O documento discute a evolução das políticas de garantia dos direitos da criança e do adolescente no Brasil após a promulgação da Constituição Federal de 1988 e do Estatuto da Criança e do Adolescente de 1990, com foco na garantia do direito à convivência familiar e comunitária. Destaca a criação, em 2004, de uma Comissão Intersetorial e o Plano Nacional de Promoção, Proteção e Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente à Convivência Familiar e Comunitária.
Descrição original:
Grancursos
Título original
Aula 2 - Plano Nacional de Promoção, Proteção e Defesa Do Direito de Crianças e Adolescentes à Convivência Familiar e Comunitária (PNCFC) II
O documento discute a evolução das políticas de garantia dos direitos da criança e do adolescente no Brasil após a promulgação da Constituição Federal de 1988 e do Estatuto da Criança e do Adolescente de 1990, com foco na garantia do direito à convivência familiar e comunitária. Destaca a criação, em 2004, de uma Comissão Intersetorial e o Plano Nacional de Promoção, Proteção e Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente à Convivência Familiar e Comunitária.
O documento discute a evolução das políticas de garantia dos direitos da criança e do adolescente no Brasil após a promulgação da Constituição Federal de 1988 e do Estatuto da Criança e do Adolescente de 1990, com foco na garantia do direito à convivência familiar e comunitária. Destaca a criação, em 2004, de uma Comissão Intersetorial e o Plano Nacional de Promoção, Proteção e Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente à Convivência Familiar e Comunitária.
‒ Mudanças de paradigmas: ECA – Art. 23: A falta ou a carência de
recursos materiais não constitui motivo suficiente para a perda ou a suspensão do poder familiar. Crianças e adolescentes têm o direito a uma família, cujos vínculos devem ser protegidos pela sociedade e pelo Estado. Nas situações de risco e enfraquecimento desses vínculos familiares, as estratégias de atendimento deverão esgotar as possibilidades de preservação dos mesmos, aliando o apoio socioeconômico à elaboração de novas formas de interação e referências afetivas no grupo familiar. (Ibidem, pag. 15 e 16) ‒ No caso de ruptura desses vínculos, o Estado é o responsável pela proteção das crianças e dos adolescentes, incluindo o desenvolvimento de programas, projetos e estratégias que possam levar à constituição de novos vínculos familiares e comunitários, mas sempre priorizando o resgate dos vínculos originais ou, em caso de sua impossibilidade, propiciando as políticas públicas necessárias para a formação de novos vínculos que garantam o direito à convivência familiar e comunitária. (Ibidem) 2004 ‒ O Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente – CONANDA elegeu como uma de suas prioridades a promoção do direito de crianças e adolescentes à convivência familiar e comunitária; ‒ Ministro Chefe da SEDH e o Ministro MDS se articularam e propuseram a convocação de outros Ministérios e atores numa Comissão Intersetorial. ‒ A Comissão Intersetorial foi nomeada por decreto presidencial em 19 de outubro de 2004 e composta por cinco Ministérios, cada um com atribuição de orçar recursos para a nova política. Foram também convidadas representações dos três poderes e da sociedade civil. DESTAQUE: Atuação do CONANDA e da CNAS [aprovar o plano]. COMISSÃO INTERSETORIAL ‒ A composição dessa Comissão obedeceu à lógica da intersetorialidade. [...] Além da participação dos seus membros, a Comissão Intersetorial não prescindiu da valiosa contribuição de colaboradores dos campos jurídico, técnico, acadêmico e midiático, bem como dos diferentes atores sociais do sistema de atendimento, entre eles as famílias que participaram deste processo, que proferiram palestras ou deram seus depoimentos durante as jornadas de trabalho, enriquecendo sobremaneira a discussão. INTERSETORIALIDADE E INTERDISCIPLINARIEDADE SISTEMAS [SGD E SUAS] ‒ Necessidade da criação de uma política perpassa ambos os sistemas, sendo fundamental para o aprimoramento da interface entre eles. ‒ Tanto CONANDA quanto CNAS são categóricos ao afirmar que este direito só será garantido com a interação de todas as políticas sociais, com centralidade na família para o acesso a serviços de saúde, educação de qualidade, geração de emprego e renda, entre outros. (Ibidem, pag. 19) 1. SISTEMA DE GARANTIA DE DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE [SGD] Resolução nº 113, de 19 de abril de 2006; Eixos: Promoção, Defesa e Controle; Art. 1º O SGD constitui-se na articulação e integração das instâncias públicas governamentais e da sociedade civil, na aplicação de instrumentos normativos e no funcionamento dos mecanismos de promoção, defesa e controle para a efetivação dos direitos humanos da criança e do adolescente, nos níveis Federal, Estadual, Distrital e Municipal.
2. SISTEMA ÚNICO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL [SUAS]
O SUAS materializa a LOAS, sendo caracterizado como um sistema descentralizado e participativo, constituindo-se na regulação e organização em todo o território nacional das ações socioassistenciais, com serviços, programas, projetos e benefícios com foco na atenção às famílias, seus membros e indivíduos. DESAFIO APRESENTADO PELO PNCFC ‒ Mobilizar [...] outros atores sociais [mídia] para que se integrem a esse movimento, que deve ser coletivo e articulado na efetivação de direitos, tornando efetiva a participação social e, sobretudo, possibilitando o avanço na promoção, proteção e defesa do direito à convivência familiar e comunitária. [...] envolvem o esforço de toda a sociedade e o compromisso com uma mudança cultural que atinge as relações familiares, as relações comunitárias e as relações do Estado com a sociedade. (Ibidem, pag. 19 e 20) ‒ Declaração Universal dos Direitos da Criança (1959); Mudanças “do olhar e do fazer” ‒ Constituição Federal (1988); ‒ Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA (1990); ‒ Ratificação da Convenção sobre os Direitos da Criança (1990); ‒ Lei Orgânica da Assistência Social – LOAS (1993); ‒ Política Nacional de Assistência Social (2004); ‒ Diretrizes Internacionais - crianças privadas de cuidados parentais (2006). MARCOS [1] LEGAL [2] CONCEITUAL [3] SITUACIONAL CONSTITUIÇÃO FEDERAL Art. 226. A família, base da sociedade, tem especial proteção do Estado. Art. 227. É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao adolescente e ao jovem, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão. ECA [RESUMO] Art. 4º É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária.
Art. 16. O direito à liberdade compreende os seguintes aspectos:
V - participar da vida familiar e comunitária, sem discriminação.
Adolescentes em conflito com a lei: um estudo com os adolescentes da Casa Marista de Semiliberdade nas práticas discursivas acerca dos direitos fundamentais do Estatuto da Criança e do Adolescente
Definições de Política Pública na Ótica da Carta Política do Estado Brasileiro: Áreas de Preservação Permanente e Estudo Ilustrativo das Políticas Públicas no Município de Suzano – Estado de São Paulo