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ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DE UM BANCO

(ORGANOGRAMA FUNCIONAL, PRODUTOS E SERVIÇOS)

ÍNDICE
_____________________________________________________________________
Páginas:
Introdução.................................................................……………..
…………………….... 02

1. Funções dos Bancos .....................................……...........……………………..


……..04

2. Produtos Bancários .........................................................……………………..


……..06

3. Serviços Bancário ............................................................……………………..


……..08

4. Tipos de Bancos.................................……..………...........…………………….
……..09

5. Estrutura Organizacional ..................................................…………………….


……..09

6. Como Organizar as Pessoas Dentro de uma Empresa ..................………….


……..10

6.1. A importância da Cultura Organizacional para uma Empresa


……….....… 14

6.2. Tipos de Estrutura Organizacionais …………….…..……...………...


……… 14

6.3. O Que é um Organograma ………………………………………………...


…. 16

6.4. Organograma Funcional Principais Vantagens e Desvantagem


……….….25

Conclusão ……………………....................……................
……………………………….. 26

Referências Bibliografia …………………………………………...............………….


……..27

1
Introdução

Os Bancos são instituições financeiras que podem ser privadas ou públicas


que fornecem serviços financeiros à sociedade. Ou ainda
instituições financeiras intermediárias entre agentes superavitários e
agentes deficitários (agentes económicos).

Contudo, os bancos são imprescindíveis para o funcionamento da


economia de um determinado país.

Existem relatos de sistemas financeiros desde a antiguidade, onde os


povos fenícios já utilizavam várias formas diferentes de realizar pagamentos,
como documentos de créditos.

Mas, foi no século XVII que os bancos se firmaram, com o lançamento


do dinheiro de papel (papel-moeda) pelo Banco de Estocolmo.
Nesta época, vários países europeus começaram a produzir sua própria
moeda.

Outros tipos de bancos surgiram a partir do século XIX, quando o


progresso económico, provocado pela Revolução Industrial, ajudou na
criação do banco industrial, cuja função era de mobilizar valores autos
(grandes somas) de dinheiro para auxiliar o desenvolvimento industrial.

Hoje, os bancos são regulados pelo Banco Central de cada país, o


Banco Central possui a função de emitir dinheiro, capturar recursos
financeiros e regularem os bancos comerciais e industriais. Assim, eles
estabelecem regras e controlam o sistema financeiro geral de cada país.

Além disso, hoje já existem os chamados – bancos internacionais – que


concedem empréstimos a bancos centrais de países necessitados e ajudam
no desenvolvimento de vários países (Bird - Banco Interamericano de
Reconstrução e Desenvolvimento).

Os órgãos ou departamentos são unidades administrativas com funções bem


definidas.

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1. FUNÇÕES DOS BANCOS

Os Bancos desempenham funções tais como depósitos em formas


de poupança, financiamentos automóveis e habitacionais, transacções
de moedas internacionais, realização de pagamentos e entre outros.

A função principal dessas instituições financeiras é intermediar as


transacções financeiras entre os diversos agentes da economia, oferecendo
serviços tanto para quem precisa de crédito, quanto para quem deseja
investir o seu dinheiro. Traduzindo de uma maneira simples, os bancos
administram grandes quantidades de dinheiro, investindo o capital de
pessoas e empresas que possuem reservas, bem como emprestando
dinheiro para os que precisam de crédito.

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 Tesoureiro/Caixa: contacto directo com o cliente ao nível transaccional
(levantamentos, depósitos, transferências, gestão de tesouraria etc.) e
comercial.
 Administrativo/Comercial: contacto comercial com o cliente ao nível da
venda de produtos e serviços e atendimento geral.
 Gestor de conta: responsável por uma carteira de clientes,
dinamizando a venda de produtos e serviços direccionados.

 Gerente: responsável pelo desenvolvimento comercial e institucional e


elo entre chefias intermédias.

 2º Responsável ou Subgerente: responsável pelo desenvolvimento


comercial e institucional, na ausência do Gerente, bem como
desempenho ao nível comercial de venda de produtos e serviços
financeiros.

Técnicas de vendas sempre abordam o assunto de forma ampla, e


nosso objectivo é divulgar técnicas que possam ser aplicadas em qualquer
área de vendas, tanto em externas quanto vendas internas. Técnicas de
vendas param os profissionais que trabalham com serviços financeiros.
Objectivo é mostrar as técnicas mais importantes que você precisa
compreender para ter sucesso profissional, vendendo seus serviços
financeiros e atingindo suas metas!

Gerente do Banco é Vendedor?

Todas as pessoas que lidam com o “público” e que tem como


objectivovender um produto ou serviço através de relacionamento, em
minha opinião, trabalha com VENDAS! Dessa forma, o gerente do banco ou o
seu corrector de acções é um vendedor que possui qualificações financeiras
e está apto a apresentar as melhores soluções.

O que os bancos fazem?

O dinheiro captado (depositado) dos clientes (pessoas físicas, empresas,


indústrias e/ou governo) é utilizado pelos bancos para conceder empréstimos
a outros clientes, desta forma os bancos cobram juros e assim ajudam para a
circulação do dinheiro.

Como os bancos sobrevivem?

Os bancos conseguem obter lucros, através dos juros e das taxas cobradas
pelas transacçõesefectuadas.
Exemplos: Taxa de manutenção de conta, juros de empréstimos, taxas de
DOC e etc.

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2. PRODUTOS BANCÁRIOS

Os Bancos são responsáveis por oferecerem produtos para todo tipo de


pessoas. Os Produtos Bancáriossão obviamente os produtos que os bancos
têm à sua disposição a fim de satisfazer as necessidades dos clientes.Além
desses produtos, os bancos também costumam disponibilizar outros, como
seguros, títulos de capitalização e consórcios.

Dentro dos produtos e serviços bancários, existem os produtos de captação


de fundos, os produtos de aplicação de fundos e os serviços bancários. Os
produtos de captação de fundos fazem face às necessidades de
financiamento dos seus clientes. Os produtos de aplicação de fundos são os
recursos captados pelas instituições bancarias que são canalizados para
diversas utilizações, como o crédito sobre clientes. Os serviços bancários
podem ser traduzidos como uma prestação de serviços e daqui
tambémadvém lucro para o banco, reflectindo-se significativamente e
positivamente na conta de resultados dos bancos.

Conta Corrente
A Conta Corrente é um dos principais produtos bancários, utilizado
para movimentação do dinheiro no dia-a-dia. Através desta conta, o cliente
pode receber pagamentos, fazer transferências, depósitos, realizar saque e
consultar o seu saldo. Normalmente é a porta de entrada para as relações
entre o banco e seus clientes.

Conta Poupança
A Conta Poupança funciona como uma forma de investimento, na qual
o rendimento é mensalmente. O rendimento na poupança é relativamente
baixo, mas muito seguro, o que torna esta opção atraente.A caderneta de
poupança serve como um fundo reserva, para se recorrer quando houver
necessidade ou para juntar certa quantidade de dinheiro em um
determinado período de tempo.

Cartão de Crédito e Débito

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O Cartão De Débito serve para realizar movimentações na conta
corrente. Com o cartão é possível realizar compras de um modo simples e
prático. Dessa forma, o uso do cartão de crédito e débito evita perdas de
grandes quantidades de dinheiro, garantindo mais segurança para o
consumidor.

Cheque Especial
O Cheque Especial é uma espécie de crédito que está vinculado conta
corrente. Se não houver dinheiro em sua conta corrente e você realizar
alguma transacção, o valor será retirado automaticamente do cheque
especial. Quando alguma renda for depositada na conta, parte dele será
retirado para cobrir o valor devido, mais os juros sobre o empréstimo. Por
isso, o uso do cheque especial deve ser feito com muito cuidado.

Previdência Complementar
Os Planos de Previdência Complementar servem como plano de
investimento de capital a longo prazo. Em geral, são utilizados para
complementar os benefícios do INSS quando o indivíduo se aposenta ou para
adquirir algum bem no futuro. Nesse tipo de plano, o cliente decide quanto
irá investir e quando receberá o valor corrigido. Os planos de previdência
privada são uma boa forma de planeamento financeiro, pois garantem
alguma assistência financeira com o passar dos anos.

Fundos de Investimento
Além da poupança, o banco oferece diversas opções de investimentos
como os fundos. Por estes produtos, o banco cobra uma percentagem do
valor investido a título de taxa de administração de forma a pagar
profissionais capacitados a encontrar oportunidades no mercado financeiro
para potencializar os rendimentos.

Financiamento
Os financiamentos são uma forma de se adquirir algum bem pela qual
não se tem o valor integral no momento da compra. Pode ser uma casa, um
carro, um electrodoméstico ou mesmo um serviço. Em todos os casos, o
banco oferece pagar pelo bem aceitando uma certa quantia de juros sobre o
valor emprestado e consequentemente, uma garantia. Por exemplo, ao
financiar um carro ou uma casa, o próprio bem comprado funciona como
garantia de quitação. Nesses casos, os valores dos juros são mais baixos. Já
os empréstimos pessoais e outros créditos instantâneos, são mais caros,
justamente por não conter garantias claras de pagament

Consórcios
Os consórcios são uma alternativa de adquirir um bem a qual não se
tem dinheiro mas que também não há urgência. A grande vantagem é que,

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como não há um desembolso directo do banco, não há cobrança de juros,
apenas uma taxa de administração.É importante que os bancos sirvam para
melhorar a vida das pessoas, e não o contrário. Nesse sentido, é
fundamental que os clientes conheçam os diferentes produtos oferecidos
pelo banco, que exista transparência nas taxas cobradas e que a contratação
desses serviços seja feita de forma consciente.

3. SERVIÇOS BANCÁRIOS

Os Bancos além de ofereceremprodutos, também oferecem serviços.


Deste modo, os que necessitam de crédito encontram serviços como
empréstimos, financiamentos, cheque especial e cartão de crédito.

Relativamente aos serviços bancários, pode-se dizer que, é uma


prestação que os bancos fazem aos clientes:

 Depósitos À Ordem: Quando os bancos simplesmente guardam


o dinheiro, permitindo que se levante a qualquer hora.
 Depósitos A Prazo: Quando os bancos, além de guardarem o
dinheiro por um prazo determinado, pagam JUROS, ou seja, uma
remuneração.
 Empréstimos Ou Créditos: Dinheiro emprestado pelos bancos
a quem precisa, contra o pagamento de juros.
 Operações Diversas: Aceitação de cheques, transferências
entre contas correntes e pagamentos.
 Aluguer De Cofres: Para guarda de valores.
 Operações De Câmbio: Compra e venda de moeda estrangeira.
 Emissão De Cartõesde crédito e de débito, entre outros.

4.TIPOS DE BANCOS

Banco Central - Instituição que estabelece as regras de


funcionamento e permanentemente fiscaliza a actuação dos bancos,possui a
função de emitir dinheiro, capturar recursos financeiros e regularem os
bancos comerciais e industriais. Controlam o sistema financeiro geral de um
determinado país.

Banco Comercial - Instituições de crédito caracterizadas pela


captação de fundos, através de operações passivas como os depósitos a
ordem, a prazo, os certificados de depósitos e os fundos de investimentos, e
pela cedência de fundos (crédito bancário), através de operações activas
de curto, médio e longo prazos, podendo estas serem de carácter comercial
(letras) ou financeiro (relação cliente/banco); finalmente, pela prestação de
serviços (proveitos), como as garantias bancárias, a venda de moeda,
pagamentos periódicos, guarda de valores e custódia de títulos.

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Banco de Investimento - Instituições que auxiliam pessoas
físicas ou jurídicas a alocar o seu capital nos mais diversos tipos de
investimento, como por exemplo no mercado financeiro ou na Bolsa
deMercadorias e Futuros.

Banco de Desenvolvimento - Instituições que financiam projectos


cuja finalidade é promover o desenvolvimento económico de uma dada
região ou país.

5. Estrutura organizacional

Estrutura Organizacional e um conjunto de relacoes formais entre os grupos


e os indivíduos que constituem a organizacao.Define as funcoes de cada
unidade da organizacao e os modos de colaboracao entre as diversas
unidades ou é o instrumento administrativo resultante da identificação,
análise, ordenação e agrupamento das atividades e dos recursos das
empresas, incluindo o estabelecimento dos níveis de alçada e dos processos
decisórios, visando ao alcance dos objetivos estabelecidos pelos
planejamentos das empresas”. (OLIVEIRA, 2006)

Vamos destrinchar essa definição. As atividades da empresa devem estar


bem identificadas, isto é, deve-se saber, exatamente, o que fazer e na
ordem certa, primeiro uma e depois outra. Os recursos também devem estar
conforme as atividades, por exemplo, uma máquina deve estar no lugar
certo e as pessoas devem estar no lugar das atividades que elas sabem
executar. Estabelecer os níveis de alçada e dos processos decisórios significa
que a as pessoas só podem mandar ou agir dentro dos seus limites e as
decisões só podem ser tomadas dentro do seu campo de ação. Uma empresa
estabelece seus objetivos e, para que eles sejam alcançados, é necessário
um planejamento. As atividades da empresa devem seguir o planejamento
estabelecido. Se não for desta forma, tudo vira uma grande confusão.

concluindo, dentro dos produtos e serviços bancários, existem os produtos


de captação de fundos, os produtos de aplicação de fundos e os serviços
bancários. Os produtos de captaçao de fundos fazem face às necessidades
de financiamento dos seus clientes. Os produtos de aplicaçao de fundos sao
os recursos captados pelas instituiçoes bancarias que são canalizados para
diversas utilizações, como o credito sobre clientes. Os serviços bancarios
podem ser traduzidos como uma prestaçao de serviços e daqui tambem
advem lucro para o banco, reflectindo-se significativamente e positivamente
na conta de resultados dos bancos.

6. Como organizar as pessoas dentro de uma empresa

Uma casa desorganizada não funciona correctamente. Isso vale como lição
administrativa para as empresas, pois se não investem em uma boa

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estrutura organizacional, terão muita dificuldade em controlar níveis de
demanda, em contratar funcionários no momento certo, em ter uns planos
de carreira que satisfaçam os colaboradores ou a escolher bons líderes.
Resumindo: a produtividade fica comprometida sem um organograma
funcional. E isso é não é uma notícia boa para empreendedores.

Mas o que afinal é uma estrutura organizacional? É a forma como o


gestor vai alocar as pessoas dentro da empresa de modo que todo o
potencial delas seja aproveitado. É a divisão de cargos, de sectores e de
tarefas, em diferentes

Níveis hierárquicos. Tudo isso deve ser pensado levando em conta o estilo da
empresa, o ramo de actuação e os objectivos do empreendedor. Estruturas
organizacionais diferentes acabam influenciando na cultura
organizacional como um todo.

Estudo da amplitude administrativa do seu negócio

Parece complicado? Nem tanto. O que estamos falando aqui, e que pode ser
o seu primeiro passo, é simplesmente identificar como será a hierarquia de
cargos na sua empresa. E essa escolha não é apenas uma opção, depende
de qual ramo de negócio você está inserido. As estruturas organizacionais
são duas: horizontal ou vertical.

Empresas que lidam com a criatividade como cerne do negócio tendem a ter
uma estrutura hierárquica horizontal. Afinal, geralmente optam por

um ambiente de trabalho mais colaborativo e a participação pró-activa e


espontânea dos funcionários é sempre bem-vinda. As tarefas não são
repetitivas, podem mudar de uma hora para hora. O lado mais positivo é que
há um sentimento geral de participação e isso tende a motivar bastante os
funcionários.

Nas empresas verticais, a directoria fica lá em cima, distanciada e com poder


centralizado. A estrutura é mais engessada, mas isso não quer dizer que isso
seja totalmente negativo. Nesse tipo de empresa, os funcionários são
treinados e preparados, fazem actividades baseadas em trabalhos
previsíveis, que não mudam tanto do dia para a noite. Eles também contam
com regras e procedimentos que devem ser respeitados. Muita gente prefere
trabalhar nesse tipo de empresa e se sente melhor e mais seguro em
ambientes mais conservadores. Esse é o caso da sua empresa? Se for, então
a estrutura provavelmente será vertical.

É importante salientar que não se trata de escolher uma ou outra à revelia,


mas de optar pela que melhor se insira no seu ramo de actividade.

A escolha de uma estrutura organizacional que se adapte à sua


empresa

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Os modelos mais comuns são o projectista e o funcional. Em
um organograma dito funcional a empresa tem aquela divisão clássica de
sectores: o financeiro, o comercial, o RH, o marketing, a equipe de vendas, e
por aí vai. Geralmente são empresas que fazem actividades repetitivas,
altamente especializadas, com planos de carreira pré-determinado.

Mas se falamos do modelo projectista, vamos identificar uma empresa


formada por núcleos interdependentes, que estão ali para resolver o
problema do cliente do início ao fim. Fica mais fácil visualizar quando
pensamos em termos práticos: são escritórios de arquitectura, de advocacia
ou consultorias, por exemplo. Eles lidam com projectos periódicos, são
impulsionados pelo desafio, pelos riscos e existe um plano de carreira bem
mais flexível.

É importante conhecer a teoria, mas, na prática, as empresas não se


prendem a um único modelo. A maioria opta ou é lavada a misturar os
modelos organizacionais com os projectistas e isso é muito saudável. Será
possível aproveitar o melhor de cada um.

Montagem de uma base eficiente de comunicação

Recomenda-se que não exista mais de três níveis hierárquicos entre o CEO e
oa linha de frente. Sabe por quê? Isso dificulta em muito a comunicação
interna, essencial para o bom funcionamento de toda empresa. Imagine que
seu organograma demande um grande número de gerentes, subordinados e
afins. Quanto mais longa a cadeia de comunicação, mais difícil será para a
mensagem de um presidente chegar até as pessoas. E pior, pode chegar
totalmente modificada, como se fosse um telefone sem fio. O caminho
contrário também sofre nesse caso: imagine ser um CEO que não consegue
receber da linha de frente da empresa as notícias, novidades e feedbacks
dados pelos clientes. Como ele iria tomar melhores decisões se a informação
mais importante da empresa não chega aos seus ouvidos?

A importância do “fio orientador” na comunicação da empresa

Sendo o organograma mais vertical ou mais horizontal, a atenção deve ser


redobrada na comunicação interna. É preciso lembrar que o objectivo é

Comum e a empresa é uma só. Todos precisam se sentir parte de um todo e


quem vai ajudar nisso é a comunicação interna, se feita de maneira
eficiente.

Planejamento da demanda de trabalho: saiba o momento certo de


demitir ou contratar

Uma das grandes vantagens de ter uma boa estrutura organizacional é o


reflexo na produtividade, incluindo aqui o correto planeamento da demanda.
Por exemplo, se a empresa faz uma previsão de demanda errada das
vendas provavelmente terá prejuízo, seja na compra de material que vai

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ficar encalhado ou então na falta de produtos para colocar nas prateleiras. O
mesmo vale para os recursos humanos.

Essa balança só pode ser equilibrada com uma boa estrutura organizacional,
que vai permitir desenvolver processos objectivos de colecta e análise de
dados, no gerenciamento de indicadores de desempenho, no controle de
estoques. São essas informações, geralmente

Organizadas em um bom software de gestão, que vão ajudar a empresa na


área logística e de contratações. Será o momento certo agora para contratar
mais gente? Ou será que é hora de desafogar os gastos? Só se consegue isso
tendo em mãos os dados da empresa, as projecções feitas de forma correta.

O planeamento da demanda de trabalho é um grande desafio, mas é ponto


fundamental na saúde da empresa. E só se consegue sucesso se existir
dentro dela um bom organograma.

Não se deixa para depois: monte um organograma desde os


primeiros passos da empresa

A última dica aqui é talvez a mais importante: pense na estrutura


organizacional da sua empresa desde o início. Isso vai ajudar a ter uma visão
clara e objectiva da cultura organizacional que você pretende implementar.
Ou seja, é a melhor maneira de estabelecer como os resultados serão
acompanhados, de identificar o perfil de funcionários que pretende ter por
perto (evitando contratações de pessoas que não estão alinhadas com os
objectivos da empresa).

6.1 A importância da cultura organizacional para uma empresa

Lembre-se sempre de que o organograma é a arrumação das pessoas dentro


de casa, cada um terá pleno conhecimento de suas funções e noção de até
onde podem chegar em nível hierárquico. Isso vai facilitar no planeamento
de planos de carreira e na motivação dos funcionários (seja por desafios ou
por segurança).

Achou que essas dicas são úteis? Pois lembramos que independentemente
do tipo de estrutura organizacional adoptada, os empreendedores não

Devem se esquecer dos princípios de gestão, formuladas por Henri Fayol, o


grande

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Teórico da administração: responsabilidade, disciplina, espírito empresarial,
remuneração.

e é normalmente representada num diagrama chamado organigrama (ou


organograma).

6.2 TIPOS DE ESTRUTURAS ORGANIZACIONAIS

De acordo com o PMBOK temos, basicamente, três tipos de estruturas


organizacionais dentro de uma empresa: a funcional, a matricial e
porprojectos. A maioria das empresas adopta ainda o tipo mais antigo: a
organização funcional. A organização funcional impõe importantes
dificuldades/obstáculos no que se refere a condução e a prática do
gerenciamento de projectos. Antes de falar destas dificuldades, vamos
entender melhor o que é cada uma destas estruturas:

Organização funcional

Como mostra a figura acima, temos em uma estrutura funcional a divisão de


áreas dentro de uma empresa por especialização, ou seja, funcionários que
cuidam de pessoas estarão alocadas no sector de RH, outras que lidam com
o fatuamente e finanças estarão alocadas na área do Financeiro e assim por
diante. Vemos claramente que cada um dos funcionários destas áreas é
subordinadasdirectamente aos chefes destas respectivas áreas.

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Organização por projectos ou profetizada

Na estrutura profetizada tem equipes que são reunidas por projecto. Não
temos aqui mais a ideia de gerentes funcionais ou pessoas alocadas por
especialização e sim pessoas alocadas por projecto e ao gerente responsável
para um determinado projecto.

Estruturas matriciais ou mistas

Como o próprio nome diz, a organização matricial é um meio-termo entre a


organização do tipo funcional e profetizada. Podemos dizer que o objectivo
de estruturas deste tipo é reunir o melhor dos dois mundos.

6.3 O que é um Organograma?

De forma resumida, o organograma é um gráfico que representa


a organizacional de uma empresa. Esse modelos de organogramas
irão representar as relações hierárquicas ou divisão de sectores e cargos que
existem nessa organização.

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O papel mais importante do organograma é deixar claro para funcionários e
stakeholdersexactamente onde eles estão dentro da estrutura da empresa e
com quais áreas ou pessoas eles se relacionam directamente.

Significado dos Componentes

Agora que você já entendeu o que é, vale a pena entender todos os


componentes que podem aparecer em um. Isso vai te ajudar a compreender
as estruturas organizacionais que encontrar pela frente e também a
construir o da sua empresa, caso tenha interesse:

Modelos de Organogramas

Se você está pensando em desenvolver o organograma da sua empresa é


importante que conheça os principais modelos que existem. Saiba que não
existe certo ou errado, o que fizer mais sentido para a sua realidade ou gosto
estará correto.

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Organograma Vertical, Clássico ou Funcional

Esse é o formato mais conhecido e que normalmente aparecem em buscas


no Google e similares. Representa a hierarquia da empresa de maneira clara,
já que de cima para baixo você tem as principais posições indo até as menos
importantes.

Veja que as setas vão de cima para baixo (top – down). O que diferencia o
organograma vertical do funcional é o tipo de nome que aparece nas

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caixinhas. Se aparecerem as áreas, é o vertical clássico. Caso (como no
nosso exemplo) apareçam as funções, será o funcional.

Organograma Horizontal

Esse tipo de organograma é idêntico ao vertical, a única diferença é que ao


invés dos cargos mais importantes hierarquicamente falando, estão mais
para a esquerda e conforme cresce para a direita, vai se chegando aos
cargos e áreas mais operacionais:

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Veja que no modelo organizacional horizontal, as setas vão da esquerda para
a direita.

Organograma Circular ou Radial

No organograma circular, a hierarquia é mais dividida e, apesar de se ter


uma lógica das áreas que possuem mais responsabilidade (mais ao centro)
para as que possuem menos (nas extremidades), se tenta ressaltar o
trabalho em grupo e proximidade das áreas.

Organograma Linear de Responsabilidade (OLR)

Diferentemente dos outros tipos que mostrei até agora, o Organograma


Linear de Responsabilidade (OLR) mostra a relação que existe entre
actividades ou processos chave da empresa com quem é responsável por
cada uma delas.

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Organograma Matricial

Esse modelo é muito útil para representar unidades temporárias onde mais
de uma área vá actuar. É muito comum ser utilizado em consultorias ou
empresas que realizam grandes projectos.

No exemplo dado, as áreas de granéis e linhas tem ligação com todas as


outras áreas. O nome organograma matricial se dá pela similaridade com a
estrutura de uma matriz.

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A Estrutura Organizacional pode ser de dois tipos: formal e informal.

Estrutura Formal: é aquela representada pelo organograma. Todas as


relações são formais. Não se pode descartá-la e deixar funcionários se
relacionarem quando eles não devem ter relações diretas.

A figura abaixo é um exemplo de organograma.

Estrutura Informal: é o relacionamento entre as partes fora do Organograma,


ou seja, as relações não estão previstas.

A estrutura informal surge naturalmente. Ela pode ajudar a empresa,


facilitando o trabalho, mas pode, também, atrapalhar, realizando
procedimentos errados.

Por exemplo, um funcionário recebeu um documento sem carimbo. Se ele


seguir a estrutura formal, o papel deve retornar pelo mesmo caminho que
veio. Caso resolva ir buscar o carimbo diretamente, ele está criando uma
relação informal.

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Tipos de Estruturas Organizacionais Formais

As estruturas organizacionais formais podem ser dos seguintes tipos:

Funcional - é estruturada por função da empresa. Ex: Departamento de


Produção, Departamento Financeiro, Departamento de Marketing etc.

Territorial - é usada quando a empresa é dispersa. Ex: região norte, região


sul etc.

Produtos/Serviços – quando a empresa tem várias linhas de produtos. Ex:


têxtil, farmacêutico, químico etc.

Clientes - por tipo de cliente. Ex: feminino, infantil etc.

Processos - etapas de um processo. Ex: em uma indústria, tem os setores


de corte, montagem, estamparia etc.

Projetos - a alocação de pessoas e recursos é temporária. Quando acaba


um projeto, a equipe muda para outro. Ex: uma construtora tem várias
obras. Quando acaba uma construção, o pessoal e os equipamentos vão
para outra obra.

Matricial - a equipe trabalha para dois comandos simultaneamente. Ex: em


uma fábrica, a equipe de manutenção recebe ordens da gerência de
manutenção e também da gerência de produção.

Mista - mistura os vários tipos de estruturas para se adaptar à realidade.

6.4 Organograma Funcional – Principais Vantagens e Desvantagens!

Um organograma funcional é uma espécie de figura que ilustra a forma


como a empresa dispõe sua hierarquia, ou seja, distribui as funções e
responsabilidades conforme os sectores, cargos e conhecimentos de cada
um. Esta estrutura ilustra quais são as relações de trabalho existentes na
organização, quem está acima e abaixo em sua estrutura organizacional,
quem faz o quê e a quem deve responder.

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Isso, em partes, também ajuda a simplificar estas informações e a torná-las
mais acessíveis a todos, pois este mapeamento ilustra cada parte da
organização. Entretanto, isso é feito de maneira sectorizada, mostrando os
departamentos da empresa e sua inter-relação e não os profissionais em si.

Ainda assim, este tipo de organograma vai além, pois não se resume
apenas a apresentar segmentos da empresa. Do topo até as áreas mais
operacionais, este diagrama mostra o papel de cada uma dentro do negócio
e a relação de cada um dos membros entre si, o que confere uma visão
sistémica da empresa, a fim de que todos possam conhecer sua estrutura de
modo geral.

Organograma Funcional – Vantagens e Desvantagens


Apesar de ser um excelente instrumento, muitas vezes, esta ferramenta é
usada de modo insuficiente, ou seja, vira apenas um documento que não
mostra aos colaboradores o porquê de seu sector está presente ali,
interligado com tantos outros e muito menos qual a importância deles na
construção dos resultados dentro da empresa.

Assim, um organograma funcional que poderia trazer esclarecimentos


importantes, não passa mais de um gráfico que não diz nada aos
funcionários. Pensando em elucidar ainda mais sobre as reais
funcionalidades deste instrumento, vamos conhecer as vantagens e
desvantagens do organograma funcional:

Vantagens
 Todos podem conhecer a estrutura de trabalho da empresa,
compreender seu papel e como ele se relaciona com o trabalho dos
colegas e demais sectores;

 Centraliza todas as informações num só lugar e favorece o


desenvolvimento de uma visão mais sistémica sobre o negócio;

 Prega processos mais estruturados e padronizados;

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 Mostra onde investir na melhoria dos processos e também no
desenvolvimento do capital humano.

Desvantagens
 Não acompanha o desenvolvimento de ambientes em transformação;

 Pode gerar conflitos entre departamentos e seus colaboradores


constantemente, pois gera uma competição negativa entre eles;
 Os líderes têm que gerenciar o tempo todo conflitos entre os sectores;

 Como sectoriza bastante cada área, pode gerar animosidades


constantes entre elas;

 Considerado inflexível diante das mudanças corriqueiras que


acontecem nas empresas.

Conclusão

Podemos concluir em dizer que os bancos para além de oferecer serviços


financeiros, facilitarem transacções de pagamento e oferecem crédito
pessoal, ainda ajudam no desenvolvimento do comércio nacional e
internacional.

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Por outra, este artigo mostra os tipos de estruturas organizacionais
existentes, quais são os modelos e formas a serem trabalhados, problemas e
benefícios que eles trazem, e o quanto é importante para as empresas. Vai
mostrar também que uma estrutura organizacional pode ser formada por
aspectos formais, informais ou ambos os aspectos na mesma estrutura.
Evidenciará o objetivo principal das estruturas organizacionais, destacando a
busca pela eficiência e melhoria de seus métodos, para tornar a organização
capaz de superar momentos difíceis e sobressair diante ao mercado
concorrente. Além de, dar ênfase a necessidade de toda organização ter um
ou mais tipos de estruturas definidas.

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Referências Bibliográficas

CHIAVENATO, I. Administração de Empresas: uma abordagem contingencial.


2. ed. São Paulo: McGraw-Hill, 1987.

Quem criou os primeiros organogramas foi o norte-americano Daniel C.


McCallum, administrador de ferrovias, no ano de 1856.

SebastiaoVentura:Teoria das Organizacoes

ROSSETI, J. P. In “Política e Programação Econômicas”. Ed. Atlas. 7ª Edição.


São Paulo;

PAULIN, Luiz Alfredo in “Das Instituições Financeiras de Fato ou Irregulares –


Análise com Base na Lei nº 4.595/64”. Revista de Direito Mercantil, Industrial
e Econômico. Vol. 110. Malheiros Editores. 1998;

FORTUNA, Eduardo in “Mercado Financeiro – Produtos e Serviços”. Ed.


Qualitymark. 14ª Ed. 2001;

LEGISLAÇÃO

Lei do Banco Nacional de Angola – Lei n.º 16/10, de 15 de Julho

Lei das Instituições Financeira – Lei nº 13/05, de 30 de Setembro

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