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Calculo para Processo de Injeção
Calculo para Processo de Injeção
N = CP / G (ciclo/hora), onde:
CP = CPP . ( QP / Q ), onde:
Essas quantidades de calor específico podem ser obtidos na tabela anexa, que lista as
propriedades físicas dos materiais plásticos mais comuns.
Capacidade de injeção
Define-se ainda, a capacidade de injeção (CI) de uma máquina, como sendo o máximo peso de
material que pode ser injetado de uma vez.
Trata-se, portanto, de uma grandeza que está associada à capacidade de transporte do sistema
mecânico hidráulico da injetora.
Pressão de injeção
As injetoras modernas são, em geral, operadas por fluído hidráulico a pressões da ordem de 7 a
14 Mpa, o valor adequado da pressão depende da viscosidade do material fundido.
Assim o Polietileno e o Nylon, que têm baixa viscosidade, exigem pressões no cilindro da ordem de
28 a 70 MPa, enquanto que os acrílicos requerem pressões duas vezes maiores como o cilindro
hidráulico tem área cerca de dez vezes superior à do cilindro de injeção, tem-se que uma pressão
da linha de 7 a 14 MPa, fornece as pressões requeridas no cilindro de injeção.
Também é importante a velocidade com que essa pressão pode ser aplicada.
Portanto, a pressão de injeção (Kg/cm2) pode ser determinada através da seguinte relação:
A primeira é determinada por parâmetros do polímero, tais como peso molecular e sua
distribuição, e por variáveis do processo, como temperatura e velocidade de injeção.
Atualmente tende-se a usar a força de fechamento do molde como medida da capacidade das
injetoras.
Para assegurar que o molde permaneça fechado à máxima pressão de injeção, é necessário que a
força gerada nas cavidades do molde seja menor que a força de fechamento, portanto:
F > Pm . A = p . a
F=hAv
x
Se assim fosse, teríamos: ( pm = p ) e não seria possível moldar áreas projetadas maiores do que
a área da seção transversal do cilindro de alimentação das injetoras.
Pm = ( 1/2 a 1/3) . PI
Onde o fator a adotar depende das dimensões das espessuras e da complexidade do moldado,
sendo menor para moldes pequenos ou simples, e para maiores espessuras de parede.
F = Pm . A = ( 1/2 a 1/3 ) PI . A
Contrapressão
A contra pressão é utilizada para melhorar a expulsão de gases e ar (voláteis) do material plástico
fundido, melhorar a plastificação e a dispersão de pigmentos ou cargas, sendo, portanto, um
parâmetro de processamento também muito importante na obtenção de peças de boa qualidade,
entretanto, deve-se utilizar o mínimo possível de contra pressão (normalmente não superior a 100
g/mm2 ou 10 kg/cm2), pois provoca aumento da temperatura do fundido em função do maior
calor gerado com o aumento do atrito na região de compressão da rosca.
A contra pressão mede a resistência contra a qual a rosca atua durante sua rotação para
transportar e plastificar os grânulos.
Como a rosca gira para transportar o material na dianteira do cilindro, o acúmulo deste origina
uma pressão e, conseqüentemente uma força para trás.
A medida que o volume de material necessário é alcançado, a rotação da rosca se detém e esta,
em conjunto com o pistão hidráulico de injeção, é empurrada para trás pelo material plastificado
na parte dianteira do cilindro.
O pistão desloca o fluido hidráulico existente na parte posterior do cilindro de injeção e este passa,
obrigatoriamente, por uma válvula reguladora de pressão, obtendo-se um controle preciso da
contra pressão necessária.
Descompressão
Consiste em recuar a rosca hidraulicamente, sem gira-la, ao final da dosagem, permitindo que o
termoplástico fundido acumulado na câmara de dosagem se descomprima, aliviando assim, a
pressão interna do cilindro plastificador, e evitando que ocorra pelo bico injetor quando este
estiver desencostado da bucha de injeção.
Pressão do Extrator
É a pressão necessária para extração da peça injetada após a abertura do molde, deve ser mínima
o suficiente para o propósito.
Velocidade de Injeção
Esta velocidade é uma medida da entrada do material no molde durante o tempo de enchimento.
Rotação da Rosca
Analisando o funcionamento de uma rosca, veremos que esta é responsável pelo transporte do
material ao longo do cilindro até a parte dianteira deste, onde permanece até a fase de injeção.
Assim, aumentando a rotação da rosca, obteremos uma maior quantidade de material na parte
dianteiras do cilindro.
Na prática, devido ao tempo de transferência de calor para o cilindro ser muito reduzido, não se
observam sensíveis alterações da temperatura do fundido durante o enchimento da cavidade.
Devido a baixa condutividade térmica dos termoplásticos, estes podem sofrer, com relativa
facilidade, super aquecimento durante o processamento.
B - quebra das cadeias macromoleculares seguido de uma reticulação até que por exposição
contínua, chega a predominar a reticulação e ocorre a elevação da viscosidade do fundido.
Junto com sua capacidade para transferir o calor desde sua superfície à água ou meio de
refrigeração. Quando os polímeros cristalinos começam a resfriar, suas cadeias macromoleculares
vão se aproximando umas as outras formando assim, os cristalitos.
Se o resfriamento é lento o número de cadeias que tem tempo para ordenar-se é maior,
conseqüentemente, o grau de cristalinidade do moldado também será maior (maior densidade).
Na prática, é muito difícil obter peças moldadas por injeção com o mesmo grau de cristalinidade
em toda sua extensão.
As principais razões disto são: queda de pressão ao longo da cavidade do molde, diferente
facilidade das distintas partes do molde para eliminar calor em função das espessuras de metal e
da distância das superfícies dos canais de refrigeração, variação da temperatura do material
durante o enchimento da cavidade, não é raridade encontrar diferenças de temperatura nos
moldes de até 50 ºC.
Quanto maior for a temperatura do molde mais cristalina será a estrutura morfológica do
moldado, conseqüentemente menor será após a contração.
Por outro lado, altas temperaturas no molde aumentam o ciclo de moldagem através do aumento
do tempo de resfriamento.
Equipamentos
Introdução
Para se determinar o tamanho de uma injetora para
processar materiais de engenharia, dois fatores básicos
deverão ser levados em conta: o peso total do injetado (peças
mais canais); e a área total projetada da peça.
Resultados satisfatórios podem ser obtidos quando o peso total
da peça injetada corresponde de 30-80% da capacidade da
injetora. O uso da capacidade abaixo de 30% poderá causar
degradação da massa fundida por excesso de tempo de
residência.
Se houver necessidade da moldagem ser feita a uma
temperatura muito próxima da faixa superior para um
determinado material, é necessário reduzir-se o tempo de
residência de modo a evitar-se a degradação do material.
Nesses casos, é recomendado que seja escolhida uma injetora
de tal forma que seja usado no máximo 60% de sua
capacidade.
Em relação à área projetada (peças mais canais), pode
ser condiderada uma força de fechamento de 3-6 ton/pol2 de
área projetada. Materiais reforçados com fibra de vidro
requerem uma força de fechamento maior, 5-7 ton/pol2. O
gráfico 2 apresenta a força de fechamento versus área
projetada, que pode ser usado para a maioria dos materiais de
engenharia.
Bico de injeção
Para os materiais de engenharia é recomendado o uso de bicos
curtos. O diâmetro do orifício deve ser no mínimo de 5,0 mm para
materiais não reforçados, e 8,0 mm para materiais reforçados. O
comprimento do orifício não deve ser maior que 5,0 mm. O diâmetro
interno do corpo do bico deve ser no mínimo de 13,0 mm. Para
melhores resultados, o diâmetro do bico deverá ser 1,0 mm inferior ao
menor diâmetro da bucha.
INTRODUÇÃO
Os termoplásticos de engenharia são facilmente injetados em
equipamentos convencionais. Maiores detalhes sobre equipamentos
serão abordados na seção de equipamentos, mas basicamente é
necessário:
VELOCIDADE DE INJEÇÃO
A velocidade de injeção pode ser traduzida como o tempo de
preenchimento da cavidade do molde pelo material fundido. Portanto,
quanto maior a velocidade de injeção menor será o tempo de
preenchimento da cavidade. Para se processar os materiais de
engenharia, é recomendada a utilização de velocidade de injeção
média - rápida, pois dessa forma pode-se evitar o congelamento
prematuro do material e conseqüentemente falha na peça.
No início de produção, deve-se proceder como no caso da
pressão de injeção, ou seja, iniciar o processo com velocidade lenta a
fim de evitar-se o surgimento de rebarbas ou danos no molde e elevá-
la conforme a necessidade da peça.
ROTAÇÃO DA ROSCA
INTRODUÇÃO
Vantagens:
Baixo custo;
Possibilidade de secar materiais diferentes ao mesmo tempo.
Desvantagens:
Por utilizar ar quente com umidade ambiental, a capacidade de
retirar umidade dos grânulos não é alta, não sendo recomendada
para materiais com baixa resistência à Hidrólise como o PBT, PC,
ABS etc...
Risco de contaminação com materiais de bandejas diferentes;
Não permite a secagem de grande quantidade de material.
SECADOR DE AR FORÇADO
Vantagens:
Desvantagens:
Como no caso anterior, este equipamento aquece o ar nas
condições de umidade ambiental, não possuindo portanto, alta
capacidade de retirar a umidade contida nos grânulos. São indicados
somente para secagem de materiais com boa resistência à Hidrólise.
DESUMIDIFICADORES
Basicamente este equipamento é composto por um silo onde o
material a ser seco é armazenado, células desumidificadoras que
retiram a umidade do ar e um aquecedor que é responsável pelo
aquecimento do ar já seco que irá circular pelos grânulos da resina e
retirar a umidade da mesma. A grande diferença entre este
equipamento e os citados acima é que o desumidificador, retira a
umidade do ar antes que o mesmo seja aquecido e insuflado no silo,
ou seja, o ar quente que entra em contato com a resina está seco,
possuindo portanto melhor eficiência na secagem. Na figura abaixo
podemos observar o funcionamento desse equipamento com mais
detalhes.
Desvantagens:
Custo relativo alto.
A criticidade da operação de secagem está diretamente
relacionada à higroscopicidade e a resistência à Hidrolise da resina.
Por exemplo, o PPO/PS além de possuir a menor absorção de água
dentre todos os plásticos de engenharia, também possui alta
resistência à Hidrólise, portanto sua secagem só se faz necessária
quando se necessita bom acabamento superficial das peças
injetadas, pois não há prejuízo das propriedades mecânicas do
material. Quando esta operação é necessária, pode ser efetuada
em estufa de ar circulante. As resinas de PBT, PC, ABS, Nylon 6 e
Nylon 66, não têm a mesma característica do PPO/PS, possuindo
inferior resistência à Hidrólise, sendo necessário maiores tempos e
temperaturas de secagem, bem como a utilização de
desumidificadores.
A tabela a seguir mostra as condições ideais de secagem dos
plásticos de engenharia.
CONDIÇÕES DE SECAGEM
Procedimento experimental
Coloque duas lâminas de vidro na placa aquecida na temperatura de moldagem do
material.
Coloque 3 grânulos sobre a lâmina com a pinça.