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2003/2004
Licenciatura em Engenharia Mecânica
Desenho Técnico I 1
Programa
Normalização
Formatos de papel, legendas e escalas
Sistemas de projecção
■ Projecção cilíndrica ortogonal
Projecção dupla
• Geometria de Monge
▫ Representação do ponto, da recta e do plano
Projecção múltipla
• Desenho multivista
• Tipos de linhas, significado e precedências
• Escolha de vistas
▫ Vistas necessárias, e vistas suficientes
▫ Vistas parciais deslocadas e interrompidas
▫ Vistas auxiliares
▫ Representações convencionais e simplificadas
▫ Diversas fases da realização de um desenho
multivistas
Desenho Técnico I 2
Programa
Cortes e secções
■ Corte total, meio corte e corte parcial
■ Representação da superfícies cortadas
Diferentes tipos de tracejados
■ Cortes por planos concorrentes e paralelos
■ Regras gerais e casos particulares
Nervuras, raios, etc...
■ Secções
Sistemas de projecção
■ Projecção Axonometria
Oblíqua
• Perspectiva cavaleira
Ortogonal
• Triângulo de referência
• Ângulos de declive e coeficientes de redução linear e
superficial
• Escalas axonométricas
• Perspectivas isométrica, dimétrica e trimétrica
Desenho Técnico I 3
Programa
Cotagem
■ Linhas de chamada, linhas de cota e cotas
■ Inscrição de cotas
■ Símbolos complementares de cotagem
■ Escolha e localização das cotas
■ Critérios de cotagem
■ Cotagem de elementos cónicos ou com faces convergentes
■ Cotagem de desenhos em corte, em perspectiva ou de conjunto
Complementos de cotagem
■ Tolerâncias
Sistema normalizado de tolerâncias
Desenho Técnico I 4
Programa
■ Ajustamentos
Ajustamentos recomendados
• Sistema do furo normal
Parafusos e porcas
• Designação normalizada
Desenho Técnico I 5
Programa
■ Rebites
■ Molas
■ Enchavetamentos
■ Engrenagens
■ Soldadura
Desenho de tubagens
■ Circuitos de distribuição de fluidos
Simbologia
Traçados isométricos
Fluxogramas
Desenho Técnico I 6
Bibliografia
Desenho Técnico Moderno
Arlindo Silva, João Dias, Luís Sousa
Lidel
Desenho Técnico
Luis Veiga da Cunha
Fundação Calouste Gulbenkian
Normas NP e ISO
Desenho Técnico I 7
Avaliação
A aprovação na cadeira é conseguida com uma
nota final de 10 valores
Desenho Técnico I 8
Material para as aulas práticas
Obrigatório
■ Dois porta-minas
0.7 mm e 0.3 mm
■ Compasso
■ Fita cola
■ Folhas de papel A3
■ Dossier de cartão (papelaria do Dep. De Eng. Mêcânica
ou do Dep. de matemática)
■ Borracha
Aconselhável
■ Esquadro de 45º
■ Esquadro de 30º
Notas:
■ As inscrições nas aulas práticas estão limitadas a 20
alunos por turma
■ As aulas práticas terão início na Segunda-Feira 13 de
Outubro
Desenho Técnico I 9
Introdução
Desenho artístico
■ Forma de expressão gráfica de entidades concretas, como
objectos ou pessoas, ou conceitos abstractos, estéticos ou
filosóficos.
Desenho técnico
■ Linguagem gráfica universal que faz uso da representação plana
de uma realidade tridimensional para transmissão de ideias de
uma forma rápida e precisa.
A representação dessa realidade tridimensional é feita
actualmente de acordo com os princípios da ciência a que se
chama GEOMETRIA DESCRITIVA
• 300 A.C. Euclides aborda regras da perspectiva na sua obra
“Óptica”
• No período de dominação Romana Vitúrvio dissertou sobre o
corte horizontal - ichnographia – e sobre o corte vertical –
orthographia – de um edifício
• Na Renascença descobre-se a perspectiva cónica de que
Leonardo da Vinci foi um dos mais insignes cultores
• No sec. XVIII Gaspar Monge publica um texto onde expõe e
desenvolve um método de projecções ortogonais para
“...representar com exactidão por meio de desenhos que têm
duas dimensões os objectos que têm três…”
Portanto:
Desenho Técnico I 10
Introdução
Diferentes tipos de desenho técnico -
Diferenciação no que respeita à Qualidade
■ Esboço – Desenho à mão livre
Desenho Técnico I 11
Introdução
Diferentes tipos de desenho técnico – Diferenciação
no que diz respeito ao modo de projecção
■ Multivistas
■ Perspectivo
Desenho Técnico I 12
Introdução
Diferentes tipos de desenho técnico – Diferenciação no
que diz respeito ao modo de organização
■ Desenhos de conjunto
Desenho Técnico I 13
Normalização
Normalizar
■ “Actividade conducente à obtenção de soluções para
problemas de carácter repetitivo, essencialmente no
âmbito da ciência da técnica e da economia, com vista à
realização do grau óptimo de organização num dado
domínio” (cf. NP-1620:1979)
■ Definir
Precisar qualitativamente e quantitativamente todos
os materiais objectos e elementos utilizados na
produção bem como os próprios produtos acabados
■ Unificar e simplificar
Unificar e simplificar têm em vista a redução do
número de variáveis supérfluas de todos os
materiais, elementos e operações quer do processo
produtivo quer do produto acabado
■ Em geral a normalização concretiza-se através da
elaboração, da publicação e implementação de normas
“ uma especificação técnica ou outro documento do
domínio público preparado com a colaboração e o
consenso ou aprovação geral de todas as partes
interessadas, baseado em resultados conjugados da
experiência, da ciência e da tecnologia, visando a
optimização de benefícios para a comunidade no seu
conjunto e aprovado por um organismo juridicamente
qualificado, a nível nacional, regional ou internacional
Desenho Técnico I 14
Normalização
Normas de desenho técnico mecânico - CT 10
■ NP 48:1968, Desenho técnico. Formatos
■ NP 265:1962, Desenho técnico. Cotas não tolerânciadas. Diferenças para peças metálicas trabalhadas
por corte por arranque de apara.
■ NP 265:1962, Cotas não toleranciadas. Diferenças para peças metálicas trabalhadas por arranque de
apara
Desenho Técnico I 15
Normalização
Desenho Técnico I 16
Sistema de projecções
Desenho Técnico I 17
Sistema de projecções
■ No caso de o centro de projecção ser um ponto impróprio –
situado a uma distância infinita do plano de projecção – tem-se
uma projecção cilíndrica ou paralela
Neste caso a posição do plano de projecção face às
projectantes permite ainda definir:
• Projecção ortogonal – Plano de projecção é perpendicular às
projectantes
Desenho Técnico I 18
Sistema de projecções
Desenho Técnico I 19
Sistema de projecções
• Fig 5 do MV
Desenho Técnico I 20
Sistema de projecções
Note-se que…..
■ Em Geometria de Monge as projecções são feitas sobre dois
planos perpendiculares e em Geometria Descritiva pretende-se
trabalhar apenas sobre um plano – o plano da folha de desenho.
Para se alcançar tal objectivo é preciso supor que um dos
planos de projecção roda 90º em torno da linha de terra
Desenho Técnico I 21
Sistema de projecções
Na prática pode ser necessário recorrer a uma terceira
projecção, num plano perpendicular aos outros dois –
plano de perfil – para definir completamente a peça a
representar
■ À projecção no plano horizontal chama-se planta ou vista de cima
■ À projecção no plano vertical chama-se alçado principal ou vista de
frente
■ À projecção no plano de perfil ou lateral chama-se alçado ou vista
lateral
Desenho Técnico I 22
Sistema de projecções
Método Americano ou do 3º diédro (quadrante) NP
327:1964
Desenho Técnico I 23
Sistema de projecções
As seis projecções/vistas de uma peça
Desenho Técnico I 24
Sistema de projecções
■ Método da projecção cotada
Neste caso utiliza-se uma única projecção plana que se faz
acompanhar da chamada cota
• A cota é um número algébrico cujo valor absoluto define a
distância do ponto à sua projecção podendo ser positivo ou
negativo dependendo do facto de se encontrar aquém ou além
do plano de projecção
■ Axonometria
Neste caso o objecto a projectar é suposto estar ligado a
um sistema de eixos coordenados ortogonais – ou a um
conjunto de planos perpendiculares entre si.
Desenho Técnico I 25
Sistema de projecções
Desenho Técnico I 26
Sistema de projecções
■ Método das projecções estereoscópicas
Neste caso usam-se dois sistemas de projecção mas
apenas um único plano de projecção sendo habitual
combinar um sistema de projecção cónica com um
sistema de projecção cilíndrica ortogonal que conduz
à perspectiva cónica ou rigorosa
Desenho Técnico I 27
Formatos, legendas e escalas
Desenho Técnico I 28
Formatos, legendas e escalas
Desenho Técnico I 30
Formatos, legendas e escalas
Legendas
■ Contém informações relativas ao desenho tais como:
Identificação e designação do objecto desenhado,
Identificação do responsável pelo desenho,
Identificação do proprietário
Informações relativas a características do desenho
(escalas, estado de acabamento superficial, etc)
Anotação de alterações
■ Localização da legenda na folha de desenho
Posições comuns
Posições alternativas
Desenho Técnico I 31
Formatos, legendas e escalas
Informação técnica
• Relaciona-se com métodos e convenções utilizadas na
representação dos produtos
▫ Método de indicação de estados de superfície
▫ Método de indicação de tolerâncias geométricas
▫ Valores de tolerâncias dimensionais não
indicadas na cotagem
▫ Outras informações técnicas
Desenho Técnico I 32
Formatos, legendas e escalas
Informação administrativa
• Relacionada com a gestão e controlo dos desenhos
Desenho Técnico I 33
Formatos, legendas e escalas
Tipos de legendas NP 204:1968
■ Prevê sete tipos diferentes de legendas
Lista de peças
■ Deve acompanhar desenhos de conjunto
■ Normalmente é colocada sobre a legenda com o cabeçalho na
parte inferior sendo preenchida de cima para baixo
■ Deve conter informação relativa a:
Designação
Referência
Número de exemplares da peça
Material
Informações auxiliares: peso, normas que se referem à peça,
tratamentos térmicos, nome do ficheiro observações, etc.
Desenho Técnico I 34
Formatos, legendas e escalas
Desenho Técnico I 35
Formatos, legendas e escalas
Escalas
■ NP 717 (não está em vigor) – ISO 5475:1979
■ A escala é uma relação entre as dimensões do objecto
representado e a correspondente dimensão real do objecto
T IP O D E ESCA LA S
ESCALA RECOM ENDADAS
2 0 :1 5 0 :1 1 0 0 :1
A m p li a ç ã o
2 :1 5 :1 1 0 :1
R eal 1 :1
1 :2 1 :5 1 :1 0
1 :2 0 1 :5 0 1 :1 0 0
R eduçã o
1 :2 0 0 1 :5 0 0 1 :1 0 0 0
1 :2 0 0 0 1 :5 0 0 0 1 :1 0 0 0 0
Desenho Técnico I 36
Desenho multivista
Desenho Técnico I 37
Desenho multivista
Desenho Técnico I 38
Desenho multivista
■ Exemplo da aplicação dos diversos tipos de linhas
Desenho Técnico I 39
Desenho multivista
Desenho Técnico I 40
Desenho multivista
Desenho Técnico I 41
Desenho multivista
Conselhos gerais para a selecção das vistas
necessárias e suficientes à completa definição de uma
peça
Superfícies curvas ou inclinadas devem ser representadas
pelo menos numa das projecções vistas de perfil
Superfícies inclinadas (perpendiculares a apenas um dos
planos de projecção) devem ser representadas numas das
projecções vistas de perfil: ou seja têm que ser projectadas
contra o plano ao qual são perpendiculares.
Mesmo não sendo absolutamente necessário a execução de
uma terceira vista pode facilitar a leitura do desenho
Desenho Técnico I 42
Desenho multivista
Desenho Técnico I 43
Desenho multivistas
Desenho Técnico I 44
Desenho multivista
Regras para a execução de desenhos de projecções
ortogonais:
Desenho Técnico I 45
Desenho multivista
Desenho Técnico I 46
Desenho multivista
■ Meia vista
Nestes casos as extremidades dos eixos de simetria
referenciam-se com dois pequenos traços paralelos entre
si e perpendiculares ao eixo
Desenho Técnico I 47
Desenho multivista
Vistas parciais
■ Um quarto de vista - quadrante
Desenho Técnico I 48
Desenho multivista
■ Vista interrompidas
Utilizada na representação de objectos compridos
com características uniformes em todo (ou parte) do
seu comprimento
• Neste caso utiliza-se o traço fino contínuo à mão livre
para limitar cada uma das partes da peça
• Fig 14 e 15 do SM
Desenho Técnico I 49
Desenho multivista
Vistas deslocadas e locais
■ Pode em determinadas situações justificar-se a representação de
vistas fora do seu local próprio
Nesse caso a referida vista fica liberta de todas as regras
gerais de colocação de vistas devendo ser representada
segundo o método das flechas referenciadas
Desenho Técnico I 50
Desenho multivista
■ Vistas auxiliares
Destinam-se a facilitar a execução e a leitura de
faces de objectos inclinadas ou obliquas
relativamente aos planos normais de projecção
Desenho Técnico I 51
Desenho multivista
■ Para facilitar a execução, a leitura e obter a verdadeira
grandeza dessas faces inclinadas/obliquas vai recorrer-se
ao uso de planos auxiliares de projecção e sobre eles
obter vistas auxiliares
Vistas auxiliares primárias – a usar em casos de
objectos com faces inclinadas
• Realizada num plano paralelo à superfície inclinada e
perpendicular a um dos planos principais de projecção
para o qual é rebatido.
Desenho Técnico I 52
Desenho multivista
■ Vistas auxiliares secundária – a usar em casos de
objectos com faces oblíquas
Realizadas em dois planos auxiliares
• Plano auxiliar primário – Plano perpendicular´à
superfície oblíqua e a um dos planos normais de
projecção
▫ Neste plano a superfície obliqua vai aparecer
vista de perfil
• Plano auxiliar secundário – Plano perpendicular ao
primeiro plano auxiliar e paralelo à superfície oblíqua
▫ Neste plano a superfície oblíqua vai aparecer na
sua verdadeira grandeza e vista de frente
Desenho Técnico I 53
Desenho multivista
Desenho Técnico I 54
Desenho multivista
Desenho Técnico I 55
Desenho multivista
Desenho Técnico I 56
Axonometria e perspectivas rápidas
Método das projecções axonométricas
■ Consiste na projecção sobre o plano do desenho de um dado
objecto, definido no espaço em relação a um sistema de eixos
coordenados ortogonais, em conjunto com as suas projecções
ortogonais sobre cada um dos planos coordenados e com o referido
sistema de eixos.
Desenho Técnico I 57
Axonometria e perspectivas rápidas
Coeficientes de redução
■ Sejam Lx, Ly e Lz determinadas dimensões lineares marcadas sobre cada um
dos eixos coordenados ligados ao objecto a representar; sejam Lxα, Lyα e Lxα
as respectivas projecções cilíndricas dessas dimensões num plano α.
Lz
Lx
Bα Ly
Aα Lzα
Lxα
Lyα
Lxα Ly Lz
s= ;t = α ;u = α
Lx Ly Lz
▫ Se os comprimentos marcados sobre cada um dos eixos for
o unitário, Lx=Ly=Lz=1 então Lxα, Lyα e Lzα, podem ser
tomados como unidades axonométricas sobre a projecção de
cada um dos eixos coordenados.
▫ Uma determinada dimensão AB do objecto a representar,
medida paralelamente a um dos eixos coordenados, por
exemplo o eixo dos xx, virá representada com uma dimensão
igual a:
ABα = AB × s
Dependendo da relação existente entre os três coeficientes de redução
linear as projecções axonométricas podem ser classificadas em:
• Isométricas: s = t = u
• Dimétricas: s = t ≠ u; s = u ≠ t; t = u ≠ s
• Trimétricas: s ≠ t ≠ u
Desenho Técnico I 58
Axonometria e perspectivas rápidas
Desenho Técnico I 59
Axonometria e perspectivas rápidas
Relação entre os coeficientes de redução linear e o
ângulo de projecção
z
zP
P
OP D λ
ψ ψ1 xP ϕ
O
x ν
A yP
B
y
x, y e z - eixos coordenados
P - plano de projecção
xP, yP e zP – eixos axonométricos
D – Pé da perpendicular de O para P
ϕ - Ângulo da direcção de projecção com o plano P
ψ, ν, λ - Ângulos entre a direcção de projecção e os três eixos
coordenados
ψ1, ν1, λ1 – ângulo entre os eixos coordenados e a normal ao plano de
projecção
Desenho Técnico I 60
Axonometria e perspectivas rápidas
zP
xP
yP
Lxα OP A
Para além disso sabe-se que: s= =
Lx OA
e que, dos triângulos ODOP e ODA,
OD OD OOP cosψ 1
OOP = e OA = ⇒ =
sin ϕ cosψ 1 OA sin ϕ
cos 2 ψ 1 cosψ 1
Pelo que: s =2
+ 1 − 2 × × cosψ
sin ϕ
2
sin ϕ
Desenho Técnico I 61
Axonometria e perspectivas rápidas
Expressões semelhantes podem ser obtidas para os outros coeficientes de
redução
cos 2 ν 1 cosν 1
t =
2
+ 1 − 2 × × cosν
sin ϕ
2
sin ϕ
cos 2 λ1 cos λ1
u =
2
+ 1 − 2 × × cos λ
sin 2 ϕ sin ϕ
Adicionando estas três equações membro a membro, obtém-se:
Ora sabe-se (e pode provar-se) que, como cos ψ1, cos ν1 e cos
λ1 são os cosenos directores da direcção OD se tem:
Logo: 1 sin ϕ
s2 + t 2 + u 2 = + 3 − 2 ×
sin 2 ϕ sin ϕ
s 2 + t 2 + u 2 = cosec 2ϕ + 1
s 2 + t 2 + u 2 = 1 + cotg 2ϕ + 1
s 2 + t 2 + u 2 = 2 + cotg 2ϕ
Desenho Técnico I 62
Axonometria e perspectivas rápidas
Axonometria cilíndrica oblíqua
■ Admita-se que se pretende fazer a projecção axonométrica de um cubo cujos
eixos coordenados coincidem com as três arestas que partem de um dos
seus vértices.
■ Admita-se ainda que uma das faces do cubo, por exemplo a zOx, é paralela
ao plano de projecção - caso particular da projecção cilíndrica oblíqua
que conduz às perspectivas cavaleira, de gabinete e militar
z’
x’ 0’≡y’
z’
x’ y’
Desenho Técnico I 63
Axonometria e perspectivas rápidas
• Projectantes oblíquas relativamente a todos os eixos
coordenados
z’
x’
y’
Perspectiva cavaleira:
Perspectiva de gabinete
Desenho Técnico I 64
Axonometria e perspectivas rápidas
Perspectiva militar – Perspectiva cavaleira em que o plano de projecção
é horizontal.
Desenho Técnico I 65
Axonometria e perspectivas rápidas
Axonometria cilíndrica ortogonal
■ Na axonometria cilíndrica ortogonal a direcção das rectas
projectantes ou raios visuais é fixa podendo apenas variar
aposição do objecto relativamente ao plano de projecção.
■ Admita-se de novo que se pretende fazer a projecção de um cubo
cujos eixos coordenados coincidem com as três arestas que
partem de um dos seus vértices
Vejamos agora os resultados possíveis da projecção do cubo sobre o
plano de projecção.
z’
x’ 0’≡y’
• O cubo não tem nenhuma face paralela ao plano de projecção
mas tem duas faces perpendiculares a esse mesmo plano, pelo
que um dos eixos coordenados será paralelo ao plano de
projecção
z’
Desenho Técnico I 66
x’ y’
Axonometria e perspectivas rápidas
• O cubo tem todas as faces inclinadas relativamente ao plano de
projecção, pelo que, todos os eixos coordenados são oblíquos
relativamente ao plano de projecção
Desenho Técnico I 67
Axonometria e perspectivas rápidas
Cada eixo coordenado é perpendicular ao plano coordenado definido pelos
outros dois eixos;
Z≡Z’
S
R
Y≡Y’
X≡X’ T X≡X’
Y≡Y’
Desenho Técnico I 68
Axonometria e perspectivas rápidas
Y≡Y’ X≡X’
■ Coeficientes de redução linear
1 1 π 1
× X 'Y ' × AO ' = × XY × AO × cos − γ = × XY × AO × sin ( γ )
2 2 2 2
Desenho Técnico I 69
Axonometria e perspectivas rápidas
■ Relação entre os coeficientes de redução linear
s 2 + t 2 + u 2 = 2 + cotg 2ϕ
Mas, ϕ = 90º, pelo que, cotg ϕ = 0, e como s = cos α, t = cos β, e u = cos γ,
tem-se:
m = × cos α
n = × cos β
p = × cos γ
Aos valores de m, n e p dá-se o nome de escalas axonométricas segundo
os eixos x’, y’ e z’, respectivamente.
Desenho Técnico I 70
Axonometria e perspectivas rápidas
■ Axonometria isométrica
Na axonometria isométrica os eixos coordenados apresentam-se
igualmente inclinados face ao plano de projecção
2
cos 2 α = cos 2 β = cos 2 γ =
3
cos α = cos β = cos γ = 0.8165
α = β = γ = 35º15'52 ''
m = n = p = 0.8165
• Por uma questão de simplificação costuma utilizar-se:
m=n=p=1
Desenho Técnico I 71
Axonometria e perspectivas rápidas
• Como os eixos coordenados têm todos a mesma inclinação
relativamente ao plano de projecção o triângulo de referência é
equilátero e os eixos axonométricos fazem entre si ângulos de 120º.
■ Axonometria isométrica
Na axonometria dimétrica apenas dois dos três eixos coordenados se
apresentam igualmente inclinados face ao plano de projecção
s2 + t 2 + u2 = 2
(
t 2 × 0.52 + 12 + 12 = 2 )
t = 2 2.25 = 0.9428 = u ⇒ s = 0.4714
Desenho Técnico I 72
Axonometria e perspectivas rápidas
• O que se traduz nos seguintes valores para os ângulos de declive:
Desenho Técnico I 73
Axonometria e perspectivas rápidas
■ Métodos de construção de perspectivas
Método das coordenadas
• Consiste em determinar a projecção de cada vértice ou
ponto significativo do objecto através das suas
coordenadas no sistema de eixos coordenados e
depois realizar a transposição para o sistema de eixos
axonométricos
Desenho Técnico I 74
Axonometria e perspectivas rápidas
■ Métodos de construção de perspectivas
Método do paralelepípedo circunscrito
• Consiste em imaginar o objecto constituído por um
conjunto de paralelepípedos envolventes das partes
relevantes esboçando-se de seguida a perspectiva
desses paralelepípedos e depois, dentro de cada
paralelepípedo, a forma exacta de cada parte do
objecto
Desenho Técnico I 75
Linhas de cota e linhas de chamada
Informação de acordo com a NP - 297
Desenho Técnico I 77
Linhas de cota e linhas de chamada
Desenho Técnico I 78
Linhas de cota e linhas de chamada
Desenho Técnico I 79
Linhas de cota e linhas de chamada
Na cotagem de raios a linha de cota tem apenas uma
seta na extremidade que se apoia sobre o arco e está
orientada na direcção do centro
Centro fictício
Paralelas
ERRADO
Desenho Técnico I 80
Linhas de cota e linhas de chamada
Desenho Técnico I 81
Linhas de cota e linhas de chamada
Desenho Técnico I 83
Linhas de cota e linhas de chamada
Desenho Técnico I 84
Linhas de cota e linhas de chamada
Desenho Técnico I 85
Linhas de cota e linhas de chamada
Desenho Técnico I 86
Inscrição de cotas
Desenho Técnico I 87
Inscrição de cotas
Desenho Técnico I 88
Inscrição de cotas
Desenho Técnico I 89
Inscrição de cotas
Desenho Técnico I 90
Inscrição de cotas
Desenho Técnico I 91
Inscrição de cotas
Desenho Técnico I 92
Símbolos complementares de cotagem
Desenho Técnico I 93
Símbolos complementares de cotagem
Desenho Técnico I 94
Símbolos complementares de cotagem
Desenho Técnico I 95
Símbolos complementares de cotagem
Desenho Técnico I 96
Escolha e localização das cotas
Desenho Técnico I 97
Escolha e localização das cotas
Desenho Técnico I 98
Escolha e localização das cotas
Desenho Técnico I 99
Escolha e localização das cotas
D−d
Conicidade =
l
Conicidade = 2 × tg (α )
Desenho Técnico I 109
Cotagem de elementos cónicos ou com faces
convergentes
D 1 conicidade
Inclinaçao = tg (α ) = × =
l 2 2
Cotagem funcional
Intermutabilidade
Cota nominal
Tolerância
Localização do campo de tolerâncias face à Linha Zero
Impraticável
ISA – 1928
ISO – 1949
NP – 189 - 1962
Séries de Renard
■ Linha média de perfil - É uma linha que divide o perfil real de tal
modo que o somatório das áreas situadas acima da linha média e
abaixo do perfil real seja igual ao somatório das áreas situadas
abaixo da linha média e acima do perfil real.
↓
A linha média de perfil é sempre paralela ao perfil técnico
y1 + y2 + y3 + ⋅⋅⋅⋅⋅⋅ + yn
Ra =
n
O valor dos desvios yi utilizados para o cálculo de Ra deve
ser expresso em micrómetros, unidade em que também é
expresso o valor de Ra
↓
Caso na peça a cotar existam algumas superfícies cujo grau
de acabamento superficial não coincida com o da maioria
das superfícies da peça, pode optar-se por fazer a
inscrição dos símbolos gráficos da seguinte maneira.