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20.TROCAS GASOSAS
↠ De acordo com a lei de Dalton, cada gás em uma mistura de gases exerce a sua própria
pressão como se não houvesse outros gases.
A pressão de um gás específico em uma mistura é chamada de pressão parcial (Px); o subscrito
é a fórmula química do gás.
É possível determinar a pressão parcial exercida por cada um dos componentes na mistura multiplicando a
porcentagem do gás na mistura pela pressão total da mistura. Assim, as pressões parciais dos gases no ar
inspirado são:
A lei de Henry afirma que o volume de um gás que se dissolve em um líquido é proporcional à pressão
parcial do gás e à sua solubilidade.
•Diferença de pressão parcial dos gases. A PO2 alveolar deve ser superior à PO2 arterial para que o
oxigênio se difunda do ar alveolar para o sangue. A taxa de difusão é mais rápida quando a diferença entre
a PO2 no ar alveolar e no sangue capilar pulmonar é maior; a difusão é mais lenta quando a diferença é
menor. As diferenças entre a PO2 e a PCO2 no ar alveolar versus no sangue pulmonar aumentam durante o
exercício. As diferenças de pressão parcial maiores aceleram as taxas de difusão do gás. As pressões
parciais de O2 e CO2 no ar alveolar também dependem da taxa de fluxo de ar para dentro e para fora dos
pulmões. Determinados fármacos (como a morfina) desaceleram a ventilação, diminuindo assim o volume
de O2 e CO2 que pode ser trocado entre o ar alveolar e o sangue. Com o aumento da altitude, a pressão
atmosférica total diminui, tal como acontece com a pressão parcial de O2 – de 159 mmHg ao nível do mar
para 110 mmHg a 3.000 m e 73 mmHg a 6.000 m. Embora o O2 ainda corresponda a 20,9% do total, a PO2
do ar inspirado diminui com o aumento da altitude. A PO2 alveolar diminui correspondentemente, e o O2
se difunde para o sangue mais lentamente. Os sinais e sintomas comuns da doença da altitude elevada –
falta de ar, cefaleia, fadiga, insônia, náuseas e tontura – são decorrentes de um menor nível de oxigênio no
sangue
•Área de superfície disponível para as trocas gasosas. Conforme visto no início do capítulo, a área de
superfície dos alvéolos é enorme (aproximadamente 70 m2). Além disso, muitos capilares circundam cada
alvéolo, tanto que até 900 mℓ de sangue podem participar das trocas gasosas em um dado instante.
Qualquer distúrbio pulmonar que diminua a área de superfície funcional das membranas respiratórias
reduz a frequência respiratória externa. No enfisema pulmonar (ver Distúrbios | Desequilíbrios
homeostáticos no final do capítulo), por exemplo, as paredes alveolares se desintegram, de modo que a
área de superfície é menor do que o normal e as trocas gasosas pulmonares são desaceleradas
•Distância de difusão. A membrana respiratória é muito fina, de modo que a difusão ocorre rapidamente.
Além disso, os capilares são tão estreitos que os eritrócitos precisam passar por eles em fila indiana, o que
minimiza a distância de difusão do espaço do ar alveolar para a hemoglobina no interior dos eritrócitos. O
acúmulo de líquido intersticial entre os alvéolos, como ocorre no edema pulmonar (ver Distúrbios |
Desequilíbrios homeostáticos no final do capítulo), diminui a taxa de trocas gasosas, porque aumenta a
distância de difusão
•Peso molecular e solubilidade dos gases. Como o peso molecular do O2 é inferior ao do CO2, pode-se
esperar que se difunda através da membrana respiratória aproximadamente 1,2 vez mais rápido. No
entanto, a solubilidade do CO2 na porção líquida da membrana respiratória é aproximadamente 24 vezes
maior do que a do O2. Considerando estes dois fatores, a difusão líquida do CO2 para fora ocorre 20 vezes
mais rapidamente do que a difusão líquida do O2 para dentro. Consequentemente, quando a difusão é
mais lenta do que o normal – como por exemplo no enfisema pulmonar ou no edema pulmonar – a
insuficiência de O2 (hipoxia) normalmente ocorre antes que haja retenção significativa de CO2
(hipercapnia).
Transporte Gasoso
Alvéolos- trocas gasosas (hematose)
Oxigênio entra, gás carbônico sai
Oxigênio pega carona com a hemoglobina
Transporte do oxigênio
2.ACIDEZ (pH)
4.TEMPERATURA
♦ Dentro de determinados limites, conforme a temperatura aumenta, o mesmo acontece com a
quantidade de O2. (TORTORA, 14a ed.)
♦ O calor é um subproduto das reações metabólicas de todas as células; o calor liberado pela
contração das fibras musculares tende a elevar a temperatura corporal. Células metabolicamente
ativas requerem mais O2 e liberam mais ácidos e calor. Os ácidos e o calor, por sua vez, promovem a
liberação de O2 da oxi-hemoglobina. A febre produz um resultado semelhante. (TORTORA, 14a ed.)
♦ Em contraste, durante a hipotermia (temperatura corporal reduzida), o metabolismo celular
desacelera, a necessidade de O2 é reduzida e mais O2 permanece ligado à hemoglobina (um
deslocamento da curva de saturação para a esquerda).
BICARBONATO
TAMBEM PODE SER TRANPORTADO PELA HEMOGLOBINA: o maior percentual de CO2 –
aproximadamente 70% – é transportado no plasma sanguíneo como íons bicarbonato (HCO3–). Conforme o
CO2 se difunde para os capilares sistêmicos e entra nos eritrócitos, ele reage com a água na presença da
enzima anidrase carbônica (AC) para formar o ácido carbônico, que se dissocia em H+ e HCO3
Intoxicação por CO
ELE AMA HEMOGLOBINA, ABRAÇA ELA, SE CONECTA DE FORMA QUASE INRREVERSIVEL E SEM A
HEMOGLOBINA PODER SE CONECTAR AO OXIGENIO, ESTE VAI SER TRANSPORTADO PELO PLASMA O
QUE VAI SER PREJUDICIAL UMA VEZ QUE O PLAMA POSSUI BAIXA CAPACIDADE DE TRANSPORTAR
O2 DISSOLVIDO.
O monóxido de carbono (CO) é um gás incolor e inodoro encontrado na fumaça do escapamento de
automóveis, fornos a gás e aquecedores de ambiente, e também na fumaça do cigarro.
É um subproduto da combustão de materiais contendo carbono, como o carvão, o gás e a madeira.