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Dados da Aula
O que o aluno poderá aprender com esta aula
O aluno será capaz de exercitar a habilidade expressão oral com entonação, organização coerente da
fala, escuta, interpretação e reconto escrito.
Duração das atividades
1 aula de 50 minutos (por aproximadamente 3 meses).
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno
Conhecimentos sobre a organização da escrita alfabética, compreensão de produção de texto,
reconto.
Estratégias e recursos da aula
Nos processos que envolvem a alfabetização não podemos deixar de lado as experiências e a
necessidade da oralidade, que pode e deve ser orientada de diversos modos. Em especial, com a
ampliação do Ensino Fundamental para nove anos de escolarização, há de se aguçar o olhar e
reflexão critica sobre as especificidades do publico que recebemos para alfabetizar. É necessário
assim, reconhecemos o universo da oralidade tão presente no público infantil. Faz-se necessário
ponderar que há muitas situações que reconhecemos e consideramos a importância e a riqueza das
experiências trazidas pelos alunos em momentos de rodas de conversa na sala de aula. Contudo,
apesar de todas estas ponderações, é comum que a rotina agitada e intensa do cotidiano escolar nos
induz a dispor pouco e muitas vezes nenhum contato com a expressividade oral espontânea das
crianças.
Ao observar este desejo habitual e tão espontâneo que os alunos apresentam de partilharem suas
experiências cotidianas planejei este projeto que visa garantir, legitimar, a expressão “livre” e
espontânea em sala de aula. Assim, professor(a) você terá em seu planejamento semanal um
momento especial para uma escuta, não só sua, mas de todo grupo, para todo grupo. Na tentativa de
organizar este momento, para que todos possam participar, para que sejam motivados a ouvir com
atenção e respeito o outro, e ainda pensando na necessidade de orientar e evidenciar que todo
dialogo requer uma organização de idéias e de temas estruturei este momento nos seguintes passos:
1 – O professor(a) deve organizar dois saquinhos ou duas caixinhas. Em um(a) deve conter o nome de
todos os alunos da sala e também o seu, se desejar. No(a) outro(a), você deverá propor
temáticas/fatos. Sugiro as seguintes: engraçado, medo, tristeza, surpresa, alegria, raiva, emoção, e
outros mais que desejar.
Explique a crianças que uma vez por semana (defina um dia e horário fixo em sua rotina) vocês farão
esta roda, para falar sobre o tema que será sorteado. Além dos que foram propostos por você,
solicite que escrevam através de uma única palavra algum assunto que gostaria de falar, para que
possam se conhecer e se aproximar mais.
2- No dia definido, será sorteado o nome de três crianças da turma e um tema para conversa. Uma
vez sorteado o tema, as crianças sorteadas deverão falar sobre alguma experiência, algum fato
ocorrido que já viveu ou viu alguém próximo do seu convívio viver. Por exemplo: Se sair o tema
ENGRAÇADO, a criança deverá relatar algo de engraçado que já aconteceu com ela ou com algum
familiar. Se não se lembrar de nenhum fato próprio, pode contar também uma piadinha (infantil), por
exemplo.
Para o dia em especial as três crianças terão maior tempo para relatar e motivar o assunto proposto,
o que certamente não deve impedir a interação dos demais. Caberá a você professor(a) a perspicácia
de conduzir e orientar o momento.
3- Uma vez que “todos” se expressaram as crianças devem voltar para as carteiras e então registrar
por meio de um texto uma das histórias contadas, pelo tema proposto. Para esta atividade
professor(a) sugiro que peça o reconto de uma das três apresentadas, mas caso deseje poderá pedir
que a criança registre no caderno uma experiência pessoal, de acordo com o tema sorteado no dia.
Como pode ver ambas irão requisitar capacidade de interpretação do fato com a temática, bem como
a expressão da história com coerência e clareza.
Recursos Complementares
Conheça o texto: A IMPORTÂNCIA DAS INTERAÇÕES SOCIAIS NAEDUCAÇÃO INFANTIL: UM CAMINHO
PARACOMPREENDER O PROCESSO DE APRENDIZAGEM. Disponivel
em: http://www.abpp.com.br/abppprnorte/pdf/a15Silva03.pdf (Acesso em: 10 nov. 2009).
Avaliação
Esta atividade possibilita não só uma observação global da turma no que diz respeito à capacidade de
escuta, atenção, envolvimento entre o grupo, mas também o desenvolvimento e exercício de
expressão oral e entonação para fala diante de um grupo, sintetização de idéias e coerência
necessária entre tema e fato proposto. Por fim, deve-se avaliar ainda, as produções de texto no que
diz respeito ao reconto de uma história, a clareza de idéias, a “transposição” da linguagem oral para
escrita, além de questões ortográficas e de pontuação.
As cantigas de roda na escola: uma forma de aproximação das crianças com a cultura popular oral
Autor: WALLESKA BERNARDINO SILVA
Estrutura Curricular
Dados da Aula
O que o aluno poderá aprender com esta aula
Conhecer e valorizar a cultura popular, em especial, o folclore brasileiro.
Ampliar o repertório de cantigas de roda.
Identificar as cantigas como brincadeiras.
Duração das atividades
2 aulas de 100 minutos cada.
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno
Folclore popular.
Estratégias e recursos da aula
Estratégias:
Oralização;
Discussão e levantamento de hipóteses;
Trabalho coletivo;
Trabalho em duplas;
Criação coreográfica.
Recursos:
Cantigas de roda;
Caixa;
Internet com recurso multimídia.
Aula 1
Atividade 1
A aula acontecerá no pátio da escola com todos os alunos sentados em círculo. Primeiro a professora
questionará às crianças:
Vocês sabem dizer por que hoje estamos realizando nossa aula no pátio da escola e com que
propósito fazemos isso?
A partir da incitação inicial, a professora ouvirá as hipóteses dos alunos e em seguida mostrará a eles
um bambolê, questionando:
Por que um bambolê é redondo?
Quando temos um objeto redondo como a bola, sabemos precisar onde começa e onde termina?
Qual a ideia que temos ao trabalhar com esferas, círculos?
Vocês conhecem alguma brincadeira que se realiza em círculo?
Brincar em círculo é mais gostoso? Por quê?
O que vocês gostam de fazer em círculo?
O que é importante nesse momento é levantar com os alunos hipóteses para a organização em
círculo proposta pelo professor.
Depois dos questionamentos, o professor começará a cantar:
Escravos de Jó
Escravos de Jó jogavam caxangá
Tira, bota deixa o Zé Pereira ficar
Guerreiros com guerreiros fazem zigue zigue za (bis)
Vocês sabem brincar com essa música?
A partir disso, o professor mostrará como se realiza a brincadeira em círculo. Professor, para saber
como se realiza a brincadeira, acesse: http://www.youtube.com/watch?v=OR1fUQom-jQ
Depois de brincar em círculo, o professor proporá a mesma brincadeira em fila indiana.
Ao fim, ele indagará:
Qual a relação entre cantar e sentar em círculo?
A brincadeira tornou-se mais atraente em círculo ou em fila indiana?
Depois da discussão propiciada pelas perguntas, o professor falará aos alunos que eles aprenderão
um pouquinho mais sobre cantigas de roda, ou seja, brincadeiras musicadas desenvolvidas em
círculo.
Atividade 2
Ainda no pátio da escola, o professor exibirá aos alunos a caixa musical. Este objeto pode ser feito a
partir de uma simples caixa e trabalho manual.
Nesta caixa, o aluno encontrará cópias de músicas diversas.
Solicitará a cada dupla de alunos que sorteiem uma música da caixa musical. As cantigas de roda
podem ser encontradas em:
http://www.alzirazulmira.com/cantigas.htm e http://www.kboing.com.br/canais/cantigas-de-roda/
Após o sorteio, cada aluno terá que elaborar uma coreografia simples ou ainda criar gestos e
movimentos compassados para ensinar os colegas a brincar com a composição musical.
Importante: professor não deixe de lembrar aos alunos que as coreografias deverão ser elaboradas
respeitando-se a organização em círculo.
Depois de 20 minutos aproximadamente, os alunos terão de socializar com os colegas a música e a
coreografia. Primeiro a dupla mostrará ao professor e aos colegas a coreografia e, em seguida, o
professor selecionará uma das coreografias para ser aprendida por toda a sala.
Aula 2
Atividade
No laboratório, o professor mostrará aos alunos algumas cantigas de roda a fim de ampliar seu
repertório.
Importante: professor, discuta com os alunos a importância das cantigas de roda para a valorização
da cultura popular e da tradição oral.
http://www.youtube.com/watch?v=iaY9Nn9xGdw e http://www.youtube.com/watch?v=9R33llYzIH0
http://www.youtube.com/watch?v=7J637_ZS4Hk&feature=related http://www.youtube.com/watch?v=9wB7CHxW8Hs
http://www.youtube.com/watch?v=7i5r8Zsngg8 http://www.youtube.com/watch?v=7DyA1O2OYkI&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=porOx00eXLg
Em seguida, os alunos, trabalhando em duplas, terão que escolher o ritmo de uma das cantigas e
reinventá-la, ou seja, terão que criar uma nova letra para a melodia. Isso pode ser feito no próprio
computador no programa word.
Professor, para ajudar no trabalho procure no youtube as melodias das cantigas de roda. Algumas
músicas instrumentais:
http://www.youtube.com/watch?v=mo3eABAjVeA (Terezinha de Jesus)
http://www.youtube.com/watch?v=PEXan865TFk (Se essa rua fosse minha)
Em seguida, os alunos desenharão no programa paint alguma imagem que diz respeito a cantiga por
eles reinventada.
Terminado o trabalho, chegou o momento de socialização com os colegas.
Caso o grupo tenha apresentado rendimento satisfatório, o professor poderá organizar na hora do
recreio um momento de descontração em que as crianças apresentam suas cantigas de roda, num
primeiro momento, e, em seguida, convidam todos os colegas da escola para fazerem uma grande
roda e cantarem juntos as cantigas mais populares, como "Atirei o pau no gato", "Ciranda cirandinha"
dentre outras.
Recursos Complementares
Para leitura do professor:
http://www.abemeducacaomusical.org.br/Masters/revista11/revista11_artigo8.pdf
http://www.nepecc.faefi.ufu.br/arquivos/simp_2003/relatos_exp/a1_cantigas_roda_claudio.pdf
http://www.revistas.ufg.br/index.php/poiesis/article/viewArticle/10526
http://forum.ulbratorres.com.br/2010/mesa_texto/MESA%207%20D.pdf
Avaliação
O foco da avaliação recairá na participação dos alunos nas propostas de socialização por meio das
cantigas de roda.
Dados da Aula
O que o aluno poderá aprender com esta aula
Como toda a história que se preza, esta também começará com “Era uma vez”.
Era uma vez, um urso que se chamava Russo. Vivia com sua mãe e seu pai na floresta. Somente
os três, porque Mamãe Ursa não quis saber de muita filharada.
Russo crescia feliz, saudável, observando e aprendendo tudo o que podia sobre as coisas do
mundo e da vida. Entretanto, aquele mundo nos arredores de sua caverna estava ficando pequeno
para ele. E chegou o dia que Mamãe Ursa não queria que chegasse.
Certa manhã, Russo chegou para ela e disse:
__Minha mãe, já estou um urso jovem, forte e esperto. Quero sair pelo mundo para conhecê-lo.
Mamãe Ursa disse-lhe:
__ Já está mesmo na hora, meu filho! Afinal, todos têm esse direito na vida! Vou ficar com muita
saudade de você!
E lá foi ele, encantando-se com todas as novidades que encontrava e com as amizades que fazia.
Primeiro encontrou um coelho e um macaco.
Depois, encontrou em elefante.
Tempos depois, encontrou uma girafa.
E, como muitas cabeças pensam mais do que uma, os cinco amigos pensaram em uma coisa
legal para fazerem juntos. Pensaram, pensaram e descobriram: foram pedir emprego no circo.
O dono do circo ficou encantado com a esperteza dos amigos.
O macaco, mais experiente, era o apresentador do espetáculo.
Os animais fizeram muito sucesso! Dizem por aí que já se apresentaram até na Europa!
E os pais do Urso Russo? Vão sempre assistïr aos shows no circo e têm o maior orgulho do filho
artista!
c) A professora escolherá um grupo de sete crianças para irem recontado a história, à medida
que for colocando as gravuras no quadro.
d) Ela poderá deixar que outros grupos também se apresentem.
2ª etapa
Reprodução escrita da história
a) A professora dividirá a turma em grupos de três alunos e distribuirá para eles as figuras da
sequência da história, reduzidas.
b) Os alunos farão uma escrita compartilhada da história: cada um escreve uma parte.
c) Após a correção feita pela professora, os grupos passarão as histórias a limpo e a professora
combinará com eles que os trabalhos serão expostos no mural da outra turma. Poderá ser assim:
· Turma A expõe para a turma B;
· Turma B expõe para a C;
· Turma C expõe para a A.
Assim, as três turmas serão contempladas com as exposições dos trabalhos, se tiverem sido feitos
trabalhos diferentes.
3ª etapa
Contação oral da história para outras turmas
a) A professora selecionará um grupo de sete alunos que queiram se apresentar para outras
turmas. Esses alunos vão decorar em casa a parte da história que lhes couber. Os pais podem ser
envolvidos nesse trabalho, ajudando os filhos na memorização da sua parte.
b) Em um dia combinado com as três turmas, acontecerá a apresentação geral.
c) A(s) professora(s) escolherão um local adequado e farão uma abertura solene para a
Contação de Histórias. Se a escola dispuser de um palco, será um excelente recurso motivador para
se trabalhar essa atividade.
Recursos Complementares
* http://www.contos.poesias.nom.br/historiasparaoneto/historiasparaoneto.htm
* http://www.scribd.com/doc/23211398/apostila-de-historias-contadas-com-origamis
Avaliação
Durante todos os trabalhos, a professora incentivará seus alunos para uma participação efetiva. No
final, fará uma avaliação, juntamente com eles, levando-os a refletirem sobre sua atuação em cada
atividade, observando os seguintes objetivos que deveriam ter sido alcançados:
* A escuta atenta às exposições orais.
* A participação efetiva nas apresentações orais.
* O trabalho cooperativo nos grupos.
* O entusiasmo e empenho na realização das tarefas.
* O respeito às diferentes opiniões e a emissão das próprias opiniões.
Estrutura Curricular
Dados da Aula
O que o aluno poderá aprender com esta aula
Escutar/comparar leituras com finalidades bem diferentes.
Tomar contato com a poesia de Cecília Meireles e Manuel Bandeira.
Identificar a função de um texto pelo seu ritmo,
Ler oralmente , de forma lúdica, textos com ritmos bem diferentes (ex: corrida de cavalos e
poesia para relaxar)
Duração das atividades
Aproximadamente duas aulas de 50 minutos
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno
Não há necessidade de conhecimentos prévios
Estratégias e recursos da aula
Introdução
O professor inicia a aula perguntando aos alunos se imaginam um narrador de corridas de cavalos
falando bem devagar ou alguém dando uma aula de relaxamento falando apressado. Ele pode
convidar os seus alunos experimentar como os textos têm ritmos próprios. .
Exemplos :
1- Pedir a um alunos que dê uma receita rápido demais.
Sugestão do texto da receita: http://tudogostoso.uol.com.br/receita/114-brigadeiro.html
2- Solicitar a um aluno que imagine que está lendo uma notícia sobre um jogo de futebol bem
devagar.
Sugestão o texto para narração( primeira parte : Os
Milésimos): http://www.maquinariaeditora.com.br/site/degustacao/Garotinho%2001%20aula%20pa
g%2009_10_11_12_13%20.pdf
3-Ler a lista de presença da turma tão rápido que não dê tempo para ninguém responder.
4-Ler a lista de presença da turma tão devagar que todos se cansem e deixem e prestar atenção.
5- Avisar lentamente a alguém que deve tomar cuidado porque vem uma bicicleta na contra mão.
Após a brincadeira, concluir que há certos tipos de textos que devem ser lidos de forma lenta e
outros de forma acelerada.
http://www.imotion.com.br/imagens/details.php?image_id=5651
Primeira Parte da Aula –Jogo : Câmera Lenta ou Apressadinho
O professor pede que os alunos caminhem pela sala de aula, fazendo de conta que estão em
determinadas situações, (andando na lama, na areia quente, na chuva, entre o mato alto, com
um sapato apertado etc). O professor comanda a mudança das situações e o ritmo do
movimento dos alunos com as palavras ‘normal – lento ou apressadinho’.
Conclusão : Nossos movimentos corporais e nossa voz/leitura obedecem a um ritmo
Segunda Parte da Aula : Laboratório de Informática
O professor deve separar os seus alunos de acordo com o tamanho da turma e o número de
computadores.
Atividade - Narração de uma corrida : A Corrida Maluca
O professor deverá retirar o som do vídeo e pedir que um aluno narre para a turma ou o que está
acontecendo, falando bem rápido.. Depois o professor dá pausa no vídeo e convida outro aluno para
ser o narrador e assim sucessivamente.
A corrida maluca http://www.youtube.com/watch?v=KkCXoQwXqVM&feature=related
ou http://www.youtube.com/watch?v=Ji7KHXDm8Qo
ou http://www.youtube.com/watch?v=KkCXoQwXqVM&feature=related
ou http://www.youtube.com/watch?v=BrPv9bE0AIs&feature=related
Após esta atividade, o professor pede que as crianças leiam este poema de Cecília Meireles,
perguntando se deve ser lido calma ou apressadamente e que justifiquem a sua resposta..
http://blig.ig.com.br/pizzi/files/2009/09/meditnado.jpg
Sonho da Menina
A flor com que a menina sonha
está no sonho?
ou na fronha?
Sonho
risonho.
O vento sozinho
no seu carrinho.
De que tamanho
seria o rebanho?
A vizinha
apanha
a sombrinha de teia de aranha . . .
Na lua há um ninho
de passarinho.
A lua com que a menina sonha
é o linho do sonho
ou a lua da fronha?
http://www.revista.agulha.nom.br/ceci26.html
Terceira Parte: Criação de um texto
Os alunos se sentam em duplas e o professor solicita que eles escrevam individualmente um
pequeno texto para ser lido de forma bem veloz ou muito lenta. Após terminarem a tarefa, trocarão
o seu trabalho com o do colega e um lerá oralmente a redação do outro .
Recursos Complementares
1-Assistir ao filme A Corrida Maluca que serviu de inspiração para a atividade de narração no
Laboratório de Informática. http://www.infantv.com.br/maluca_ele.htm
2-A poesia Sonhos da menina deCecília Meireles pode ser vista no Youtube:
http://www.youtube.com/watch?v=ht9Jtj-SQno
3-Sugestão de leitura para o professor: Esporte no rádio
http://www.brasilcultura.com.br/perdidos/esporte-no-radio/
4- Escutar a narração de um jogo de futebol por Milton Leite.
http://www.youtube.com/watch?v=Ely1WdOGDkM&feature=related
5-Cada aluno, na sua vez, deve falar a palavra ‘Gol’ de uma maneira diferente.
6- 6- Assistir a declamação da poesia de Manoel Bandeira, A Onda:
http://www.youtube.com/watch?v=cuWUhvRzZPo
A poesia A Onda está disponível no site: - http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/manuel-
bandeira/a-onda.php
Dividir a turma em grupos e pedir que imaginem, planejem e apresentem a poesia A Onda.
Avaliação
A aula será avaliada em cada etapa do processo, levando em consideração se os alunos trabalharam
e forma cooperativa, respeitando as regras da sala e do Laboratório de Informática. Deverá ser
levado em conta se o aluno terminou todas as tarefas no tempo combinado.
rianças na escola e seus deveres - um trabalho de linguagem oral e escrita
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13/10/2010
Autor e Coautor(es)
Autor: Amanda Barros Teixeira
Ensino Fundamental Inicial Língua Portuguesa Língua escrita: prática de produção de textos
Ensino Fundamental Inicial Língua Portuguesa Língua oral: valores, normas e atitudes
Dados da Aula
O que o aluno poderá aprender com esta aula
Aprimorar a linguagem oral a partir de uma discussão sobre os deveres do aluno em relação à escola.
Produzir um texto coletivo com os pontos levantados demonstrando conhecimento sobre o tema.
Demonstrar atitudes e hábitos de responsabilidade a partir de estudos solicitados.
Dramatizar situações reais de bons hábitos no contexto escolar.
Duração das atividades
4 aulas de aproximadamento 50 minutos
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno
O aluno deve estar alfabetizado e inserido no processo de letramento.
Estratégias e recursos da aula
Momento 1
A professora deve dispor a turma em um círculo e perguntar quem já ouviu falar do ECA. Explicar que
essa é a sigla do Estatuto da Criança e do Adolescente, que é um conjunto de leis que garante os
direitos das crianças mas também seus deveres. Nessa aula, em especial, será abordado os deveres
que as crianças têm. Nesse momento, a professora deve propor um debate deixando a turma
levantar questões e hipóteses sobre seus deveres.
Vocês concordam com o fato das crianças terem deveres?
Por que sim?
Por que não?
Quais seriam esses deveres?
Qual o dever do aluno na escola?
Quem acha que está cumprindo seus deveres?
No que vocês podem melhorar?
Em que outros locais você também tem deveres a cumprir?
Momento 2
Dizer que, assim como existe um estatuto garantindo os direitos que as crianças têm, nesse mesmo
estatuto contém alguns deveres que também precisam ser cumpridos pelas crianças.
Apresentar para a turma a folha abaixo:
Imagem disponível em: www.fundacaofia.com.br/ceats/eca_gibi/17.htm
Após fazer a leitura do quadro, a professora deve propor aos alunos a elaboração de algumas regras
de convivência que os faça lembrar de seus deveres. Através de uma conversa informal, pode
retomar os pontos levantados durante o debate do momento 1, retomando os deveres relacionados
à escola. A professora deve anotar as regras criadas pela turma e depois imprimir (ou escrever) em
meia folha de papel A4. Os alunos podem fazer a ilustração no espaço abaixo de cada regra citada.
Ex:
Essas regras devem ficar visíveis em um mural ou painel da sala, para serem lembradas sempre que
necessário.
Momento 3
A professora deve dividir a turma em alguns grupos e disponibilizar pelo menos 1 dicionário para
cada grupo. Explicar que cada grupo será responsável por achar o significado de uma palavra que a
professora sorteará. Depois que todos os grupos acharem o significado de suas respectivas palavras,
deverá dramatizar uma cena para os outros tentarem adivinhar sua palavra. A professora poderá dar
um exemplo para que todos entendam.
Ex: COOPERAÇÃO
Chamar 4 alunos à frente para a dramatização e dar alguns materiais para um deles carregar. (livro,
cadernos, estojo, etc)
Quatro amigos estão caminhando quando, de repente, o aluno que estava carregando o material
tropeça e cai. Rapidamente os amigos que estavam com ele o ajudam a levantar e pegam todo o
material que ficou espalhado pelo chão, juntam tudo, organizam e devolvem para o colega.
Perguntar: A partir dessa cena qual sentimento esteve presente no grupo? Ouvir comentários
Após a compreensão a proposta, cada grupo pode se organizar para a dramatização de uma cena
por eles elaborada.
A professora pode ajudar cada grupo com idéias.
Palavras para o sorteio: respeito, cooperação, solidariedade, obediência, educação, amizade.
Ao final da atividade, refletir com as crianças que, essas atitudes fazem com que a convivência em
grupo seja mais fácil e, agindo assim, estaremos cumprindo nossos deveres.
Momento 4
Produzir com a turma um texto coletivo sobre os conceitos estudados. À medida que as crianças
forem falando o que aprenderam, a professora anotará no quadro e a turma irá copiar.
Ex:
OS DEVERES DA CRIANÇA
TODA CRIANÇA POSSUI DIREITOS E TAMBÉM DEVERES.
É DEVER DA CRIANÇA RESPEITAR OS PAIS, PROFESSORES E COLEGAS E SE ESFORÇAR PARA
CONVIVER BEM. SE DEDICAR AOS ESTUDOS E CUIDAR DO AMBIENTE EM QUE VIVE, TAMBÉM É
MUITO IMPORTANTE.
COM RESPEITO, COOPERAÇÃO, AMIZADE E OBEDIÊNCIA, NOSSA CONVIVÊNCIA FICA MAIS FÁCIL
E VIVEMOS MAIS FELIZ.
Momento 5
Em uma folha de papel A4, pedir que as crianças desenhem e procurem em revistas, algumas figuras
que representam a boa convivência, atitudes corretas com o meio ambiente e também alguns
deveres sendo cumpridos.
Ex: crianças brincando, pessoas jogando o lixo em lixeiras (e não no chão), crianças estudando...
Recursos Complementares
Vídeo "Boas maneiras" - Turma da Mônica - disponível
em: http://www.youtube.com/watch?v=97xesgIyPWg&feature=related
Avaliação
Observar a participação e opinião das crianças durante o debate e as conversas realizadas.
Observar se conseguem manusear bem o dicionário, encontrando as palavras solicitadas.
Observar o envolvimento dos grupos e também da turma durante a atividade realizada no momento
3
Observar se, ao produzir o texto coletivo, as idéias levantadas estão coerentes com o tema estudado.
Observar se foram capazes de reproduzir, através de desenho ou recortes, situações de boa
convivência.
Algumas atitudes podem ser avaliadas de forma processual, cumulativa e qualitativa, observando se,
após esse trabalho, a turma vem cumprido bem os seus deveres.
Oralidade como caminho alfabetizador
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07/12/2009
Autor e Coautor(es)
Autor: Soymara Vieira Emiliao
Ensino Fundamental Inicial Língua Portuguesa Língua oral: valores, normas e atitude
Dados da Aula
O que o aluno poderá aprender com esta aula
Desenvolver a oralidade, tornando o aluno capaz de usar a língua falada em diferentes situações
sociais.
Instrumentalizar o aluno para que o mesmo seja capaz de reconhecer e empregar a variedade
lingüística adequando às diversas situações sociais.
Ampliar as habilidades para o trabalho em grupo.
Duração das atividades
1 aula = 50 minutos
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno
Não é necessário conhecimento prévio.
Estratégias e recursos da aula
Problematizar com os alunos se todos falam da mesma forma e se, em todas as ocasiões, podemos
falar do mesmo jeito.Solicitar que listem locais que as pessoas utilizam uma oralidade mais formal e
onde a linguagem pode ser mais descontraída. Também se pode pedir que eles exemplifiquem as
falas que eles consideram formal e o que a torna como, para eles, uma linguagem mais elaborada.
Em seguida apresente três vídeos onde esteja explicita a linguagem formal. Uma sugestão seria, por
exemplo: Um apresentador de telejornal, um juiz em audiência, um discurso no senado. As imagens
podem ser obtidas nos canais abertos da TV, tais como Globo, Record, TV Justiça, TV Senado, ou
ainda através do You Tube. Abaixo, três endereços eletrônicos de vídeos que se adaptam à proposta
da aula.
http://www.youtube.com/watch?v=KflUSoIxZc8
http://www.youtube.com/watch?v=qBw4MH4GCgg
http://www.youtube.com/watch?v=AL3sWCkDsPo
Após passar as imagens deve-se provocá-los a pensar e comparar aquelas situações de oralidade que
assistiram com fala cotidiana sobre aspectos, tais como: os objetivos, os termos utilizados em cada
uma delas, a postura empregada, a postura dos ouvintes diante do falante.
A aula ganha uma maior completude se possibilitar o registro das conclusões do grupo no quadro ou
em bloco, como forma de texto coletivo e deixar exposto em sala.
Recursos Complementares
Acessos aos sites :
http://www.youtube.com/watch?v=KflUSoIxZc8
http://www.youtube.com/watch?v=qBw4MH4GCgg
http://www.youtube.com/watch?v=AL3sWCkDsPo
Equipamentos de tv e vídeo
Avaliação
A avaliação poderá ocorrrer durante a atividade, observando reflexão que os alunos farão a partir
das interlocuções apresentadas, assim como da apropriação de um vocabulário mais ampliado.
Alfabetizando dizendo?
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09/12/2009
Autor e Coautor(es)
Autor: Soymara Vieira Emiliao
Ensino Fundamental Inicial Língua Portuguesa Língua oral: valores, normas e atitude
Dados da Aula
O que o aluno poderá aprender com esta aula
Desenvolver a capacidade de trabalhar em grupos;
Produzir textos, adequando-os à situação e ao público alvo;
Ampliar o vocabulário;
Desenvolver a oralidade;
Duração das atividades
1 aula - 50 minutos
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno
Ter participado da aula " Oralidade como Caminho Alfabetizador".
Estratégias e recursos da aula
Retorne ao texto coletivo elaborado na aula anterior, fazendo uma nova leitura para o grupo e
questione-os como poderiam experimentar essas novas formas de falar;
Propor a criação de grupos para reprodução das situações apresentadas no vídeo, podendo a turma
ser dividida em, por exemplo: Grupo do telejornal -, Grupo do Tribunal, Grupo do Senado Federal, ou
outras possibilidades surgidas das interações com o grupo. O objetivo poderá ser uma apresentação
na escola, tratando de assuntos de interesses da comunidade escolar, como por exemplo, uma
reportagem sobre o aumento dos preços da cantina, um discurso favorável a compra de mais livros
para a biblioteca e o julgamento das estratégias do uso dos recursos do Plano de Desenvolvimento da
Educação.
É importante produzir, coletivamente, combinados gerais que garantam os objetivos da aula, tais
como: Que o trabalho será construído por todos os membros, que as idéias serão debatidas
democraticamente, que alguns membros deverão ser parte de uma platéia de ouvintes, já que ouvir
com atenção é uma tarefa importante, que deverão garantir espaço de interlocução entre as
personagens.
Para tanto, deve-se provocar a reflexão sobre quais os aspectos fundamentais para que o projeto
alcance êxito. Quais os comportamentos e procedimentos que o grupo deve ter para que os objetivos
sejam alcançados? Solicitar que, em duplas, se discuta as possibilidades e depois, no grupo, se vote
naquelas que todos entenderem mais pertinentes;
O resultado da produção dos acordos coletivos deve ser registrada e exposta em sala de aula, assim
como no caderno do aluno.
Cabe ao professor interferir na formação dos grupos, deixando-os o mais heterogêneo possível,
quanto à leitura e escrita, visando o desenvolvimento de todos.
Após a formação dos grupo converse sobre o gênero textual que cada grupo irá representar, sua
função social, suporte e características. Por exemplo, o grupo do telejornal, estará produzindo um
roteiro, utilizando-se do gênero informativo, produzindo um texto destinado a um público
heterogêneo. O Grupo do Tribunal trabalhará com o gênero narrativo, destinado ao um público
específico, da área do direito, podendo utilizar-se dos repertórios lingüísticos específicos desse grupo
profissional, etc. O professor pode pesquisar o assunto consultando os seguintes endereços
eletrônicos:
http://www.gargantadaserpente.com/artigos/flavioalves5.shtml
http://www.bing.com/search?q=generos+textuais&src=IE-SearchBox&FORM=IE8SRC
Após a definição dos grupos e público alvo para qual cada um produzirá seu texto, chegou a hora da
definição dos temas que cada grupo abordará. Para isso, cada grupo deve fazer uma pesquisa na
escola, sobre os assuntos que a comunidade escolar mais quer ver abordado, dentro dos gêneros que
cada grupo irá trabalhar. Por exemplo, qual o assunto que a escola gostaria de ver em julgamento? A
reforma do banheiro? O Uso do PDE? O comportamento dos Inspetores. Para o grupo do senado,
qual é o assunto que a comunidade escolar gostaria de ver um político discursar? Sobre melhorias
para o bairro? A reforma da escola? A situação do país?
A pesquisa pode ser aberta, sem sugestão de temas, ou uma lista tríplice. Em caso de lista tríplice, é
impo rtante uma reflexão e uma eleição sobre temas que, de fato, estejam mobilizados os alunos,
professor, pais etc.
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02/06/2010
Autor e Coautor(es)
Autor: Fátima Rezende Naves Dias
UBERLANDIA - MG ESC DE EDUCACAO BASICA
Coautor(es):
Gláucia Costa Abdala Diniz, Liliane dos Guimarães Alvim Nunes, Lucianna Ribeiro de Lima.
Estrutura Curricular
Dados da Aula
O que o aluno poderá aprender com esta aula
Refletir sobre os conceitos de certo e errado nos diferentes estilos discursivos.
Diferenciar o dialeto da “norma culta” presentes nas situações de comunicação oral.
Pesquisar sobre as diversas expressões orais, próprias das falas dos alunos e de grupos sociais com os
quais convivem.
Respeitar e valorizar a diversidade cultural que se revela nos modos de falar dos alunos e de outras
pessoas.
Duração das atividades
Duas ou mais aulas de 50 minutos.
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno
Professor, para o desenvolvimento desta aula, seria muito interessante que os alunos conhecessem
previamente os conceitos/significados de dialeto, variantes linguísticas e “norma culta”, por se tratar
de termos específicos da área de comunicação/linguística, provavelmente distantes do conhecimento
dos alunos das séries iniciais do Ensino Fundamental. Para isso, você poderá recorrer a alguns textos
informativos e também um vídeo, disponibilizados nos sítios abaixo, que trazem os conceitos a serem
trabalhados e até mesmo alguns exemplos que enriquecerão a aula. Os textos deverão ser lidos por
você e posteriormente adaptados para o trabalho em sala de aula com os alunos.
http://educacao.uol.com.br/portugues/ult1693u60.jhtm
http://www.mundovestibular.com.br/articles/413/1/VARIANTES-LINGUISTICAS/Paacutegina1.html
http://revistaescola.abril.com.br/lingua-portuguesa/pratica-pedagogica/video-comunicacao-oral-
variantes-linguisticas-540022.shtml
Estratégias e recursos da aula
Comentários para o professor: Caro professor! Em nossas práticas educacionais sempre nos
deparamos com questões desafiadoras e instigantes. Uma delas diz respeito aos modos diferentes de
falar dos nossos alunos. Em uma sala de aula – palco de manifestações sociais e culturais -, circulam
muitas variantes lingüísticas, que podem produzir efeitos diversos, tais como: a dificuldade na
comunicação oral, expressão e interação aluno-aluno e professor-aluno, a desvalorização linguística
de determinados grupos sociais, a auto-imagem negativa dos falantes, a discriminação, o preconceito
e a exclusão. A vivência destas situações no nosso cotidiano leva-nos a conviver sempre com a dúvida
e a nos perguntar: Devemos corrigir o jeito de falar dos nossos alunos? Se sim, qual a melhor forma
de fazê-lo? Existe o certo e o errado nestes modos de falar? Como ensinar a “norma culta” e formal
respeitando, ao mesmo tempo, as variações regionais que constituem os vários “falares” e os
dialetos? Como trabalhar com os nossos alunos para que, compreendendo e aprofundando a reflexão
sobre o tema, possam desenvolver atitudes respeitosas para consigo mesmos, com os seus colegas e
com as outras pessoas? Estas são questões desafiadoras que precisam ser problematizadas e
trabalhadas no nosso dia a dia, a partir do interior de nossas escolas. Na aula de hoje, propomos um
trabalho investigativo - uma pesquisa -, sobre as diversas variantes lingüísticas próprias das falas dos
alunos e de outros grupos sociais com os quais convivem. Além disso, possibilitar um debate sobre os
conceitos de certo e errado nos diferentes estilos discursivos. Esperamos, com estas reflexões,
contribuir na formação de alunos que respeitem e valorizem a diversidade cultural que se revela nos
modos de falar das pessoas.
1ª ATIVIDADE: O professor deverá iniciar a aula, rememorando com os seus alunos os conceitos de
dialeto, variantes linguísticas e “norma culta”, trabalhados previamente. Em seguida, convidará a
todos para se dirigir até o Laboratório de Informática da escola a fim de assistir a um vídeo do
personagem Chico Bento, intitulado: “Na roça é diferente”, acessando o
sítio: http://www.youtube.com/watch?v=yGmhlQ2QzdE. Após o vídeo, os alunos serão convidados a
falar sobre o que acharam da história: do que mais gostaram, do que não gostaram, o que
perceberam em relação à fala do Chico Bento (fala própria da zona rural... dialeto caipira... o
“caipirês”) e a de seu primo da cidade grande (fala da zona urbana... linguagem culta, formal) e
também em relação aos hábitos e costumes dos dois personagens (buscar as semelhanças e as
diferenças).
2ª ATIVIDADE: Com lápis e papel na mão, os alunos serão desafiados a realizar uma tarefa de
tradução do “caipirês” - fala do Chico Bento-, para a “norma culta”. Para a realização desta atividade,
eles deverão assistir ao vídeo novamente e, numa atitude de verdadeiros “detetives”, terão que
identificar e listar todas as palavras utilizadas por Chico Bento, do início ao final do vídeo, que têm
uma correspondente na fala convencional, formal. Prosseguindo, a turma deverá se organizar em
grupos de até quatro alunos para socializar as palavras listadas por cada um e realizar a tradução das
mesmas. Forma-se em seguida um grande grupo e faz-se uma síntese coletiva das palavras do dialeto
caipira com suas correspondentes na “norma culta” (língua padrão). Após a síntese, é chegado o
momento de refletir com os alunos sobre os conceitos de certo e errado nos diferentes estilos de
fala/discurso utilizados pelas pessoas nas várias situações de comunicação e de interação social.
Algumas questões podem inspirar esse debate: Será que conseguimos compreender e comunicar
com as pessoas que falam diferentemente de nós? Estes jeitos diferentes de falar são próprios de um
grande grupo de pessoas que moram nas zonas rurais do nosso país. Será que podemos dizer que
todas estas pessoas falam errado só porque usam uma linguagem própria, diferente da nossa? E o
que dizem estas pessoas do nosso jeito de falar? Já pensaram em se colocar no lugar delas e pensar
do ponto de vista delas? Isto seria muito interessante! Será que para elas não somos nós que falamos
errado? Podemos falar em certo e errado quando nos referimos às linguagens utilizadas pelas
pessoas? (Professor, estas questões poderão ativar o processo de reflexão dos alunos. Outras
poderão ser formuladas por você para incrementar a discussão. É importante que percebam a
existência das variações linguísticas para que possam respeitar e valorizar a diversidade cultural que
se revela nos jeitos de falar que circulam no nosso país e muitas vezes bem próximo de nós).
3ª ATIVIDADE: O professor deverá propor aos alunos um trabalho investigativo, de pesquisa, das
diversas expressões orais utilizadas por eles em sala de aula, pelos alunos de outras salas, pelos
professores, direção e demais colaboradores da escola, por sua família, vizinhos, amigos e por outras
pessoas dos vários grupos de convivência. Estas expressões pesquisadas deverão ser registradas e,
num momento posterior, categorizadas em: palavras próprias de variação social (ex: melhor = mió;
telhado = teiado; vassoura = bassora...), de variação regional (ex: mandioca = macaxeira; abóbora =
jerimum; jogo de amarelinha = jogo de maré...), de variação histórica (menina = mina; turma = galera;
apagar = deletar...) e outras categorias que porventura surgirem. Os achados desta pesquisa poderão
ser divulgados no jornalzinho da escola ou expostos em um mural da biblioteca, juntamente com um
texto síntese da reflexão feita pelos alunos sobre o certo e o errado nos diferentes estilos discursivos.
Recursos Complementares
Professor! Nesta aula, como recurso complementar, você poderá utilizar o texto disponível no sítio
do “ALÔ ESCOLA” sobre Variantes Linguísticas,
acessando: http://www.tvcultura.com.br/aloescola/linguaportuguesa/varianteslinguisticas/regionalis
mo-troqueidemal.htm
Avaliação
A avaliação deverá ser contínua, processual, diagnóstica.
Auto-avaliação dos alunos (oral ou por escrito): Participação individual e grupal nos momentos da
aula propostos pelo professor.
Avaliação dos alunos pelo professor: Respeito aos momentos de fala e de escuta e às opiniões dos
colegas. Envolvimento e participação dos alunos nas atividades propostas. O professor deverá
verificar se os alunos conseguiram perceber e diferenciar o dialeto da “norma culta” presentes nas
situações de comunicação oral e se conseguiram desenvolver uma atitude respeitosa e valorativa
para com os modos de falar das pessoas.
Reconhecendo outras maneiras de falar
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06/12/2009
Autor e Coautor(es)
Autor: ANA BEATRIZ GAMA DA MOTA
JUIZ DE FORA - MG COL DE APLICACAO JOAO XXIII
Coautor(es):
Andréa Vassalo Fagundes
Estrutura Curricular
Dados da Aula
O que o aluno poderá aprender com esta aula
Identificar as variedades linguísticas da nossa língua.
Reconhecer qual forma melhor de falar, considerando as características do contexto de comunicação.
Produzir uma história em quadrinhos.
Duração das atividades
5 aulas de 50 minutos (aproximadamente)
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno
É importante que o aluno já tenha tido contato com o gênero textual história em quadrinhos e
conheça as suas características, como: tipos de balões, uso das onomatopeias, sequência dos
quadrinhos, como aparecem as falas do narrador.
Tenham conhecimento do uso do parágrafo e do travessão.
Estratégias e recursos da aula
1. Entregar aos alunos uma folha contendo uma história em quadrinhos da personagem Chico
Bento, de Maurício de Sousa.
2. Explicar aos alunos que a história apresenta uma conversa entre duas personagens que vivem no
campo e que, portanto, apresenta uma das muitas maneiras de se falar.
3. Conversar com os alunos.
a) Você conhece essas personagens?
b) O jeito das personagens falarem é igual ao seu? Explique?
c) Você observou alguma diferença entre a sua forma de falar e a das personagens da história?
4. No caderno.
a) Vamos imaginar e escrever ...
* Essa atividade deverá ser feita coletivamente.
Uma conversa entre Chico Bento e a Rosinha.
* Lembrem-se que tanto o Chico Bento quanto a Rosinha possuem uma maneira diferente de falar.
Sugestão:
_ IURRU! Rosinha! Cheguei!
_ Ai, Chico! Qui bão qui ocê tá aqui pra nóis namorá!
_ Eu mi atrasei pruque tava fazendo um monte di trabaio lá no sítio! Mexendo na terra do arado,
preparando a gororoba da porcaiada, catando as minhoca pra pescaria...
_ Uai! Tudo isso agora?
_ Não! Antis di eu vir pra cá!
_ Argh!! Qui nojo!!
_ Pru que? A gororoba qui eu preparo é muito boa!
_ Num tô falando disso! É das suas mão suja! Onde já se viu vir namorá dispois di tê feito tudo isso...
sem ao meno lavá as mão?
5. A seguir, entregar aos alunos uma tira em quadrinhos ou uma pequena parte de uma história em
quadrinhos da personagem Chico Bento e pedir aos alunos para que reproduzam a conversa entre as
personagens , fazendo as adequações necessárias à língua escrita.
DICA: Não se esqueça de utilizar o travaessão para marcar a fala das personagens.
Professor: Auxilie o aluno a concluir que devemos saber a norma culta ao falar, mas também
precisamos respeitar as variedades dialetais.
6. Solicitar aos alunos que criem uma personagem de história em quadrinhos.
a) A sua personagem é: Homem? Mulher? Criança? Animal?
b) Sua personagem mora no campo? Na cidade?
* Professor: É importante lembrar aos alunos que se a personagem criada morar no campo deverá
utilizar uma maneira de falar adequada a esse lugar.
c) Como ela é fisicamente?
d) Quais características psicologicas possui a sua personagem? Como é seu jeito de ser?
e) Crie uma personagem secundária para dialogar com a personagem principal.
f) Desenhe as suas personagens no caderno e invente uma pequena história em quadrinhos com elas.
* Essa atividade poderá ser feita em duplas e o professor deverá auxiliá-los.
7. Antes de reescrever a história é importante que o professor faça a revisão do texto, observando:
a) título;
b) falas do narrador;
c) sequência dos quadrinhos e das ações;
d) linguagem adequada.
8. Ao terminar a reescrita, pedir para que caprichem nos desenhos e no colorido para chamar a
atenção de seus leitores.
9. Ao f inal da atividade, fazer uma exposição de todas as histórias, para que todos possam conhecer
as diferentes histórias e suas personagens.
Avaliação
Ao final da atividade o professor avaliará se o aluno:
* identificou as variedades linguísticas da nossa língua;
* reconheceu a melhor forma de falar dentro de um contexto de comunicação;
* escreveu a história em quadrinhos atendendo as características deste gênero;
* utilizou, na história em quadrinhos, as variedades dialetais adequadas.
O bisavô e a dentadura – Sylvia Orthof – linguagem coloquial
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26/07/2010
Autor e Coautor(es)
Autor: Graça Regina Franco da Silva Reis
Dados da Aula
O que o aluno poderá aprender com esta aula
Compreender que a linguagem coloquial, informal ou popular é uma linguagem utilizada no cotidiano
em que não exige a observância total da gramática, de modo que haja mais fluidez na comunicação.
Em contrapartida a linguagem formal ou culta é aquela que carrega consigo a rigidez das normas
gramaticais.
Duração das atividades
2 aulas de 50 minutos
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno
Não há necessidade de conhecimentos prévios.
Estratégias e recursos da aula
Leitura do texto O bisavô e a dentadura de Sylvia Orthof, retirado do livro Quem conta um conto?– 1
ed. – São Paulo, FTD, 2001. Coleção Literatura em minha casa.
Você pode achar este texto em: http://www.scribd.com/doc/7074327/Literatura-Em-Minha-Casa-
Contos-Varios-Autores-Quem-Conta-Um-Conto
Listar as palavras desconhecidas, algumas são explicadas dentro do próprio texto, outras seus alunos
podem procurar no dicionário. Depois da leitura do texto e do registro das palavras, fazer com seus
alunos uma rodada de perguntas.
Segundo o texto, a história do bisavô é real ou imaginária? Retire do texto um trecho que comprove a
sua resposta.
Qual era a brincadeira que a família fazia sempre com o bisavô Arquimedes?
Depois de muita brincadeira, o bisavô Arquimedes tomou uma atitude. O que ele fez?
Na sua opinião, o bisavô realmente fez o que está dito no texto ou ele mentiu para poder “dar o
troco” em seus familiares?
O que levou você a pensar assim?
Proponha em seguida, uma outra passagem pelo texto.
Agora, percebendo detalhes sobre a linguagem usada pela autora.
a) “Pra contar a história, é preciso imaginar uma velha fazenda antiga. Dentro da fazenda, uma
vetusta (socorro, que palavrão!)”...
b) “ – Toninho, ocê vai beber deste copo aí na sua frente?
c) “Quando chegava o doce de leite, o queijinho, a goiabada, e uma tal de sobremesa que tem o
nome de ‘mineiro-de-botas’...
d “O bisavô ia mastigando, o olhinho malicioso, nem te ligo para a brincadeira...
e) “Bestagem, porque se existe coisa que não é surda, é porta: mesmo fechada, deixa passar cada
coisa.
f) "Tá desculpado, num tem importância.
Lançar as seguintes perguntas:
O que as palavras marcadas nos trechos lidos nos falam sobre a linguagem deste texto? É uma
linguagem formal? O que mais podemos perceber por meio da linguagem usada? Esta história se
passa em Minas Gerais, se ela acontecesse no Rio de Janeiro, em São Paulo, ou no Rio Grande do Sul,
será que a autora usaria a palavra “ocês”? Que outras palavras vocês conhecem que são faladas de
maneira diferente dependendo da região? O que será que quer dizer regionalismo? Caso vocês
tivessem que reescrever esta história numa linguagem mais formal, que palavras e expressões vocês
trocariam? Quais expressões vocês usariam em seu lugar?
Depois do debate, registrar com seus alunos: Quando usar o quê?
Estou preocupado. (norma culta)
Tô preocupado. (língua popular)
Tô grilado. (gíria)
Registre também algumas palavras que são sinônimas e usadas em diferentes regiões do Brasil, tais
como: mexerica e tangerina sinal de trânsito e semáforo aipim e mandioca pipa e papagaio
Proposta para a primeira avaliação da aprendizagem: Vamos brincar de escrever!
Com os alunos em dupla, pedir que escrevam um bilhete para uma outra dupla usando a norma
culta.
Professor, neste momento é fundamental que você ande e dê suporte para os grupos, pois a norma
culta da língua, provavelmente, ainda não faz parte do cotidiano de seus alunos.
Fazer o roca-troca de bilhetes. Depois da leitura, as duplas devem escrever a resposta numa
linguagem informal, coloquial. Devolver para que todas as duplas possam ler as respostas aos seus
bilhetes. Passar a limpo e colocar no mural.
Proposta para a segunda avaliação de aprendizagem: Quadrinhos da turma da Mônica
Na sala de informática, escolher na página www.monica.com.br/comics/seriadas.htm algumas
histórias em quadrinhos que mostrem as crianças da turma falando entre si.
Pedir que reescrevam trechos das histórias usando a norma culta da língua.
Montar uma apresentação de cada grupo: primeiro a falça como aparece nos quadrinhos e, em
seguida, a reescrita do trecho.
Proposta para a teceira avaliação da aprendizagem: Propor que, individualmente, cada aluno
escreva um relato sobre as atividades do dia com um registro das aprendizagens ao final.
Recursos Complementares
Para ler e saber mais:
www.klickeducacao.com.br/2006/materia/21/display/0,5912,POR-21-98-861-,00.html
Avaliação
1° Leitura oral dos bilhetes.
2° Apresentação da atividade com as histórias em quadrinhos.
3° Leitura individual dos relatos.
Identificando tribos: as gírias
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29/10/2010
Autor e Coautor(es)
Autor: Daniela Braga de Paula
Ensino Fundamental Final Língua Portuguesa Análise linguística: processos de construção de significação
Ensino Fundamental Final Língua Portuguesa Análise linguística: variação linguística: modalidades, variedades,
Ensino Médio Língua Portuguesa Produção, leitura, análise e reflexão sobre linguagens
Dados da Aula
O que o aluno poderá aprender com esta aula
reconhecer e conceituar gírias;
conhecer gírias antigas;
produzir textos usando gírias;
substituir gírias por expressões mais formais em textos;
reconhecer as gírias como característica de um grupo social;
refletir a respeito da brevidade das gírias.
Duração das atividades
04 aulas de 50 minutos cada
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno
linguagem formal e informal.
Estratégias e recursos da aula
ATIVIDADE 1
Para iniciar a atividade, o professor deverá levar para a turma cópias da canção "A gíria é cultura do
povo". Se o professor preferir, poderá colocar a canção para os alunos ouvirem. Ela está disponível
no cd "Bezerra da Silva - A gíria é cultura do povo" de 2002.
Áudio disponível em http://www.vagalume.com.br/bezerra-da-silva/discografia/a-giria-e-cultura-do-
povo.html
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19/10/2010
Autor e Coautor(es)
Autor: LUCIANA SOARES MUNIZ
UBERLANDIA - MG ESC DE EDUCACAO BASICA
Coautor(es):
Ana Maria Ferola da Silva Nunes, Denize Donizete Campos Rizzotto, Eliana Aparecida Carleto e
Mariane Éllen da Silva
Estrutura Curricular
Ensino Fundamental Inicial Língua Portuguesa Língua escrita: prática de produção de textos
Dados da Aula
O que o aluno poderá aprender com esta aula
Com as atividades propostas o aluno poderá explorar a origem dos Trava-Línguas; brincar com Trava-
Línguas; desenvolver a leitura e a escrita; trabalhar a linguagem oral; pronunciar com clareza e
rapidez as palavras de músicas trabalhadas no dia a dia da sala de aula; estimular a memória auditiva;
trabalhar atividades rítmicas que explorem a percepção sonora; desenvolver a atenção e a
concentração; memorizar e reproduzir Trava-Línguas; aperfeiçoar a aprendizagem da leitura e da
escrita por meio de Trava- Línguas; explorar livros de literatura infantil que destacam os trava-
línguas, bem como ampliar o vocabulário.
Duração das atividades
Aproximadamente 180 minutos – três (3) atividades de 60 minutos cada uma.
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno
Para a realização desta aula, é necessário que o professor já tenha oportunizado aos alunos, um
trabalho que envolva a utilização de textos como parlendas.
Estratégias e recursos da aula
Estratégia e recursos da aula
Atividade 1: aproximadamente 60 minutos
Professor, inicie o trabalho com as hipóteses dos alunos, essa estratégia de ensino favorece a
aprendizagem, pois a criança se envolve e constrói novos conhecimentos a partir das informações
que já possui. Sendo assim, inicie a aula propondo aos alunos que expressem oralmente o que já
sabem sobre a temática “Trava- Línguas”.
É importante neste momento instigar a participação de todos os alunos da turma. Feita a sondagem,
leve a turma ao laboratório de Informática da escola e acessem o sítio sugerido abaixo:
Fonte: http://recantodasletras.uol.com.br/teorialiteraria/218592
No sítio vocês encontrarão informações sobre o que são os Trava-Línguas. Façam a leitura do texto,
que poderá ser realizada individualmente pelos alunos ou mesmo pelo professor. Após esse
momento, converse com os alunos sobre o que descobriram. Depois deste momento, solicite que
cada aluno escolha um Trava-Língua dos vários sugeridos no sítio. Abra o programa do Word e peça
que digitem o nome completo, a turma, a data da atividade e o Trava-Língua escolhido. Neste
momento o professor poderá auxiliar os alunos na digitação ou mesmo na leitura do Trava-Língua.
Agora é importante que a folha seja impressa e que os alunos façam um desenho, que represente o
Trava-Língua.
Faça um varal na sala de aula, expondo as atividades dos alunos. Proponha um momento de
socialização das descobertas, em que cada aluno deverá ler o seu Trava-Língua. Vocês poderão
escolher um nome para o varal tal como: Varal de Trava-Línguas.
Atividade 2: aproximadamente 60 minutos
O trabalho com a expressão corporal é de extrema relevância para o desenvolvimento dos alunos e
para a própria aprendizagem. Neste sentido, leve para a turma o CD sugerido abaixo da dupla “Patati
e Patata” ou acesse o sítio sugerido logo após a letra da música abaixo, no qual temos o vídeo da
música Trava-Língua.
Trava-Língua
Patati e Patata
Ooooooooooooooooooooooooo
Trava-línguas é uma brincadeira,
Divertida e fácil de brincar,
É só enrolar a língua fazendo
Ela dançar. hey!! (2x)
O rato roeu a roupa do rei de roma
Em roma a roupa do rei o rato roeu.
Aranha arranha a rata, a rata arranha
A aranha, a aranha e a rata arranha a ratazana
Um prato de trigo para um tigre
Dois pratos de trigo para dois tigres
Três pratos de trigo para três tigres
Trava línguas é uma brincadeira,
Divertida e fácil de brincar,
É só enrolar a língua fazendo Ela dançar.
Um ninho de mafagafos com
Sete mafagafinhos, quem
Desmafaguifar um ninho
De mafagafos, bom
Desmafaguifador Será
O tempo perguntou pro tempo
Quanto tempo o tempo tem
O tempo respondeu pro tempo
Tenho o tempo que o tempo tem.
O pelo no peito do pe de pedro
É preto.
Trava-línguas é uma brincadeira,
Divertida e fácil de brincar,
É só enrolar a língua fazendo
Ela dançar.
Ooooooooooooooooooooooooooo
Olha o sapo dentro do saco
O saco com o sapo dentro
O sapo batendo papo
E papo soltando vento
Por que pia pardal pardo
Porque pio e piarei
Porque sou o pardal pardo
Por que pio para o rei
Tem pena a pata do pato
Do patati
A pata do pato do patati tem pena
Tem pena a pata do pato do patata
A pata do pato patata tem pena
Trava-línguas é uma brincadeira,
Divertida e fácil de brincar,
É só enrolar a língua fazendo
Ela dançar. hei (2x)
Ooooooooooooooooooooooooo
Fonte: http://letras.terra.com.br/patati-patata/1526683/
É importante que os alunos dancem e cantem com a música da dupla de palhaços “Patati e Patata”.
Depois professor, descubra o que os alunos compreenderam da parte da música que diz que o Trava-
Língua é uma brincadeira divertida e fácil de brincar, pois basta enrolar a língua e fazer ela dançar.
Para isso, solicite que falem um Trava-Língua citado na música e percebam o movimento que a língua
faz. É necessário que as crianças percebam que quando pronunciamos palavras parecidas num ritmo
mais acelerado, nossa língua trava, ou seja, se enrola, e assim não conseguimos pronunciar as
palavras.
Agora, disponibilize a cópia da letra da música para cada aluno. É importante ler com a turma e
cantar a música, a partir da sua escrita. Professor, após a leitura total do texto leia com os alunos um
Trava-Língua de cada vez e peça que os alunos grifem, utilizando cores iguais, para as palavras que
são parecidas em cada Trava-Língua. Veja o exemplo abaixo:
Olha o sapo dentro do saco
O saco com o sapo dentro
O sapo batendo papo
E papo soltando vento
Atividade 3: aproximadamente 60 minutos
Professor, propomos que a cada dia de aula, ou momento, seja apresentado aos alunos um cartaz
com um Trava-Língua possibilitando-lhes assim, a visualização da escrita e a leitura. Nesta aula, leve a
turma para o Laboratório de Informática e acesse o sítio abaixo:
Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=3mkmmCjJQrw
Assistam ao vídeo mais de uma vez para que todos possam compreender os Trava-Línguas
cantados. Providencie uma filmadora e proponha um desafio para a turma. Cada aluno deverá
escolher um Trava-Língua no painel construído pela turma para ser memorizado. Deixe os alunos
lerem e fazerem a memorização por aproximadamente quinze minutos. Depois, inicie as
apresentações dos alunos. Cada aluno deverá falar o seu Trava-língua, que será filmado e depois
assistido pela turma.
Recursos Complementares
Para outras informações sobre o uso de Trava-Língua sugerimos o
sítio: http://www.soportugues.com.br/secoes/trava/
Avaliação
A avaliação deverá ser feita em todos os momentos propostos, por meio da observação e dos
registros individuais de cada aluno. É importante perceber a compreensão da turma sobre o que é o
Trava-Língua. Também é necessário avaliar a oralidade dos alunos nos momentos de dizer um Trava-
Língua.
A expressividade na leitura oral
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21/02/2011
Autor e Coautor(es)
Autor: Denise Leipziger
Dados da Aula
O que o aluno poderá aprender com esta aula
-Estabelecer uma relação lúdica com as palavras.
- Falar palavras, expressões e provérbios de acordo com diferentes intenções/sentimentos.
-Imprimir intenções a palavras sem sentido.
Duração das atividades
1 aula de 50 minutos
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno
Não há necessidade de conhecimentos prévios.
Estratégias e recursos da aula
A aula inicia com a proposta dos alunos dizerem ‘bom dia’ ou ‘boa tarde’ de diferentes maneiras Ao
entrar na sala, cada um sorteia um papel que não deve mostrar a ninguém e que diz de que forma ele
deve cumprimentar os seus colegas.
Sugestões de palavras para o sorteio:
1-desconfiado
2-alegre
3-triste
4-sonolenta
5-apavorada
6-distraída
7-com raiva
8-com cúmes
9-educado
10-apressada
11-feliz
12-cansado
13-apaixonado
14-com medo
15-com saudades
16-brigando
17-magoado
18-gripado
19-indiferente
20-antipático
21-simpático
22-nervoso
23-calmo
24-envergonhado
25-preocupado
26-ansioso
27-com pressa
O professor sugere que o exercício continue de forma mais complexa. Os alunos agora devem falar
ditados populares com diferentes entonações. O professor entrega a folha de provérbios para os
alunos e pede que cada um fale o provérbio de uma maneira diferente ,(utilizar as 27 formas
sugeridas no exercício anterior)
http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://dce.unifesp.br/images/comunicacao.gif&imgrefurl
=http:/
Sugestões de Ditados Populares:
1-De tostão por tostão se chega-se ao milhão.
2-O que não chora, não mama.
3-Cachorro que late não morde.
4-Em boca fechada não entra mosca.
5-Mais vale um pássaro na mão do que cem voando
. 6-Quem vê cara, não vê coração.
7-De grão em grão a galinha enche o papo.
8-Antes tarde do que nunca.
9-A união faz a força.
10-Água mole em pedra dura, tanto bate até que fura
11-Devagar se vai longe.
12-Quem conta um conto, acrescenta um ponto
13-Todo começo é difícil.
14-As mentiras têm pernas curtas.
15-Quem tudo quer, tudo perde.
16-Quem tem boca vai a Roma.
17-Os últimos serão os primeiros.
18--Em boca fechada não entra mosca.
19-A lua não fica cheia em um dia.
20-A noite é boa conselheira.
21-Cada louco com sua mania.
22-Com fogo não se brinca.
23-Comer e coçar, é só começar.
24-De médico, poeta e louco, todo mundo tem um pouco.
25-Falar é fácil, fazer é que é difícil.
26-Falar sem pensar é atirar sem apontar.
27-Faça o bem sem olhar a quem.
http://www.lifesabirch.org/proverbios/
Laboratório de Informática: Jogos on line com Provérbios:
1- Jogo da Forca: http://ludotech.eu/jogos/forca/proverb.htm
2-Provérbios Divididos : http://ludotech.eu/jogos/forca/proverb.htm e
http://www.roteiroromanceado.com/jogos/proverbios/proverbios7.html
3-.Descubra os
provérbios: http://www.roteiroromanceado.com/jogos/proverbios/proverbios8.html
Jogo : Inventando uma língua
O professor forma grupos de 5 alunos e informa que cada equipe tem meia hora para criar uma nova
língua. Essa nova língua tem que ter :
-um cumprimento ;
-um elogio;
-um comentário negativo ;
-a descrição de 3 objetos da sala ;
uma forma de dizer’ por favor’, ‘obrigado’ e ‘com licença’ ;
-uma despedida .
Em seguida, forme pares com integrantes de diferentes equipes. Os alunos terão 15 minutos para
ensinar a nova língua um ao outro, mas só podem usar esta nova língua, sem utilizar qualquer outro
dialeto. Para finalizar a atividade , peça a todos que coloquem vendas nos olhos e tentem formar
novamente as equipes baseados apenas na nova linguagem.
Ao final, o professor deve avaliar com os alunos a dinâmica, avaliando: -sensações vividas durante a
realização do exercício -lições extraídas sobre a comunicação -facilidade que tiveram os pares para
aprender as línguas uns dos outros.
http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.psicologia10.com.br/wp-
content/uploads/2009/06
Recursos Complementares
1-Mais jogos com provérbios:
http://www.roteiroromanceado.com/jogos/proverbios/prona verbios7.
html e http://www.divertudo.com.br/semplugin/naboca/naboca1.html
http://www.atividadeseducativas.com.br/index.php?id=2044
2--Língua do P :
http://letras.terra.com.br/patati-patata/757236/traducao.html
3-Recitar a poesia sem sentido com muita emoção:
Meia noite,
o Sol brilha no horizonte.
Um homem,
sentado numa pedra de pau,
pelado e com a mão no bolso,
calado, dizia:
"A Terra é uma esfera quadrada,
que gira no espaço parada.
4-Falar as frases abaixo com emoções diferentes:
. a– A aramaica falava da clara mata pois cantava a alva Lalá alada
b– Belelelê fez belelelé para a lebre a leve do célebre dendê do Belém.
c– O ovo do lodo não monologou o sono do osso horroroso nem tomou o poço nono do pomposo
vovô.
d– O impossível Quindim quis tinir tintin pinintintin sem sirlinlin e–
e- O mumu sem zunzum do urutu e uruçus furtou o vulto do Dudu
Avaliação
A avaliação será realizada durante toda a aula, discutindo sempre : as sensações vividas durante a
realização dos exercícios e o que descobriram sobre a comunicação. O professor deverá reforçar a
importância de lermos/falarmos sempre com entonação
Opinião de quem acessou
As Histórias sem fim: um tipo de modalidade da literatura oral
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17/01/2011
Autor e Coautor(es)
Autor: Denise Leipziger
Dados da Aula
O que o aluno poderá aprender com esta aula
- Identificar o que são histórias sem fim.
- Reconhecer as histórias sem fim como uma das modalidades de literatura oral .
-Conhecer vários modelos de histórias sem fim (contadas e cantadas).
-Tomar contato com a obra de.Câmara Cascudo e MAlba TAhan (coletadores de histórias sem fim)
Duração das atividades
50 minutosAproximadamente duas aulas de
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno
Não há necessidade de conhecimentos prévios.
Estratégias e recursos da aula
Roda- Hora da História
O professor inicia a aula contando uma história sem fim. Ele continua a recontar até os alunos
perceberem que se eles não interferirem, a história nunca se acabará.
A HISTÓRIA DA MANGABA
Era uma vez uma família que gostava muito de mangaba e morava em um lugar que tinha muita
mangaba . Foram todos para o mangabal e comeram mangaba. Comeram mangaba, comeram
mangaba, comeram mangaba...( Você sabe, mangaba faz muito sono, não é? Então eles dormiram,
dormiram, dormiram...No outro dia quando acordaram, estavam quase mortos de fome. Então
comeram mangaba, comeram mangaba...comeram mangaba, comeram mangaba...( Você sabe,
mangaba faz muito sono, não é? ) Aí eles dormiram, dormiram...
Mangabas
http://1.bp.blogspot.com/_NqVLa9u3vFY/SXS85VjRTeI/AAAAAAAACFw/5tOoGAT0NwY/s400/238594
0528_29c0c68acc.jpg
Quando os alunos descobrirem que é uma história sem fim e que vai se repetir indefinidamente, o
professor conta que as histórias sem fim fazem parte da literatura oral e que antigamente, as mães
contavam este tipo de história para adormecer as crianças.Muitos brasileiros registraram este tipo
de história, dentre eles se destacam Malba Tahan e Câmara Cascudo, grande pesquisador da
literatura oral.
http://i54.tinypic.com/2u4h8gn.jpg
Trabalho em Grupo
O professor divide a turma e distribui para cada grupo uma história diferente. Cada grupo deverá
fazer um cartaz da história e combinar/ensaiar como vai apresentar a história para o resto da turma.
Grupo 1 - MATATIAS
Era uma vez um velho chamado Matatias, que tinha sete filhos e sete filhas. Tendo de fazer uma
viagem , fez. No meio do caminho, sentido-se cansado, sentou, chamou os sete filhos e as sete filhas
e com a voz pausada assim começou: Era uma vez um velho chamado Matatias, que tinha sete filhos
e sete filhas...( E a história continua...)
Grupo 2 - TOUREIROS:
Na Espanha havia dois toureiros; um de Barcelona e outro de Madri. Amavam a mesma
mulher...Certa vez se encontraram na praça dos Touros, puxaram de suas espadas e... Pensam que se
mataram? - Vou lhes contar o que aconteceu: Na Espanha havia dois toureiros; um de Barcelona e
outro de Madri... (continua)
Grupo 3 -O SIRI
Era uma vez um grande rio e beira do rio nasceu um coqueiro; debaixo do coqueiro tinha um siri (
Você conhece siri? - É primo do calango). Quando o siri menos esperava caiu um coco na sua cabeça.
O siri chorou, chorou, chorou...suas lágrimas forma correndo, correndo, correndo... e formaram um
grande rio...e na beira do rio nasceu um coqueiro; debaixo do coqueiro tinha siri... ( Você conhece
siri? É primo do calango). Quando o siri menos esperava.
Grupo 4 -ERA UMA VEZ...
Outra história sem fim Era uma vez, três, um polaco e um português. O polaco puxou a faca, o
português arrepiou. Pensa que matou? Não. Vou contar o que se passou... Era uma vez, três, um
polaco e um português. O polaco puxou a faca, o português arrepiou. Pensa que matou? Não. Vou
contar o que se passou...
Grupo 5 -OS PATOS
Um fazendeiro muito rico tinha um bando de patos em número que não se podia contar. Numa
manhã, o menino encarregado de levar os patos para a lagoa encontrou o córrego cheio d’água, das
chuvas caídas na noite anterior. Como era preciso chegar à lagoa, o menino levou os patos para o
córrego e obrigou-os a atravessar o riachinho.
— E então? — Os patos começaram nadando, nadando, atravessando o córrego.
— E então? — Deixe os patos atravessarem o córrego.
— E depois? — Deixe os patos atravessarem o córrego. —
E depois? — Deixe os patos atravessarem o córrego... —
E depois?
http://www.jangadabrasil.com.br/revista/setembro140/es14009a.asp
Grupo 6 -BELARMINO
Belarmino tinha uma flauta.
A flauta é de Belarmino
Sua mãe sempre dizia:
- Toca a flauta...Belarmino...
tinha uma flauta
A flauta é de Belarmino
Sua mãe sempre dizia: -- Toca a flauta...Belarmino...
tinha uma flauta. (sempre indefinidamente).
HISTÓRIA COM INTERFERÊNCIA
Esta história deve ser contada com a ajuda da turma.
1-Sempre que o professor disser ‘alto do Corcovado’, os alunos devem dizer ‘bem no alto’
2- Sempre que o professor disser ‘base do Corcovado’, a turma deve completar, ‘bem da base’.
História de Malba Tahan:
No alto do Corcovado (bem no alto) morava um velhinho. Na base do Corcovado (bem na base)
morava outro velhinho. O velhinho do alto do Corcovado (bem do alto), tinha um casaco bem
quente ; o velhinho da base do Corcovado (bem da base), não tinha um casaco bem quente. Quando
fazia frio na base do Corcovado (bem na base), o velhinho da base do Corcovado (bem na base), subia
ao alto do Corcovado (bem ao alto) e pedia, ao velhinho do alto do Corcovado (bem do alto) o seu
casaco emprestado. E descia a base do Corcovado (bem á base) e ficava abrigado e obrigado.
Quando fazia frio no alto do Corcovado (bem no alto) o velhinho do alto do Corcovado (bem do
alto), descia a base do Corcovado (bem da base), e pedia ao velhinho da base do Corcovado (bem da
base), o seu casaco emprestado. E subia ao alto do Corcovado( bem ao alto), e ficava abrigado e
obrigado. Quando fazia frio na base do Corcovad (bem da base), o velhinho.... (Repete-se
novamente o caso; e assim indefinidamente, até as crianças descobrirem que a história nunca terá
fim).
http://2.bp.blogspot.com/_L-8nfsTsVk0/TIZrolgf0HI/AAAAAAAAC-
g/NcwJ8tjU1Ag/s1600/corcovado2.jpg
Recursos Complementares
1- Bia Bedran – programa em mp3- Uma História sem
Fim http://dc221.4shared.com/download/jDmf70-k/bia_bedran_-_08_-
_uma_historia.mp3?tsid=20101129-172641-b6229eec
2-Música Um Elefante incomoda muita gente
http://www.jangadabrasil.com.br/maio21/ca21050d.htm
Vídeo para aprender a música : http://www.youtube.com/watch?v=TSZX2xu4elE
3-Belarmino tinha uma flauta...
Brincadeira em família para aprender a música : http://www.youtube.com/watch?v=L_uJ2-r78o0
4-Vídeo : Cocoricó na Cidade- Uma Aventura tem que ter um Final
: http://www.youtube.com/watch?v=k1CjUWTYwg4
5-Propaganda antiga do refrigerante Grapette : http:www.youtube.com/watch?=UE5GG4pDI8Y
6-Outra história coletada por Câmara Cascudo :http://www.youtube.com/watch?v=uuwnL67dJ_4
7-Conhecendo um pouco da vida de Malba Tahan
:http://www.youtube.com/watch?v=a9xb4UN3680
Avaliação
A avaliação será realizada durante toda a aula. Será observado se os alunos terminam as tarefas a
tempo de compartilhar com os colegas a sua produção.
Antes de iniciar a aula, é bom que o professor relembre com os alunos as regras da sala de aula,
porque é necessária muita concentração neste tipo de aula.
Os trabalhos de grupo serão avaliados oralmente após cada apresentação, levando em conta o
respeito ao prazo estipulado, a participação de todos os elementos do grupo e a criatividade na hora
da apresentação.
Opinião de quem acessou
A construção da história a partir do improviso
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16/12/2010
Autor e Coautor(es)
Autor: CRISTIANE NERI HORTA
BELO HORIZONTE - MG ESCOLA DE EDUCACAO BASICA E PROFISSIONAL DA UFMG - CENTRO
PEDAGOGICO
Coautor(es):
Edna Maria Santana Magalhães
Estrutura Curricular
Ensino Fundamental Inicial Língua Portuguesa Língua escrita: prática de produção de textos
Ensino Fundamental Final Língua Portuguesa Língua oral e escrita: prática de produção de textos orais
Ensino Fundamental Final Língua Portuguesa Língua oral e escrita: processos de interlocução
Ensino Fundamental Final Língua Portuguesa Língua oral e escrita: prática de escuta e de leitura de tex
Dados da Aula
O que o aluno poderá aprender com esta aula
Produzir textos individuais orais e escritos.
Perceber que as escolhas feitas ao elaborar uma história não são aleatórias, mas decorrentes das
condições em que o discurso é realizado.
Desenvolver, de forma reflexiva, a capacidade de produção de leitura de textos verbais e não-verbais.
Duração das atividades
4 aulas geminadas ( 1 hora e 40 minutos cada) - 400 minutos
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno
É preciso que os alunos conheçam os elementos da narração – enredo, personagens, espaço, tempo,
eixo progressivo, narrador/foco narrativo, gradação de ações - e quais as suas funções na estrutura
desse tipo textual.
Você pode acessar outra aula de minha autoria que trata em específico desse
conteúdo: http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=14514
É importante que os alunos tenham conhecimentos mínimos de internet e das ferramentas que ela
oferece para utilização.
O aluno precisa compreender que a língua possui duas formas de se manifestar:
. A forma culta, formal, padrão que é a correspondente ao registro utilizado pela elite, é a linguagem
do poder, expressa tanto na escrita quanto na fala.
. A forma coloquial, informal que se aproxima da manifestação oral. Além disso, tem uma
organização própria e pode variar de acordo com as situações de comunicação e os interlocutores
nelas envolvidos.
É importante ressaltar que, por uma questão de extensão territorial, o Brasil possui uma grande
variedade linguística que deve ser respeitada, visto que não há como classificar a melhor em
detrimento de outra. Não existe um modo correto ou incorreto de se expressar, mas o que é
adequado ou não em dada situação de interlocução. Todos os falantes e suas variações linguísticas
devem ser respeitados.
Estratégias e recursos da aula
Aula 1
Professor,
Contar histórias é uma atividade que toda pessoa sabe fazer. Sempre contamos histórias sobre a
nossa vida e sobre pessoas que conhecemos. Às vezes, também contamos fatos históricos, piadas,
entre outras coisas. De certa forma, toda narração pode ser contada como uma história.
No ato de contar histórias, ressaltam-se o improviso, a cultura constituída na língua do dia-a-dia e a
interação com o público. Quem narra deve produzir um efeito significativo e imprimir vivacidade e
veracidade à cadência da história. Desse modo, o ato de contar histórias oralmente tem um
importante valor para enaltecer sentimentos e valorizar o imaginário das pessoas.
Convide seus alunos para assistirem a um filme que revela o aspecto positivo dessa prática. Trata-se
de um projeto social que além de oferecer entretenimento, oferece esperança e alegria através da
história. Veja e conheça o projeto "Doutores da Alegria":
24/05/2010
Autor e Coautor(es)
Autor: Daniela Amaral Silva Freitas
Dados da Aula
O que o aluno poderá aprender com esta aula
- Identificar os elementos organizacionais e estruturais dos contos populares e suas especificidades.
- Conhecer a cultura brasileira.
Duração das atividades
5 aulas de 50 minutos
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno
Alguns conhecimentos prévios podem auxiliar no trabalho com os textos a serem apresentados,
como: elementos da narrativa, contos, cultura popular, literatura oral.
Estratégias e recursos da aula
ATIVIDADE 1:
Iniciar a aula conversando com os alunos sobre os contos populares. Para a realização de tal
atividade, o professor pode se basear no texto abaixo:
É impossível precisar quando surgiu o primeiro conto popular. Os registros escritos mais antigos
datam de cerca de 3200 a. C. Mas muito antes disso, o homem já contava histórias .
Acredita-se que, no começo, o homem falava de seus acontecimentos cotidianos. Ao mesmo tempo,
observava os fenômenos naturais, o ambiente em que vivia e perguntava-se sobre suas origens e seu
papel no universo. Criava suas próprias respostas, muitas vezes recorrendo à imaginação para
explicar aquilo que sua razão não podia compreender. Suas interpretações, então, adquiriam voz em
forma de narrativas. E o homem contava suas histórias para os outros homens, que as ouviam e
reinterpretavam, muitas vezes adaptando-as à sua realidade, transformando-as. E as contavam a
outros homens. O ciclo se repetia e as histórias espalhavam-se por toda a parte.
Fruto da oralidade e do espírito inventivo. Criado, narrado e ouvido pelo povo. Transmitido de
gerações a gerações. O conto popular é testemunha de usos, costumes, idéias, práticas, saberes,
decisões e julgamentos. Carrega em si informações históricas, antropológicas, sociológicas,
linguísticas e psicológicas, despertando o interesse de todas as ciências humanas.
Porém, mais do que somente objeto de estudo, as histórias populares encantam, divertem, fazem
sonhar, pensar, refletir. Aguçam a imaginação, trazem recordações, despertam a curiosidade e
motivam a criação. São vivas.
Fonte: Disponível em: <http://www.jangadabrasil.com.br/revista/setembro82/apresentacao.asp>.
Acessado em 11 maio 2010.
O professor pode se basear também nos artigos disponíveis no link a seguir:
http://www.tvebrasil.com.br/salto/boletins2006/cr/index.htm
Após a discussão, o professor pode pedir que os alunos contem algum conto popular de que se
lembrem. É interessante que o professor também pesquise com antecedência e possa contar em
sala, para seus alunos, algum conto popular que circule oralmente em sua cidade ou região.
ATIVIDADE 2:
Colocar para os alunos escutarem a contação da história “O macaco e a velha”, que está disponível
no seguinte endereço:
http://www.youtube.com/watch?v=Ti2xNtOoIUE&feature=related
O texto da história encontra-se disponível no seguinte endereço:
http://arqs.portaleducacao.prefeitura.sp.gov.br/manu/conteudofund1.htm
Após a contação da história, conversar com os alunos sobre os principais fatos da narrativa, por meio
de perguntas como:
- Onde se passa a história?
- Quem são as personagens principais?
- O que a velha pediu para o macaco?
- O que o macaco fez após o pedido da velha?
- Qual foi a reação da velha?
- Qual foi a estratégia que a velha inventou para se vingar do macaco?
- O macaco ficou caiu na armadilha? Como?
- Quem ajudou a velha a preparar o macaco para assar?
- O que aconteceu com o macaco enquanto a cozinheira o preparava?
- O que aconteceu com a velha depois que comeu todo o macaco?
- Por que o macaco não queria sair de dentro da velha?
- Ele saiu? De que maneira?
- A vingança da velha deu certo?
Após verificar se os alunos compreenderam o conto, discutir também com eles os elementos da
fantasia presentes na história. O macaco, mesmo picado, temperado, já na barriga da velha,
continuava falando.
ATIVIDADE 3:
Pedir que os alunos pesquisem com seus familiares ou vizinhos contos populares que fazem parte da
cultura de sua região. Após a pesquisa, em uma outra aula, pedir que contem para os colegas as
narrativas que eles ouviram. Provavelmente alguns trarão o mesmo conto. O professor pode
aproveitar a oportunidade e conversar com sua turma sobre as variações que os contos sofrem ao
longo de tempo, ao passarem de boca a boca, de geração a geração.
ATIVIDADE 4:
Após a narrativa oral dos contos, pedir aos alunos para escreverem o texto. Como muitos contos
populares trabalham com diálogos, certificar-se de que os alunos saibam utilizar as notações
linguísticas necessárias (dois pontos, travessão ou aspas...). Após a escrita o professor pode revisar os
textos e, se necessário, fazer apontamentos para uma reescrita, até se chegar a uma versão final.
ATIVIDADE 5:
Organizar um pequeno livro contendo a versão final dos contos trazidos pelos alunos. Pedir que cada
um ilustre seu conto, para compor o livro.
Recursos Complementares
O professor que quiser aprofundar um pouco mais no tema contos populares pode ler os seguintes
endereços eletrônicos:
http://www.jangadabrasil.com.br/indice/edicoes/edicao82.asp
Avaliação
O professor deve avaliar os alunos durante todo o processo de ensino e de aprendizagem e, caso
perceba que eles não estão compreendendo a atividade, deve adaptá-la. Entretanto, para uma
avaliação mais efetiva, o professor pode formar uma roda com seus alunos e avaliar coletivamente
todo o processo por meio de perguntas como: Qual conto vocês já haviam escutado? Quais passaram
a conhecer? O que os contos populares nos ensinam? O que vocês conseguiram aprender com as
atividades? Tal procedimento permite que o professor reflita sobre sua prática e que os alunos se
auto-avaliem, refletindo sobre o próprio desempenho e aprendam a identificar o que aprenderam e a
corrigir erros e equívocos. É interessante que essa atividade avaliativa seja realizada após todas as
aulas.
Opinião de quem acessou
Produzindo um texto oral: DEBATE sobre convivência.
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26/09/2010
Autor e Coautor(es)
Autor: ANA BEATRIZ GAMA DA MOTA
Dados da Aula
O que o aluno poderá aprender com esta aula
Incentivar os alunos, a partir de um texto, a discutir sobre o tema
convivência.
Verificar os argumentos que os alunos usam para defender as suas ideias.
Registrar as dicas mais importantes para um bom convívio.
Promover uma exposição ilustrada de atitudes que demonstram boa convivência.
Duração das atividades
3 aulas de 50 minutos (aproximadamente)
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno
É necessário que os alunos tenham um conhecimento básico do que seja um debate.
Estratégias e recursos da aula
1. Iniciar a aula perguntando aos alunos o que é preciso para termos uma boa convivência com os
outros.
* O que é mais importante para conviver bem com os outros? (ouvir opiniões)
2. Apresentar o seguinte texto sobre convivência.
O dono da bola
Caloca morava na casa mais bonita da nossa rua. Os brinquedos que Caloca tinha, vocês não
podem imaginar! Até um trem elétrico ele ganhou do avô.
E tinha bicicleta, com farol e buzina, e tinha tenda de índio, carrinhos de todos os tamanhos e
uma bola de futebol, de verdade. Caloca só não tinha amigos. Porque ele brigava com todo mundo.
Não deixava ninguém brincar com os brinquedos dele. Mas futebol ele tinha que jogar com a gente,
porque futebol não se pode jogar sozinho.
O nosso time estava cheio de amigos. O que nós não tínhamos era bola de futebol. Só bola de
meia, mas não é a mesma coisa.
Bom mesmo é bola de couro, como a do Caloca. Mas toda vez que a gente ia jogar com Caloca,
acontecia a mesma coisa. Era só o juiz marcar qualquer falta do Caloca que ele gritava logo:
- Assim eu não jogo mais! Dá aqui a minha bola!
- Ah, Caloca, não vá embora, tenha espírito esportivo, jogo é jogo...
- Espírito esportivo, nada! - berrava Caloca. - E não me chame de Caloca, meu nome é Carlos
Alberto!
E, assim, Carlos Alberto acabava com tudo que era jogo.
Ruth Rocha. Marcelo, marmelo, martelo e outras
histórias. Rio de Janeiro: Salamandra, 1981 (fragmentos)
3. Discussão oral:
* Vocês acham que existem muitos Calocas na vida, meninos e meninas que vivem estragando as
brincadeiras por pensarem só em si mesmos? Dêem um exemplo.
* Se você fosse o dono da bola, como agiria?
* Você tem muitos amigos? O que faz para não perder a amizade deles?
4. Propor aos alunos um debate sobre como agiriam se estivessem no lugar dos amigos de Caloca.
Explicar aos alunos que, para se fazer um debate, deve-se:
* primeiro escolher o tema a ser debatido (as atitudes do Caloca);
* entender que o debate só é possível quando há oposições de pontos de vista sobre um
determinado assunto;
* escutar com respeito os outros pontos de vista e apresentar os seus também de modo respeitoso,
para não ofender o outro. A oposição é de ideias, não de pessoas.
a) dividir a turma em dois grandes grupos: os que concordam com as atitudes de Caloca e os que não
concordam;
b) anotar no quadro as principais opiniões dos grupos;
c) iniciar o debate com os outros colegas de classe, onde cada grupo deverá dar sua opinião sobre o
assunto;
d) a opinião sobre o assunto deve ser dada, assim como saber ouvir a opinião dos outros;
e) quem não concordar com alguma opinião, deverá aguardar sua vez de falar e expor seus
argumentos.
5. Pedir aos alunos que, após o debate, apresentem dicas que considerem importantes para que haja
uma boa convivência.
6. O professor deverá anotar no quadro todas as ideias sugeridas.
7. Em duplas, os alunos irão copiar uma ideia e ilustrá-la.
8. Confeccionar cartazes que ficarão afixados nos corredores da escola, para que todos se lembrem
de como conviver em harmonia.
* Não esquecer de colocar o nome dos autores dos cartazes.
Recursos Complementares
O livro Eu e os outros - melhorando as relações, de Liliana e Michele Iacocca apresenta situações do
dia a dia que nos leva a refletir sobre as nossas relações com o outro. É um ótimo livro para ser
trabalhado em sala de aula.
Avaliação
Ao final das atividades propostas o professor deverá avaliar se os alunos:
- sentiram-se incentivados, a partir de um texto, a discutir sobre o tema
convivência;
- usaram argumentos para defender as suas ideias;
- registraram as dicas mais importantes para um bom convívio;
- promoveram uma exposição ilustrada de atitudes que demonstram boa convivência.
Opinião de quem acessou
Exposição oral temática
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07/12/2010
Autor e Coautor(es)
Autor: Fernanda Maurício Simões
Dados da Aula
O que o aluno poderá aprender com esta aula
Ao final dessas atividades, esperamos que o aluno aprenda a:
Planejar, realizar e avaliar uma apresentação oral sobre um determinado tema.
Ouvir e respeitar as formas de expressão oral manifestadas pelos colegas.
Duração das atividades
As atividades terão duração de 05 a 06 aulas de 50 minutos.
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno
Esta sequência didática é indicada para turmas composta por crianças que dominam o sistema
alfabético. Esse aprendizado ocorre quando o aluno compreende que cada letra (grafema),
geralmente, é representada por um som (fonema) e, por isso, já é capaz de ler e de escrever de
forma mais autônoma.
Em caso de turmas heterogêneas, sugerimos que a criança em processo de apropriação do sistema
de escrita realize as atividades junto com um aluno que já tenha se apropriado desse conhecimento.
Você poderá explicar que uma das formas de ajudar o colega é pedindo que tente ler uma parte do
texto sozinho e sempre contribua na produção de textos. É interessante incentivar a turma a ser uma
comunidade de aprendizagem, deixando claro que todos podem ajudar o outro a aprender.
Estratégias e recursos da aula
Atividade 1: Pesquisando sobre as formigas
Objetivos: Levantar e confirmar hipóteses relativas ao conteúdo trabalhado.
Sistematizar o estudo realizado por meio de textos escritos e imagens
Proponha aos alunos o desafio de estudar sobre as formigas e apresentar o que aprenderam em uma
feira de ciências. Caso não haja eventos como esse na escola, a apresentação pode ocorrer em uma
reunião de familiares.
1.1 Lançando questões. Distribua para a turma, aleatoriamente, seis perguntas relacionadas às
formigas (elas devem estar numeradas). Sugerimos as seguintes:
Todas as formigas tem o mesmo trabalho no formigueiro? O que cada uma faz?
De que as formigas se alimentam?
Quanto tempo a formiga vive?
Se as formigas não falam, como elas conversam?
O que as formigas fazem para se defenderem dos inimigos?
Como é o corpo da formiga? Quais as diferenças entre a rainha, a operária e a soldada?
À medida que você sortear o número, a criança deverá ler a pergunta correspondente. Todos
levantarão hipóteses sobre a questão (registre-as em seu caderno pessoal).
Ao final, deixe as perguntas registradas em um cartaz e fixe-o na parede.
As questões foram organizadas de forma que pudessem ser respondidas por meio de três fontes de
pesquisa:
Perguntas 1, 2 e 3: Leitura de textos informativos
Perguntas: 4 e 5: Observação de campo
Pergunta 5 e 6 : Análise de imagem
1.2 Pesquisa de campo.
a) Observação. Peça aos aprendizes que releiam as questões trabalhadas no item 1.1. Faça-lhes a
proposta de ir ao jardim da escola, observar o comportamento das formigas e responder as questões
4 e 5: como as formigas conversam e como elas se defendem de seus inimigos. Você poderá
incentivar os alunos a continuarem a observação em outros momentos, fora do horário escolar.
Durante a observação, quando os aprendizes se depararem com uma trilha de formigas, uma
seguindo a outra, faça a seguintes questões:
Por que as formigas conseguem seguir umas as outras e não perder o caminho? (Res: Para comunicar
à “colega” o caminho a seguir, a formiga deixa um feromônio, como se fosse um “cheirinho pelo
chão”, que orienta as demais. Assim, conseguem manter a fila certinha e seguir o mesmo caminho
por meio de uma comunicação química.)
O que acontece se a gente “atrapalhar” a fila de formigas, friccionando os dedos em seu caminho?
(Res: Ao fazer isso, as formigas ficarão perdidas, pois o cheirinho (feromônio), irá diminuir ou
desaparecer. Depois que elas o acharem novamente, irão retomar o seu caminho.)
Por que quando chegamos bem perto das formigas, elas se movimentam mais rápido e de forma
desorientada? (Res: Ao perceberem uma situação de perigo, elas lançam um feromônio (sinal
químico) para alertar as colegas)
b) Preparando a apresentação
De volta à sala, a turma fará um texto coletivo relatando as ações desenvolvidas em campo e as
conclusões tiradas. Sugerimos que os estudantes o elaborem oralmente e você o registre em um
cartaz. Ao final, faça a leitura do texto e peça que verifiquem se está completo.
Em seguida, proponha que o registro também seja feito por meio de ilustrações. Para isso, entregue
um quarto de folha de ofício para cada aluno e peça que desenhem o que observaram. Junte todas as
ilustrações em um cartaz, de modo que formem um bonito quadro.
Enfatize que todo esse trabalho será apresentado na feira de ciência.
1.3 Pesquisa por meio de textos. As perguntas 1, 2 e 3 podem ser respondidas por meio da leitura
de textos informativos. Abaixo, apresentamos sugestões dos textos e das questões que poderão ser
feitas aos estudantes:
a) TEXTO I
A VIDA DAS FORMIGAS
Em um mesmo formigueiro convivem rainha, operárias e soldadas. Os machos aparecem uma vez por
ano e têm o papel de reproduzir. Assim, na “casa das formigas”, moram apenas as fêmeas.
A rainha é uma formiga fértil que possui a função de colocar ovos e é alimentada pelas operárias. A
maioria dos formigueiros tem apenas uma rainha.
As operárias são fêmeas que não podem ter filhos. Elas constroem e reformam os ninhos, nutrem e
limpam a rainha, buscam água e alimentos. Além disso, alimentam, transportam e cuidam da higiene
da cria.
Como o formigueiro apresenta risco de ser invadido por outros animais, algumas formigas são
encarregadas de proteger o ninho do ataque inimigo. Elas são chamadas de soldadas.
(Texto adaptado do site: http://www.ibaraki.com.br/formiga-a-organizacao-social-das-
formigas.htm)
Questões que demandam a localização de informações:
Quem mora no formigueiro?
O que a rainha faz?
O que a operária faz?
Por que o formigueiro precisa da formiga soldada?
Questão que demanda a extrapolação do texto:
Por que podemos falar que a formiga é um inseto social, ou seja, vive em comunidade?
Os aprendizes poderão responder essas perguntas em duplas e, em seguida, participar da correção
coletiva da atividade.
b) TEXTO II:
ALIMENTAÇÃO DAS FORMIGAS
A formiga pode se alimentar de pequenos animais mortos, frutos, sementes, flores ou folhas de
plantas, além de diversos itens presentes na alimentação humana, principalmente aqueles ricos em
açúcar, como doces e massas. As formigas chamadas de "cortadeiras" se alimentam de um fungo que
criam no interior dos formigueiros. As folhas que elas cortam e carregam, às vezes por longas
distâncias, servem como alimento para esses fungos.
(Texto adaptado do site: http://educacao.uol.com.br/biologia/ult1698u88.jhtm)
Questões que demandam a localização de informações:
De que as formigas se alimentam?
Você já viu formigas carregando folhas? Por que elas fazem isso?
c) TEXTO III:
TEMPO DE VIDA DAS FORMIGAS
As formigas vivem entre 6 e 10 semanas, em média. Algumas rainhas vivem até 15 anos. Em geral, as
operárias podem viver alguns meses, com algumas espécies podendo viver aproximadamente 3 anos.
Em uma pesquisa, foi descoberto que a rainha que mais viveu foi da espécie Pogonomyrmex
owyheei. Ela atingiu uma idade de 30 anos. As formigas aparentemente vivem mais quando são
alimentadas com o mel de rainha.
( Adaptado do site: http://pequenasformigas.blogspot.com/)
Questões que demandam localização de informações:
Quanto tempo a formiga rainha vive? E a operária?
Qual foi a maior idade que a formiga já atingiu? À qual espécie ela pertence?
d) Preparando a apresentação
Para organizar o que foi estudado por meio da leitura dos textos e dar continuidade à construção do
material a ser apresentado na feira de ciências, sugerimos os procedimentos:
Organize a sala em trios e entregue a cada um a metade de uma cartolina.
Peça que escrevam, com letras grandes, a frase: “VOCÊ SABIA?”
Solicite que cada trio pense em uma curiosidade aprendida sobre a formiga e a diga oralmente.
Você deverá listá-las no quadro e incentivar os alunos a não repetir as informações.
Cada trio deverá eleger uma curiosidade, escrevê-la com letras grandes na cartolina e, em seguida,
ilustrá-la. É importante estar atento à escrita correta.
Enfatize que o material deverá ser guardado e ser apresentado na feira de ciências.
1.4 Pesquisa por meio de imagens Propomos que as perguntas 5 e 6 sejam respondidas por meio da
análise de imagens.
a) O corpo das formigas. A turma deverá observar as diferenças entre o corpo das operárias, da
rainha e das soldadas.
(Imagem retirada do site: http://biologiaevolutiva.wordpress.com/2009/07/23/darwin-lamarck-e-
formigas/)
Abaixo, sugerimos as perguntas que podem orientar as discussões:
Quais são as partes do corpo da formiga? (cabeça, tórax e abdômen)
O que elas têm em comum?
Que diferenças podem ser observadas entre a operária, a soldada e a rainha?
Por que somente a rainha tem asas e o seu corpo é maior? (Os alunos deverão relacionar a função da
rainha às suas características físicas. As asas servem para ela voar e facilitar o encontro com o macho
para o acasalamento. Seu corpo é maior devido ao tamanho do ovário.)
Por que uma das formigas se chama soldada? Qual deve ser o seu trabalho? Por que a sua cabeça é
maior em relação às outras? ( Devido às suas mandíbulas maiores, que servem para atacar os
inimigos.)
b) A defesa das formigas. A turma deverá observar como as formigas fazem para se defenderem de
um inimigo:
(Retirada do
site: http://www.alexanderwild.com/keyword/dracula%20ants/2/630014823_nNppC#630014823_n
NppC)
Questões:
Como as formigas se defendem de seus inimigos?
Elas o atacam em grupo ou individualmente? Por que?
c) Preparando a apresentação Divida a turma em grupos e distribua uma cartolina. Peça que cada um
desenhe um tipo de formiga, coloque o seu nome e registre as partes de seu corpo. Tanto o
desenho como o texto escrito deverão ser grandes, pois outras pessoas irão apreciar o trabalho
durante a feira de ciências.
Atividade 2: Experimentação: as formigas são companheiras?
Objetivos: Levantar e confirmar hipóteses relacionadas ao tema de estudo
Sistematizar a experiência realizada por meio de textos e ilustrações
2.1 Realizando uma experiência. Separe três potes de plástico transparentes. Divida as formigas entre
eles, de modo que no primeiro tenha apenas uma formiga, no segundo, três, e no terceiro, dez.
Coloque em cada um, um copinho de xarope com um algodãozinho bem molhado para as formigas
terem água.
Além disso, faça furos com agulha para elas terem ar. Antes de realizar a experiência, peça aos alunos
que preencham o quadro abaixo, levantando hipóteses para a pergunta nele lançada:
EXPERIÊNCIA:
PERGUNTA: “Em qual dos grupos as formigas terão mais
tempo de vida?”
A turma deverá observar o experimento todos os dias, por uma semana. Incentive-a a analisar o
comportamento das formigas, por meio das questões:
Quais as diferenças entre o comportamento da formiga que está sozinha e o das demais?
O que as formigas que estão em conjunto fazem?
Ao final, espera-se que as formigas que estão em grupos vivam mais, pois, por serem insetos sociais,
elas trocam alimentos entre si, regurgitando-o do estômago e passando para as “colegas”.
Peça aos estudantes que completem o quadro, escrevendo as conclusões tiradas. Incentive-os a
compararem com as hipóteses levantadas. O texto poderá ser feito coletivamente.
2.2 Preparando a apresentação.
Lembre os aprendizes que essa experiência também será apresentada na feira de ciências. Para isso,
deverão preparar a apresentação.
Divida a turma em grupos e proponha que relatem todo o processo por meio de pequenos textos
escritos e ilustrações. Abaixo, uma proposta:
GRUPO I: O que queríamos saber
GRUPO II: O que observamos no início da semana
GRUPO III: O que observamos no meio da semana
GRUPO IV: O que observamos no final da semana
GRUPO V: Nossas conclusões
Antes do início do trabalho, peça à turma que elabore oralmente o que cada grupo deverá escrever e
desenhar. Assim, eles terão um modelo de como poderá ser feito o cartaz. Os grupos deverão decidir
quem será o escriba e quem fará as ilustrações. Durante a atividade, esteja à disposição para orientar
os aprendizes.
Atividade 3: Apresentando o trabalho
Objetivos: Usar a fala em situação formal
3.1 Ensaiando a apresentação.
Apresente às crianças os trabalhos realizados por elas durante o estudo sobre as formigas:
Texto coletivo, produzido no item 1.2
“Você sabia”, produzido no item 1.3
Ilustração do corpo das formigas, produzido no item 1.4
Experiência sobre a vida social das formigas, produzida na atividade 2.
Combine com a turma o local em que ficarão expostos os trabalhos e quem ficará responsável por
apresentá-los. Organize de forma que a maioria dos alunos participem. Durante o ensaio, cada um
irá a frente da sala e fará a apresentação do cartaz. Os demais observarão os seguintes aspectos:
O colega lê em voz alta?
O colega fala olhando para o público?
Houve silêncio durante a apresentação?
Conseguimos entender o que ouvimos?
O que o público irá aprender com a sua fala?
3.2 Realizando e avaliando a apresentação.
Durante a apresentação, observe a atuação dos alunos em relação a esses aspectos. Em outro dia,
peça que avaliem a atuação dos colegas, identificando os pontos positivos e o que ainda precisa ser
melhorado.
Recursos Complementares
Para leitura do professor sugerimos o artigo: "Exposição oral em sala de aula", localizado no
site: http://www.uel.br/eventos/sepech/arqtxt/resumos-anais/AnaPTTeixeiraRobertaGBlasque.pdf
Avaliação
Propomos que você realize uma sequência didática semelhante a essa, focalizando o estudo de outro
tema. Observe a atuação dos aprendizes, identificando o que já foi aprendido e o que ainda precisa
ser mais trabalhado.
Opinião de quem acessou
Expondo ideias: como se apresentar em um seminário
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03/12/2009
Autor e Coautor(es)
Autor: ANA GRAZIELA CABRAL
Educação de Jovens e Adultos - 2º ciclo Língua Portuguesa Linguagem oral: escrita e produção de texto
Ensino Médio Língua Portuguesa Produção, leitura, análise e reflexão sobre lingu
Dados da Aula
O que o aluno poderá aprender com esta aula
Com a sequência de aulas que será sugerida o aluno aprenderá:
Além disso, é necessário que os alunos tenham facilidade de acesso para a utilização de tecnologias,
caso resolvam usar recursos tecnológicos para complementar suas apresentações.
Estratégias e recursos da aula
1ª AULA – 3 aulas de 50 minutos cada
Professor, esta sequência de aulas se dedica a ensinar em que consiste um seminário. Em geral,
nunca nos preocupamos em explicar aos alunos o que é, como se organiza, os objetivos e as funções
de um seminário. Partimos sempre do pressuposto de que eles sabem tudo. Comece explicando aos
alunos que Seminário é uma forma expositiva da linguagem de forma oral.
2ª – Introdução: nesta fase o tema abordado deve ser apresentado. É preciso falar do motivo da
escolha, qual serão os critérios usados para a abordagem de tal tema, qual o foco principal.
4º - Conclusão: apresentação de uma nova informação que amplie o que foi apresentado até o
momento. As discussões em um seminário não podem ficar restritas à amostragem de
conhecimentos que já são comuns. É importante que novidades sejam apresentadas e discutidas pelo
grupo.
No link abaixo há uma apresentação da professora Drª. Marta Valentim, da UNESP, que mostra em
detalhes como se deve proceder para dar andamento a um seminário. Veja os slides com os seus
alunos, ou explique a eles tais informações de uma forma
diferenciada. http://www.valentim.pro.br/Slides/Apresentacao_Seminario.ppt#256,1,Apresentaçãod
eSeminário – [acesso em 29/11/09]. Peça que eles se manifestem sobre como podem contribuir para
alcançar os requisitos de um seminário.
É necessário que eles tenham ciência de cada etapa de apresentação do seminário, inclusive da
importância de se manter uma boa postura diante dos que os veem. Ressalte aos alunos a
necessidade de que eles estejam de pé durante a apresentação, sempre de frente para os
espectadores, preocupando-se com a entonação de voz e o vocabulário utilizado. Eles precisam saber
que tudo isso influencia os resultados de uma boa apresentação.
Fale ainda da importância de que a plateia tenha acesso ao que é dito, seja por dispositivo eletrônico
(data show, reto projetor), como sugerem os slides vistos, seja por cópias xerografadas do conteúdo
que é exposto. Isso aumentará a atenção do público em relação ao tema discutido.
Após explicar sobre a parte constitutiva do seminário, apresente aos alunos fotos de seminários para
que eles comparem, discutam e cheguem a conclusões a respeito de uma postura satisfatória de
apresentações. Provoque-os e por último faça-os escolher a melhor forma criarem um seminário da
classe. Eles devem levar em conta o espaço que têm, a organização do ambiente, a acústica do
espaço (será ou não necessário o uso de microfone, por exemplo), entre outros aspectos.
http://www.edulima.com.br/blog/wp-content/uploads/2008/05/seminario.jpg - [acesso em
29/11/09].
Fica também como sugestão disponibilizar para os alunos o vídeo de um seminário escolar de Ciência
sobre Robô Hidráulico. http://www.youtube.com/watch?v=cfFv8zp_iIU – [acesso em 29/11/09].
Analise o vídeo criticamente com os alunos.
Pergunte a eles o que há de errado na apresentação dos garotos. Deixe que os alunos construam
comentários sobre o que veem. Caso eles não percebam, comente a questão da acústica da sala, que
não é adequada para o momento da apresentação, já que durante a fala do aluno, ouvem-se
constantemente barulhos de carteiras. Peça também que observem o vocabulário dos alunos, a
postura, principalmente quando um deles dá as costas para os espectadores para escrever na lousa e
continua falando. Você pode levá-los a analisar ainda as roupas dos expositores do seminário e a
organização do espaço em que ele acontece. Isso certamente tornará os alunos mais críticos em
relação à sua própria postura ao apresentar um seminário.
O próximo passo será dividir a classe em grupos. Para cada grupo, o professor deverá destinar um
tema distinto. O tema será indicado pelo professor, mas a forma de abordagem será determinada por
cada grupo. Por exemplo, cada grupo determinará se o seu seminário contará com o complemento
de recursos visuais, como cartazes, projeções, etc. Dessa forma, durante a apresentação do
seminário, cada um terá um tempo para fazer as suas colocações sobre o seu tema e abrir espaço
para perguntas. Os diferentes temas propiciaram uma troca de informações muito positiva entre os
grupos.
Fica como sugestão que sejam trabalhados temas como “O ‘internetês’, linguagem típica dos usuários
de computador”, “A destruição do meio ambiente”, “O consumismo e a indústria publicitária”, “A
reforma ortográfica”, “A sexualidade”. Esses são apenas exemplos, mas você, professor, pode
adequar a temática das discussões a algum assunto que tenha maior destaque na sua comunidade
escolar. O importante é que os assuntos abordados despertem a atenção do grupo, para que ele
possa dedicar maior empenho à proposta.
Após a definição dos grupos e temas, o próximo passo é a pesquisa. Dê aos grupos um prazo para que
eles façam uma pesquisa detalhada sobre o tema que forem abordar. Em um novo encontro, com as
pesquisas em mãos, eles deverão, conforme já foi citado no texto da professora Marta Valentim,
elaborar um texto escrito com as informações que obtiveram. Acompanhe esse processo, professor.
Ajude-os a definir que gênero textual é o mais adequado para o tema a ser apresentado, a
adequação aos espectadores e aos objetivos do trabalho. Num primeiro momento, aconselhe a
leitura entre os pares e as possíveis correções. Leia os textos, sugira correções e peça que os alunos
façam quantas reescritas forem necessárias para conseguir um bom texto. Por último eles devem
fazer um resumo do que há de mais importante no assunto sobre o qual vão tratar, dividir em falas
entre os integrantes do grupo e decidir quais serão os recursos empregados na apresentação.
Após tudo isso concluído, professor, apresente aos grupos a imagem abaixo. Explique que ela é um
modelo de convite de seminário, para inspirá-los a produzir também um convite para o seminário
que eles desenvolverem. As equipes poderão optar por fazerem um convite coletivo, para o
seminário de todos os grupos, ou um individual, em que cada grupo fará o seu convite. Esse convite
pode ser destinado às pessoas da escola, direção, supervisão, bibliotecários, entre outros, a outras
turmas ou até mesmo aos familiares dos alunos, que poderão presenciar o evento.
Eis o modelo:
http://amazoniajureia.files.wordpress.com/2009/06/cartaz-seminario.jpg - [acesso em 29/11/09].
7ª AULA
Agora, professor, é chegado o momento das apresentações. O ambiente deve estar plenamente
preparado para o acontecimento. Cada aluno deve estar ciente do momento de sua intervenção.
É pertinente registrar as falas dos alunos, filmando-as, para que, inclusive como forma de auto-
avaliação, vocês possam ver juntos a apresentação e comentar o que foi legal e o que pode ser
melhorado em seminários futuros. Valorize ao máximo a produção dos grupos e tente despertar
neles uma noção da importância da pesquisa para a construção do conhecimento. Deixe um tempo
da aula para a promoção de um debate entre os alunos. Oriente-os para que isso ocorra de forma a
explicitar as dúvidas e os diferentes pontos de vista sobre os temas apresentados.
Recursos Complementares
http://www.valentim.pro.br/Slides/Apresentacao_Seminario.ppt#256,1,ApresentaçãodeSeminário –
[acesso em 29/11/09].
Além disso, essa sequência didática permite que se faça uma avaliação em relação à produção
escrita, analisando, em especial, a capacidade que eles têm de expor argumentos sólidos e
pertinentes relacionados a seu tema. É possível julgar também a pertinência da pesquisa apresentada
e a desenvoltura do aluno durante a socialização oral de seu ponto de vista.
Opinião de quem acessou
Expondo ideias: como se apresentar em um seminário
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03/12/2009
Autor e Coautor(es)
Autor: ANA GRAZIELA CABRAL
Educação de Jovens e Adultos - 2º ciclo Língua Portuguesa Linguagem oral: escrita e produção de texto
Ensino Médio Língua Portuguesa Produção, leitura, análise e reflexão sobre lingu
Dados da Aula
O que o aluno poderá aprender com esta aula
Com a sequência de aulas que será sugerida o aluno aprenderá:
- a transmitir, em formato de seminário, informações pesquisadas sobre determinado tema, de forma
clara e eficaz;
Além disso, é necessário que os alunos tenham facilidade de acesso para a utilização de tecnologias,
caso resolvam usar recursos tecnológicos para complementar suas apresentações.
Estratégias e recursos da aula
1ª AULA – 3 aulas de 50 minutos cada
Professor, esta sequência de aulas se dedica a ensinar em que consiste um seminário. Em geral,
nunca nos preocupamos em explicar aos alunos o que é, como se organiza, os objetivos e as funções
de um seminário. Partimos sempre do pressuposto de que eles sabem tudo. Comece explicando aos
alunos que Seminário é uma forma expositiva da linguagem de forma oral.
2ª – Introdução: nesta fase o tema abordado deve ser apresentado. É preciso falar do motivo da
escolha, qual serão os critérios usados para a abordagem de tal tema, qual o foco principal.
4º - Conclusão: apresentação de uma nova informação que amplie o que foi apresentado até o
momento. As discussões em um seminário não podem ficar restritas à amostragem de
conhecimentos que já são comuns. É importante que novidades sejam apresentadas e discutidas pelo
grupo.
No link abaixo há uma apresentação da professora Drª. Marta Valentim, da UNESP, que mostra em
detalhes como se deve proceder para dar andamento a um seminário. Veja os slides com os seus
alunos, ou explique a eles tais informações de uma forma
diferenciada. http://www.valentim.pro.br/Slides/Apresentacao_Seminario.ppt#256,1,Apresentaçãod
eSeminário – [acesso em 29/11/09]. Peça que eles se manifestem sobre como podem contribuir para
alcançar os requisitos de um seminário.
É necessário que eles tenham ciência de cada etapa de apresentação do seminário, inclusive da
importância de se manter uma boa postura diante dos que os veem. Ressalte aos alunos a
necessidade de que eles estejam de pé durante a apresentação, sempre de frente para os
espectadores, preocupando-se com a entonação de voz e o vocabulário utilizado. Eles precisam saber
que tudo isso influencia os resultados de uma boa apresentação.
Fale ainda da importância de que a plateia tenha acesso ao que é dito, seja por dispositivo eletrônico
(data show, reto projetor), como sugerem os slides vistos, seja por cópias xerografadas do conteúdo
que é exposto. Isso aumentará a atenção do público em relação ao tema discutido.
Após explicar sobre a parte constitutiva do seminário, apresente aos alunos fotos de seminários para
que eles comparem, discutam e cheguem a conclusões a respeito de uma postura satisfatória de
apresentações. Provoque-os e por último faça-os escolher a melhor forma criarem um seminário da
classe. Eles devem levar em conta o espaço que têm, a organização do ambiente, a acústica do
espaço (será ou não necessário o uso de microfone, por exemplo), entre outros aspectos.
http://www.colegiocruzeiro.g12.br/Noticias/31-03-2008/V%20Seminario/seminario_01.jpg - [acesso
em 29/11/09].
http://www.edulima.com.br/blog/wp-content/uploads/2008/05/seminario.jpg - [acesso em
29/11/09].
Fica também como sugestão disponibilizar para os alunos o vídeo de um seminário escolar de Ciência
sobre Robô Hidráulico. http://www.youtube.com/watch?v=cfFv8zp_iIU – [acesso em 29/11/09].
Analise o vídeo criticamente com os alunos.
Pergunte a eles o que há de errado na apresentação dos garotos. Deixe que os alunos construam
comentários sobre o que veem. Caso eles não percebam, comente a questão da acústica da sala, que
não é adequada para o momento da apresentação, já que durante a fala do aluno, ouvem-se
constantemente barulhos de carteiras. Peça também que observem o vocabulário dos alunos, a
postura, principalmente quando um deles dá as costas para os espectadores para escrever na lousa e
continua falando. Você pode levá-los a analisar ainda as roupas dos expositores do seminário e a
organização do espaço em que ele acontece. Isso certamente tornará os alunos mais críticos em
relação à sua própria postura ao apresentar um seminário.
O próximo passo será dividir a classe em grupos. Para cada grupo, o professor deverá destinar um
tema distinto. O tema será indicado pelo professor, mas a forma de abordagem será determinada por
cada grupo. Por exemplo, cada grupo determinará se o seu seminário contará com o complemento
de recursos visuais, como cartazes, projeções, etc. Dessa forma, durante a apresentação do
seminário, cada um terá um tempo para fazer as suas colocações sobre o seu tema e abrir espaço
para perguntas. Os diferentes temas propiciaram uma troca de informações muito positiva entre os
grupos.
Fica como sugestão que sejam trabalhados temas como “O ‘internetês’, linguagem típica dos usuários
de computador”, “A destruição do meio ambiente”, “O consumismo e a indústria publicitária”, “A
reforma ortográfica”, “A sexualidade”. Esses são apenas exemplos, mas você, professor, pode
adequar a temática das discussões a algum assunto que tenha maior destaque na sua comunidade
escolar. O importante é que os assuntos abordados despertem a atenção do grupo, para que ele
possa dedicar maior empenho à proposta.
Após a definição dos grupos e temas, o próximo passo é a pesquisa. Dê aos grupos um prazo para que
eles façam uma pesquisa detalhada sobre o tema que forem abordar. Em um novo encontro, com as
pesquisas em mãos, eles deverão, conforme já foi citado no texto da professora Marta Valentim,
elaborar um texto escrito com as informações que obtiveram. Acompanhe esse processo, professor.
Ajude-os a definir que gênero textual é o mais adequado para o tema a ser apresentado, a
adequação aos espectadores e aos objetivos do trabalho. Num primeiro momento, aconselhe a
leitura entre os pares e as possíveis correções. Leia os textos, sugira correções e peça que os alunos
façam quantas reescritas forem necessárias para conseguir um bom texto. Por último eles devem
fazer um resumo do que há de mais importante no assunto sobre o qual vão tratar, dividir em falas
entre os integrantes do grupo e decidir quais serão os recursos empregados na apresentação.
Após tudo isso concluído, professor, apresente aos grupos a imagem abaixo. Explique que ela é um
modelo de convite de seminário, para inspirá-los a produzir também um convite para o seminário
que eles desenvolverem. As equipes poderão optar por fazerem um convite coletivo, para o
seminário de todos os grupos, ou um individual, em que cada grupo fará o seu convite. Esse convite
pode ser destinado às pessoas da escola, direção, supervisão, bibliotecários, entre outros, a outras
turmas ou até mesmo aos familiares dos alunos, que poderão presenciar o evento.
Eis o modelo:
http://amazoniajureia.files.wordpress.com/2009/06/cartaz-seminario.jpg - [acesso em 29/11/09].
7ª AULA
Agora, professor, é chegado o momento das apresentações. O ambiente deve estar plenamente
preparado para o acontecimento. Cada aluno deve estar ciente do momento de sua intervenção.
É pertinente registrar as falas dos alunos, filmando-as, para que, inclusive como forma de auto-
avaliação, vocês possam ver juntos a apresentação e comentar o que foi legal e o que pode ser
melhorado em seminários futuros. Valorize ao máximo a produção dos grupos e tente despertar
neles uma noção da importância da pesquisa para a construção do conhecimento. Deixe um tempo
da aula para a promoção de um debate entre os alunos. Oriente-os para que isso ocorra de forma a
explicitar as dúvidas e os diferentes pontos de vista sobre os temas apresentados.
Recursos Complementares
http://www.valentim.pro.br/Slides/Apresentacao_Seminario.ppt#256,1,ApresentaçãodeSeminário –
[acesso em 29/11/09].
Além disso, essa sequência didática permite que se faça uma avaliação em relação à produção
escrita, analisando, em especial, a capacidade que eles têm de expor argumentos sólidos e
pertinentes relacionados a seu tema. É possível julgar também a pertinência da pesquisa apresentada
e a desenvoltura do aluno durante a socialização oral de seu ponto de vista.
Opinião de quem acessou
Quatro estrelas 2 classificações
Trabalhando com a oralidade por meio de uma propaganda de brinquedos
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23/11/2009
Autor e Coautor(es)
Autor: PAULA CRISTINA SILVA DE OLIVEIRA
Dados da Aula
O que o aluno poderá aprender com esta aula
Nesta aula, pretendemos que os alunos elaborem uma propaganda para vender determinado
produto, com o objetivo de trabalhar a linguagem oral, para isso as crianças deverão:
• Usar a língua falada em determinada situação, buscando empregar a variedade lingüística
adequada.
• Planejar a fala a partir de um tema proposto.
Duração das atividades
Aproximadamente 2 aulas de 50 minutos cada.
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno
Propaganda
Estratégias e recursos da aula
Caro(a) professor(a), antes de iniciar a aula é interessante que você tenha separado previamente
panfletos de lojas com preços (neste caso escolhemos o de uma loja de brinquedos¹ ) para que as
crianças possam visualizar o produto o qual farão a propaganda.
Divida as crianças em grupos de até quatro pessoas e entregue a elas os panfletos da loja (o qual
deverá conter ilustrações, preços de diversos brinquedos, o tempo estipulado para esses preços,
etc.). Peça para que elas explorem os panfletos, observando as informações referentes ao mesmo: as
imagens, suas legendas e enunciados, preços, faixa etária para o qual o brinquedo se destina, etc...
Obs: Mesmo as crianças que ainda não dominam a habilidade de leitura, poderão fazer inferências
baseadas nas ilustrações do panfleto e dos conhecimentos prévios, relativos aos brinquedos.
Em seguida peça para que cada grupo escolha um brinquedo e apresente às crianças a proposta da
aula: elaborar uma propaganda, baseada naquelas que vemos na televisão, para vender o brinquedo
escolhido.
O(a) professor(a) poderá orientar os alunos no planejamento destas falas, oferecendo critérios de
escolhas como no uso da linguagem (formal ou coloquial), por exemplo. Para isso sugerimos algumas
questões para serem dirigidas aos alunos:
Quem é o público alvo desta propaganda? Mulheres, homens, crianças, adolescentes, idosos? (No
caso escolhido, os brinquedos, o público alvo seriam crianças).
É um brinquedo mais adequado para qual idade, na opinião de vocês? Se for um brinquedo destinado
a bebês, por exemplo, quem seria o público alvo? Os bebês ou os pais, pessoas adultas?
Como seria então, uma propaganda dirigida às crianças? E aos adultos, haveria diferença?
Quanto tempo tem, mais ou menos, uma propaganda que a gente vê na TV? Quanto tempo terá a
nossa?
Professor(a), você, poderá passar nos grupos auxiliando as crianças nestes critérios de escolhas,
sugerindo, inclusive o uso de outros recursos que possa facilitar a compreensão dos ouvintes, como
cartazes, figuras, etc.
Dica: Procure trabalhar junto aos alunos qual é o objetivo de quem fala, nesse cas o o de convencer
uma pessoa a comprar um brinquedo, assim como as expectativas e disposições de quem ouve (o
que tem de interessante neste brinquedo, por exemplo).
Ao final, cada grupo poderá ir até a frente da sala e “encenar” a sua propaganda.
Neste momento, é importante que o professor(a) converse com as crianças sobre a importância de se
manterem em silêncio e concentrados durante a apresentação dos colegas.
O professor(a) poderá ainda eleger, por meio de uma votação, a propaganda mais criativa!
¹Esta atividade pode ser realizada também com panfletos de supermercado, sacolão (quitandas,
distribuidor de hortifrutigranjeiros, etc.), lojas de eletrodomésticos, etc.
Recursos Complementares
Panfletos (impressos) de loja de brinquedos.
Avaliação
O professor deverá avaliar se os alunos foram capazes de planejar a fala nos grupos e colocar este
planejamento em ação, no momento da apresentação, se atentando para os aspectos já foram
descritos:
Planejar a fala considerando o tema central e seus desdobramentos, preparando sua fala de modo
adequado;
O fato de que não se fala sempre do mesmo jeito, em todas as circunstâncias;
Uma vez se tratando de uma propaganda, que está relacionada a uma situação pública, é necessário
ter certo controle sobre o tempo;
Fazer exposições claras e bem organizadas.
Spot: anúncio oral
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05/01/2011
Autor e Coautor(es)
Autor: Maria Carolina da Silva
Dados da Aula
O que o aluno poderá aprender com esta aula
Identificar os elementos organizacionais e estruturais do spot.
Identificar a finalidade do gênero textual spot.
Compreender a relação entre os diferentes elementos que compõem um spot (texto escrito/falado,
efeitos sonoros, música de fundo...).
Conhecer as práticas sociais de produção e circulação do spot.
Duração das atividades
4 aulas de 50 minutos
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno
Por ser um trabalho introdutório com esse tipo de gênero, não são necessários conhecimentos
prévios.
Estratégias e recursos da aula
ATIVIDADE 1
Para iniciar o trabalho, o professor pode sondar o acesso que os alunos têm ao rádio. Pergunte se
eles têm o hábito de escutar esse meio de comunicação. Em seguida, questione: o que vocês ouvem
no rádio? Provavelmente, os alunos se lembrarão das músicas, mas é importante ressaltar que, no
rádio, também são apresentados anúncios, notícias e propagandas. Introduza, então, o conceito
de spot. Uma definição de spot é dada por Costa (2008):
Spot: texto publicitário breve falado, gravado em fita ou disco, usado em transmissão radiofônica. Pode haver
texto.
COSTA, Sérgio Roberto. Dicionário de gêneros textuais. Belo Horizonte: Autêntica: 2008
Após explicar para os alunos o que significa a expressão spot, exiba os dois primeiros anúncios que
estão presentes no vídeo a seguir:
http://www.youtube.com/watch?v=q9WOJh5Voh4
Peça para que os alunos identifiquem as semelhanças e diferenças entre os dois anúncios. Como
semelhança, espera-se que percebam que os dois têm função semelhante (vender/anunciar um
determinado produto) e que são produzidos para um mesmo meio. Quanto às diferenças, espera-se
que, além de diferenças relacionadas ao conteúdo (os produtos anunciados são distintos), os alunos
percebam que, no primeiro spot, uma música é utilizada para anunciar o produto e, no segundo, esse
elemento não está presente. Nesse momento, é importante estabelecer a diferença entre spot e
jingle. Enquanto o primeiro utiliza de elementos falados, o segundo constitui-se em uma música.
Embora tenham objetivos semelhantes (divulgação de algum produto), a estrutura dos dois é
diferente. Para mais informações, leia a seguinte aula sobre jingle presente no Portal do Professor:
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=22511
Sugira que os alunos escutem rádio em casa, fiquem atentos aos spots que ouvirem e registrem
aqueles que mais lhe chamaram a atenção, no caderno, para que possam ser explorados na aula
seguinte.
ATIVIDADE 2
Sonde quais spots foram trazidos pelos alunos. Pergunte o que eles estavam anunciando e quais as
estratégias utilizadas para que os produtos fossem anunciados. Em seguida, pode-se levar para a sala
de aula um rádio e combinar com os alunos de ouvi-lo por alguns minutos, prestando atenção nos
anúncios. Após isso, peça que eles:
registrem os produtos que foram anunciados;
apontem quantos eram spots e quantos eram jingles;
façam hipóteses quanto ao público a que os spots se dirigem;
identifiquem que outros elementos estavam presentes na divulgação (por exemplo: sugira que
fiquem atentos à entonação de voz utilizada, se há mais de um narrador e à presença de música de
fundo).
Pergunte para os alunos se eles acham que um spot deve ser longo ou curto. Explique que é uma
característica desse gênero textual ser curto e ter apenas as informações mais importantes sobre o
que se pretende anunciar, pois pressupõe um ouvinte que não fica muito tempo prestando atenção.
Além disso, o spot deve usar recursos diferentes para atrair a atenção daqueles que estão escutando
o rádio, já que, em geral, enquanto se escuta o rádio, as pessoas estão envolvidas em outras
atividades. Assim, é importante que exista algo peculiar no spot, que desperte o interesse do ouvinte
para que ele mantenha sua atenção e, consequentemente, possa ser persuadido de comprar o
produto anunciado. Também é importante que a entonação de voz usada pelo locutor seja clara,
para que seja possível compreender nitidamente o que está sendo vendido.
Após fazer essa exploração no rádio, que ajudará os alunos a vivenciarem e a refletirem sobre o meio
de circulação desse gênero textual, reproduza um spot para que todos façam uma análise crítica dele.
Uma lista com alguns spots pode ser encontrada no site:
http://www.audiofive.com/portfolio.htm
Escolha um spot, como, por exemplo, o spot número 6 (Palácio dos Esportes) e o reproduza. Faça
algumas questões referentes ao conteúdo. Como, por exemplo:
o que está sendo anunciado?
qual o nome da loja a que se refere o spot?
que time de futebol é citado no spot?
qual o público-alvo?
Em seguida, faça também perguntas referentes às características desse gênero textual, como por
exemplo:
que outros elementos estão presentes além da voz do locutor? (Espera-se que o aluno perceba a
presença do apito e o barulho que simula uma torcida ao fundo);
por que esses elementos são importantes nesse spot?
Que efeitos de sentido eles produzem? (Esses elementos ajudam a chamar a atenção do ouvinte e a
transportá-lo para um cenário de futebol, o que reforça a idéia do que está sendo divulgado).
ATIVIDADE 3
Depois que os alunos estiverem familiarizados com spots que pretendem divulgar determinados
produtos, introduza a idéia de que esse gênero pode ter também um fim educativo. Spots educativos
pretendem ensinar alguma coisa para as pessoas. Exiba o seguinte spot e peça para que os alunos
identifiquem o que se pretende ensinar por meio dele.
http://www.youtube.com/watch?v=Ftqksii9HU0
Assim como foi feito com os outros spots, peça aos alunos que identifiquem os recursos utilizados
para compor o spot estudado.
Em seguida, sugira que os alunos produzam um spot, utilizando como tema questões relacionadas ao
meio ambiente. Se a escola tiver uma emissora interna de rádio, o spot poderá ser reproduzido nela.
Se não houver, o spot pode ser exibido em sala de aula, para os outros colegas.
A turma pode ser dividida em grupos (com temas como aquecimento global, poluição das águas,
poluição do ar, reciclagem, extinção de animais e plantas etc.). Para que isso seja feito, podem ser
necessárias pesquisas na internet ou em livros na biblioteca. Pode ser também realizado um trabalho
interdisciplinar, com conteúdos que estejam sendo trabalhados na disciplina Ciências. Sites como os
indicados a seguir podem auxiliar esse processo:
http://www.mma.gov.br/sitio/
http://www.smartkids.com.br/especiais/meio-ambiente.html
http://pt.wikipedia.org/wiki/Meio_ambiente
Após a etapa de pesquisa, ajude os alunos a produzir um roteiro do spot. O professor pode dar uma
aula explicando o que deve haver no roteiro e, depois, auxiliar os grupos na produção. No processo
de produção do roteiro, o primeiro passo é a definição do que se quer transmitir, que mensagem se
quer passar. Os alunos devem ter bastante clareza sobre o tema e sobre o que querem ensinar. É
importante também pensar no público a que se dirige a mensagem. Reforce a idéia de que
o spot deve ser curto e objetivo. Explique também que ele deve usar frases simples para que possa
ser entendido pelo ouvinte.
No trabalho realizado nos grupos, o professor pode auxiliar na construção das frases. Pode-se
também pedir que os alunos leiam o que já foi produzido em voz alta para ver se há erros ou se
alguma parte não está clara.
ATIVIDADE 4
Após a montagem do roteiro, ensaie com os alunos o spot produzido. O grupo deve escolher quem
vai ser o locutor que dará voz ao texto escrito. Podem ser pensados efeitos sonoros (barulhos para
indicar a queda da água ou o barulho de um incêndio). Depois de ensaiarem, os spots podem ser
exibidos na emissora de rádio da escola, encenados para a turma ou gravados para também serem
exibidos em sala de aula.
Após as exibições, o professor pode conversar com a turma para ver o que eles puderam aprender
com o processo de produção do spot. Pode também questionar os alunos para ver se a mensagem
que os grupos gostariam de transmitir foi bem compreendida pela turma. Outra atividade seria
propor que cada grupo fizesse uma comparação entre o que foi planejado no roteiro e o spot final,
apresentado à turma.
Recursos Complementares
Os sites a seguir trazem exemplos de spots que podem ser utilizados em sala de aula:
http://www.audiofive.com/portfolio.htm
http://www.aminharadio.com/radio/radio_spots
http://www.k7producoes.com.br/produtos.asp?PN=3&FctIntervalo=12&lang=pt_BR&codigo_categor
ia=9&tipo_busca=categoria
Para maiores informações sobre o processo de produção de spots, indica-se a leitura do texto
disponível no site:
http://www.intercom.org.br/papers/nacionais/2006/resumos/R0135-1.pdf
Avaliação
A avaliação pode se dar durante todo o processo. O professor pode avaliar o interesse e a
participação dos alunos ao longo do trabalho. Entretanto, a última atividade permite que o professor
veja se os alunos compreenderam as características do spot, pois, ao falarem sobre a
adequação/pertinência dos spots produzidos pelos colegas, os alunos irão demonstrar se
entenderam ou não as peculiaridades desse gênero
Opinião de quem acessou
Jingle
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21/08/2010
Autor e Coautor(es)
Autor: Daniela Amaral Silva Freitas
Dados da Aula
O que o aluno poderá aprender com esta aula
- Identificar os elementos organizacionais e estruturais do jingle.
- Identificar a finalidade do gênero textual jngle.
- Trabalhar a linguagem oral.
- Conhecer as práticas sociais de produção e circulação do jingle.
Duração das atividades
5 aulas de 50 minutos
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno
É importante que os alunos tenham alguma noção sobre linguagem oral.
Estratégias e recursos da aula
Para começar, uma breve definição de jingle:
Jingle: Palavra inglesa que significa “tinido”. O jingle é uma mensagem publicitária em forma musical. Precisa s
de memorizar.
Fonte: http://rccrj.org.br/index.php/comunicacao-social/610-comunicando-na-rcc-e-no-go-glosso
ATIVIDADE 1:
Comece a aula perguntando para os alunos se eles se lembram de alguma música presente em
propagandas de rádio ou de televisão. Provavelmente, os alunos falarão dos jingles que fazem parte
do seu cotidiano. Explique para os alunos que essas músicas utilizadas em campanhas publicitárias
são chamadas de jingle.
Registre os jingles mais cantados pelos alunos em um cartaz na sala de aula, relacionando-o aos
produtos que eles ajudam a vender. Não é necessário copiar toda a música, só uma parte que ajude a
lembrar de que produto se trata.
Em seguida, organize as crianças em grupos para que elas perguntem para pessoas mais velhas na
escola se elas se lembram de algum jingle de quando elas eram crianças. Elas podem fazer uma breve
entrevista com a diretora, o porteiro, algum outro professor, as auxiliares de serviços gerais, etc.
Nesse momento, o professor pode recordar com as crianças como deve ser sua fala ao se buscarem
informações. Relembre que elas devem se apresentar, explicar o motivo da visita e o objetivo da
entrevista com essas pessoas. O resultado dessa conversa deverá ser apresentado na próxima aula.
Para complementar as informações, as crianças podem também entrevistar seus familiares.
ATIVIDADE 2
Pedir aos alunos que contem os jingles que seus familiares e as pessoas da escola se lembraram. Eles
também devem ser registrados junto àqueles lembrados pelos alunos na aula anterior. O professor
pode realizar uma discussão, perguntando ao alunos por que eles acham que os familiares se
recordam desses jingles antigos. Será que existe algo nesse tipo de propaganda que faz com que mais
facilmente seja lembrada? Pode-se direcionar a discussão para que os alunos percebam que é mais
fácil lembrar-se de uma música do que de falas e que esse gênero se utiliza dessa estratégia para
atingir seu objetivo: fixar uma marca e vender com mais eficiência um determinado produto.
ATIVIDADE 3
O professor pode exibir alguns exemplos de jingles para os alunos. Adiante seguem dois links: de uma
propaganda televisiva e de uma seleção de vários jingles radiofônicos.
http://www.youtube.com/watch?v=onQtazZSRVE&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=q9WOJh5Voh4
Após exibir a primeira propaganda, o professor pode apresentar a letra do primeiro jingle:
O Elefante é fã de Parmalat
O porco cor-de-rosa e o macaco também são
O panda e a vaquinha só querem Parmalat
Assim como a foquinha, o ursinho e o leão
O gato mia
O cachorrinho late
O rinoceronte só quer leite Parmalat
Mantenha o seu filhote forte, vamos lá
Trate seus bichinhos com amor e Parmalat.
Tomou?
Podem ser realizadas algumas perguntas para as crianças, articulando a letra às imagens presentes na
propaganda, como por exemplo:
- Do que fala a música?
- Que produto a propaganda pretende vender?
- Por que ela utiliza imagens de animais e crianças para vender esse produto?
- Qual a relação que existe entre o jingle e as imagens utilizadas?
- Existe rima no texto? Para que serve a rima nesse texto?
- Alguma palavra é repetida várias vezes? Qual? Por quê?
Levar os alunos a perceberem que, no caso desse jingle, mas também em vários outros exemplos, a
repetição da marca do produto tem como função fazer com que os prováveis consumidores se
lembrem da existência dele. De modo semelhante, a rima também tem como objetivo auxiliar a
fixação da letra da música. Em jingles exibidos na televisão, a relação entre as imagens e a música
cantada é importante para produzir o efeito de vender o produto.
ATIVIDADE 4
Agora que os alunos já reconheceram as principais características do jingle, eles podem iniciar o
processo de produção de um texto desse gênero. O professor pode sugerir que os alunos criem um
jingle para um produto determinado, para algum evento ou para divulgar a escola. Para facilitar o
trabalho dos alunos, pode-se sugerir que seja feita a paródia da letra de alguma canção conhecida. A
paródia é um recurso comumente utilizado em jingles. Para exemplificar a atividade, o professor
pode passar o seguinte vídeo:
http://www.youtube.com/watch?v=4XBrufHUmvE
Nessa propaganda, uma música que fez sucesso é utilizada para divulgar um determinado produto.
Para que os alunos não tenham que se preocupar em criar uma melodia, eles podem utilizar uma
música que já conhecem e concentrar seus esforços na criação de uma letra adequada ao gênero. É
importante que os alunos contem com o auxílio do docente nesse processo de criação para que não
percam o foco na hora de produzir o jingle.
Depois do processo de produção, os alunos podem gravar o seu jingle em um gravador para posterior
exibição para a turma.
ATIVIDADE 5
As gravações dos jingles feitas pelos alunos devem ser ouvidas na aula seguinte. O uso do gravador é
bastante útil para revisar e avaliar textos orais. Ao escutarem seus textos gravados, os alunos podem
se auto-avaliar e também avaliar o trabalho dos colegas. Alguns critérios podem ser apresentados
para que eles verifiquem se o trabalho foi feito de maneira adequada, tais como: adequação do texto
ao produto que se quer vender ou divulgar, uso adequado das palavras, entonação usada, ritmo,
destaque do produto a ser vendido, entre outros. Essa avaliação, além de ajudar o professor a
perceber se os alunos compreenderam o gênero que se quer estudar, auxilia os estudantes na
avaliação da sua própria produção e pode permitir que eles criem textos orais adequados a sua
finalidade.
Recursos Complementares
O professor que quiser se aprofundar na discussão sobre o assunto, pode acessar o seguinte
endereço eletrônico:
http://www.cdscompletos.org/nacional/os-maiores-jingles-de-todos-os-tempos/
Avaliação
Durante todo o trabalho, o professor pode avaliar seus alunos. Como essa é uma atividade que inclui
também questões de oralidade, o professor deve estar atento ao modo como seus alunos se
expressam, não para corrigir determinadas falas, mas para adaptar a fala ao contexto em que está
inserida. Para uma avaliação mais pontual, a atividade 5 é bastante adequada. Além de permitir
compreender o resultado final, o professor pode estimular a auto-avaliação por parte dos alunos.
Lendo poesias: convite à expressão oral e possibilidades de leitura de mundos
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13/09/2010
Autor e Coautor(es)
Autor: ANA GRAZIELA CABRAL
BELO HORIZONTE - MG ESCOLA DE EDUCACAO BASICA E PROFISSIONAL DA UFMG - CENTRO
PEDAGOGICO
Coautor(es):
Edna Maria Santana Magalhães
Estrutura Curricular
Educação de Jovens e Adultos - 2º cicloLíngua Portuguesa Linguagem oral: escrita e produção de texto
Ensino Fundamental Final Língua Portuguesa Língua oral e escrita: prática de escuta e de leitura d
Ensino Médio Língua Portuguesa Produção, leitura, análise e reflexão sobre linguagen
Dados da Aula
O que o aluno poderá aprender com esta aula
Expressar-se oralmente e ler com maior desenvoltura, a partir do contato com poemas, livros e
revistas;
Escrever com mais propriedade, tendo por base as leituras realizadas;
Usar com mais clareza o léxico Português;
Compartilhar experiências de leitura de poesias.
Duração das atividades
4 aulas de 50 minutos cada (200 minutos)
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno
Professor, é importante explicar aos alunos, antes do desenvolvimento dessa proposta, o que é um
jogral. Conte que os jograis, na lírica medieval, eram artistas populares, profissionais e pertencentes à
nobreza, que cantavam, ou tocavam instrumentos musicais, ou declamavam poemas. Eram artistas
versáteis e levavam alegria aos lugares onde se apresentavam.
Estratégias e recursos da aula
1ª AULA
Compartailhar no Orkut
13/01/2011
Autor e Coautor(es)
Autor: Livia Fagundes Neves
Dados da Aula
O que o aluno poderá aprender com esta aula
Ler e interpretar um texto narrativo sobre piadas.
Reconhecer as especificidades do gênero piada, através de atividades relacionadas
Exercitar a linguagem oral, através de um campeonato de piadas.
Duração das atividades
Aproximadamente 3 aulas de 50 minutos.
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno
Será necessário que o aluno esteja inserido no processo de alfabetização e letramento e que já tenha
familiaridade com textos narrativos.
Estratégias e recursos da aula
Momento 1
O professor apresentará o texto abaixo para os alunos no data-show:
O Palhaço e o Nariz
Era uma vez um palhaço muito engraçado, e muito bonzinho. As crianças adoravam ir ao circo só
para ouvir suas piadas e cair na gargalhada.
Quando o circo chegava, era aquela festa! Todo mundo se arrumava para ver os malabaristas e
outros personagens, mas famoso mesmo era o palhaço.
Sempre que ele entrava no picadeiro, fazia suas gracinhas, e contava suas piadas, as crianças logo
gritavam felizes:
- Eh! Esse palhaço é muito bom! É muito engraçado mesmo!
O que ninguém sabia era que o palhaço era um velhinho triste, muito triste com o seu nariz, que ele
achava muito feio:
- Se as crianças me virem sem fantasia, vão me achar horrível com este nariz!
E tanto ele sofria com isto que, um dia, um anjinho teve pena dele:
-Está bem, vou levar você até o Planeta dos Narizes, e você vai poder escolher um nariz novo que o
deixe muito feliz!
-Obá! (o palhaço nunca esteve tão animado!)
Voaram para o espaço, e viram a Terra lá de longe. Viajaram pelas estrelas até encontrar o Planeta
dos Narizes. Ali só tinha nariz, e mais nada.
O palhaço nem sabia o que fazer, de tanto nariz que tinha neste lugar. Olhou para tudo o que pôde, e
começou a experimentar as trocas. Na frente do espelho, ele tentava: primeiro este, depois aquele ...
até encontrar um que achou muito bonito.
O anjinho olhava tudo com muita paciência, pois aquele era alguém especial: um palhaço muito
bonzinho.
- Podemos voltar para a Terra?
- Claro! Vamos lá!
Na hora do espetáculo, o palhaço entrou no picadeiro se achando o máximo, lindo de morrer.
Contou uma porção de piadas, fez todas as gracinhas, mas... Ninguém achou engraçado. Até o faquir,
que estava esperando sua vez, desistiu de esperar a risada de sempre, e perguntou:
-Já posso começar? É a minha vez?
O palhaço saiu muito triste, e foi procurar o anjinho. Pediu para voltar novamente ao Planeta dos
Narizes, pois a criançada não tinha gostado nada deste. E então foram até lá. Uma... ... Duas... ...
Três... ... .... muitas vezes! E em todas o resultado era o mesmo:
- Uh! Esse palhaço é feio! Não é engraçado, não! Uh! - e a vaia doía e rolava nos olhos do palhaço,
que a toda hora escolhia um nariz novo.
Até que, um dia, o palhaço estava lá escolhendo nariz no Planeta dos Narizes, quando descobriu um
que ele nunca tinha visto antes:
- Ahá! Deste aqui as crianças vão gostar, tenho certeza! E voltaram os dois para o circo.
Na hora do espetáculo: Foi aquela festa! O palhaço contou suas piadas, e a criançada riu muito com
ele!
Todos comemoraram a volta do palhaço engraçado. Até a vovó ficou contente e dançou com a
criançada:
O palhaço ficou muito feliz, e saiu correndo para contar ao anjinho que, finalmente, tinha escolhido o
melhor nariz. Só não esperava que o anjinho lhe dissesse:
- Esse é seu próprio nariz, aquele que deixava você tão infeliz ...
Muito espantado, o palhaço acabou reconhecendo que era mesmo! Mas a verdade é que estava
muito feliz, e logo voltou correndo para o circo e seus amiguinhos contentes. Descobriu que nada é
melhor do que sermos nós mesmos.
Texto retirado do site: http://www.feijo.com/~flavia/palhaco.html
Momento 2
1) Os alunos, em grupos, receberão o texto acima disposto fora de ordem para formarem a história,
colando-a em no caderno.
2) Em seguida, farão uma ilustração para a história.
3) Ainda no caderno, os grupos discutirão e responderão as questões abaixo:
Por que as crianças gostavam de ir ao circo?
Qual era o personagem mais famoso do circo? Por quê?
Por que o palhaço era triste?
Quem tentou ajudá-lo a resolver o seu problema?
A solução encontrada deu certo? Por quê?
Quando as crianças voltaram a rir das piadas do palhaço?
Por que as crianças achavam o palhaço engraçado?
Momento 3
Que tipo de piadas vocês acham que o palhaço contava e fazia as crianças rirem?
O professor contará um exemplo de piada do palhaço:
Sorvete de azeitona
Joãozinho chega na sorveteria e vai logo perguntando:
- Seu Manoel, tem sorvete de azeitona?
- Não temos!
No dia seguinte, o menino está de volta:
- Seu Manoel, tem sorvete de azeitona?
- Já disse que não, menino! Onde já se viu sorvete de azeitona?
No outro dia, a cena se repete e assim por diante...
Até que um dia o Seu Manoel se enfeza:
- Tem sim
!E o garoto:
- Éééééééca!
Fonte: http://www.portaldohumor.com.br/cont/piadas/1075/Sorvete-de-Azeitona.html?s-
uid=bc48fbb19310f3c65f8a994ea2a29bbc
E perguntará:
Vocês acham essa piada engraçada? Por quê?
Qual é a frase que faz essa piada ficar engraçada? (Éca)
O que faz um texto narrativo ser uma piada? (O humor, a graça)
Em seguida, pedirá para dois alunos da classe encenarem essa piada (Um aluno será o garoto e o
outro o sorveteiro.)
A mesma atividade poderá ser repetida trocando as duplas de alunos.
Momento 4
O professor pedirá para os alunos procurarem em casa (em diferentes fontes como internet, livros e
revistas) piadas interessantes que poderiam ser contadas pelo palhaço da história.
Na aula seguinte, será realizado um campeonato de piadas e será escolhido um juri para votar as
piadas mais engraçadas.
As piadas vencedoras poderão ser encenadas como foi feito no momento anterior e apresentadas
para outras turmas da escola.
Outra sugestão é copiar e ilustrar as piadas escolhidas para compor um mural na sala ou um livro de
piadas da turma.
Recursos Complementares
Outros exemplos de piadas para crianças estão disponíveis no site:
http://boaspiadas.blogspot.com/2007/07/piada-infantil.html
Avaliação
O professor avaliará se os alunos reconheceram as especificidades do gênero piadas, através das
atividades de interpretação da piada e escolha delas para o campeonato.
Avaliará, ainda, a desenvoltura oral do aluno ao contar a piada, bem como seu interesse em
participar da aula.
Verificará, também, se os alunos trabalharam em grupos, realizando as atividades propostas e se
foram capazes de ordenar o texto e responder as atividades de interpretação.
Opinião de quem acessou
Sugestões de atividade
Projeto "Contando Contos: um, dois, três, cada um tem sua vez..."
Gravar uma fita cassete que contenha histórias populares da tradição
oral, do tipo contos de acumulação, selecionadas pela classe, para ser doada para uma instituição
que trabalhe com crianças portadoras de deficiência visual.
Expectativas de aprendizagem
a) Compreensão das características lingüístico-discursivas do gênero priorizado para o trabalho.
b) Articulação dos elementos lingüísticos e outros de natureza não-verbal (gestos, entonação, ritmo,
por exemplo) para o reconhecimento de intenções, valores e preconceitos veiculados no discurso.
c) Construção de referências de interpretação das histórias selecionadas.
d) Construção de critérios de seleção das histórias a serem estudadas, interpretadas, contadas e
gravadas.
e) Aprendizagem de procedimentos de planejamento para contar a história, selecionando formas de
interpretação adequadas ao interlocutor presumido e para as demais características da situação de
comunicação (finalidades, lugar de circulação, suporte material, por exemplo).
Forma de organização: Variará entre trabalho coletivo e individual conforme a atividade a ser
realizada.
Atividades previstas
1. Pesquisar histórias do gênero selecionado para o trabalho. Os alunos coletam, ouvindo, anotando
e gravando em fita cassete, histórias conhecidas por seus familiares, vizinhos, pessoas próximas.
2. Ouvir histórias gravadas em fita cassete e assistir a vídeos de contadores de histórias. Duas vezes
por semana, os alunos ouvem fitas/assistem aos vídeos e fazem comentários sobre as histórias
ouvidas, com o objetivo de selecionar as que serão contadas e gravadas posteriormente.
3. Ler transcrições adaptadas de histórias. Uma vez por semana os alunos lêem histórias transcritas e
apresentam seus comentários para os demais colegas, procurando analisar a adequação da sua
seleção para os propósitos do projeto.
4. Selecionar histórias.
a) os alunos levantam critérios que deverão utilizar para selecionar as histórias que serão gravadas.
b) Selecionam as histórias.
5. Aprender a contar histórias.
a) Os alunos analisam o conteúdo de algumas fitas para ver quais contadores de histórias consideram
mais interessantes.
b) Discutem os critérios que utilizaram para escolher o contador.
c) Estudam a forma e as estratégias de contar utilizadas pelo contador.
6. Estudar as histórias.
a) Os alunos estudam as histórias para poder contá-las e gravá-las, considerando o discutido na
atividade anterior.
b) Os alunos contam suas histórias para a classe e discutem a adequação da atuação do contador.
7. Estudar os recursos disponíveis para serem utilizados na gravação das histórias.
a) Os alunos conhecem e estudam possibilidades de recursos sonoros a serem utilizados como apoio
da narração.
b) Selecionam os recursos que utilizarão, em função das finalidades e necessidades de interpretação
levantadas.
8. Gravar as histórias. Os alunos gravam as histórias utilizando os recursos disponíveis e articulando-
os de maneira adequada.
9. Avaliar o trabalho realizado. Após audição da gravação de cada um, os alunos analisam e avaliam a
qualidade da gravação e atuação do contador, a partir de critérios combinados previamente.
Fonte: Educarede
___________________________________________________________________________
Projeto "Contando histórias de esperteza: lerdo e esperto todos nós somos ao certo"
Gravar uma fita cassete que contenha histórias populares da tradição oral, do tipo contos de
“esperteza”, selecionadas pela classe, para ser doada para uma instituição que trabalhe com crianças
portadoras de deficiência visual.
Expectativas de aprendizagem
a) Compreensão das características lingüístico-discursivas do gênero priorizado para trabalho.
b) Articulação dos elementos lingüísticos e outros de natureza não-verbal (gestos, entonação, ritmo,
por exemplo) para o reconhecimento de intenções, valores e preconceitos veiculados no discurso.
c) Construção de referências de interpretação das histórias selecionadas.
d) Construção de critérios de seleção das histórias a serem estudadas, interpretadas, contadas e
gravadas.
e) Aprendizagem de procedimentos de planejamento para contar história, selecionando formas de
interpretação adequadas ao interlocutor presumido e para as demais características da situação de
comunicação (finalidades, lugar de circulação, suporte material, por exemplo).
Forma de organização Variará entre trabalho coletivo e individual conforme a atividade a ser
realizada.
Atividades previstas
1. Pesquisar histórias do gênero selecionado para o trabalho. Os alunos coletam, ouvindo, anotando
e gravando em fita cassete, histórias conhecidas por seus familiares, vizinhos, pessoas próximas.
2. Ouvir histórias gravadas em fita cassete e assistir a vídeos de contadores de histórias. Duas vezes
por semana, os alunos ouvem fitas/assistem aos vídeos e fazem comentários sobre as histórias
ouvidas, com o objetivo de selecionar as que serão contadas e gravadas posteriormente.
3. Ler transcrições adaptadas de histórias: Uma vez por semana os alunos lêem histórias transcritas e
apresentam seus comentários para os demais colegas, procurando analisar a adequação da sua
seleção para os propósitos do projeto.
4. Selecionar histórias.
a) Os alunos levantam critérios que deverão utilizar para selecionar as histórias que serão gravadas.
b) Selecionam as histórias.
5. Aprender a contar histórias.
a) Os alunos analisam o conteúdo de algumas fitas para ver quais contadores de histórias consideram
mais interessantes.
b) Discutem os critérios que utilizaram para escolher o contador.
c) Estudam a forma e as estratégias de contar utilizadas pelo contador.
6. Estudar as histórias.
a) Os alunos estudam as histórias para poder contá-las e gravá-las, considerando o discutido na
atividade anterior.
b) Os alunos contam suas histórias para a classe e discutem a adequação da atuação do contador.
7. Estudar os recursos disponíveis para serem utilizados na gravação das histórias.
a) Os alunos conhecem e estudam possibilidades de recursos sonoros a serem utilizados como apoio
da narração.
b) Selecionam os recursos que utilizarão, em função das finalidades e necessidades de interpretação
levantadas.
8. Gravar as histórias. Os alunos gravam as histórias utilizando os recursos disponíveis, articulando-os
de maneira adequada.
9. Avaliar o trabalho realizado.
a) Após audição da gravação de cada um, os alunos analisam e avaliam a qualidade da gravação e
atuação do contador, a partir de critérios combinados previamente.
Fonte: Educarede
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Desenvolvimento
1ª etapa
Acomode os alunos em roda, escolha poesias e leia para a turma. Expresse os sentimentos que
aparecem no texto durante sua leitura, como medo, espanto, alegria, tristeza, humor.
Flexibilização para deficiência física (cadeirante com pouca mobilidade de membros superiores)
Organize todos os alunos sentados no chão e posicione o cadeirante junto à parede, usando apoio
próprio, se necessário, para mantê-lo confortável e na mesma altura dos colegas.
2ª etapa
Sugira que pesquisem com os pais ou familiares se gostam e conhecem de cor alguma poesia. Crie
um mural de poesias a partir destas contribuições e de visitas à biblioteca.
Flexibilização para deficiência física (cadeirante com pouca mobilidade de membros superiores)
Posicione o mural na altura da cadeira de rodas. Oriente outros profissionais da escola a facilitar a
acessibilidade em todos os aspectos do espaço físico.
3ª etapa
Faça uma lista com os títulos das poesias preferidas do grupo.
4ª etapa
Proponha ao grupo a idéia de organizar um sarau (apresentação) de poesias. Cada um deve
memorizar uma poesia (empreste o livro ou o texto para que possam levar para casa e tenha auxílio
de um adulto para decorar). Mesmo que não saiba ler convencionamente, a criança pode estabelecer
relações entre o que é falado e o que está escrito, pois tem o texto sabido de cor.
5ª etapa
Promova situações de escrita a partir de algumas poesias. Por exemplo: completar lacunas com as
palavras que estiverem faltando, recortar e ordenar versos para formar a poesia, ou, ao contrário,
palavras para formar o verso, escrita espontânea de títulos e exploração de rimas (terminação igual
das palavras). Os textos memorizados retiram a dificuldade de saber o que escrever fazendo com que
as crianças ainda em fase de alfabetização inicial possam pensar somente no como escrever. A tarefa
é facilitada, no caso das poesias, pelas rimas e repetições das palavras. Você poderá também
promover jogos de leitura relacionando o título da poesia com algum verso, ou o título com o nome
do autor, ou alguma ilustração relacionada ao título, sempre a partir de poesias já memorizadas pela
garotada.
Flexibilização para deficiência física (cadeirante com pouca mobilidade de membros superiores)
Adeque as atividades gráficas usando recursos próprios, como um teclado de computador adptado.
Também é possível substituir o papel por materiais mais grossos para facilitar o manuseio.
6ª etapa
Promova a produção de um folder para ser distribuído no dia do sarau. Você poderá propor a escrita
das poesias em duplas. Neste caso, as crianças com hipóteses mais avançadas podem ser as
responsáveis pela escrita e as demais responsáveis por ditar o texto a ser escrito. É importante prever
situações de revisão da escrita (para que as crianças possam avançar em suas produções) e porque o
folder precisará estar com a escrita convencional uma vez que será distribuído ao público.
7ª etapa
Grave ou filme as declamações em sala e promova tematizações.
8ª etapa
Apresente a gravação. As crianças devem fazem uma autoavaliação quanto à entonação e expressão
de voz, à fluência, ao ritmo e à dicção, além de buscar estratégias para aperfeiçoar a apresentação.
Flexibilização para deficiência física (cadeirante com pouca mobilidade de membros superiores)
Quando o aluno tiver alteração na motricidade oral e sua expressão não atender a esses quesitos,
incentive a participação dele com expressões corporais ou então reduza o tamanho do texto,
propondo um verso em coro ou algumas palavras de uma estrofe em evidência,numa parceria com
colegas ou com você.
Produto final
Sarau de poesias com a participação dos alunos, professores, pais e familiares (que façam a inscrição
com antecedência) e folder que contenha as poesias escritas.
Avaliação
Ao final do projeto espera-se que as crianças sejam capazes de reconhecer características do texto
poético (divisão em versos e estrofes e rimas, por exemplo), se expressarem e se apresentarem em
público, de maneira eficaz e adequada, transmitindo sentimento da poesia apresentada.
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A medida em que diversas palavras vão sendo trabalhadas na turma, monta-se um “quadro das
descobertas”. A turma dividida em grupos recebe quadros grandes de papel como no exemplo acima.
O jogo consiste em descobrir novas palavras através da combinação das sílabas. As regras são
combinadas: 1) cada um do grupo descobre, em sua vez, uma palavra; 2) toda palavra deve ser
referida a um objeto ou acontecimento; 3) todos discutem se aceitam a palavra; 4) Todos escrevem a
palavra em seu “bloco de descobertas”.
FRANCHI, Eglê. Pedagogia da alfabetização: da oralidade a escrita. São Paulo: Cortez, 1988. 359p.
Capítulo 3, páginas 161 e 162.
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Parlendas
As parlendas são conjuntos de palavras com arrumação rítmica em forma de verso, que podem rimar
ou não. Geralmente envolvem alguma brincadeira, jogo, ou movimento corporal.
Parlendas
Hoje é Domingo,
pede cachimbo
O cachimbo é de ouro,
Bate no touro,
O touro é valente,
Bate na gente,
A gente é fraco,
Cai no buraco,
O buraco é fundo,
acabou-se o mundo.
Uni duni tê
Salamê min guê
Sorvete colorido
O escolhido foi
VOCÊ
Mindinho
Seu vizinho
Pai de todos
Fura bolo
Mata piolho
Eu sou pequena,
Da perna grossa,
Vestido curto,
Papai não gosta
Trava-Linguas
Os trava-línguas brincam com o som, a forma gráfica e o significado das palavras. A sononoridade, a
cadência e o ritmo dessas composições encantam adultos e crianças. O grande desafio é recitá-los
sem tropeços na pronúncia das palavras.
Trava-línguas
“O rato roeu a roupa do rei de
Roma,
O rato roeu a roupa do rei da
Rússia,
O rato roeu a roupa do
RodovaIho...
O rato a roer roía.
E a rosa Rita Ramalho
do rato a roer se ria”.
Um ninho de mafagafos
com sete mafagafinhos,
quem conseguir desmafaguifar
os sete mafagafinhos,
bom desmafaguisador será.
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Atividade 3
Caro professor, como os alunos já conhecem a parlenda, não é preciso fazer mistérios, não
utilizaremos o pano no inicio da aula. Os alunos já chegarão lendo a parlenda.Distribua as tiras com
as frases da parlenda, uma para cada aluno. Cada tira corresponde à uma frase, mostre a primeira
frase e pergunte para eles o que está escrito. Depois peça para que eles montem a parlenda com as
tiras das frases. Logo depois professor, você irá tampar a escrita da parlenda e pedir para que cada
um, monte sua própria parlenda. Caro professor, peça para que eles troquem a ordem das frases e
façam a leitura, todos os alunos devem participar. A parlenda ficará um pouco diferente, assim o
professor você poderá brincar com a turma, dizendo que eles irão fazer uma parlenda
“maluca”.Realize as seguintes atividades: Anexo 4
Atividade 4
Agora professor, você utilizará o alfabeto móvel para montar a parlenda junto com seus alunos, essa
atividade pode ser feita com os alunos em círculo no chão da sala. Qual letra eu coloco agora? Qual
palavra vem agora?Com que letra ela começa?
Escolha uma ou duas atividades no Anexo 5 e realize-as. Nestas atividades trabalharemos: letras,
sílabas, palavras e segmentação de palavras.Dica: Você poderá utilizá-las como dever de casa e fazer
a correção na próxima aula.
Atividade 5
Caro professor, este é um momento de jogos, relacionados à parlenda trabalhada.Os alunos
brincarão de: • Palavras cruzadas, com palavras retiradas da parlenda. • Sopa de letrinhas: Professor
essa brincadeira poderá ser realizada de uma maneira bem divertida.
1º Leve para sala de aula uma panela, uma colher de pau e o alfabeto móvel. 2º O professor deverá
mexer as letrinhas com a colher de pau que estão na panela, e recitar a parlenda junto com os
alunos. 3º Depois deverá tirar uma letra com a colher e, da letra retirada, os alunos terão que
escrever palavras que comecem com a mesma letra e, que estavam presentes na escrita da parlenda.
Observações: quando não houver nenhuma palavra que inicie com letra retirada, como por exemplo,
a letra H,então professor, o aluno perderá um ponto. Cada palavra certa vale um ponto. Vence o
aluno que fizer mais pontos.
Atividade 6
Caro professor, é importante sempre no início das aulas retomarem a parlenda com os alunos.Hoje
os cartazes não estarão afixados na parede. Os alunos terão que escrever e ilustrar a parlenda sem
ajuda do cartaz e da folha. Veja um modelo, onde podemos pedir para que os alunos desenhem no
quadro e escrevam nas linhas. ( Anexo 6)
Dica: Caro professor, este trabalho pode se estender por mais 1 ou 2 meses, trabalhe com outras
parlendas e monte um livro, trabalhando com o sumário e a dedicatória do livro. Use o papel
colorsete colorido e peça para que eles façam a capa do livro das parlendas, você poderá recortar o
papel colorsete em quatro partes, cada parte será uma folha do livro, por exemplo: você trabalhou
com 4 parlendas, então você precisará de 7 folhas de papel colorsete, na primeira será a capa, a
segunda será a dedicatória, na terceira será o sumário e as outras você colará as folhas do anexo 6,
com a escrita da parlenda e a ilustração do aluno.Professor, você também poderá finalizar o trabalho
com um CD das Parlendas, feito pelos alunos. Leve os alunos para um lugar calmo, sem barulho, e
utilize um gravador. Converse com os alunos antes de começar a gravação, explique que eles devem
recitar a parlenda calmamente. Professor esse trabalho será mais demorado, mais o resultado é
maravilhoso. Use a criatividade e bom trabalho.
Modelo do livrinho:
Anexo 1
Anexo 2
Anexo 3
1- VAMOS LER A PARLENDA SEGUINDO COM O DEDO:
Anexo 4
1. A PARLENDA ESTÁ FORA DE ORDEM. VAMOS ORGANIZÁ-LA.
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Anexo 5
FORMANDO PALAVRAS
1 - OBSERVE O QUADRO ABAIXO
7 + 2 =
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4 + 18 + 6 =
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5 + 10 + 3 + 12 = _______________________________________________________
11 + 14 =
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13 + 8 + 16 =
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8 + 5 =
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3 - LEIA AS SÍLABAS DO QUADRO MAIS UMA VEZ E TENTE FORMAR OUTRAS PALAVRAS. MÃOS A
OBRA!
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B
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N
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C
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E
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D
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5. ESCREVA ABAIXO ALGUMAS PALAVRAS INICIADAS COM O MESMO SOM QUE COMEÇA A PALAVRA
BATATINHA.
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https://youtube.com/watch?v=DNhHs0PaSfE