2012
CARTILHA DO JURADO
2012
Idealização:
Centro de Apoio Operacional Criminal / CAOP-CRI
Coordenação Teórica:
Francisco Esmone Teixeira
Diretor CAOP-CRI
Elaboração Teórica:
Ademir José de Sá
Alexandre Jésus Santiago
Eriberto Gomes Barroso
José Francisco Cândido
Juliana de Miranda Monteiro
Maira de Castro Coura Campanha
Marcelo Lincoln Guidio
Rosângela Marsaro
1ª Edição
Maio de 2012
MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE RONDÔNIA
Centro de Apoio Operacional Criminal - CAOP-CRI
CARTILHA DO JURADO
2012
Sumário
APRESENTAÇÃO............................................................................................................................7
QUEM É O JURADO?..................................................................................................................9
O QUE É O TRIBUNAL DO JÚRI?.......................................................................................10
QUAIS OS VALORES DO JÚRI?............................................................................................11
VIDA E INTERPRETAÇÃO DA LEI.......................................................................................11
QUAL O SENTIDO DO JÚRI?................................................................................................11
QUAL A RESPONSABILIDADE DO JÚRI?......................................................................11
QUAL O SENTIDO PEDAGÓGICO DO JÚRI?..............................................................12
QUAL A FINALIDADE DO TRIBUNAL DO JÚRI?........................................................12
QUAL A COMPETÊNCIA DO JÚRI?..................................................................................12
QUAIS OS CRIMES DOLOSOS CONTRA A VIDA?.....................................................12
QUAL O CONCEITO DE HOMICÍDIO?............................................................................13
HOMICÍDIO DOLOSO OU CULPOSO.............................................................................13
O QUE É HOMICÍDIO DOLOSO?.......................................................................................14
O QUE É HOMICÍDIO CULPOSO?....................................................................................14
O QUE É HOMICÍDIO TENTADO OU CONSUMADO?...........................................15
RITO ESPECIAL DO JÚRI.........................................................................................................15
QUAL O RITO PROCESSUAL PARA O JULGAMENTO DOS
CRIMES DOLOSOS CONTRA A VIDA?....................................................................15
O QUE É A SENTENÇA DE PRONÚNCIA?............................................................16
O QUE É A DECISÃO DE IMPRONÚNCIA?...........................................................16
O QUE É A SENTENÇA DE ABSOLVIÇÃO SUMÁRIA?....................................16
O QUE É A DESCLASSIFICAÇÃO?.............................................................................16
QUANDO SE INICIA A 2ª FASE DO RITO ESPECIAL DO JÚRI?..................17
DA ORGANIZAÇÃO DO JÚRI..............................................................................................17
QUAL A COMPOSIÇÃO DO TRIBUNAL DO JÚRI?...........................................17
O QUE FAZ O JUIZ-PRESIDENTE?.............................................................................17
POR QUE O JURADO É CHAMADO DE “JUIZ LEIGO”?.................................17
QUEM PODE SER JURADO?........................................................................................18
QUEM ESTÁ ISENTO DO SERVIÇO DO JÚRI?.....................................................18
EXISTEM PESSOAS QUE ESTÃO IMPEDIDAS DE ATUAR
NO SERVIÇO DO JÚRI?...................................................................................................19
COMO ALGUÉM É EFETIVAMENTE CHAMADO PARA SERVIR
COMO JURADO?...............................................................................................................19
É ADMISSÍVEL A RECUSA AO SERVIÇO DO JÚRI?...........................................20
O QUE SE ENTENDE POR SERVIÇO ALTERNATIVO?.......................................20
O QUE ACONTECE SE O JURADO RECUSAR A FUNÇÃO SEM
MOTIVO OU FALTAR INJUSTIFICADAMENTE À CONVOCAÇÃO?..........20
QUAIS SÃO OS DIREITOS DOS JURADOS?.........................................................20
QUAIS SÃO OS DEVERES DOS JURADOS?..........................................................21
QUAL A COMPOSIÇÃO DO CONSELHO DE SENTENÇA?..........................22
COMO SE DÁ O CONSELHO DE SENTENÇA NO PLENÁRIO?..................23
ALÉM DO JURADO, QUEM MAIS TRABALHA NA SESSÃO
DE JULGAMENTO?............................................................................................................23
QUAL O PAPEL DO PROMOTOR?.............................................................................23
QUAL O PAPEL DO ADVOGADO/DEFENSOR PÚBLICO?...........................24
QUEM É O RÉU?.................................................................................................................24
QUAIS SÃO OS PODERES DOS JURADOS?.........................................................25
QUAIS SÃO OS CUIDADOS QUE O JURADO DEVE TOMAR
DURANTE OS TRABALHOS?........................................................................................25
COMO SE DÁ A SESSÃO DE JULGAMENTO?.....................................................26
O QUE SÃO OS QUESITOS?.........................................................................................27
COMO O JURADO VOTA?.............................................................................................27
REFERÊNCIAS...............................................................................................................................28
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APRESENTAÇÃO
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QUEM É O JURADO?
Jurados são cidadãos maiores de 18 (dezoito) anos,
possuidores de notória idoneidade, que não estejam isentos (art. 437 do
Código de Processo Penal) ou impedidos (arts. 448 e 449 do Código de
Processo Penal).
O exercício efetivo da função de Jurado é tão importante
que:
• constitui serviço público relevante;
• estabelece presunção de idoneidade moral;
Assegura preferência, em igualdade de condições:
• nas licitações públicas;
• no provimento, mediante concurso, de cargo ou
função pública;
• nos casos de promoção funcional ou remoção
voluntária;
• nenhum desconto poderá ser feito dos seus
vencimentos ou salário, pelo comparecimento à sessão
do Júri.
Para bem exercitar a sua missão constitucional, os Jurados:
• ficam incomunicáveis enquanto durar o julgamento;
• precisam ficar atentos aos trabalhos realizados em
Plenário;
• podem formular perguntas, por intermédio do
Juiz-Presidente, para a vítima sobrevivente e as
testemunhas;
• podem requerer acareações;
• podem requerer reconhecimento de pessoas e coisas;
• podem requerer esclarecimento dos peritos;
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quais sejam: a vida (da vítima), a liberdade (do acusado) e a justiça (da
sociedade). Daí a importância da participação de membros da sociedade
nos julgamentos realizados.
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seja, aquele em que a decisão é proferida apenas pelo Juiz. Tal decisão
também é conhecida como monocrática.
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O QUE É A DESCLASSIFICAÇÃO?
É a constação pelo Juiz de que há um crime, mas esse
crime não é da competência do tribunal do júri. Exemplo: lesão corporal
seguida de morte, latrocínio.
Nestes casos, o Juiz remete os autos do processo ao Juiz
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DA ORGANIZAÇÃO DO JÚRI
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meio idôneo, como carta, telefonema, oficial de justiça e até por e-mail.
Uma vez incluído na lista geral, é dever do cidadão acatar o chamamento
judicial, comparecendo ao julgamento a que for sorteado, pois o serviço
do júri é obrigatório, assim como o voto nas eleições.
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QUEM É O RÉU?
O réu é a parte interessada no deslinde da causa, a quem
supostamente é atribuída a prática de fato criminoso descrito pela
norma penal como crime doloso contra a vida. Embora representado
por seu defensor, tem ele, no processo criminal, a possibilidade de
atuação pessoal.
Assim, o Juiz-Presidente não deve descuidar, em momento
2 Trecho elaborado pelo Dr. José Francisco Cândido - Defensor Público-Geral do Estado de
Rondônia.
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REFERÊNCIAS
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ANOTAÇÕES
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