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DOSSIÊ TÉCNICO

Criação de Codornas

Eduardo Henrique da Silva F. Matos

Centro de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico


da Universidade de Brasília – CDT/UnB

Setembro
2007
DOSSIÊ TÉCNICO

Sumário

1. Introdução.............................................................................................................................2
2. Objetivo.................................................................................................................................4
3. Vantagens da criação de codornas ......................................................................................4
4. Instalações e Equipamentos.................................................................................................6
4.1 Instalações adequadas .................................................................................................6
5. Sistemas de criação .............................................................................................................7
6. Manejo ..................................................................................................................................8
7. Alimentação .........................................................................................................................9
7.1 Codornas recém-nascidas ............................................................................................9
7.2 Alimentação dos reprodutores ....................................................................................10
8. Doenças e pragas em Aves................................................................................................10
8.1 Prevenção de Doenças e pragas nas codornas ..........................................................12
9. Comercialização .................................................................................................................13
Conclusões e recomendações ...............................................................................................15
Referências.............................................................................................................................15
Anexos....................................................................................................................................16
1 Legislação ...........................................................................................................................16
2. Fornecedores Diversos.......................................................................................................17
3. Criadores da ABCAVES ....................................................................................................19

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DOSSIÊ TÉCNICO

Título

Criação de codornas

Assunto

Criação de aves, exceto galináceos

Resumo

Informações sobre codornas, criação, alimentação, reprodução, instalações, legislação,


fornecedores. Principais pragas e doenças que podem afetar este tipo de criação.

Palavras chave

Criação; codorna; carne; ovo; reprodução; alimentação; ração; praga; doença;

Conteúdo

1. Introdução

A codorna existe desde a antiguidade na Europa como ave migratória - de plumagem cinza-
bege e pequenas listas brancas e pretas - foi levada primeiramente para a Ásia - China,
Coréia e, depois, para o Japão. A codorna, hoje criada em cativeiro, é o resultado de vários
cruzamentos efetuados, no Japão e na China, a partir da sub-espécie selvagem Coturnix
coturnix, de origem européia, ou seja, a codorna doméstica.

Já no ano de 1300 d.c. a codorna foi domesticada pelos japoneses em função do canto
melodioso dos machos. Na primeira década do Século XX os japoneses conseguiram, após
inúmeras tentativas, promover sua criação de forma racional, em pequenas gaiolas, com
produção em série, com vistas à exploração comercial.

Codorna ou Codorniz (Coturnix coturnix) é um membro da ordem dos galliformes. No


entanto, algumas espécies do grupo dos Tinamiformes também são popularmente
chamadas por esse nome.

FIG. 1. Codorna.
Fonte: Disponível em: <http://www.uam.es/otros/monticola/archivo/anillamiento/codornices.htm>.

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A codorna é um animal muito domesticado , e as vezes dócil, sua alimentação é a ração
para codornas, que é concentrada com trigo, farelo de milho, carne moída etc.

Alimenta-se sobretudo de sementes, folhas e insetos.

Sua reprodução ocorre nos meados de abril/maio. A fêmea bota cerca de 12 ovos cor creme
com manchas castanhas, que são chocados durante 23/25 dias.

Existe um outro tipo de codorna pouco conhecida: a codorna albina, totalmente branca com
um detalhe amarronzado na nuca.

FIG. 2. Codorna Albina.


Fonte: Disponível em: <http://www.supertrafego.com/comprar/?codorna-branca-grande-italiana-ovos-
ferteis-galados--$--MLB$$id=61142405>.

Graças à sua alta fertilidade, abundante postura de ovos e exigência de pouco espaço para
seu confinamento, mais a facilidade de transporte, a codorna tornou-se uma das principais
fontes de alimentação para os vietnamitas durante a guerra contra os Estados Unidos.

No Brasil, as codornas foram trazidas por imigrantes italianos e japoneses na década de 50.
A partir daí sua produção vem se consolidando, tornando-a uma importante alternativa
alimentar no país.

A criação de codornas (coturnicultura) tem apresentado um desenvolvimento bastante


acentuado nos últimos tempos. Os principais fatores que contribuem para isso são: o
excepcional sabor exótico de sua carne, responsável por iguarias finas e sofisticadas; o
baixo custo para implantar uma pequena criação, podendo se tornar uma fonte de renda
complementar dos pequenos produtores rurais. Do lado técnico-econômico, torna-se ainda
mais atrativa, ao verificar-se o rápido crescimento e atingimento da idade de postura, a
elevada prolificidade e o pequeno consumo de ração.

Na Coturnicultura os principais produtos são a carne de alta qualidade e os ovos cada vez
mais apreciados. Socialmente torna-se uma alternativa na produção animal, pela rapidez no
retorno de capital, baixo investimento, utilização de pequenas áreas e baixos gastos com
mão-de-obra.

De acordo com os dados do IBGE (1992) o efetivo de codornas em 1990, era de


aproximadamente de 2.464.000, atualmente acredita-se que este número esteja muito maior
.

Criação de codornas é uma prática muito comum no Brasil, principalmente em granjas e


sítios, pela facilidade que oferece. No país, há apenas três matrizes de criação dessa ave:
Rio de Janeiro, São Paulo e Pernambuco (Carpina). O investimento nessa área pode ser
uma boa idéia, já que o sustento da ave é barato, pois ela se alimenta basicamente de uma
ração feita de farinha de milho e farinha de trigo, e bebe muita água. Seu ovo tem sabor
semelhante ao ovo da galinha, menos colesterol, e ainda é tido como afrodisíaco.

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2. Objetivo

Esclarecer e informar sobre a criação de codornas. (alimentação, reprodução, instalações,


legislação, fornecedores e principais pragas e doenças).

3. Vantagens da criação de codornas

Este tipo de criação apresenta algumas vantagens, tais como:

• Rápido crescimento;
• Precocidade sexual;
• Alta postura;
• Elevada rusticidade;
• Baixo consumo alimentar.

A criação de codornas pode ser em dois níveis, que são:

• Criação Doméstica: É aquela feita em residências ou em apartamentos, não exige


um rigor técnico acentuado, porém, são necessários alguns cuidados básicos, como
por exemplo com os dejetos.

• Criação Comercial: É aquela feita em grande escala, onde o objetivo do criador será
a comercialização do produto final.

A codorna vem-se destacando como promissora criação de aves adaptada às condições de


exploração doméstica. Esta preferência é decorrente do consumo de ovos de codorna e do
sabor de sua carne (responsável por iguarias finas e sofisticadas).

Do lado técnico-econômico, torna-se ainda mais atrativa, ao verificar-se o seu rápido


crescimento e atingimento da idade de postura, a sua elevada prolificidade e o seu pequeno
consumo de ração, conforme os dados zootécnicos que se seguem:

• Peso do pinto ao nascer: 10 gramas


• Peso da ave adulta: fêmea 150 gramas - macho 120 gramas
• Início de postura: 45 dias
• Período de produção: 10 meses
• Percentagem de postura: até 80%
• Ovos por ave por ciclo produtivo: 250 a 300 ovos
• Peso médio do ovo: 10 a 12 gramas
• Período de incubação: 16 dias
• Idade para abate: 45 dias
• Peso médio de abate: 120 gramas
• Consumo de alimento até o abate: 500 gramas
• A criação racional de codornas segue regras básicas de manejo, alimentação,
sanidade e instalações.

No momento da implantação da criação deve-se dar atenção a alguns fatores importantes,


que são a:

• Localização: É de fundamental importância, já que se devem ser respeitadas as


condições de conforto exigidas pelas aves;

• Temperatura: A temperatura ideal deve estar entre 20 e 23ºC;

• Luminosidade: Este fator é o responsável pela postura, no caso da criação


comercial, recomenda-se 18 horas de luz entre natural e artificial;

• Água: Responsável pelo metabolismo da ave, como também pela desinfecção das
instalações. Ter uma água de boa qualidade é fundamental;
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• Circulação de ar: Ter um ar que possa ser renovável é muito importante, visto que,
isto possibilitará a eliminação do excesso de umidade do ambiente, do calor e dos
gases formados pelo metabolismo da ave.

A estrutura básica deve contar com uma boa disponíbilidade de área, água, além é claro de
um clima favorável, lembrando que estes requisitos são indicados para o empreendedor que
deseja ter uma criação comercial.

Se o objetivo é ter uma criação doméstica pequena no fundo de casa, ela pode ser iniciada
com codorninhas de 1 a 28 dias. Outra opção é começar com algumas matrizes e
reprodutores e depois selecionar, em cada geração, os machos e fêmeas mais robustos,
para dar origem a novos reprodutores. Não há muito rigor técnico para a criação doméstica,
pois, geralmente, o objetivo do criador é o de obter ovos para seus familiares e ter as aves
como um hobby.

Contudo, mesmo nestas condições, são necessários alguns cuidados. Os dejetos, por
exemplo, precisam ser adequadamente eliminados, pois o seu acúmulo irá ocasionar a
proliferação de moscas ou outros insetos e mau cheiro em excesso. As gaiolas existentes
no mercado podem ser utilizadas neste tipo de criação, com pequenas modificações quando
necessário.

As codornas japonesas atingem pesos sempre superiores a 100 gramas (115 a 180
gramas). Apresentam desenvolvimento muito rápido, pois para atingirem o dobro do seu
peso inicial levam apenas quatro dias, enquanto a galinha leva oito a nove dias. Aos oito
dias, a codorna triplica o seu peso a aos 28 apresenta mais de dez vezes o seu peso inicial
de 7, 5 a 90 gramas. O início da maturidade sexual, ou seja a produção de ovos ocorre
quando atingem 40 a 42 dias de idade, caracterizando um ciclo reprodutivo curto,
apresentando uma postura regular a de grande rusticidade. Os ovos são grandes em
relação ao tamanho corporal, correspondendo a aproximadamente 8, 0% do seu peso
corporal, enquanto que na galinha a na perua são de 3, 0 a 2, 0%, respectivamente.

As fêmeas da codorna japonesa são maiores que os machos, em torno de 10 a 20%,


enquanto que na codorna européia, o peso de ambos os sexos é praticamente o mesmo. A
codorna japonesa não canta, apenas o macho emite um assobio. No aspecto morfológico, a
codorna japonesa tem um peito largo a abdômen amplo. Os machos apresentam o peito
com pigmentação avermelhada, enquanto que as fêmeas têm o peito cheio de manchas
escuras (carijó). O dimorfismo sexual já é claro aos 15 dias de idade, permitindo a sexagem
com facilidade.

Há dois tipos de codornas para criação:


• As de postura, que tem a principal função de reproduzir;
• As de abate, criadas especialmente para essa finalidade;

As codornas de postura podem ser criadas em espaços livres, adaptados corretamente, ou


em gaiolas com o número máximo de 50 aves, considerando a proporção de um macho
para três fêmeas. Seguindo-se essas recomendações, os animais chegam a pôr de 300 a
400 ovos por ano. Esses ovos podem ser aproveitados para o consumo humano, ou ir para
o incubatório, local onde são chocados para o nascimento dos filhotes.

As fêmeas iniciam seu período de reprodução em 45 dias de vida, e são úteis até os 10
meses de idade. Depois desse período elas são "descartadas", pois seu corpo não atinge
170g, peso ideal para o abate. Diferentemente do macho, a estrutura da fêmea foi
comprometida pela energia que ela depositou na reprodução.

A codorna de abate segue os mesmos procedimentos de criação das codornas de postura,


podendo ser criadas em piso ou em gaiolas. O tempo para dar início ao abate é de 45 dias,
quando as aves já estão mais encorpadas. Um segredo para estimular o consumo de ração
para as que estão em fase de desenvolvimento, é deixar a luz acesa à noite, com
iluminação normal ou apenas uma lâmpada piloto. Desse modo, as codornas se alimentam
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mais, atingindo precocemente o peso ideal, e adiantando o tempo do abate. Em relação à
iluminação natural, as aves devem ser poupadas da luz direta do sol. A ração deve ser
fornecida às codornas durante 24h/dia. A média do consumo diário de ração por cabeça é
de 25 a 30g.

4. Instalações e Equipamentos

Irão variar de acordo com o tipo de criação, ou seja, doméstica ou comercial, porém, se
torna válido citar alguns tipos de instalações e equipamentos:

• Galpões Fechados (laterais). Apresenta um alto custo, além do que não podem ser
muito grandes e largos, pois dificultam a circulação de ar, recomenda-se que se
tenha várias janelas.

• Galpões Abertos (laterais). Apresentam maior economia quando implantados em


regiões de alta temperatura, porém, deve-se contralar a temperatura durante o
inverno. Este tipo de instalação exige telas nas laterais, a fim de evitar a fuga das
aves e impedir a entrada de predadores.

• Telhados. Influência na temperatura interna do galpão, as telhas de barro oferecem


maior conforto térmico, porém, exigem maior gasto com madeiramento, por outro
lado, as telhas de cimento amianto são de custo mais baixo, porém, aumentam a
temperatura interna.

• Piso. Pode ser de cimento rústico ou outro material, deve apresentar uma pequena
declividade.

• Gaiolas de Postura. Possibilita um melhor controle produtivo das aves, recomenda-


se as gaiolas de arame galvanizado, são padronizadas nas medidas 100cm X 30cm
(comporta 30 aves) ou 100cm X 40cm (comporta 40 aves), com duas ou três
repartições. Pode-se utilizar gaiolas de madeira (com fundo de arame), tem como
vantagem o baixo custo.

• Gaiolas de Recria. São utilizadas na fase intermediária de crescimento. As aves são


alojadas com 15 dias de vida e saem quando atingem os 35 dias.

• Gaiolas para Codornas de Corte. São de tamanho 100cm X 40cm.

• Bebedouro. O mais comum é o do tipo nipple, pois possibilita obter melhor qualidade
da água, economia na sua administração e maior controle nos medicamentos.

• Comedouros. Geralmente vem junto com a gaiola.

4.1 Instalações adequadas

As gaiolas, baterias, criadeiras, etc., com as codornas, devem ficar protegidas dentro de um
abrigo que pode ser construído especialmente para este fim ou, então, ser um local
reaproveitado, como uma garagem, um antigo galpão para galinhas ou outros animais,
quartos, etc., desde que sejam, antes do seu reaproveitamento, desinfetados rigorosamente.

Pode-se construir um abrigo, pode-se variar de tamanho, tipo de construção, de material


empregado na sua construção, etc., mas deve preencher uma série de exigências, sem as
quais a criação será mais ou menos prejudicada ou até mesmo inviável. Deve-se portanto,
levar em consideração, os seguintes fatores:

Orientação
O galpão deve ter suas cabaceiras orientadas no sentido Leste / Oeste, para que o sol,
principalmente no verão, não penetre no seu interior, atingindo as gaiolas ou baterias com
as codornas, prejudicando-as ou até as matando, pelo calor excessivo que isso provocará
dentro do galpão.
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Tamanho
Deve variar de acordo com o porte da criação, os tipos ou dimensões das criadeiras,
chocadeiras, etc. As instalações, de um modo geral, devem proporcionar conforto às aves,
para que elas possam se reproduzir, crescer e produzir normalmente. Devem permitir,
ainda, maior facilidade e rapidez para a execução de serviços, o que significa baixar os
custos de produção.

Assim sendo, podemos ter desde pequenos galpões ou coberturas até galpões para
milhares de codornas. É aconselhável, também, que sejam previstas as ampliações das
instalações. Para isso, as construções devem ser feitas de maneira tal que facilitem a sua
ampliação ou as construções de novos galpões.

O objetivo desses galpões e outros abrigos para as codornas é protegê-las contra as


temperaturas extremas (altas ou baixas), dos ventos, principalmente os frios, vindos do Sul.
Devem, também, proteger as aves contra as chuvas e as mudanças bruscas de
temperatura.

O pé direito dessas construções deve ser de 2 a 2,30m e suas paredes de alvenaria de


tijolos, de pré-moldados, de tábuas, de tela, mas com cortinas que podem ser de plástico,
sacarias, etc.

Janelas
Servem para clarear o ambiente, deixando entrar a luz natural e para facilitar a circulação e
a renovação do ar. Devem medir 1x1m e ficar a uma altura de 1,20 a 1,50 do piso do
galpão.

5. Os Sistemas de Criação

Existem três tipos:

• Criação Sobre Camas. É o de menor tecnologia, consiste basicamente em criar as


aves sobre um material absorvente, denominado cama, geralmente de sabugo de
milho picado, casca de arroz ou aparas de madeira.

• Criação em Gaiolas no Sistema de Baterias. Muito utilizado na fase de crescimento


(15 a 35 dias) e na fase de postura. Este nome bateria é dado devido ao conjunto de
4 ou 5 gaiolas, uma sobre a outra, com espaçamento de 15cm.

• Criação em Gaiolas no Sistema escada. É o sistema mais moderno de criação,


consiste no uso de gaiolas de arame galvanizado, idênticas as utilizadas no sisitema
de baterias, fixadas de maneira a dar a impressão de uma escada. Apresenta como
desvantagem o seu alto custo.

As codornas devem, preferentemente ser criadas em baterias gaiolas, por ocuparem menor
espaço, além de facilitar o manejo da ave.

Estas baterias e gaiolas de criação podem ser de construção caseira, empregando-se


tábuas e tela de arame, ou, ainda, adquiridas no comércio. Devem ficar ao abrigo, em
cômodo vedado e ventilado.

1- Baterias de Reprodução
Destinadas àquelas aves de reprodução, devem ser de abrigo coletivo: uma gaiola para um
macho e 2 a 3 fêmeas. Um conjunto de gaiolas superpostas formará as baterias.

2- Baterias para Produção de Ovos


Destinadas somente às codornas fêmeas em período de postura, são constituídas por
grupos de pequenas jaulas justapostas para o abrigo de 2 a 3 aves.

3- Gaiolas Criadeiras
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Com aquecimento elétrico, são utilizadas para a criação do pintinho, desde a eclosão até a
idade mínima de 15 dias.

Este tipo de criação em piso forrado de maravalhas e aquecido com campânula ou


lâmpada.Os bebedouros devem ser do tipo copo de pressão, usado para pintinhos de um
dia, com mola espiral no espaço destinado à bebida, ou do tipo mangueira fina, cobrindo
toda a extensão, de maneira a evitar que os pintinhos se afoguem.

4- Bateria de Engorda
Constituída por conjuntos de jaulas coletivas, destinam-se à criação das codornas para o
abate.

A engorda ainda poderá ser feita em piso forrado com cama à semelhança da criação de
frangos. O cômodo deve ser adequadamente vedado, e é possível criar entre 120 a 150
aves por metro quadrado.

6. O Manejo

Divide-se em:

• Manejo de Reprodução. As codornas de reprodução devem, preferentemente, ser


mantidas em gaiolas coletivas de macho e fêmea. Semanalmente, o macho de um
abrigo deve ser trocado de lugar com o macho do abrigo vizinho e assim
sucessivamente. Recomenda-se um macho para cada 2 a 3 fêmeas. Devido à
grande sensibilidade das codornas à consangüinidade, com marcados efeitos
nocivos, recomenda-se evitar os cruzamentos entre parentes próximos. Os ovos
férteis de codornas podem ser incubados naturalmente com galinhas anãs ou
pombas, muito embora seja um método de pouca eficiência, devido às grandes
perdas. O mais recomendável é através da incubação artificial.

Escolha de codornas para serem reprodutoras, deve-se escolher somente as melhores


aves, ou seja, as que preencham as seguintes condições, quando são selecionadas, ao
atingirem 40 dias de idade para reprodução.

Machos

• Não sejam produto de consangüinidade, para evitar uma "degeneração";


• Sejam fortes, sadios e bem desenvolvidos;
• Estejam em perfeitas condições físicas e sanitárias, não apresentando defeitos
físicos ou sintomas de doenças;
• Tenham olhos vivos e brilhantes, sejam ativos, espertos, de porte agressivo, mas
que não sejam briguentos;
• Suas penas devem ser assentadas e não arrepiadas;
• Tenham uma plumagem brilhante, com colorido marrom vivo no pescoço e na
cabeça;
• Tenham o bico escuro;
• Possuam órgãos genitais perfeitos, bem desenvolvidos, em plenas condições de
funcionamento e que, quando ligeiramente comprimidos, expelem uma espuma
branca, ou seja, o esperma, o que ocorre com somente 40% dos machos.

Fêmeas

• Que não sejam produto de acasalamento consangüíneo, para evitar "degeneração";


• Sejam bem desenvolvidas, com peso vivo de 110 a 120 gramas aos 45 dias;
• Que tenham plumagem brilhante, penas assentadas e não arrepiadas;
• Olhos vivos e brilhantes;
• Possuam aos 40 a 45 dias de idade, 1,5cm entre os ossos pélvicos ("agulhas");
• Sejam espertas, mas que se deixem pegar com facilidade;
• Possuam o peito com pintas ou listas escuras.
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Não é fácil saber quem é o macho e quem é a fêmea. Aparentemente são semelhantes,
mas o macho tem a parte peitoral avermelhada ou alaranjada e não apresenta pintinhas
pretas. A fêmea normalmente tem a parte peitoral mais branca e apresenta as pintinhas
pretas.

Em uma segunda seleção, depois de iniciada a postura, devem ser descartadas as


codornas que não botarem 25 ovos em um mês.

• Manejo do Pintinho. Decorridas as primeiras 24 horas da eclosão, os pintinhos


devem receber aquecimento, ração e água à vontade. A temperatura inicial de
criação deve ser 38ºC. A partir do terceiro dia de vida, procede-se à redução diária
de 1ºC até que a temperatura se torne ambiente. O piso da criadeira é forrado com
papel durante os três primeiros dias de vida. A ração será distribuída na própria
forração de papel por sobre o piso, nos três primeiros dias. Depois oferecida em
cochos do tipo bandeja. Os bebedouros devem ser lavados e sua água trocada, no
mínimo, duas vezes ao dia.

• Manejo da Recria. A recria compreende o período entre 16 e 45 dias de idade. Nesta


época, as aves continuam recebendo ração e água à vontade.

• Manejo de Postura. A quantidade de ração por ave deve ser de 30 a 35 gramas, e a


água deverá ser fornecida a vontade. Para um índice elevado de postura, o ambiente
da criação das codornas em produção deve ser iluminado na base de uma lâmpada
incandescente de 15 WATTS para cada 5 metros quadrados de galpão.

• Manejo dos Ovos. Os ovos serão colhidos duas vezes ao dia. A primeira coleta
realizada pela manhã e a outra, à tarde. Eles devem ser acondicionados nos pentes
próprios, mantidos sobre refrigeração, para que as suas qualidades nutritivas sejam
conservadas. Os ovos destinados à incubação serão mantidos em ambiente fresco,
arejado e nunca por um período superior a 7 dias.

7. Alimentação

É constituída basicamente da:

• Ração. Há no mercado rações fareladas de uso exclusivo de codornas, pintinho de


codorna. Após a eclosão, deve ser mantido em jejum durante 24 horas. A partir deste
período receberá ração à vontade. Esta ração contendo 26% de proteína bruta
deverá ser oferecida à ave até a idade de 45 dias, quando é levada ao abate ou para
a produção de ovos. O consumo estimado no período é de 500 gramas por aves. A
partir de 45 dias, as fêmeas receberão a ração de postura com cerca de 23% de
proteína bruta. Devem ser oferecidos, diariamente, entre 30 a 35 gramas desta ração
por ave. A ração deve ser armazenada em local seco e fresco, não ter contato direto
da embalagem com o piso e não ser guardada por período superior a 30 dias. Deve-
se evitar, ainda, que seja atacada por roedores.

• Água. A água deve ser potável e sempre à vontade.

Em uma criação racional de codornas, é muito importante que se dê a alimentação correta


para estas aves, em cada fase de suas vidas. Veja quais são os mais adequados tipos de
alimentação e os benefícios que uma boa alimentação pode trazer para a criação.

7.1 Codornas recém-nascidas

Não devem receber nenhum alimento durante 24 horas após o nascimento pois, durante
esse período, elas são alimentadas pelas substâncias alimentícias existentes no saco
vitelino com o qual elas nascem e que é, depois, absorvido totalmente. Alem disso, elas
devem permanecer na câmara de eclosão durante esse período, para a secagem das suas
penugens.
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Retirada da câmara de eclosão

Vinte e quatro horas depois de nascidas, as codorninhas devem ser retiradas da câmara de
eclosão e levadas para criadeiras ou baterias que tenham uma fonte artificial de calor, pois,
sem ela, as avezinhas fatalmente morrerão. Nessas baterias elas já devem encontrar ração
e água à sua disposição, sempre à vontade, para que nunca lhes faltem. O seu acesso aos
comedouros e bebedouros, portanto, deve ser permanente.

Durante esse período, devem receber a ração inicial que deve ser rica em proteínas, ou
seja, de 26 a 30% desse elemento. Com 15 a 20 dias, devem receber uma ração com um
teor de proteínas de 20 a 25 ou até 28%, ou seja, a ração de crescimento.

Existem rações que podem ser consideradas como iniciais e de crescimento ou engorda,
que podem ser ministradas às codornas, desde a idade de 2 até 42 a 45 dias, época do seu
abate ou entrada em produção. Portanto, pode-se empregar 2 tipos de ração, a inicial e a de
crescimento ou, então, um só tipo, durante todo esse período de vida dessas aves.

No caso de usar os dois tipos de ração, a passagem de um para o outro deve ser gradativa
e não de um dia para outro, pois esse procedimento pode provocar stress e prejudicar o
desenvolvimento das codornas.

A ração de postura deve ter 23% de proteínas e a de manutenção, com 12%. Basta
ministrar ração balanceada, à vontade, para as codornas.
Do 1 ao 15 dias de vida, elas comem, em média, 2g e dos 15 dias em diante, 10 a 12g/dia
em média.
Com 25 dias de idade, as fêmeas devem receber a ração de postura, o mesmo acontecendo
com os machos da mesma idade.

7.2 Alimentação dos reprodutores

Por melhores que sejam as codornas, por melhor selecionadas que hajam sido e mesmo em
ótimas instalações, só produzirão bem e terão uma boa produtividade se forem bem
alimentadas, isto é, com boas rações balanceadas, frescas e isentas de produtos tóxicos.

As rações para essas aves devem ter as percentagens adequadas de proteínas, ou seja, as
indicadas no item anterior, pois percentagens menores diminuem a produção e maiores,
embora a postura possa aumentar, concorrem para menor percentagem de eclosão e para o
aparecimento de inapetência, paralisias, etc.

Devemos ressaltar que o consumo médio diário de uma codorna adulta é de 30 a 40 gramas
de ração. Para obtermos 1kg de ovos são necessários 4,5kg de ração e para uma dúzia de
ovos são precisos 0,54 kg.

Uma boa alimentação para os reprodutores é da máxima importância, porque dela


dependem, em grande parte, a sua saúde e a sua produtividade, bem como maior
fecundidade dos machos, maior produtividade das fêmeas, maior viabilidade dos embriões,
maior percentagem de eclosão e maior vigor das codorninhas recém-nascidas.

8. Doenças e pragas em Aves

Aves bem alimentadas e com um manejo correto são mais resistentes às doenças e a
melhor prevenção é feita através de vacinas, embora para algumas doenças das aves não
existam vacinas, ou apesar de existirem, tornam-se inviáveis para o pequeno produtor, pois
só são vendidas pelos fabricantes em grande quantidade e após serem abertas não podem
ser guardadas e reaproveitadas (como por exemplo, a vacina contra a doença de Marek que
só é vendida em embalagens de 500 a 1000 doses, e por ser seco- liofilizada e mantida a
100°c em bujões de nitrogênio líquido ).

São várias as doenças que atacam as aves, a maioria são doenças respiratórias.

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• Aspergilose é uma infecção que ataca as aves, sendo provocada por fungos. Causa
alterações no aparelho respiratório ( ronqueira ), perda de apetite, enrijecimento das
articulações e paralisia, diarréia, apatia, queda na produção. Confunde-se com a
coriza e a bronquite infecciosa. Não há vacina, o tratamento é feito com antibióticos e
pulverização periódica dos viveiros com fungicidas. A ingestão de alimentos mofados
induz a formação de focos.

• Bouba Aviária também conhecida como varíola Aviária, é causada por vírus,
formando nódulos escuros na pele em volta dos olhos, bico, crista e barbelas. As
aves apresentam dispnéia e cabeça arroxeada. Quando as aves aparecem doentes
devem ser isoladas. Quando os nódulos são retirados a pele sangra e deve-se
aplicar iodo glicerinado e as aves devem ser tratadas com antibióticos. A vacina é
indispensável para evitar a doença, deve ser aplicada nas aves de 1 a 5 dias de
idade, na membrana da asa ou na coxa após a retirada das penas.

• Bronquite Infecciosa é uma doença respiratória causada por vírus, altamente


contagiosa. As aves apresentam tosse, espirros e dispnéia, as lesões acontecem
principalmente nos pulmões e as aves apresentam catarro. A produção cai e o
apetite diminui, as aves ficam prostradas. O uso de antibióticos combate a infecção,
boa alimentação, água de boa qualidade e instalações desinfetadas são
indispensáveis. A vacinação é feita entre 6 e 16 semanas de idade.

• Coccidiose provoca a queda na produção e o atraso no crescimento. Doença


parasitária do trato intestinal é transmitida através de fezes, camas úmidas e água
suja. O calor e a umidade favorecem o aparecimento da doença. As aves tornam-se
apáticas, perdem o apetite, palidez, as fezes apresentam-se aquosas e/ou em forma
de muco viscoso sanguinolento, pois a doença provoca severa inflamação da
mucosa intestinal. A desinfecção das instalações é o melhor meio de prevenção,
devendo ser observadas as práticas de manejo, uso de cama limpa, limpeza e
desinfecção de comedouros e bebedouros e boa alimentação.

• Cólera também conhecida como Pasteurelose Aviária, é um germe, apresenta


sintomas de febre e sede intensa, respiração ofegante, sonolência e diarréia,
havendo também a eliminação de secreção com mau cheiro pelas fossas nasais,
perda de peso, articulações inchadas e enrijecida, catarro na garganta, apatia.
Algumas vezes apresentam inchaço junto aos olhos e cianose de cristas e barbelas.
As aves sãs devem ser afastadas do local contaminado por 40 dias ( quarentena o
isolamento das aves doentes é importante, o tratamento é feito com antibióticos
específicos e todas as instalações devem ser devidamente desinfetadas e
desocupadas por no mínimo 30 dias. O frio e a umidade, vento, manejo incorreto,
água contaminada com fezes e alimentos mofados são fontes de contaminação.

• Coriza é a mais conhecida e é comum designar todas as doenças caracterizadas por


secreção nos olhos e dos orifícios nasais como coriza. É um germe hemofílico
freqüente em lugares com umidade, correntes de ar e sem abrigos para as aves.
Provoca um corrimento nos olhos (lacrimejamento) e nas narinas, essa secreção
aumenta, se torna viscosa e provoca o inchaço da cabeça, podendo atingir os olhos,
chegando a cegar a ave, há diminuição da postura e emagrecimento. É necessário o
tratamento com antibióticos, o isolamento das aves contaminadas e a desinfecção de
todos os viveiros, pois a doença é altamente contagiosa e pode provocar a morte das
aves se não forem medicadas prontamente. Boa alimentação e higiene rigorosa são
importantes.

• Doença de Marek é uma doença causada por vírus também conhecida como
Paralisia das Aves, causa tumores nos nervos, nos rins, baço, fígado, intestinos,
coração e músculos. Os sintomas variam de acordo com a localização dos tumores.
Podem ocorrer diarréias, as aves ficam ofegantes, podem aparecer tumores sob a
pele, afeta o sistema nervoso central das aves. O crescimento, a reprodução sofrem
decréscimo devido à doença.
As aves doentes são agredidas pelas aves sadias e mostram lesões de bicagem.
Severa limpeza e desinfecção, isolamento das aves doentes são muito
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importantes. A vacinação deve ser realizada em pintos de 1 dia de idade e aplicada
no dorso do pescoço.

• Estafilococose é uma infecção provocada por bactérias, as aves perdem o apetite,


ficam prostradas, febris, com diarréia fétida e dificuldade de locomoção, apresentam
artrite e edema na planta dos pés, podem apresentar diarréia e pus amarelado nas
articulações. O tratamento é feito com antibióticos.

• Laringotraqueite Infecciosa é uma doença infecto-contagiosa provocada por vírus.


Normalmente a doença aparece nas estações frias, provoca dispnéia, descoloração
da crista, cabeça e barbelas, tosse, diminuição do apetite, queda de produção,
lesões nos olhos e dificuldade respiratória. O uso de antibióticos é o tratamento
indicado.

• Leucose Linfóide é uma doença provocada por vírus, causa a formação de tumores
em vários órgãos, principalmente baço e fígado, provocando hipertrofia dos mesmos
provoca deformações ósseas e inchações dos membros, daí o nome popular de
“perna grossa”. O tratamento é feito com antibióticos.

• Newcastle é causada por um vírus e também é muito contagiosa. Os primeiros


sintomas consistem em queda do consumo de alimentos, bronquite com tosse e
espirros, as aves perdem o equilíbrio, andam em círculos, entortam o pescoço e tem
diarréia esverdeada, desidratação e podem chegar á morte se não forem atendidas
rapidamente pelo veterinário. As aves doentes devem ser isoladas, os viveiros
desinfetados rigorosamente assim como todos os bebedouros e comedouros. A
vacinação é feita via nasal ou ocular, mas também pode ser feita via muscular, no
peito ou na coxa.

• Pulorose também chamada “Diarréia Branca” é uma infecção causada por


Salmonela. Causa problemas na reprodução, fertilidade, atraso de crescimento e
queda de produção. Há sonolência, apatia, diarréia amarelada, asas pendentes e as
fezes se acumulam em torno do ânus, há dispnéia, palidez da crista. O tratamento é
feito com antibióticos e sulfa desinfecção rigorosa e separação das aves sãs das
contaminadas é importante.

• Tifo Aviário é provocada por Salmonela, provoca palidez da crista, apatia, penas
arrepiadas, diarréia amarelo-esverdeada e artrites, febre, sede intensa. O tratamento
é feito com algumas sulfas e antibióticos específicos. A doença aparece
normalmente por práticas anti-higiênicas e mau manejo.

8.1 Prevenção de doenças nas codornas

Constituem-se práticas que contribuem para a saúde das codornas a limpeza e a


higienização do ambiente da criação, a limpeza freqüente dos bebedouros e comedouros,
assim como, a retirada periódica das fezes nas bandejas coletoras. Deve-se lavar e
desinfetar a bateria ou a gaiola toda vez que dela for retirado um lote.

Vacinação.
As codornas devem ser vacinadas contra as doenças de Newcastle e Coriza, por se
constituírem naquelas de maior importância econômica.

* Vacinação de Newcastle:
- 1ª dose. Aos 21 dias de idade, vacina vírus vivo, amostra La Sota - via ocular, instilando-se
uma gota de vacina no olho.
- 2ª dose. Aos 45 dias de idade, vacina vírus morto, oleosa -via injetável, no músculo do
peito, ou subcutânea, na dose de 0,5ml (meio mililitro).

* Vacinação de Coriza Infecciosa:


- 1ª dose. Aos 28 dias de idade, vacina amostra morta, a absorvida em hidróxido de alumínio
- via injetável, no músculo do peito ou subcutânea, na dose de 0,5ml.
- 2ª dose. Aos 45 dias de idade, vacina amostra morta, emulsão oleosa - via injetável, no
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músculo do peito ou subcutânea, na dose de 0,5ml.

Vermifugação. Aos 30 dias de idade, vermifugar as aves, através da ração, com drogas à
base de mebendazole. Repetir a medicação 3 semanas após. A dosagem deverá ser o
dobro daquela recomendada a galinhas.

Atentar as recomendações da legislação vigente, verificar com o médico veterinário e


zootecnista. As outras vacinas são feitas com orientação de técnico, que vai verificar o
quadro epidemiológico da região.

9. Comercialização

Qualquer criação comercial tem por objetivo o lucro. Na criação de codornas, seja para a
produção de ovos, produção de carne ou pintos de um dia de vida, não poderia deixar de
ser diferente. Por ser uma criação exótica, existem alguns fatores para os quais o criador
deve se atentar, são eles:

• Considerar que o consumo de produtos é maior nos grandes centros urbanos;

• Regiões onde existam cooperativas que tenham cooperativas que tenham atividades
relacionadas à avicultura, principalmente de postura, poderão ser um excelente meio
de escoar a produção, por estarem envolvidas na comercialização de ovos;

• A venda para atacadistas também é uma forma de escoar a produção. Neste caso, é
possível a associação entre o produtor e o comerciante, ficando cada um com a sua
responsabilidade;

• A comercialização direta ao consumidor é vantajosa para pequenas criações (5.000


aves poedeiras, por exemplo), por permitir maior lucratividade. Esta vantagem, no
entanto, diminui quando são granjas maiores, devido aos custos envolvidos na
comercialização do produto.

Na coturnicultura as três grandes possibilidades de exploração:

• produção de carne,
• produção de ovos,
• produção de codornas de um a 35 dias.

FIG. 3. Codorna e seus ovos


Fonte: Disponível em: <http://landal.home.sapo.pt/codornizes.htm>

Apesar da coturnicultura no Brasil ainda estar em pequenas produções, pode-se possuir um


ciclo fechado, isto é, reprodução, incubação a acabamento.

As deficiências técnicas, que normalmente se verificam nessas explorações a que,


infalivelmente, conduzem a um elevado grau de microbismo, aconselham que a moderna
técnica coturnícola, à semelhança do que acontece na avicultura industrial, comece a
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enveredar por uma especialização de tarefas. Isto implica na existência também de aviários
de codornas, especializados em seleção (avozeiro), multiplicação (matrizeiro) a em
produção.

Não existe ainda no Brasil, uma seleção do material genético, ou melhor não existe alguma
"linhagem" específica para codorna de postura a codorna para reprodução. Para evitar
quedas no desempenho, os matrizeiros devem, constantemente trazer linhagens novas de
outros países.

A exploração da codorna para corte é pequena a deve aumentar muito vagarosamente


devido a falta de hábito do consumidor por este tipo de carne, além do preço, que é alto.

As codornas que têm sido vendidas para consumo são os machos que não serão utilizados
na reprodução a as aves após o ciclo de produção de ovos (aves de descarte). Apesar
disso, percebe-se os aumentos na apreciação da carne de codorna a no aumento de
consumo.

Na situação atual, as carcaças pesam cerca de 100 gramas e a idade ótima de abate se dá
ao redor de cinco semanas de idade das aves. Os trabalhos científicos indicam um
rendimento de carcaça de 72% e os trabalhos de seleção já mostram a existência de aves,
pesando em torno de 260 gramas no abate, especialmente na codorna japonesa, melhorada
na Europa.

A genética tem trabalhado para aumentar o peso ao abate, melhorar a eficiência alimentar a
especialmente a viabilidade. Neste último aspecto, poucos resultados têm se conseguido,
por isso o produtor deve se concentrar nas melhorias das práticas de manejo e higiene da
criação.

As formas de obtenção de aves dos matrizeiros são aquisição de "codornas de um dia"


sexadas ou não e aves de 20 até 35 dias no máximo, sendo neste caso as fêmeas.

Embora as aves sejam rústicas, o criatório deve estar em local apropriado, bem arejado,
contar com manejo correto e água de boa qualidade para que o desempenho seja melhor.

Nessas condições, a produção de ovos pode chegar ao índice ideal de 90%, isto é, para um
plantel de 1.000 aves, deve-se colher diariamente pelo menos 900 ovos (30 cartelas de 30
unidades).

Codornas não adoecem facilmente, mas é necessário adotar ações preventivas.


Recomenda-se pulverizar as gaiolas e o ambiente de dez em dez dias, com produtos para
combater bactérias que podem causar algum transtorno.

Os cochos de alimentação devem ser do tamanho certo e a ração é colocada duas vezes ao
dia. Também deve-se fazer limpeza periódica das fezes e dos bebedouros. As baterias de
gaiolas comportam, em geral, 240 aves, que é a população ideal para criações tecnificadas.

Para as codornas não parem de botar, será necessário a aquisição de codornas de boa
qualidade genética. Saber o antecedente de postura. Também é preciso ficar atento com a
formação do plantel.

Nos primeiros 30 dias dos filhotes não se pode descuidar da água, luz e temperatura. O
terceiro item será a acomodação das gaiolas. O tamanho padrão é de 1 metros por 40
centímetros e a densidade é de 90 a 100 codornas por metro quadrado.

É bom evitar a super população porque isso gera brigas. O quarto item é a ração, que tem
que ser de boa qualidade, com bom teor de proteína, principalmente de cálcio. Tem uma
ração especial para postura. Recomenda-se que ela seja dada três vezes ao dia, o que evita
o desperdício da ração.

Numa criação comercial, as codornas devem ser descartadas em torno dos dez meses de
vida. É quando elas passam a botar menos ovos.
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A formação de ovos de codorna com casca mole ou sem casca, pode ser devido a dois
fatores: o psicológico e o nutricional. Podem ser fatores psicológicos porque as codornas
são animais bem sensíveis. Qualquer barulho ou ruído estranho pode dar um susto nas
codornas e elas podem botar o ovo antes do tempo.

A formação do ovo demora cerca de 20 horas até que a codorna bote. O ovo mole não leva
todo esse tempo, é geralmente a da 17 horas, ou seja, três horas antes da formação do ovo.

Na fase final, ocorre a calcificação, quando a casca endurece, existem os fatores


nutricionais. A ração de boa qualidade deve ter em torno de 0,7% de cálcio. Também deve
ser dada uma quantidade suficiente, para que elas possam se alimentar bem.

Conclusões e recomendações

As codornas devem permanecer em temperatura ambiente, evitando-se, no entanto, a


umidade. Se a temperatura estiver muito alta, as codornas sentem-se estressadas,
apresentando queda de penas, o que pode comprometer seu desempenho reprodutor.

O mercado não é capaz de absorver uma grande produção de ovos de codorna, a principal
aptidão desse tipo de criação. Por isso, ao iniciar uma exploração coturnícola, o produtor
deve realizar uma pesquisa de mercado, definindo a colocação dos produtos e após isso
dimensionar a sua criação.

A Universidade Federal de Lavras tem um livreto em que explica o passo a passo para a
criação em escala comercial de codornas. Há custo de aquisição e pode ser solicitada por
carta ao endereço: UFLA. Caixa Postal 37. Lavras MG. Cep. 37200-000

Sugere-se a leitura sobre criação de codornas,livros e filmes, produzido pelo CPT, para sua
confecção, foram visitados os principais produtores de codornas do país, enfocando os
diferentes aspectos da exploração.
<https://www.cpt.com.br/2005/nave.php?op=busca&bs=codorna>.

Recomenda-se o contato com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos


Naturais Renováveis - Ibama. <http://www.ibama.gov.br/>.

Recomenda-se a leitura no artigo abaixo que aborda sobre criação de codorna em uma
granja.
<http://www.aviculturaindustrial.com.br/site/dinamica.asp?id=1630&tipo_tabela=produtos&ca
tegoria=codorna>.

Sugere-se a leitura no link que aborda sobre manual para instalar chocadeira.
<http://www.premiumecologica.com.br/premium_manual.pdf>.

Sugere-se acessar o site: http://www.respostatecnica.org.br para realizar busca por


Respostas técnicas com as palavras chave: codorna ave, galinha, objetivando encontrar os
arquivos disponíveis.

O SBRT não tem qualquer responsabilidade quanto à idoneidade das empresas e


fornecedores, cabendo ao empreendedor optar por aquele que melhor atender às suas
necessidades-qualidade, preço, prazo de entrega.

Referências

AMBIENTE EM FOCO. Sistema de Criação de Codornas. Disponível em:


<http://www.ambienteemfoco.com.br/?p=3124>. Acesso em: 21 set. 2007.

ABCAVES. Tipos de doenças. Disponível em:


<http://www.abcaves.com.br/Noticiaseartigos/noticias.html>. Acesso em: 22 set. 2007.

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ARIKI, Joji. Criação de codornas. Tecnologia e Treinamento. Disponível em:
<http://www.tecnologiaetreinamento.com.br/sessao.php?go=materiastecnicas&mat=0056>.
Acesso em: 20 set. 2007.

AVIGUIA. Disponível em: <http://www.aviguia.com.br/>. Acesso em: 22 set. 2007.

AVICULTURA INDUSTRIAL.
Criação de codornas. Disponível em:
<http://www.aviculturaindustrial.com.br/site/dinamica.asp?id=19398&tipo_tabela=produtos&c
ategoria=codorna>.

Codornas reprodutoras. Disponível em:


<http://www.aviculturaindustrial.com.br/site/dinamica.asp?id=23003&tipo_tabela=produtos&c
ategoria=codorna>.

Como alimentar as codornas. Disponível em:


<http://www.aviculturaindustrial.com.br/site/dinamica.asp?id=23323&tipo_tabela=produtos&c
ategoria=codorna>.

Cuidados necessários ao bom desempenho. Disponível em:


<http://www.aviculturaindustrial.com.br/site/dinamica.asp?id=8671&tipo_tabela=produtos&ca
tegoria=codorna>.

Calma e Fartura. Disponível em:


<http://www.aviculturaindustrial.com.br/site/dinamica.asp?id=10139&tipo_tabela=produtos&c
ategoria=codorna>.

Diferença entre as codornas. Disponível em:


<http://www.aviculturaindustrial.com.br/site/dinamica.asp?id=10550&tipo_tabela=produtos&c
ategoria=codorna>.
Acesso em: 21 set. 2007.

BIOVET. Doenças respiratórias mais comuns na avicultura industrial. Informativo


Técnico Avicultura nº. 07 – 2003. Disponível em:
<http://www2.biovet.com.br/site/start/downloads/7054_Info_Tec_7.pdf>. Acesso em: 22 set.
2007.

CRIAR E PLANTAR. Disponível em:


<http://www.criareplantar.com.br/forum/readTopic.php?area=pec&forumID=109&forumName
=Codorna&topicoID=168>. Acesso em: 21 set. 2007.

EMATER/MG. Criação de codornas. Disponível em:


<http://www.emater.mg.gov.br/doc%5Csite%5Cserevicoseprodutos%5Clivraria%5CPequeno
s%20animais%5CCria%C3%A7%C3%A3o%20de%20codornas.pdf>. Acesso em: 20 set.
2007.

FONSECA, Juliana. Nordeste Rural. Criação de codornas é alternativa de baixo custo.


Disponível em: <http://www.nordesterural.com.br/nordesterural/matler.asp?newsId=291>.
Acesso em: 20 set. 2007.

LIMA, Angélica Ferreira. Nordeste Rural. Criação de codorna com fins comerciais.
Disponível em:<http://www.nordesterural.com.br/nordesterural/matler.asp?newsId=2211>.
Acesso em: 20 set. 2007.

MERCADO DO OVO. Fornecedores. Disponível em:


<http://www.mercadodoovo.com.br/pintainhas.htm>. Acesso em: 22 set. 2007.

SEBRAE/MG. Disponível em:


<www.sebraeminas.com.br/Geral/arquivo_get.aspx?cod_areasuperior=2&cod_areaconteudo
=231&cod_pasta=2>. Acesso em: 22 set. 2007.
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SEBRAE/SC. Criação de codornas. Disponível em:
<http://www.sebrae-sc.com.br/produtos/produto.asp?vcdtexto=2622&%5E%5E>. Acesso
em: 20 set. 2007.

WIKIPEDIA. Codorna. Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Codorna>. Acesso em: 20


set. 2007.

Anexos

1. Legislação

Lei Federal nº. 1.283, de 18 de dezembro de 1950 – Dispõe sobre inspeção industrial e
sanitária dos produtos de origem animal.
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L1283.htm>.

Lei Federal nº. 7.889, de 23 de novembro de 1989 – Altera dispositivos da Lei Federal nº
1.283/50.
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L7889.htm>

Lei nº. 14309, de 19 de junho de 2008. Dispõe sobre as políticas florestais de proteção a
biodiversidade.

Recomenda-se o contato com a ANVISA <www.anvisa.gov.br> e com o SEBRAE


<www.sebrae.com.br >.

2. Fornecedores Diversos

Aveline Avícola Ltda


Prestação de serviço de cria de aves até 90 dias de forma pré contratada da linhagem Hy
Line. Aves somente por encomenda. Não há aves para pronta entrega.
Contatos com Eduardo ou Fernanda.
Tel: (54) - 226-1692
Email: aveline@aveline.ind.br

Avemil Representações Ltda


Frangas para postura - Tipo Hisex vermelhas e brancas com 90dd de idade para todo o
Brasil.
Representante: Sr. Hilmar Hollatz Caxias do Sul - RS.
Tel.: (54)9971.3185 / Fax: (54)228.6768
E- mail: caroline.hollatz@gmail.com

Avifag Comercial
Rio Claro, SP.
Tel: (19) 3534 - 3663
E-mail: avifag@uol.com.br

Agetec Engenharia Ltda


Avicultura - Climatização, corte, postura comercial, automação de arraçoamento, sistema de
contagem de ovos, bebedouros tipo nipple. Meio ambiente - Equipamentos para tratamentos
de efluentes de granjas e abatedouros de aves e suínos.
Areias - São José - SC. Tel.: (48) 346-3005.
E-mail: agetec@agetec.com.br
www.agetec.com.br

Artabas
Equipamentos para fábrica de ração modulada, de poedeiras
Bastos - SP. Tel.: (14) 445-1206.
E-mail : artabas@tup.zaz.com.br

17
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Brassel Automação Industrial
Equipamentos para automação de granjas
Belo Horizonte - MG
Tel: (31) 292-5279
E-mail: brassell.bhz@zaz.com.br

Chore Time
Equipamentos p/automação de granjas.
Londrina(PR) - Tel: (43) 3360-3205 Fax (43) 3360-5332
E-mail: ctbguede@onda.com.br

Call - Coml. Agropecuária Leopoldinense Ltda


Produtora e distribuidora de Pintos
São Paulo - SP
Tel.: (11) 3714-0120 / 371-3838
Fax: (11) 3768-9471
E-mail: netcall@netcall.com.br

Diamond Systems-Brasil
Máquinas classificadoras e empacotadoras de ovos.
Diamond Systems - Brazil
Lajeado-RS
E-mail: diamondsystems@uol.com.br
www.diamondsystem.com

Fragoso Framac
Segmento de máquinas
Tel: (11) 5821-2524 Fax: (11) 5821-6575
Email: contato@framac.com.br
www.framac.com.br

Granja Planalto Ltda


Dekalb (ovos brancos) e Bovans Goldline (ovos vermelhos)
Tel: (34) 3233-1000
Fax (34) 3238-1402
E-mail: postura@granjaplanalto.com.br
www.granjaplanalto.com.br

Granja de Recria: Bom Princípio Avicultura Ltda


Bom Princípio - RS
Fone: (51) 634 2608
Email: grbomfim@terra.com.br

Granja Fujikura
Fornecedor de codornas de 1 dia para postura. Codorna Japonesa (coturnix, japonica).
Estrada Fazenda Viaduto,Km 04, nº. 2325 - Suzano - SP
Tel.: (11)4746.2123 / Fax:(11)4747.5723
Contato: William Shuhei Fujikura
E-mail: fujikura@nethall.com.br

Granja Kunitomo Ltda


Estrada Mogi-Salesópolis, Km 12 - Mogi das Cruzes - SP.
Tel (11) 4792-2000
Fax (11) 4792-2422
E-mail:kunitomo@kunitomo.com.br

Granja Shigueno
Estrada Mogi-Salesópolis, Km 6 - Mogi das Cruzes - SP.
Tel (11) 4792 - 2136

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Email: shigueno@shigueno.com.br
www.shigueno.com.br

Granja Super Ave


Especializada na criação de frangas para postura.
Tel.:(54)261-2099; 9974-0494; 9972-5191 c/ Iolmar ou Felipe.

Granja Brassida Ltda


Produtora de pintos Isa White e Isa Brown - Tupã - SP
Tel.:(14)441-3197 Fax: (14)442-5946
E-mail: brassida@zaz.com.br

Hy Line do Brasil
Nova Granada - SP.
Tel.: (17) 3262 – 5000
http://www.hylinedobrasil.com.br

IANIC - JRC Industria de Aramados Ltda.


Gaiola (Cria, Recria, Postura). Todo e qualquer modelo de gaiola fabricada em Arame
Galvanizado.Sistema de Bebedouro Completo (Nipple, Garras, Bases, Caixa Reguladora de
Pressao, Coletor de Sobra). Comedouro Completo.
Fortaleza-CE.
Fones: (85) 3225-1550 / 3225-2051 / 9146-1111.
www.ianic.com.br
ianic@ianic.com.br

Kilbra Máquinas
Equipamentos para Automação Avícola.
Tel/Fax: (18) 642.3240 - Birigui - SP
E-mail: kilbra@kilbra.com.br
www.kilbra.com.br

Mercoaves
Comercialização de pintos
Porto Alegre - RS
Fone: (51) 3232 3729
Email: mercoave@terra.com.br

Multinox
Produção de máquinas e equipamentos em aço inoxidável e aço carbono para incubatórios.
Dourados, MS.
E-mail: m.inox@terra.com.br
Fone/Fax: (67) 426.0900 ou 426.1000.

Simcom International Bussiness


Representante em Minas Gerais de equipamentos para climatização de galpões através de
sistema evaporativo.
Tel: 31 3261 4006
Fax:31 3261 1301
Email: contato@simcom.com.br
www.simcom.com.br

WINGS IND.COM. LTDA


Fabricante de equipamento para automatizar processos no incubatório
Tel: (11) 4789 - 4070
Fax: (11) 4619 - 6057
Email: wingstec@terra.com.br
www.wingsltda.com.br

3. Criadores da Associação Brasileira dos criadores de Aves - ABCAVES


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http://www.abcaves.com.br/Criadores/criadores.html

AVEXÓTICA
Luiz Carlos– (11) 46166704 ou 82168253

CRIADOURO PHOENIX
Robinson Silva - (11) 36832066 ou 36812700

CRIADOURO PARAÍSO
Édson - (11) 64920502 ou 76614805

CENTRO DE CRIAÇÕES KALMEIDA


João Germano-(11) 38513294 ou 91352041

CRIADOURO QUEIRÓZ
Marcelo Queiróz – (11) 56741234 ou 98209896

CRIAÇÃO COPPEDÉ
Marcelo Coppedé – (11) 39767496

CRIADOURO SONHO MEU


Cláudia Regina – (11) 37551065 ou 91150065

CRIADOURO STA. EDWIGES


Antônio Cabello – (11) 43674574 ou 97919505

CRIADOURO DUARTE
Caio Nogueira – (11) 50622794 ou 72745155

CRIADOURO SÃO BENTO


Pedro Nizio – (22) 27256861

FAZENDA STO. ANTÔNIO


Marco Antônio/Sr. Kleber - (11) 51024608 ou 84443596

FAZENDA CALIFÓRNIA
Roberto Lins - (81) 33422531

RECANTO SANTA CLARA


Sandro Henrique – (11) 48222103 ou 91618989

RECANTO DA SERRINHA
Armando Sobral - (11) 61626406 ou 83839953

SÍTIO DA FAMÍLIA
Virgínia Franco – (11) 56673495

SÍTIO SÃO LÁZARO


Eurípes de Oliveira - (11) 65814050 ou 72276156

SÍTIO PARAGUAÇÚ
Roberto Gil - (11) 36756499 ou 94983540

Nome do técnico responsável

Eduardo Henrique da Silva F. Matos

Nome da Instituição do SBRT responsável

CDT/UnB

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Data de finalização

22 set. 2007

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