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Incide somente sobre o total da renda e proventos de qualquer natureza, produzidos pelo
capital aplicado (juros, lucros) ou percebidos pela aplicação do capital em negócios, ou
recebido pela prestação de serviço de qualquer natureza, quando remetido para o exterior, em
favor de pessoas físicas ou jurídicas, residentes e domiciliadas no exterior. Considerando esta
definição concluimos que a operação de câmbio só terá tributação de I.R. quando for um
contrato ou boleto de venda (saída de divisas), e quando a natureza da operação for
pagamento de juros ou outros rendimentos. Nunca haverá incidência de I.R. quando o
contrato ou boleto for de compra (entrada de divisas) ou quando a natureza da operação for
pagamento do principal.
Considera-se o fato gerador o rendimento no exterior. É sobre esse rendimento que será
tributado o IR. Pela regra da Receita, o remetente dos recursos no Brasil é o responsável
tributário na operação. Ver Decreto 3000 – art 682, art.685 e art 717. O artigo 682 contempla
remessas de PF e PJ.
BASE DE CÁLCULO
O valor (bruto) total da renda, o valor (bruto) total da remessa ao exterior, apurada com base
na cotação de venda, para a moeda, correspondente ao segundo dia útil imediatamente
anterior ao da contratação da respectiva operação de câmbio, ou se maior, da operação de
câmbio em si.
FATO GERADOR
CONTRIBUINTE
DOCUMENTO DE ARRECADAÇÃO DO IR
Quando a operação de câmbio tiver um imposto de renda a ser retido menor que R$ 10,00
(dez reais), não deverá ser recolhido no ato; o valor apurado deverá ser guardado e adicionado
ao valor da(s) próxima(s) operação(ões), quando então será pago. (Decreto nº 3.000/1999 arts.
724 e Art. 873, Instrução Normativa nº 82/96, artigo 68 da Lei nº 9.430/96 e Jurisprudência)
ALÍQUOTA
PROVA DE PAGAMENTO
O recolhimento deve ser centralizado pelo estabelecimento Matriz (Artigo 867 do Decreto No.
3.000 de 26.03.1999)
REAJUSTE
Quando o I.R. for por conta do devedor no Brasil, nenhum imposto na fonte ficará retido por
conta do beneficiário e o Banco remete para o exterior o valor integral (100% do câmbio).
Neste caso, é obrigatório o reajuste da base de cálculo, antes de aplicar a alíquota do imposto
de renda a ser recolhido na fonte pelo remetente que assume o ônus do I.R. (art. 725 do
Decreto nº 3.000 de 26.03.1999)
PTAX
Dispõe sobre a taxa de câmbio a ser utilizada na determinação da base de cálculo dos tributos decorrentes das
transferências do e para o exterior.
Art. 1o Para fins de determinação da base de cálculo dos tributos administrados pela
Secretaria da Receita Federal, o valor em reais das transferências do e para o exterior será
apurado com base na cotação de venda, para a moeda, correspondente ao segundo dia útil
imediatamente anterior ao da contratação da respectiva operação de câmbio ou, se maior, da
operação de câmbio em si. .
Art. 2o A taxa de câmbio a que se refere o artigo anterior será obtida mediante acesso ao
Sistema de Informações Banco Central - SISBACEN, por meio da transação "PTAX800, opção 05
- Cotações para Contabilidade". .
Art. 3o Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação, aplicando-se aos
fatos geradores ocorridos a partir de 26 de março de 1999. .
EVERARDO MACIEL .