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SERVIÇO SOCIAL
ITAPETININGA SP
2019
Trabalho de Serviço Social apresentado à Universidade
Pitágoras Unopar, como requisito parcial para a obtenção de
média semestral na disciplina de Estágio em Serviço Social
II, Gestão Social e Análise de Políticas Sociais,
Instrumentalidade em Serviço Social, Pesquisa Social e
Oficina de Formação, Políticas Setoriais e Políticas Setoriais
contemporâneas, Seminário Interdisciplinar VI E ED –
Educação Ambiental.
Orientador: Amanda Boza Gonçalves, Ana Carolina Tavares
Mello, Maria Angela Santini, Nelma dos Santos Assunção
Galli, Paulo Sérgio Aragão e Valquíria Aparecida Dias
Caprioli.
Itapetininga/SP
2019
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO.........................................................................................................01
DESENVOLVIMENTO.............................................................................................02
O QUE É O TRABALHO INFANTIL?.......................................................................02
CAUSAS E CONSEQUÊNCIAS DO TRABALHO INFANTIL...................................04
TRABALHO INFANTIL NO BRASIL.........................................................................06
ESTATÍSTICAS.......................................................................................................08
ERRADICAÇÃO DO TRABALHO INFANTIL..........................................................10
CONCLUSÃO...........................................................................................................13
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.........................................................................15
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INTRODUÇÃO.
Desenvolvimento
De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), mais de 7
milhões de crianças são atualmente exploradas como mão de obra hoje em dia. Nesse
sentido, o UNICEF( Fundo das Nações Unidas para a Infância atua para contribuir com
ações de inclusão e desenvolvimento dos direitos das criança, é um órgão responsável
por defender os direitos infantis ao redor do planeta, combate fortemente as explorações
mais variadas), sem dúvidas, o trabalho infantil é uma das maiores mazelas do mundo
nos dias de hoje, sendo necessário adotar uma série de medidas e ações afirmativas de
combate à sua prática.
Canaviais;
Fábricas;
Narcotráfico;
Prostituição;
Pornografia infantil;
Tráfico de pessoas.
A maioria pode ser corretamente igualada às situações de trabalho
escravo, uma vez que dificilmente as crianças têm algum tipo de opção entre trabalhar
ou não com condições precárias e inapropriadas são comuns nesse cenário.
O trabalho infantil doméstico também é um grande problemas, muitas
crianças, sendo a maioria meninas, são subjugadas a longas rotinas de trabalho e horas
realizando tarefas domésticas.
Dentre as formas de trabalho infantil uma das mais preocupantes são os
tipos de trabalho frequentemente admitidos pela sociedade, como o comerciante,
ambulante, o guardador de carros e o guia turístico, tornando o trabalho na infância
invisível, aumentando o seu ciclo de aceitação.
É preciso que a sociedade reconheça os impactos
e consequências físicas e psicológicas na vida de meninos e meninas que trabalham,
desconstruindo assim a falsa ideia de que o trabalho precoce é um caminho possível
para o desenvolvimento humano e social.
Antes de trabalhar, é preciso estudar, brincar, se socializar com outras
crianças para se desenvolver em todas as suas faculdades de forma integral e existem
porém, algumas ressalvas, trata-se dos tipos de trabalho infantil permitidos pela
legislação, dentre elas, destaca-se o trabalho infantil artístico e esportivo, cujo segundo
o art. 8º da Convenção 138 da OIT admite, em casos excepcionais, a participação de
crianças e adolescentes em representações artísticas, com autorização judicial onde o
alvará deverá fixar o número de horas e as condições nas quais a atividade pode ser
exercida.
O Ministério Público do Trabalho realizou estudos sobre o assunto e
aprovou orientação apontando algumas condições que devem ser observadas para
autorização do trabalho infantil artístico. Essas condições foram referendadas por juízes,
promotores e procuradores participantes do I Encontro Nacional sobre Trabalho
Infantil promovido pelo Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), no dia 22 de
outubro de 2012.
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do trabalho nas próprias residências, famílias também podem empregar seus filhos em
empresas ou na zona rural.
Trabalho para terceiros:
Mesmo sendo crime, o trabalho infantil ainda é explorado por muitas
empresas não familiares, pelos mesmos motivos da época da Revolução Industrial ainda
que mais raro no Brasil (mas não inexistente), esse fenômeno ocorre em vários países
de situação econômica fragilizada, muito comum de acontecer em conjunto com a
situação familiar, como complemento de renda.
Essa prática traz uma série de consequências para as crianças que se
encontram nesse tipo de situação. Além dos aspectos psicológicos e educacionais, os
menores também são impactados em seu próprio desenvolvimento físico:
Impactos físicos
Crianças e adolescentes que se encontram em uma situação de
exploração como mãos de obra apresentam graves problemas de saúde, Esses podem
ir da fadiga excessiva ao desenvolvimento de problemas respiratórios, ansiedade,
irritabilidade e distúrbios de sono.
Menores de idade encontram-se em pleno estágio de desenvolvimento
físico e o esforço físico trazido pelo trabalho infantil prejudica o crescimento,
podendo lesionar a coluna e levar até mesmo à produção de deformidades,sem contar
que, dependendo da atividade à qual são submetidas, essas crianças podem sofrer com
fraturas, amputações e outros ferimentos graves.
Impactos psicológicos
O contexto social do trabalho ao qual as crianças são submetidas pode
impactá-las psicologicamente de maneira muito forte. A capacidade desses indivíduos
de se relacionar e aprender são pontos graves que sofrem com o trabalho infantil,além
disso, condições precárias de trabalho, muito comuns em cenários de exploração de
crianças como mão de obra, levam a abusos físicos, sexuais e emocionais,
ocasionando uma série de doenças psicológicas.
A carga de responsabilidade e pressão também pode trazer sérios
problemas, principalmente em quadros familiares nos quais a criança é a principal
responsável pela maior parte da renda familiar e essa inversão de valores pode causar
uma série de dificuldades para uma criança, que não deveria ter que passar por isso.
Impactos educacionais:
O aspecto educacional também é fortemente impactado,as Crianças que
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perigoso ou interferir em sua educação, ou que seja nocivo para sua saúde ou para seu
desenvolvimento físico, mental, espiritual, moral ou social.
Os Estados Partes devem adotar medidas legislativas, sociais e educacionais para
assegurar a aplicação deste artigo. Para tanto, e levando em consideração os
dispositivos pertinentes de outros instrumentos internacionais, os Estados Partes devem,
em particular:
1. Estabelecer uma idade ou idades mínimas para a admissão em empregos;
2. Estabelecer regulamentação apropriada relativa a horários e condições de emprego;
3. Estabelecer penalidades ou outras sanções apropriadas a fim de assegurar o
cumprimento efetivo do presente artigo.
Deste modo, no Brasil na esfera constitucional, o direito a uma infância segura está
presente no caput do artigo 227, com a seguinte disposição:
É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança e ao
adolescente, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à
educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade
e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de
negligência, discriminação, exploração, violência crueldade e opressão.
E, no artigo 7º, inciso 33, a Constituição Federal estabelece a proibição de
qualquer trabalho, a pessoas com idade inferior a 16 (dezesseis) anos, salvo na condição
de aprendiz, a partir dos 14 (quatorze) anos; trabalho noturno, perigoso ou insalubre a
pessoas com idade inferior a 18 (dezoito) anos.
O Estatuto da Criança e do Adolescente[3] – ECA (Lei nº 8.069/90), por
sua vez, em consonância com a Constituição Federal, dedicou o Capítulo V à Proteção
ao Trabalho e ao Direito à Profissionalização, fixando, igualmente, limite para a idade
mínima em qualquer trabalho (art. 60), correspondente, hoje, a 16 anos, salvo a partir
dos 14, na condição de aprendiz. Além disso, essa lei determina que não deve ser
atribuído ao adolescente com idade entre os 16 e 18 anos o trabalho noturno, realizado
entre as 22 horas de um dia e as 5 horas do dia seguinte; aquele que seja perigoso,
insalubre ou penoso realizado em locais prejudiciais à sua formação e ao seu
desenvolvimento físico, psíquico, moral e social ou em horários e locais que não
permitam a frequência à escola (art. 67).
Ressalta-se, nesse contexto, que o Brasil é signatário das Convenções Internacionais do
Trabalho adotadas no âmbito da Organização Internacional do Trabalho – OIT, voltadas
para a grave questão do trabalho infantil.
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ESTATÍSTICAS.
CONCLUSÃO
4-REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICAS.
https://www.chegadetrabalhoinfantil.org.br/trabalho-
infantil/conceito/?gclid=EAIaIQobChMI-_PsuK-
g5AIVBwaRCh2nqgHNEAAYASAAEgKzkPD_BwE
https://www.stoodi.com.br/blog/2018/10/25/trabalho-infantil/
https://pt.wikipedia.org/wiki/Trabalho_infantil_no_Brasil
http://www.justificando.com/2019/06/14/o-que-sabemos-sobre-trabalho-infantil-no-
brasil/
https://observatorio3setor.org.br/carrossel/trabalho-infantil-ainda-e-realidade-para-998-
mil-criancas-brasileiras/