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COMPRESSORES
ATERRAMENTO
DE SEGURANÇA
Autor
Objetivo Geral
• Identificar procedimentos adequados ao aterramento
e à manutenção da segurança nas instalações elétricas;
• Reconhecer os riscos de acidentes relacionados ao
aterramento de segurança;
• Relacionar os principais tipos de sistemas de
aterramento de segurança e sua aplicabilidade nas
instalações elétricas.
O material está dividido em capítulos.
48
Capítulo 1
Riscos elétricos
e o aterramento
de segurança
Objetivo Específico
• Estabelecer a relação entre aterramento de segurança e
riscos elétricos;
• Reconhecer os tipos de riscos elétricos decorrentes do uso de
equipamentos e sistemas elétricos;
• Relacionar os principais tipos de sistemas de aterramento de
segurança e sua aplicabilidade nas instalações elétricas.
Alta Competência Capítulo 1. Riscos elétricos e o aterramento de segurança Capítulo 1. Riscos elétricos e o aterramento de segurança
Correlacione-os aos tipos de riscos, marcando A ou B, conforme, (B) “Todas as partes das instalações elétricas devem ser projetadas e
Norma Brasileira ABNT NBR-5410. Instalações elétricas de baixa tensão. Associação
o caso: executadas de modo que seja possível prevenir, por meios seguros, os
Brasileira de Normas Técnicas, 2005.
perigos de choque elétrico e todos os outros tipos de acidentes.”
e do tipo de
A) Risco Proteção
Norma Brasileira ABNT NBR-5419. de incêndio e explosão
de estruturas B) Risco
contra descargas de contato (A) “Nas instalações elétricas de áreas classificadas (...) devem ser
es durante toda atmosféricas. Associação Brasileira de Normas Técnicas, 2005. adotados dispositivos de proteção, como alarme e seccionamento
na maioria das ( ) “Todas as partes das instalações elétricas devem ser automático para prevenir sobretensões, sobrecorrentes, falhas
Norma Regulamentadora NR-10. Segurança em instalações e serviços em de isolamento, aquecimentos ou outras condições anormais de
mantê-los sob projetadas e executadas de modo que seja possível operação.”
eletricidade. Ministério do Trabalho e Emprego, 2004. Disponível em: <http://
is, materiais ou 24 prevenir, por meios seguros,
www.mte.gov.br/legislacao/normas_regulamentadoras/nr_10.pdf> os perigos de choque
- Acesso em: (B) “Nas partes das instalações elétricas sob tensão, (...) durante os 25
14 mar. 2008. elétrico e todos os outros tipos de acidentes.” trabalhos de reparação, ou sempre que for julgado necessário
21 à segurança, devem ser colocadas placas de aviso, inscrições de
( ) of Lightining
NFPA 780. Standard for the Installation “Nas instalações elétricas
Protection Systems. de
áreas classificadas
National advertência, bandeirolas e demais meios de sinalização que chamem
a maior fonte Fire Protection Association, 2004. a atenção quanto ao risco.”
(...) devem ser adotados dispositivos de proteção,
sária, além das como alarme e seccionamento automático para
Manuais de Cardiologia. Disponível em: <http://www.manuaisdecardiologia.med. (A) “Os materiais, peças, dispositivos, equipamentos e sistemas destinados
ole, a obediência br/Arritmia/Fibrilacaoatrial.htm> - Acesso em: 20 mai.sobretensões,
prevenir 2008. sobrecorrentes, falhas de
à aplicação em instalações elétricas (...) devem ser avaliados quanto à
sua conformidade, no âmbito do Sistema Brasileiro de Certificação.”
e demais meios de sinalização que chamem a atenção (V) Se uma pessoa tocar a parte metálica, não energizada, de um
equipamento não aterrado, poderá receber uma descarga elétrica, se
quanto ao risco.” houver falha no isolamento desse equipamento.
( ) “Os materiais, peças, dispositivos, equipamentos e (V) Em um choque elétrico, o corpo da pessoa pode atuar como um
sistemas destinados à aplicação em instalações elétricas “fio terra”.
3. Problemas operacionais, riscos e
cuidados com aterramento de segurança
T
odas as Unidades de Exploração e Produção possuem um plano
de manutenção preventiva de equipamentos elétricos (motores,
geradores, painéis elétricos, transformadores e outros).
• Falta de continuidade; e
• Elevada resistência elétrica de contato.
Choque elétrico – conjunto de perturbações de natureza e efeitos diversos, que se CARDOSO ALVES, Paulo Alberto e VIAN
manifesta no organismo humano ou animal, quando este é percorrido por uma elétricos - inspeção e medição da re
corrente elétrica. Elétrica, 2007.
Ohm – unidade de medida padronizada pelo SI para medir a resistência elétrica. COELHO FILHO, Roberto Ferreira. Riscos
– Curso técnico de segurança do trab
Ohmímetro – instrumento que mede a resistência elétrica em Ohm.
NFPA 780. Standard for the Installation
Fire Protection Association, 2004.
CARDOSO ALVES, Paulo Alberto e VIANA, Ronaldo Sá. Aterramento de sistemas 1) Que relação podemos estabelecer entre riscos elétricos e aterramento de segurança?
85
elétricos - inspeção e medição da resistência de aterramento. UN-BC/ST/EMI –
Elétrica, 2007. O aterramento de segurança é uma das formas de minimizar os riscos decorrentes 86
do uso de equipamentos e sistemas elétricos.
COELHO FILHO, Roberto Ferreira. Riscos em instalações e serviços com eletricidade.
87
2) Apresentamos, a seguir, trechos de Normas Técnicas que abordam os cuidados
Curso técnico de segurança do trabalho, 2005. e critérios relacionados a riscos elétricos. Correlacione-os aos tipos de riscos,
marcando A ou B, conforme, o caso:
88
Norma Petrobras N-2222. Projeto de aterramento de segurança em unidades
marítimas. Comissão de Normas Técnicas - CONTEC, 2005. A) Risco de incêndio e explosão B) Risco de contato 89
Norma Brasileira ABNT NBR-5410. Instalações elétricas de baixa tensão. Associação
(B) “Todas as partes das instalações elétricas devem ser projetadas e 90
executadas de modo que seja possível prevenir, por meios seguros, os
Brasileira de Normas Técnicas, 2005.
perigos de choque elétrico e todos os outros tipos de acidentes.” 91
Norma Brasileira ABNT NBR-5419. Proteção de estruturas contra descargas (A) “Nas instalações elétricas de áreas classificadas (...) devem ser
atmosféricas. Associação Brasileira de Normas Técnicas, 2005. adotados dispositivos de proteção, como alarme e seccionamento 92
automático para prevenir sobretensões, sobrecorrentes, falhas
Norma Regulamentadora NR-10. Segurança em instalações e serviços em de isolamento, aquecimentos ou outras condições anormais de 93
eletricidade. Ministério do Trabalho e Emprego, 2004. Disponível em: <http:// operação.”
24 www.mte.gov.br/legislacao/normas_regulamentadoras/nr_10.pdf> - Acesso em: (B) “Nas partes das instalações elétricas sob tensão, (...) durante os 25 94
14 mar. 2008. trabalhos de reparação, ou sempre que for julgado necessário
à segurança, devem ser colocadas placas de aviso, inscrições de 95
NFPA 780. Standard for the Installation of Lightining Protection Systems. National advertência, bandeirolas e demais meios de sinalização que chamem
96
Ao longo de todo o material, caixas de destaque estão
Fire Protection Association, 2004. a atenção quanto ao risco.”
Manuais de Cardiologia. Disponível em: <http://www.manuaisdecardiologia.med. (A) “Os materiais, peças, dispositivos, equipamentos e sistemas destinados 98
br/Arritmia/Fibrilacaoatrial.htm> - Acesso em: 20 mai. 2008. à aplicação em instalações elétricas (...) devem ser avaliados quanto à
sua conformidade, no âmbito do Sistema Brasileiro de Certificação.” 100
presentes. Cada uma delas tem objetivos distintos.
Mundo Educação. Disponível em: <http://mundoeducacao.uol.com.br/doencas/
parada-cardiorespiratoria.htm> - Acesso em: 20 mai. 2008. 3) Marque V para verdadeiro e F para falso nas alternativas a seguir: 102
Mundo Ciência. Disponível em: <http://www.mundociencia.com.br/fisica/eletricidade/ (V) O contato direto ocorre quando a pessoa toca as partes 104
choque.htm> - Acesso em: 20 mai. 2008. normalmente energizadas da instalação elétrica.
abordado Alta
deCompetência
um determinado item do capítulo. 112
“fio terra”.
14
?
Os riscos VOCÊ
elétricosSABIA?
de uma instalação são divididos em dois grupos principais:
MÁXIMA EXPOSIÇÃO
“Importante” é um lembrete
petróleo pelo pig de limpeza é adas
parafina. questões
Devido às
baixas temperaturas do oceano, a parafina se acumula
essenciais do uma circulação de corrente para a
por anormalidades no sistema elétr
DIÁRIA PERMISSÍVEL
8 horas conteúdo tratadovirno capítulo.
nas paredes da tubulação. Com o tempo, a massa pode
a bloquear o fluxo de óleo, em um processo similar
7 horas ao da arteriosclerose.
6 horas
Observe no diagrama a seguir os principais ris
5 horas
à ocorrência de incêndio e explosão:
4 horas e 30 minutos
4 horas 1.1. Riscos de incêndio e explosão
3 horas e 30 minutos
ImpOrTANTE!
3 horas Podemos definir os riscos de incêndio e explosão da seguinte forma:
2 horas e 40 minutos É muito importante que você conheça os tipos de pig
2 horas e 15 minutos de limpeza e de pig instrumentado mais utilizados na
Situações associadas à presença de sobretensões, sobrecorrentes,
2 horas sua Unidade. Informe-se junto a ela!
fogo no ambiente elétrico e possibilidade de ignição de atmosfera
1 hora e 45 minutos
potencialmente explosiva por descarga descontrolada de
1 hora e 15 minutos
eletricidade estática.
1 hora
45 minutos ATENÇÃO
35 minutos Os riscos de incêndio e explosão estão presentes em qualquer
30 minutos instalaçãoÉ e muito
seu descontrole se traduz
importante que principalmente
você conheça em os
danos
25 minutos pessoais, procedimentos específicosoperacional.
materiais e de continuidade para passagem de pig
20 minutos em poços na sua Unidade. Informe-se e saiba
15 minutos quais são eles.
10 minutos
8 minutos
7 minutos
rESUmINDO...
Recomendações gerais
• Antes do carregamento do pig, inspecione o
interior do lançador;
• Após a retirada de um pig, inspecione internamente
o recebedor de pigs;
• Lançadores e recebedores deverão ter suas
7 horas ao da arteriosclerose.
6 horas
5 horas
4 horas e 30 minutos
4 horas
3 horas e 30 minutos
ImpOrTANTE!
3 horas
2 horas e 40 minutos É muito importante que você conheça os tipos de pig
2 horas e 15 minutos de limpeza e de pig instrumentado mais utilizados na
2 horas sua Unidade. Informe-se junto a ela!
1 hora e 45 minutos
1 hora e 15 minutos
1 hora
45 minutos ATENÇÃO
35 minutos
30 minutos Já a caixa de destaque
É muito “Resumindo”
importante que você conheçaé uma os versão compacta
procedimentos específicos para passagem de pig
25 minutos
20 minutos dos principais pontos
em poços abordados no capítulo.
na sua Unidade. Informe-se e saiba
15 minutos quais são eles.
10 minutos
8 minutos
7 minutos
rESUmINDO...
Recomendações gerais
? VOCÊ SABIA?
• Antes do carregamento do pig, inspecione o
interior do lançador;
Uma das principais substâncias removidas em poços de
• Apóspelo
petróleo a retirada
pig dede um pig, inspecione
limpeza internamente
é a parafina. Devido às
MÁXIMA EXPOSIÇÃO o recebedor
baixas de pigs;
temperaturas do oceano, a parafina se acumula
DIÁRIA PERMISSÍVEL nas paredes da tubulação. Com o tempo, a massa pode
8 horas • Lançadores e recebedores deverão ter suas
vir a bloquear o fluxo de óleo, em um processo similar
7 horas ao da arteriosclerose.
6 horas
5 horas
4 horas e 30 minutos
Recomendações gerais
dade do E&P, podemos
controle dos riscos de
Todos os recursos• Antes
didáticos presentes nesta apostila têm
do carregamento do pig, inspecione o
as normas de segurança
xemplo:
como objetivo facilitar o aprendizado de seu conteúdo.
interior do lançador;
• Após a retirada de um pig, inspecione internamente
o recebedor de pigs;
uncional mais adequado
• Lançadores e recebedores deverão ter suas
o e controle;
Aproveite este material para o seu desenvolvimento profissional!
trico.
O
gás natural ganha cada vez mais destaque na matriz
energética do nosso país por ser um combustível limpo
e barato. As projeções demonstram a duplicação do
suprimento de gás nos próximos cinco anos.
• Definir compressores;
• Classificar os compressores de acordo com seus tipos e
aplicações.
Alta Competência
20
Capítulo 1. Compressores - definição, classificação e aplicação
1. Compressores - definição,
classificação e aplicação
O
s compressores são máquinas que servem para comprimir
um gás à pressão desejada. Podem ser requeridos para as
mais variadas condições de operação, de modo que toda a
sua sistemática de especificação, projeto, operação e manutenção
dependem, fundamentalmente, da sua aplicação.
sucção descarga
• Composição do gás;
• Pressão de descarga.
a) Compressores volumétricos;
b) Compressores dinâmicos.
Compressores
Volumétricos Dinâmicos
b) Compressores dinâmicos:
ATENÇÃO
PO
Fluxo
Fonte Auxiliar
de gás (Vapor d´água)
Ar
Difusor
Ejetor
Rc / est.
Pd
Tipos de (razão de Vazão
Grandeza (pressão de
compressores compressão
descarga)
por estágio)
Unidade bar abs -------- mil m3/h
Volumé- Alterna-
3.500 10 até 8,4
trico tivo
Rotativo 17 10 0,12 a 42
Dinâmico Centrífugo 700 5 3 a 300
Axial 20 20 90 a 2.000 27
Alta Competência
1.3. Exercícios
1) Defina compressores:
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
29
Alta Competência
1.4. Glossário
Ciclo termodinâmico - etapas consecutivas de processos físicos fechando um ciclo.
Fluido motriz - fluido que faz mover, que imprime movimento motor.
Gás lift - método de elevação artificial do petróleo, assim como os diversos tipos
de bombeio. Consiste na injeção de gás sob pressão na coluna de produção
por meio de válvulas situadas próximas ao intervalo produtor. O gás se mistura
ao petróleo, diminuindo sua densidade média, fazendo com que a pressão do
reservatório seja suficiente para elevar o petróleo até a superfície.
30
Lóbulo - parte convexa do rotor macho.
1.5. Bibliografia
RODRIGUES, Paulo Sérgio B. Compressores Industriais. Rio de Janeiro: Editora
Didática e Científica (EDC), 1991.
31
Alta Competência
1.6. Gabarito
1) Defina compressores:
São máquinas que servem para comprimir um gás à pressão desejada, projetadas
para proporcionar a elevação da pressão de um gás, através da transferência de
energia ao gás em forma de trabalho.
4) Nas plataformas, todo o gás oriundo dos poços é comprimido por um:
( ) Compressor volumétrico.
( ) Compressor alternativo.
( ) Compressor rotativo.
(X) Compressor centrífugo.
( ) Compressor axial.
Capítulo 2
Compressores
centrífugos
34
Capítulo 2. Compressores centrífugos
2. Compressores centrífugos
O
s compressores centrífugos utilizam o princípio da
aceleração centrífuga para aumentar a pressão do gás.
São chamados também de compressores radiais, porque o
fluxo do gás direciona-se radialmente em relação ao eixo, na saída
de cada impelidor.
Disco
Gás
35
Cobertura
Olho do impelidor
Entrada de gás
CONJUNTO ROTOR
Conjunto rotor
Curva
Canal de retorno de retorno Difusor
Bocal Bocal
de de sucção
descarga
Impelidor
Flanges
Instrumentação
37
Bocais
Diafragma
Selos
Selos
Carcaça
Mancais
Mancais
Paleta do impelidor
Chaveta
Eixo
Selo de labirinto
Selo de labirinto
Diafragma de sucção
Diafragma
intermediário
Chaveta
Eixo
Diafragma de sucção
Diafragma
intermediário
Diafragma de entrada
Difusor
Paleta do impelidor
Canal de retorno
Selo de labirinto
Luva
Bocal de
Impelidor sucção
Bocal de
descarga Carcaça
Canal de
retorno
Diafragma
Difusor
Curva de
Mancais
retorno Selagem
externa
Componentes de um compressor centrífugo
Alta Competência
1 - Corpo do mancal
2
2 - Pastilha
3 e 4 - Anel de retenção de óleo 3
4
41
1. Corpo do mancal
2. Anel de retenção 1
4. Anéis de apoio 2
3
7
5. Parafuso regulador
42
• Selagem interna;
• Selagem externa.
43
Diagrama
de sucção
Impelidor
Selo de labirinto
• Selo de labirintos;
• Selo seco.
Empuxo axial
Pressão
de descarga
Pressão
de sucção
Linha de balanceamento
Para descarga para sucção
46
Pistão de balanceamento
Injeção Injeção
Injeção óleo
óleo de
gás de lubrificante
selagem
selagem
Ps Selo de
carvão
Gás
Eixo
Mancal
Gás radial
Óleo Óleo
+ selagem
Gás para +
tratamento Óleo
lubrificante
Rotor para o Tg
Selo de carvão
Alta Competência
Alívio para
P/ tanques P/ tanques atmosfera
elevados elevados
Alívio para
Gás de referência
atmosfera
ão
araç
e sep
Ar d lage
m
leo de se
to de ó
imen em
Supr lag
a se
ão d
q u a lizaç e
E ad o
Linheament C
nc
bala A E
N B
T D
D
C
B
E
óleo
o de in
Retorn ado
P/ reservatório
c o n tam
não de óle
o
rn o ressão
Reto trole de p
c o n
para
Retorno de óleo
contaminado PDCV
para separador
48 Retorno de óleo
P/ reservatório contaminado para
separador
Lado do
Lado do mancal
processo
Disco
rotativo
Disco
estacionário
50
Disco rotativo e estacionário: principais componentes do selo seco
Ar de separação
W Gás comprimido W
Eixo
Mancal
Selo de labirinto
Selo barreira
Selo primário
Selo secundário
Selo seco
Capítulo 2. Compressores centrífugos
O gás de selagem que sai dos compartimentos dos anéis do lado interno
do gás seco (um para cada vedação) chega aos compartimentos e é
levado para o circuito de queima de gás através de uma tubulação
chamada “vent primário” com indicadores de fluxo, válvulas de
orifício de regulação do fluxo e discos de ruptura de segurança.
d) Gás de separação
• Indicadores;
• Sensores;
? VOCÊ SABIA?
Na E&P-BC a maioria dos compressores centrífugos
utiliza o sistema de óleo lubrificante dos seus
respectivos acionadores, que são as turbinas a gás.
Alta Competência
Queimador
BDV
SDV
SDV
Gás V1 P1 P2 V3
V2
produzido
FV FV
Anti-surge Anti-surge
H Limite de surge
Limite de stonewall
N max
N mim
Q
Limites operacionais
Limitesdo compressor do compressor
operacionais
a) Limites de rotação:
b) Limite de surge:
H
Hmax
Qmin Q
Head x vazão
ATENÇÃO
c) Limite de stonewall
H
ponto limite de surge
Hmax
Qmin Q
Head x vazão
Capítulo 2. Compressores centrífugos
FV
FT
sucção FE descarga
N4
N3
60 N2
N1
Q
Head x vazão
Para cada rotação existe um ponto limite de surge, então, um FIC não
atende mais o controle, pois o ponto de ajuste não pode ser único.
Como pode ser visto, com a interseção dos pontos limites de surge,
obtém-se a linha limite de surge.
N4
N3
N2
N1
Q
Head x vazão
Capítulo 2. Compressores centrífugos
Ponto de operação
N4
61
N3
N2
N1
Qa Qo Q
Head x vazão
Onde:
Y = razão de compressão;
X = vazão de ajuste;
a = coeficiente angular;
Em uma operação normal, Qo deve ser maior que Qa, pois em outra
condição fica caracterizado que o ponto de operação está próximo ao
surge. Nesse caso, a FV deve se encontrar aberta, de forma a manter
a variável igual ao ponto de ajuste. Caso a variável se encontre igual
ou menor que a vazão de ajuste, a FV deverá se encontrar aberta o
suficiente para manter a vazão na sucção do compressor igual ao
ponto de ajuste. Nesse caso, a malha de controle é representada
conforme o esquema a seguir.
Capítulo 2. Compressores centrífugos
PT CAS PT
FV
FT
sucção FE
descarga
t
H
b
r
H
a a
C N1
N2
QB QA Q
Head x vazão
Alta Competência
curva do sistema
N1
N2
N3
N4
Head x vazão
Capítulo 2. Compressores centrífugos
Filosofia de controle:
Importante!
O controlador anti-surge de cada compressor deve
operar no modo automático durante todas as fases
da operação (partida, operação e parada). Para
operá-lo no modo manual é necessário experiência
por parte do técnico de operação, e isto só deverá
ocorrer em casos excepcionais. O controlador de
capacidade pode operar ou não, de acordo com a
manobra operacional.
66
Ao passar o controle de capacidade do modo manual
para o automático, a variável deverá estar igual ao
ponto de ajuste.
2.5. Operação
ATENÇÃO
Unidades
Pressão de óleo
Bar a Kpa a
Header de óleo lubrificante 2,75 275
Mancais radiais 0,9 a 2,3 90 a 230
Mancais axiais 0,3 a 2,3 30 a 230
Temperatura de óleo
°C °F
(durante operação normal)
Mínimo Entrada óleo mancal 35 95
Normal Entrada óleo mancal 50 120
72
2.6. Exercícios
( A ) Bocal de sucção
( B ) Bocal de descarga
( C ) Impelidor
( D ) Carcaça
( E ) Diafragma
( F ) Difusor
( G ) Canal de retorno
( H ) Curva de retorno
73
( I ) Mancais
( J ) Selagem externa
( )
( )
( ) ( )
( )
( )
( )
( ) ( )
( )
Alta Competência
75
Alta Competência
2.7. Glossário
Anel de labirinto - vedação não deslizante, inteiramente metálica.
By-pass - desvio.
FT - Transmissor de Fluxo.
Gás lift - método de elevação artificial do petróleo, assim como os diversos tipos
de bombeio. Consiste na injeção de gás sob pressão na coluna de produção
por meio de válvulas situadas próximas ao intervalo produtor. O gás se mistura
ao petróleo, diminuindo sua densidade média, fazendo com que a pressão do
reservatório seja suficiente para elevar o petróleo até a superfície.
Jusante - posterior.
Capítulo 2. Compressores centrífugos
Montante - anterior.
PT - transmissor de pressão.
TE - sensor de temperatura.
Vent - alívio.
ZE - deslocamento axial.
Capítulo 2. Compressores centrífugos
2.8. Bibliografia
RODRIGUES, Paulo Sérgio B. Compressores Industriais. Rio de Janeiro: Editora
Didática e Científica (EDC), 1991.
79
Alta Competência
2.9. Gabarito
1) Identifique na ilustração os principais componentes de um compressor
centrífugo, a seguir descritos:
( A ) Bocal de sucção
( B ) Bocal de descarga
( C ) Impelidor
( D ) Carcaça
( E ) Diafragma
( F ) Difusor
( G ) Canal de retorno
( H ) Curva de retorno
( I ) Mancais
( J ) Selagem externa
80
(A)
(C)
(B) (D)
(G)
(E)
(F)
(H) (I)
(J)
Capítulo 2. Compressores centrífugos
(X) Suprir óleo limpo e isento de gás a uma determinada temperatura e com
pressão superior ao gás de referência.
( ) Suprir óleo limpo e isento de gás a uma temperatura específica e com
pressão inferior ao gás de referência.
Capítulo 3
Compressores
axiais
84
Capítulo 3. Compressores axiais
3. Compressores axiais
O
s compressores axiais pertencem ao grupo dos
compressores dinâmicos e são empregados para comprimir
grandes vazões de ar. Esses compressores são empregados
nas plantas de craqueamento catalítico das refinarias e também
são muito empregados nas turbinas a gás, com a finalidade de
suprir ar como fluido motriz.
P = aumento de pressão
V = aumento de velocidade
V = redução de velocidade
V
V P V
Pressão
Velocidade
Trajetória do ar
87
Pressão
Compressor rotor
Conjunto de VIGVs
admissão de ar
88
Carcaça do
compressor
89
Rptot
2
Range de
Operação
1 Normal
Área de
Stonewall
3 2 1
Fluxo de
admissão
P1 = pressão de admissão;
P2 = pressão de descarga;
V1 = volume de admissão;
V2 = volume de descarga;
T1 = temperatura de admissão;
T2 = temperatura de descarga;
k = coeficiente isoentrópico.
Alta Competência
P1 P2
V1 V2
Admissão
Descarga
T2
T1
2
1
Compressor
V1 = 40 m3 / s;
P1 = 1 bar;
92
K = 1,4;
P2 = 22 bar;
V2 = ?
P1 . V1K = P2 . V2K
1 . 401,4 = 22 . V21,4
V2 = 4,4 m3 / s
Capítulo 3. Compressores axiais
P1 = 1 bar;
V2 = ?
P1 . V1K = P2 . V2K;
V2 = 5,9 m3 / s.
93
Dessa forma, podemos concluir que, para a rotação de 50%, a vazão
volumétrica na descarga é 30% maior do que para a rotação de 100%
e a vazão da sucção é 50% da vazão da rotação de 100% .
Alta Competência
3.5. Exercícios
( )
( ) ( )
95
( )
Rptot
Área de surge
96
Área de stonewall
3 2 1
Fluxo de admissão
Capítulo 3. Compressores axiais
3.6. Glossário
Aleta estatora - pequena aleta fixada à carcaça do compressor (parte do compressor
axial que não gira durante o funcionamento).
Fluido motriz - fluido que faz mover, que imprime movimento motor.
Motriz - que ou aquela que faz mover, que imprime movimento motor: força
motriz.
97
OGV - Outlet Guide Vanes - Aleta Guias de Saída.
3.7. Bibliografia
RODRIGUES, Paulo Sérgio B. Compressores Industriais. Rio de Janeiro: Editora
Didática e Científica (EDC), 1991.
98
Capítulo 3. Compressores axiais
3.8. Gabarito
1) Marque a resposta correta que complemente as lacunas do texto:
Cada estágio do compressor axial é composto por um anel com palhetas rotoras
e um anel com aletas estatoras. O anel com palhetas rotoras é responsável
pela aceleração do ar, como um ventilador. É nessa etapa que o ar recebe
trabalho para aumentar a energia de pressão, velocidade e temperatura. O
anel de aletas estatoras tem a finalidade de direcionar o ar para incidir com
um ângulo favorável sobre as palhetas do próximo estágio rotor e promover a
desaceleração do fluxo de ar para ocorrer a conversão da energia de velocidade
em energia de pressão.
(2)
(1)
(4)
(3)
Alta Competência
Rptot
Área de surge
100 3
Área de
Stonewall
3 2 1 Fluxo de
admissão
Capítulo 4
Compressores
de parafuso
102
Capítulo 4. Compressores de parafuso
4. Compressores de parafuso
O
s compressores de parafuso são do grupo dos compressores
volumétricos rotativos e empregados para baixas vazões.
Apresentam como vantagens o baixo custo de manutenção
e operação em relação aos alternativos e possuem maior relação
peso x potência.
Performance:
ATENÇÃO
Os rotores são equipados com mancais radiais, mancais axiais e pistão 105
de balanceamento. O rotor macho é acionado pelo motor através de
um acoplamento.
Mancal radial
Rotor macho
Mancal radial
Pistão
de balanceamento
Cilindro
Hidráulico
Rotor fêmea
Carcaça
Slide-valve
Para o lado de entrada Para o lado de entrada
Rotor Macho
Rotor Fêmea
Slide-valve
Cilindro
hidráulico
107
? VOCÊ SABIA?
O compressor de parafuso foi uma inovação importante,
desenvolvida por Patrik Danielsson e Alf Lysholm, em
1955. Três anos depois, Iwan Åkerman desenvolveu o
compressor de parafuso isento de óleo.
Separador e
coalescedor
Filtro de gás secundário Para
o processo
Compressor
Vaso depurador
de sucçao
Do processo
Separador gás/óleo e
reservatório de óleo
Bomba
Filtro de óleo
de óleo
Resfriador Válvula
de óleo controladora
de pressão
4.5. Exercícios
• Acoplamento
• Carcaça
• Rotor fêmea
• Cilindro hidráulico
• Pistão de balanceamento
• Mancal radial
• Rotor macho
• Mancal de escora
• Selo mecânico
111
Alta Competência
4.6. Glossário
Câmara de compressão - parte interna do cilindro.
Range - faixa.
4.7. Bibliografia
RODRIGUES, Paulo Sérgio B. Compressores Industriais. Rio de Janeiro: Editora
Didática e Científica (EDC), 1991.
114
Capítulo 4. Compressores de parafuso
4.8. Gabarito
1) Marque a resposta correta que complete as lacunas do texto:
• Acoplamento
• Carcaça 115
• Rotor fêmea
• Cilindro hidráulico
• Pistão de balanceamento
• Mancal radial
• Rotor macho
• Mancal de escora
• Selo mecânico
Mancal de
Selo mecânico Acoplamento
escora
Mancal
radial
Rotor
macho
Mancal
radial
Pistão de
balanceamento
Cilindro
Hidráulico Rotor fêmea
Carcaça
Alta Competência
118
Capítulo 5. Compressores alternativos
5. Compressores alternativos
O
s compressores alternativos operam em regime intermitente,
através do movimento alternado do pistão dentro do cilindro.
Em algumas aplicações, o resfriamento do gás é efetuado
simultaneamente à compressão. Nesses casos, o resfriamento se dá
pela água que escoa pela camisa que envolve o cilindro. Dessa forma,
a temperatura de descarga é reduzida em relação à mesma razão de
compressão sem o esfriamento.
PD Sistema
Trabalho
Perdido
PD Interna
PRESSÃO
Pd Sistema – pressão de
descarga do sistema
Pd Interna – pressão de
descarga interna no cilindro
vD VOLUME vS
CR > P1 Vs – volume na sucção
Vd – volume na descarga
Diagrama de pressão x volume do cilindro
Alta Competência
P 3 Descarga 2
Co
mp
Exp
r ee
ans
nsã
ão
o
Sucção
4 1
Vmin Vmax
Ciclo termodinâmico
120
5.1. Princípio de funcionamento
• Carter;
• Biela;
• Cilindro;
• Êmbolo ou pistão;
• Válvula de descarga.
Cruzeta Pistão
Selo de haste
Fundação Válvula de
Descarga
Indicador de descarga
nível de óleo
Camisas de água
de resfriamento
Admissão
Óleo do lubrificador
Válvula fechada
Engaxetamento
Água de
da haste
resfriamento
Haste do
pistão
Válvula aberta
Descarga
a) Horizontais:
b ) Verticais:
124
125
• As eficiências de compressão e mecânica e o rendimento
volumétrico permanecem praticamente os mesmos;
b) Estrangulamento na sucção
É fácil verificar que esse controle não é muito eficiente, pois existem
perdas de energia disponível do fluido no estrangulamento, causando
um aumento do trabalho necessário por unidade de massa do gás.
• Variação contínua;
• Variação descontínua.
Alta Competência
• Não é gradual;
Válvula
(Calha)
Batente
Assento
da válvula
130
POPPET
• Comandadas: abertura comandada por um eixo de cames
engrenado ao girabrequim. A abertura e o fechamento dessas
válvulas se fazem, portanto, sempre para uma mesma posição
do pistão, independente de quais sejam as pressões no cilindro
ou no reservatório.
f) Sistemas combinados
Exemplo:
I nom. I partida
5.5. Exercícios
• Êmbolo ou pistão;
• Biela;
• Válvula de descarga.
135
Alta Competência
3) Coloque verdadeiro (V) ou falso (F) para cada uma das afirmativas
a seguir sobre os tipos de controle de capacidade dos compressores
alternativos:
( ) Uma válvula de controle comandada automaticamente é
usada com freqüência em compressores com acionadores
de rotação constante para manter a pressão constante no
vaso de descarga.
( ) Para ar ou gases não perigosos e baratos é feita simples-
mente a descarga para a atmosfera.
( ) O controle de capacidade pelo espaço nocivo é pouco efi-
ciente porque mantém aproximadamente o mesmo trabalho
consumido por unidade de massa do gás.
( ) Um circuito de controle de vazão bastante empregado em
cilindros de duplo efeito combina a variação do espaço
morto com o alívio das válvulas de sucção.
( ) O estrangulamento na sucção permite ao gás no cilindro
136 retomar a sucção durante o ciclo de compressão, com um
mínimo consumo de potência por esse cilindro.
5.6. Glossário
Biela - componente que transmite a potência do eixo (movimento rotativo) para o
pistão (movimento alternativo).
Girabrequim - eixo com curvas, onde são fixadas as bielas e dessa forma transforma
o movimento rotativo em movimento retilíneo alternativo do conjunto pistão-biela
de um motor de combustão ou de um compressor alternativo.
5.7. Bibliografia
RODRIGUES, Paulo Sérgio B. Compressores Industriais. Rio de Janeiro: Editora
Didática e Científica (EDC), 1991.
138
Capítulo 5. Compressores alternativos
5.8. Gabarito
1) Com relação ao princípio de funcionamento dos compressores alternativos,
marque a resposta correta que complemente as lacunas no texto:
• Êmbolo ou pistão
• Biela
• Válvula de descarga
Girabrequim ou eixo manivela
Válvula de admissão
Biela ou sucção
Êmbolo ou Pistão
Válvula de descarga
Alta Competência
3) Coloque verdadeiro (V) ou falso (F) para cada uma das afirmativas a seguir sobre
os tipos de controle de capacidade dos compressores alternativos:
Anotações
141
Anotações
142
Anotações
Anotações
143
Anotações
144
Anotações
Anotações
145
Anotações
146
Anotações
Anotações
147
Anotações
148
Anotações
Anotações
149
Anotações
150