos custos de fabricação totais, mas a Outros benefícios, como por
ferramenta possui uma influência quase ferramenta influência de forma decisiva exemplo, a sustentabilidade
que insignificante sobre os custos totais os 97% restantes dos custos. ambiental não foram quantificados.
de usinagem, as ferramentas da marca
de competência Walter Prototyp não são Os nossos especialistas poderão demons-
avaliadas considerando-se somente o seu trar o potencial de economia em sua fa- Troca de ferramenta: 25%
aprox. 50% de economia
preço, mas sim pelo aumento ultrapro- bricação por meio do uso das ferramentas devido à maior vida útil (por exemplo,
porcional da produtividade e, consequen- da Walter Prototyp. na utilização de Paradur® HT)
temente, o potencial de economia para
nossos clientes.
Outros:
aprox. 25% de economia 19%
(entre outros, os reduzidos custos
de estoque e logística devido ao
amplo campo de aplicação da
família Synchrospeed)
até agora
Até
45 %
de economia
com Walter Prototyp
no geral
6 7
Resumo do programa Resumo do programa
Profundidade da rosca
Metais não-ferrosos
Materiais de difícil
Página do manual
Rosqueamento*
Materiais duros
Aço inoxidável
Ferro fundido
Usinagem
usinagem
Outros
Aço
Descrição de tipo
Protodyn®… Protodyn® S … TM …
Macho laminador sem Macho laminador com TM = Thread Mill… 16
Prototex® Synchrospeed
canais de lubrificação canais de lubrificação + DL 3,0 x DN C C C C C C C C C C
−−usinagem sincronizada C
17
−−aplicação universal
−−tolerância da haste h6
Paradur® Synchrospeed 16
−−usinagem sincronizada + GL 2,5 x DN C C C C C C C C C
17
−−aplicação universal
−−tolerância da haste h6
* Exceções no rosqueamento:
−− Paradur® N com formato de chanfro D, bem como Paradur® Combi: ferramentas em formato espiral
para a fabricação de roscas de furos passantes
−− Paradur® HT, Paradur® GG e Paradur® Engine: ferramentas de canal reto para roscas de furos cegos
(em materiais apresentando boas propriedades de quebra de cavacos)
−− Machos NPT/NPTF: ferramentas com hélice à direita para usinagem de furos cegos e passantes
** Exceções no fresamento de roscas: GL = usinagem de furos cegos C C Aplicação principal
−− TME (Thread Mill External): ferramenta para a fabricação de roscas externas DL = usinagem de furos passantes C Aplicação Secundária
8 9
Resumo do programa
Machos para
aplicações específicas
Grp. mat. peça trab. Grp. mat. peça trab.
P M K N S H O P M K N S H O
Profundidade da rosca
Profundidade da rosca
Metais não-ferrosos
Metais não-ferrosos
Materiais de difícil
Materiais de difícil
Página do manual
Página do manual
Materiais duros
Materiais duros
Aço inoxidável
Aço inoxidável
Ferro fundido
Ferro fundido
Usinagem
Usinagem
usinagem
usinagem
Outros
Outros
Aço
Aço
Descrição de tipo Descrição de tipo
GL
Paradur® Eco CI 18 + 3 x DN CC CC CC Prototex® TiNi Plus 24
−−para materiais de cavacos curtos DL −−para a usinagem de ligas de Ti e + DL 2 x DN CC
Paradur® HT
−−para aços de média até alta 19 GL 3,5 x DN C C CC C C
Paradur® Ti Plus 24
resistência à tração, bem como
−−para a usinagem de ligas de Ti de + GL 2 x DN CC
para materiais de cavacos curtos
alta resistência e apresentando 25
−−é necessária refrigeração interna tendência ao agarramento
usando emulsão
20
Prototex® X·pert P + DL 3 x DN CC C C
−−para materiais de baixa até 21 Prototex® HSC
média resistência à tração −−para aços de maior e mais alta
resistência 26 DL 2 x DN CC CC
−−tolerância da haste h6
20 −−é necessária refrigeração interna
Paradur® X·pert P + GL 3,5 x DN C C C C −−metal duro
−−para materiais de baixa até 21
média resistência à tração
Paradur® HSC
22 −−para aços de maior e mais alta
Prototex® X·pert M + DL 3 x DN C CC
resistência até 55 HRC 27 GL 2 x DN CC CC CC
−−para aços inoxidáveis e 23
−−tolerância da haste h6
de alta resistência
−−é necessária refrigeração interna
−−metal duro
22
Paradur® X·pert M + GL 2,5 x DN C CC
−−para aços inoxidáveis e 23
de alta resistência GL = usinagem de furos cegos C C Aplicação principal
DL = usinagem de furos passantes C Aplicação Secundária
10 11
Resumo do programa Resumo do programa
Profundidade da rosca
Profundidade da rosca
Metais não-ferrosos
Metais não-ferrosos
Materiais de difícil
Materiais de difícil
Página do manual
Página do manual
Materiais duros
Materiais duros
Aço inoxidável
Aço inoxidável
Ferro fundido
Ferro fundido
Usinagem
Usinagem
usinagem
usinagem
Outros
Outros
Aço
Aço
Descrição de tipo Descrição de tipo
34 GL
Protodyn® S Eco Plus* GL Fresa para rosqueamento TMC + + 2 x DN CC CC CC CC CC C
−−para aplicação universal 28 + 3,5 x DN C C C C CC C −−com chanfro para aplicação 35 DL
−−melhor performance quando DL universal
comparado ao Protodyn S Plus
®
GL 36 GL
Protodyn® Eco LM 2 x DN
30 + 2 x DN C CC CC Fresa para rosqueamento orbital TMO + + CC CC CC CC CC C
−−para materiais macios, apresentan- 3 x DN
DL −−para roscas pequenas e profundas 37 DL
do tendência ao empastamento na aplicação universal
GL
Protodyn® S Eco Inox* 31 + 3,5 x DN C CC C C Fresa para rosqueamento orbital GL
−−específica para a usinagem de DL TMO HRC 37 + 2 x DN CC C CC C
aços inoxidáveis com emulsão −−para roscas pequenas e profundas DL
em materiais duros até 65 HRC
Protodyn® S Synchrospeed* GL
−−para aplicação universal 32 + 3,5 x DN C C C C CC C 38 GL
−−usinagem sincronizada DL Fresa de furação e rosqueamento TMD + + 2 x DN CC CC
Roscas externas
Protodyn® S HSC*
−−para elevadas velocidades – 2 x DN CC CC CC CC CC C
33 GL 3,5 x DN C C C CC C Fresa para rosqueamento TME 20
de laminação −−para roscas externas
−−tolerância da haste h6
−−metal duro
GL = usinagem de furos cegos C C Aplicação principal
* Versão com canais de lubrificação identificada por meio de S DL = usinagem de furos passantes C Aplicação Secundária
12 13
Informações do produto – rosqueamento
A versátil high-tech
HSS-E-PM
Revestimento THL
3 x DN
(ou TiN)
P M K N S H O
CC CC CC C C C
Versões: sem IK, com KA, com KR*
* IK = refrigeração interna
KA = refrigeração interna com saída axial de agente refrigerante
KR = refrigeração interna com saída radial de agente refrigerante
14 15
Informações do produto – rosqueamento
HSS-E com
maior dureza A ferramenta A aplicação
−−Elevado ângulo de folga do flanco e −−Aplicação em máquinas ferramenta com
Revestimento TiN parte roscada curta para máximas fuso sincronizado (não adequada para
(ou THL) velocidades de corte mandril flutuante ou equipamentos de
−−Tolerância da haste h6 (por exemplo, corte)
Superfície para utilização em mandris térmicos) −−Aplicação universal em materiais de
de fixação cavacos longos e curtos
Weldon −−Diâmetro da haste adaptado para
mandril térmico standard
Prototex® Synchrospeed:
Particularidades do −−Aplicação até aprox. 1400 N/mm²
Paradur® Synchrospeed:
3,5 x DN −−Versão com revestimento TiN/vap: Paradur® Synchrospeed:
Canais vaporizados de escoamento para −−Aplicação até aprox. 1300 N/mm²
P M K N S H O a formação perfeita e transporte otimi-
zado dos cavacos; Revestimento de TiN
Entrada helicoidal de formato B CC CC CC CC CC C
para maior resistência ao desgaste Suas vantagens
−−Refrigeração interna com saída axial no −−Máxima produtividade devido às
programa standard elevadas velocidades de corte e
Prototex® Synchrospeed Tipo: S2021305
longa vida útil
−−Redução dos custos com ferramen-
Dica prática: tas devido à aplicação universal em
materiais de cavacos curtos e longos
De forma geral, é recomendada da
utilização de mandris com compensa- −−Excepcional superfície da rosca
ção mínima (por exemplo, Protoflex C) graças às arestas de corte extrema-
Ângulo de hélice de
na usinagem sincronizada (vantagem: mente afiadas
40° com chanfro de HSS-E com
formato C maior dureza maior vida útil e aumento da seguran- −−Corte perfeito por meio de usinagem
ça de processo). sincronizada
Superfície de
fixação Weldon
2,5 x DN
Revestimento
TiN/vap P M K N S H O
(ou THL) CC CC CC C C C
Versões: sem IK, com KA*
* IK = refrigeração interna
KA = refrigeração interna com saída axial de agente refrigerante
KR = refrigeração interna com saída radial de agente refrigerante
16 17
Informações do produto – rosqueamento Informações do produto – rosqueamento
Chanfro de
formato C ou E
HSS-E-PM HSS-E
3 x DN 3,5 x DN
Elevado ângulo Revestimento de TiN
de folga do flanco P M K N S H O P M K N S H O
e pequeno ângulo CC CC CC CC CC C C
de saída Refrigeração interna axial
Versões: sem IK, com KA, com KR* KA obrigatoriamente necessária*
Revestimento de TiN
(ou sem tratamento) Suas vantagens
−−Econômica em pequenos e médios
lotes
−−Alta flexibilidade e prazos de forneci-
mento curtos, devido ao abrangente
programa standard (múltiplos perfis
de rosca, tamanhos e tolerâncias em
HSS-E estoque)
−−Roscas com excelente acabamento
superficial devido ao grande ângulo
de saída
3,5 x DN
20 21
Informações do produto – rosqueamento
A ferramenta A aplicação
Revestimento de TiCN −−O núcleo mais elevado garante roscas −−ISO M: aços inoxidáveis de 350 a
(ou TiN, vap) precisas e uma rebarbação confiável da 1200 N/mm²
rosca – particularmente importante na −−ISO P: especialmente adequada para
usinagem de materiais inoxidáveis aços de 700 a 1200 N/mm²
−−Maior ângulo de saída do flanco para a
usinagem de materiais apresentando
tendência ao agarramento Suas vantagens
HSS-E
−−Elevada segurança de processo em
Particularidades da materiais de cavacos longos e apre-
Paradur® X∙pert M: sentando tendência ao agarramento
3 x DN −−Guia chanfrada para evitar lascamentos −−Econômica em pequenos e médios
lotes
P M K N S H O −−Alta flexibilidade e prazos de forneci-
Entrada helicoidal de formato B
mento curtos, devido ao abrangente
C CC
programa standard (múltiplos perfis
de rosca, tamanhos e tolerâncias em
estoque)
Prototex® X∙pert M Tipo: M2021306 −−Menor diversidade de ferramentas,
pois é aplicada em materiais ISO M e
ISO P
Revestimento de TiCN
(ou TiN, vap)
HSS-E
2,5 x DN
22 23
Informações do produto – rosqueamento
A ferramenta A aplicação
−−Geometria concebida especificamente −−Aplicações na tecnologia aeroespacial
para a usinagem de materiais ISO S e na indústria média
Revestimento ACN com emulsão −−Específica para ligas de titânio de alta
−−Ângulo de saída do flanco muito elevado resistência e apresentando tendência
para a redução do atrito em materiais ao agarramento com 700 a 1400 N/mm²
apresentando tendência ao agarramento de resistência à tração
−−Em função do reduzido ângulo de saída,
HSS-E-PM
adequado para a usinagem de materiais Prototex® TiNi Plus
duros −−Também pode ser aplicada em ligas de
−−O revestimento ACN sem titânio, resis- níquel
2 x DN tente ao desgaste, reduz a formação de
Grande diâmetro de núcleo soldagens
Suas vantagens
P M K N S H O −−Frequentemente é possível trabalhar
Entrada helicoidal de formato B
CC com emulsão ao invés de óleo
−−Alta segurança de processo devido à
elevada estabilidade da ferramenta
Prototex® TiNi Plus Tipo: 2021763 −−Longa vida útil em função do inova-
dor revestimento com material de
elevada resistência mecânica e
arestas de corte estáveis
−−Excelente qualidade da rosca
Revestimento de ACN
HSS-E-PM
2 x DN
Grande diâmetro de núcleo
P M K N S H O
Ângulo de hélice de 15° com
CC
chanfro de formato C
24 25
Informações do produto – rosqueamento
Revestimento de TiCN
Entrada heli-
coidal otimizada,
formato B
Metal duro Metal duro
de microgrão específico de microgrão específico
2 x DN 2 x DN
Revestimento de TiCN
P M K N S H O P M K N S H O
CC CC CC CC CC
Refrigeração interna axial
IK através dos canais na haste* KA obrigatoriamente necessária*
Prototex HSC
®
Tipo: 8021006 Paradur HSC
®
Tipo: 8041056
* IK = refrigeração interna
KA = refrigeração interna com saída axial de agente refrigerante
KR = refrigeração interna com saída radial de agente refrigerante
26 27
Informações do produto – laminação de roscas Informações do produto – laminação de roscas
Revestimento de TiCN
(ou TiCN)
Chanfro de
formato C ou E Revestimento de TiN
Geometria inovadora de
Formato chanfro de formato C
poligonal
otimizado Formato
HSS-E poligonal
otimizado
HSS-E
Superfície revenida
com vapor
P M K N S H O
CC CC CC C P M K N S H O
Protodyn S Eco Plus
®
3,5 x DN
Versões: sem IK, com KR* Protodyn® S Plus C C CC CC C 3,5 x DN
A aplicação
−−Macho laminador universal de alta
performance para a aplicação em
todos os materiais maleáveis até
aprox. 1200 N/mm²
−−Versão com revestimento de TiCN
específica para a usinagem de aços
carbono, bem como ligas abrasivas de
alumínio
* IK = refrigeração interna
KA = refrigeração interna com saída axial de agente refrigerante
KR = refrigeração interna com saída radial de agente refrigerante
28 29
Informações do produto – laminação de roscas Informações do produto – laminação de roscas
Geometria poligonal
específica
Revestimento
de CrN
HSS-E HSS-E
2 x DN 3,5 x DN
Revestimento de TiN
P M K N S H O P M K N S H O
C CC CC C CC C C
Chanfro de formato C Chanfro de formato C
30 31
Informações do produto – laminação de roscas Informações do produto – laminação de roscas
HSS-E
3,5 x DN P M K N S H O
CC C CC C
Protodyn S HSC
®
4 x DN
P M K N S H O Versões: com KA*
CC CC CC C CC C CC C
Chanfro de formato C Protodyn® HSC 3 x DN
Versões: sem IK, com KR* Versões: sem IK*
* IK = refrigeração interna
KA = refrigeração interna com saída axial de agente refrigerante
KR = refrigeração interna com saída radial de agente refrigerante
32 33
Informações do produto – fresamento de roscas
Chanfro de 90°
Revestimento de TiN
ou sem tratamento
Fresa de metal duro para rosqueamento TMC – Thread Mill Countersink Tipo: H5055016
A ferramenta
−−Fresa de metal duro para rosqueamento
A estratégia: Fresamento de roscas TMC
com chanfro
−−Precisão do batimento radial < 10 µm
para excepcional qualidade da rosca e
180° 360° 180°
longa vida útil
A aplicação
−−Aplicação universal em uma ampla
gama de materiais com resistência
à tração até aprox. 1500 N/mm² ou
48 HRC
Suas vantagens
−−Elevada vida útil e elevados dados
de corte devido ao substrato aprimo-
rado
−−Operação estável e corte suave em 1. Posicionar 2. Plunging e 3. Elevar para a 4. Plunging radial 5. Usinar rosca 6. Loop de saída 7. Retornar a
sobre o furo chanframento profundidade na rosca a através de em 180º de ferramenta
função da geometria otimizada pré-usinado axial da rosca 180°/¼ de hélice de 360° volta ao centro para a posição
passo inicial
* IK = refrigeração interna
KA = refrigeração interna com saída axial de agente refrigerante
KR = refrigeração interna com saída radial de agente refrigerante
34 35
Informações do produto – fresamento de roscas
* IK = refrigeração interna
KA = refrigeração interna com saída axial de agente refrigerante
KR = refrigeração interna com saída radial de agente refrigerante
36 37
Informações do produto – fresamento de roscas
Chanfro de 90°
Geometria de furação
específica com três Suas vantagens Dica prática:
cortes −−Maior economia em menos de 8
Metal duro de microgrão tenaz A utilização da TDM também é
e resistente ao desgaste roscas idênticas por componente adequada quando uma única rosca
quando comparado às ferramentas apresentar uma especificação dife-
convencionais** rente das outras roscas do compo-
2 x DN −−Aumentos de produtividade através nente.
da redução dos tempos de processo Exemplo: 13 roscas por componente.
P M K N S H O em até 50% 12 delas M8, 1 rosca M6. Ao invés de
Ângulo de hélice de 27° −−Economia de ferramentas no maga- usar broca para furar e chanfrar e
NHC CC
zine da máquina ferramenta de rosqueamento, esta
Três furos de refrigeração
TAX CC
−−Posicionamento exato do furo rosca pode ser usinada de modo mais
IK obrigatoriamente necessária* pré-usinado e da rosca vantajoso com a TMD.
Fresa de metal duro para furação e rosqueamento TMD – Thread Mill Drill Tipo: H5075018 ** De maneira vantajosa, a dependência do
tempo cavaco-a-cavaco pode ser variada
A ferramenta
−−Fresa de metal duro para furação e
A estratégia: Fresamento de furação e rosqueamento TMD com chanfro
rosqueamento
−−Comprimento de corte e chanfro
ajustados para profundidade de rosca
180° 360° 180°
de 2 x DN
−−Revestimento TAX para materiais ISO K
−−Revestimento NHC para materiais ISO N
A aplicação
−−ISO K: fundidos, como por exemplo,
GG25 (os materiais GGG só podem ser
usinados em casos excepcionais. A
usinagem destes materiais pode, em
parte, ser viabilizada por meio de uma
ferramenta especial com duas arestas
de corte).
−−ISO N: alumínio fundido com proporção 1. Posicionar 2. Furo piloto, 3. Mover para a 4. Plunging radial 5. Gerar a rosca 6. Loop de saída 7. Retornar a
de Si a partir de 7%; ligas de Mg e Cu de sobre o furo furação, posição inicial na rosca a em sentido 180º de volta ferramenta
cavacos curtos pré-usinado chanfro do furo do ciclo de 180°/¼ de oposto através ao centro para a posição
pré-usinado e fresamento de passo de hélice de inicial
−−Usinagem direta de furos pré-usinados remoção dos roscas 360º
previamente fundidos cavacos
* IK = refrigeração interna
KA = refrigeração interna com saída axial de agente refrigerante
KR = refrigeração interna com saída radial de agente refrigerante
38 39
Seleção da ferramenta – rosqueamento Seleção da ferramenta – rosqueamento
P P
Paradur Synchrospeed* (2,5 x DN)
®
Prototex® Synchrospeed* (3 x DN)
M M
Paradur Synchrospeed* (2,5 x DN)
®
Prototex® Synchrospeed* (3 x DN)
0 200 400 600 800 1000 1200 1400 1600 0 200 400 600 800 1000 1200 1400 1600
Resistência à tração [N/mm²] Resistência à tração [N/mm²]
Classe HSS-E ou HSS-E-PM * somente para usinagem sincronizada Classe HSS-E ou HSS-E-PM * somente para usinagem sincronizada
40 41
Seleção da ferramenta – rosqueamento Seleção da ferramenta – rosqueamento
P
Prototex® X·pert M
Paradur® X·pert P (3,5 x DN)
(3 x DN)
Paradur® X·pert M
(2,5 x DN)
M Prototex® X·pert M (3 x DN)
Paradur® HT*
K (3,5 x DN)
Paradur® Eco CI*** (3 x DN)
Classe de metal duro * é necessária refrigeração interna Classe de metal duro * é necessária refrigeração interna
** somente para materiais de cavacos cur- *** somente para materiais de
Classe HSS-E ou HSS-E-PM tos; é recomendada refrigeração interna Classe HSS-E ou HSS-E-PM cavacos curtos
42 43
Seleção da ferramenta – laminação de roscas
Macho laminador
Dureza Brinell HB
Classificação dos grupos principais de materiais
Resistência à
tração Rm
N/mm2
Material da peça
44 45
Seleção da ferramenta – fresamento de roscas
1,5 x DN 2,0 x DN
Profundidade da rosca 2,0 x DN
2,0 x DN 3,0 x DN
Dureza Brinell HB
Classificação dos grupos principais de materiais
Resistência à
tração Rm
N/mm2
Material da peça
46 47
Informações técnicas – de caráter geral
Vantagens Desvantagens
−− Não há requisitos especiais em −− Podem ser usinados quase que todos −− Frequentemente o transporte dos −− Risco de refugos em caso de quebra da
relação à máquina os materiais cavacos representa um desafio e requer ferramenta
Rosqueamento
−− Alta segurança de processo −− Vida útil elevada quando comparada −− Risco de refugos em caso de quebra da −− Menor tolerância do furo pré-usinado
• Sem cavacos e, portanto, sem ao rosqueamento ferramenta aumenta os custos de fabricação; é
problemas quanto a remoção dos −− As ferramentas podem ser aplicadas −− Campo de aplicação limitado por coefi- absolutamente necessária a comparação
cavacos: sendo assim, roscas de forma bastante universal ciente de alongamento, resistência à econômica com o rosqueamento
Laminação de roscas
profundas também podem ser −− Roscas de furos cegos e passantes tração e passo da rosca −− Não aprovado para as indústrias de
usinadas de maneira confiável com uma única ferramenta gêneros alimentícios, médica e aeroes-
• Reduzido risco de quebra em função pecial
de ferramentas estáveis
−− Alta flexibilidade −− Alta segurança de processo −− Altos custos com ferramentas em −− Na fabricação em série, o fresamento de
• Aplicação universal das ferramentas • Sem perigo de formação de “ninhos comparação com machos e machos roscas não é a solução mais econômica
nos mais diversos materiais de passarinho” laminadores HSS-E se comparado ao rosqueamento e à
• Uma única ferramenta para roscas • Sem rejeitos em caso de quebra da −− É absolutamente necessária máquina CNC 3D laminação de roscas
Fresamento de roscas
Universalidade/
• É possível realizar a usinagem com oferecem problemas
Profundidade
Velocidade de
Segurança de
ferramentas
qualquer tolerância de posição com
flexibilidade
Custos com
• É possível a usinagem de componen-
uma única ferramenta usinagem
processo
da rosca
Vida útil
• É possível usinar roscas de filete reduzidas pressões de corte
simples ou múltiplo, bem como Tamanhos de lote típicos
roscas à direita e à esquerda com −− Reduzida carga do fuso devido à +
Rosqueamento – – – – + pequeno até muito grande
uma única ferramenta evolução uniforme do movimento
Laminação de roscas + + + ++ + ++ pequeno até muito grande
−− Excelente superfície da rosca
Fresamento de roscas ++ – ++ + + – pequeno até médio
– Referência
+ Maior que a referência
++ Significativamente maior que a referência
48 49
Informações técnicas – de caráter geral
50 51
Informações técnicas – de caráter geral
– Furos cegos muito – Principalmente para – Furo passante: usinagem – Aços de baixa liga – Aços com e sem liga – Aços em geral e aços
profundos em aços materiais inoxidáveis de aço até 1200 N/mm², – Materiais inoxidáveis – Materiais abrasivos, tais inoxidáveis
macios – Em materiais macios, fundidos e Al; – Adequado para ligas de Ni como ferro fundido cinzento, – Furos cegos profundos
aplicação principais
– Aplicações onde existem tenazes e apresentando – Furo cego: somente AlSi- (> 5% Si), liga de – Usinagem MQL
problemas com a tendência à soldagem materiais de cavacos Cu-bronze
Campos de
– GJS (GGG)
remoção dos cavacos – Para roscas de furo cego curtos (GG, liga AlSi – Camada universal para GFR
muito profundas > 7% Si, C70); aços com até 48 HRC
elevado teor perlítico; – Adequado para ligas de Ni
– Não adequado para mate-
riais inoxidáveis e
apresentando tendência
ao agarramento
– Reduzida vc/vida útil em – Melhora a aderência da – Maior vida útil devido a – Camada universal – Resistente ao desgaste em – Melhor formação dos
Características
comparação com as refrigeração e, portanto, dureza aumentada da – Adequado para diversos relação a materiais abrasivos cavacos do que TiN e TiCN
ferramentas revestidas reduz as soldagens superfície materiais – Adequado para ferramentas – Tendência a soldagem
– Cavacos firmemente – Menor vc/vida útil em – Fragilidade crescente – Não adequado para de metal duro em materiais contendo
enrolados comparação com as – Nida significa nitretato ligas de Ti – Não adequado para ligas manganês
ferramentas revestidas e vaporizado de Ti
– Melhor remoção de cavacos
Óptica
– Rosqueamento de ligas – Metais não ferrosos (ligas – Ligas de Al com tendên- – Ligas de Ti – Aplicação universal no – Materiais abrasivos, tais
aplicação principais
de Al e Cu de Cu, latão, bronze, Ti) cia ao empastamento – Ligas de Ni fresamento de roscas como liga AlSi > 12% de
Campos de
– Laminação de roscas de – Ligas AlSi com até 12% – Também para a usinagem de proporção
ligas de Ti de proporção de Si aços temperados e HSC
−− Usinagem de aços com
tendência à empasta-
mento
– Reduz as soldagens – Reduz a formação de – Em parte, é possível – Sem afinidade com ligas de – Elevada resistência à – Resistente contra o
Características
arestas postiças significativo aumento da titânio, motivo pelo qual é temperatura desgaste abrasivo
– Resistente contra o vida útil uma camada sem titânio – Camada universal
desgaste abrasivo
– São possíveis arestas de
corte afiadas, pois a
camada é fina
Óptica
Resistência
Resistência à tração Resistência à tração à tração
Resistência à tração reduzida até média reduzida
média até elevada reduzida até elevada até muito
elevada
P X X X X X X X
M X X X X X X
K X X X X X X
Material
N X X X X X X X X
S X X
H X X
sem
Tratamento superficial vap TiN CrN NHC DLC Diamante nid ACN TiCN THL TAX
tratamento
Rosqueamento X X X X X X X X X
Laminação de roscas X X X X
Fresamento de roscas X X X X X X
Fresamento de furação
e rosqueamento X X
Ferromagnético macio CC C
Aço estrutural CC C
Aço carbono C CC
Aço beneficiado CC C
Aço inoxidável C CC
Austenítico C CC
54 55
Informações técnicas – de caráter geral
Refrigeração e lubrificação
materiais
“agente refrigerante” apesar de que na gem de roscas profundas com posiciona- Usinagem Laminação Fresamento
Grupo de
Material
usinagem de roscas e, principalmente, na mento horizontal do fuso é problemática. de roscas de roscas de roscas
laminação de roscas a lubrificação ser mais Neste caso, o agente refrigerante nem
importante do que a refrigeração. É feita a sempre consegue penetrar até a aresta Aço Emulsão 5% Emulsão 5 - 10%
Emulsão/MQL/
diferenciação entre os seguintes métodos de corte. No rosqueamento de furos jato de ar
de alimentação de agente refrigerante: cegos, os cavacos que saem dificultam Aço Emulsão 10% Emulsão/MQL/
Emulsão 5 - 10%
ainda mais a alimentação de agente 850 - 1200 N/mm² ou óleo (Protofluid) jato de ar
−−alimentação externa de agente refrigerante. Emulsão 10% ou
refrigerante P Aço Emulsão 10% Emulsão/MQL/
óleo (Protofluid ou
1200 - 1400 N/mm² ou óleo (Protofluid) jato de ar
−−alimentação externa de agente A alimentação paralela ao eixo por meio Hardcut 525)
refrigerante através de saídas no de canais de refrigeração na haste oferece Aço
vantagens significativas, pois o agente Via de regra, a
madril paralelas ao eixo 1400 - 1600 N/mm² Óleo (Protofluid ou
laminação não é
Emulsão/MQL/
−−alimentação “interna” de agente refrigerante sempre chega de maneira corresponde a Hardcut 525)
possível
jato de ar
confiável na aresta de corte independen- 44 - 49 HRC
refrigerante através de canais na haste
temente do comprimento da ferramenta. Óleo (Protofluid)
−−Alimentação interna de agente
Deve-se unicamente observar que, com o Emulsão 5 - 10% ou
[emulsão 5-10% é
refrigerante M Aço inoxidável possível somente com Emulsão
aumento da rotação, o agente refrigerante óleo (Protofluid)
(Innere Kühlmittelzufuhr = IK) ferramentas especiais
é lançado radialmente para fora quando a (Protodyn® S Eco Inox)]
com saída axial de agente refrigerante
sua pressão for muito baixa.
(Kühlmittelaustritt axial = KA) Ferro fundido Laminação não é Emulsão/MQL/
Emulsão 5%
−−Alimentação interna de agente cinzento GG possível jato de ar
A refrigeração interna assegura que o K
refrigerante com saída radial de agente refrigerante seja enviado à aresta Ferro fundido Emulsão/MQL/
Emulsão 5% Emulsão 10%
agente refrigerante (Kühlmittelaustritt em todos os momentos. Desta forma, é nodular GGG jato de ar
radial = KR) sempre garantido o resfriamento e a Alumínio até Emulsão/MQL/
Emulsão 5 - 10% Emulsão 5 - 15%
lubrificação ideais da aresta de corte. máx. 12% Si jato de ar
A alimentação externa de agente refrige- Além disto, o transporte dos cavacos Emulsão 5 - 10%
rante é o método mais difundido e funcio- também é auxiliado. Alumínio acima de Laminação é adequada Emulsão/MQL/
Emulsão 5 - 10%
na na maioria dos casos. Na usinagem 12% Si somente em casos jato de ar
vertical de roscas de furos cegos, o furo N excepcionais
pré-usinado é preenchido com agente Laminação não é
refrigerante (exceto em diâmetros de Magnésio Óleo (Protofluid) possível à temperatura Sem refrigeração
furação muito pequenos), o que é vantajo- ambiente
so para a usinagem da rosca. Emulsão/MQL/
Cobre Emulsão 5 - 10% Emulsão 5 - 10%
jato de ar
Nas roscas de furos passantes, o furo Emulsão 10% ou
pré-usinado não pode ser preenchido. Ligas de titânio óleo (Protofluid ou Óleo (Hardcut 525) Emulsão
Mas como os cavacos são transportados Hardcut 525)
na direção de avanço durante o rosquea- S
Emulsão 10% ou
mento e não ocorre formação de cavacos Óleo (Protofluid ou
Ligas de níquel óleo (Protofluid ou Emulsão
Hardcut 525)
na laminação de roscas, o agente refrige- Hardcut 525)
rante pode penetrar até o chanfro tam- Óleo (Hardcut 525)
bém em roscas profundas. O jato de Sem
somente é possível Laminação não é
H Aço > 49 HRC refrigeração/
agente refrigerante deve ser ajustado o com ferramentas de possível
MQL
mais paralelo possível em relação ao eixo metal duro
da ferramenta. A laminação resulta em
O Plásticos Emulsão 5% roscas que não mantêm Emulsão/MQL
a precisão dimensional
56 57
Informações técnicas – de caráter geral Informações técnicas – de caráter geral
Nos machos para furos cegos deve ser De modo geral, o fresamento de Para a usinagem de roscas de furos
feita a diferenciação entre dois casos: roscas deve se realizar por usinagem passantes, recomendamos a alimentação
com refrigeração, mas esta só deve ser externa de emulsão, MQL ou, como
aplicada quando for possível garantir alternativa, ar comprimido. Em algumas
uma refrigeração uniforme. Caso con- circunstâncias, no entanto, a usinagem
Caso 1: Cavacos curtos trário, ocorrerão choque térmicos que com refrigeração pode apresentar
Os melhores resultados em termos de irão favorecer microtrincas e estas, por problemas, pois nem sempre é possível
performance e segurança de processo são sua vez, irão resultar em lascamentos e, garantir um resfriamento uniforme da
obtidos quando é possível quebrar cavacos consequentemente, na redução da vida ferramenta por meio da alimentação
curtos. Estes cavacos podem ser, então, útil da ferramenta. Na usinagem com externa de agente refrigerante. Princi-
removidos sem problemas de dentro da refrigeração com a alimentação externa palmente no caso de roscas de pequenas
rosca por meio do agente refrigerante. A de agente refrigerante frequentemente dimensões, existe o perigo do agente
melhor maneira para quebrar os cavacos não é possível garantir uma refrigeração refrigerante alimentado externamente
curtos é por meio de machos com canal uniforme. Em princípio, a usinagem sem não conseguir penetrar totalmente no
reto (por exemplo, Paradur® HT). Nas refrigeração com ar comprimido é possí- furo estreito, o que torna impossível
roscas de furos cegos recomendamos KA. vel no fresamento de roscas, mas deve- garantir o resfriamento uniforme da
rão ser consideradas perdas na vida útil. ferramenta.
Observação:
Na usinagem de roscas de furos De forma geral, para a usinagem dos
cegos em materiais de cavacos curtos pré-furos, é recomendado o uso de uma Observação:
sem refrigeração interna, os cavacos ferramenta com saída axial de agente No fresamento de roscas, a falta de
se acumulam na base do furo. Se a refrigerante. O ideal, neste caso, é o uso refrigeração representa um problema
distância de segurança for muito de emulsão. Como a ferramenta é menos grave do que a refrigeração
reduzida, a ferramenta atinge os completamente lavada, não ocorrem esporádica.
cavacos e pode se quebrar. choques térmicos. Além disto, o jato de
agente refrigerante auxilia no transporte
dos cavacos e contribui para um proces-
so seguro. De forma alternativa, aqui
também podem ser utilizados ar compri-
mido ou MQL alimentados internamente,
o que, no entanto, resulta em uma menor
Caso 2: Cavacos longos vida útil. A usinagem de roscas de furos
(os cavacos não podem ser cegos com emulsão alimentada externa-
quebrados) mente não é recomendada, pois em
Via de regra, nos aços abaixo de 1000 N/mm² determinadas situações os cavacos se
ou, principalmente, nos aços inoxidáveis acumulam no furo pré-usinado influen-
e outros materiais de alta tenacidade, ciando negativamente a vida útil. Além
não é possível a quebra de cavacos curtos. disto, existe um maior risco de choques
Nestes casos, o cavaco deve ser transpor- térmicos no caso de agente refrigerante
tados por meio de ferramentas em espiral. alimentado externamente.
Se existir refrigeração interna, o agente
refrigerante auxilia somente no transporte
dos cavacos. Em alguns casos, é possível
trabalhar com machos de hélice reduzida,
o que prolonga a vida útil.
58 59
Informações técnicas – de caráter geral
A refrigeração e, principalmente, a lubrificação são de importância fundamental na Deve-se fazer a diferenciação entre quatro diferentes casos no que se refere ao design
laminação de roscas. Em caso de lubrificação insuficiente, a qualidade superficial da da ferramenta:
rosca se reduz drasticamente conforme ilustrado nas fotos:
Usinagem
horizontal de furo cego
Os canais de lubrificação e a alimentação
interna de agente refrigerante são neces-
sem canais de com canais de sários. A saída axial de agente refrigeran-
lubrificação lubrificação
te é suficiente.
60 61
Informações técnicas – de caráter geral
Na usinagem, os agentes refrigerantes As alterações nos requisitos das ferra- Suas vantagens Observação:
são utilizados para reduzir o desgaste da mentas em função da MQL devem ser em função da usinagem MQL com Diferentemente do rosqueamento e
ferramenta, para a dissipação do calor da consideradas em sua construção. Portan- ferramentas Walter Prototyp: da laminação de roscas, a usinagem
ferramenta e da máquina e para auxiliar to, por exemplo, as ferramentas devem sem refrigeração geralmente é pos-
−−Redução dos custos de produção
na quebra e no transporte dos cavacos. ser concebidas de maneira que o mínimo sível no fresamento de roscas, mas
e aumento da competitividade
Além disto, os restos de cavacos são calor possível seja gerado durante a deverão ser consideradas perdas na
removidos da peça, da ferramenta e do usinagem – ângulos de saída pequenos −−Redução dos custos com lubrifica-
ção, manutenção e descarte vida útil. Em caso de usinagem sem
dispositivo. Todas eles importantes ou negativos devem ser evitados. Além refrigeração, recomendamos o uso de
pré-requisitos para uma fabricação disto, a geometria deve ser configurada −−Redução dos custos com energia
jato de ar para auxiliar no transporte
eficiente, sem problemas e econômica. de maneira a obter um transporte seguro −−Prevenção dos riscos à saúde dos dos cavacos. No fresamento de ros-
dos cavacos mesmo sem a ação auxiliar colaboradores cas, a MQL apresenta vantagens em
Mas os custos de aquisição, conservação da refrigeração. Na usinagem MQL é −−Nenhuma perda de desempenho se relação a usinagem com refrigeração,
e descarte do agentes refrigerante principalmente o revestimento que comparado à usinagem com refrige- pois a ferramenta não é submetida a
continuam a aumentar. A reduzida com- desempenha um papel central, pois a ração choques térmicos.
patibilidade ambiental dos agentes camada de material duro assume uma −−Os componentes que possuem
refrigerantes e o risco daí emanado para grande parte da tarefa de lubrificação. cavidades não são preenchidos com
a saúde dos operadores também estão Além disto, o revestimento ajuda a reduzir o agente de refrigeração
sendo vistos de forma cada vez mais o atrito e funciona como isolamento
−−Menor complexidade para a limpeza
crítica. Como já apresentado na página 7, térmico da ferramenta.
dos componentes
os custos com o agente refrigerante
representam aprox. 16% dos custos totais Em profundidades de rosca > 1,5 x DN, a
de fabricação. Portanto, a redução do alimentação interna de agente refrigeran-
consumo de agente refrigerante por te com saídas radiais é um pré-requisito
motivos ecológicos e econômicos é muito para a MQL. Além disto, os canais de Materiais que são adequados Materiais que não são adequados
importante para as empresas de sucesso agente refrigerante na ferramentas para a usinagem MQL para a usinagem MQL
que trabalham de forma sustentável. devem ser concebidos de forma que não
ocorra a separação da mistura óleo-ar. – Aços sem liga ou de baixa liga, como por – Aços de alta resistência, de alta liga
Esta intenção pode ser realizada por meio exemplo, aço fundido < 1000 N/mm² – Ligas de Ti e Ni
da mínima quantidade de lubrificante A Walter Prototyp recomenda para a MQL – Ferro fundido cinzento – Aços inoxidáveis
(MQL). Na MQL, uma quantidade mínima o revestimento THL desenvolvido especifi- – Latão
de lubrificante altamente eficaz é adicio- camente para machos. Como padrão, este – Ligas AlSi
nada ao ar comprimido. Apesar da dosa- revestimento está disponível para as – Ligas de cobre
gem mínima destes lubrificantes (aprox. ferramentas Paradur® Eco Plus (sucesso-
5-50 ml/h) é possível evitar as soldagens ra da testada Paradur® Eco HT), Prototex®
em materiais adesivos. Além disto, por Eco HT, bem como para Paradur® e Observações:
meio da MQL, a temperatura do processo Prototex® Synchrospeed. O revestimento −−No fresamento de roscas também é possível usinar materiais de alta resistência
pode ser reduzida em função da redução THL possui uma camada de agente e temperados com MQL.
do atrito. lubrificante que garante excelentes −−Na prática podem ocorrer casos em que a classificação acima não se aplica.
condições de atrito mesmo em MQL e,
No caso mais simples, o lubrificante é adicionalmente, impede a formação de
alimentado externamente. Este método arestas postiças. No decorrer da vida útil
pode ser incorporado de maneira econô- da ferramenta, a camada é continuamen-
mica nas máquinas já existentes, mas te polida.
encontra os seus limite em roscas a partir
de uma profundidade de 1,5 x DN. A Na laminação de roscas, as famílias
alimentação de lubrificante através do Protodyn® Eco Plus, Eco LM e Synchros-
fuso é vantajosa e deve ser considerada peed são adequadas para mínima quanti-
ao adquirir novas máquinas. dade de lubrificante.
62 63
Informações técnicas – de caráter geral
64 65
Informações técnicas – de caráter geral
66 67
Informações técnicas – de caráter geral
68 69
Informações técnicas – de caráter geral
Profundidade
na haste dos machos laminadores Walter Prototyp.
de furação
Profundi- Profundi-
Profundidade
de furação
dade da dade da
rosca rosca
Chanfro
Distância de segurança
(~ 2 filetes)
≥ 1 mm ± 0,05 mm
Diâmetro do furo pré-usinado no rosqueamento e fresamento de roscas
Regra: Em função destas tolerâncias, que são muito mais estreitas quando
Diâmetro do furo = diâmetro nominal - passo comparadas à usinagem de roscas, nem em todos os casos a
laminação de roscas é mais econômica do que o rosqueamento.
Exemplo, tamanho M10
Diâmetro do furo = 10,0 mm – 1,5 mm = 8,5 mm
Dica prática:
Na laminação de roscas, o diâmetro determinado pelo furo pré-usinado.
Diâmetro do furo pré-usinado na laminação de roscas do núcleo da rosca é originado durante Portanto, a calibragem do diâmetro
o processo de laminação e, portanto, do núcleo da rosca após a laminação
Regra: é dependente do comportamento de é obrigatória. As tolerâncias para os
Diâmetro do furo = diâmetro nominal - f x passo fluidez do material. Em contrapartida, diâmetros de núcleo de roscas internas
−−Tolerância 6H: f = 0,45 no rosqueamento e no fresamento estão indicadas na página 116.
−−Tolerância 6G: f = 0,42 de roscas, o diâmetro do núcleo já é
70 71
Informações técnicas – de caráter geral
0,025 m
Dica prática:
Em caso de problemas com a vida útil,
além do processo de fabricação das
roscas, deve-se avaliar o processo de
furação anterior e a ferramenta de
furação!
72
Informações técnicas – rosqueamento
Tipos básicos
74 75
Informações técnicas – rosqueamento Informações técnicas – rosqueamento
B 3,5 - 5,5 filetes
canal reto materiais de
com entrada cavacos médios
helicoidal e longos
6 – 8 Gänge
Formato B
5°
materiais de
canal reto cavacos curtos
6 – 8 Gänge
76 77
Informações técnicas – rosqueamento Informações técnicas – rosqueamento
Nas roscas de furos cegos são predomi- O macho ainda se encontra no corte e para. No momento da
nantemente selecionados formatos mais parada, todas as arestas no chanfro ainda se encontram no
curtos de chanfro, o que não se deve processo de formação de cavacos.
somente ao fato de que a rosca frequen-
temente deve se estender até a base do
furo.
23°
1º relevo Observação:
2º relevo Os machos para furos passantes não extremo, resultar na quebra do macho.
3º relevo podem ser usados para a usinagem O ângulo de saída do chanfro dos
de furos cegos, pois estes possuem machos para furos cegos é, portanto,
um ângulo de saída do chanfro mais sempre menor do que aquele dos
elevado e possivelmente o cavaco não machos para furos passantes, pois o
será cisalhado, ficando preso entre o macho para furos cegos precisa cisa-
chanfro e a rosca. Isto pode provocar lhar a raiz do cavaco na reversão.
lascamentos no chanfro e, no caso
78 79
Informações técnicas – rosqueamento Informações técnicas – rosqueamento
Diâmetro
da rosca DN
Comprimento
da cabeça Lc
Detalhe B
Largura do rasgo de chaveta l9
Comprimento funcional l1
Nervura (relevo)
Saída da ferramenta Ângulo de saída do
Ligeiro aumento Coeficiente de corte chanfro
devido ao atrito de atrito na (superfície de saída)
adicional na guia guia do macho
quando da
reversão Diâmetro do núcleo Ângulo de saída
80 81
Informações técnicas – rosqueamento
Um ângulo de saída menor: Ângulo de saída das ferramentas para furos cegos Ângulo de saída do flanco: Ângulo de saída do flanco
−−aumenta a estabilidade das arestas de O ângulo de saída do flanco deve ser das ferramentas para furos cegos
Paradur HT
®
corte (em caso de ângulos de saída ajustado em relação ao material a ser usi- Paradur® X·pert P
grandes, podem ocorrer lascamentos na Paradur® Ti Plus nado. Os materiais com maior resistência
área do chanfro) a tração, bem como aqueles apresentan- Paradur® WLM
Paradur® Eco CI
−−produz geralmente cavacos mais fáceis do tendência ao agarramento, requerem Paradur® Eco CI
de serem controlados Paradur® HSC um ângulo de saída do flanco maior. Com
Paradur® X·pert M
−−produz superfícies piores no componente Paradur® X·pert M
o aumento do ângulo de saída, as pro-
priedades de condução da ferramenta se Paradur® HT
−−aumente as forças de corte, ou seja, o Paradur® Eco Plus tornam piores, motivo pelo qual no uso de
torque de corte Paradur® Eco Plus
Paradur ®
mandris flutuantes podem ocorrer cortes
−−é necessário para a usinagem de Synchrospeed
incorretos em materiais macios. Paradur® HSC
materiais mais duros Paradur® X·pert P
Paradur®
−−eleva a tendência de compactação do Paradur® WLM Dica prática:
Synchrospeed
Prototex® HSC
novo corte. Se isto não for possível,
Prototex® X·pert P
é necessário selecionar um tipo de
Prototex® TiNi Plus ferramenta com maior ângulo de Paradur® Eco CI
Paradur® Eco CI saída do flanco.
Prototex® X·pert M
Prototex®
Synchrospeed Prototex® Eco HT
Ângulo de entrada helicoidal:
Prototex® X·pert P
O ângulo de entrada helicoidal é limitado Prototex® HSC
Prototex® X·pert M pelo comprimento do chanfro e pelo Prototex®
Synchrospeed
número de canais, pois um maior ângulo de
Prototex® TiNi Plus
entrada helicoidal reduz a largura do relevo
no primeiro filete do chanfro. Isto condicio-
na uma estabilidade decrescente da aresta
(o perigo de lascamentos na área do
Um ângulo de hélice maior: Ângulo de hélice das ferramentas para furos cegos Ângulo de entrada helicoidal
chanfro aumenta). Um ângulo de entrada das ferramentas para furos passantes
−−favorece a remoção dos cavacos
Paradur Eco CI
® helicoidal maior favorece, no entanto, a
−−reduz a estabilidade da ferramenta remoção dos cavacos na direção do Prototex® HSC
e limita, consequentemente, o torque Paradur® HT
avanço. Em caso de ângulo de entrada Prototex® TiNi Plus
máximo de corte Paradur® Ti Plus helicoidal muito pequeno, a remoção dos
−−reduz a estabilidade dos dentes cavacos pode se tornar problemática. A Prototex® X·pert M
Paradur® HSC
−−reduz a vida útil solução pode ser encontrada por meio de Prototex® Eco HT
Paradur® WLM ferramentas com hélice à esquerda. Prototex®
Paradur® Synchrospeed
Synchrospeed
Prototex® X·pert P
Paradur® X·pert M
Ângulo de saída do chanfro:
Paradur® Eco Plus Os machos para furos passantes possuir
Paradur® X·pert P um ângulo de saída do chanfro aproxima-
damente 3 vezes maior do que os machos
para furos cegos. Consulte a justificação
na página 80.
82 83
Informações técnicas – rosqueamento
Particularidades no rosqueamento
84 85
Informações técnicas – rosqueamento
Força de corte
Força axial
Força radial
Rosca com corte incorreto axial em Rosca com corte incorreto axial em
ferramentas com hélice à direita: corte machos com hélice à esquerda ou com
incorreto no lado inferior do flanco entrada helicoidal: corte incorreto no
lado superior do flanco Força axial condicio- Programação de
nada pela ferramenta 100% da máquina
Mais informações sobre o corte incor- Neste caso é recomendada a programação do avanço
reto e as contramedidas poderão ser teórico.
encontradas na página 91 (Problemas
e soluções no rosqueamento).
86 87
Informações técnicas – rosqueamento
Modificações
Saída da ferra
Chanfro negativo Hélice reduzida Rosca
Chanfro encurtado menta de corte
(chanfro Secur) no chanfro inclinada
sem tratamento
Os cavacos são enro- Os cavacos são enro- Os cavacos são enro- Os cavacos são enro-
Formação dos
lados mais apertados, lados mais apertados, lados mais apertados, Nenhuma modificação lados mais apertados,
cavacos
cavacos mais curtos menos cavacos cavacos mais curtos cavacos mais curtos
sem revestimento:
Vida útil
com revestimento:
sem revestimento:
Qualidade da rosca
com revestimento:
Espessura do cavaco
Torque
Prevenção de “ninhos
Rosca até quase a base Otimização da formação Problemas com Otimização da formação
de passarinho” em aços
Exemplo de aplicação do furo, melhor controle dos cavacos em aços e lascamentos ou dos cavacos em aços,
estruturais, tais como,
dos cavacos alumínio soldagens na guia usinagem de virabrequins
St52, C45 etc.
88 89
Informações técnicas – rosqueamento
Problemas e soluções
Controle dos cavacos: Corte incorreto: Os machos que executam corte incorreto
Basicamente:
O controle dos cavacos é um tema de im- A geometria dos machos é ajustada em pelos motivos anteriormente citados
Quanto maior for a resistência do
portância fundamental no rosqueamento relação à casos de aplicação específicos. produzem sistematicamente roscas muito
material e quanto menor for o seu
de furos cegos, principalmente de furos Em caso de aplicação inadequada, os grandes. O corte incorreto esporádico
coeficiente de alongamento , mais
cegos profundos em materiais tenazes machos podem produzir roscas muito pode ocorrer quando forças radiais
fácil será controlar os cavacos. O
e de cavacos longos. Os problemas no grandes – trata-se do corte incorreto. unilaterais agirem sobre a ferramenta
controle dos cavacos é mais difícil
controle dos cavacos apresentam-se na em razão de acúmulos de cavacos ou
nos aços estruturais macios, aços de
forma de cavacos em novelos, picos de soldagens de material – trata-se aqui do
baixa liga e aços inoxidáveis de baixa Observação:
torque aleatórios, lascamentos de dentes corte incorreto radial.
resistência a tração. O corte incorreto dificilmente ocorre
na guia e/ou quebra total.
na laminação, fresamento e usinagem Solução:
Quanto maior for a influência das me- sincronizada de roscas.
Solução: didas acima citadas sobre a formação −−Usinagem sincronizada
Para a otimização do controle dos cava- dos cavacos, pior será a qualidade da −−Utilizar ferramentas adequadas para o
cos, os machos standard podem ser superfície da rosca. Portanto, é impera- material
modificados* ou podem ser elaboradas O corte incorreto ocorre com maior
tivo que as medidas sejam coordenadas −−Selecionar o revestimento adequado
novas construções: probabilidade em machos para furos cegos
em relação aos requisitos do cliente. (contra corte incorreto radial)
com grande ângulo de hélice. A força axial
na direção do avanço, originada em função −−Otimizar o controle dos cavacos (contra
−−Retífica de uma hélice reduzida para corte incorreto radial)
obter cavacos curtos −−Reduzir o número de canais (nova do ângulo de hélice, pode fazer com que o
construção), a espessura do cavaco macho seja inserido no furo mais rapida- −−Usar machos com menor ângulo de
−−Redução do ângulo de saída para obter hélice
aumenta e a estabilidade da ferramenta mente do que o passo real – trata-se do
cavacos enrolados mais apertados e
se torna maior efeito saca-rolhas e do assim denominado −−Usar machos com tratamento específi-
mais curtos
−−Utilizar ferramenta com chanfro negati- corte incorreto axial. Os machos para co:
−−No caso de ferramentas helicoidais ou furos passantes são submetidos a forças
vo (por exemplo, Paradur® Secur) • Paradur® X·pert P; Paradur® Eco Plus
com canais retos, as medidas acima axiais condicionadas pela geometria em
citadas podem ser combinadas ou −−Laminação ou fresamento de roscas: • Prototex® X·pert P; Prototex® Eco HT
Os materiais nos quais o controle dos sentido oposto à direção do avanço, o que
complementadas por meio de alimenta- −−Fresamento de roscas
cavacos é problemático ao usar machos também pode resultar em corte incorreto
ção axial da refrigeração, o que auxilia na axial. O corte incorreto axial é favorecido −−Laminação de roscas
remoção dos cavacos curtos; este é um para furos cegos, geralmente podem
ser usinados sem formação de cavacos pelo emprego de machos com grande
método testado para o aumento da se- ângulo de saída do flanco em materiais
gurança de processo e da produtividade, por meio de laminação. Se a laminação
de roscas não for admissível, o fresa- macios ou por meio de tratamento inade-
principalmente na fabricação em série quado das arestas de corte.
mento de roscas pode ser aplicado
−−Retífica da saída da ferramenta de corte
como uma solução. Neste caso serão
ou da hélice reduzida sem tratamento;
originados cavacos curtos condiciona-
torna possível produzir cavacos que
dos pelo processo.
podem ser controlados com mais facili-
dade
−−Substituir os revestimentos TiN/TiCN
por THL, pois este último apresenta
melhores propriedades de formação de
cavacos; utilizar ferramentas sem
tratamento ou vaporizadas ao invés de
com revestimento
−−Encurtar o chanfro (retrabalho) – são
originados menos cavacos, apresentado
maior espessura
Exemplo de lascamentos em caso de problemas Rosca de furo cego com corte incorreto axial Rosca de furo passante com corte incorreto axial
com o controle dos cavacos
Problemas e soluções
Desgaste:
Superfície da rosca:
Uma dureza elevada garante uma alta
A superfície da rosca é determinada: Otimização da superfície da rosca na
resistência contra o desgaste e, con-
−−pelo processo de fabricação: usinagem, usinagem de roscas:
sequentemente, uma elevada vida útil.
laminação, fresamento −−Substituir a usinagem de roscas por
Geralmente, no entanto, um aumento da
−−pelo desgaste da ferramenta laminação ou fresamento de roscas
dureza resulta em tenacidade reduzida.
−−pela geometria −−Aumentar o ângulo de saída
−−pelo revestimento −−Menor espessura do cavaco por meio de Em pequenas dimensões e ferramentas
−−pelo material a ser usinado chanfro mais longo ou maior número de com elevado ângulo de hélice, é neces-
canais (nos machos para furos cegos, sária uma alta tenacidade para que não
−−pelo agente de refrigeração e sua
no entanto, isto piora a formação dos ocorram quebras totais.
disponibilidade na zona de atuação da
cavacos) Exemplo de desgaste abrasivo
ferramenta
−−Via de regra, TiN e TiCN propiciam a Nos machos laminadores, ferramentas
melhor superfície em aço (em Al, com canais retos e reduzido ângulo de hé-
Observação: ferramentas sem tratamento ou lice, bem como na usinagem de materiais
Na usinagem e laminação de roscas revestimentos CrN e DLC produzem abrasivos com menor resistência à tração,
é quase impossível influenciar o as melhores superfícies) geralmente a dureza da ferramenta pode
acabamento superficial por meio dos ser aumentada sem problemas.
dados de corte. Em contrapartida, no
fresamento de roscas, as velocidades
de corte e de avanço podem ser
selecionadas independentemente Soldagens na ferramenta:
uma da outra. Dependendo do material a ser usinado, a
solução recomendada são revestimentos
Macho com revesti- Macho com revesti- específicos e tratamentos superficiais:
mento TiCN em AlSi7 mento DLC em AlSi7
−−Al e ligas de Al:
sem tratamento, CrN, DLC, WC/C
−−Enriquecer a emulsão ou utilizar óleo ao
−−Aços macios e aços inoxidáveis: vap
invés de emulsão
−−Aços estruturais macios: CrN
−−Alimentar a refrigeração diretamente
à zona funcional
−−Substituir a ferramenta mais precoce- Exemplo de soldagem
mente por uma nova
92 93
Informações técnicas – laminação de roscas
Fundamentos do método
A laminação de roscas é um método para A laminação de roscas é a mais indicada Os diversos formatos de chanfro são
a fabricação de roscas internas sem para a fabricação em série – portanto, úteis em diferentes casos de aplicação:
formação de cavacos por meio de con- por exemplo, para a indústria automotiva. −−Formato D, 3,5 - 5,5 filetes:
formação a frio. O material é levado ao Em razão da usinagem sem formação roscas de furos passantes
escoamento por meio do deslocamento de cavacos combinada com a elevada −−Formato C, 2 - 3,5 filetes:
de material. Desta forma é produzido um estabilidade da ferramenta devido ao Roscas de furos cegos e furos
perfil de rosca compactado. Os canais perfil poligonal fechado, torna-se possível passantes
para escoamento necessários no rosque- implementar processos excepcionalmen-
−−Formato E, 1,5 - 2 filetes:
amento podem ser suprimidos, o que te seguros. Além disto, quando compa-
Roscas de furos cegos
aumenta a estabilidade da ferramenta. rado ao rosqueamento, frequentemente
é possível realizar parâmetros de corte
mais elevados com simultânea maior vida Aprox. 65% de todos os materiais usina-
útil. Em comparação ao rosqueamento, dos na indústria são lamináveis. Os limites
Devido ao processo de conformação a frio estática como também a resistência um torque aprox. 30% maior é necessário são indicados abaixo:
combinado com o traçado ininterrupto permanente em carga dinâmica. Em para a laminação de roscas. −−Materiais frágeis com coeficiente de
das fibras do material nas roscas lamina- contraste, está o traçado interrompido alongamento inferior a 7%, como por
das (veja a figura abaixo à direita), das fibras que ocorre no rosqueamento e exemplo:
aumentam significativamente tanto a no fresamento de roscas (veja a figura Observação: • GG
resistência ao arrancamento em carga abaixo à esquerda). Se comparado ao rosqueamento e • Ligas de Si com proporção de Si > 12%
ao fresamento de roscas, o furo
• Ligas Cu-Zn de cavacos curtos
pré-usinado está sujeito a tolerân-
cias mais estreitas na laminação de • Duroplásticos
roscas. Este é o motivo pelo qual a −−Passo de rosca > 3 mm (a laminação
laminação de roscas não é a alterna- em passos ≤ 1,5 mm é particularmente
tiva mais econômica em todos os econômica)
Dobra de casos. Portanto, é imprescindível −−Resistência à tração
laminação considerar cada caso individual. As > 1200 - 1400 N/mm²
fórmulas para o cálculo dos furos
pré-usinados necessários podem ser Os materiais típicos para a laminação
encontradas nas páginas 70 - 71. de roscas são:
−−Aço
−−Aço inoxidável
−−Ligas macias de cobre
−−Ligas malaxadas de Al
Deve-se notar que em roscas laminadas −−Indústrias de gêneros alimentícios e
sempre se forma uma dobra de lamina- médica (formação de bactérias na área
ção na área da crista. Este é o motivo da dobra de laminação)
pelo qual a laminação de roscas não é −−Parafusamento automático de compo-
admissível para todos os setores. As nentes (é possível o emperramento do
restrições concretas encontram-se parafuso na dobra de laminação)
listadas abaixo. −−Não admissível na construção de
aeronaves
94 95
Informações técnicas – laminação de roscas
O diâmetro do furo pré-usinado tem são influenciados, por outro, também é Conforme a DIN 13-50, são admissíveis da rosca de classe de tolerância 6H, mas
grande influência no processo de lamina- influenciada a formação da rosca. Estas diâmetros de núcleo maiores para as o diâmetro máximo do núcleo da rosca
ção de roscas. Por um lado, o torque ne- relações são apresentadas graficamente roscas laminadas do que para o rosquea- está baseado na classe de tolerância 7H.
cessário e a vida útil do macho laminador no diagrama. mento. Portanto, em uma rosca laminada A relação é ilustrada no diagrama abaixo
da classe de tolerância 6H, deve ser por meio de um exemplo.
observado o diâmetro mínimo do núcleo
Diâmetro do núcleo em mm
5,15
5,1
5,05
Torque 5
4,95 4,917 4,917
4,9
Medida mínima Medida nominal Medida máxima
4,85
Diâmetro do furo pré-usinado 4,8
4,75 Diâmetro Diâmetro Diâmetro Diâmetro
mínimo do máximo do mínimo do máximo do
mín* núcleo 6H núcleo 6H núcleo 6H núcleo 7H
máx*
Dica prática:
A otimização do diâmetro do pré-furo vale a pena principal-
* Tolerância do diâmetro do núcleo conforme a DIN 13-50
mente para a fabricação em série. O seguinte se aplica:
O diâmetro do pré-furo deve ser selecionado o maior
possível e o menor necessário.
Exemplo: M16 x 1,5-6H, 42CrMo4; Rm = 1100 N/mm2 Quanto maior for o diâmetro do pré-furo:
Ø do pré-furo: 15,22 mm Ø do pré-furo: 15,3 mm Ø do pré-furo: 15,34 mm −−mais longa será a vida útil da ferramenta
–> Ø do núcleo: 14,37 m –> Ø do núcleo: 14,51 m –> Ø do núcleo: 14,62 m −−mais fácil e confiável será o processo de laminação
−−menor será o torque necessário
Deve-se assegurar que a precisão da rosca conforme
o calibre seja preservada!
96 97
Informações técnicas – laminação de roscas Informações técnicas – laminação de roscas
98 99
Informações técnicas – laminação de roscas Informações técnicas – fresamento de roscas
Limites da laminação de roscas: são conhecidos casos em que o teor de Aspectos fundamentais do
É difícil indicar os limites da laminação, silício era de 12-13%. No entanto, fresamento de roscas:
pois sempre existem exceções nas quais nestes casos, devem ser considerados a −−É necessária máquina ferramenta com −−Custos com ferramentas mais elevados
os limite foram ultrapassados com suces- redução da qualidade superficial e da comando CNC 3D (é atualmente um quando comparados ao rosqueamento
so – e aqueles que nem foram atingidos. resistência ao arrancamento da rosca. padrão) −−No caso de roscas com pequeno passo
−−O fresamento convencional de roscas é e grandes dimensões, o fresamento de
−−Resistência à tração −−Dobras de laminação possível até uma profundidade de aprox. roscas frequentemente é mais rápido
Dependendo do material e das condi- As inevitáveis dobras de laminação na 2,5 x DN, o fresamento orbital de roscas do que o rosqueamento e a laminação
ções de lubrificação, o limite estabele- crista da rosca podem se tornar um até uma profundidade de aprox. 3 x DN de roscas
ce-se em aprox. 1200 N/mm². No problema quando os parafusos são
entanto, existem casos conhecidos parafusados de forma automatizada.
nos quais foi possível laminar com Às vezes, os primeiros filetes da rosca Ao contrário do que ocorre no rosqueamento e na laminação de roscas, no fresamento
sucesso aço inoxidável com machos se enroscam na dobra de laminação. de roscas o passo é gerado pelo comando CNC.
laminadores HSS-E e Inconel 718, As roscas laminadas também são
considerado como de difícil usinagem, evitadas em componentes para as P = passo P T = espaçamento = passo P
com machos laminadores de metal indústrias de gêneros alimentícios e
duro. Ambos os materiais possuem médica, pois os contaminantes dentro
uma resistência à tração de aprox. da dobra de laminação não podem ser
1450 N/mm². eliminados de maneira confiável por
meio de lavagem.
−−Coeficiente de Alongamento
De modo geral, é indicado um valor
mínimo para o coeficiente de alonga- Observação: Rosqueamento: O passo da rosca P é gerado Fresamento de roscas: O passo da rosca
mento de 7%. No entanto, também aqui A Walter Prototyp é capaz de pelo macho/macho laminador. P é gerado pelo comando CNC (programa
circular).
são conhecidos casos nos quais foi projetar ferramentas especiais
executada a laminação de, por exemplo, nas quais a dobra de laminação
GGG-70 com apenas aprox. 2% de pode ser fechada desde que
coeficiente de alongamento. Neste determinados pré-requisitos sejam
caso, no entanto, eram evidentes atendidos. Existem casos em que, Teoricamente, uma fresa para roscas Parafuso Porca
trincas diminutas nos flancos, mas que em função disto, o cliente aprovou internas também pode ser usada para a
foram aceitas pelo usuário. Em casos a laminação de roscas contrarian- usinagem de uma rosca externa. No en-
como estes, não se deve pressupor uma do o seu posicionamento original. tanto, as roscas usinadas desta maneira
maior resistência à tração em função da não correspondem à norma, pois a rosca
laminação. externa é arredondada no núcleo para a
minimização do efeito de entalhamento
e o diâmetro externo produzido é muito
−−Passo e perfil da rosca
pequeno.
Em passos maiores que 3 até 4 mm, os
Perfil da rosca Perfil da rosca
limites para as resistências à tração com laminador com laminador Como o calibre verifica a rosca no diâme-
acima citados devem ser corrigidos para standard especial tro do flanco, a precisão é preservada.
baixo. Os tipos de rosca com flancos
íngrimes (por exemplo, 30° em roscas
trapezoidais) devem ser analisados −−Indústria aeroespacial
individualmente. A laminação de roscas não é aprovada
para a indústria aeroespacial. As
alterações estruturais, tais como
−−Teor de Si
ocorrem na laminação de roscas ou
As ligas fundidas de AlSi podem ser
solda, são aqui basicamente evitadas.
laminadas quando a proporção de silício
não for superior a 10%. Aqui também
100 101
Informações técnicas – fresamento de roscas
Fundamentos do método
Fresamento de roscas
Avanço do contorno (vf)
Trajeto do ponto central (vm)
Tamanho da rosca l
i na
=
D nom
ø
Observação:
O Walter GPS determina automaticamente o processo correto
para o caso de usinagem individual, levando em consideração os
detalhes específicos da ferramenta e da usinagem.
102 103
Informações técnicas – fresamento de roscas
Fundamentos do método
Para a redução das forças radiais atuando Em função das forças de corte é normal é necessário considerar uma conicidade
sobre a ferramenta, pode-se fazer distri- Observação: que a fresa para rosqueamento seja me- de aproximadamente 1/1000 mm por mm
buições de corte: Na distribuição de corte axial deve-se nos empurrada para fora no eixo do que de profundidade de rosca ao usinar aços.
atentar para que a fresa para rosque- na aresta de corte dianteira. Isto resulta Isto deve-se às forças radiais atuando na
Distribuição de corte axial amento seja sempre descolaca em em roscas cônicas. Portanto, em uma fresa de rosqueamento.
um múltiplo do passo. fresa convencional para rosqueamento,
contorno teórico
contorno efetivo
1º corte 2º corte
3/4
1º corte
Para neutralizar este princípio físico, a
Observação:
Fresamento geometria das fresas para rosqueamento
De forma alternativa, também podem
discordante já é ligeiramente cônica. Apesar disto, em
4/4 ser usadas fresas de rosqueamento
condições de difícil usinagem pode ser
orbital (TMO) que produzem roscas
2º corte necessário encontrar uma solução por
cilíndricas até a base do furo.
Fresamento meio das seguintes medidas:
concordante −−distribuição (múltipla) de corte radial
−−executar todos os cortes radiais em Apesar das medidas acima aumentarem
1º corte 2º corte o tempo de ciclo, elas são inevitáveis nos
sentido discordante
casos em que não for possível garantir a
−−ao final do processo, executar um corte
precisão da rosca conforme o calibre de
em vazio sem avanço adicional
Vantagens: uma outra maneira.
−−é possível usinar maiores profundidades Esta conicidade é problemática para a
de rosca precisão da rosca conforme o calibre
−−redução do perigo de quebra da ferra- principalmente em roscas com tolerâncias
menta estreitas e em materiais de difícil usina-
gem (como por exemplo, Inconel).
−−é possível o fresamento de roscas
também em caso de fixação relativa-
mente instável
−−contrapõe-se a roscas cônicas
Desvantagens:
−−maior desgaste da ferramenta
−−maior tempo de fabricação
104 105
Informações técnicas – fresamento de roscas Informações técnicas – fresamento de roscas
Devido do fresamento diagonal no ângulo componente. A assim chamada distorção Programação CNC com o Walter GPS O Walter GPS permite que até mesmo
de passo, o perfil de rosca da ferramenta do perfil é ilustrada abaixo por meio de Basicamente, recomenda-se que o usuários inexperientes criem um programa
é transferido de forma distorcida para o um exemplo. programa CNC seja criado com o Walter de fresamento de roscas para 7 diferentes
GPS. Isto é bastante útil, pois ao contrário comandos de maneira simples e confiável.
dos ciclos de máquina predefinidos, o GPS Em comparação com o antecessor CCS,
considera a estabilidade da ferramenta e o manuseio foi significativamente simpli-
prevê uma redução dos dados de corte ou ficado. Além disto, é automaticamente
uma distribuição de corte radial em caso sugerida a estratégia mais econômica
de sobrecarga da ferramenta. para a fabricação da rosca.
Roscas métricas:
Diâmetro da fresa ≤ 2/3 x diâmetro nominal da rosca
Observação:
Devido à distorção do perfil, as roscas especiais e as roscas com reduzido ângulo
de flanco demandam um exame com relação à viabilidade técnica.
106 107
Informações técnicas – fresamento de roscas Informações técnicas – fresamento de roscas
Permite a distribuição de
Pescoço reduzido corte axial – útil para roscas
profundas
108 109
Informações técnicas – fresamento de roscas
Problemas e soluções
Marcas de vibração
Precisão conforme
mente ser utilizadas para a solução de problemas.
arestas de corte
Lascamento das
Nos casos em que for necessário fabricar roscas
f erramenta
Quebra da
Reduzida
o calibre
vida útil
cônicas
Roscas
profundas, usinar materiais temperados ou quando
fresas para rosqueamento convencionais produzirem
roscas cônicas. Maiores informações poderão ser
consultadas nas páginas 36 e 102 - 105.
Programação
Concordante
Observação:
O emprego das ferramentas da família TMO é
Discordante uma boa alternativa técnica para a usinagem de
roscas cilíndricas.
Distribuição do corte
Raio de programação
[Rprg.] Refrigeração e lubrificação:
Os problemas condicionados pela refrigeração e lubri-
Refrigeração ficação, bem como as medidas correpondentes para
o solucionamento, estão descritos na página 59.
Fixação
Usinagem de materiais duros:
Peça
Diâmetro do pré-furo
−−Utilizar somente ferramentas específicas para a
usinagem de materiais duros (TMO HRC e fresas
Remoção dos cavacos
para rosqueamento Hard 10)
−−Sempre que possível, trabalhar em sentido discor-
Estabilidade/geometria
dante (consulte a recomendação Walter GPS)
Balanço −−Selecionar o diâmetro de pré-furo máximo admissível
Ferramenta
Legenda:
verificar reduzir melhorar/aumentar utilização preferencial
110 111
Informações técnicas – Anexo
Fórmulas
Rotação
vc x 1000
n [min-1] n = [min-1]
d1 x ∏
Velocidade de corte
d1 x ∏ x n
vc [m/min] vc = [m/min]
1000
Velocidade de avanço
112
Informações técnicas – Anexo
114 115
Informações técnicas – Anexo Informações técnicas – Anexo
116 117
Informações técnicas – Anexo
Valores de referência para a regulagem do torque dos mandris para machos Conversão para outros materiais
Valor de Valor de
Material Fator
regulagem do Torque de regulagem do
Tamanho Passo torque para ruptura do torque para
Tipo de rosca Aço macio 0,7
[mm] [mm] usinagem macho laminação
de roscas [Nm] de roscas
[Nm] [Nm] Aço 1200 N/mm 2
1,2
M, MF 1 ≤ 0,25 0,03* 0,03 0,07* Aço 1600 N/mm 2
1,4
M, MF 1,2 ≤ 0,25 0,07* 0,07 0,12
M, MF 1,4 ≤ 0,3 0,1* 0,1 0,16 Aço inoxidável 1,3
M, MF 1,6 ≤ 0,35 0,15* 0,15 0,25
GG/GGG 0,6
M, MF 1,8 ≤ 0,35 0,24* 0,24 0,3
M, MF 2 ≤ 0,4 0,3* 0,3 0,4 Alumínio/cobre 0,4
M, MF 2,5 ≤ 0,45 0,5 0,6 0,6
Ligas de Ti 1,1
M, MF 3 ≤ 0,5 0,7 1 1
M, MF 3,5 ≤ 0,6 1,2 1,6 1,5 Ligas de Ni 1,4
M, MF 4 ≤ 0,7 1,7 2,3 2,4
M, MF 5 ≤ 0,8 3 5 4 A tabela deve ser utilizada para a regulagem do torque de mandris para machos, desde
M, MF 6 ≤ 1,0 5,5 8,1 8 que este possa ser regulado. Se o torque regulado for muito elevado, existe o risco de
M, MF 8 ≤ 1,25 12 20 17 quebra da ferramenta. Em caso de torque muito reduzido, a ferramenta poderá ficar
M, MF 10 ≤ 1,5 20 41 30 emperrada durante a usinagem – mas a máquina continuará em operação. Quando
M, MF 12 ≤ 1,75 35 70 50 o equalização de pressão não for mais suficiente, a ferramenta será destruída e a
M, MF 14 ≤ 2,0 50 130 75 máquina poderá ser danificada.
M, MF 16 ≤ 2,0 60 160 85
M, MF 18 ≤ 2,5 100 260 150
M, MF 20 ≤ 2,5 110 390 160
M, MF 22 ≤ 2,5 125 450 170
M, MF 24 ≤ 3,0 190 550 260
M, MF 27 ≤ 3,0 220 850 290
M, MF 30 ≤ 3,5 320 1100 430
M, MF 33 ≤ 3,5 350 1600 470
M, MF 36 ≤ 4,0 460 2300 650
M, MF 39 ≤ 4,0 500
M, MF 42 ≤ 4,5 700
M, MF 45 ≤ 4,5 750
M, MF 48 ≤ 5,0 900
M, MF 52 ≤ 5,0 1000
M, MF 56 ≤ 5,5 1300
Base para a tabela acima: material 42CrMo4, resistência à tração 1000 N/mm²,
profundidade da rosca 1,5 x DN. Com a ajuda da tabela de conversão, é possível
calcular os valores para outros materiais.
Nos tamanhos marcados com um *, o torque necessário para a usinagem de uma rosca com 1,5 x DN
de profundidade ultrapassa o torque de ruptura da ferramenta. Solução: Usinagem da rosca em
diversas passagens.
118 119
Notas
120
Walter AG
Roscas
Precisas, confiáveis,
econômicas