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Adolescentes
Manual
1ª Edição
John Lloyd é conselheiro para Educação Pessoal e Social do Advisor and Support Service do LEA (Órgão Regional de Educação) de Birmingham,
Inglaterra. É também conselheiro especialista do Advisory Group for Personal, Social and Health Education do governo britânico e foi membro do
National Curriculum Task
Task Group, que produziu o Guidance 5: Health Education.
Clare Rowland é a coordenadora da Educação para Necessidades Especiais do Pupil Support Service do LEA, Inglaterra. É professora experiente
de Ensino Fundamental e já part icipou de diversos programas na série de televisão All about u s, do Channel 4.
Edição brasileira
1
* autores diversos
Educação para a sexualidade – saúde e prevenção nas escolas
Adolescentes
Livro de 52 páginas
ISBN 978-85-86999-75-8
Log On Editora Multimídia – São Paulo, 2008
Assunto (s): 1. Educação sexual para crianças - Estudo e ensino (Ensino fundamental).
CDD 372.372
D (19) - 1ra. edição
2
Conteúdo
Introdução 4 - 10
Conversa de menina
Guia do Professor 11 - 15
Folhas de atividades
1 Atenção às mudanças, meninas!
meninas! 16
2 Menstruação 17
3 Tudo de que você precisa
saber sobre ciclos menstruais 18
4 Os problemas das meninas... 19
5 Higiene 20
6 Mitos sobre a concepção 21
7 Fatos sobre meninas 22
8 Qual é a pontuação? 23
Conversa de menino
Guia do Professor 24 - 29
Folhas de atividades
9 Atenção às muda
mudanças,
nças, meninos
meninos!! 30
10 Espermatozoide 31
11 Um amigo de fato 32
12 Os problemas dos meninos... 33
13 Meninos choram, sim! 34
14 Mostre que você se importa 35
15 Meninos x Meninas 36
16 Melhore sua pontuação 37
(UNICEF (2002):
(2002): Voz dos Adolescentes: Relatório
Relatório da Situação da Adolescência Brasileira, Brasília, 2002.
Introdução 4
As estatísticas chamam a atenção. De acordo com estudo Outro ponto importante a ser considerado quando se fala sobre
do UNICEF (2002) , 32,8% dos brasileiros na faixa etária de sexualidade dos jovens é o aumento da taxa de fecundidade entre
12 a 17 anos já tiveram relações sexuais. Destes, 61% são do as adolescentes.
sexo masculino e 39%, do feminino. Segundo o IBGE (Censo “Se entre mulheres como um todo se assistiu, nas quatro
2000), 9,5% dos adolescentes entre 15 e 19 anos (82% de últimas décadas, a um decréscimo da taxa de fecundidade
mulheres e 18% de homens) vivenciam algum tipo de união, (em 1940, a média nacional era de 6,2 filhos, em 2000, passa
com vida sexual ativa. a 2,3 filhos), entre adolescentes e jovens o sentido é inverso.
Segundo a Pesquisa sobre Comportamento Sexual e Percep- Desde os anos 1990, a taxa de fecundidade entre adolescen-
ções da População Brasileira sobre HIV/AIDS, 1998 e 2005, do tes aumentou 26%.”
Ministério da Saúde, 65,8% dos adolescentes de 16 a 19 anos (Marco Teórico e Referencial Saúde Sexual e Saúde Reprodutiva de Adoles-
afirmam ter usado preservativo na primeira relação sexual. No en- centes e Jovens, Ministério da Saúde, Brasília, 2006)
tanto, o uso regular do preservativo com qualquer parceira, na faixa Assim, a educação para a sexualidade inclui:
etária entre 15 e 24 anos, corresponde somente a 39% de acordo • dar informação e conhecimento;
com a Pesquisa de Conhecimento, Atitudes e Práticas na Popula- • derrubar mitos;
ção Brasileira de 15 a 54 anos, em 2004. • formar atitudes e valores positivos;
Com relação à infecção pelo HIV/AIDS entre adolescentes e jo- • estimular o cuidado consigo mesmo e com os outros;
vens, os casos entre as mulheres e os homossexuais vêm sofrendo • desenvolver a identidade sexual;
significativo aumento. De 1996 a 2005, houve um crescimento de • promover as habilidades necessárias para uma comunicação
44% no número de casos de AIDS em mulheres. eficaz, relacionamentos amorosos, cuidadosos e felizes, e compor-
Na adolescência, o quadro se confirma. Em 2005, na faixa tamentos positivos.
dos 13 aos 19 anos, notificou-se 1,6 caso de AIDS Esses objetivos só podem ser alcançados me-
em mulheres para cada caso em pessoas diante processo de desenvolvimento que se
do sexo masculino, segundo o Programa inicie logo nos primeiros anos de vida,
Nacional de DST e AIDS, do Ministério ou seja, na infância, de modo apro-
da Saúde, 2007. priado, que progrida pela adoles-
A análise dos dados por faixa etá- cência até a fase adulta e, sempre
ria entre homossexuais também in- que possível, faça parte do currícu-
dica tendência de crescimento entre lo escolar de todas as crianças.
13 e 19 anos, variando de 18%, em
1990, para 40%, em 2005, segundo
o Plano Nacional de Enfrentamento
da Epidemia de AIDS e das DST
Gays, HSH e Travestis, do Ministério
da Saúde, 2007.
Introdução 5
Educação para a sexualidade – saúde e preven- e a dignidade da pessoa humana.
ção nas escolas, desenvolvido pelo canal inglês Channel 4 a No caso do Ensino Fundamental, existem volumes de temas
pedido de professores e diretores, adota essa abordagem. A cole- transversais referentes à orientação sexual, datados de 1997. No
ção é composta por quatro unidades – para crianças, para pré- Ensino Médio, não há temas transversais, mas a sexualidade apa-
adolescentes, para adolescentes e para educadores – que reúnem rece em dois volumes temáticos dos PCN e também no documen-
recursos audiovisuais e impressos para criar uma estrutura escolar to de bases legais.
completa e ideal para se tratar de sexo e relacionamentos. Este livro também pode subsidiar as ações educativas no âmbi-
to do Programa Saúde e Prevenção nas Escolas (SPE), uma parce-
O que este manual abrange? ria dos Ministérios da Saúde e da Educação, UNICEF, UNESCO e
UNFPA que, desde 2003, contribui para a prevenção da infecção
Este livro contribui para a operacionalização dos pressupostos pelo HIV, outras doenças sexualmente transmissíveis e a gravidez
que fazem parte dos Parâmetros Curriculares Nacionais - PCN , não planejada entre jovens.
especialmente com relação ao tema orientação sexual, sinônimo O SPE vê a escola como espaço oportuno e privilegiado para
de educação para a sexualidade. Propõe um programa pedagógico trabalhar de forma continuada questões referentes à sexualidade,
sobre sexualidade e saúde reprodutiva desde as séries iniciais do saúde sexual e saúde reprodutiva, relações de gênero e diversida-
Ensino Fundamental até o Ensino Médio, com conteúdos específi- de sexual, com a participação dos estudantes, professores, corpo
cos para cada faixa etária. pedagógico, familiares e profissionais de saúde.
Os PCN consistem em uma proposta de reorientação curricular Os professores podem usar este livro como um recurso único
de toda a Educação Básica, que considera, por um lado, o respeito na sala de aula, que oferece grande variedade de atividades e ma-
às diversidades regionais, culturais e políticas existentes no país e, teriais de apoio para desenvolver os temas da série do Channel 4,
por outro, a necessidade de construir referências nacionais comuns Educação para a sexualidade.
ao processo educativo em todas as regiões brasileiras. Com isso, O Programa 1, Conversa de menina, revê as mudanças
pretende-se criar condições, nas escolas, que permitam aos jovens físicas e emocionais que ocorrem com as meninas na puberdade.
ter acesso ao conjunto de conhecimentos socialmente elaborados Aborda informações não apenas do ponto de vista delas, mas tam-
e reconhecidos como necessários ao exercício da cidadania. bém relacionadas ao que os meninos precisam saber. São levados
Os parâmetros apontam também a importância de discutir, na em consideração e discutidos assuntos como a menstruação e
escola e na sala de aula, questões da sociedade brasileira, como outros problemas comuns enfrentados pelas meninas.
a orientação sexual. O Programa 2, Conversa de menino, revê as mudanças
Cabe destacar que os PCN representam um marco nas políticas físicas e emocionais que ocorrem com os meninos na puberda-
públicas de educação ao inserir no currículo da Educação Básica de. Aborda informações não só do ponto de vista dos meninos,
a temática da sexualidade, entendida como algo inerente à vida e mas também em relação ao que as meninas precisam saber. São
à saúde, que se expressa desde cedo no ser humano. Além do levados em conta a relação sexual e os problemas comuns enfren-
mais, trazem discussões sobre princípios democráticos, como a tados por eles.
participação e a co-responsabilidade social, a igualdade de direitos
Os PCN estão disponíveis na Internet nos end ereços indicados na bibliografia deste livro.
Introdução 6
O Programa 3, Vamos falar sobre sexo, analisa o desen- preservação dos alunos, sempre ciente da possibilidade de ser
volvimento dos relacionamentos, as imagens de sexo criadas pela feitas revelações, e procurando não incentivá-las.
mídia e pela cultura popular e o casamento. Concepção e contra- É importante que os educadores sejam cuidadosos também
cepção são assuntos explorados, além das atitudes estereotipadas em relação aos adolescentes cuja vida familiar não é agradável ou
em relação ao sexo e aos relacionamentos. àqueles a quem o conceito tradicional de família não se aplica. Os
A unidade permite que os alunos façam comparações com seu professores devem evitar passar mensagens negativas sobre sexo,
próprio desenvolvimento de modo positivo. sexualidade e relacionamentos. Ao falar sobre sensações agradá-
veis e carícias, também é muito fácil falar sobre contatos e sensa-
Na sala de aula ções desagradáveis. Os adolescentes têm o direito de saber as di-
ferenças entre os dois, mas existe o risco de associar experiências
Os exercícios deste manual podem ser aplicados em trabalhos negativas de sexo a outras negativas e cruéis. É melhor manter os
individuais, em pares, em grupos ou com a classe toda. São apro- dois assuntos diferenciados e lidar com cada um deles separada-
priadas para estudantes de 12 a 14 anos. mente em vez de tratar as experiências desagradáveis como parte
As atividades de extensão incentivam os adolescentes a da educação sobre a sexualidade.
realizar um trabalho pessoal que pode, às vezes, envolver a Os educadores devem incentivar os adolescentes a fazer per-
família ou os responsáveis. Os que trabalharem em grupos de guntas e, para isso, precisam respondê-las de modo honesto e
tamanhos diferentes e também sozinhos terão a oportunidade aberto. O questionamento de um aluno pode interessar a sala
de praticar habilidades-chave, toda. Entretanto, se a questão exigir informações explícitas adequa-
Antes de começar, é recomendável que regras sejam esta- das apenas para o aluno que a apresentou, deve-se dar uma res-
belecidas, o que leva em conta a delicadeza do trabalho e as posta para a sala toda e uma explicação mais direcionada apenas
questões que podem surgir. Elas minimizam qualquer emba- ao aluno questionador.
raço que os alunos possam ter e não incentivam revelações
pessoais inadequadas. Boas regras criam um ambiente no
qual os adolescentes valorizam a contribuição dos colegas e
desenvolvem respeito uns pelos outros: requisitos essenciais
para qualquer trabalho que envolva relacionamentos.
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Os professores que usarem esse recurso não devem pro-
meter confidencialidade absoluta. Uma regra útil pode ser
“não comentar fora da sala de aula coisas mencionadas pelas
pessoas durante a aula”. O trabalho com pequenos grupos, a
discussão feita com os alunos formando um círculo e conver-
sas sobre sexo com a classe toda podem abrir espaço a reve-
lações. Tais situações vão exigir cuidadoso encaminhamento,
e o professor deve recorrer aos procedimentos escolares de
Introdução 7
Se o aluno precisar de conselhos, o professor pode, se possível, A forma mais eficaz de elaboração e desenvolvimento de proje-
incentivá-lo a obter informações com seus pais ou responsáveis ou tos educacionais envolve o debate em grupo e no local de traba-
ainda, se adequado, de um profissional de saúde. lho. Por isso toda a comunidade escolar – professores, diretores,
Algumas escolas preferem contar com a ajuda de profissionais profissionais da educação e familiares – deve estar envolvida na
de serviços de saúde para conversarem com as crianças sobre pu- criação de um programa apropriado. Cada um tem um papel a
berdade e saúde sexual. Lembre-se, porém, de que os convidados desempenhar e, juntos, podem garantir que todos os alunos re-
devem ser integrados como parte do ensino apenas se houver um cebam informações que as ajude a compreender e a lidar com
programa coerente e bem planejado já aprovado pela escola. as mudanças que ocorrerão na passagem da infância para a fase
Os convidados nunca devem substituir o professor na sala de adulta. Dessa forma, estarão mais aptos a tomar decisões mais
aula, mas ter uma participação complementar. Precisam compre- maduras e responsáveis quando se tornarem adultos.
ender o papel que desempenham, a natureza e o propósito da
aula: os professores devem orientá-los a respeito de sua ajuda, Abordagem na escola
esclarecendo as dúvidas das crianças, explicando sobre as revela-
ções e sobre o sigilo. Independentemente de ser um profissional Os PCN apontam como as escolas, os educadores e a fa-
de saúde ou uma “nova mãe” com seu bebê, um convida- mília/os responsáveis devem se posicionar no trabalho com
do pode oferecer uma experiência interessante e estimulante o tema da sexualidade junto às crianças. Seguem a seguir as
para os alunos. diretrizes federais, que devem ser complementadas com orien-
Por fim, o ensino e o aprendizado nesta unidade têm a ver com tações estaduais e municipais específicas para a abordagem
a promoção da autoestima e do estímulo ao bem-estar individual. da temática no Ensino Fundamental.
Sempre abra espaço para os adolescentes exporem suas ideias • Cabe à escola abordar os diversos pontos de vista, valo -
e dê oportunidades para que pensem em suas experiências e ve- res e crenças existentes na sociedade sobre sexualidade para
jam o quanto aprenderam. As atividades devem criar situações auxiliar o aluno a encontrar um ponto de autorreferência por
nas quais o professor elogie e recompense o trabalho individual ou meio da reflexão.
em grupos, principalmente àqueles que se responsabilizaram pelo • O trabalho é entendido como problematizar, levantar questio -
próprio aprendizado. namentos e ampliar o leque de conhecimentos e de opções para
que o próprio aluno escolha seu caminho.
O papel das escolas • A orientação sexual não-diretiva aqui proposta será circuns -
e das famílias crita ao âmbito pedagógico e coletivo, não tendo, portanto, caráter
de aconselhamento individual de tipo psicoterapêutico. Isso quer
De acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN), dizer que as diferentes temáticas da sexualidade devem ser traba-
é importante que cada escola formule seu projeto educacio- lhadas dentro do limite da ação pedagógica, sem ser invasivas na
nal, compartilhado por toda a equipe, para que a melhoria da intimidade e no comportamento de cada aluno. Tal postura deve,
qualidade da educação resulte da co-responsabilidade entre inclusive, auxiliar as crianças e os jovens a discriminar o que
todos os educadores. pode e deve ser compartilhado no grupo e o que deve ser
Introdução 8
mantido como uma vivência pessoal. Apenas os alunos que como um profissional a quem compete conduzir o processo de
demandem atenção e intervenção individuais devem ser aten- reflexão que possibilitará ao aluno autonomia para eleger seus va-
didos separadamente pelo professor ou orientador na escola lores, tomar posições e ampliar seu universo de conhecimentos, o
e, nesse âmbito, poderá ser discutido um possível encaminha- professor deve ter discernimento para não transmitir seus valores,
mento para atendimento especializado. crenças e opiniões como sendo princípios ou verdades absolutas.
• A escola deve informar, discutir os diferentes tabus, precon - (...) Não se pode exigir do professor uma isenção absoluta no trata-
ceitos, crenças e atitudes existentes na sociedade, e buscar uma mento das questões ligadas à sexualidade, mas a consciência so-
condição de maior distanciamento pessoal por parte dos professo- bre quais são os valores, crenças, opiniões e sentimentos que cul-
res para empreender essa tarefa. tiva em relação à sexualidade é um elemento importante para que
• Propõe-se que a orientação sexual oferecida pela escola desenvolva uma postura ética na sua atuação junto dos alunos. O
aborde as repercussões de todas as mensagens transmitidas pela trabalho coletivo da equipe escolar, definindo princípios educativos,
mídia, pela família e pela sociedade. em muito ajudará cada professor em particular nessa tarefa. Para
um bom trabalho de Orientação Sexual, é necessário que se esta-
A postura do educador beleça uma relação de confiança entre alunos e professor.
segundo os Parâmetros
Curriculares Nacionais
“O educador deve reconhecer como legítimo e lícito, por parte
das crianças e dos jovens, a busca do prazer e as curiosidades
manifestas acerca da sexualidade, uma vez que fazem parte de
seu processo de desenvolvimento. O professor transmite valores
com relação à sexualidade no seu trabalho cotidiano, na forma
de responder ou não às questões mais simples trazidas pelos alu-
nos. É necessário então que o educador tenha acesso à formação
específica para tratar de sexualidade com crianças e jovens na
escola, possibilitando a construção de uma postura profissional
e consciente no trato desse tema. O professor deve então entrar
em contato com questões teóricas, leituras e discussões sobre as
temáticas específicas de sexualidade e suas diferentes abordagens;
preparar-se para a intervenção prática junto dos alunos e ter aces-
so a um espaço grupal de supervisão dessa prática, o qual deve
ocorrer de forma continuada e sistemática, constituindo, portanto,
um espaço de reflexão sobre valores e preconceitos dos próprios
educadores envolvidos no trabalho de Orientação Sexual. Ao atuar
Introdução 9
Para isso, o professor deve se mostrar disponível para conver- • Caso haja violação dos direitos das crianças e dos jovens
sar a respeito das questões apresentadas, não emitir juízo de cabe à escola posicionar-se a fim de garantir a integridade
valor sobre as colocações feitas pelos alunos e responder às básica de seus alunos. Os casos de violência sexual contra
perguntas de forma direta e esclarecedora. Informações cor- crianças por parte de familiares devem ser comunicados ao
retas do ponto de vista científico ou esclarecimentos sobre Conselho Tutelar (que poderá manter o anonimato do denun-
as questões trazidas pelos alunos são fundamentais para seu ciante) ou à autoridade correspondente.
bem-estar e tranquilidade, para uma maior consciência de seu As crianças costumam ficar fascinadas com seu corpo e com
próprio corpo e melhores condições de prevenção às doenças o ciclo de vida dos seres humanos. Compreender como o corpo
sexualmente transmissíveis, gravidez na adolescência e abuso funciona, cresce e muda é parte relevante e essencial do desenvol-
sexual. (...) Em relação às questões de gênero, por exemplo, o vimento pessoal.
professor deve transmitir, pela sua conduta, a equidade entre Educação para a sexualidade – saúde e prevenção nas escolas
os gêneros e a dignidade de cada um individualmente. Ao oferece uma estrutura para a eficiente educação sobre o tema por
orientar todas as discussões, deve, ele próprio, respeitar a opinião meio de vídeos e atividades apresentados no contexto da vida fami-
de cada aluno e ao mesmo tempo garantir o respeito e a partici- liar, dos relacionamentos amorosos e do respeito aos outros.
pação de todos.”
(Parâmetros Curriculares Nacionais: Primeiro e Segundo Ciclos
do Ensino Fundamental: Introdução aos Parâmetros Curriculares
Nacionais, Secretaria de Educação Fundamental, Ministério da
Educação, Brasília, 1998, p. 84)
Relação escola-família
Ao desenvolver um projeto de educação para a sexualidade, as
escolas devem dar atenção especial para a relação com a família
dos alunos, como:
• A escola deverá informar os familiares dos alunos sobre a
inclusão de conteúdos sobre sexualidade na proposta curricular e
explicitar os princípios norteadores de tal proposta.
• Na relação entre a escola e as famílias, pretende-se que a
sexualidade deixe de ser tabu e, ao ser objeto de discussão na
escola, possibilite a troca de ideias entre ambos.
• Como a abordagem parte de uma visão pluralista de sexua -
lidade, não compete à escola, em nenhuma situação, julgar como
certa ou errada a educação que cada família oferece.
Introdução 10
Conversa de menina
ovo
sobre ciclos menstruais domine o assunto, converse com os alunos sobre a possibili-
dade de os panfletos ser usados com alunos de outras salas
ou escolas. Selecione os melhores exemplos e tire uma cópia
Esta atividade incentiva os alunos a escrever e apresenta-
deles para esse propósito.
rem as informações com cuidado, refletindo sobre sua estru-
Exponha exemplares no centro de saúde da região ou no con-
tura e apresentação e avaliando a adequação do vocabulário.
sultório de médicos.
Também dá a oportunidade de refletir sobre o que ocorre com
uma menina que começou a menstruar e as dificuldades que
Folha de atividade 4
pode encontrar.
Entregue uma cópia da folha de atividade aos alunos e Os problemas das meninas...
peça que recortem o folheto e o dobrem na metade. Convide-
os a criar uma capa interessante e a escrever um parágrafo O propósito desta atividade é explorar os sentimentos asso-
curto sobre cada um dos oito assuntos relacionados no índice. ciados à puberdade, o que garante aos alunos que as preocu-
Talvez você tenha de oferecer uma variedade de materiais para pações que ocorrem durante esse período são perfeitamente
tal atividade, incluindo alguns exemplos de panfletos informati- normais e incentivando-os a conversar sobre seus problemas
vos de propaganda para mostrar como a informação pode ser com outras pessoas.
apresentada de diversos modos. Peça exemplos de qualidades que eles consideram neces-
Com a classe toda, converse sobre o que eles descobriram a sárias para que uma pessoa seja boa solucionadora de pro-
respeito de cada assunto, cheque as informações erradas e expli- blemas. Entre elas, podem estar compreensão, compaixão e
que qualquer ponto que não tenha sido compreendido. saber ouvir. Adicione exemplos, como empatia, para aumentar
Quando eles estiverem satisfeitos com a informação e sua apre- a lista. Pergunte aos alunos se eles acreditam já possuir al-
sentação, devem transferi-la para o panfleto. Isso pode ser feito à guns desses atributos.
mão ou no computador. Esta atividade deve ser realizada em duplas, com um aluno
Sugira que pensem a respeito do público-alvo que podem atin- expondo seu problema e o outro atuando como o solucionador. As
gir. Trata-se de adolescentes da mesma idade que eles, crianças, fichas já devem estar recortadas da folha de atividade, e você deve
homens, mulheres, uma irmã ou um amigo? entregar uma delas a cada dupla e pedir que conversem sobre o
Permita que os alunos mostrem os panfletos uns aos outros problema nela apresentado.
e os avaliem. Eles devem discutir a veracidade da informação Com a sala toda, escolha exemplos para uma discussão, e peça
e pensar no estilo da apresentação. Como os folhetos podem aos estudantes que pensem se o conselho dado foi apropriado.
ser melhorados?
Mostre-os pela sala e crie um livro de classe.
Menstruação
tuba uterina
Idade
clitóris
uretra
ovário
vagina lábios
7-11 anos 10-14 anos 12-16 anos
útero
vulva
vagina
Quando uma menina alcança a puberdade, entre Nos ovários existem até 2 milhões de óvulos.
10 e 14 anos, ela começará a produzir um óvulo Durante sua vida, a mulher libera cerca de quatro-
(ovo) todos os meses. Ele é liberado, na ovulação, centos ou quinhentos óvulos (ovos).
para dentro da tuba uterina para começar sua A maioria não será fertilizada e será eliminada pelo
jornada até o útero. corpo por meio da vagina.
óvulo o revestimento
tem 5 mm de
espessura
ovário
útero ou ventre
Todos os meses, o útero se prepara para receber No 1º dia do ciclo menstrual, o revestimento do
um óvulo fertilizado, formando um revestimento útero, misturado às células sanguíneas, passa pela
espesso, macio e esponjoso. No 21º dia do ciclo, ele vagina. Trata-se da menstruação. A maioria das
terá 5 mm de espessura. Se o óvulo não é fertiliza- meninas começa a menstruar entre 12 e 14 anos
do, o revestimento se rompe. de idade.
Absorvente externo
20 cm de comprimento
ovo
Absorvente interno
6 cm de comprimento
Para absorver o fluxo menstrual que sai da vagina, Em média, a quantidade de sangue que sai do
as meninas e as mulheres podem escolher entre corpo é o equivalente a metade de uma xícara
pequena, ou duas colheres de sopa. As mulheres
um absorvente usado na calcinha ou um absorven-
menstruam até os 50 anos, aproximadamente,
te interno que é inserido na vagina. Ambos devem quando a menstruação se torna menos regular e,
ser trocados regularmente. em um dado momento, cessa.
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Eu me odeio. Meus seios são grandes demais. Sou gorda e todos ficam olhando para mim. Te-
nho certeza de que falam sobre mim quando não estou por perto. Minha mãe diz que eu devo
deixar de ser boba e que meu corpo é completamente normal. Como posso ficar parecida com
as modelos das revistas?
Tenho 11 anos e a maioria das minhas amigas já menstrua. Minha menstruação ainda não
começou. Devo levar um absorvente na bolsa para o caso de começar?
Eu gostava de um menino muito bonito de minha classe e acabei saindo com ele. Depois de
duas semanas, ele me largou porque eu não queria beijá-lo. Quero que ele volte para mim. O
que fazer?
Minha mãe faz com que eu use sapatos sem salto, pois diz que eles são melhores para meus
pés. Eu me sinto sem graça. O que devo fazer?
Tenho 10 anos e quero usar um pouco de maquiagem. A festa da escola acontecerá na próxi-
ma semana e sei que minha mãe vai se zangar se eu me maquiar. O que posso dizer para que
ela mude de ideia?
Começaram a nascer pêlos em algumas partes de meu corpo. Nenhuma das minhas amigas
sabe disso. Fico muito preocupada quando tenho que tirar a roupa na frente das minhas ami-
gas. O que está acontecendo comigo?
Fico muito envergonhada sempre que um garoto conversa comigo ou olha para mim. Meu
rosto fica vermelho e eu começo a suar e gaguejar. Isso acontece principalmente quando vejo
um garoto de quem gosto. Isso é normal?
Passo muito tempo discutindo com meus pais a respeito das roupas que quero vestir e por
querer ficar fora de casa até tarde. Eu sempre digo que não sou mais criança e que é a minha
vida. O que faço para eles me entenderem?
Higiene
Certas partes de nosso corpo precisam de uma higiene especial. Marque as partes do corpo em
questão com um X. Use as palavras da caixa para escrever algumas frases e explique por que
essa higiene precisa ser feita.
É melhor conhecer sobre os fatos da vida Um seio pode ser maior que o outro.
por meio dos amigos. Verdade! Isso pode acontecer. Um seio pode ser
Mito! Não acredite em tudo o que dizem. É me- ligeiramente maior que o outro. Isso é bastante
lhor fazer perguntas aos seus pais e professores normal; apenas lembre-se de que há seios de todos
em vez de fazê-lo aos amigos, que podem ter
os tamanhos e formatos!
informações erradas!
Durante a puberdade, você ficará completa- Você pode engravidar na primeira vez em
mente deprimida. que fizer sexo.
Mito! Talvez você deteste sua aparência e fique um Verdade! Se você fizer sexo sem proteção, o risco
pouco insegura, mas isso é normal. A sensação de de engravidar é alto. Não se arrisque!
tristeza logo passará.
Você não deve tomar banho quando Durante a puberdade, você vai alternar mo-
estiver menstruada. mentos de alegria com outros de tristeza.
Mito! A higiene é essencial durante a mens- Verdade! Os hormônios podem afetar o seu humor
truação. Tomar banho e lavar os cabelos não e a maneira como você se sente drasticamente.
causará problemas! Isso não vai durar para sempre.
Meninas “peludas” são mais masculinas. Você pode começar a menstruar com 8
Mito! É normal que meninas e meninos tenham dife- ou 16 anos.
rentes quantidades de pêlos nas axilas, na região Verdade! A idade, em média, para a primeira
genital e nas pernas. menstruação é aos 12 anos, mas algumas meni-
nas começam a menstruar antes e outras, bem
mais tarde.
Qual é a pontuação?
Faça este teste para descobrir se você sabe tudo de que precisa saber!
Esta atividade permite que cada aluno pense em seus rela- Extensão
cionamentos pessoais. Conversem sobre o que significa a palavra “relacionamen-
Pergunte quem são as pessoas mais importantes para eles to” para os alunos. Procurem juntos o significado no dicio-
e por que. Você pode fazer isso em uma atividade em roda, nário. Sugira que pensem nos diversos relacionamentos que
completando a frase: “a pessoa mais importante de minha têm com pessoas diferentes. Falem sobre a ideia de ter um
vida é... porque...”. Registre as contribuições na lousa ou em relacionamento bom ou ruim com alguém e os sentimentos
uma folha grande de papel, sob os títulos “família”, “amigos” associados a cada tipo de relação.
e “outros”. Conversem sobre como os relacionamentos deles Peça que pensem sobre alguém com quem não têm um
mudaram desde que eram pequenos e como o círculo de ami- bom relacionamento. Como podem melhorar a relação?
zades aumentou.
Peça que trabalhem em duplas para descrever o melhor
amigo, como ele é, o que fazem juntos e o que há de especial
nessa pessoa que a torna um amigo próximo.
Convide cada dupla a dar exemplos dos motivos pelos
quais eles gostam dos amigos e registre essas qualidades na
lousa ou em uma folha grande de papel. Depois, entregue
uma cópia da folha de atividades a cada membro da sala.
Espermatozoide
Idade Duto condutor do
espermatozoide
Pênis
Testículo
Epidídimo
7-11 anos 10-15 anos 12-18 anos Escroto
Quando um menino entra na puberdade, entre 12 e As células espermatozoides são produzidas con-
15 anos de idade, começa a produzir os esperma- tinuamente em minúsculos tubos nos testículos.
tozoides. Eles são produzidos nos testículos e são Elas passam dos testículos para o epidídimo, onde
amadurecem em duas semanas. Os testículos são
necessários para fecundar um óvulo (ovo). Os es -
mantidos em uma bolsa de pele chamada escroto,
permatozoides são liberados durante o ato sexual.
localizada atrás do pênis.
Útero ou ventre
Vista de cima
Vagina
Quando um homem e uma mulher se amam, eles Os testículos produzem espermatozoides ao longo
podem manter relações sexuais. O pênis fica re - da vida toda do homem. Vários milhões de esper-
pleto de sangue e é introduzido na vagina, que se matozoides são produzidos todos os dias. Durante
torna lubrificada. O pênis do homem e o clitóris da a excitação sexual, o espermatozoide é misturado
mulher são sensíveis e causam boas sensações, e o a um líquido leitoso que dá energia a ele. A mistura
esperma é ejaculado dentro da vagina. de espermatozoides e líquido é chamada sêmen.
Espermatozoide
Óvulo 5ml
Os espermatozoides saem do pênis do homem e O sêmen é expelido do corpo por meio da mas -
percorrem a vagina, onde nadam até o útero e as turbação e durante emissões noturnas. Isso é
tubas uterinas. Se a mulher tiver ovulado, um único perfeitamente normal. Em média, a quantidade
espermatozoide pode entrar no óvulo e fertilizá-lo de sêmen ejaculada pelo pênis é equivalente ao
para dar início à formação de um bebê. Os outros que cabe em uma colher de chá. Ele nunca é
espermatozoides morrem. liberado junto da urina.
Um amigo de fato
Um bom amigo...
É alguém...
É alguém...
É alguém...
É alguém...
É alguém...
Pêlos começaram a nascer em meu corpo e minha voz está desafinando, mas estou preocupado
com o tamanho do meu pênis. Parece ser menor do que o dos outros meninos. Ele vai crescer?
Meu amigo disse ser circuncidado. Eu não quis dizer que não sabia o que é isso. Você pode me
explicar o que significa ser circuncidado?
Eu gosto de uma menina e já a chamei para sair. Estou muito preocupado porque nunca beijei
uma garota antes. O que eu deveria fazer?
Gosto muito da companhia de meu amigo Adam. Nós nos damos muito bem e gostamos de fazer
coisas juntos. Não tenho interesse em garotas. Sou normal?
Bravo
ANGRY Feliz
HAPPY
Triste
SAD
LOVING
Apaixonado
Meninos x meninas
Separe as frases traçando uma linha que ligue cada uma delas à figura correspondente. Se você acha que elas
podem ser relacionadas às duas figuras, trace uma linha ligando-as a ambas.
Escreva algumas frases sobre os motivos pelos quais você acha que é bom ser menino ou menina.
º
que os adolescentes dão a cada um desses elementos?
Em pequenos grupos mistos, peça aos alunos que listem
as coisas que ajudam um relacionamento a funcionar. Por
exemplo, viver em locais próximos, torcer pelo mesmo time de
futebol, gostar do mesmo tipo de música.
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Esta atividade dá aos alunos informações verdadeiras sobre 0%; nenhum contraceptivo: 80%. Peça a eles que desenhem
as diferentes formas de contracepção disponíveis para homens um gráfico, dando-lhe um título adequado, e, posteriormente,
e mulheres. Analisa a eficácia discutam o que as informações demonstram a respeito da
dos métodos e enfatiza que importância dos métodos anticoncepcionais.
a responsabilidade pela
contracepção deve ser
dos dois parceiros e não
apenas da mulher.
7 5 3 1
9
8 6 4 2
Programa de TV
Título: Dia da transmissão:
Preencha o quadro abaixo com os nomes de quatro personagens que você escolheu observar, o
personagem com quem eles se relacionam e algumas anotações que descrevam essa relação.
Sexy demais!
Ouça com atenção as canções que você
escolheu e responda às questões abaixo:
A palavra “amor” é usada? Relacione aqui frases da canção que são a respeito de amor e
de relacionamentos.
A palavra “amor” é usada? Relacione aqui frases da canção que são a respeito de amor e
de relacionamentos.
Primeira vez
Descreva o que você fez pela primeira vez e como se sentiu.
º eu me senti...
porque...
eu me senti...
porque...
porque...
eu me senti...
porque...
Relacionamentos íntimos
Vejo uma menina no ponto
de ônibus todos os dias. Às
vezes ela sorri para mim.
Gostaria de conhecê-la.
Amor e casamento
Sublinhe somente os motivos com que você concorda para que um casamento ocorra.
Porque uma mulher e um homem não devem viver juntos se não forem casados.
Porque ao se casar em uma igreja, mesquita, sinagoga ou templo você mostra que celebra
seu compromisso em manter sua religião.
Força do produto
Observe os dois anúncios com atenção e pense sobre eles.
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Crise da concepção
Este casal está confuso a respeito das diversas maneiras de evitar uma gravidez.
Ajude-os e explique como cada método funciona.
Preservativo Tabelinha
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DIU
Pílula Diafragma
anticoncepcional
Pirâmide da puberdade
Você consegue vencer seus amigos e chegar ao topo da pirâmide? Você vai precisar de um
dado, algumas peças e de cartas com perguntas que você escreveu. Boa sorte!
25
Você conseguiu!
Parabéns!
22 24
19 17
21
Acordou com
uma espinha 20 18 Experimentou
enorme! um cigarro. Eca!
Volte 1 casa. Volte 2 casas.
12 14 16
10
7 5 3 1
9
início
Você está
Ótima
8 6 deprimido. Sua 4 2 xampu para
conversa sobre
irmã mais velha cabelos oleosos
drogas na escola.
o ajuda. é ótimo.
Avance 2 casas.
Avance 3 casas. Avance 3 casas.
DVD: Minha Vida de João , do Instituto Promundo, ECOS e Inst ituto Papai.
Daniel e Letícia falando de AIDS , de Casa Siloé/Grupo de Incentivo à
Vida (Editora Ave Maria).
Aids e suas metáforas , de Susan Sontang (Editora Companhia das Letras).
Desenvolvimento de política
Parâmetros curriculares nacionais: terceiro e quarto ciclos do ensino
Fontes 51
52