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Calibração do densímetro

Procedimento.

Laboratório Tecnológico de Solos.

Procedimento

Calibração do Densímetro.

Edvan Ferreira Uchoa.

Calibração do densímetro.doc
Índice Remissivo:

1. Preparo da solução do defloculante. .....................................................................................................3

2. Calibração do densímetro......................................................................................................................3

3. Processo de execução............................................................................................................................3

4. Determine o volume do densímetro seguindo as instruções a seguir. ..................................................5

5. Determine a área da proveta (A) seguindo as instruções a seguir. .......................................................5

6. Calcule a altura de queda relativa à graduação (1060) extrema inferior do densímetro agora
incluindo a correção do menisco (E): pela seguinte expressão:...............................................................5

7. Calcule a altura de queda relativa à graduação (995) extrema superior do densímetro agora incluindo
a correção do menisco (E): pela seguinte expressão: ...............................................................................5

8. Gráfico – curva de calibração do densímetro........................................................................................6

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1. Preparo da solução do defloculante.

1.1 Pesar 45,7 gramas de hexametafosfato de sódio para 1 litro de água destilada.

1.2 O defloculante deverá ser tamponado com carbonato de sódio 7,0 gramas.

1.3 Adicionar carbonato de sódio aos poucos até obter um pH entre 8 e 9

Nota: O pH pode ser verificado com o uso do papel universal indicador.

2. Calibração do densímetro.

2.1 Para executar-se o ensaio de sedimentação surge a necessidade de calibrar o


densímetro então é necessário que se construa uma curva que nos dê a altura média de
queda das partículas do solo em suspensão na solução de ensaio.

2.2 O Centro de volume do densímetro pode ser tomado como no meio do bulbo, pois, se
localiza bem próximo.

3. Processo de execução.

3.1 Calcular a medida do centro de volume do densímetro mede-se a altura total do bulbo
(h) isto é, a distância da base da haste ao início do bulbo e dividir o valor encontrado por
dois, o resultado será o centro de volume do densímetro (h/2).

h = 13,9 c = 1,60 Rh = 8,80

BULBO

1060 995

3.2 Meça o comprimento da base da haste até a marca da graduação extrema inferior
(marca 1060) este valor será chamado (c).

3.3 Comprimento total da haste meça a distância entre a marca da graduação extrema
inferior (1060) a marca da graduação extrema superior (995) este valor será chamado
(Rh).

Nota: A rigor teríamos de medir as distâncias (Rh) a cada graduação da haste, mas,
sendo a curva essencialmente uma reta, basta medirmos a distância entre as graduações
extremas.

3.4 Calcule a profundidade do centro de volume do densímetro em relação a cada


graduação extrema.

3.5 Aplicar a seguinte expressão: a = Rh + C + h/2, portanto a profundidade do centro de


volume do densímetro em relação à graduação 1060 (extrema inferior) tendo-se Rh = 0
então se tem: a1 = C + (h/2).

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Ex: c = 1,60 cm e h = 13,90 cm então,.....................a1 = 1,60 + (13,9/2). a1 = 8,55 cm.

3.6 Para a graduação 995 (extrema superior) a profundidade do centro de volume do


densímetro será tendo-se Rh = 8,80 cm. Temos: a2 = Rh + C + (h/2).

Ex: Rh = 8,8 cm c = 1,6 cm e h = 13,9 cm então, a2 = 8,80 + 1,60 + 13,9/2. a2 = 17,35 cm.

3.7 Com os valores de a1 e a2 traçamos a reta de calibração do densímetro para as três


leituras densimétricas iniciais do ensaio de sedimentação e com este gráfico tiramos
todos os valores das alturas de queda referente às três primeiras leituras.

Tempo Leituras Densimétricas Altura de Queda cm

30 seg 1038 14,4

1 min 1036 14,2

2 min 1034 13,8


As alturas de queda são encontradas no gráfico de calibração do densímetro.

Veja no gráfico abaixo como prosseguir usando os dados fornecidos das três leituras
iniciais para encontrarmos os valores das alturas de queda das partículas em suspensão:

3.8 Localiza-se no eixo das leituras densimétricas a leitura do ensaio e, nesse ponto traça-
se uma paralela ao eixo das alturas de quedas até encontrar a reta de calibração do
densímetro Reta A.

3.9 No ponto em que a reta tocou a reta A, trace uma paralela ao eixo das leituras
densimétricas, esse ponto é o valor procurado conforme exemplo apresentado.

3.10 Encontramos os valores da calibração do densímetro para as três leituras


densimétricas iniciais: a1 = 8,55 cm e a2 = 17,35 cm. (Observe o gráfico da reta: A).

Calibração do Densímetro
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22 Calibração: Reta A
Altura de Queda (cm

20
18 17,35 3 Leituras Iniciais
16
14
14,4
12
10
8,55
8
6
4
1060 1038 995
Leituras Densimétricas

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4. Determine o volume do densímetro seguindo as instruções a seguir.

4.1 Coloque água potável em uma proveta até atingir uma marca de graduação referente
a 800 ml ou 900 ml.

4.2 Coloque o densímetro imerso na proveta. (O volume do densímetro é igual à


quantidade de água deslocada).

4.3 Ex: O volume inicial foi 800 ml e a leitura após a imersão do densímetro foi de 860
ml. Então o Vd = Lf – Li, portanto Vd = 860 – 800 = 60 ml ou 60 cm3.

5. Determine a área da proveta (A) seguindo as instruções a seguir.

5.1 Meça a distância em cm entre duas graduações (a medida entre duas graduações é de
3,3 cm e o volume compreendido entre as duas graduações e de 100 cm3).

5.2 Divida o volume compreendido entre as duas graduações da proveta pela distância
medida em cm entre as duas graduações. O valor será a área transversal da proveta.

A – Área da proveta.
V 100
V – Volume entre as duas graduações. A= A= A = 30,3 cm2.
D 3,3
D – Distância entre as duas graduações.

5.3 Calcule o erro ocasionado pela imersão momentânea do densímetro na solução,


correção do menisco usando a fórmula:

E – Erro ou correção do menisco.


V 60
V – Volume do densímetro. E= E= E = 1,0 cm.
2* A 2 * 30,3
A – Área da proveta.

6. Calcule a altura de queda relativa à graduação (1060) extrema inferior do densímetro


agora incluindo a correção do menisco (E): pela seguinte expressão:

Então temos: b1 = a1 – E, então: b1 = (8,55 – 1,0)...........................................b1 = 7,55 cm.

7. Calcule a altura de queda relativa à graduação (995) extrema superior do densímetro


agora incluindo a correção do menisco (E): pela seguinte expressão:

Então temos: b2 = a2 – E, então: a2 = (17,35 – 1,0)......................................b2 = 16,35 cm.

7.1. Trace-se o gráfico (reta B) usando os valores (b1 e b2) relacionados com as
graduações extremas (1060 e 995) do densímetro, agora inclusa a correção do
menisco.

Confira no gráfico a seguir.

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Calibração do densímetro
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20 Calibração: Reta B

Altura de Queda
18
Demais Leituras
16,
35
16
14
12
10
8 7,
50
6
4
2
1060 995
Leituras Densimétricas

8. Gráfico – Curva de calibração do densímetro.

8.1. Com todos os valores obtidos relativos às alturas de queda em relação às graduações
do densímetro extrema inferior (1060) e extrema superior (995), traça-se o gráfico no qual
plotamos as retas de calibração do densímetro: Reta A e Reta B.

Graduação Graduação
Reta A Reta B
densímetro densímetro
a1 = 8,55 cm 1060 b1 = 7,55 cm 1060
a2 = 17,35 cm 955 b2 = 16,35 cm 955
Sem correção do menisco Inclusa correção do menisco

8.2 O gráfico abaixo representa a curva de calibração do densímetro, no qual


encontramos para todas as leituras densimétricas realizadas no ensaio de granulometria
por sedimentação as correspondentes alturas de queda em (cm) das partículas do solo em
suspensão na solução.

Curva de Calibração Densímetro

18
17,35 17
Densímetro Densímetro
16,30 16
Altura de queda (cm)

15
14
13
12
11
10
9
8,55
8
7,50
7
1060 1055 1050 1045 1040 1035 1030 1025 1020 1015 1010 1005 1000 995

Leituras Densimétricas

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