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Direito Do Ambiente
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DIREITO DO AMBIENTE
Maio de 2012
Notas soltas sobre o Procedimento de Avaliação de Impacto Ambiental
Índice
1. Intodução Pág.
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5. Conculsão Pág.
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6. Bibliografia Pág. 22
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1. Introdução
O presente estudo pretende fazer uma reflexão sobre alguns traços
do regime jurídico da avaliação de impacto ambiental.
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Por fim, questão da maior pertinência e que fez (e, em parte, ainda
faz) correr rios de tinta entre a nossa Doutrina: a força jurídica do parecer
de avaliação de impacto ambiental. Numa área em que se misturam e
relacionam ainda com maior evidência Direito Administrativo e Direito do
Ambiente, o parecer de avaliação de impacto ambiental dividiu durante
toda a vigência do Decreto-Lei 186/90 a Doutrina portuguesa. Parece-me
que essa discussão teve na sua génese dois pilares: o primeiro (e que fez
nascer o segundo) foi a falta de clarividência da lei; o segundo, a
insistência de alguns autores em tentar pôr em evidência a necessidade de
esse parecer ter carácter vinculativo. O confronto valorativo em causa, bem
como as dúvidas interpretativas que surgiram face ao texto da lei,
originaram um interessantíssimo debate doutrinal que se apaziguou em
2000, data em que o novo regime legal relativo à avaliação de impacto
ambiental veio expressamente consagrar a força jurídica vinculativa do
parecer de avaliação de impacto ambiental.
São estes os factores que estão na génese do meu interesse por este
regime e que me levam a crer estarmos perante um tema da maior
actualidade e importância que, consequentemente, não pode ser
menosprezado.
2.1. Noção
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Quer isto dizer que a lei previu a possibilidade de o pedido ser deferido
mas com a aposição de condições à decisão (favorável), como consta do
art.º 3º/7 e 4.
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entre os quais o Ambiente. A Lei 69/2000 fez então, nesta alínea, o reforço
de tal imposição constitucional e legal.
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3. Marcha do Procedimento
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nulidade aos actos a que falte algum ou alguns dos seus elementos
essenciais (art.º 133º/1 CPA), só porque o legislador consagrou no art.º
20º/3 do Decreto-Lei 69/2000 a nulidade dos actos praticados com
desrespeito pelo parecer é que é de aplicar o regime da nulidade. Mas
quando o projecto considerado depender de licenciamento ambiental, nos
termos do Decreto-Lei 194/2000, de 21 de Agosto, haverá uma dupla
consideração prévia das incidências ambientais de um projecto.
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ser alvo de tal consideração. Isto porque, como ensina o Professor VASCO
PEREIRA DA SILVA, numa sociedade que se quer cada vez mais evoluída
(em termos económicos, culturais, medicinais, tecnológicos, sociais, etc),
há que procurar evitar repetir os erros do passado em matéria ambiental.
Deste modo, a atribuição de força jurídica vinculativa à decisão de impacto
ambiental negativa reflecte a preocupação do nosso legislador em tutelar o
bem jurídico ambiente (o carácter não vinculativo da decisão favorável ou
condicionalmente favorável tutela-o igualmente: na medida em que a
Administração recebe o aval quanto à “questão ambiental” com o parecer
favorável, pode não se preocupar com esse problema e fazer uma
ponderação com outros interesses que estejam em jogo e decidir o não
licenciamento do projecto que foi objecto do procedimento de avaliação de
impacto ambiental). Até porque, numa análise que parta de uma
perspectiva económica, é imperativo ao legislador consagrar soluções que
permitam tutelar o ambiente como forma de garantir a subsistência da
Economia, ou seja, num discurso não tão protectivo do ambiente, o
legislador deve garantir o ambiente como meio para atingir o fim
económico. De facto, não podemos esquecer que o ambiente, enquanto bem
em sentido económico, é um elemento essencial da economia, não há como
contornar essa situação: o ambiente é o espaço físico onde se desenvolve a
economia; o ambiente é produtor de bens e serviços em carácter de
exclusividade; o ambiente produz bens cuja finitude obriga a filtrar a sua
utilização, entre outros exemplos que se poderiam aqui apresentar. Tudo
junto, é minha convicção que não pode o nosso legislador (e, numa fase
posterior, o intérprete-aplicador) descurar a tutela ambiental em momento
algum, por força da quase (ou mesmo!) omnipresença do ambiente nas
mais variadas situações das comunidades.
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5. Conclusão
No que respeita ao primeiro ponto deste estudo, creio ter ficado bem
vincada a importância deste procedimento quanto à tutela do Ambiente. A
acção preventiva, a avaliação das incidências ambientais e a participação e
sensibilização dos cidadãos constituem três dos principais fundamentos da
política do Ambiente e, na medida em que a avaliação de impacto
ambiental permite dar resposta em simultâneo a estes três grandes
princípios de política do Ambiente, não poderão restar dúvidas quanto à
relevância desta matéria. Expressão disso é também a revisão legal que foi
feita (do Decreto-Lei 186/90 para o Decreto-Lei 69/2000), com o intuito de
melhorar a resposta das entidades públicas à defesa do Meio Ambiente.
Uma lógica de solidariedade intergeracional e de desenvolvimento
sustentável a isso nos conduz e impõe-se a outros interesses que possam
contrapor-se ao interesse ambiental.
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6. Bibliografia
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