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O Herói de Mil Faces, Joseph Campbell – tradução Adail Ubirajara Sobral.

São Paulo:
Pensamento, 2007.
Título original: The hero with a Thousand faces
11ª reimpr. Da 1ª ed. De 1989.
ISBN 978-85-315-0194-1

FICHAMENTO
PAG INFO

11 ‘Mas é preciso, antes de tudo, aprender a gramatica dos símbolos e, como chave
para esse mistério, não conheço um instrumento moderno que supere a
psicanálise.”
12 ‘O segundo passo será, portanto, reunir uma ampla goma de mitos e contos
folclóricos de todos os contos do mundo, deixando que os símbolos falem por si
mesmos. ’
‘Há, sem dúvida, diferenças entre as inúmeras religiões e mitologias da
humanidade, mas este livro trata das semelhanças; uma vez compreendidas as
semelhanças, descobrimos que as diferenças são muito menos amplas do que se
supõe popularmente (bem como politicamente).’
O autor fala das “mentiras’ contadas á humanidade, na sua infância, de forma
simbólica dês do primórdio da sociedade, e como elas moldaram o pensamento
social.
15 Prólogo: O monomito (1. Mito e sonho)
‘Quer escutemos, com desinteressado deleite, a arenga (semelhante a um sonho) de
algum feiticeiro de olhos avermelhados do Congo, ou leiamos, com enlevo
cultivado, sutis tradições dos sonetos do místico Lao-tse; quer decifremos o difícil
sentido de um argumento de Santo Tomás de Aquino, quer ainda percebamos, num
relance, o brilhante sentido de um bizarro conto de fadas esquimó, é sempre com a
mesma história- que muda de forma e não obstante é prodigiosamente constante-
que nos deparemos, aliada a uma desafiadora e persistente sugestão de que resta
muito mais por ser experimentado do que será possível saber ou contar.’
‘Pois os símbolos da mitologia, não são fabricados, não podem ser ordenados,
inventados ou permanentemente supridos esses símbolos são produções
espontâneas da psique e cada um deles traz em si, intacta, o poder criador de sua
fonte.’
15-19 Analise segundo Freud, triângulo tragicômico de infância (pai, mãe, filho) Ex.: Rei
Édipo. O inconsciente rege o homem, moldando o seu eu, e é como a caverna de
Aladim (pag.19) perigosa, mas cheia de mistérios, ouro, pedra e gênios, mal e
bem, desejo e arrependimento.
20-21 ‘Quando passamos, tendo essa imagem em mente, à consideração dos numerosos
rituais estranhos das tribos primitivas e das grandes civilizações do passado, cujo
relato chega até nós, torna-se claro que o proposito e o efeito real desses rituais
consistia em levar as pessoas a cruzarem difíceis limiares de transformação que
requerem uma mudança dos padrões, não apenas da vida consciente, como da
inconsciente. Os chamados ritos [ou rituais] de passagem, que ocupam um lugar
tão proeminente na vida de uma sociedade primitiva (cerimonias de nascimento, de
atribuição de nome, de puberdade, casamento, morte, etc.), tem como característica
a pratica de exercício formais de rom...
‘A função primaria da mitologia e dos ritos sempre foi a de fornecer os símbolos
que levam o espirito humano a avançar, opondo-se, àquelas outras fantasias
humanas constantes que tendem a leva-lo para trás.’
Rituais presentes na vida cotidiana da sociedade como casamento, nascimento,
batismo, entre outros.
O modo como é contado o motivo do ritual que faz crianças terem uma visão
verdadeira de algo imagens e símbolos com efeito no inconsciente. Ex: circuncisão
de crianças em uma tribo aborígene na Austrália (pag.21)
22-26 Freud fala sobre o primeiro ciclo humano (infância) de Jung, o segundo fala sobre
os símbolos que carregamos e como cada um representa algo em sonhos, exemplo,
história do minotauro, avareza do rei e o castigo através do desejo da rainha.
“O herói é o homem da submissão autoconquistada. Mas submissão a que?’ -26
Qual o caminho que o herói tem que percorrer? Ele simboliza o nascimento; algo
novo que supera a morte. Ex. Teseu que matou o minotauro
27 Nosso inconsciente é formado pela magica infantil, por aquilo que criamos e dos
desejos adulto. O caminho do herói sai do macro para o microcosmo da sua psique,
usando a favor de si.
‘O sonho é o mito personalizado e o mito é o sonho despersonalizado; o mito e o
sonho simbolizam da mesma maneira geral, a dinâmica da psique.’ Mas, nos
sonhos, as formas são destorcidas pelos problemas particulares do sonhador, ao
passo que, nos mitos, os problemas e soluções apresentados são validos
diretamente para toda humanidade.
28 O herói, para se tornar um, precisa ir ao desconhecido do seu subconsciente e
desbrava-lo vencer suas limitações históricas pessoais e locais, adquirir virtudes
validas.
29 ‘Ela conheceu a noite sombria do espirito, ‘a selva escura, ao meio da jornada da
vida’, de Dante, e as amarguras das profundezas do inferno.’ (foto com original)
‘A lâmina afiada de uma navalha, difícil de atravessar,
Eis uma difícil trilha – declaram os poetas”
30-31 ‘Na verdade, precisamos de muito pouco! Mas, se não tivermos esse pouco, a
aventura no labirinto não nos dará esperança.’
O herói precisa de poucos elementos para concluir a aventura, e às vezes alguém
que era até então maligno ou parte do plano oposto do herói se prontifica a ajuda-
lo, exemplo de teseu e minotauro com a ajuda de Dédalo que foi quem construí o
labirinto. Além de um discurso encorajador da Virgem afetuosa.
32-33 Tragédia e comédia: o mesmo deus que causa a desgraça é o deus que envia um
salvador um nível com as ironias de nada ser perfeito como aparenta, mesmo a
vida daqueles que estão em um nível de alto de admiração, o felizes para sempre
fica para a terra do nunca, no imaginário, comédia e sátira andam juntas tragédias
da vida.
36-37 O herói e o deus
O caminho do herói e sua jornada, o ciclo interminável
‘O herói e o deus
O percurso padrão da aventura mitologia do herói é uma magnificação da formula
representada nos rituais de passagem: separação-iniciação-retorno- que podem ser
considerados a unidade nuclear do monomito.’
38-39 História de Buda e seu caminho da iluminação, comparação da história de Buda
com Moises no antigo testamento. Passagens bíblicas.
40 “[...] A aventura herói costuma seguir o padrão da unidade nuclear acima descrita:
um afastamento do mundo uma penetração em alguma fonte de poder e um retorno
que enriquece a vida.’

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