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DE ÓLEO, GÁS
E ÁGUA
ATERRAMENTO
DE SEGURANÇA
Autor
Objetivo Geral
• Identificar procedimentos adequados ao aterramento
e à manutenção da segurança nas instalações elétricas;
• Reconhecer os riscos de acidentes relacionados ao
aterramento de segurança;
• Relacionar os principais tipos de sistemas de
aterramento de segurança e sua aplicabilidade nas
instalações elétricas.
O material está dividido em capítulos.
48
Capítulo 1
Riscos elétricos
e o aterramento
de segurança
Objetivo Específico
• Estabelecer a relação entre aterramento de segurança e
riscos elétricos;
• Reconhecer os tipos de riscos elétricos decorrentes do uso de
equipamentos e sistemas elétricos;
• Relacionar os principais tipos de sistemas de aterramento de
segurança e sua aplicabilidade nas instalações elétricas.
Alta Competência Capítulo 1. Riscos elétricos e o aterramento de segurança Capítulo 1. Riscos elétricos e o aterramento de segurança
Correlacione-os aos tipos de riscos, marcando A ou B, conforme, (B) “Todas as partes das instalações elétricas devem ser projetadas e
Norma Brasileira ABNT NBR-5410. Instalações elétricas de baixa tensão. Associação
o caso: executadas de modo que seja possível prevenir, por meios seguros, os
Brasileira de Normas Técnicas, 2005.
perigos de choque elétrico e todos os outros tipos de acidentes.”
e do tipo de
A) Risco Proteção
Norma Brasileira ABNT NBR-5419. de incêndio e explosão
de estruturas B) Risco
contra descargas de contato (A) “Nas instalações elétricas de áreas classificadas (...) devem ser
es durante toda atmosféricas. Associação Brasileira de Normas Técnicas, 2005. adotados dispositivos de proteção, como alarme e seccionamento
na maioria das ( ) “Todas as partes das instalações elétricas devem ser automático para prevenir sobretensões, sobrecorrentes, falhas
Norma Regulamentadora NR-10. Segurança em instalações e serviços em de isolamento, aquecimentos ou outras condições anormais de
mantê-los sob projetadas e executadas de modo que seja possível operação.”
eletricidade. Ministério do Trabalho e Emprego, 2004. Disponível em: <http://
is, materiais ou 24 prevenir, por meios seguros,
www.mte.gov.br/legislacao/normas_regulamentadoras/nr_10.pdf> os perigos de choque
- Acesso em: (B) “Nas partes das instalações elétricas sob tensão, (...) durante os 25
14 mar. 2008. elétrico e todos os outros tipos de acidentes.” trabalhos de reparação, ou sempre que for julgado necessário
21 à segurança, devem ser colocadas placas de aviso, inscrições de
( ) of Lightining
NFPA 780. Standard for the Installation “Nas instalações elétricas
Protection Systems. de
áreas classificadas
National advertência, bandeirolas e demais meios de sinalização que chamem
a maior fonte Fire Protection Association, 2004. a atenção quanto ao risco.”
(...) devem ser adotados dispositivos de proteção,
sária, além das como alarme e seccionamento automático para
Manuais de Cardiologia. Disponível em: <http://www.manuaisdecardiologia.med. (A) “Os materiais, peças, dispositivos, equipamentos e sistemas destinados
ole, a obediência br/Arritmia/Fibrilacaoatrial.htm> - Acesso em: 20 mai.sobretensões,
prevenir 2008. sobrecorrentes, falhas de
à aplicação em instalações elétricas (...) devem ser avaliados quanto à
sua conformidade, no âmbito do Sistema Brasileiro de Certificação.”
e demais meios de sinalização que chamem a atenção (V) Se uma pessoa tocar a parte metálica, não energizada, de um
equipamento não aterrado, poderá receber uma descarga elétrica, se
quanto ao risco.” houver falha no isolamento desse equipamento.
( ) “Os materiais, peças, dispositivos, equipamentos e (V) Em um choque elétrico, o corpo da pessoa pode atuar como um
sistemas destinados à aplicação em instalações elétricas “fio terra”.
3. Problemas operacionais, riscos e
cuidados com aterramento de segurança
T
odas as Unidades de Exploração e Produção possuem um plano
de manutenção preventiva de equipamentos elétricos (motores,
geradores, painéis elétricos, transformadores e outros).
• Falta de continuidade; e
• Elevada resistência elétrica de contato.
Choque elétrico – conjunto de perturbações de natureza e efeitos diversos, que se CARDOSO ALVES, Paulo Alberto e VIAN
manifesta no organismo humano ou animal, quando este é percorrido por uma elétricos - inspeção e medição da re
corrente elétrica. Elétrica, 2007.
Ohm – unidade de medida padronizada pelo SI para medir a resistência elétrica. COELHO FILHO, Roberto Ferreira. Riscos
– Curso técnico de segurança do trab
Ohmímetro – instrumento que mede a resistência elétrica em Ohm.
NFPA 780. Standard for the Installation
Fire Protection Association, 2004.
CARDOSO ALVES, Paulo Alberto e VIANA, Ronaldo Sá. Aterramento de sistemas 1) Que relação podemos estabelecer entre riscos elétricos e aterramento de segurança?
85
elétricos - inspeção e medição da resistência de aterramento. UN-BC/ST/EMI –
Elétrica, 2007. O aterramento de segurança é uma das formas de minimizar os riscos decorrentes 86
do uso de equipamentos e sistemas elétricos.
COELHO FILHO, Roberto Ferreira. Riscos em instalações e serviços com eletricidade.
87
2) Apresentamos, a seguir, trechos de Normas Técnicas que abordam os cuidados
Curso técnico de segurança do trabalho, 2005. e critérios relacionados a riscos elétricos. Correlacione-os aos tipos de riscos,
marcando A ou B, conforme, o caso:
88
Norma Petrobras N-2222. Projeto de aterramento de segurança em unidades
marítimas. Comissão de Normas Técnicas - CONTEC, 2005. A) Risco de incêndio e explosão B) Risco de contato 89
Norma Brasileira ABNT NBR-5410. Instalações elétricas de baixa tensão. Associação
(B) “Todas as partes das instalações elétricas devem ser projetadas e 90
executadas de modo que seja possível prevenir, por meios seguros, os
Brasileira de Normas Técnicas, 2005.
perigos de choque elétrico e todos os outros tipos de acidentes.” 91
Norma Brasileira ABNT NBR-5419. Proteção de estruturas contra descargas (A) “Nas instalações elétricas de áreas classificadas (...) devem ser
atmosféricas. Associação Brasileira de Normas Técnicas, 2005. adotados dispositivos de proteção, como alarme e seccionamento 92
automático para prevenir sobretensões, sobrecorrentes, falhas
Norma Regulamentadora NR-10. Segurança em instalações e serviços em de isolamento, aquecimentos ou outras condições anormais de 93
eletricidade. Ministério do Trabalho e Emprego, 2004. Disponível em: <http:// operação.”
24 www.mte.gov.br/legislacao/normas_regulamentadoras/nr_10.pdf> - Acesso em: (B) “Nas partes das instalações elétricas sob tensão, (...) durante os 25 94
14 mar. 2008. trabalhos de reparação, ou sempre que for julgado necessário
à segurança, devem ser colocadas placas de aviso, inscrições de 95
NFPA 780. Standard for the Installation of Lightining Protection Systems. National advertência, bandeirolas e demais meios de sinalização que chamem
96
Ao longo de todo o material, caixas de destaque estão
Fire Protection Association, 2004. a atenção quanto ao risco.”
Manuais de Cardiologia. Disponível em: <http://www.manuaisdecardiologia.med. (A) “Os materiais, peças, dispositivos, equipamentos e sistemas destinados 98
br/Arritmia/Fibrilacaoatrial.htm> - Acesso em: 20 mai. 2008. à aplicação em instalações elétricas (...) devem ser avaliados quanto à
sua conformidade, no âmbito do Sistema Brasileiro de Certificação.” 100
presentes. Cada uma delas tem objetivos distintos.
Mundo Educação. Disponível em: <http://mundoeducacao.uol.com.br/doencas/
parada-cardiorespiratoria.htm> - Acesso em: 20 mai. 2008. 3) Marque V para verdadeiro e F para falso nas alternativas a seguir: 102
Mundo Ciência. Disponível em: <http://www.mundociencia.com.br/fisica/eletricidade/ (V) O contato direto ocorre quando a pessoa toca as partes 104
choque.htm> - Acesso em: 20 mai. 2008. normalmente energizadas da instalação elétrica.
abordado Alta
deCompetência
um determinado item do capítulo. 112
“fio terra”.
14
?
Os riscos VOCÊ
elétricosSABIA?
de uma instalação são divididos em dois grupos principais:
MÁXIMA EXPOSIÇÃO
“Importante” é um lembrete
petróleo pelo pig de limpeza é adas
parafina. questões
Devido às
baixas temperaturas do oceano, a parafina se acumula
essenciais do uma circulação de corrente para a
por anormalidades no sistema elétr
DIÁRIA PERMISSÍVEL
8 horas conteúdo tratadovirno capítulo.
nas paredes da tubulação. Com o tempo, a massa pode
a bloquear o fluxo de óleo, em um processo similar
7 horas ao da arteriosclerose.
6 horas
Observe no diagrama a seguir os principais ris
5 horas
à ocorrência de incêndio e explosão:
4 horas e 30 minutos
4 horas 1.1. Riscos de incêndio e explosão
3 horas e 30 minutos
ImpOrtAnte!
3 horas Podemos definir os riscos de incêndio e explosão da seguinte forma:
2 horas e 40 minutos É muito importante que você conheça os tipos de pig
2 horas e 15 minutos de limpeza e de pig instrumentado mais utilizados na
Situações associadas à presença de sobretensões, sobrecorrentes,
2 horas sua Unidade. Informe-se junto a ela!
fogo no ambiente elétrico e possibilidade de ignição de atmosfera
1 hora e 45 minutos
potencialmente explosiva por descarga descontrolada de
1 hora e 15 minutos
eletricidade estática.
1 hora
45 minutos AtenÇÃO
35 minutos Os riscos de incêndio e explosão estão presentes em qualquer
30 minutos instalaçãoÉ e muito
seu descontrole se traduz
importante que principalmente
você conheça em os
danos
25 minutos pessoais, procedimentos específicosoperacional.
materiais e de continuidade para passagem de pig
20 minutos em poços na sua Unidade. Informe-se e saiba
15 minutos quais são eles.
10 minutos
8 minutos
7 minutos
reSUmInDO...
Recomendações gerais
• Antes do carregamento do pig, inspecione o
interior do lançador;
• Após a retirada de um pig, inspecione internamente
o recebedor de pigs;
• Lançadores e recebedores deverão ter suas
7 horas ao da arteriosclerose.
6 horas
5 horas
4 horas e 30 minutos
4 horas
3 horas e 30 minutos
ImpOrtAnte!
3 horas
2 horas e 40 minutos É muito importante que você conheça os tipos de pig
2 horas e 15 minutos de limpeza e de pig instrumentado mais utilizados na
2 horas sua Unidade. Informe-se junto a ela!
1 hora e 45 minutos
1 hora e 15 minutos
1 hora
45 minutos AtenÇÃO
35 minutos
30 minutos Já a caixa de destaque
É muito “Resumindo”
importante que você conheçaé uma os versão compacta
procedimentos específicos para passagem de pig
25 minutos
20 minutos dos principais pontos
em poços abordados no capítulo.
na sua Unidade. Informe-se e saiba
15 minutos quais são eles.
10 minutos
8 minutos
7 minutos
reSUmInDO...
Recomendações gerais
? VOCÊ SABIA?
• Antes do carregamento do pig, inspecione o
interior do lançador;
Uma das principais substâncias removidas em poços de
• Apóspelo
petróleo a retirada
pig dede um pig, inspecione
limpeza internamente
é a parafina. Devido às
MÁXIMA EXPOSIÇÃO o recebedor
baixas de pigs;
temperaturas do oceano, a parafina se acumula
DIÁRIA PERMISSÍVEL nas paredes da tubulação. Com o tempo, a massa pode
8 horas • Lançadores e recebedores deverão ter suas
vir a bloquear o fluxo de óleo, em um processo similar
7 horas ao da arteriosclerose.
6 horas
5 horas
4 horas e 30 minutos
Recomendações gerais
dade do E&P, podemos
controle dos riscos de
Todos os recursos• Antes
didáticos presentes nesta apostila têm
do carregamento do pig, inspecione o
as normas de segurança
xemplo:
como objetivo facilitar o aprendizado de seu conteúdo.
interior do lançador;
• Após a retirada de um pig, inspecione internamente
o recebedor de pigs;
uncional mais adequado
• Lançadores e recebedores deverão ter suas
o e controle;
Aproveite este material para o seu desenvolvimento profissional!
trico.
Capítulo 1 - Óleo
Objetivos 17
1. Óleo 19
1.1. Composição e principais propriedades do petróleo 20
1.1.1. Hidrocarbonetos: características e classificação 21
1.1.2. Não-hidrocarbonetos 23
1.2. Classificação do petróleo 29
1.3. Correção em medições de volumes 30
1.4. Propriedades físico-químicas 31
1.4.1. Densidade e Grau API 32
1.4.2. Viscosidade 35
1.4.3. Outras propriedades 36
1.5. Estabilização do óleo 38
1.6. BSW e seu cálculo 39
1.7. Exercícios 43
1.8. Glossário 45
1.9. Bibliografia 47
1.10. Gabarito 48
Capítulo 3 - Água
Objetivos 87
3. Água 89
3.1. Concentração das soluções e grandezas 91
3.2. Principais propriedades físico-químicas da água 95
3.2.1. Capacidade térmica e calor específico 95
3.2.2. Tensão superficial 96
3.2.3. Ponte de hidrogênio 96
3.3. Composição 97
3.3.1. Dureza 98
3.3.2. Salinidade 98
3.3.3. pH - potencial Hidrogeônico 99
3.3.4. Condutividade elétrica 99
3.3.5. Sólidos dissolvidos 99
3.3.6. Sólidos em suspensão 100
3.3.7. Alcalinidade total 100
3.4. A água e os problemas de incrustação e corrosão 100
3.4.1. Principais conseqüências da corrosão (C) e da incrustação (I) 102
3.5. Água produzida 103
3.6. Diferentes aplicações industriais 105
3.6.1. Uso da água nas plataformas marítimas 105
3.6.2. Osmose reversa 106
3.7. Exercícios 110
3.8. Glossário 112
3.9. Bibliografia 113
3.10. Gabarito 114
Introdução
O
rganismos aquáticos, vegetais e animais proliferam nos mares,
apresentando uma lenta, porém constante degradação
bacteriológica. Ao longo do tempo, esta matéria orgânica
decomposta migra para camadas superiores do subsolo e se concentra
em rochas permeáveis que atuam como um reservatório.
CORPORATIVA
CORPORATIVA
Capítulo 1
Óleo
CORPORATIVA
Alta Competência
18
CORPORATIVA
Capítulo 1. Óleo
1. Óleo
O
petróleo em estado natural é uma mistura complexa de
vários elementos, sendo a maioria deles hidrocarbonetos.
Em proporções menores, o petróleo contém, em sua mistura,
compostos orgânicos oxigenados, nitrogenados e sulfurados e
organo-metálicos. Também existem gases e sólidos dissolvidos no
petróleo bruto.
CORPORATIVA
Alta Competência
Composição do petróleo
CORPORATIVA
Capítulo 1. Óleo
Hidrocarbonetos
Estado Nº de átomos de carbono
Gasoso Até 4 (quatro) átomos de carbono.
Líquido De 5 a 19 átomos de carbono.
Sólido 20 ou mais átomos de carbono.
? VOCÊ SABIA?
Existem outras fontes de hidrocarbonetos, além do
petróleo. O carvão e o xisto são exemplos dessas fontes.
CORPORATIVA
Alta Competência
Tipo de
Características
Hidrocarboneto
CORPORATIVA
Capítulo 1. Óleo
23
Carbono Hidrogênio
*Modelos moleculares desenvolvidos pelo software Dave’s Molecular Models*
1.1.2. Não-hidrocarbonetos
CORPORATIVA
Alta Competência
• Nitrogenados;
• Sulfurados;
• Oxigenados;
• Metálicos.
a) Compostos nitrogenados
CORPORATIVA
Capítulo 1. Óleo
ATENÇÃO
25
O petróleo importado é classificado como BTN (baixo
teor de nitrogênio) e o petróleo nacional é ATN (alto
teor de nitrogênio), exigindo adaptação do parque de
refino para atender às exigências de mercado.
Nitrogênio (cor)
CORPORATIVA
Alta Competência
b) Compostos sulfurados
• Ácido sulfídrico;
• Benzotiofenos;
• Enxofre elementar;
• Mercaptans;
• Polissulfetos;
26 • Sulfetos.
Compostos sulfurados
CORPORATIVA
Capítulo 1. Óleo
• Envenenamento de catalisadores.
c) Compostos oxigenados
CORPORATIVA
Alta Competência
Ácidos naftênicos
28 d) Compostos metálicos
CORPORATIVA
Capítulo 1. Óleo
? VOCÊ SABIA?
Quando o teor de enxofre do petróleo é alto, o teor de
metais também é maior. São encontrados no petróleo,
porém em menor quantidade, metais como o cromo, o
cádmio, zinco, cobre e o mercúrio.
• parafínico;
• naftênico;
29
• misto;
• aromático.
CORPORATIVA
Alta Competência
30
Após a seleção do tipo desejável de óleo cru, este é refinado através de
processos que permitem a obtenção de óleos básicos de alta qualidade,
livres de impurezas e componentes indesejáveis.
CORPORATIVA
Capítulo 1. Óleo
Importante!
As correções de medição de volume são realizadas
para adequar os fluidos às necessidades de mercado.
Por exemplo, nas operações de venda externa de
petróleo realizadas pela Petrobras são utilizadas,
em sua maioria, as correções de volume para a 31
temperatura de 15°C e 60°F, para obter as quantidades
a serem faturadas. Internamente, a empresa adota a
temperatura de 20ºC para as correções de volume.
CORPORATIVA
Alta Competência
Observe que nesta matéria aparece o termo “óleo leve”. Quais fatores
determinam que um óleo seja leve ou pesado?
32
Várias são as propriedades do petróleo que devem ser investigadas,
para que se possa avaliar o seu comportamento nas fases de produção,
tratamento, movimentação, estocagem e refino.
CORPORATIVA
Capítulo 1. Óleo
Importante!
A densidade do petróleo varia com a temperatura.
Quanto maior a temperatura, menor a densidade.
ATENÇÃO
CORPORATIVA
Alta Competência
34
CORPORATIVA
Capítulo 1. Óleo
ºAPI CLASSIFICAÇÃO
< 15,0 Asfáltico
de 15 a 18,9 Extra-Pesado
de 19 a 26,9 Pesado
de 27 a 32,9 Médio
de 33 a 39,9 Leve
> 40 Extra-Leve
1.4.2. Viscosidade
CORPORATIVA
Alta Competência
a) Ponto de fluidez
CORPORATIVA
Capítulo 1. Óleo
CORPORATIVA
Alta Competência
CORPORATIVA
Capítulo 1. Óleo
Pressão de Vapor
CORPORATIVA
Alta Competência
• Danos no revestimento;
CORPORATIVA
Capítulo 1. Óleo
? VOCÊ SABIA?
Quanto maior o BSW, maior o teor de sal, sob a forma
de NaCl. Na especificação do petróleo tratado, o BSW
deve ser menor ou igual a 1% v/v e o teor de sal menor
ou igual a 570mg/L.
RESUMINDO...
CORPORATIVA
Alta Competência
RESUMINDO...
42
• BSW (Basic Sediments and Water) consiste no percentual
de água e sedimentos (sais e partículas sólidas
diminutas).
CORPORATIVA
Capítulo 1. Óleo
1.7. Exercícios
1) Preencha as lacunas:
2) Complete a cruzadinha:
2)
1)
3)
4)
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
CORPORATIVA
Alta Competência
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
44 _______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
CORPORATIVA
Capítulo 1. Óleo
1.8. Glossário
Alcano - composto orgânico binário, constituído de carbono e hidrogênio,
classificado como hidrocarboneto alifático saturado, de fórmula geral CnH2n+2.
Nafta - subproduto muito leve do petróleo, que se apresenta na fase líquida, nas
condições normais de temperatura e pressão.
CORPORATIVA
Alta Competência
Tensoativa - constituinte polar dos petróleos que interage com a água, migrando
para as interfaces óleo-água e estabilizando as gotículas do meio polar aquoso no
meio polar oleoso.
46
CORPORATIVA
Capítulo 1. Óleo
1.9. Bibliografia
BUCCI, José Valmir F. Importância das análises químicas na área de medição - E&P-
Serv/Us-Ap/LF. Apresentação eletrônica no PowerPoint da Microsoft. Rio de
Janeiro: 2006.
Combustíveis com menos enxofre. In: Revista Petrobras, Ano 14 – Nº 33. Petrobras:
Rio de Janeiro, jan 2008.
CORPORATIVA
Alta Competência
1.10. Gabarito
48
CORPORATIVA
Capítulo 1. Óleo
1) Preencha as lacunas:
O petróleo é uma substância viscosa, mais leve que a água, composta por grandes
quantidades de hidrocarbonetos e quantidades menores de oxigênio, nitrogênio,
enxofre e metais.
2) Complete a cruzadinha:
1. Tem como característica o fato de dar origem a óleos lubrificantes de alto índice
de viscosidade.
2)
1) P A R A F I N I C O
A
F
3) M I S T O 49
Ê
N
I
4) A R O M Á T I C O
O
Densidade - Grau API – Viscosidade - Ponto de fluidez – TIAC - Índice de acidez total.
Estabilização do óleo.
CORPORATIVA
CORPORATIVA
Capítulo 2
Gás natural
CORPORATIVA
Alta Competência
52
CORPORATIVA
Capítulo 2. Gás natural
2. Gás natural
CORPORATIVA
Alta Competência
? VOCÊ SABIA?
Segundo o código de reservas da Petrobras, o gás
natural é definido como “a porção do petróleo que
existe na fase gasosa ou em solução no óleo, nas condições
originais do reservatório, e que permanece no estado gasoso
nas condições atmosféricas de pressão e temperatura”.
CORPORATIVA
Capítulo 2. Gás natural
Importante!
O vapor d’água é um contaminante dos mais
preocupantes, quando em altas concentrações. Veja
por que no esquema a seguir.
CORPORATIVA
Alta Competência
O gás natural, como todo gás, possui massa e ocupa internamente todo
o espaço a ele reservado. Também possui energia e poder calorífico
superior a 940Kcal/m³, tornando-se inflamável nos limites de 5 a 15%
de gás na temperatura de ignição entre 1100 e 1300°F.
CORPORATIVA
Capítulo 2. Gás natural
Observe:
CORPORATIVA
Alta Competência
58
2.4. Propriedades do Gás Natural
ni
A fração molar é definida como: yi =
ntotal
Onde:
CORPORATIVA
Capítulo 2. Gás natural
Onde:
Importante!
Quando se fala de volume ideal, deve-se levar em
consideração que estamos nos referindo à mesma
condição de temperatura e pressão.
CORPORATIVA
Alta Competência
2.4.3 Compressibilidade
Volume real
Z=
Volume ideal
60
PV = Z.n.R.T
Onde:
Z = fator de Compressibilidade;
T = é a temperatura absoluta.
Nessa equação, o fator “Z” passa a ser entendido como um termo que
traz o gás para uma condição de idealidade, sendo ele adimensional.
CORPORATIVA
Capítulo 2. Gás natural
z aproxima-se de 1,0
quando P tende a zero
1,0
CORPORATIVA
Alta Competência
2,4
Fator de compressibilidade do metano
2,0
-70ºC
20ºC
1,6
200ºC
1,2
Gás perfeito
0,8
62 0,4
0
0 200 400 600 800 1000 1200
Pressão atm
P. PM
ρ= = ρi /Z
Z.R.T
CORPORATIVA
Capítulo 2. Gás natural
Onde:
Por exemplo:
K = 83,14cm3.bar/mol.
K = 82,03cm3.atm/mol.
K = 0,7302atm.ft3/lbmol.
R = 10,73psia.ft3/lbmol.
R = 1545ft.lbf/bmol.
R = 1,986Btu/lbmol.R.
CORPORATIVA
Alta Competência
Onde:
CORPORATIVA
Capítulo 2. Gás natural
Fonte: http://www.pantanalenergia.com.br/
Tipo de Gás Poder Calorífico
Gás Natural 1.000 - 1.100 BTU/ft3
Propano 1.500 BTU/ft3
Butano 3.250 BTU/ft3
Gasolina
naturalgas.asp
4.750 BTU/ft3
n
PCSi = ∑ xj. (PCSi)j = xi.PCSi + x2.PCS2 + . . . +
xn.PCSn
j=n1
n
PCIi = ∑ xj. (PCIi)j = xi.PCIi + x2.PCI2 + . . . +
xn.PCin
j=1
CORPORATIVA
Alta Competência
Onde:
PCSR = (PCSi) / Z
PCIR = (PCIi) / Z
CORPORATIVA
Capítulo 2. Gás natural
Onde:
Xj(corrigido) = Xi(1-Xw)
CORPORATIVA
Alta Competência
Onde:
O valor real difere do ideal em menos de uma parte por 10.000 a 1,0 atm.
Para o cálculo do valor real deve-se levar em conta também o teor de
água no ar utilizado na combustão e fração de água que não se condensa
após a combustão.
CORPORATIVA
Capítulo 2. Gás natural
Importante!
É bom lembrar que, na prática, dependendo do teor
de água no gás e no ar, poderá haver ou não conden-
sação de água após a combustão.
µ = f (T e P)
Onde:
µ = viscosidade;
T = temperatura;
P = pressão.
CORPORATIVA
Alta Competência
Temperatura
Variação de viscosidade de um gás à baixa pressão com a temperatura
Temperatura
Variação de viscosidade de um gás à alta pressão
com a temperatura
a) Viscosidade de misturas
CORPORATIVA
Capítulo 2. Gás natural
Σ Yi. µi (PMi)1/2
µm =
Σ Yi (PMi)1/2
Onde:
CORPORATIVA
Alta Competência
72
lei de boyle
(T = constante)
P1 V1 = P2 V2
CORPORATIVA
Capítulo 2. Gás natural
Onde:
? VOCÊ SABIA?
Robert Boyle foi um filósofo natural anglo-irlandês do
século XVII que se destacou pelos seus trabalhos no
âmbito da física e da química.
73
a) Relação entre pressão absoluta e pressão manométrica
Psi = lbf/in²;
CORPORATIVA
Alta Competência
Simbolicamente:
lei de charles
(P = constante)
V1 V2
74 T1 T2
Onde:
? VOCÊ SABIA?
Em 1787, o físico francês Jacques Alexandre César Charles
estudou as variações de volume de amostras de alguns
gases e de ar causadas por variações de temperatura.
CORPORATIVA
Capítulo 2. Gás natural
K = ºC + 273
R = 1,8 K 75
F = 1,8 ºC + 32
F = R – 459,67
CORPORATIVA
Alta Competência
? VOCÊ SABIA?
O conde Lorenzo Romano Amedeo Carlo Avogadro
Di Quarequa e Di Carreto, advogado e físico italiano,
foi um dos primeiros cientistas a distinguir átomos
e moléculas. Elaborou a “Hipótese de Avogadro”,
segundo a qual "volumes iguais de gases diferentes à
mesma temperatura e pressão contêm o mesmo número
de moléculas."
76 PV = n RT
Onde:
P = pressão absoluta;
V = volume do gás;
T = temperatura.
2.6. Hidrato
CORPORATIVA
Capítulo 2. Gás natural
Assim:
77
2.6.1. Formação de hidratos
• Água (fria);
CORPORATIVA
Alta Competência
RESUMINDO...
CORPORATIVA
Capítulo 2. Gás natural
2.7. Exercícios
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Alta Competência
CORPORATIVA
Capítulo 2. Gás natural
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CORPORATIVA
Alta Competência
2.8. Glossário
Alcano - composto orgânico binário, constituído de carbono e hidrogênio,
classificado como hidrocarboneto alifático saturado, de fórmula geral CnH2n+2.
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Capítulo 2. Gás natural
2.9. Bibliografia
Investimos na expansão da rede de distribuição e em novas tecnologias que
estimulem a oferta e o consumo de gás natural. In: Site Global da Petrobras.
Disponível em: <http://www.petrobras.com/ptcm/appmanager/ptcm/dptcm?_
nfpb=true&_pageLabel=petr_com_area_detalhe&idConteudoPrincipal=area
_detalhe_00003>. Acesso em: 1 abr 2008. REF.
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Alta Competência
2.10. Gabarito
1) Marque com X a afirmativa que melhor descreve a composição química de gás
natural, segundo o código de reservas da Petrobras:
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Capítulo 2. Gás natural
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Capítulo 3
Água
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Alta Competência
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Capítulo 3. Água
3. Água
Á
gua é, para os seres humanos, um fluido vital. Do ponto de
vista da ciência, ela pode ser analisada pela própria composição
ou pelas substâncias que a ela se agregam e modificam na
natureza e nos processos industriais.
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Alta Competência
Desde que a vida surgiu na Terra, há pouco mais de 3,5 bilhões de anos,
a água foi fundamental como base da alimentação dos organismos e
como meio de desenvolvimento de plantas e animais. Mas se a água
não é um bem renovável, o que garante sua disponibilidade até hoje?
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Capítulo 3. Água
Condensação
Precipitação
Es
co
am
en
to
Transpiração
su
p er
Rio Evaporação
f
ici
al
Infiltração
Lençol Fluxo do rio
freático Oceano
Fluxo subterrâneo
Ciclo Hidrológico
91
A ilustração anterior representa a forma como, ao longo de milhões
de anos, o mesmo volume original de água em movimento alimenta
rios, lagos e aqüíferos ou reservatórios subterrâneos no chamado
ciclo hidrológico.
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Soluto
solvente solução
• a água é o solvente.
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Capítulo 3. Água
Exemplos:
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• 10% (m/v) = 10g de soluto em 100mL de solvente.
massa / volume
Exemplos:
µL / L - µL de soluto dissolvido em L.
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Esse fator de conversão deverá ser utilizado quando for necessário obter
a vazão da bomba de injeção de um determinado produto químico,
como no caso da dosagem de desimulsificante no petróleo para quebra
da emulsão. E também quando for necessário calcular o volume de um
produto químico a ser adicionado em um volume estático, como o caso
de hipoclorito de sódio no tanque de água potável.
Onde:
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Capítulo 3. Água
Onde:
Volume (L) - é o volume a ser adicionado num fluido a ser tratado, por
exemplo, em um tanque de água potável.
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Capítulo 3. Água
3.3. Composição
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3.3.1. Dureza
3.3.2. Salinidade
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Capítulo 3. Água
• Temperatura;
• pH;
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• Velocidade de escoamento da água;
• Carbonatos;
• Rugosidades da superfície.
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Corrosão
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Capítulo 3. Água
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Importante!
Conhecer a concentração de íons presentes na
água nos permite avaliar o percentual de água de
injeção que está retornando juntamente com a
produção de óleo.
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Capítulo 3. Água
? VOCÊ SABIA?
A água utilizada nos trocadores de calor (água quente
e de resfriamento) é controlada, principalmente,
quanto ao residual de inibidor de corrosão e
teores de sais dissolvidos. Esta água deve atender 105
a parâmetros mais críticos do que a água utilizada
para o consumo humano.
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Capítulo 3. Água
Osmose: passagem do solvente do meio mais diluído para o meio mais concentrado
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RESUMINDO...
• transporte;
• tensão superficial;
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Capítulo 3. Água
RESUMINDO...
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3.7. Exercícios
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Capítulo 3. Água
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5) Marque com X as afirmativas que correspondam a aplicações in-
dustriais da água.
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3.8. Glossário
IBAMA - Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais
Renováveis, do Ministério do Meio Ambiente.
TOG - Teor de Óleo e Graxa . Parâmetro para controle da presença desses elementos
(máximo 20 mg/L), por ocasião do descarte da água produzida, conforme exigência
da legislação ambiental.
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Capítulo 3. Água
3.9. Bibliografia
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3.10. Gabarito
1) Correlacione as principais propriedades físico-químicas da água, da coluna
da esquerda, com as respectivas descrições da coluna da direita, numerando-as
adequadamente.
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Capítulo 3. Água
• Geração de vapor;
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Anotações
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Anotações
Anotações
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Anotações
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Anotações
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Anotações
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Anotações
Anotações
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Anotações
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Anotações
Anotações
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Anotações
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Anotações
Anotações
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