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Acao Anulatoria Cassacao de PPD
Acao Anulatoria Cassacao de PPD
Rua dos Goitacazes, 71, Sl. 609 B, Centro de Belo Horizonte – CEP 30.190-050 – Tel.: (31) 30232744
EXMO. (A) SR. (A) JUIZ (A) DE DIREITO DA VARA DA FAZENDA PÚBLICA
ESTADUAL DE BELO HORIZONTE/MG
Preliminarmente, cumpre esclarecer que, embora o presente feito verse sobre infração
de trânsito, a competência para o processamento do mesmo é deste respeitável Juízo, haja
vista que o Juizado Especial da Fazenda Pública no Estado de Minas Gerais não tem
competência para processar ação de valor superior a 40 salários mínimos.
Isto é o que se infere do disposto no art. 8º, da Resolução 700/2012, do TJMG. Senão,
confira-se:
II – DOS FATOS
Por tal motivo, o Órgão de Trânsito mineiro anotou cinco pontos no prontuário de sua
PERMISSÃO PARA DIRIGIR, ocasionando, assim, a cassação do referido documento.
Contudo, reputa-se que tal cassação é injusta, devendo ser revertida, por ser esta
medida de inteira justiça, conforme se demonstrará a seguir.
IV – DO DIREITO
Inicialmente, deve-se salientar que o objetivo do presente feito não é eximir a parte
Autora do pagamento da multa cabível devido à infração sob discussão (não transferir veículo
no prazo de 30 dias). O real motivo que ensejou a propositura da presente ação é a cassação
de sua permissão para dirigir, ato este que certamente não está revestido de justiça e de
razoabilidade e nem está em consonância com os princípios que devem reger a Administração
Pública, quando da aplicação de sanções e penalidades, uma vez que a infração praticada pela
parte Autora consiste na não realização de um ato de cunho meramente administrativo.
Sendo assim, aquela anotação não pode prosperar, haja vista que a multa de trânsito
que lhe deu origem não serve como parâmetro para se aferir a capacidade da parte Autora no
que diz respeito à condução de veículos no trânsito.
Por este motivo, a se manter a aludida anotação, em razão da qual a parte Autora teve a
sua permissão para dirigir cassada sumariamente, estar-se-ia diante do cometimento de uma
grande injustiça, pois se estaria impedindo a renovação de um documento que foi arduamente
obtido mediante a realização de todos os exames legais, nos quais aquela (a parte Autora) foi
aprovada sem nenhuma restrição, em função da aplicação de multa meramente administrativa,
que em nenhum momento tem o condão de aferir a capacidade e a responsabilidade do
motorista na direção de um veículo. Mostra-se, portanto, uma condenação injusta, sem
observância do princípio da razoabilidade, principalmente partindo do Poder Judiciário, o qual
tem como mister realizar a justiça.
Na primeira instância, também podem ser citadas decisões que esposam a tese ora
suscitada, dentre as quais, as sentenças proferidas pelo MM. Juiz da 4ª Vara da Fazenda
Pública Estadual desta Comarca, Dr. Saulo Versiani Penna, que nos processos autuados sob
os seguintes números 1174100-56.2010, 0350032.75.2010, 0344910.81.2010 e
0897925.05.2010, tratando de pedidos idênticos aos realizados no presente feito, sentenciou
dando total procedência ao pleito autoral.
Nesse mesmo sentido também decidiu o MM. Juiz da 6ª Vara da Fazenda Pública
Estadual desta Comarca, Dr. Manoel dos Reis Morais, que apreciando situação idêntica à ora
relatada, no processo de autos nº. 9005221.13.2011.813.0024, antecipou o merito causae,
determinando a suspensão dos pontos lançados no prontuário de CNH da parte Autora daquele
feito, devido à infração de trânsito em referência, possibilitando, assim, que a mesma
obtivesse, in limine litis, a sua Carteira de Habilitação definitiva.
...recomendo ainda que ao ser verificado de plano que a penalidade de multa aplicada no
permissionário/proprietário de veículo não fora decorrente da condução do auto, não
será imposto ao permissionário o efeito da não concessão da carteira nacional de
habilitação.”
Nosso entendimento:
Esclareça-se, em prefácio, que é demasiadamente restrita a interpretação que se dá ao código de trânsito, no
sentido de que somente regula o trânsito nas vias terrestres.
A disposição do art. 1° do código é no sentido de que o trânsito de qualquer natureza nas vias terrestres do
território nacional, abertas à circulação, rege-se por este Código. Não está dito, portanto, que o CTB regula
apenas o trânsito na via terrestre.
Resumindo, todo o trânsito na via terrestre é regulado pelo código, mas o código não regula somente o trânsito
na via terrestre. Regula, v. g., as competências dos órgãos do sistema nacional de trânsito, as regras para a
delegação de serviços à particulares, os procedimentos relativamente às medidas administrativas, a habilitação de
condutores, etc.
Também não é verdade que a única multa de balcão é a do art. 233. Nas multas dos arts. 163, 164, 166, 234, 240,
241, 242, 243, o proprietário do veículo também não está na via terrestre.
A legalidade é o princípio basilar do Estado Democrático de Direito e, em relação à administração, tal princípio
encontra-se inserido no art. 37 da Constituição Federal.
Por esse princípio, não há como a autoridade de trânsito deixar de cumprir as disposições do art. 230, V e 233,
do CTB. Pode, de outro turno, utilizar-se dos remédios constitucionais para curar as mazelas originadas por
enunciados normativos inconstitucionais ou atentatórios ao interesse público. É assim que se alcança a segurança
jurídica, é assim que se garante a democracia, é assim que se assegura direitos humanos e fundamentais.
Mas não se pode deixar, também, de observar o bom-senso na aplicação da lei, resultando na atenção à
razoabilidade e proporcionalidade nas decisões da autoridade pública.
Se o proprietário do veículo não adota as medidas que o código exige, incorre nas sanções que o CTB prescreve,
e aí vai além da sua conduta na via terrestre, resultando em obrigações tais como manter o órgão de trânsito
informado sobre seu endereço, alteração nas características do veículo, licenciamento, transferência, etc. O
estatuto do trânsito não faculta à autoridade de trânsito a adoção das medidas e aplicação das penalidades. Essas
obrigações são imperativas.
No entanto, as medidas punitivas têm, dentre outros, o caráter pedagógico. Elas devem servir para coibir os
abusos e resguardar a segurança do Estado e da Sociedade, mas também para educar os cidadãos, que, na
espécie, refere-se à educação de trânsito.
Não nos parece razoável, por exemplo, que as multas aplicadas a teor das normas insertas nos arts. 230, V e 233
do CTB, tragam ao proprietário conseqüências que inviabilizem a sua condição de condutor.
Quando a penalidade for desproporcional ou descabida, se assim entender o cidadão, existem as instâncias
recursais que possibilitam a reforma das decisões de 1ª instância, como as JARIs e o CETRAN, e ali deve ser
observado, como critério para a anulação da penalidade, as circunstâncias que levaram o condutor ou
proprietário a serem multados. Não deve prosperar, por exemplo, multas aplicadas, quando a culpa na demora
para a transferência do veículo for do despachante, de funcionários ou das concessionárias.
Entendemos também que é demasiadamente severa a decisão de não habilitar definitivamente o condutor
permissionário, por infrações que não foram cometidas na via pública, porque para a habilitação o que tem que
ser observado é se a pessoa possui condições físicas e psicológicas para transitar com o veículo e não se ela
cumpre ou não a burocracia legal.
Nesse caso é bastante razoável que a autoridade de trânsito adote providências administrativas para que as
multas dos dispositivos legais prefalados tenham como desígnio apenas a coação legal e legítima do Estado para
que o veículo esteja registrado no nome do verdadeiro proprietário, cujo principal beneficiado é o cidadão, pois
não é raro ver-se pessoas que se dirigem ao Detran alegando que venderam o veículo e não o transferiram e estão
recebendo penalidades cometidas pelos compradores, estando respondendo, inclusive, nas esferas judiciais cível
e criminal.
É o parecer que submeto à elevada apreciação de Vossa Senhoria.
Florianópolis, 11 de abril de 2002.
LUIZ ANTONIO DE SOUZA
Assistente Jurídico
Recebo como meus os argumentos do Parecer Jurídico n° 033/DETRAN/ASJUR/2002 e submeto a elevada
apreciação do Senhor Diretor Estadual de Trânsito.
Florianópolis, 11 de abril de 2002.
Extrai-se dos pareceres transcritos, de maneira clara e sem margens às dúvidas, que a
perda ao direito de emissão da CNH definitiva é penalidade aplicada subsidiariamente àquele
que infringe a lei de trânsito QUANDO NA CONDUÇÃO DE VEÍCULOS, não devendo ser
aplicada nos casos em que a multa se tratar apenas de infrações meramente administrativas,
que não aferem a capacidade do motorista na condução do veículo e que, de igual modo, não
geram perigo à sociedade.
Por outro lado, dever-se-á levar em conta que todos os DETRANs do Território
Nacional fazem parte do SISTEMA NACIONAL DE TRÂNSITO – SNT, por justiça, o
que se aplica em um, deverá também ser aplicado no outro, sob pena de ferir o princípio
da igualdade entre os cidadãos brasileiros.
No mais, assina o art. 131, do CPC, que “o juiz apreciará livremente a prova,
atendendo aos fatos e circunstâncias constantes dos autos, ainda que não alegados pelas
partes; mas deverá indicar, na sentença, os motivos que lhe formaram o convencimento”.
Assim, Excelência, é que a apreciação do presente petitório há de ser feita para além
dos parâmetros estreitos da letra fria da Legislação, olhos postos na inserção constitucional da
matéria na Ordem Jurídica, com redobrada atenção ao art.5º da Lei de Introdução ao Código
Civil, que é norma de aplicação geral de direito.
"Art. 5° - Na aplicação da lei, o juiz atenderá aos fins sociais a que ela se dirige e às
exigências do bem comum." (grifei)
Dizia o grande Jurista Rui Barbosa que quando houver conflito entre o Direito e a
Justiça, dever-se-á prevalecer a Justiça.
"Aqui fazemos uma pergunta: basta a validade técnico jurídica para que a norma
jurídica cumpra sua finalidade?
Temos o hábito de confundir facilmente o Direito com a lei. O Direito legislado, ou
seja, elaborado pelo Congresso e sancionado pelo Poder Executivo, é um Direito de
tal natureza que a muitos parece ser-lhe bastante o requisito da vigência.
...
Ocorre todavia, que os legisladores podem promulgar leis que violentam a
consciência coletiva, provocando reações por parte da sociedade. Há leis que entram
em choque com a tradição de um povo e que não correspondem a seus valores
primordiais. Isto não obstante, valem, isto é, vigem.
...
o Judiciário, ao ter de aplicar uma regra em conflito com os valores do ordenamento,
atenua, quando não elimina, os seus efeitos aberrantes, dando-lhe interpretação
condizente com o espírito do sistema geral, graças à sua correlação construtiva com
outras regras vigentes.
...
Toda regra jurídica, além de eficácia e validade, deve ter um fundamento. O Direito,
consoante outra lição de Stammler, deve ser, sempre, 'uma tentativa de Direito justo',
por visar a realização de valores ou fins essenciais ao homem e à coletividade.
O fundamento é o valor ou fim objetivado pela regra de direito. É a razão de ser da
norma, ou ratio iuris. Impossível é conceber-se uma regra jurídica desvinculada da
finalidade que legitima sua vigência e eficácia.
...
Nas palavras do Professor Yussef Said Cahali, o dano moral pode ser conceituado
como
Sílvio Rodrigues, por sua vez, assevera que “dano moral é o prejuízo que afeta o
ânimo psíquico, moral e intelectual da vítima” (Rodrigues, Silvio. Responsabilidade Civil.
São Paulo: Atlas, 2003, p. 33).
Certamente o dano moral não pode decorrer de um dissabor comezinho, tais como
aqueles infortúnios cotidianos aos quais todos estão sujeitos e que, por serem de proporções
tão ínfimas, poderiam, com certa razoabilidade, ser relevados.
Pois bem. No caso dos autos, é certo que tem-se a hipótese de dano moral, não sendo
credível que alguém considere ser um mero dissabor cotidiano perder a permissão para dirigir
nas circunstâncias relatadas nos autos.
A Constituição da República, em seu artigo 5º, inciso V, dispõe que, "é assegurado o
direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano material,
moral ou à imagem".
O código Civil, por sua vez, em seu art. 186 dispõe que, “aquele que, por ação ou
omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem,
ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito”.
Por outro lado, o art. 927, daquele mesmo Diploma Legal, dispõe que, “aquele que,
por ato ilícito, causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo”.
Saliente-se que a responsabilidade subjetiva é a regra, vez que só tem lugar a aplicação
da responsabilidade objetiva quando a Lei assim o permitir.
Note-se que o inciso em referência faz menção a dolo e culpa somente em relação ao
direito de regresso, de modo que, havendo dolo ou culpa por parte do agente direto da conduta
danosa (servidor público ou equiparado), subsistirá para as pessoas jurídicas prestadoras de
serviço público o direito de reaver daquele agente o valor pago a título de indenização.
Contudo, deve-se pontuar que, não havendo dolo ou culpa, embora insubsistente o
direito de regresso, ainda assim persistirá o dever de indenizar em relação ao terceiro que
suportou o dano. Isto porque, conforme mencionado alhures, o dispositivo constitucional
supracitado só faz referência a dolo e culpa, relativamente ao direito de regresso da
Administração Pública e seus delegatários, e não ao dever de indenizar destes últimos em
relação a terceiros.
Portanto, na ação de indenização por danos (morais e/ou materiais) movida contra as
pessoas jurídicas prestadoras de serviço público, desnecessário se faz perquirir a existência ou
não de culpa. Contudo, em se tratando da referida ação de regresso, comprovar a existência de
culpa (lato sensu) certamente é uma medida que se impõe.
1
Em que pese o notório saber jurídico dos Doutos Magistrados, é válido salientar que a responsabilidade
subjetiva decorre da existência conjunta dos seguintes fatores: a) dano; b) nexo de causalidade entre a conduta
praticada e o dano sofrido; c) culpa lato sensu, a qual abarca tanto o dolo, quanto a culpa stricto sensu,
consubstanciada na violação de um dever de cuidado, violação esta que pode consistir em negligência,
imprudência ou imperícia; d) e, por último, deve-se verificar, ainda, se a conduta que ensejou o dano é
antijurídica, isto porque, por vezes há dano, há nexo de causalidade e há culpa lato sensu, só que, no entanto, a
conduta que ensejou o dano é permitida pelo ordenamento jurídico, hipótese em que não haverá o dever de
indenizar, haja vista a presença de uma (ou mais), excludente de responsabilidade. Tal situação se verificaria, por
exemplo, na hipótese de um dano decorrente de um ato praticado em estado de necessidade, em exercício regular
de direito ou em legítima defesa.
2
Relativamente à responsabilidade objetiva, leciona Venosa que, “(...) para o dever de indenizar bastam o dano e
o nexo causal, prescindindo-se da culpa” (VENOSA, Sílvio de Salvo. Direito civil: volume 4 : responsabilidade
civil. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2003).
Deste modo, é totalmente desnecessário qualquer análise acerca da culpabilidade para
averiguação da existência ou não de responsabilidade extracontratual na situação em apreço,
devendo-se aplicar, ao presente caso, a teoria do risco administrativo, que, como se sabe,
constitui, em última análise, o próprio fundamento da responsabilidade objetiva do Estado (e
delegatários).
aquele que, em razão de sua atividade ou profissão, cria um perigo, está sujeito
à reparação do dano que causar [...] A teoria do risco criado importa em
ampliação do conceito do risco proveito. Aumenta os encargos do agente, é,
porém, mais eqüitativa para a vítima, que não tem de provar que o dano resultou de
uma vantagem ou de um benefício obtido pelo causador do dano (PEREIRA, Caio
Mário da Silva. Responsabilidade civil. 3. ed. Rio de Janeiro: Forense,1992, p. 24.)
Sendo assim, a procedência dos pedidos realizados mais adiante é algo que se impõe,
por ser esta medida de inteira JUSTIÇA!!!
Portanto, data maxima venia, não há que se justificar o valor da indenização sob a
ótica da gravidade ou não da conduta do Réu, pois, neste caso, estar-se-ia tendo como
parâmetro a culpa daquele e não a extensão do dano a ser reparado, conforme deve ser, por
tratar-se o caso de responsabilidade objetiva.
Por outro lado, é patente também o fundado receio de dano irreparável ou de difícil
reparação em relação à parte Autora, já que a mesma é portadora de uma permissão para
dirigir vencida, estando, portanto, impedida de renovar tal documento e, por via de
conseqüência, de conduzir qualquer veículo automotor.
Sendo assim, repousa a parte Autora na expectativa da antecipação liminar dos efeitos
da tutela, haja vista a presença dos requisitos que autorizam a sua concessão.
A referida demora, pelo que este Procurador tem verificado, tem ocorrido por
morosidade da Procuradoria do Estado em repassar cópia da ordem judicial ao DETRAN, ou
por morosidade da assessoria jurídica deste órgão de trânsito em repassar a referida ordem ao
setor de reativação de prontuários de CNH, cujo funcionário responsável, atualmente, atende
pelo nome de Donizete.
Registre-se, ainda, que a maior parte dos funcionários do DETRAN nega atendimento
ao advogado, ora imputando a responsabilidade pelo cumprimento da medida judicial a
setores diversos, num “jogo de empurra-empurra”, ora afirmando categoricamente que não
recebem advogado.
Só para se ter uma idéia da gravidade da situação, da última vez que este Procurador
esteve no DETRAN, ocorreu que o ofício da Justiça determinando uma reativação de
prontuário estava há meses no armário de um funcionário da assessoria jurídica, o qual,
questionado sobre o andamento da reativação determinada, disse que a decisão judicial estava
errada e que o Procurador que a esta subscreve sabia menos de direito do que ele, pois
supostamente era mestre na área.
Sendo assim, este Procurador suplica a Vossa Excelência que, a par da intimação
pessoal do Estado de Minas Gerais, acerca de liminar deferida, que seja encaminhado ofício
endereçado ao setor de reativação de prontuário de CNH, sem que seja necessário perpassar
pelo longo e burocrático trâmite atual de cumprimento das liminares, trâmite este que
atualmente consiste no encaminhamento da ordem judicial à Procuradoria do Estado de Minas
Gerais, do repasse da ordem por parte desta à assessoria jurídica do DETRAN, a qual, por sua
vez, encaminha, quase sempre com injustificável atraso, a ordem ao setor de reativação de
prontuários de CNH.
Pede-se, ainda, que seja fixado desde já prazo para cumprimento da medida, bem
como que seja fixada multa por dia de atraso, tudo isso em nome da dignidade da Justiça e da
efetividade das decisões judiciais.
Por fim, cumpre salientar, que a jurisprudência majoritária tem sido enfática no sentido
de afirmar o seguinte:
Por todo o exposto, a parte Autora pede e requer a Vossa Excelência o que se segue:
Nestes termos,
pede deferimento.
_____________________________
Adriano Pereira da Silva
OAB/MG-129.460