Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Resumos de Biologia 10º Ano PDF
Resumos de Biologia 10º Ano PDF
I - Diversidade na biosfera
Os diversos sistemas naturais que abundam à superfície da Terra diferem no
clima, solo, vegetação, vida animal e muitas outras características.
A biodiversidade é a diversidade dos seres vivos que pode ser considerada a nível do
ecossistema, a nível da espécie e a nível genético.
Organização biológica
Teoria celular
Diz-nos que a célula é a unidade básica de estrutura e função dos seres vivos;
Todas as células provêm de células pré-existentes;
A célula é a unidade de reprodução, de desenvolvimento e de hereditariedade
dos seres vivos.
Células procarióticas
Células Eucarióticas
Estas células são muito mais complexas que as procariontes. Estas apresentam um
núcleo e varias estruturas delimitadas que se situam no citoplasma.
Função de cada organito:
Parede celular - Protecção; estrutura de suporte.
Membrana celular - controlo do movimento de substâncias.
Núcleo - Contém o material genético.
Mitocôndrias - respiração aeróbia.
Cloroplastos - fotossíntese
Vacúolo central - reserva de água e outras substâncias
Citoplasma - contém várias substâncias.
Ribossomas - síntese de proteínas
Reticulo endoplasmático - síntese de lípidos e proteínas, transporte
Complexo de golgi - transformação de proteínas e lípidos
Lisossomas - contêm enzimas digestivas
Biomoléculas
Glícidos
Lípidos
A molécula de ácido gordo é constituída por uma longa cadeia linear de átomos de
carbono, cadeia hidrocarbonada.
Proteínas (Prótidos)
Ácidos nucleicos
Membrana celular
O modelo de Singer é usualmente conhecido por modelo de mosaico fluido, visto que
a superfície assemelha-se a um conjunto de pequenas peças e devido ao movimento
individual de moléculas que constituem a membrana.
A membrana é constituída por uma bicamada fosfolipídica, Glicolípidos,
Glicoproteínas, Proteínas extrínsecas e intrínsecas e por vezes contem colesterol.
Colesterol - localiza-se no meio dos fosfolipidos, nas membranas das células animais
Difusão simples
Quer a difusão simples quer a osmose são processos de transporte passivo pois não
implicam gastos de energia.
Uma solução com pouca quantidade de água e com uma grande concentração de
soluto tem uma elevada pressão osmótica.
Num meio hipertónico, a água sai da célula por osmose, diminuindo o volume celular
- a célula fica em estado de plasmólise.
Num meio hipotonico, a água entra por osmose, levando ao aumento do volume
celular - a célula fica em estado de turgescência.
Quando a entrada de água ultrapassa a capacidade elástica da membrana, ocorre a
lise celular.
Osmose nas células vegetais
Num meio hipotónico, a água entra por osmose, levando ao aumento do volume do
vacúolo sendo então que este comprime o conteúdo celular contra a parede - célula
túrgida.
Transporte mediado
Difusão facilitada
Transporte activo
Endocitose e exocitose
Endocitose
Exocitose
Lisossomas - são pequenas vesículas, delimitadas por uma membrana e que contem
vários tipos de enzimas, principalmente hidroláses.
Digestão extracelular
Nos fungos
As hifas do fungo elaboram enzimas digestivas que são lançadas sobre o substrato,
ocorrendo aí a digestão de moléculas complexas. As moléculas mais simples
resultados são então absorvidas pelas hifas.
Nos animais
Nos animais a digestão em regra efectua-se no interior do corpo - intracorporal.
A digestão normalmente ocorre em cavidades ou órgãos especializados onde, após a
ingestão, são lançados sucos digestivos contendo enzimas, que actuam sobre os
alimentos, transformando-os em substâncias simples.
Na hidra e na planária existe uma cavidade gastrovascular com uma única abertura
que serve de boca e de ânus. O tubo digestivo é então incompleto pois só apresenta
uma abertura.
Apesar das semelhanças a planária é mais desenvolvida pois após a boca encontra-se
a faringe e a cavidade gastrovascular apresenta ramificações o que faz aumentar a
área de absorção.
O tubo digestivo completo confere vantagens aos organismos que o possuem pois:
Os alimentos deslocam-se num só sentido, o que permite uma digestão e uma
absorção sequenciais, havendo um aproveitamento mais eficaz.
A digestão pode ocorrer em vários órgãos.
A absorção é mais eficiente, pois prossegue ao longo do tubo.
Os resíduos não digeridos acumulam-se durante algum tempo, sendo através do
ânus, expulsos.
Na minhoca
O intestino da minhoca é constituído por uma prega dorsal que faz aumentar a área
de absorção.
Nos vertebrados
No caso do ser humano, após a ingestão do alimento na boca, a sua progressão faz-se
ao longo do tubo digestivo devido a contracções involuntárias dos músculos das
respectivas paredes.
Embora a digestão inicie-se na boca, é no intestino delgado que ela é importante,
graças à intervenção de uma maior diversidade de enzimas. As enzimas fazem parte
dos sucos digestivos que são produzidos em glândulas gástricas e intestinais
localizadas nas paredes dos respectivos órgãos, ou em certos órgãos anexos.
A energia luminosa ou a energia química não podem ser utilizadas directamente pelas
células sendo que têm de ser transformadas para um composto, o ATP, que constitui
a fonte de energia directamente utilizável.
Fotossíntese
a Verde intensa
carotenos Laranja
São as clorofilas que dão a cor verde característica à maioria das folhas, mascarando a
cor dos outros pigmentos que existem em menor quantidade.
No Outono, contudo, em muitas plantas, quando a produção de clorofilas diminui, a
folhagem manifesta a cor desses pigmentos ficando amarelada ou avermelhada.
A luz que incide sobre as folhas ode seguir diferentes percursos devido ao
comportamento dos pigmentos fotossintéticos face às diferentes radiações.
As clorofilas absorvem, principalmente, as radiações do espectro visível de
comprimentos de onda correspondentes ao azul - violeta e ao vermelho - alaranjado.
Os carotenóides a radiações violeta - azul.
Mecanismos da fotossíntese
Com base nos resultados de muitas experiências foi possível concluir que nos seres
fotossintéticos ocorre:
Produção de oxigénio, proveniente da água, quando estão exposta à luz
Captação de CO2 que intervêm na formação e compostos orgânicos, mesmo na
obscuridade no caso de previamente haver um período de luminosidade.
Fase fotoquímica
Resumindo:
Fase química
Os compostos finais desta fase são a glicose. São utilizados os compostos NADPH e
ATP produzidos na primeira fase que vão sofrer oxirredução e desfosforilação
respectivamente.
Quimiossíntese
Sistema de transporte
Na superfície externa da folha tem uma camada de células vivas que constituem a
epiderme. Na estrutura interna, entre a epiderme da página inferior e a epiderme da
página superior, a folha tem um tecido clorofilino, o mesófilo.
O mesofilo é constituído por parênquima que pode ser ou paliçada que se encontra
na parte superior do mesofilo ou parênquima lacunoso, que se encontra na parte
inferior do mesofilo. É constituído por cloroplastos.
Na epiderme das plantas, localizam-se os estomas que são estruturas constituídas por
duas células-guarda que delimitam uma abertura, o ostíolo, que comunica com o
espaço interior, a câmara estomática.
A epiderme tem uma parede mais espessa, impermeável, a cutina, que protege as
folhas da dissecação.
Localização do xilema e do floema nas diferentes estruturas
Na raiz
No caule
Nas folhas
A maior parte da água e dos solutos necessários para a planta são absorvidos pelo
sistema radicular.
A eficiência da captação da água pela raiz é devida à presença de pêlos radiculares
que aumentam a área de superfície entre a raiz e o solo.
Em regra, dentro das células da raiz há uma maior concentração de soluto que no
solo, havendo assim, a entrada da água por osmose.
Transporte no xilema
Hipótese de tensão-adesão-coesão
Resumindo:
A perda de água através da transpiração leva ao aumento da concentração de iões
nas células do mesofilo.
Quando as células do mesofilo perdem a água, ocorre, um défice de água criando
uma pressão negativa que se dá de nome de tensão.
As células do mesófilo ficam hipertónicas relativamente ao xilema e novas
moléculas de água passam do tecido vascular para as células.
Forças de coesão mantêm as moléculas de água unidas umas às outras, formando
uma coluna contínua (corrente de transpiração) e forças de adesão fazem com estas
adirem às paredes do xilema.
A ascensão da água cria um défice na raiz, fazendo que aumente a absorção de
água na raiz.
Controlo da transpiração
Abertura do estoma:
1 - Os iões entram para a célula por transporte activo
2 - A água entra por osmose para as células
3 - As células ficam túrgidas
4 - A parte delgada da célula distende-se e o ostíolo abre.
Fecho do estoma:
1 - Cessa o transporte activo dos iões.
2 - Os iões saem das células-guarda por difusão.
3 - Sai água das células
4 - Diminui a pressão de turgescência
5 - O estoma recupera a forma original, e o ostíolo fecha.
Transporte no floema
Nos insectos
Nos insectos existe um sistema de transporte aberto, assim designado pois o sangue
abandona os vasos e passa para os espaços, as lacunas, fluindo directamente entre as
células.
A minhoca
As minhocas têm sistema circulatório fechado, pois o sangue circula dentro de vasos,
mantendo-se o sangue distinto do fluido intersticial.
O sistema circulatório fechado é mais eficiente que o sistema circulatório aberto pois:
O sangue flui mais rápido
Uma maior rapidez de transporte, assegura uma distribuição mais rápida de
nutrientes e oxigénio ás células.
Assegura taxas metabólicas mais elevadas
Os peixes têm uma circulação simples em que o sangue só tem um trajecto passando
só uma vez no coração.
No coração só passa sangue venoso.
Os outros vertebrados têm circulação dupla. Nesta circulação, o sangue percorre dois
circuitos diferentes, passando cada um deles pelo coração.
A circulação dupla completa é mais eficiente que a circulação dupla incompleta pois a
completa permite uma maior oxigenação celular, uma vez que não há possibilidades
de mistura de sangue.
Reacções de carboxilação
Estas são reacções onde ocorre a captação de CO2 por um composto.
Reacções de descarboxilação
Estas são reacções de degradação em que há formação de CO2, removido de
compostos orgânicos.
Reacções de desidrogenação
As reacções de desidrogenação são reacções que envolvem transferência de átomos
de hidrogénio de uma substância para outra. Estas reacções podem ser consideradas
um caso particular de reacções de oxirredução.
Fermentação
A primeira etapa da fermentação é a glicólise, sendo que esta fase é igual para ambas
as fermentações. Nesta etapa são precisos 2 ATP 's para activar a glicose.
A glicose passa a ser constituída por dois fosfatos, ambos vindos dos 2 ATP 's
passando a ser - frutose-difosfato. Depois ocorre um desdobramento em que por fim
passamos a ter 2 ácidos pirúvicos , com libertação de 4 ATP 's. Sendo assim o
rendimento desta etapa é de 2 ATP 's.
A segunda etapa é a redução do ácido pirúvico.
No fim deste processo temos 2 ácidos pirúvicos, sendo que ambos ainda retêm muita
energia entre as ligações dos seus átomos.
Fermentação alcoólica
Após a glicolise, o ácido pirúvico, composto por 3 átomos de carbono, experimenta
uma descarboxilação, libertando-se do CO2 e originando um composto que, por
redução, origina etanol, composto por 2 átomos de carbono.
Fermentação láctica
Respiração aeróbia
Etapa I - Glicólise
Esta é igual à da fermentação acabando com a formação de 2 ácidos pirúvicos.
Brânquias - são órgãos respiratórios da maior parte dos animais aquáticos. Podem
representar diferentes graus de complexidade. A sua localização pode ser externa ou
interna, mas habitualmente são restritas a uma zona.
Nos peixes as brânquias são internas, localizando-se, em duas câmaras branquiais,
uma em cada lado da cabeça, recobertas por uma lâmina óssea de protecção, o
opérculo.
Coordenação nervosa
A maioria dos animais interage com o meio graças à constante circulação de
mensagens no seu organismo. Esta rede de mensagens é assegurada pelo sistema
nervoso em estreita relação com o sistema hormonal.
Uma das razões que justificam s grande versatilidade e eficácia do sistema nervoso é
a presença de uma complexa rede de conexões entre as células nervosas e os
neurónios.
As membranas das células constituem barreiras que delimitam dois meios distintos: o
citoplasma e o fluido extracelular. A sua permeabilidade selectiva contribui para uma
distribuição assimétrica de iões nestes dois meios, o que gera um determinado
potencial eléctrico. Este potencial eléctrico, quantidade de energia gerada pela
diferença de cargas eléctricas entre o interior e o exterior da membrana, chama-se
potencial de membrana.
Num neurónio em repouso, isto é, que não está a conduzir uma mensagem, este
potencial de membrana que pode ser de -70 mV, chama-se potencial de repouso.
Este valor negativo significa que o interior da célula próximo da membrana tem uma
carga negativa relativamente ao fluido extracelular. Contudo, os neurónios são
células excitáveis, respondendo a estímulos.
Qualquer mudança no meio interno ou no meio externo, como o som, a luz ou uma
substância química, funciona com um estímulo que, ao ser captado e transformado,
pode alterar o potencial de repouso, uma vez que se altera a permeabilidade da
membrana dos neurónios aos iões, gerando um potencial de acção.
Coordenação hormonal
O sistema endócrino inclui células, tecidos ou mesmo órgãos cuja função é produzir e
segregar hormonas, lançando-as directamente no sangue ou nos fluidos intersticiais.
No que diz respeito à temperatura corporal podem distinguir-se dois grandes grupos
de indivíduos:
Os seres exótermicos
Os seres homeotérmicos.
Os seres exotérmicos são aqueles que têm mecanismos muito evidentes para
regular a temperatura, apresentando temperatura variável em função da
temperatura do ambiente.
Estes objectivos são atingidos mobilizando uma rede de coordenação onde interagem
o sistema nervoso e o sistema hormonal, envolvendo mecanismos de feedback
negativo. A rede de interacções inclui as seguintes etapas:
A vasodilatação, isto é, o aumento do calibre dos vasos, neste caso dos capilares
superficiais da pele, faz aumentar a quantidade de sangue à superfície do corpo
permitindo a libertação de calor para o meio, o que faz diminuir a temperatura do
corpo.
O sistema urinário tem como órgãos centrais dois rins, de cada um dos quais parte
um uréter que termina na bexiga. A urina produzida pelos rins é transportada pelos
ureteres até à bexiga, onde se acumula. Periodicamente, a urina contida na bexiga é
eliminada para o exterior, através da uretra, pelo orifício urinário.
Cada rim apresenta duas zonas concêntricas, a mais externa é designada zona cortical
e a mais interna zona medular. A zona medular rodeia a cavidade chamada bacinete.
Cada nefrónio inclui um tubo urinífero, unidade estrutural do rim, e uma rede de
vasos sanguíneos que se relacionam com esse tubo.
Toda a porção tubular do tubo urinifero, tubo contornado proximal, ansa de Henle e
tubo contornado distal, é profusamente irrigada por capilares peritubulares. Vários
tubos uriniferos drenam o seu conteúdo para um tubo chamado tubo colector.
Após a filtração que ocorre na cápsula de Bowman, muitas das substâncias são
reabsorvidas, quer por difusão, quer por transporte activo. No tubo contornado
proximal, os resíduos de medicamentos, glicose e os aminoácidos, regressam à
corrente sanguínea.
O filtrado glomerular desloca-se para a ansa de Henle, que é a parte do tubo urinífero
que se encontra na zona medular do rim.
O filtrado passa então para o tubo colector que se situa na medula renal. Ao longo do
tubo colector são reabsorvidas ureia e água.
Os peixes de água doce têm uma concentração de solutos nos seus fluidos internos
muito superior à da água onde vivem, sendo esses fluidos hipertónicos em relação ao
meio. Apesar de possuírem escamas e muco que retardam a entrada de água, ele vai
passar, sobretudo ao nível das guelras. Para equilibrar a entrada de água, estes peixes
não bebem água e excretam grande quantidade de urina diluída.
Hormonas vegetais
Fototropismo - movimento das plantas condicionado pela luz
O encurvamento deve-se:
As células que estão mais afastadas da luz recebem maior quantidade de hormona e
ficam mais longas do que as que mais próximas da luz.
Liliana Alves