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A biosfera é um subsistema terrestre que inclui o conjunto de seres vivos que povoam
a Terra e os respetivos ambientes.
Organização biológica
O conjunto de organismos da mesma espécie que vivem numa determinada área, num
dado período de tempo, forma uma população.
Populações de diferentes espécies que interatuam numa determinada área constituem
uma comunidade.
Conservação e extinção
destruição de habitats;
sobre-exploração de recursos naturais;
poluição;
introdução de espécies exóticas;
interrupção de relações de mutualismo;
alterações climáticas.
Todos os seres vivos, dos mais simples aos mais complexos, são constituídos
por células.
Células eucarióticas:
Substâncias inorgânicas:
o Água:
– é vital para a vida na Terra, uma vez que é o constituinte básico de todas as
células;
Molécula de água
Substâncias orgânicas:
o Todos os seres vivos, logo as suas células, são constituídos por moléculas
orgânicas de grandes dimensões - macromoléculas.
o Monossacarídeos:
.
o Oligossacarídeos:
são hidrolisáveis.
Polissacarídeos:
função energética;
função estrutural.
Lípidos
ácidos gordos:
podem ser insaturados, quando os carbonos estão ligados entre si por ligações
duplas, ou saturados, quando os carbonos estão ligados entre si por ligações
simples.
glicerol:
Formação de um triglicerídeo.
– são muito importantes porque são os constituintes mais abundantes das membranas
celulares;
– uma zona hidrofílica polar, constituída por moléculas de álcool, grupo fosfato e um
radical, é solúvel em água;
Representação de um fosfolípido.
– reserva energética;
– função estrutural;
– função protectora;
função enzimática;
função estrutural;
reserva alimentar.
Aminoácidos:
Péptidos:
Proteínas:
São as biomoléculas mais importantes do controlo celular, uma vez que possuem a
informação genética.
bases azotadas:
– timina (T), citosina (C) e uracilo (U) - bases pirimídicas ou de anel simples.
Pentose:
Lípidos:
fosfolípidos: são lípidos complexos que contêm um grupo fosfato, são moléculas
anfipáticas;
Bicamada de fosfolípidos:
A membrana plasmática tem permeabilidade selectiva, uma vez que apresenta maior
permeabilidade para umas substâncias do que para outras.
Transporte mediado:
Osmose:
quando uma célula é mergulhada num meio hipotónico, a água desloca-se para o
meio intracelular, provocando um aumento de volume - a célula fica túrgida;
se a célula estiver mergulhada num meio hipertónico, a água desloca-se para o meio
extracelular ficando a célula plasmolisada;
Difusão facilitada:
Difusão facilitada
Transporte ativo:
Exocitose:
implica a formação de uma vesícula secretora que se funde com a membrana celular.
Endocitose e exocitose
Endocitose: inclusão de macromoléculas ou de agregados moleculares por
invaginação da membrana plasmática, formando-se uma vesícula endocítica;
Fagocitose
Pinocitose
– Endocitose mediada por recetores: as macromoléculas são reconhecidas
por recetores da membrana, ligando-se a eles e formando uma vesícula
endocítica.
Implica uma relação funcional entre um conjunto de organelos do qual fazem parte
o retículo endoplasmático (RE), o complexo de Golgi e os lisossomas.
Digestão extracelular:
A digestão pode ser extracorporal, como no caso dos fungos onde as enzimas
digestivas são lançadas para o exterior do corpo, onde se realiza a digestão das
moléculas complexas que são, posteriormente, absorvidas; ou intracorporal quando
ocorre no interior do organismo.
os animais mais evoluídos possuem um tubo digestivo com duas aberturas - boca e o
ânus -, apresentando também um número cada vez maior de órgãos e uma maior
especialização destes; esta adaptação evolutiva permite uma digestão e absorção
sequenciais ao longo do tubo digestivo, havendo por isso um aproveitamento muito
mais eficaz dos alimentos.
Estas válvulas estão recobertas por microvilosidades, que aumentam ainda mais a
superfície de absorção. Uma vez absorvidos, os nutrientes terão que ser transportados
para todas as células do organismo, através da corrente sanguínea e linfática.
Sistema digestivo da minhoca e em corte transversal.
Os seres autotróficos produzem matéria orgânica a partir de compostos
minerais.
: base azotada;
Fotossíntese:
Fase fotoquímica:
Reacções fotoquímicas
Fase química:
ocorre no estroma;
os produtos finais deste ciclo são: glicose, ADP + Pi, NADP+ e ribulose
difosfato.
Ciclo de Calvin
Quimiossíntese:
Quimiossíntese
Transporte plantas
Estrutura do xilema.
Floema - também designado por líber ou tecido crivoso;
– células do tubo crivoso: células vivas muito especializadas; estas células ligam-se
entre si topo a topo, e as paredes transversais, com orifícios, constituem as placas
crivosas. A principal função é a condução de água e substâncias orgânicas.
– células de companhia: células vivas que se situam perto das células dos tubos
crivosos, com as quais estabelecem ligações citoplasmáticas.
– fibras liberinas: constituídas por células mortas com paredes espessas. A sua
principal função é a de suporte.
Estrutura do floema.
É possível distinguir os diferentes órgãos das plantas pela disposição dos tecidos condutores. O
conjunto de células dos tecidos condutores denominam-se feixes condutores.
Em cortes transversais de folhas, é possível distinguir uma região delimitada pelas
duas epidermes (superior e inferior), onde se situam os tecidos condutores e tecido clorofilino,
o mesófilo.
Corte transversal de uma folha.
A epiderme da folha possui estomas, que são constituídos por duas células labiais ou células
guarda, que delimitam uma abertura chamada ostíolo, que contacta com a câmara estomática.
As plantas fazem a absorção de água e iões minerais, necessários para as várias atividades das
células, através do seu sistema radicular que apresenta pelos radiculares, que são extensões das
células epidérmicas que aumentam a área de absorção.
Absorção radicular
A água desloca-se por osmose do solo para a raiz da planta. Relativamente aos iões minerais, o
tipo de transporte depende da sua concentração na solução do solo, podendo ser por difusão
simples (a favor do gradiente de concentração) ou por transporte ativo (contra o gradiente de
concentração).
Transporte no xilema
O transporte no xilema pode ser explicado por duas teorias: teoria da pressão radicular e
a teoria da tensão-coesão-adesão.
Teoria da pressão radicular:
A ascensão de água no xilema pode ser explicada por uma pressão que se desenvolve ao nível
da raiz – pressão radicular, graças à ocorrência de forças osmóticas. Essas forças resultam da
constante entrada de iões por transporte ativo do solo para as células da raiz, o que cria um
gradiente osmótico que leva à entrada de água.
O efeito da pressão radicular pode ser observado em dois fenómenos naturais: a exsudação e
a gutação.
Exsudação: saída de seiva xilémica que se verifica em zonas de corte de caules de certas
plantas
Gutação: libertação de seiva xilémica sob a forma líquida que ocorre ao nível das folhas
Teoria da tensão-coesão-adesão:
A ascensão da seiva xilémica é explicada pela dinâmica criada por dois fenómenos
relacionados: a transpiração estomática a nível foliar e a absorção radicular.
as moléculas de água unem-se por pontes de hidrogénio, devido a forças de coesão, o que vai
facilitar sua ascensão em coluna;
as moléculas de água também estabelecem ligações com as paredes dos vasos xilémicos, por
ação de forças de adesão que vão facilitar, também, a ascensão em coluna da água;
a água ascende sob a forma de uma coluna contínua a que se chama corrente de transpiração.
A coluna de água tem de se manter contínua. Quando isso não acontece, por interposição de
bolhas de ar, a ascensão deixa de se verificar, só podendo ser reposta graças à pressão radicular.
Os estomas podem controlar a quantidade de água perdida por transpiração, através da sua
abertura ou fecho.
O fecho e abertura dos estomas dependem das alterações de turgescência das células-guarda:
Transporte no floema
A seiva elaborada é constituída por água, matéria orgânica como açúcares, aminoácidos,
nucleótidos, iões orgânicos e hormonas; apresenta pH alcalino.
A hipótese de fluxo de massa ou fluxo de pressão, formulada por Münch, é uma das mais
aceites relativamente ao transporte da seiva elaborada. Esta hipótese admite que:
a sacarose passa, por transporte activo, para as células de companhia do floema e destas para os
tubos crivosos, através de ligações citoplasmáticas;
o aumento de concentração de sacarose nos tubos crivosos faz aumentar a pressão osmótica, o
que leva à entrada de água. Esta entrada de água provoca o aumento da pressão de turgescência
que desencadeia um fluxo em massa (água e soluto), de célula para célula, ao longo das células
condutoras do floema. Ocorre, assim, um movimento de regiões de alta pressão osmótica para
regiões de baixa pressão osmótica. A sacarose é retirada do floema para os locais de consumo,
por transporte ativo.
Esta hipótese apresenta, no entanto, alguns aspetos que não consegue explicar: