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Classificação

c Indicadores Padrões
Pontuação Nota do
Subtotal
máxima tutor
Índice 0.5
Introdução 0.5
Aspectos
Estrutura Discussão 0.5
organizacionais
Conclusão 0.5
Bibliografia 0.5
Contextualização (Indicação
2.0
clara do problema)

Introdução Descrição dos objectivos 1.0

Metodologia adequada ao
2.0
objecto do trabalho
Articulação e domínio do
Conteúdo discurso académico
3.0
(expressão escrita cuidada,
coerência / coesão textual)
Análise e
discussão Revisão bibliográfica
nacional e internacional 2.0
relevante na área de estudo
Exploração dos dados 2.5

Conclusão Contributos teóricos práticos 2.0

Paginação, tipo e tamanho de


Aspectos
Formatação letra, paragrafo, espaçamento 1.0
gerais
entre linhas
Normas APA 6ª
Referências Rigor e coerência das
edição em
Bibliográfi citações/referências 2.0
citações e
cas bibliográficas
bibliografia

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Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor

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ÍNDICE

INTRODUÇÃO................................................................................................................................7

1. Falar do surgimento da Sociolinguística......................................................................................7

2. Identificar o objecto de estudo da Sociolinguística......................................................................8

3. Indicar as fases de evolução da língua portuguesa.......................................................................8

4. Identificar a relação entre língua e sociedade...............................................................................9

5. Relacionar a língua/ sociedade com a variação da língua............................................................9

6. Conceituar dialeto, gíria e eufemismo........................................................................................10

7. Definir mudança linguística.......................................................................................................11

8. Distinguir a mudança linguística e variação linguística.............................................................11

9. Caracterizar as diferentes mudanças linguísticas.......................................................................11

10. Conhecer os universais linguísticos..........................................................................................11

11. Conceituar os universais linguísticos.......................................................................................12

12. Caracterizar os universais linguísticos.....................................................................................12

13. Compreender a relação existente entre a língua e pensamento................................................12

14. Entender o postulado da Psicologia Genética..........................................................................13

15. Compreender a relação existente entre língua, pensamento e cultura......................................13

16. Fundamentar o contribuído de Sapir e Whorf na relação entre língua e cultura......................14

17. Compreender a hipótese de Sapir e Whorf...............................................................................14

18. Ilustrar o paradoxo de Sapir e Whorf.......................................................................................14

19. Conhecer o conceito de deficiência linguística........................................................................15

20. Relacionar a deficiência linguística e a diferença linguística...................................................15

v
21. Compreender os processos de aquisição da aquisição.............................................................15

22. Caracterizar os processos de aquisição.....................................................................................16

23. Compreender o fenômeno de variação linguística...................................................................16

24. Distinguir os conceitos variedade, variável e variante.............................................................17

CONCLUSÃO................................................................................................................................18

BIBLIOGRAFIA............................................................................................................................19

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INTRODUÇÃO

A sociolinguística é a ciência que estuda a língua e a sua variação ao longo do tempo. Neste
trabalho encontra-se algumas respostas relacionadas a sociolinguística, como por exemplo,
variantes da língua, como muda, a origem da sociolinguística, o objecto de estuda da
sociolinguística, a fases da evolução da língua portuguesa, hipóteses de Sapir e Whorf, relação
entre língua, sociedade, língua, pensamento e cultura entre outras questões da sociolinguística
que são relevantes nessa área e no fim o trabalho foi concluído e apresentada a respectiva
bibliografia consultada para responder as questores. Portanto este trabalho tem como objectivo
principal responder as questões colocadas pelo docente do modulo de sociolinguística.

1. Falar do surgimento da Sociolinguística

Conforme Almeida (1999), aponta que a Sociolinguística como uma ciência autônoma a e
interdisciplinar teve o início em meados do século XX, embora haja vários linguistas que, muito
antes dos anos 1960, já desenvolviam em seus trabalhos teorias de natureza claramente
sociolinguística, como é o caso de Meillet [1866-1936],1 Bakhtin [1895-1975] e membros do
Círculo Linguístico de Praga. Esses são pensadores que levavam em conta o contexto
sociocultural e a comunidade de fala em suas pesquisas linguísticas, ou seja, não separavam
(dissociavam) o material da fala do produtor dessa fala, o falante pelo contrário, consideravam
relevante examinar as condições em que a fala era produzida.

Duas premissas básicas da Linguística Estruturalista do século XX mostraram o caminho para a


emergência da Sociolinguística como um campo interdisciplinar. Tais premissas incluem o
relativismo cultural e a heterogeneidade linguística, inerente e sistemática. Nos próximos
capítulos, discutirei com detalhes essas premissas. O relativismo cultural é um a postura adotada
nas ciências sociais, inclusive na Linguística, segundo a qual um a manifestação de cultura
prestigiada na sociedade não é intrinsecamente superior a outras. E uma herança da antropologia
cultural, que se originou da pesquisa de Franz Boas [1858-1942] (1974/1911) sobre as línguas
ameríndias (Bortoni-Ricardo, 2013).

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De acordo com Borges Neto (2004), antes do século XIX, a linguística era dívida em entre as
opções nocional e filológica: a opção nocional, cujos principais representantes eram Platão e
Aristóteles, referia-se ao estudo da linguagem a partir da relação entre som e sentido, ignorando
qualquer tipo de variação linguística; entretanto a opção filológica, representada principalmente
pelos gramáticos alexandrinos, que não ignorava a variação linguística, mas colocavam como
desvio, configurando-se, desse forma, possivelmente, como a primeira perspectiva
normativa/prescritiva na história dos estudos da linguagem. Esse carácter normativo-prescritivo
da opção filológica é que faz surgirem os estudos do correcto/incorrecto. De salientar que, a
escolha por uma opção não exclui totalmente a outra.

Só década de 1960, nos Estados Unidos onde precursor o linguista William Labov, que realizou,
individualmente ou em parceria com outros estudiosos, trabalhos sobre a relação entre língua (no
caso, a língua inglesa e suas variedades) e contexto social, destacando fundamentos teóricos e
metodológicos essenciais a essa nova área de investigação linguística (Lopes, 2008).

2. Identificar o objecto de estudo da Sociolinguística

Conforme Bortoni-Ricardo (2013), refere que a sociolinguística como disciplina tem vários
objectivos de estudo, que incluem a investigação, muito além da explicação dos processos de
mudança e difusão linguísticos. Na actualidade, especialmente durante a última década,
converteu-se em uma disciplina central, preocupada com todos os aspectos da comunicação
verbal nas sociedades humanas. Em particular, com as formas como a comunicação influencia e
reflete as relações de poder e dominação, com o papel que a linguagem joga na formação e
perpetuação de instituições sociais, assim como, com a transmissão da cultura.

3. Indicar as fases de evolução da língua portuguesa

A língua portuguesa é derivada do Latim, que é língua falado por um povo rustico que vivia no
Lácio, uma região central da Península Itálica. O que fez a língua Latina se desenvolver foram às
necessidades dos Romanos, que habitavam a Península Itálica, de expandir seu domínio.

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A formação das línguas românticas, tem como base o latim vulgar, uma linguagem popular, que é
falada pelos povos romanos de classes mais baixa, isto quer dizer que falada pelos indivíduos
poucos instruídos e menos favorecidos pelo o ensino. No entanto as primeiras terras que foram
romanizadas receberam a linguagem mais popular, baseando-se no latim vulgar, e as últimas
receberam a linguagem do latim mais culto, isso deu-se pelo facto da língua literária ser mais
recente e pelo surgimento da escrita.

As mudanças que ocorreram na língua latina, foram observadas em três fases, que incluem: a fase
pré-histórica que vai desde o século V até IX, onde se encontra as misturas do latim e as falas
locais. Fase proto-histórica esta fase compreende ao século IX até XII e a fase histórica
constituída por português arcaico, esta fase vai desde século XII até XV. Já no século XVIII e o
começo do XIX foi caracterizado por uma época de transição entre o português clássico e o que
se pode chamar português moderno e contemporâneo

4. Identificar a relação entre língua e sociedade

A língua para Luiz & Viotti (2003) é um sistema de signos ou seja um conjunto de unidades que
se relacionam organizadamente dentro de um todo. É a parte social da linguagem, exterior ao
indivíduo; não pode ser modificada pelo falante e obedece às leis do contrato social estabelecido
pelos membros da comunidade. Onde está língua apresenta uma função importante em permitir a
comunicação entre os seres humanos, é por meio desse veículo ou modo linguístico que são
estabelecidas as relações sociais, de maneia pratico a língua dá origem e sustentabilidade a uma
sociedade.

5. Relacionar a língua/ sociedade com a variação da língua

De acordo com Cabral, Paix, & Paix (2014), aponta que a língua é um sistema heterogêneo e
ordenado, sendo assim, é estruturado por regras; a competência linguística do falante comporta a
heterogeneidade da língua, pois o falante tem a competência de aquisição e de uso, sabendo
escolher qual forma usar em cada situação distinta; não existe falante de estilo único, pois como
justificado acima, se o falante sabe adaptar as formas de uso a situações diferentes, certamente ele

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tem mais de uma forma, sendo todos os falantes bidialetais ou multidialetais; as formas da língua
veiculam, além de significados representacionais ou gramaticais, significados sociais e ou
estilísticos, ou seja, o falante, dependendo da situação, mostra mais ou menos formalidade. Por
exemplo, os fatores linguísticos e sociais encontram-se de forma intimamente relacionados no
desenvolvimento da mudança linguística. A variação da língua está relacionada com a sua
evolução ao longo do tempo, se refere a uma questão diacrônica, em outra maneira trata-se de
uma situação sincrônica.

De acordo com Luiz & Viotti (2003), referem que a descrição sincrônica tem a função de analisar
as relações existentes entre os factos linguísticos num estado de língua, no entanto os estudos
diacrônicos são realizados com base na análise de sucessivos estados de língua. O estudo
sincrônico sempre precede o diacrônico. Por exemplo, o pronome de tratamento Vossa Mercê se
transformou até assumir a forma actual você.

6. Conceituar dialeto, gíria e eufemismo

De acordo com Mccleary (2007), refere que a palavra "dialeto" é uma palavra problemática para
a linguística. Ela é utilizada popularmente para designar uma língua de segunda classe, uma
espécie de sub-língua. Quando ouvimos que uma pessoa "fala dialeto", quer dizer que a pessoa
"não sabe falar correctamente", ou que fala uma versão da língua meio estranha, da região rural
(da sua origem), típica de pessoas que não foram à escola. Essa utilização popular da palavra
"dialeto". Para a sociolinguística, "dialeto" quer dizer, simplesmente, uma variação regional. Isto
é, definir dialeto não tarefa fácil, mesmo para os socioliguistas.

Mccleary (2007), refere que gírias podem ser definidos como grupos de pessoas que convivem ou
trabalham juntos e começam a utilizar a palavra estrangeira regularmente na sua fala diária.
Dessa averígua-se a pronúncia começa a mudar para o padrão do português, mas a ortografia se
mantém fiel ao original estrangeiro.

De acordo com Mccleary (2007), afirma que enfemismo é definido como uma figura de estilo
que emprega os termos mais agradáveis para suavizar uma expressão.

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7. Definir mudança linguística

Conforme Sampaio (2018), afirma que a mudança linguística é definida como qualquer variação,
modificação ou transformação sofrida (estrutura) por uma língua, a nível da fonologia, fonética,
morfologia, semântico ou sintáctico, ao decorrer de um longo tempo. A diferenças das línguas é
devido as mudanças que ocorrem internamente nas suas estruturas, sem existir qualquer
correlação necessária com o progresso cultural.

8. Distinguir a mudança linguística e variação linguística

O que distingue a mudança linguística da variação linguística é o facto da mudança linguística ser
qualquer modificação da estrutura de uma língua, que ocorre ao longo do tempo. No entanto a
variação linguística é transformação sofrida da língua em relação a sua fonética, morfologia,
semântico ou sintáctico no espaço e no tempo.

9. Caracterizar as diferentes mudanças linguísticas

De acordo com Luiz & Viotti (2003), afirmam que a linguagem humana caracteriza-se por
oferecer um substituto à experiência, que é apto e que pode ser transmitido infinitamente no
tempo e no espaço para diferentes grupos de indivíduos.

10. Conhecer os universais linguísticos

Muitos estudiosos da socioliguistas defendem que, a existência de universais linguísticos que são
inatos, viabilizam a forma de aprender a língua por meio de uma criança e da sua comunidade.
Dentre os universais linguísticos se destacam: universais formais e substantivos que são
propriedades de natureza intrínsecas do sistema de aquisição da linguagem, que fornecem um
esquema aplicado sobre os dados e que determinam a forma altamente restritivo e de maneira
geral, e em parte, até traços substantivos da gramatica que aprecem a partir da apresentação dos
dados apropriados.

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Universais linguísticos formais estes por regras possibilitam as crianças a utilizarem uma
gramatica gerativa, mesmo tendo posse de poucos dados assimilados, capazes de distinguir o que
é adequado ou não nas combinações linguísticas. No entanto universais linguísticos substantivos
são categorias diferenciadas daquilo que é importante ou necessário ou não que ocorrem nas
línguas naturais.

11. Conceituar os universais linguísticos

De acordo com Viotti (2017), define universais linguísticos como um termo utilizado em
linguística e especialmente no âmbito da gramática generativa para referir as propriedades
comuns das línguas humanas. A descoberta e descrição destas propriedades que caracterizam a
faculdade da linguagem humana constitui o objectivo fundamental da teoria linguística.
Dependendo da componente gramatical que são referidos, pode-se falar de universais sintáticos,
fonológicos e semânticos.

12. Caracterizar os universais linguísticos

De acordo com Viotti (2017a), refere que os universais linguísticos apresentam uma natureza de
constatações acerca das características ou tendências que são compartilhadas por todos humanos
que falam uma língua, de forma estes universais linguísticos constituem as leias gerais da ciência
das línguas, para além, da língua ser um aspecto do comportamento do indivíduo e um aspecto da
cultura humana. Onde os universais linguísticos fornecem o principal ponto de contacto com os
princípios psicológicos subjacentes.

13. Compreender a relação existente entre a língua e pensamento

Conforme a relação que existe entre a língua e o pensamento, reside no seguinte, a língua
conforme Mccleary (2007) é um sistema que utilizado por uma determinada comunidade para a
comunicação entre os membros dessa comunidade. Onde os membros das comunidades
conhecem as regras e os elementos, o sistema linguístico, permitindo criar uma quantidade de

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mensagens durante a comunicação. Averígua-se que também é essa língua não estática (estável),
ela sofre várias mudanças ao longo do tempo. No entanto pensamento refere são os códigos
mentas que são emitidos durante a comunicação. A língua e pensamentos são termos que se
encontram veiculados juntos, averígua-se para chegar em um certo pensamento, necessário ter a
língua, pois, é meio da utilização da língua que se expressa os pensamentos (Deus & Machado,
2010).

14. Entender o postulado da Psicologia Genética

De acordo com Altillo (2018), refere que o principal objectivo da Psicologia Genética é estudar a
validade do conhecimento em relação ao modelo, pelo qual é construído ou desenvolvido.
Demostrando a forma como conhecimento foi adquirido e a sua influência. Também pode-se
dizer que a Psicologia Genética é responsável pelo desenvolvimento do processo cognitivo das
pessoas funcionais ao longo das suas vidas. As pessoas fazem trocas continuas com o meio
ambiente, onde vivem, de maneira agindo e recebendo informações sobre o eu acontece com os
seus sentidos. Por isso apresenta como postulados, assimilação, alojamento.

Assimilação é o primeiro processo em que é ativado em crianças quando encontram informações


que não foram integradas em esquemas mentais deles. De maneira elas podem incluir novas
informações, sem mudar a sua forma de pensar.

Alojamento é quando as crianças encontram informação em que não se encaixam nelas os seus
esquemas mentais anteriores. Por meio de processo de alojamento as estruturas dos seres
humanos são modificadas, se tornando estruturas ainda mais complexas.

15. Compreender a relação existente entre língua, pensamento e cultura

Quando se estuda a linguagem, é pertinente saber a diferença entre língua e linguagem, de acordo
com Deus & Machado (2010), na sua plublicação, apontam que a língua o próprio código que é
utilizado durante a comunicação, e, no entanto, a linguagem é a capacidade do homem de utilizar
um código de modo a expressar seu pensamento por meio da fala ou da escrita. Dessa forma a
função da linguagem é a comunicação entre diferentes indivíduos, e durante esse acto de
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interação entre diferentes indivíduos, é importante ter o conceito, código e o contacto. O conceito
refere-se ao conjunto de conhecimentos que são necessários para compreender uma determinada
mensagem. Por sua vez o código é representado por emissor e receptor. E o contacto também que
é denominado canal físico é a conexão da psicologia que existe entre o emissor e o receptor, o
caminho onde a mensagem passa, quando é transmitida. No entanto pensamento é tudo a
atividade mental que é utilizada durante a interação de indivíduos, ou seja, durante a
comunicação, como ideia central da fala. Isto é, o princípio inato que consiste em afirmar a
existência de uma estrutura inata constituída de princípios gerais que estão presentes em todas as
línguas, em que no acto de fala surgem ideias da mente do indivíduo. Em relação a cultura pode-
se referir que a língua é uma actividade social, na qual por meio dela emitida todas informações,
expressos de sentimentos e a forma na qual as pessoas agem sobre a outra pessoa. Ou seja,
interação que ocorrem durante a comunicação entre indivíduos diferentes, os gestos e os códigos
que são utilizados (Deus & Machado, 2010).

16. Fundamentar o contribuído de Sapir e Whorf na relação entre língua e cultura

A contribuição de Sapir e Whorf em relação a língua e cultura é de extrema importância, pois,


segundo Sapir e Whorf referem que a língua que é falada por uma determinada comunidade, tem
grande influência, na forma como se pensam.

17. Compreender a hipótese de Sapir e Whorf

Conforme a hipótese de Sapir e Whorf, aponta que a língua de uma certa comunidade organiza a
sua cultura, a sua visão no mundo, uma vez que a comunidade, compreende a realidade que cerca
por meio das categorias gramaticais e semânticas da sua língua. Existem, entretanto, uma
interdependência entre a linguagem e a cultura. O povo averigua a realidade por meio das
categorias da sua língua, que constitui a base da sua vida (Sampaio, 2018).

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18. Ilustrar o paradoxo de Sapir e Whorf

A ideia de relatividade remete à teoria que foi elaborada por Albert Einstein no início do século
XX. Einstein propõe a existência de uma inter-relação entre espaço, tempo e matéria, numa
espécie de “cosmic frame” que torna a percepção do tempo e do espaço relativas de conforme o
ponto de vista do observador. Na Linguística, a noção de relatividade gira em volta, da hipótese
Sapir-Whorf, que diz que a língua que se fala influencia, em alguma medida, na maneira como se
pensa (Sampaio, 2018). Estas formulações de Sapir e Whorf, contribuíram no conceito sobre o
pensamento, língua e cultura como interacionados. Que foi formulado pelo princípio da
relatividade linguística, que significa, os utentes de gramáticas marcadamente diferentes são
direcionados por suas gramáticas a diferentes tipos de observações e diferentes avaliações de
actos externamente similares, e, portanto, não são observadores equivalentes, já que chegariam a
visões de mundo de alguma forma diferentes (Sampaio, 2018).

19. Conhecer o conceito de deficiência linguística

Segundo Viotti (2017a), refere que a deficiência linguística é privação, carência, que corresponde
a uma falha, falta, ausência das expressões da deficiência cultural, o que quer dizer também,
privação cultural, carência cultural, entretanto estes todos termos levam ao único sentido, a falta
ou ausência da cultura onde, estes grupos de indivíduo não se encontram em uma sociedade que
falam uma determinada língua.

20. Relacionar a deficiência linguística e a diferença linguística

A relação que existe entre a deficiência linguística e diferença linguística, encontra-se no


seguinte, a deficiência linguística à falta de cultura de um indivíduo em relação a língua que é
falada pela comunidade onde reside o tal indivíduo. No entanto a diferença linguística é a forma
como pessoas de regiões diferentes se expressam (Souto, 1998).

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21. Compreender os processos de aquisição da aquisição

O processo de aquisição da língua, consiste em um método que mostra forma como se


desenvolve uma língua, a forma como são adquiridas as primeiras palavras, forma de
comunicação, enfim, é todo um processo, embora que ocorre de forma natural, é longo e difícil.
O começo dessa aquisição corresponde com o primeiro choro da criança durante nascimento.
Durante o desenvolvimento da linguagem, duas fases diferentes podem ser reconhecidas: a pré-
linguística, onde são vocalizados apenas fonemas sem incluir as palavras uma fase que persiste
até 1 ano de idade, e após isso. Segue a fase linguística, começa quando a criança se comunica
por meio da fala utilizando palavras isoladas com compreensão (Souto, 1998).

22. Caracterizar os processos de aquisição

A linguagem é a primeira forma de aquisição (socialização) de uma criança, na maioria das


vezes, é efetuada explicitamente pelos pais por meio de instruções verbais durante actividades
diárias, assim como através de histórias que expressam valores culturais. O processo de aquisição
por meio da linguagem pode ocorrer também de forma implícita, por meio de participação em
interações verbais. Desta forma, através da linguagem a criança tem acesso, antes mesmo de
aprender a falar, a valores, crenças e regras adquirindo os conhecimentos de sua cultura. A
medida que a criança se desenvolve, seu sistema sensorial (pensamento), incluindo a visão e
audição, se torna mais desenvolvido podendo alcançar um nível linguístico e cognitivo mais
elevado, enquanto seu campo de socialização se estende quando começa a frequentar a escola e
tem maior oportunidade de interagir com outras crianças.

Quanto mais cedo à criança se envolve nas relações sociais, mais benefícios vai obter a curto ou
longo prazo, tendo em vista as experiências e aprendizagens que resultam de tais interações.

Na aquisição da linguagem, o método como se desenvolve a língua, como se adquire as primeiras


palavras, a fala, enfim, é tudo um processo, embora natural, é longo e difícil. O começo dessa
aquisição seria o primeiro choro da criança ao nascer. No desenvolvimento da linguagem, duas
fases diferentes podem ser reconhecidas: a pré- linguística, onde são vocalizados apenas fonemas

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(sem palavras) e que persiste até aos 11 e 12 meses, e após isso. Vem a fase linguística, quando a
criança começa a falar palavras isoladas com compreensão.

23. Compreender o fenômeno de variação linguística

A variação linguística pode ser definida como um fenômeno, que ocorre com a língua e sofre
uma variação históricas e regionais, dentro do mesmos pais, ou com a mesma língua. Onde a
língua pode sofrer diferentes transformações ou alterações por meio dos seus falantes. Como
verifica-se que não é um sistema fechado, a língua sofre várias alterações dentro do mesmos pais
ou região. Por exemplo o português que é falado em Moçambique varia de acordo com a
província e distrito. A língua serve para unir as diferentes comunidades, permitindo a interação
no dia a dia, mesmo assim as variações que ocorrem elas são consideráveis e justificadas
conforme a comunidade na qual se manifesta. Essas variações surgem devido a necessidade de
comunicação de uma comunidade com outra, o que se pode compreender que os falantes façam
os seus rearranjos segundo as suas necessidades comunicativas, essas variações devem ser
consideradas como falas e não erro.

24. Distinguir os conceitos variedade, variável e variante

Conforme Lopes (2008), afirma que variedade de uma língua são as diferentes maneiras de
manifestação da fala. Por exemplos indivíduos que residem na cidade da Zambézia falam de
maneira deferentes dos indivíduos que vivem na cidade de Maputo ou Nampula. Todas essas
formas de trações de variação da fala são condicionadas por factores sociais, regionais, culturais e
históricos. No entanto variável linguística se refere a representação de trações, construção ou
mesmo a forma linguística, onde a realização apresenta algumas variantes da língua derivadas
observadas pelo o pesquisador ou investigador, durante a entrevista dos indivíduos na
comunidade. Em relação a variante linguística refere-se o facto de designar um alvo de mudança
na língua. Ou seja, é a forma variação das línguas. A variante linguística são deferentes formas de
referir a mesma coisa em um mesmo contexto e com o mesmo valor de verdade. Por exemplo, a
variação da fonética, a variante é alofone, que é representado, dessa forma, pelas possíveis

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maneiras da realização, este termo é utilizado como sendo o sinônimo de dialeto, o que requer
muita atenção, na sua utilização.

CONCLUSÃO

A pois, umas leituras de vários artigos e manuais que abordam sobre a sociolinguística, conclui se
que a sociolinguística é a ciência que estuda a língua e as suas formas de variação numa
comunidade ou região. A língua como elo de ligação entre diferentes indevidos permite na
comunicação desses indivíduos.

A noção de que as línguas mudam variam ao longo do tempo e de forma sistemática já estava
presente no século XIX, antes do estruturalismo e do gerativismo, com a linguística histórico-
comparativa, foi o primeiro indício da sociolinguística. Sem referir que os filósofos e gramáticos
alexandrinos, começaram a ter uma concepção de correcto e incorrecto com a perspectiva
normativa ou prescritiva da opção filológica. Essa concepção, apesar de passados muitos anos,
ainda é muito forte, tanto que um dos papéis do sociolinguista é tentar desconstruir por meio dos
princípios da teoria sócio-variacionista.

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BIBLIOGRAFIA

Altillo (2018). Psicologia Genética.

Borges Neto, José (2004). Ensaios da filosofia da linguística. São Paulo: Parábola.

Bortoni-Ricardo, S. M. (2013). Manual de Sociolinguística.

Cabral, S., Paix, M. C., & Paix, M. C. (2014). Um breve percurso sobre a história da linguística
e suas influências na sociolinguística.

Deus, V. G. De, & Machado, D. M. (2010). Linguística.

Lopes, S. (2008). VARIAÇÃO LINGUÍSTICA E ENSINO : A CONTRIBUIÇÃO DOS


ENCONTROS DE SOCIOLINGUÍSTICA LINGUISTIC VARIATION AND EDUCATION : THE
CONTRIBUTION OF.

Luiz, J., & Viotti, E. (2003). I NTRODUÇÃO À L INGÜÍSTICA.

Mccleary, U. L. (2007). Sociolingüística. 1–58.

Sampaio, R. D. (2018). WHORF LINGUAGEM , COGNIÇÃO E CULTURA : A HIPÓTESE


SAPIR-WHORF LANGUAGE , COGNITION AND CULTURE : THE SAPIR- WHORF
HYPOTHESIS.

Souto, A. de. (1998). VARIAÇÃO LINGUÍSTICA E TEXTO LITERÁRIO: PERSPECTIVAS


PARA O ENSINO.

Viotti, E. (2017a). Mudança linguística. (August).

19
Viotti, E. (2017b). Universidade Federal de Santa Catarina Introdução aos Estudos Lingüísticos
Evani de Carvalho Viotti ( USP ). (August). https://doi.org/10.13140/RG.2.2.25225.75369

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