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A Escola LF Otm PDF
A Escola LF Otm PDF
i
i Apostila 01 8T. -*
;..
Desde o início dos tempos, o homem vem executando trabalhos de engenharia cada vez
V
mais complexos, com o objetivo de suprir abrigos e propiciar conforto para si e seus
.. dependentes, protegendo-se dos perigos e das intempéries.
Um dos primeiros materiais de engenharia usados pelo Homem, foi a madeira, depois a
pedra, os metais, a cerâmica, o vidro e finalmente os polímeros, onde se incluem os
plásticos.
O que existiam eram algumas pesquisas nas Universidades (Alemanha, França, Inglaterra),
mas muitas descobertas se perderam ou não foram entendidas, ou então demoraram vir a
público, visto que não se -deslumbravam utilidades para ela, permanecendo assim como
simples curiosidades. Dadas essas condições, é que se registraram tantos "achad~s"
casuais. O pesquisador, procurando um >resultado,dava com outro, as vezes de menor
valor e desistia. Somente aqueles de cérebros privilegiados ou muito teimosos é que
puderam levar avante seus inventas.
Foi, por exemplo, o que aconteceu com um impressor de Albany, Nova York, de nome
Wesly Hyatt, que em 1863 ganhou a medalha "PEFWN" conferida pela "Britislri Socyety
of Chemical Industry", pela sua descoberta.
Depois de várias tentativas frustradas, Hyatt descobriu através de uma garrafa de colódio
derramado, que este tinha a propriedade de aglutinar de modo semelhante a cola. Ele viu
que tudo não passava de uma solução de nitrato de celulose que misturada formava um
plástico: O CELULÓIDE.
A partir da década de 50, o consumo de plástico veio se tornando cada vez mais marcante,
elevando consigo as indústrias- de transformação e um novo parque industrial é criado com
isso.
Em casa, boa parte de seus brinquedos, senão todos, são de plásticos e hoje, já temos a
certeza da aplicação desse maravilhoso material, quase que em todos os lugares.
Indústrias no mundo inteiro, substituem todos os dias metais que compõem seus produtos
por materiais plásticos. Hoje já temos em nosso lar, diversos aparelhos elétricos, senão
todos, com estrutura e componentes de plástico, tais como: geladeira, liqüidificador,
batedeira, rádio, etc.
O plástico nas últimas décadas, tem-se colocado muito a serviço da mulher. Em primeiro
lugar, servindo-se a sua beleza, com cílios artificiais, as perucas de fibra sintética e todo
arsenal de tratamento dos cabelos: dos rolos ao secador, passando por redes, escovas,
pentes e toucas térmicas, isso sem falar das meias finas que foram criadas na Europa
durante a 11Guerra a partir do fio de Nylon, para substituir as feitas com fio de seda.
, Há que se registrar que o advento do plástico não trouxe para a humanidade somente
benefícios, já que justamente devido a larga utilização aliada ao fato de que os materiais
plásticos são de dificil decomposição, causando inclusive problemas como o esgotamento
dos aterros sanitários.
Na tentativa de solucionar este problema, existe hoje uma corrida mundial para o
desenvolvimento do chamado plástico biodegradável, ainda com poucos produtos em
escala de produção, porém com grandes avanços, como Polietileno misturado com amido .
de milho, plásticos produzidos por bactérias que vivem em solos onde se planta cana de
açúcar, que foi desenvolvido por uma empresa brasileira, a "Copersucar" em Piracicaba I
SP, a qual hoje já possui uma fabrica construída e em inicio de operação em escala
industrial.
A civilização de hoje busca o conforto .... e quem melhor para oferecê-lo do que esta
criação mágica, que começou com uma bola de bilhar ?
-- . ,..,
It Apostila 02 L <
r -
1-CONCEITOS:
O que é um polímero?
Políinero é uin temo que os téciiicos e engenheiros se referem a três famílias de
materiais, que são: os plásticos, as borrachas e as fibras.
O polímero é um material formado por grandes moléculas ( macromoléculas ).
Toda matéria é fonnada por moléculas, como por exeinplo: o aço, a madeira e a água.
Vamos exemplificar a água, que é formada por 2 átomos de Hidrogênio e 1 átomo de
Oxigênio ( H20 ). Os plásticos possuem basicamente átomos de Carbono e Hidrogênio
( C e H ). Comparaiido-se uma inolécula de água com 'uina inolécula de plástico
teríamos:
molécula
da água
Verificamos então, que as moléculas dos polhneros são grandes ein relação a outros
materiais.
Os plásticos podeín ser divididos em duas grandes famílias:
TERMOPLASTICOS e TERMOFIXOS
Termoplásticos
i N VEZES
i
TERMOFIXOS
Já os termofíxos, são materiais que adquirem a forma do molde soineilte sob ação do
calor, jutita~neiitecom urna deterininada pressão, 110 qual endurecem toinando então a
fonna definitiva.
Iilicialineilte o material deve ter uin pré-aqueciineiito antes de entrar no inolde, para
diiniiluir o teinpo de inoldage~ne eliiniiiar a umidade existente. Logo após ter recebido
a primeira aplicação de calor durante um curto ciclo, o material toma-se mole ficando
no ponto ideal para inoldagein. Mailteiido-se o material dentro do molde quente com
tuna determinada pressão durante uin deterininado período, o mesino trailsforma-se
quíinicainente e endurece.
A peça assim moldada, toma a fonna definitiva e mesino que seja novamente aquecida não
mais amolece, é portanto impossível sua recuperação, o que não acontece com os
termoplásticos vistos anterionnente.
Exemplos: Melainina Formaldeído, Uréia Formaldeído, Poliuretano Tridirnensional
(espuma), Feno1 Fonnaldeído ( Baquelite ), Poliéster Insaturado (Fibra de vidro), etc.
TERMOFIXO
E Borrachas
Fibras
R e a ~ ã oQ u i m i c a P o h e r o na forma
PETROLEO -) Monómero (POLIMERI~\ÇÃO)> de latex ou
pasta
(reator)+
P o h e r o séro + Aditivos
Reação Química
PETRÓLEO 4 MonÔmero Polímero na forma
P O L I ~ ~ C ~de Olátex
~ ou pasta
A+B Pressão
Temperatura
A
AB
Catalisador
(reator) + €i
P o h e r o sêco + Aditivos
I
Polímero A
+
Polímero B t+ Blenda AB
Os tennoplásticos podem ser divididos ainda de acordo com o arranjo molecular ein
AMORFOS e CRISTALINOS.
AMORFOS: Materiais plásticos que não possuem ordein estrutural entre suas
cadeias. As distâncias entre as moléculas e as cadeias são irregulares criando espaços
vazios, que penniiein a passagem de luz daiido a impressão de tra~~sparêiicia.
Ex.: Acrílico, Policarbonato, Poliestireiio Cristal e SAN. Outros materiais que iião são
trmspareiites devido a iiicorporação de aditivos coino elastômeros ( borrachas ) e
cargas tainbéin são ainorfos: PSAI, ABS, PVC.
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- f ' w y L Í / a / ~ , c n ord*-(,>
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5-) Quais são os três tipos de TERMOFIXOS qbe existem ? L
+
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Acrilonitrila-Butadieno-Estireno 4 i3{; C/ .-2..;,.--: : /w&LAbtr G E, L~-,_my,. ! A h? r ~~
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IAcrílico
I- VISCOSIDADE / FLUIDEZ
Viscosidade é a resistência ou dificuldade que o material plástico tem em escoar
pelo cilindro e preeiiclier a cavidade de uin molde.
Fluidez é o inverso da viscosidade, podeinos defínir como sendo, a facilidade que o
material plástico tem ein escoar pelo cilindro de plastificação, ou de preencher as
cavidades de uin molde.
Se iiin material plástico escoa facilineilte, sua viscosidade é baixa, pode-se dizer que
o mesmo possui alta fluidez. Poderíamos entender da seguilite maneira.
1 Viscosidade = 1 Fluidez
Para medir a viscosidade do "PVC", utiliza-se um viscosímetro, dissolveiido-o ein
solvelite apropriado e verificaiido seu Valor K.
Para os outros termoplásticos existentes, inedimos o INDÍCE DE FLUIDEZ, ou
MELT INDEX ( MI ), através de um aparelho cliamado PLASTÔMERO, o qual
foniece o resultado do eiisaio na unidade de g/10 min.
/ - P L A C A o;. R L T ' I ~ L O
n:. M;.T+I~
CUIDADO COM O R ~ O Í D O
Caso a máquina trabalhe com material virgem (regulada para o mesmo) e houver
necessidade de se traballiar com o material reciclado, cuidado!
Devemos fazer una nova regulagein, principalmente no que diz respeito a
Temperatura de Processamento.
POR QUÊ ?
Devido a uma série de inconvenientes que irão aparecer no processo e na qualidade
do produto filial, como por exeinplo:
Auineilto na fluidez do material;
Rebarbas;
Produto quebradiço;
c Fora de cor;
Diineilsional fora do padrão estabelecido, etc.
O QUE FAZER?
Uina das primeiras providências a serem tomadas é reduzir a temperatura de
processamento e depois outros íteils de regulagens como: pressões, velocidades etc.
I Número de
reciclagem
--
1Viscosidade -- Fluidez --
1Temperatura de processo
a ser utiiizada
CUIDADO :
A temperatura de processamei~toestá bastante relacionada com a viscosidade e a
fluidez do marteriall.
Temperatura
de .
Prscessamento
4
t
Temperatura de _T L Temperatura de
AmoBecimento Degradação
Muitas vezes o produto falha não pelo fato de faltar pressão de injeção, inas sim,
pela viscosidade muito alta do material, acarretando difizu!:' des ao plástico em
passar pelos canais de ii~jeçãoe preencher as cavidades ( devido a temperatura do
inolde ).
B ) PROCESSO
A pressão de injeção, alguns tempos estabelecidos e a temperatura do material, tem
grandes iiifluências na contração.
* Injeção
1 TEMPOS = ~CONTRAÇÃO
* Resfriamento
TEMPERATURA
DO MATERIAL
TEMPERATURA - f CONTRAÇÃO
DO MOLDE
\ ESPESSURA DA
PAREDE (MASSA)
f ÁREA DE ENTRADA
OU PONTO DE INJEÇÃO = 1 CONTRAÇÃO
TABELA DE CONTRAÇÃO
* PVC :
-+
-+
Rígido
Flexível -
--+ contrações menores ( cargas ).
contrações maiores ( plastificante ).
Obs: As informações da tabela anterior foram retiradas de vários catálogos de fabricantes de matérias primas.
Para maiores detalhes a nível de projetos e ferramentaria, solicitar com os fabricantes o material específico em
questão.
4- HIGROSCOPICIDADE
Cliainamos de Higroscopicidade, a capacidade que o material tem em absorver
umidade.
O inconveiiiente de processar uin material com umidade é a formação de vapores dentro
do cilindro de plastificação, o que prejudica sensivehnente a qualidade do produto coino:
manchas, estrias esbranquiçadas, bolhas e dependendo do material, perdas nas
propriedades elétricas, químicas e mecânicas do produto final. Em alguns casos não se
consegue nem o processamento, é o caso do nylon com umidade.
Para se evitar esses tipos de problemas, é necessário a estufagem de alguns materiais
plásticos, quando já não vem estufados do fabricante.
O tempo e a temperatura de estufagem são variados pelos seguintes fatores:
- Tipo de material plástico;
- Equipamento / estufa utilizada / aferições dos pirômetros da estufa;
- Regifio em que se localiza a empresa.
A seguir, temos uma tabela, demonstrando materiais que são ou não hi~oscópicos,
indicando valores de temperaturas e tempo de estufagem de cada material.
I L
2-) Qual o nome do aparelho e qual a unidade usada para inedir o MELT INDEX ?
O que acontece com a viscosidade dos materiais ( aumenta ou diminui ) a medida que
4)
os reciclamos ? Por que ?
5-) Qual a primeira providência a ser toir.ada pelo preparador quando entra material
reciclado na máquina após terminar o virgeii; ?
8-) O que acontece com a viscosidade do material ( aumenta ou diminui ), a medida que
aumentamos a temperatura de processamelito ?
9-) Qual o principal fator que mais interfere na contração ? Cite mais três.
O[&&*<& 4%7w*wq9.Jd?40i+-
queiinar iiin pedaço da ainostra e atra\.és desta qiieiina, verificar a cor da cliaina, e
fiiinaça, observando se ocorre gotejaineiito oii 1150, e se o niaterial é auto estiiigliivel. É o
inétodo inais usado, bastante prático e simples.
I
Teinos na página 03, uina tabela com a densidade dos principais inateriais
plásticos:
TABELA DE DENSIDADE
2 ?:g',: !/
I' ' >
;
- 1,20
PVC Rígido G 1,40
Poliainida ( Nyloii )
Bleiida - Xeiioy -
z 1,15
- 1,22
Bleiida - Noryl
Poliacetal - Hoinopolíinero
Poliacetai - Copolíinero
-
z 1 .O6
1,42
2 1.41
Policarboiiato G 1,20
Acetato de Celiilose ; 1.30
Acrílico 2 420
Polibiitileiio Tereftalato (PBT ) 2 1.35
I Polietileiio Tereftalato (PET) I E 1-30
2-fkfíiterici/:Polipropilerio ( PP )
Ccirncterísticns: Traiislúcido ou transparente ( depeiideiido do processo ittilizado,
do resfiiainento e tipo de PP ). Características idênticas ao PEAD e PEBD, porém,
quaiido incorporado talco, fibra de vidro ou elastoinero, iniida iiin poiico suas
características de qiieiina. Flutiia qiiando jogado tia ágiia.
O ~ O Quase
K igiial ao de vela qiieiinada, poréin iiin odor iiiais azedo, iiBo sendo
idêntico, ao de parafina.
7-Material: Poiiacetai ( P 0 5 1 )
Cnrncterísticns: Opaco, afiiiida, cliaina azolada qiiase invisível, não soltaiido
f~iinaça.'Difícil de se apagar, goteja e a cliaina acoinpanha o gotejainento. Quando
se apaga a cliaina borbiillia bastaiite.
Odor: seinelhaiite a fonnol: ocorreiido o lacriinejaineiito dos ollios.
11-Material: Baquelite ( P F )
Caracteristicas: Preto, afioida, é auto extingiiivel, cliatna alaranjada, soltando
pequenas faíscas. A chaina se apaga quaiido retirada, soltando fiimaça branca, não
coteja e carboniza virando carvão.
L
O ~ O Setnelliaiite
K a carvào, o11 disjiiiitores qiieiiiiados ein caixas cle loz, e ainda
odor de cabo de paiiela queimado.
, QUESTIONARIO
1- Quais as principais características de queiina do PEAD, PEBD e PP ?
3- Faça a associação: i
( C ) BAQUELITE ( A ) alho
6 Escola "I,lC*REIVTILW)
DE FREZE-IS"
As máquinas injetoras são equipamentos utilizados na transformação de materiais
termoplásticos e tennofixos.
São máquinas com um complexo hidráulico, elétrico, e as mais sofisticadas eletrônicas,
associadas a um conjunto mecânico de alta resistência e robustez.
As máquinas injetoras são divididas em três tipos:
máquinas a pistão
máquinas com pré-plastificadores
máquinas com rosca
--
1-Máquinas a pistão:
E s s ~ smáquinas foram as primeiras a serem construídas. São chamadas de "Mulas-
Mancas", onde a injeção é feita por uma alavanca que aciona uma válvula direcional,
movimentando um pistão hidráulico, ao qual está ligado um pistão injetor que f q a injeção
do material.
O material plástico derretido pelo calor das resistências elétricas, é forçado a passar por um
torpedo, que tem a função de plastificar melhor o material, dispersar o pigmento e criar urna
pressão maior para que seja injetado nas cavidades do molde.
O sistema de fechamento das máquinas a pistão geralmente é mêcanico, com abertura e
fechamento totalmente manual, através de uma alavanca em forma de "V", movimentando
as tesouras e consequentemente a placa móvel. A algumas destas máquinas são adaptados
cilindros hidráulicos, tomando as máquinas serni-automáticas, através de uma alavanca,
diminuindo o esforço físico do operador.
As injetoras com rosca podem ser divididas basicamente em cinco principais sistemas:
A-)Sistema de plastificação
&)Sistema de fechamento
C-)Sistema hidráulico
D-)Sistema elétrico
E-)Sistema de refrigeração
vi
Taxa de Compressão ( T.C. ) = -
.
v2
L = Comprimento
D = Diâmetro
5. Ponta da Rosca: serve como tope para o anel de bloqueio e também para facilitar na
homogeneização da massa.
PON~A
DA ROSCA
Funcionamento: quando a rosca está dosando, o anel de bloqueio vai para a fiente
liberando a passagem do material. No momento da injeção, o anel de bloqueio retorna,
apoiando-se no anel de encosto, impedindo que o material retorne.
O conjunto ponteira / anel de bloqueio / anel de encosto, h c i o n a como uma válvula de
retenção: libera a passagem do material em um sentido e impede o refluxo.
B i c o de Placa do m l d e Bucha de I i j e ç ã o
Causas de vazamentos:
1. Raio ou grau do bico diferente do raio ou grau da bucha de injeção do molde;
.
2. Furo do bico de injeção maior que o da bucha; .
3. Ideal: furo do bico de injeção menor que o da bucha, e raios ou grau da bucha
ligeiramente maior que o do bico da máquina. Isso gera uma área de contato menor,
ocasionando melhor assentamento e menor resfiamento no bico.
A B
A- Bico Convexo B- Bico Plano
B) SISTEMA DE FECHAMENTO:
I. Mecânico:
É o sistema de fechamento das "Mulas-Mancas", que através de alavancas e tesouras são
acionadas manualmente.
MULA - MANCA
2. Hidráulico de Pistão:
Nesse sistema, a abertura e fechamento do molde são feitos por um pistão hidráulico de
grande área, ligado à um cilindro hidráulico.
A Força de Fechamento é dada pela pressão do óleo, sendo assim, quanto maior a
pressão, maior será a força aplicada no molde.
Qualquer vazamento interno ou externo no sistema de fechamento, acarretará na perda de
pressão, ocasionando uma diminuição na força de fechamento gerando rebarbas no
produto.
.ACA DE APOIO
FRONTAL
Atenção:
1. Estas máquinas não podem ser desligadas ( quando estiverem travadas ) por um longo
período, para não tensionar e desgastar as colunas que estão dilatadas enquanto quentes.
2. O balanceamento das colunas, deve fazer parte da manutenção preventiva da
empresa, para evitar dificuldades na regulagem ( rebarbas no produto ), ou até mesmo, a
quebra de uma delas.
2. Válvulas Direcionais:
Estas válvulas tem a função de direcionar o óleo para os cilindros hidráulicos de injeção,
abertura e fechamento, extração, avanço e recuo do bico, etc.
Como o próprio nome diz, direciona o fluxo do óleo. Na figura abaixo temos o exemplo de
uma válvula direcional.
4. Motor Elétrico:
Tem a fùnção de acionar a bomba para que mande o óleo para o sistema. Caso o motor seja
desligado, todo o sistema ficará sem movimento, exceto em algumas máquinas como por
exemplo a FERBATE / BATTENFELD que possuem acumulador de pressão.
6, Bomba Hidráulica:
A bomba hidráulica é acionada pelo motor elétrico e tem a fùnção de "sugar" o óleo do
reservatório e encaminhá-lo com pressão para as válvulas direcionais gerando movimento
nos cilindros hidráulicos. Existem máquinas injetoras que possuem uma, duas ou até três
bombas hidráulicas, onde uma auxilia a outra, em determinados momentos e funções
especificas.
10 Escola ULAURENTINODE FREITAS"
7. Reservatdrio de Óleo Hidráulico ( Tanque) :
O volume de óleo que está atuando pelo circuito, é menor que todo o volume no tanque, e
isso é necessário para que possa ocorrer o resfEamento, além de ter passado pelo trocador
de calor.
O reservatório de óleo deve permanecer sempre bem fechado para evitar de cair impurezas
e objetos estranhos, danificando a bomba e obstruindo válvulas.
.
11. Instrumentos de Medição:
Pressão: Os instrumentos de medição da pressão são chamados de "manômetros", e
existem várias unidades de pressão, porém, as mais utilizadas para as injetoras são:
2
Kgfl cm ou BAR
2
Lbfl pol ou PSI
2. Pirômetro:
Funciona através de um desvio de temperatura, que deve ser aferido constantemente por
instnunentos eletrônicos, tabelas especificas e técnicos especializados. Permite a leitura e
ajuste de temperaturas pré-estabelecidas para cada uma das zonas de aquecimento que o
cilindro possui.
Seu funcionamento se dá através do desvio de temperatura, que deve ser o menor possível,
o qual ligará ou desligará as resistências elétricas através de uma chave contactora, tentando
manter a temperatura estabelecida.
3. Amperimetro:
Mede a amperagem consumida pelas resistências elétricas. É necessário tê-lo no sistema
elétrico para que indique se as resistências elétricas estão funcionando ou nãc. Todas as
vezes que o pirômetro liga a resistência elétrica, o arnperímetro acusará a arnperagem
consumida, e caso uma delas esteja queimada, não haverá indicação alguma.
I . Refrigeração do 61eo:
O óleo da máquina injetora como de qualquer outro equipamento hidráulico ou veículo deve
ser refi-igerado, evitando a perda de viscosidade, danos aos componentes do sistema,
futuros vazamentos e perda de pressão.
A refi-igeração é feita através do "trocador de calor" que funciona como a serpentina do
barril de chopp ou o radiador de um automóvel, isto é, a água rouba o calor do óleo
refigerando-o sem ocorrer a mistura de ambos.
I ATENÇÁO OPERADOR:
"Não introduza as mãos ou qualquer outro objeto no funil de alimentação
com a rosca em movimento: "Você poderá perder o dedo".
01-) Qual o principal problema que temos em uma máquina injetora que possui um pistão
injetor ao invés da rosca plastificadora ?
04-) Quais os principais problemas que ocorrem no produto quando o conjunto ponteira da
rosca e anel de bloqueio estão gastos ?
05-) Como verificamos na prática que o conjunto ponteira e anel de bloqueio estão gastos ?
06-) Quais as principais causas de vazamento entre o bico de injeção e a bucha do molde ?
0%) Como percebemos na prática que o bico de uma injetora está entupido ?
09-) Por que devemos refiigerar o óleo das injetoras e qual a faixa de temperatura que deve
trabalhar ?
\
14 Escola uLA URENTINO DE FREITAS"
10-) Coloque os sistemas de fechamento de cada urn
PIC:
I
/
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ORIENTE: /,( /-
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- (i &- 2-pLe,/@ zu;f/
FERBATE / BATTENFELD: 4 L- y
ROMI:
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C / íJ~~&
Obs: Estas tabelas geralmente estão localizadas nas portas de segurança e proteções dos
cilindros de plastificação.
Exemplo: AZ 15 zv :. , . . .'
.. .
1 Escola "IAURENIiIVO DE FREITAS"
+ Mecânica: Uma trava mecânica acionada pela porta frontal que impede o fechamento
do molde com a porta aberta , caindo entre as placas móvel e fixa ou entre os dentes
da barra de segurança. Existem três tipos de proteções mecânicas:
4 Hidráulica: caso a máquina tenha essa proteção, abra a porta, aperte o came da
válvula e tente fechar o molde no manual. O molde não fechará, caso isso ocorra,
avisar o responsável.
Após levantamento efetuado pelo Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Química e
Plástica d e São Paulo ( STIQSP )junto ao Centro de Reabilitação Profissional ( CRP 1 TNSS -
SP ), os acidentes com máquinas representaram no ano de 1992, cerca de' 78 % dos casos de
doenças e acidentes graves. Desse percentual de 78 % metade, isto 6 39 % , foram com
mriquinas injetoras de plásticos.
Com a estimativa de que 80 % das máquinas injetoras de plásticos que estão sendo atualmente
utilizadas no Brasil, se encontram obsoletas e em precárias condições de uso e de segurança,
foi celebrada a Convenção -Coletiva de Trabalho que é um acordo realizado entre as duas
partes, isto é, o Sindicato Patronal e o Sindicato dos Trabalhadores visando uma
coletividade, a segurança e o bem estar do trabalhador.
Com isso, as indústrias de transformação do setor plástico que são usuárias de máquinas
injetoras de plásticos comprometem-se a instalar os dispositivos de segurança quando
desprovidos, de modo a impedir a exposição do operador a riscos evitando assim acidentes.
O nao cumprimento do acordo caracterizará a existencia dc risco grave, cabendo ao
trabalhador notificar a CIPA ( Comissão Interna de Prevenção de Acidentes ) caso for
constatado o risco de acidente ou a falta dos dispositi~mde segurança nas máquinas injetoras.
A CIPA por sua vez, deverá encaminhar por escrito a chefia do setor e à direção da empresa a
determinação para paralisar a máquina, caso não tomem as devidas providencias, o
trabalhador deverá denunciar a situação ao Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias
Química e Plástica da região onde se localiza, correndo o risco de interdição por parte do
DRT ( Delegacia Regional do Trabalho ).
A CPN criou normas para definir quais os deveres do trabalhador e do empregador, bem como
seus direitos. São eles:
Será garantida aos empregados acidentados do trabalho nas máquinas injetoras de plásticos,
a permanência na empresa até sua aposentadoria, sem prejuízo aIgum da remuneração
*
antes recebida, inclusive se for alterado seu cargo por motivo de incapacidade para a mesma
função.
e Ficando comprovado pela CPN que o acidente do trabalho na injetora foi causado por
desobediência às normas de proteção especificadas no presente acordo, o empregado não
será beneficiado pelas garantias previstas neste instrumento.
Se for apurada responsabilidade criminal por culpa do empregador, em inquérito ou
processo judicial, o pedido de indenização do acidentado poderii ser feito perante a CPN,
desde que o acidentado, assistido pela sua entidade sindical, desista expressamente da via
judicial.
Acidentado
\ CPN ( desde que desista dz via judicial )
1- Área do molde.
2- Área da unidade de injeção ( movimento do bico ).
3- Área do mecanismo de fechamento.
4- Área da alimentação do material ( funil ).
5- Área dos extratores da máquina e do molde.
6- Area das resistências de aquecimento.
7- Área da descarga - caida das peças
V- RISCOS NA OPERAÇÃO DA MAQUINAINJETORA
Principais Areas de Riscos :
Área do Molde:
- Gavetas: esxnagamento
- Extrator do molde ( tipo agulha ): perfuração
- Vão da área do extrator do molde: esmagamento
- Acionamentos pneumáticos ( pontos de ar ): poeira
- Moldes com machos / moto-redutor / polias / motores hidráulicos / creinalheiras:
esmagamentos e enrolamentos
I
I
h e a da Unidade d e Injeção:
- Avanço e retomo do bico: esmagamento e queimaduras,
- Injeção do material plástico: queimadura
- Alimentação do material ( área do funil ): corte e poeira
I?1 '
- Rotação da rosca: enrolarnento
I
!
- Cilindro de aquecimento ( canhão ): queimadura e choque elétrico
I
Área do Mecanismo de Fechamento:
i
- Braçagem / Tesouras / Joellíos / Articulações: esmagamento
e Área da Descarga de Peças:
- Colocar as mãos por debaixo do molde: esmagamento
- Cair o moIde ou garras, parafusos e calços: fraturas e esmagamento
Outros Riscos:
- Ruídos
- Fumaça do .plástico degradado ( queimado ): agentes químicos
O operador só poderá ter acesso a área de risco, se a máquina injetora possuir os seguintes
requisitos de segurança:
1. A existência de pelo menos 02 ( dois ) dispositivos de segurança diferentes, sendo:
a mecânico e elétrico ou
mecânico e hidráulico ou
e elétrico e hidráulico,
entre oiitros opermdo em sirie e que impeçam o funcionamento da máquina quando do acesso
a área de risco por parte do operador. Caso o dispositivo seja elétrico, a máquina deverá
possuir dois micros na porta frontal, dois micros na porta traseira e um micro em cada
porta do mecanismo de fechamento se não for fixa.
07 Escola " L .URENTINO DE FREITAS"
2. Impedimento do acesso a area de risco do equipamento por outras áreas que não sejam as
da zona de operação, como por exemplo o canhão deve ser fechado, vãos entre portas e placas
fixas e móveis, parte de cima quando a máquina der acesso oupor baixo, etc.
3. Treinamento dos trabalhadores e controle períodico da manutenção das máquinas após a
instalação dos dispositivos de segurança ( no mínimo a cada seis meses ) através de um livro
"Capa Dura" ou fichário para cada máquina.
W-
CUIDADOS PREI?E.IVTIVOS DO OPERADOR
Antes de operar a máquina injetora, o operador deverá seguir alguns passos para verificar se a
mesma esta sendo colocada em operação com as devidas proteções. Caso se constate alguma
irregularidade, a CIPA e a chefia do setor deverão ser avisadas imediatamente para as
devidas providências e medidas corretivas conforme estabelecido na Convenção.
O operador deverá fazer a seguinte checagem a cada início de operação, seja com a
máquina em produção ou parada para depois operá-la e iniciar a jornada de trabalho:
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TELEFONES ~ J T E I S :
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Escola "LF'': ( 01 1 ) 3277-0553 1 ( 01 1 ) 3277-81 43
Essa característica é multo importante para saber se o rnoide potfera ou-fião ser colocado na
máquina. Para isso é necessário saber qual é a sua largura e comprimento.
2-ABERTURA M ~ M EA M ~ M ENTRE
A PLACAS:
Essa característica também é importante conhecê-la para colocação dos moldes nas
máquinas, agora em questões de altura.
onde:
Pi = Pressão de injeção da ponta da rosca (Kgf / Cmq .
Ph = Pressão hidráulica de injeção (Kgf / CmZ).
D = Diâmetro do cilindro hidráulico ( Cm )
d = Diâmetro do cilindro de injeção ( Cm )
É a força necessária para manter o molde fechado durante o período de injeção e essa força
é proporcional a "área projetada do produto na Iinha de abertura e fechamento do
molde" e nunca em relação ao peso do molde, profundidade das cavidades, etc.
Quanto maior a área da peça, maior a pressão de injeção que será utilizada,
consequentemente, maior a força de fechamento que deverá ser usada para que o molde não
abra evitando rebarbas no produto.
onde:
Ff = Força de fechamento
Apm = Área projetada de moldagem total ( incluindo produto e canal de injeção )
Pi = Pressão de injeção do material na ponta da rosca ( fornecida pelo fabricante do
material que será ut3zado )
Nas máquinas hidráulicas a pistão e de braço flipper, a força de fechamento C conseguida
aumentando-se a pressão do óleo (através da válvula da pressão de fechamento). Nas
máquinas Hidraúlicay-Mecânicas, a força de fechamento é comeguida através do
estiraments de çoluzas, que é dado regulando-se por meio de catracas, o avanço da placa
manca1 e porcas, ou automaticamente.
É a pressão do 61eo que a rosca deve vencer paz retomar durante sua rotaçHo, para
transportar e plastificar o material.
-
IÉ regulada itravbs de urna válvula existente no sistema, que faz o estrangulamento do
óleo, quando este retoma do cilindro hidráulico de injeção para o tanque.
As principais fùnções da contra-pressão são: plastificar e homogeneizar melhor o
material, eliminar manchas no produto, gerada por gases do material no cilindro de
plastificação, eliminar bolhas decorrentes de uma iná compactação do material na ponta da
rosca e evitar falhas causadas pela dosagem não exata devido a granulometria (tamanho dos
grãos de material) irregular. Ajuda tambdm em uma melhor dispersão do pigmento no
material, evitando certos tipos de manchas.
2-1 Quais silo as duas características básicas que identificam unia máquina injetora ?
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Queimas -+ L v.1.
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Essa divisão é feita baseada na linha de abertura do molde, a qual separa o conjunto superior
do conjunto inferior, permitindo a retirada do produto.
Abrindo-se o molde iaemos como parte fixa,aquela que contém a bucha de injeção; e como
paste móvel, a que leva o sistema de extração.
Durante o processo de injeção o material plástico amolecido pelo calor é intoduzido nas
cavidades do molde pela ação de uma pressão exercida sobre o mesmo.
Dum Placas
a%& Placas
Gavetas
h%cleo Robativo ou Cremalheiras
Para se detemkar O tipo de rnol.de. que será utilizado, vários .fatores devem ser observados
como por exmplo:
Nesse tipo de molde, o produto poderá ou não sair preso no canal de injeção, dependendo
exclusivamente da entrada ou ponto de injeção que será utilizado.
PINO DE RETOBXO
I
PLACA FLUTUAUTE
I _
distribuição e da forma do produto. Também são conhecidos como moldes de correntes.
PLACA EXTRATORA
PARTE
FIXA
SUPORTE
Essa terceira placa é separada das outras duas no momento da abertura, permitindo a extração
da moldagem, sendo que o produto sai de um lado e o canal de injeção de outro.
Esse molde é utilizado quando deseja-se separar o produto do canal, com a necessidade da
injeção no fundo ou no centro da peça. Para esses moldes são utilizadas entradas denominadas
"capilar".
As gavetas são partes móveis do molde que se movem em uma segunda direção, geralmente
em ângulo reto com a linha de abertura do molde mecanicamente através de colunas guias das
gavetas ou através de pistões hidráulicos chamados de "MACHOS".
I-
SISTEMA DE TRAVA DAS GAVETA?
Os núcleos rotativos são feitos em moldes que possuem machos ou anéis roscados, e são
acionados por mecanismos de engrenagens e cremalheiras que se movimentam durante a
abertura do molde.
O sistema de extração é o meio pelo qual se extrai o produto de um molde sem deformá-lo ou
danificá-lo. Para cada tipo de peça é necessário um sistema diferente de extração, dependendo
principalmente do formato do produto.
a por pinos
a por lâminas
a porbuchas
por placa extratora
I-por pinos: é o tipo de extração mais comum e usado por ser de fácil colocação no molde.
O produto moldado é extraído atravks de pinos extratores fixados na placa impulsora e
impulsionados pela mesma.
Após a extração, a placa impulsora e os pinos extratores voltam a posição original, por meio
dos pinos de retorno (que são acionados com o fechamento do molde), ou por molas.
11-por kdminm: nesse sistema de extração são utilizadas lâminas h a s feitas geralmente de
aço cromo-níquel, cementadas, temperadas e retificadas para um perfeito funcionamento.
As lâminas são usadas para extrair produtos com nervuras finas e profundas pelo qual seriam
de difícil extração.
A figura a seguir nos mostra os tipos de lâminas que podem ser colocadas nos moldes para
produtos que necessitem desse sistema de extração. As lâminas também podem ser
empregadas quando o uso de pinos redondos, principalmente com diâmetros muito pequenos é
impraticável.
Pkaaabrpuborcl
Pino cxh.cltor
IV- por placa e.x?ratora: é um tipo de extração que consiste na colocação de uma placa
ajustada envolvendo a base do macho. Emprega-se quando a área do produto que terá o
contato com os elementos de extração é muito fina ou com arestas vivas como mostra a figura.
Durante a extração do produto, a placa extratora é deslocada para a fiente acionada pela placa
impulsora.
A figura a seguir nos mostra um produto extraído do molde por meio de extração com ar,
localizada no topo do macho.
Produto
O detalhe da extração típica a ar mostrada pela figura anterior, consiste em um pino tipo
válvula 'de aço cromo-níquel cementado, temperado e retificado, que é feita pela introdução do
ar comprimido por trás da cabeça do mesmo.
5- SISTEMA DE REFRIGERAÇÃO
Um bom projeto de reegeração levará a obtenção de peças com boa qualidade, tanto visual
quanto dirnensional, além de uma alta produtividade.
Em sua maioria, os moldes são refrigerados com água através de condutos existentes nos
mesmos. Estes condutos podem ser broqueados ou através de tubos de cobre alojados no
molde.
Os moldes podem ser refigerados com água industrial ou gelada e ainda ser aquecido com
água ou óleo, sendo que tanto o resli-iamento quanto o aquecimento devem ter um rágido
controle de temperatura.
Os principais fatores que definem se o molde deverá ser aquecido ou refkigerado são:
O principal cuidado que o operador deve ter quando retirar a ferramenta está na eliminação
da água que fica no molde com a introdução de ar comprimido pelas entradas e saídas
- para evitar que se oxidem ou fiquem obstruídas diminuindo a vazão da água e ocorrendo
alterações nas dimensões e tempo de ciclo.
6- SISTEMA DE ALIMENTAÇÃO
O sistema de alimentação de um molde é o percurso que o material faz da bucha de injeção
até a cavidade.
As entradas direta, submarina e capilar fazem parte do sistema de alimentação junto com o
canal da bucha (utilizada para moldes com uma cavidade) ou canal de injeção (utilizado
quando deseja-se duas ou mais cavidades).
Quando deseja-se eliminar os canais de injeção, são utilizados sistemas de alimentação
especiais:
Câmara Quente
Canal Quente
Bico Quente
I- Câmara Quente:
Nesse tipo de alimentação, todo o sistema ou parte dele é mantido a uma temperatura ideal 1
dentro de uma câmara aquecida, pronto para o próximo ciclo. É utilizado quando deseja-se a
produção de peças em moldes de apenas uma cavidade. i
I
Desvantagens -
dos Sistemas Alimentação Especiais
VANTAGENS..
Eliminar os canais de injeção, evitando reciclagens e contaminações;
Ciclos mais rápidos porque não é necessário a reíiigeração do canal de injeção;
Evitar paradas por parte do operador, porque existe a facilidade da degradação do material,
pelo tempo de residência na câmara do molde;
i
Facilidade no preenchimento de produtos com paredes delgadas (finas) e muito complexas;
Redução do nível de tensionamento em peças técnicas.
DESVANTAGENS:
Investimento alto;
Projetos complexos;
Mão-de-obra especializada e treinada (operadores, reguladores, e ferramenteiros), elevando
os encargos e investimentos;
Manutenção demorada e complexa;
Sérios problemas de desperdício de material quando ocorre paradas de máquinas devido a
queima dentro da câmara, canal ou bucha.
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CURSOS TECNICOS
"INJEÇAO"
I CICLO DE MOLDAGEM
O processo de moldagem por injeção pode ser considerado um processo rápido. O tempo
total do ciclo normalmente está por volta de 10 a 20 segundos para peça.s pequenas e até 2
minutos para peças grandes.
Podemos observar as seguintes fases nos tempos durante o processo:
1. Fechamento do molde
2. Avanço do conjunto injetor
3. Injeyão do material plástico
4. Recalque ou compactação
5. Dosagem (início do tempo de resfriamento)
6. Desêompressãcr
7. Recuo do conjunto injetor
8. Abertura do molde (término d s resfriamento)
9. Ex~I-açBodo produto
10.Ternpo de parada
Quando o ciclo for longo, o operador pode dedicar-se ao acabamento das peças moldadas.
Por razões de custos é conveniente ter ciclos rápidos, porém ciclos muito curtos podem
causarpeças defeituosas.
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1-FECHAMENTO DO MOLDE:
Velocidade de encosto do bico: deve ser regulada para evitar danos entre o bico de
injeção e a bucha do molde, devido a velocidades muito altas, ou até mesmo uma
velocidade lenta perdendo-se ciclo.
Pressão de encosto do bicp: pressão exercida pelo bico sobre a bucha de injeção.
Caso seja pequena, ocorrerá "vazamento de material" em estado fundido entre o bico e
a bucha, ( durante a injeção ) dificultando assim a extração do canal e gerando
desperdícios de material.
Exemplo:
* Se programarmos 9 não injetará
* Se programarmos 12 injetará antes de encostar no molde
* Teríamos que programar 10 ou 11
Bucha de I n j e ~ ã m
. 1
Existem ainda, algumas máquinas que a injeção é liberada pela própria pressão htdráulica
de encosto do bico.
A TENCÃO
O operador ou trocador de moldes, deverá tomar muito cuidado ao encostar o bico
de injeção no molde em ciclo manual. Caso o molde estiver aberto, o bico poderá
derrubá-lo ou empenar a parte fixa gerando rebarbas no produto.
I
I
I
Esta pressão é observada no manôinetro da máquina no momento em que a injeção está
sendo efetuada, porém não é esta a pressão com que o material entra dentro da cavidade.
Coino já vimos anteriormente, existe a pressão real de injeção que é a pressão na câmara
I
II de dosagem e, além deste fator, existem perdas de pressão no bico e nos canais de
I distribuição do molde.
I
I
Varia entre 300 a 2300 Kgf/cmZ,dependendo do tipo de material plástico empregado,
tipo de máquina, temperaturas de plastificação, diâmetro da rosca e características
do molde.
A pressão de injeção muito alta poderá compactar demais o material dentro da cavidade,
dificultando a extração, criando rebarbas e ainda tensionando demais a peça,
ocasionando quebras posteriores e t ~ c a sUma . pressão de injeção muito baixa poderá
acarretar o não preenchimento da cavidade, peças com rechupes (chupadas) e provocar um
acabamento superficial irregular. É conveniente iniciar o processo com baixa pressão e
aumentá-la progressivamente até encher completamente a cavidade do molde.
Existem alguris materiais plásticos que a viscosidade em estado fundido é muito baixa, isto
é, materiais que assemelham-se a água. Estes materiais (por exemplo as Poliarnidas-
Nylon) ocasionam alguns problemas de processamento devido a esta característica, é o
caso de escorrer material pelo bico.
Para eliminar este problema foi criada a descompressão logo após o final da dosagem.
Esta operação consiste em retomar a rosca, por agão hidráulica sem girar no momento que
toca-se no micro de dosagem. Com isto, a rosca descomprime o material acumulado na
câmara de dosagem, aliviando a pressão interna e evitando o escorrimento do material
pelo bico.
Em alguns equipamentos, além da descompressão traseira, existe a descompressão
dianteira, a qual possibilita um retorno da rosca por ação hidráulica sem girar, antes da
dosagem. Esse recurso é muito utilizado quando se trabalha com moldes de câmara
:quente, evitando escorrimento de material pela própria câmara ou ainda para evitar um
desgaste do cilindro hidráulico entre haste e corpo.
Normalmente este retomo não deve ser muito longo, pois ocasiona um aciimulo muito
grande de ar na câmara de dosagem, podendo gerar manchas e bolhas no produto.
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~-RECÚODO CONJUNTO INJETOR:
É um recurso utilizado quando ocorre sucessivos resfnamentos no bico de injeção devido
o contato com a bucha de um molde com refirige;ação. Em ciclo normal, ocorre no final da
dosagem ou da descompressão (quando tiver). Devemos observar o limite de retomo do
bico, para não ser muito curto ou muito longo ocasionando um aumento no tempo de ciclo
total.
8-ABERTURA DO MOLDE :
Tempo de Resfriamento: normalmente marcado em segundos, existindo ainda
equipamentos com divisão para décimos de segundos. Neste tempo, a máquina fica
totalmente parada, travada e o molde contém em sua cavidade a peça que está
solidificando.
6 Escola U ~DE ~
FREITAS"
1 Caso este tempo seja longo, teremos uma demora muito grande no ciclo, às vezes
desnecessárias. Caso este tempo seja muito curto, além da possibilidade de extrairmos um
produto muito quente e consequentemente deformado, haverá a possibilidade de se ter um
produto com as dimensões menores que a desejada, devido a contração fora do molde.
9-EXTRAÇÃO DO PRODUTO :
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Velocidade de extração: somente para exúatores de acionamento hidráulico. É a
velocidade com que a barra extratora da máquina injetora se desloca.
10-TEMPO DE PARADA:
Caso a máquina esteja no ciclo automático, esse tempo deverá ser regulado
obrigatoriamente. Possui várias outras denominações: pausa, saída, espera, reciclo,
fechamento ou tempo de molde aberto, não devendo ser muito longo para evitar ciclos
elevados e nem muito curto.
Deve ser suficiente para que o produto caia antes do molde fechar, evitando danificá-lo.
I-) Qual o ciclo completo de uma máquina injetora utilizando todos os seus recursos ?
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2-) Explique
- como funciona a proteção do molde passo a passo. -
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4-) Qual o problema que teremos se avançarmos o bico com o molde aberto ? !, . ;
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5-) Ror que algumas vezes o bico injeta o material antes de encostar no molde ?
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8-) O que deve ser observado quando deseja-se reduzir o ciclo de uma máquina injetora ?
Trata-se do "intervalo de tenlpo entre n ríitinln peça boa produzida do lote altferior e a
prinreira peça boa prodnzida do lote posterior".
,
0
PRIMEIRA PEÇA BOA
Os eventos que ocorrein durante o "set-up" vai-iain de acordo coin o processo de inaiiufatura.
Set-Up interno: teinpo dos eveiitos que são realizados coin a ináquiila parada, oiide esse
teinpo é iinpsodutivo.
Set-Up externo: teinpo dos eveiitos que são realizados coin a ináquiiia fuiicioilaiido, ou
atividades realizadas ein paralelo, onde entra toda preparação do ferrainental, dispositivos,
inatéiia-priina, etc. que serão utilizadas lia .próxima produção.
.
2-EXEMPLO DE SET-UP PARA TROCA DE PNEUS DE UM CARRO DE PASSEIO:
"SET-UP TIME"
1 EVENTOS:
O I . Sinalizar
02. Calçar
03. Retirar o estepe, macaco e chave de roda
-4. Desapertar parafilsos
05. Levantar carro
06. Trocar rodas
07. Descer carro
08. Apertar parafiisos
09. Guardar a roda anterior, inacaco, cliave de roda e siilalização
10. Reinover o calço
1 1 . Liinpar as mãos
1 Caso a troca seja feita por uma íinica pessoa, tereinos uin tempo inédio de 12 tniniitos.
EVENTOS:
1 . Levantar carro
2.Desapertar porca
3. Trocar rodas
4. Apertar porcas
5. Descer carro
O tempo médio gasto com a troca de um carro de passeio é estimado em 12 min e o carro de
"Fórmula 01" em 9 segundos.
A diferença é qiie a troca é feita por iima equipe de pessoas treinadas e especializadas em
cada uma das fiinções, onde para atingir essa condição foi necessário ( se compararmos com
as etapas de iun carro de passeio ):
- eliminar eventos;
- modificar: o projeto / processo;
- criar área específica para os eventos;
- aperfeiçoar dispositivos;
- treinamento;
- coordenação; etc.
F I X A
E S T R E L A
C H A V E F I X A
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ESCOLA LF - Consultorias e Treinamentos
CHAVE ALLEN
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CIIAVE -
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FENDA
C A T.-R A C A
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ENCAIXE TORQUE N m
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3/4"
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L 1
COMO PRENDER O MOLDE NA MÁQUINA
Parafusos:
Garras:
Calços:
Arruelas:
O operador deve ter muito cuidado e sempre ter em mente que, quando estiver
trabalhando na máquina, ou ao seu redor, a sua segurança pessoal deve estar em primeiro
lugar.
Para trabalhar com segurança, o operador deve conhecer e observar estes itens que
seguem, e que são primordiais na instalação dos moldes e seus equipamentos.
Set-Up Interno:
.
1- Fechar funil evitando desperdícios de matéria-prima;
2- Fechar refrigeração ( água gelada ) para não condensar a água no molde
posteriormente, e em alguns casos desligar o aquecimento da câmara quente;
3- Tirar peças de todas as cavidades com o canal de injeção para amostras;
4- Parar a máquina quando terminar o material do cilindro, tomando o cuidado em alguns
moldes de não falhar o produto nas últimas injetadas;
5- Fazer a limpeza do material no cilindro e ajustes de temperatura para a próxima
produção;
6- Soltar porcas de fixação do travamento ( em algumas máquinas );
7- Retirar mangueiras de refrigeração e/ou aquecimento, tomando o cuidado de retirá-las
primeiramente em baixo, depois ein cima;
8- Passar ar comprimido para retirar a água parada que pode ocasionar oxidação e
obstrução nos canais de refrigeração;
9- Limpar o molde e lubrificá-lo com anti-oxidante ou vaselina, caso não os tenha,
lubrificar com óleo ou graxa;
10- Colocar o olhal observando a rosca correta e prender a talha;
11- Observar se a extração do molde não está acoplada a máquina e retirar garras, calços
e parafusos, tomando o cuidado de não deixá-los cair. Não é recomendado deixá-los
presos nas placas, evitando assim a queda do molde;
12- Abrir a máquina lentamente e retirar o molde, tomando o cuidado de não abrir e nem
batê-lo nas colunas. Obs: Prender as duas placas ( fixa e móvel ) com um arame,
corda ou presilha antes de retirá-lo, evitando assim sua queda.
13- Verificar extração do próximo molde, medindo e regulando o curso corretamente em
relação ao que está saindo;
14- Fazer a limpeza das placas fixa e móvel da máquina e do molde, lubrificando-os
antes de colocá-lo na máquina;
15- Regular altura do molde que entrará;
16- Trocar bico de injeção se necessário;
17- Colocar o molde na máquina, fixando-o corretamente com garras, calços e parafusos;
18- Regular curso de abertura e extração. Observar moldes de corrente, regulando
também o batente mecânico;
19- Colocar a refrigeração e/ou aquecimento;
5" passo: Tempo de proteção do molde ( caso tenha esse recurso deverá ser feito no
semi-automático ou automático )
22- Regular o encosto do bico, tomando o cuidado de fechar e travar o molde antes de
encostá-lo. Nem todas as máquinas possuem esse recurso;
23- Preparar dispositivos e guardar as ferramentas, organizando e limpando o setor.
24- Preparar o setor de trabalho com o operador, e preparar as ferramentas que serão
utilizadas para acabamento e embalagem;
25- Colocar o material no funil, tomando o cuidado de não deixá-lo cair na máquina ou
no chão, além de colocar a tampa evitando contaminações na matéria-prima;
26- Iniciar a regulagem dos 05 parâmetros básicos.
CHECK-LIST
O Set-up só deve ser iniciado quando o trocador de moldes estiver seguro de que não está
faltando nenhum item do Check-List.
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3. O que é um CHEK LIST e qual sua importância para o SET-UP .
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I 4. Cite 3 cuidados que devemos ter com as garras na colocação de um molde na
máquina injetora .
I
Porque todos ( eu, você, sua família, seus companheiros ) querem comprar o melhor pelo
dinheiro que tem no bolso. Isso acontece com relação a todos os produtos, seja uma cerveja,
urna pizza ou um automóvel.
Nos dias de hoje, o produto conceituado como de alta qualidade é produto de venda garantida.
É natural portanto, que as empresas que se preocupam com o consumidor e desejam manter
um alto nível de vendas empreguem todos os esforços para produzir melhor. Mas como as
empresas não estão sozinhas no mercado e cada uma delas tem por objetivo produzir o
melhor, estabelece-se o que se chama de concorrência.
Cada um concorre para alcançar um maior volume de vendas, buscando fabricar o melhor
produto. Destaca-se naturalmente, quem é mais competente e se esforça mais, e que por isso,
consegue a preferência do consumidor ou usuário, que a cada dia que passa, fica mais
exigente. Por isso, o dever no 01 de uma empresa bem organizada é zelar pela qualidade.
Produzir com alta qualidade e aperfeiçoar continuamente essa qualidade para enfrentar a
concorrência não é tarefa fácil. E no complexo sistema industrial de hoje, a responsabilidade
pela qualidade não pode ser de uma só pessoa ( do presidente, do gerente, ou do supenisor ).
De nada adianta que algumas pessoas numa empresa estejam preocupadas com a qualidade se
muitas outras não estão.
Qualidade e Produtividade são dois itens prioritários com os quais devemos .nos preocupar se
quisermos atingir metas de desenvolvimento, de progresso e de melhoria social para todos.
O Just in Time é uma filosofia que não pode ser comprada e sim deve ser implantada. O
termo em si : Just in Time gera a necessidade de eliminar o RE - retrabalho, reparo, refugo,
etc., é a eliminação do desperdício interno e externo para o processo de fabricação.
- KANBAN: é uma técnica utilizada para controle de estoque em processo entre os diversos
centros de trabalho da fábrica. Permite uma redução no tamanho do estoque em processo e
auxilia a programação, reduzindo a burocracia e inventários, garantindo uma produção
sincronizada e coordenada. "Produzir a quantidade certa na hora certa, sem estoque".
~
I
É uma organização fundada em 1947, que elabora normas técnicas de produtos e serviços,
com sede em Genebra na Suíça. É composta de entidades de normatização de 91 países, entre
eles o Brasil, que participa da ISO através da ABNT ( Associação Brasileira de Normas
Técnicas ).
Os representantes dos diversos países discutem, analisam e chegam ao consenso quanto a uma
determinada norma, que passa a valer como regra em nível mundial. Podemos comparar a ISO
com a FIFA e a CBF com a ABNT.
Assim como a FIFA estabelece regras para o futebol a nível mundial, que são repassadas ao
Brasil pela CBF, a ISO 9000 estabelece regras para a indústria mundial, que ao Brasil são
. repassadas pela ABNT.
Uma das mentalidades da ISO 9000 é prevenir os defeitos durante o processo e não no final
do processo.
A ISO 9000 é uma maneira de se est&elecer, documentar e manter um Sistema de Qualidade
efetivo, isto é, que demonstre para os clientes da empresa que ela está voltada para a
Qualidade e que está em condições de atender as necessidades deles.
Agora passaremos a explicar algumas das regras mais importantes:
6- Controle do Processo: A empresa para cumprir esta regra, deve controlar o processo de
fabricação de seus produtos. Esse controle envolve o planejamento e implementação de
instruções documentadas de como fabricar o produto, em atendunento aos requisitos do
cliente, são as "~nstru~ões
de Trabalho" e "Fichas Técnicas".
8- Controle de Produto Não-Conforme: Todo material não conforme deve estar separado e
devidamente identificado para evitar sua utilização, expedição ou mistura com material
conforme.
11- Treinamento: Para se cumprir esta regra, a empresa deve estabelecer e manter
procedunentos documentados para identificar as necessidades de treinamentos e providenciá-
10s a todas as pessoas envolvidas na Qualidade do Produto.
Se a empresa adotar as normas ISO 9000 e dispuser de documentação que comprove isto, ela
terá como demonstrar que administra com qualidade e portanto, garante a qualidade de seus
,
produtos e s e ~ ç o s .
De tudo isso que aprendemos, podemos defínir QUALIDADE com apenas três palavrinhas:
" É a SATISFAÇÃO DO CLIENTE ".
QUESTIONÁRIO
I-) O que é um Sistema de Qualidade ?
2-) Qual a diferença entre produção e produtividade ?
3-) O que é Just in Time e qual a sua idéia ?
4-) Quais os principais instrumentos do Just in Time ?
5-) 0 que é KANBAN ?
6-) 0 que é o CEP ?
7-) O que é uma Célula de Trabalho ?
8-) 0 que é o Auto-Controle ?
9-) Qual a díferença entre Manutenção Corretiva e Preventiva ?
10-) O que é a ISO 9000 e qual é a sua mentalidade ?
1I-) Quais os principais tipos de ISO 9000 ?
12-) 0 que você entende por Qualidade ? Responda com suas palavras.
FASE 4: A pressão do gás é mantida dentro da peça ou cavidade por um tempo controlado,
compatível com o tempo de resfhamento da máquina injetora, até que a peça se solidifique.
FASE 5: 0 gás é ventado, a peça é despressurizada internamente e o gás sai para a atmosfera. O
interior da peça chega a pressão ambiente, termina-se o tempo total de resfiiamento da peça
programando na injetora e a máquina abre o molde extraindo o produto.
a-) Pelo bico da máquina injetora: o gás flui através do canal de injeção, chegando até o ponto
desejado sempre pelo canal. É um processo onde uma grande quantidade de gás é injetada.
b-) Diretamente na cavidade / no ponto desejado: nesse caso, os bicos de gás podem ser
distribuídos de acordo com a necessidade, Atualmente as unidades conversoras podem controlar
vários bicos independentes em um mesmo molde. Nesse processo o gás é injetado exatamente
nos pontos de maior concentração de massas, suprindo assim os espaços gerados normalmente
pela contração, evitando recalque excessivo na peça.
Nesta primeira fase a peça é totalmente preenchida, porém a máquina injetora não aplica pressão
de recalque. Inicia-se então a contração do polímero dentro do molde. Os bicos de gás estão
posicionados nos pontos de maior concentração de massa na peça ou de maior necessidade de
recalque que seria dado pela máquina injetora. Podemos observar porém, que o recalqm dado
pelo gás é localizado e a pressão interna é homogênea.
Como vimos uma das vantagens do processo de injeção com gás é a diminuição da contração,
uma outra vantagem é a redução da Força de Fechamento devido o recalque ser dado pelo gás,
sendo ainda possível que o bico de gás esteja localizado na região exata da necessidade do
recalque.
Com a pressão exercida pelo gás no interior da peça normalmente é baixa ( ao contrário do
processo de injeção convencional quando do instante do recalque ) menor será a necessidade da
força de fechamento e tensionamento gerado pela pressão de compactação do recalque
convencional.
Outra vantagem desse processo é a redução considerável de centros de massas, eliminando
rechupes e consequentemente diminuindo os tempos de resfi-iamento e recalque influenciando no
tempo total de ciclo. Portanto a utilização da injeção com gás poderá:
Reduzir a força de fechamento;
Reduzir tensionamento;
Reduzir tempos de ciclo;
Produzir acabamentos superficiais melhores sem rechupes.
Pode adaptar uma unidade conversora de gás a qualquer injetora, desde que esteja em boas
condições e apresente índices de repetibilidade coerentes com as necessidades do processo. Para
cada injetora em operação com um molde que necessite de gás deve-se ter uma unidade
conversora móvel.
8-) Por que o processo de injeção a gás reduz a força de fechamento comparada ao processo de
injeção convencional ?
EMPRESA:
MAQUINAN O: FABRICANTE:
MODELO: ANO:
NOME: - CARGO:
NOME: CARGO:
1- ) Existem portas ( proteções ) para a área do molde que efetivamente impeçam o risco qdo fechadas ?
( ) sim ( ) não
2- ) Existem dois fins de curso ( micros ) na porta da frente da área do molde com acionamento simultâneo e
imediatamente após a abertura da referida porta ? ( ) sim ( ) não
3- ) Existem dois fins de curso ( micros ) na porta traseira da área do molde molde com acionamento
simultâneo e imediatamente após a abertura da referida porta ? ( ) sim ( ) não Vide observação abaixo:
Obs: Se a porta da frente e a de trás é constituída de uma única peça ( porta inteiriça)
assinale aqui ( ) .
4- ) Existe proteção mecânica ou hidráulica para a porta da frente da área do molde ?
( ) sim ( )não Qual ?
5- ) Existem proteções ( portas ou carenagens ) para a área do mecanismo de fechamento ( braçagem ) que
efetivamente impedem o acesso ? ( ) sim ( ) não
6- ) Se as proteções ( portas ou chapas ) da área do mecanismo de fechamento forem fixas, assinale aqui ( ).
Caso essas proteções ( portas ) forem móveis, existe pelo menos um fimde curso sendo acionado ?
( ) sim ( ) não
I
I 7- ) Existem proteções na área de resistências de aquecimento ( canhão ) ? ( ) Sim ( ) Não
Orientações: Preencha em duas vias, fazendo um check-list para cada máquina, encaminhando uma
das vias i ABIPLAST 1 SINDIPLAST junto com as cópias dos certificados dos participantes ao
- -
seguinte endereço: Av. Paulista, 2439 - 8" andar Conj. 81 I82 - São Paulo CEP: 01311-936.
1 Após deferimento anexe o selo imáquina correspondente.
I TELEFONES ÚTEIS:
ABIPLAST I SINDIPLAST: ( 011 ) 3060-9688
Escola 'XF" : ( 011 ) 3277-0553
CHECK-LIST PARA O SET-UP
FOLHA «A" - MAQUINA:
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