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PROCESSAMENTO
PRIMÁRIO DE
PETRÓLEO
ATERRAMENTO
DE SEGURANÇA
Autor
Objetivo Geral
• Identificar procedimentos adequados ao aterramento
e à manutenção da segurança nas instalações elétricas;
• Reconhecer os riscos de acidentes relacionados ao
aterramento de segurança;
• Relacionar os principais tipos de sistemas de
aterramento de segurança e sua aplicabilidade nas
instalações elétricas.
O material está dividido em capítulos.
48
Capítulo 1
Riscos elétricos
e o aterramento
de segurança
Objetivo Específico
• Estabelecer a relação entre aterramento de segurança e
riscos elétricos;
• Reconhecer os tipos de riscos elétricos decorrentes do uso de
equipamentos e sistemas elétricos;
• Relacionar os principais tipos de sistemas de aterramento de
segurança e sua aplicabilidade nas instalações elétricas.
Alta Competência Capítulo 1. Riscos elétricos e o aterramento de segurança Capítulo 1. Riscos elétricos e o aterramento de segurança
Correlacione-os aos tipos de riscos, marcando A ou B, conforme, (B) “Todas as partes das instalações elétricas devem ser projetadas e
Norma Brasileira ABNT NBR-5410. Instalações elétricas de baixa tensão. Associação
o caso: executadas de modo que seja possível prevenir, por meios seguros, os
Brasileira de Normas Técnicas, 2005.
perigos de choque elétrico e todos os outros tipos de acidentes.”
e do tipo de
A) Risco Proteção
Norma Brasileira ABNT NBR-5419. de incêndio e explosão
de estruturas B) Risco
contra descargas de contato (A) “Nas instalações elétricas de áreas classificadas (...) devem ser
es durante toda atmosféricas. Associação Brasileira de Normas Técnicas, 2005. adotados dispositivos de proteção, como alarme e seccionamento
na maioria das ( ) “Todas as partes das instalações elétricas devem ser automático para prevenir sobretensões, sobrecorrentes, falhas
Norma Regulamentadora NR-10. Segurança em instalações e serviços em de isolamento, aquecimentos ou outras condições anormais de
mantê-los sob projetadas e executadas de modo que seja possível operação.”
eletricidade. Ministério do Trabalho e Emprego, 2004. Disponível em: <http://
is, materiais ou 24 prevenir, por meios seguros,
www.mte.gov.br/legislacao/normas_regulamentadoras/nr_10.pdf> os perigos de choque
- Acesso em: (B) “Nas partes das instalações elétricas sob tensão, (...) durante os 25
14 mar. 2008. elétrico e todos os outros tipos de acidentes.” trabalhos de reparação, ou sempre que for julgado necessário
21 à segurança, devem ser colocadas placas de aviso, inscrições de
( ) of Lightining
NFPA 780. Standard for the Installation “Nas instalações elétricas
Protection Systems. de
áreas classificadas
National advertência, bandeirolas e demais meios de sinalização que chamem
a maior fonte Fire Protection Association, 2004. a atenção quanto ao risco.”
(...) devem ser adotados dispositivos de proteção,
sária, além das como alarme e seccionamento automático para
Manuais de Cardiologia. Disponível em: <http://www.manuaisdecardiologia.med. (A) “Os materiais, peças, dispositivos, equipamentos e sistemas destinados
ole, a obediência br/Arritmia/Fibrilacaoatrial.htm> - Acesso em: 20 mai.sobretensões,
prevenir 2008. sobrecorrentes, falhas de
à aplicação em instalações elétricas (...) devem ser avaliados quanto à
sua conformidade, no âmbito do Sistema Brasileiro de Certificação.”
e demais meios de sinalização que chamem a atenção (V) Se uma pessoa tocar a parte metálica, não energizada, de um
equipamento não aterrado, poderá receber uma descarga elétrica, se
quanto ao risco.” houver falha no isolamento desse equipamento.
( ) “Os materiais, peças, dispositivos, equipamentos e (V) Em um choque elétrico, o corpo da pessoa pode atuar como um
sistemas destinados à aplicação em instalações elétricas “fio terra”.
3. Problemas operacionais, riscos e
cuidados com aterramento de segurança
T
odas as Unidades de Exploração e Produção possuem um plano
de manutenção preventiva de equipamentos elétricos (motores,
geradores, painéis elétricos, transformadores e outros).
• Falta de continuidade; e
• Elevada resistência elétrica de contato.
Choque elétrico – conjunto de perturbações de natureza e efeitos diversos, que se CARDOSO ALVES, Paulo Alberto e VIAN
manifesta no organismo humano ou animal, quando este é percorrido por uma elétricos - inspeção e medição da re
corrente elétrica. Elétrica, 2007.
Ohm – unidade de medida padronizada pelo SI para medir a resistência elétrica. COELHO FILHO, Roberto Ferreira. Riscos
– Curso técnico de segurança do trab
Ohmímetro – instrumento que mede a resistência elétrica em Ohm.
NFPA 780. Standard for the Installation
Fire Protection Association, 2004.
CARDOSO ALVES, Paulo Alberto e VIANA, Ronaldo Sá. Aterramento de sistemas 1) Que relação podemos estabelecer entre riscos elétricos e aterramento de segurança?
85
elétricos - inspeção e medição da resistência de aterramento. UN-BC/ST/EMI –
Elétrica, 2007. O aterramento de segurança é uma das formas de minimizar os riscos decorrentes 86
do uso de equipamentos e sistemas elétricos.
COELHO FILHO, Roberto Ferreira. Riscos em instalações e serviços com eletricidade.
87
2) Apresentamos, a seguir, trechos de Normas Técnicas que abordam os cuidados
Curso técnico de segurança do trabalho, 2005. e critérios relacionados a riscos elétricos. Correlacione-os aos tipos de riscos,
marcando A ou B, conforme, o caso:
88
Norma Petrobras N-2222. Projeto de aterramento de segurança em unidades
marítimas. Comissão de Normas Técnicas - CONTEC, 2005. A) Risco de incêndio e explosão B) Risco de contato 89
Norma Brasileira ABNT NBR-5410. Instalações elétricas de baixa tensão. Associação
(B) “Todas as partes das instalações elétricas devem ser projetadas e 90
executadas de modo que seja possível prevenir, por meios seguros, os
Brasileira de Normas Técnicas, 2005.
perigos de choque elétrico e todos os outros tipos de acidentes.” 91
Norma Brasileira ABNT NBR-5419. Proteção de estruturas contra descargas (A) “Nas instalações elétricas de áreas classificadas (...) devem ser
atmosféricas. Associação Brasileira de Normas Técnicas, 2005. adotados dispositivos de proteção, como alarme e seccionamento 92
automático para prevenir sobretensões, sobrecorrentes, falhas
Norma Regulamentadora NR-10. Segurança em instalações e serviços em de isolamento, aquecimentos ou outras condições anormais de 93
eletricidade. Ministério do Trabalho e Emprego, 2004. Disponível em: <http:// operação.”
24 www.mte.gov.br/legislacao/normas_regulamentadoras/nr_10.pdf> - Acesso em: (B) “Nas partes das instalações elétricas sob tensão, (...) durante os 25 94
14 mar. 2008. trabalhos de reparação, ou sempre que for julgado necessário
à segurança, devem ser colocadas placas de aviso, inscrições de 95
NFPA 780. Standard for the Installation of Lightining Protection Systems. National advertência, bandeirolas e demais meios de sinalização que chamem
96
Ao longo de todo o material, caixas de destaque estão
Fire Protection Association, 2004. a atenção quanto ao risco.”
Manuais de Cardiologia. Disponível em: <http://www.manuaisdecardiologia.med. (A) “Os materiais, peças, dispositivos, equipamentos e sistemas destinados 98
br/Arritmia/Fibrilacaoatrial.htm> - Acesso em: 20 mai. 2008. à aplicação em instalações elétricas (...) devem ser avaliados quanto à
sua conformidade, no âmbito do Sistema Brasileiro de Certificação.” 100
presentes. Cada uma delas tem objetivos distintos.
Mundo Educação. Disponível em: <http://mundoeducacao.uol.com.br/doencas/
parada-cardiorespiratoria.htm> - Acesso em: 20 mai. 2008. 3) Marque V para verdadeiro e F para falso nas alternativas a seguir: 102
Mundo Ciência. Disponível em: <http://www.mundociencia.com.br/fisica/eletricidade/ (V) O contato direto ocorre quando a pessoa toca as partes 104
choque.htm> - Acesso em: 20 mai. 2008. normalmente energizadas da instalação elétrica.
abordado Alta
deCompetência
um determinado item do capítulo. 112
“fio terra”.
14
?
Os riscos VOCÊ
elétricosSABIA?
de uma instalação são divididos em dois grupos principais:
MÁXIMA EXPOSIÇÃO
“Importante” é um lembrete
petróleo pelo pig de limpeza é adas
parafina. questões
Devido às
baixas temperaturas do oceano, a parafina se acumula
essenciais do uma circulação de corrente para a
por anormalidades no sistema elétr
DIÁRIA PERMISSÍVEL
8 horas conteúdo tratadovirno capítulo.
nas paredes da tubulação. Com o tempo, a massa pode
a bloquear o fluxo de óleo, em um processo similar
7 horas ao da arteriosclerose.
6 horas
Observe no diagrama a seguir os principais ris
5 horas
à ocorrência de incêndio e explosão:
4 horas e 30 minutos
4 horas 1.1. Riscos de incêndio e explosão
3 horas e 30 minutos
ImpOrTANTE!
3 horas Podemos definir os riscos de incêndio e explosão da seguinte forma:
2 horas e 40 minutos É muito importante que você conheça os tipos de pig
2 horas e 15 minutos de limpeza e de pig instrumentado mais utilizados na
Situações associadas à presença de sobretensões, sobrecorrentes,
2 horas sua Unidade. Informe-se junto a ela!
fogo no ambiente elétrico e possibilidade de ignição de atmosfera
1 hora e 45 minutos
potencialmente explosiva por descarga descontrolada de
1 hora e 15 minutos
eletricidade estática.
1 hora
45 minutos ATENÇÃO
35 minutos Os riscos de incêndio e explosão estão presentes em qualquer
30 minutos instalaçãoÉ e muito
seu descontrole se traduz
importante que principalmente
você conheça em os
danos
25 minutos pessoais, procedimentos específicosoperacional.
materiais e de continuidade para passagem de pig
20 minutos em poços na sua Unidade. Informe-se e saiba
15 minutos quais são eles.
10 minutos
8 minutos
7 minutos
rESUmINDO...
Recomendações gerais
• Antes do carregamento do pig, inspecione o
interior do lançador;
• Após a retirada de um pig, inspecione internamente
o recebedor de pigs;
• Lançadores e recebedores deverão ter suas
7 horas ao da arteriosclerose.
6 horas
5 horas
4 horas e 30 minutos
4 horas
3 horas e 30 minutos
ImpOrTANTE!
3 horas
2 horas e 40 minutos É muito importante que você conheça os tipos de pig
2 horas e 15 minutos de limpeza e de pig instrumentado mais utilizados na
2 horas sua Unidade. Informe-se junto a ela!
1 hora e 45 minutos
1 hora e 15 minutos
1 hora
45 minutos ATENÇÃO
35 minutos
30 minutos Já a caixa de destaque
É muito “Resumindo”
importante que você conheçaé uma os versão compacta
procedimentos específicos para passagem de pig
25 minutos
20 minutos dos principais pontos
em poços abordados no capítulo.
na sua Unidade. Informe-se e saiba
15 minutos quais são eles.
10 minutos
8 minutos
7 minutos
rESUmINDO...
Recomendações gerais
? VOCÊ SABIA?
• Antes do carregamento do pig, inspecione o
interior do lançador;
Uma das principais substâncias removidas em poços de
• Apóspelo
petróleo a retirada
pig dede um pig, inspecione
limpeza internamente
é a parafina. Devido às
MÁXIMA EXPOSIÇÃO o recebedor
baixas de pigs;
temperaturas do oceano, a parafina se acumula
DIÁRIA PERMISSÍVEL nas paredes da tubulação. Com o tempo, a massa pode
8 horas • Lançadores e recebedores deverão ter suas
vir a bloquear o fluxo de óleo, em um processo similar
7 horas ao da arteriosclerose.
6 horas
5 horas
4 horas e 30 minutos
Recomendações gerais
dade do E&P, podemos
controle dos riscos de
Todos os recursos• Antes
didáticos presentes nesta apostila têm
do carregamento do pig, inspecione o
as normas de segurança
xemplo:
como objetivo facilitar o aprendizado de seu conteúdo.
interior do lançador;
• Após a retirada de um pig, inspecione internamente
o recebedor de pigs;
uncional mais adequado
• Lançadores e recebedores deverão ter suas
o e controle;
Aproveite este material para o seu desenvolvimento profissional!
trico.
O
desenvolvimento tecnológico das unidades industriais
de processamento de petróleo esteve sempre ligado ao
crescente interesse econômico pelos seus derivados. Para se
obter gasolina, diesel, querosene, óleos lubrificantes, nafta, GLP, e
todos os demais subprodutos sintéticos, as plantas de processamento
foram adequando seus processos de produção, na medida em que
qualidade e quantidade eram exigidas.
CORPORATIVA
Nos primeiros anos do século XX, vários estudos foram desenvolvidos
com o objetivo de separar a água emulsionada no petróleo, sendo que
a maioria das técnicas baseava-se na ação gravitacional. Entretanto,
por volta de 1910, ocorreu, nos Estados Unidos, a introdução do
tratamento eletrostático, uma técnica inovadora de imersão de
campo elétrico na emulsão água-óleo, com o objetivo de recuperar
a água não separada por simples decantação. Acontece que nessa
época, a energia elétrica não era comumente encontrada nas regiões
de produção e a aplicação e o desenvolvimento deste método ficaram
restritos às refinarias.
CORPORATIVA
Capítulo 1
Sistemas de
produção
CORPORATIVA
Alta Competência
20
CORPORATIVA
Capítulo 1. Sistemas de produção
1. Sistemas de produção
E
ntende-se por sistema de produção a infra-estrutura destinada
ao escoamento do petróleo produzido, compreendendo as
etapas de coleta da produção, separação e tratamento dos
fluidos, armazenagem, transferência e transporte, ou seja, toda a
cadeia produtiva de suprimento às refinarias, desde a produção nos
campos de petróleo até o refino.
? VOCÊ SABIA?
O petróleo, fonte de energia ainda hoje indispensável
à vida do homem moderno, tem registro de sua
aplicação desde as mais remotas civilizações.
CORPORATIVA
Alta Competência
• Plataformas auto-eleváveis.
• Navios FPSO;
CORPORATIVA
Capítulo 1. Sistemas de produção
CORPORATIVA
Alta Competência
24
CORPORATIVA
Capítulo 1. Sistemas de produção
25
• Necessidade de inspeção freqüente das pernas;
CORPORATIVA
Alta Competência
CORPORATIVA
Capítulo 1. Sistemas de produção
27
A ilustração mostra o modo de transporte a seco de uma plataforma SS.
CORPORATIVA
Alta Competência
CORPORATIVA
Capítulo 1. Sistemas de produção
Navio FPSO 29
CORPORATIVA
Alta Competência
? VOCÊ SABIA?
Depois de separado da água e do gás, o petróleo é
armazenado nos tanques do próprio navio, sendo
transferido para um navio aliviador de tempos em
tempos.
30
Disponível em: http://www2.petrobras.com.br/portal/
frame.asp?pagina=/Petrobras/portugues/plataforma/
pla_tipo_plataforma.htm&lang=pt&area=apetrobras.
Acesso em: 16 set 2008.
CORPORATIVA
Capítulo 1. Sistemas de produção
31
Plataforma TLP
CORPORATIVA
Alta Competência
CORPORATIVA
Capítulo 1. Sistemas de produção
Resultante de vento
Resultante de
onda + corrente
Binário resultante
vento + corrente + onda
Riser flexível
Binário amarras + risers flexíveis
Amarra
Centro de rotação
33
CORPORATIVA
Alta Competência
Duto de transferência
de óleo
Linha
de fluxo
Árvore de
Duto de transferência Natal
de gás Molhada
Reservatório
34
Arranjo típico dos sistemas submarinos de produção
CORPORATIVA
Capítulo 1. Sistemas de produção
Interligação indireta
Interligação direta
Manifold de produção
Interligação convencional
Poço Poço Poço
Tipos de interligação de poço na superfície
Interligação convencional
Interligação direta
CORPORATIVA
Alta Competência
Interligação indireta
CORPORATIVA
Capítulo 1. Sistemas de produção
Desidratação
Compressão
do gás Gasoduto
Dessulfurização
Depuração Gas-lift
Compressão
booster
Manifold de
Separação
produção
primária Tratamento Separação Monobóia ou 37
do óleo atmosférica offloading
Poços Oleoduto
Hidrociclone
Flotador Descarte Reinjeção
CORPORATIVA
Alta Competência
38 ATENÇÃO
CORPORATIVA
Capítulo 1. Sistemas de produção
CORPORATIVA
Alta Competência
CORPORATIVA
Capítulo 1. Sistemas de produção
1.4. Exercícios
a) Características:
b) Características:
CORPORATIVA
Alta Competência
c) Características:
Unidade de produção:__________________________.
42
4) Preencha as lacunas:
CORPORATIVA
Capítulo 1. Sistemas de produção
6) Preencha as lacunas:
CORPORATIVA
Alta Competência
1.5. Glossário
ANC - Árvore de Natal Convencional (seca) instalada no deck da plataforma marítima
de produção ou em sistemas de produção terrestres.
FSO (Floating Storage and Offloading) - tipo de unidade flutuante (navio) que
estoca e transfere o petróleo, pelo processo offloading.
Gas-lift - método de elevação artificial que utiliza gás natural pressurizado para
elevar os fluidos contidos na coluna de produção até a superfície.
CORPORATIVA
Capítulo 1. Sistemas de produção
CORPORATIVA
Alta Competência
Spar Buoy - estrutura de forma alongada na vertical, que mantém sua estabilidade
pelo seu comportamento tipo “João bobo”. A plataforma Spar Buoy é ancorada ao
fundo, por linhas abrindo em leque.
SS - Plataforma Semi-Submersível.
Turret - esquema de ancoragem que consiste numa estrutura, do tipo tubulão com
rolamentos, presa ao fundo do mar por um sistema de cabos e amarras. Este sistema
permite que o navio gire e se mantenha alinhado às forças do vento e da maré.
46
CORPORATIVA
Capítulo 1. Sistemas de produção
1.6. Bibliografia
BASTOS, Eduardo Costa; VAZ, Célio Eduardo Martins; NOVAES, Luciano Sepúlveda.
Operação de unidade de processamento de gás. Apostila. Petrobras. Macaé:
E&P-SSE/UN-BC, 1995.
FILHO, Hercílio Pereira Silva. Sistema poço: enfoque DHSV. Apostila. Petrobras.
Macaé: E&P-BC/GENPO/GOPAV, 1997.
LIMA, Edison Castro Prates de; ELLWANGER, Gilberto Bruno; JACOB, Breno Pinheiro.
Tecnologias de explotação de petróleo. Rio de Janeiro: COPPE/UFRJ, 2002.
CORPORATIVA
Alta Competência
1.7. Gabarito
( 2 ) Plataforma SS
( 1 ) Plataforma auto-elevável
( 1 ) Sistema fixo ( 2 ) Navio FPSO
( 2 ) Sistema flutuante ( 2 ) Plataforma TLP
( 1 ) Plataforma dotada de jaqueta
( 2 ) Plataforma Spar Buoy
a) Características:
b) Características:
c) Características:
CORPORATIVA
Capítulo 1. Sistemas de produção
Linha de fluxo
submarina
Árvore de
Natal Molhada
4) Preencha as lacunas:
49
6) Preencha as lacunas:
CORPORATIVA
CORPORATIVA
Capítulo 2
Coleta da
produção
CORPORATIVA
Alta Competência
52
CORPORATIVA
Capítulo 2. Coleta da produção
2. Coleta da produção
D
enomina-se coleta da produção o conjunto de equipamentos
e as atividades que permitem direcionar os fluidos produzidos,
de maneira controlada, para a unidade de processamento
primário de fluidos. Ela representa a etapa de escoamento dos
fluidos da cabeça do poço (de superfície ou submarina) até a planta
de processamento primário.
CORPORATIVA
Alta Competência
Importante!
São considerados equipamentos de subsuperfície
aqueles instalados abaixo do leito marinho e equipa-
mentos de superfície aqueles instalados acima do fun-
do do mar, tanto os submersos quanto os emersos.
CORPORATIVA
Capítulo 2. Coleta da produção
Linha de controle
(entrada de fluido
hidráulico) Sistema de
travamento
da DHSV
Nipple de
assentamento
Orifício
(entrada fluido
Pistão de
hidráulico)
acionamento
Gaxetas
Pistão de
acionamento
Mola
Mola
Flapper
Tubo Flapper
de fluxo Tubo
de fluxo
55
• Pistão de acionamento;
• Tubo de fluxo;
• Mola;
• Flapper.
CORPORATIVA
Alta Competência
Importante!
Em poços de águas profundas (lâmina d’água supe-
rior a 700 metros), mesmo estando com a linha de
controle na superfície despressurizada, o peso hi-
drostático do fluido hidráulico contido na linha de
controle é suficiente para manter aberta a DHSV.
Para esses casos, a DHSV é dotada de câmara de ni-
trogênio, com a finalidade de armazenar uma pres-
são previamente calibrada na superfície, que atua no
pistão de acionamento, participando da resultante
de forças que atuam no sentido de fechar a flapper.
CORPORATIVA
Capítulo 2. Coleta da produção
Linha de
controle
Painel de
controle
Câmara de
nitrogênio
Pistão de
acionamento
Árvore
de natal
Tubo
de fluxo
Cabeça de
produção
Mola
Suspensor de coluna
(tubing hanger)
Linha de controle
Flapper DHSV
fechada
57
CORPORATIVA
Alta Competência
Bloco
Para a planta
Válvula mestra de processo
Válvula mestra
superior hidráulica inferior manual
(master hidráulica) (master manual)
Do poço
CORPORATIVA
Capítulo 2. Coleta da produção
Válvula pistoneio
(swab) Adaptador
de teste
Para a planta
de processo
Manômetro
Cruzeta
Válvula mestra
superior hidráulica
(master hidráulica) Válvula mestra inferior
manual (master manual)
Do poço
Árvore de Natal Convencional (tipo cruzeta) 59
CORPORATIVA
Alta Competência
60
CORPORATIVA
Capítulo 2. Coleta da produção
CORPORATIVA
Alta Competência
Tree cap
Bloco de válvulas
Stabs hidráulicos
Conector das linhas da tree cap
de fluxo e controle S2
S1
W1
Linhas de fluxo 4” e 2 1/2” XO
W2
M2 Umbilical
Conector da ANM
de controle
M1
BAP
Alojador
DHSV
CORPORATIVA
Capítulo 2. Coleta da produção
Denominação Função
M-1 – válvula mestra de produção (master 1) Efetuar o fechamento do poço.
M-2 – válvula mestra do anular (master 2) Efetuar o fechamento do anular do
poço.
W-1 – válvula lateral de produção (wing 1) Direcionar a produção para a linha de
fluxo.
W-2 – válvula lateral do anular (wing 2) Direcionar o gás natural para o anular
do poço.
XO – válvula de circulação e limpeza (crossover) Interligar a coluna de produção com
o anular do poço e as linhas de fluxo
correspondentes.
S-1 – válvula de pistoneio da produção (swab 1) Acessar a coluna de produção.
S-2 – válvula de pistoneio do anular (swab 2) Acessar o anular do poço.
ATENÇÃO
CORPORATIVA
Alta Competência
Superfície
Linha do Linha de
anular produção
64 W-2 W-1
XO
M-2 UM-1
LM-1
DHSV
Poço
Fluxograma básico da árvore de natal
CORPORATIVA
Capítulo 2. Coleta da produção
CORPORATIVA
Alta Competência
Volante
Trava do
volante
Indicador
Fluxo
66 Orificio
Fluxo
CORPORATIVA
Capítulo 2. Coleta da produção
? VOCÊ SABIA?
67
2.4. Linha de fluxo
CORPORATIVA
Alta Competência
CORPORATIVA
Capítulo 2. Coleta da produção
Armadura
de tração
Armadura
de pressão
Carcaça interna
Camada de pressão
69
Flowline
CORPORATIVA
Alta Competência
Carcaça interna
Camada de pressão
Armadura de pressão
Armadura de tração
70 Capa externa
Carcaça externa
CORPORATIVA
Capítulo 2. Coleta da produção
CORPORATIVA
Alta Competência
Poço 1
Choke Separador A
Poço 2
Choke
Válvula
Válvulas
72 de retenção
manuais
Header de Teste
Poço 3
Header A
Choke
Header B
Válvula
de retenção Válvulas
manuais
CORPORATIVA
Capítulo 2. Coleta da produção
73
CORPORATIVA
Alta Competência
Painel de
controle
HPU
Conector de
superfície
74 Atuador de válvula
Módulo de conexão
vertical (MCV)
Umbilical
hidráulico
ANM
Suspensor de coluna
(tubing hanger)
DHSV
CORPORATIVA
Capítulo 2. Coleta da produção
ATENÇÃO
Interface de atuação
manual Haste indicadora
de posição
Porca de atuação Via de atuação
manual hidráulica
Corpo externo
Câmara de atuação
hidráulica
Câmara de óleo
Mola para equalização
Tampa (bonnet)
Haste
Corpo da válvula
Mola prato
Selo da sede
Sede
Gaveta
CORPORATIVA
Alta Competência
Interface elétrica
TH/ANM
Coluna
de produção
Cabo elétrico
PDG
CORPORATIVA
Capítulo 2. Coleta da produção
Cabo elétrico
Mangueiras c/ 3 pares
de HCR
Mangueiras
termoplásticas
Kevlar
77
CORPORATIVA
Alta Competência
2.8. Exercícios
_______________________________________________________________
________________________________________________________________
_______________________________________________________________
________________________________________________________________
3) Complete a lacuna:
CORPORATIVA
Capítulo 2. Coleta da produção
a)
___________________________________________
b)
79
___________________________________________
c)
___________________________________________
CORPORATIVA
Alta Competência
CORPORATIVA
Capítulo 2. Coleta da produção
2.9. Glossário
ANC - Árvore de Natal Convencional (seca) instalada no deck da plataforma marítima
de produção ou em sistemas de produção terrestres.
Bean - válvula de abertura regulável (o mesmo que choke). Termo mais comumente
utilizado em campos terrestres.
Gas-lift - método de elevação artificial que utiliza gás natural pressurizado para
elevar os fluidos contidos na coluna de produção até a superfície.
CORPORATIVA
Alta Competência
Nipple - pequeno tubo (ou bocal roscado) dotado de roscas nas extremidades,
utilizado para interligação de duas tubulações.
CORPORATIVA
Capítulo 2. Coleta da produção
XO - válvula crossover.
83
CORPORATIVA
Alta Competência
2.10. Bibliografia
FILHO, Hercílio Pereira Silva. Sistema poço: enfoque DHSV. Apostila. Petrobras.
Macaé: E&P-BC/GENPO/GOPAV, 1997.
84
CORPORATIVA
Capítulo 2. Coleta da produção
2.11. Gabarito
1) O que se entende por coleta da produção de superfície?
3) Complete a lacuna:
A DHSV não fica sujeita a danos por incêndio ou arraste por âncoras de embarcações
em função de estar posicionada abaixo do solo.
CORPORATIVA
Alta Competência
5) Identifique cada uma das árvores de natal escrevendo seu nome abaixo da
ilustração:
a)
b)
86
c)
CORPORATIVA
Capítulo 2. Coleta da produção
(4) Linha de fluxo (5) Utilizado para convergir as linhas de fluxo dos
poços, quando dois ou mais poços produzem
para uma mesma unidade, combinar as vazões
e pressões desses poços, e direcioná-los por uma
única linha de fluxo para a entrada do primeiro
separador.
CORPORATIVA
CORPORATIVA
Capítulo 3
Separação do
óleo, do gás e
da água livre
CORPORATIVA
Alta Competência
90
CORPORATIVA
Capítulo 3. Separação do óleo, do gás e da água livre
A
planta de processamento primário tem a finalidade de
separar os fluidos produzidos pelos poços de petróleo (óleo,
gás e água) e efetuar o tratamento destes fluidos, a fim de
adequar óleo e gás aos padrões de envio para terminais e refinarias
e a água, aos padrões de descarte no meio ambiente ou reinjeção
na rocha-reservatório.
CORPORATIVA
Alta Competência
CORPORATIVA
Capítulo 3. Separação do óleo, do gás e da água livre
? VOCÊ SABIA?
O separador de teste é um vaso separador exclusivo
para teste de produção de poço (separação e
medição do gás, do óleo e da água de cada poço
individualmente, além da amostragem destes
fluidos para análise laboratorial). O separador
de teste opera com a mesma pressão de primeiro
estágio (8 kgf/cm2).
Saída de gás
Seção de separação
Seção de separação
secundária
primária
Seção de
aglutinação
Gás
Entrada de fluido
Líquido
Seção de acúmulo
de líquido
Saída de líquido
CORPORATIVA
Alta Competência
CORPORATIVA
Capítulo 3. Separação do óleo, do gás e da água livre
• Seção de aglutinação
95
As gotículas de líquido arrastadas pelo gás, não separadas nas seções
anteriores, são aglutinadas em meios porosos e recuperadas por
gravidade, nos extratores de névoa (demister) instalados na parte
superior do vaso.
CORPORATIVA
Alta Competência
Válvula de controle
de pressão Saída de Gás
Placa
defletora
Extrator
de névoa
Entrada de fluido
Placa
Gás vertedoura
Válvula manual
Saída de óleo
ATENÇÃO
CORPORATIVA
Capítulo 3. Separação do óleo, do gás e da água livre
ATENÇÃO 97
CORPORATIVA
Alta Competência
Placa Calota
plana esférica
Entrada
Entrada
Gás
Defletor centrífugo
Bocal de
entrada
Líquido
Defletor centrífugo
CORPORATIVA
Capítulo 3. Separação do óleo, do gás e da água livre
Pratos
Nível de quebra-espuma
líquido
99
Pratos quebra-espuma
CORPORATIVA
Alta Competência
Placas quebra-ondas
3.3.4. Quebra-vórtice
ATENÇÃO
CORPORATIVA
Capítulo 3. Separação do óleo, do gás e da água livre
Saída
(a)
Saída Saída
(b) (c)
CORPORATIVA
Alta Competência
102
Em todos esses tipos ocorre o fenômeno da aglutinação das
partículas, em que gotículas de líquido dispersas no gás têm
sua aglutinação facilitada pelo contato com uma superfície, e
conseqüente decantação.
(a)
(c)
(b)
CORPORATIVA
Capítulo 3. Separação do óleo, do gás e da água livre
Pratos coalescedores
CORPORATIVA
Alta Competência
104
CORPORATIVA
Capítulo 3. Separação do óleo, do gás e da água livre
3.4.1. Pressão
3.4.3. Nível
CORPORATIVA
Alta Competência
CORPORATIVA
Capítulo 3. Separação do óleo, do gás e da água livre
CORPORATIVA
Alta Competência
Atuador pneumático
tipo diafragma
Mola do atuador
108
Haste do atuador
Haste do
tampão (plug)
Gaxeta
Tampão (plug)
Sede
CORPORATIVA
Capítulo 3. Separação do óleo, do gás e da água livre
• Medição de gás
CORPORATIVA
Alta Competência
CORPORATIVA
Capítulo 3. Separação do óleo, do gás e da água livre
? VOCÊ SABIA?
Já no século XVIII, o engenheiro e físico G. G. Coriolis
(1792-1843) deduziu a equação para as forças inerciais
que atuam em um corpo em um sistema de referência
em rotação (por exemplo, a Terra).
a) Principais instrumentos
111
• Chave de pressão alta e de pressão baixa ou Pressure Switch
High e Pressure Switch Low (PSH e PSL);
CORPORATIVA
Alta Competência
? VOCÊ SABIA?
O termo shutdown significa fechamento.
CORPORATIVA
Capítulo 3. Separação do óleo, do gás e da água livre
• Disco de ruptura
Fechada Aberta
113
(b) Intacto
Rompido
CORPORATIVA
Alta Competência
CORPORATIVA
Capítulo 3. Separação do óleo, do gás e da água livre
• Espuma
115
As impurezas presentes nos fluidos produzidos são as principais
causadoras de espuma, dificultando o controle de nível de líquido nos
vasos e arraste de óleo na corrente de gás. O produto antiespumante
largamente utilizado nos separadores é o silicone diluído em diesel
ou querosene.
• Areia
CORPORATIVA
Alta Competência
• Emulsões
• Arraste
CORPORATIVA
Capítulo 3. Separação do óleo, do gás e da água livre
CORPORATIVA
Alta Competência
Importante!
Esses testes são fundamentais para o
acompanhamento do comportamento do poço,
tomadas de ações que minimizem as perdas de
produção e atendimento à periodicidade de testes
exigida pelas agências reguladoras.
O procedimento compreende:
CORPORATIVA
Capítulo 3. Separação do óleo, do gás e da água livre
119
CORPORATIVA
Alta Competência
3.10. Exercícios
CORPORATIVA
Capítulo 3. Separação do óleo, do gás e da água livre
2) Preencha as lacunas:
3) Preencha as lacunas:
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
________________________________________________________________
CORPORATIVA
Alta Competência
•___________________________________________________________
•___________________________________________________________
CORPORATIVA
Capítulo 3. Separação do óleo, do gás e da água livre
3.11. Glossário
BDV (Blow Down Valve) - válvula de segurança de pressão (utilizada para alívio de
pressão), que descarrega o gás de um vaso ou tubulação, em situações de paradas
emergenciais de equipamento ou sistema de equipamentos (shutdown).
Grau API (°API) - outra forma de expressar a densidade do petróleo, por meio de
uma escala arbitrária instituída pelo API (American Petroleum Institute - Instituto
Americano de Petróleo). A relação entre a escala API e a densidade do petróleo é
obtida por meio da fórmula:
CORPORATIVA
Alta Competência
LT - sensor/transmissor de nível.
PSV (Pressure Safety Valve) - válvula de segurança de pressão (utilizada para alívio
de pressão), que descarrega o gás de um vaso ou tubulação, quando a pressão do
sistema supera a pressão de calibração da mola da válvula, previamente definida
como limite de sobrepressão do equipamento.
PT - sensor/transmissor de pressão.
CORPORATIVA
Capítulo 3. Separação do óleo, do gás e da água livre
Sander Jet - jatos de água espalhadores de areia. Sistema de jatos de água que tem
a função de espalhar a areia acumulada no fundo dos vasos.
CORPORATIVA
Alta Competência
3.12. Bibliografia
MORAES, Hamilton Nere. Operação de unidade de processamento de óleo. Apostila.
Petrobras. Macaé: E&P-SSE/UN-BC, 1990.
126
CORPORATIVA
Capítulo 3. Separação do óleo, do gás e da água livre
3.13. Gabarito
1) Relacione o tipo de acessório interno do vaso separador à descrição:
2) Preencha as lacunas:
3) Preencha as lacunas:
CORPORATIVA
Alta Competência
• Substituir a placa de orifício de medição de gás por uma com orifício adequado
à vazão do poço;
128 • Verificar todo o sistema de segurança do separador de teste e sua vinculação aos
painéis;
CORPORATIVA
Capítulo 4
Tratamento
do óleo
CORPORATIVA
Alta Competência
130
CORPORATIVA
Capítulo 4. Tratamento do óleo
4. Tratamento do óleo
A
água produzida é um dos contaminantes mais indesejados
na produção de petróleo, por conter sais, microrganismos,
gases dissolvidos e materiais em suspensão. Os valores
de sais dissolvidos chegam a ultrapassar três vezes os valores
normalmente encontrados na água do mar. Ela é mais rica em
cálcio, mas contém teores de magnésio, bário e estrôncio, e
quantidades menores de sulfato.
CORPORATIVA
Alta Competência
4.1. Emulsão
132 Importante!
Emulsão é a mistura de dois líquidos imiscíveis,
formada de uma fase contínua e uma dispersa,
separadas por uma película estável, constituída de
agentes emulsificantes.
CORPORATIVA
Capítulo 4. Tratamento do óleo
Fase
descontínua
(água)
Fase contínua
(óleo)
Aspecto de uma emulsão água em óleo
CORPORATIVA
Alta Competência
Floculação
Coalescência
Segregação gravitacional
Diferença entre floculação e coalescência
CORPORATIVA
Capítulo 4. Tratamento do óleo
CORPORATIVA
Alta Competência
Importante!
O tratamento eletrostático é um método muito
utilizado nos sistemas marítimos de produção, em
equipamentos chamados tratadores eletrostáticos,
conhecidos também por desidratadores de óleo e
dessalgadores.
CORPORATIVA
Capítulo 4. Tratamento do óleo
Gotas de água
A B
_ + _ +
A B
137
Aglutinação e coalescência
A+B
Coalescência
CORPORATIVA
Alta Competência
138
ATENÇÃO
CORPORATIVA
Capítulo 4. Tratamento do óleo
CORPORATIVA
Alta Competência
Transformador
Saída de óleo
Eletrodos
Controle de interface
140 água-óleo
Vaso
Saída de água
Entrada
Distribuidor de emulsão
CORPORATIVA
Capítulo 4. Tratamento do óleo
Transformadores
Saída de óleo
dessalgado
Eletrodos
Transformador
Eletrodos
Campo elétrico
forte
Campo elétrico
fraco
Saída de água
(salmoura)
Entrada de petróleo
(emulsão)
Corte transversal de um tratador eletrostático horizontal de
baixa velocidade
CORPORATIVA
Alta Competência
c) Variáveis operacionais
CORPORATIVA
Capítulo 4. Tratamento do óleo
ATENÇÃO
CORPORATIVA
Alta Competência
CORPORATIVA
Capítulo 4. Tratamento do óleo
145
CORPORATIVA
Alta Competência
4.4. Exercícios
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
________________________________________________________________
_______________________________________________________________
________________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
________________________________________________________________
CORPORATIVA
Capítulo 4. Tratamento do óleo
147
CORPORATIVA
Alta Competência
4.5. Glossário
BSW - relação entre o volume de água e sedimentos e o volume de emulsão.
Grau API (°API) - outra forma de expressar a densidade do petróleo, por meio de
uma escala arbitrária instituída pelo API (American Petroleum Institute - Instituto
Americano de Petróleo). A relação entre a escala API e a densidade do petróleo é
obtida por meio da fórmula:
CORPORATIVA
Capítulo 4. Tratamento do óleo
CORPORATIVA
Alta Competência
4.6. Bibliografia
MORAES, Hamilton Nere. Operação de unidade de processamento de óleo. Apostila.
Petrobras. Macaé: E&P-SSE/UN-BC, 1990.
150
CORPORATIVA
Capítulo 4. Tratamento do óleo
4.7. Gabarito
1) Por que é necessário eliminar o máximo de água associada ao petróleo?
CORPORATIVA
CORPORATIVA
Capítulo 5
Tratamento e
compressão
do gás
CORPORATIVA
Alta Competência
154
CORPORATIVA
Capítulo 5. Tratamento e compressão do gás
5. Tratamento e compressão
do gás
A
pós a separação primária e atmosférica do gás natural, ele
é destinado à unidade de tratamento e compressão, onde
segue o fluxo: depuração, dessulfurização, compressão
e desidratação para transferência por gasodutos ou para gas-lift
nos poços.
Importante!
O tratamento do gás compreende a desidratação
(remoção da água para evitar corrosão e formação
de hidratos) e a dessulfurização (remoção dos com-
postos de enxofre causadores de corrosão).
CORPORATIVA
Alta Competência
5.1. Depuração
156
Os vasos depuradores podem ser verticais, como pode ser observado
na ilustração, ou horizontais, de acordo com a relação de vazão
gás/líquido.
CORPORATIVA
Capítulo 5. Tratamento e compressão do gás
Controle de
pressão
Gás depurado
Seção de
separação primária Seção de precipitação
Gás úmido
Placa defletora
Seção de acúmulo
e drenagem de líquido Controle de
nível
Líquido
CORPORATIVA
Alta Competência
5.1.2. Névoa
CORPORATIVA
Capítulo 5. Tratamento e compressão do gás
CORPORATIVA
Alta Competência
Fibras
Teia para evitar
arrastes
Gás
com
névoa Gás
limpo
Fibras
coletoras Líquido
drenado
Saída de
gás limpo
160
Eliminador
de névoa
Entrada do gás
com névoa
Dreno do
líquido
CORPORATIVA
Capítulo 5. Tratamento e compressão do gás
Frestas de
saída de
líquido
Reciclo
de gás
Elemento Drenagem
de redemoinho de líquido
161
Eliminador de névoa tipo ciclone - força centrífuga
5.2. Dessulfurização
CORPORATIVA
Alta Competência
Dessulfurização
Controle
de pressão
Gás doce
Solução de MEA regenerada
Lavagem do gás com solução de
monoetanolamina (MEA)
em ciclo fechado.
Vapores de O calor regenera a MEA.
H2S e CO2
Regeneração Recheio
Calor
da MEA
Gás ácido
Controle contendo
de nível (H2S e CO2)
162
A remoção dos gases ácidos visa atender à especificação do gás
natural para venda e consumo, além dos aspectos operacionais e
de segurança. Além de gerar processos corrosivos, o H2S é muito
perigoso. Na concentração de 600ppm em volume no ar, ele é fatal
após 30 minutos de exposição e não emite cheiro. A concentração
maior que 1.000ppm significa morte imediata. O CO2 gera processos
corrosivos em tubulações e equipamentos.
CORPORATIVA
Capítulo 5. Tratamento e compressão do gás
s !MINAS
s -%! $%! -$%! % $)0!
Absorção Química s #ARBONATO DE POTÉSSIO QUENTE
s "ENFIELD CATACARB ETC
s /UTROS
s 3TRETFORD AMÙNIA ETC
s 3ULFINOL SULFOLANE
Absorção Física s /UTROS
s 3ELEXOL RECTISOL ÉGUA ETC
s ¼XIDO DE FERRO
!BSOR ÎO LEITO SØLIDO s ¼XIDO DE ZINCO
s 0ENEIRAS MOLECULARES
0ERMEA ÎO s -EMBRANAS
163
A próxima tabela apresenta outros gases ácidos, normalmente
presentes nos sistemas de produção de petróleo, além do H2S e
do CO2.
Gases ácidos
CORPORATIVA
Alta Competência
Neutralização do H2S
2 (HOC2H4NH2) + H2S (HOC2H4NH3)2S
Base Ácido Sal
Neutralização do CO2
CO2 + H2O H2CO3
2 (HOC2H4NH2) + H2CO3 (HOC2H4NH3)2CO3
Base Ácido Sal
Reações de neutralização dos compostos ácidos do gás natural
5.3. Compressão
Compressores
Volumétricos Dinâmicos
CORPORATIVA
Capítulo 5. Tratamento e compressão do gás
CORPORATIVA
Alta Competência
Carcaça do
compressor Diafragma
Difusor
Selagem Mancais
externa
CORPORATIVA
Capítulo 5. Tratamento e compressão do gás
Para
Para gás combustível queimador
SDV
BDV
Gasoduto
SDV gas-lift
P1 P2 V3
V1 V2
Gás
produzido
Água
Condensado Condensado Água
BP AP Condensado
167
FV FV
anti-surge anti-surge
CORPORATIVA
Alta Competência
5.4. Desidratação
CORPORATIVA
Capítulo 5. Tratamento e compressão do gás
CORPORATIVA
Alta Competência
170
CORPORATIVA
Capítulo 5. Tratamento e compressão do gás
• Exemplo 1
• Exemplo 2
171
Em um vaso depurador de gás a 10 kgf/cm2 de pressão (manométrica)
e a 40 ºC de temperatura, determinar o teor de água existente na
fase gasosa.
T = 40 ºC = 104 ºF
CORPORATIVA
Alta Competência
5.4.2. Hidratos
CORPORATIVA
Capítulo 5. Tratamento e compressão do gás
100.0
90.00 Bpt
Dewpt
80.00
Crt Pt
70.00 Hyd
Pressão (kgf/cm2)
60.00
50.00
40.00
30.00
20.00
10.00
0.0000
-160.0 -140.0 -120.0 -100.0 -80.00 -60.00 -40.00 -20.00 0.0000 20.00 40.00
Temperatura (ºC)
CORPORATIVA
Alta Competência
ATENÇÃO
CORPORATIVA
Capítulo 5. Tratamento e compressão do gás
• Baixa volatilidade;
• Baixa viscosidade;
• Estabilidade química;
CORPORATIVA
Alta Competência
Controle
de pressão
Gás seco
Solução de TEG
regenerada
Lavagem do gás
com solução de
trietilenoglicol (TEG)
Vapores de
em ciclo fechado.
H2O
O calor regenera o
TEG.
Regeneração Recheio
Calor
do TEG
Gás úmido
(vapor d’água
em equilibrio)
Controle
de nível
176
TEG + água
absorvida
Processo de desidratação do gás por meio de TEG
O gás agora seco (desidratado) sai pelo topo da torre e o glicol que
absorveu a umidade (chamado glicol rico) se acumula no fundo da
torre e depois escoa para o sistema de regeneração de glicol, onde é
regenerado por meio de calor, tornando-se novamente útil para uso
(chamado glicol pobre, quer dizer, pobre em água).
CORPORATIVA
Capítulo 5. Tratamento e compressão do gás
177
Gás Vertedouro
Área ativa
Gás
da bandeja
Aparador
de queda
Agente
líquido
Gás
CORPORATIVA
Alta Competência
Aquecimento
Torre
regeneradora
Vaso flash
178
TEG Rico
Trocadores
Filtro Filtro
de calor
cartucho carvão
(Glicol/ Glicol)
TEG Pobre
Bomba
O glicol rico (rico em água) passa por um vaso flash, onde libera
algum gás contido, segue por um conjunto de filtros para retenção
de sólidos (filtro cartucho e filtro carvão), por trocadores de calor
glicol/glicol, onde sofre um pré-aquecimento e entra pela parte
superior da torre regeneradora, onde, por aquecimento, libera a
água em forma de vapores de água. Chamado agora glicol pobre
(pobre em água) ou glicol regenerado, ele troca calor com o glicol
rico que ainda não foi regenerado e volta, por meio de bombas,
para a torre absorvedora do sistema de desidratação do gás.
CORPORATIVA
Capítulo 5. Tratamento e compressão do gás
5.5. Exercícios
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
________________________________________________________________
4) Complete as lacunas:
________________________________________________________________
CORPORATIVA
Alta Competência
Compressor
Conjunto de VIGVs
admissão de ar
Carcaça do
compressor
_________________________________
_______________________________________________________________
________________________________________________________________
CORPORATIVA
Capítulo 5. Tratamento e compressão do gás
5.6. Glossário
AP - alta pressão.
BDV (Blow Down Valve) - válvula de segurança de pressão (utilizada para alívio de
pressão), que descarrega o gás de um vaso ou tubulação, em situações de paradas
emergenciais de equipamento ou sistema de equipamentos (shutdown).
BP - baixa pressão.
DEG - dietilenoglicol.
FT - sensor/transmissor de fluxo.
Gas-lift - método de elevação artificial que utiliza gás natural pressurizado para
elevar os fluidos contidos na coluna de produção até a superfície.
CORPORATIVA
Alta Competência
LT - sensor/transmissor de nível.
MEA - monoetanolamina.
MEG - monoetilenoglicol.
PI - Indicador de pressão.
PSV (Pressure Safety Valve) - válvula de segurança de pressão (utilizada para alívio
de pressão), que descarrega o gás de um vaso ou tubulação, quando a pressão do
sistema supera a pressão de calibração da mola da válvula, previamente definida
como limite de sobrepressão do equipamento.
PT - sensor/transmissor de pressão.
Swirl - redemoinho.
TEG - trietilenoglicol.
TI - indicador de temperatura.
TT - sensor/transmissor de temperatura.
UV - ultravioleta.
CORPORATIVA
Capítulo 5. Tratamento e compressão do gás
183
CORPORATIVA
Alta Competência
5.7. Bibliografia
BASTOS, Eduardo Costa; VAZ, Célio Eduardo Martins; NOVAES, Luciano Sepúlveda.
Operação de unidade de processamento de gás. Apostila. Petrobras. Macaé:
E&P-SSE/UN-BC, 1995.
184
CORPORATIVA
Capítulo 5. Tratamento e compressão do gás
5.8. Gabarito
1) O que é tratar o gás? Descreva resumidamente.
4) Complete as lacunas:
A dessulfurização pode ser efetuada por meio dos processos de absorção química
ou física.
Volumétricos e dinâmicos.
Compressor
Conjunto de VIGVs
admissão de ar
Carcaça do
compressor
CORPORATIVA
Alta Competência
186
CORPORATIVA
Capítulo 6
Tratamento
da água para
descarte ou
reinjeção
CORPORATIVA
Alta Competência
188
CORPORATIVA
Capítulo 6. Tratamento da água para descarte ou reinjeção
O
tratamento da água tem por finalidade recuperar parte
do óleo nela presente em emulsão e condicioná-la para
reinjeção ou descarte. Normalmente, a água proveniente dos
separadores e tratadores de óleo segue para um vaso desgaseificador,
depois para um separador água-óleo e, finalmente, para um tubo de
despejo (no caso de plataformas marítimas).
Gás para o
queimador
Água oleosa dos
separadores Vaso
desgaseificador
189
Separadores
água-óleo
(hidrociclones e
flotadores)
Vaso de óleo
recuperado
CORPORATIVA
Alta Competência
6.2.1. Hidrociclones
190
Os hidrociclones são equipamentos destinados à separação líquido-
líquido, desenvolvidos especificamente para a separação óleo-água
e são instalados após os separadores de produção trifásicos ou, em
alguns casos, após os tratadores eletrostáticos.
Saída de água
Dreno
Rejeito
de óleo
CORPORATIVA
Capítulo 6. Tratamento da água para descarte ou reinjeção
Núcleo de
Saída da As ilustrações
baixaa seguir mostram um esquema de fluxo e
pressão
fase leve
funcionamento de um hidrociclone.
Seção de
estreitamento Saída da fase pesada 191
Horizontal
Entrada tangencial
Núcleo de
baixa pressão
Saída da
fase leve
Seção de
estreitamento Saída da fase pesada
Horizontal Vertical
Horizontal Vertical
Esquema de fluxo de fluidos no hidrociclone
Vertical
CORPORATIVA
Alta Competência
Seção paralela
Seção cônica
Diâmetro crítico
Redução
Ocorre fluxo axial reverso no
Rejeito centro do hidrociclone pelo
Involuta
Orifício de rejeito diferencial de pressão
• Ideal para FPSOs e SSs por não sofrerem influência provocada pelo
balanço desses sistemas;
CORPORATIVA
Capítulo 6. Tratamento da água para descarte ou reinjeção
6.2.2. Flotadores
CORPORATIVA
Alta Competência
Flotação
CORPORATIVA
Capítulo 6. Tratamento da água para descarte ou reinjeção
Saída de gás
Entrada de
água oleosa Vertedoro de óleo
Câmara de óleo
Recheio
Saída de óleo
Tubo distribuidor
de gás
Ponto de
alimentação Saída de água
de gás
195
Gota de óleo
Bolha de gás
CORPORATIVA
Alta Competência
Importante!
Em função do maior volume de gás envolvido, o
modelo de pressurização total da carga envolve
custos de construção e operação mais elevados.
É fundamental destacar que a escolha do tipo de
196 modelo dependerá também do grau de eficiência
desejado e das facilidades locais existentes.
Saída de gás
Recirculação
de gás
Vertedouro
de óleo
Gás
Câmara de óleo
Gás
Saída de óleo
Compressor Gás
Recheio
Entrada de
água oleosa Saída de água
Água oleosa com
gás dissolvido
Gota de óleo
Bolha de gás
CORPORATIVA
Capítulo 6. Tratamento da água para descarte ou reinjeção
Vent
Óleo
recuperado
Drenos abertos
Água produzida
Nível
do mar
Câmara de óleo
com bomba
Chicanas
CORPORATIVA
Alta Competência
ATENÇÃO
CORPORATIVA
Capítulo 6. Tratamento da água para descarte ou reinjeção
CORPORATIVA
Alta Competência
200
CORPORATIVA
Capítulo 6. Tratamento da água para descarte ou reinjeção
6.5. Exercícios
1) Preencha as lacunas:
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
________________________________________________________________
( ) sólidos em suspensão.
( ) hidrocarbonetos.
( ) oxigênio.
CORPORATIVA
Alta Competência
6.6. Glossário
Densidade (densidade absoluta ou massa específica) - propriedade física das
substâncias, cujo valor se calcula pela relação entre certa massa da substância e o
volume ocupado por essa massa (d = m/V). A unidade é geralmente o grama por
centímetro cúbico (g/cm3) ou o quilograma por metro cúbico (kg/m3), no sistema
internacional de unidade. Geralmente utiliza-se a medida densidade na forma de
densidade relativa, que é a razão entre a densidade absoluta da substância e a
densidade de outra sustância tomada como referência. No caso da indústria do
petróleo, a água é a substância de referência.
SS - plataformas semi-submersíveis.
CORPORATIVA
Capítulo 6. Tratamento da água para descarte ou reinjeção
6.7. Bibliografia
RIBEIRO, João Carlos. Água produzida. Apostila. Petrobras. Macaé: E&P-SSE/UN-
BC, 2000.
203
CORPORATIVA
Alta Competência
6.8. Gabarito
1) Preencha as lacunas:
Com a finalidade de promover tempo extra de residência para separar algum óleo
ainda presente na água enviada para descarte, proveniente dos hidrociclones e
da flotação.
( X ) sólidos em suspensão.
( ) hidrocarbonetos.
( X ) oxigênio.
CORPORATIVA
Anotações
Anotações
205
Anotações
206
Anotações
Anotações
207
Anotações
208
Anotações
Anotações
209
Anotações
210
Anotações
Anotações
211
Anotações
212
Anotações
Anotações
213
Anotações
214