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1. Introdução
UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES
CAMPUS DE SANTO ANGELO
CURSO DE FARMÁCIA
TECNOLOGIA FARMACÊUTICA
Fármaco sintetizado
Ação farmacológica
Produto Natural
Propriedades
Pré Formulação PRÉ-FORMULAÇÃO
Físico-químicas
FORMA FARMACÊUTICA
Parte 1 Forma posológica ótima
Biodisponibilidade
Prof. Ms. Romeu Nedel Hilgert Eficácia Terapêutica Uniformidade
2019/I Estabilidade
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1. Introdução 1. Introdução
O que é Pré-formulação?
O que é Pré-formulação?
Descoberta de novo fármaco Adjuvantes Funcionais
Molécula com patente expirada Excipientes
É desenvolver um conjunto de informações acerca do fármaco
(princípio ativo) e das substâncias envolvidas na formulação que
servirá de base para a preparação e consolidação da formulação
final (medicamento). Pré-formulação
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1. Introdução
ESTUDOS DE PRÉ-FORMULAÇÃO
Etapa de desenvolvimento de um produto farmacêutico na qual o
farmacêutico caracteriza as propriedades físico-químicas do fármaco em PRIMEIRA ETAPA: método analítico simples
estudo e que considera importante na preparação de uma forma posológica
estável, inócua e eficaz.
Espectroscopia UV-Vis
Cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE)
•Conhecer as características do fármaco Objetivos: Titulação
•Recorrer a áreas especializadas das ciências
• Ensaiar o fármaco nas formulações piloto
Pré-formulação •Multidisciplinar: farmacologia, toxicologia,
medicina, quimica analítica
• Indicar estabilidade
•Destaca-se na área de P&D (Magistral e Indústrial)
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Propriedades Fisico-químicas
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Biofarmácia Biofarmácia
Classificação Biofarmacêutica (SCBF ou BFCS) Classificação Biofarmacêutica
4 classes de fármacos de acordo com a solubilidade na faixa de pH
gastrintestinal e a permeabilidade pela mucosa gastrintestinal. Alta solubilidade a maior dose do fármaco é solúvel em 200 mL
de meio aquoso em pH de 1,2 a 7,2. (jejum com 1 copo de água).
Foi proposto para identificar medicamentos sólidos orais de liberação imediata
para os quais os testes de bioequivalência in vivo poderiam não ser necessários.
É util para prever problemas de biodisponibilidade que podem surgir durante os Baixa solubilidade são necessários mais de 200 mL para
estágios do processo de desenvolvimento do medicamento. solubilizar a dose do medicamento em pH de 1,2 a 7,2.
• Classe I – alta solubilidade/alta permeabilidade
• Classe II – baixa solubilidade/alta permeabilidade Permeabilidade altamente permeável quando quando estima-
se que a extensão da absorção em seres humanos seja maior que
• Classe III – alta solubilidade/baixa permeabilidade 90% da dose. Avaliada por métodos FQ, biológicos in vitro ou
farmacocinéticos.
• Classe IV – baixa solubilidade/baixa permeabilidade 17 18
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Biofarmácia Biofarmácia
Classe I dissolvem-se rapidamente de FFLI e são rapidamente Classe III dissolvem-se rapidamente mas são pouco permeáveis.
transportados à circulação sanguinea. Ao menos que formem É imprescindível que as FF liberem estes fármacos imediatamente
complexos insolúveis ou sejam instáveis nos fluidos gástricos, a fim de maximizar o tempo de contato com o epitélio
espera-se que apresentem boa biodisponibilidade. gastrintestinal.
Ex.: beta-bloquadores Metoprolol e Propranolol. Ex.: beta-bloqueador Atenolol e antagonista H2 Ranitidina.
Classe II a velocidade de dissolução é a etapa limitante para a Classe IV são propensos a apresentar uma escassa
biodisponibilidade. Possibilidade de correlacionar biodisponibilidade oral ou ainda a administração oral não é viável.
(estatisticamente) a dissolução in vitro com a absorção in vivo Formação de profármacos ou obtenção de via de administração
(Correlação IVIV). Emprego de estratégias de formulação para alternativa.
melhorar a velocidade de dissolução. Ex.: diurético Hidroclorotiazida e Furosemida.
Ex.: AINE Cetoprofeno e o anti-epilético Carbamazepina.
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