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Introdução.............................................................................................................................................4
Metodologia..........................................................................................................................................5
Justificativa……………………………………………………………………………………………………………………………………
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Objetivos...............................................................................................................................................7
Modalidades de Financiamento...........................................................................................................8
Leasing..................................................................................................................................................8
Surgimento........................................................................................................................................8
Conceito............................................................................................................................................8
Tipos de leasing.................................................................................................................................9
Tipos de contratos de Leasing.........................................................................................................10
Vantagens e Desvantagens do Leasing............................................................................................10
Vantagens para os locatários......................................................................................................10
Desvantagens para os locatários................................................................................................10
Elementos fundamentais de um contrato de leasing...................................................................11
A quem se destina o leasing.......................................................................................................11
Finalidade do Leasing......................................................................................................................11
Extinção...........................................................................................................................................11
Exemplo de Aplicacao do leasing................................................................................................12
Factoring.............................................................................................................................................13
Surgimento......................................................................................................................................13
Conceito..........................................................................................................................................13
Tipos de factoring............................................................................................................................14
Características do contrato factoring...............................................................................................15
Modalidades do factoring................................................................................................................15
Obrigações do factoring..................................................................................................................15
Obrigação do Fatorizado.............................................................................................................15
Obrigação do Fautorizado...........................................................................................................15
Espécies...........................................................................................................................................16
Vantagens e Desvantagens do Factoring.........................................................................................16
Vantagens do factoring...............................................................................................................16
Desvantagem de factoring..........................................................................................................16
Extinção do contrato, (Artigo 631 do código comercial)..................................................................16
Exemplo de Aplicacao.................................................................................................................17
Aluguer de Longa Duração (ALD)........................................................................................................18
Surgimento......................................................................................................................................18
Conceito..........................................................................................................................................18
Vantagens e Desvantagens..............................................................................................................19
Vantagens...................................................................................................................................19
Desvantagens..............................................................................................................................19
Período de vigência do contrato......................................................................................................20
Analise do risco................................................................................................................................20
Analise do Risco do cliente.........................................................................................................20
Análise do Risco Material...........................................................................................................20
Pressupostos e Critérios de avaliação do ALD.................................................................................21
Pressupostos de avaliação..........................................................................................................21
Critérios de avaliação do ALD.....................................................................................................21
Conclusão............................................................................................................................................22
Bibliografia..........................................................................................................................................23
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Introdução
Numa economia cada vez mais competitiva, a escolha de uma fonte de financiamento
constitui uma das tarefas dos gestores das empresas. Uma empresa pode-se financiar por
meio de capitais próprios, capitais alheios (empréstimos bancários, empréstimos
obrigacionistas, leasing, factoring e ALD).
Nos últimos momentos as tendências de centrar atenção nos produtos ou serviços afins, têm
se verificado uma enorme aderência. Portanto os gestores das empresas optam por ceder
algumas atividades consideradas secundarias aos terceiros em forma de subcontratação ou
terciarização de serviços. Neste âmbito, tem se assistido por parte de empresas, a uma maior
outsourcing de uma serie de funções assente à sua sobrevivência, ou seja, factoring surge
como uma forma de subcontratação ou terciarização de serviços na área de crédito.
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Metodologia
Foi demonstrado neste capítulo os critérios metodológicos que foram utilizados na pesquisa,
com o objetivo de esclarecer o assunto.
- Tipo de pesquisa
A pesquisa foi de carácter qualitativo, pois através dela é possível descrever conceitos e
apresentar informações, não pretendo numerar unidades, nem adotar dados estatísticos.
Os meios que foram utilizados para investigação da pesquisa são tanto bibliográficos quanto
exploratório, tendo como material utilizado para coleta de dados, livros e Internet.
A pesquisa bibliográfica que o grupo fez procura explicar um problema a partir de referências
teóricas publicadas em documentos.
Em relação à pesquisa com fins exploratórios, os estudos não elaboram hipóteses a serem
testadas... restringindo-se a definir Objectivos e buscar maiores informações sobre
determinado assunto abordado no tema.
Área de abrangência
Esta pesquisa está inserida na área de finanças, enfocando o estudo do Leasing, Aluguer de
longa duração, e suas atribuições.
A coleta dos dados foi efetuada a partir de criteriosa leitura nas bibliografias pertinentes ao
tema, periódicos, outras monografias, e artigos retirados da internet. Os dados foram tratados
através de um estudo de todo o conteúdo pesquisado.
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Justificativa
A justificativa para o estudo do Leasing e ALD, se dá devido à sua relevância, uma vez que
essa pesquisa busca esclarecer de forma simples e objetiva as particularidades e
aplicabilidades desta modalidade de negócio, tendo em vista, que esse processo é muito
utilizado por pessoas físicas.
Busca-se também elucidar o conceito de Leasing, uma vez que, há uma distorção entre sua
finalidade inicial, tida como arrendamento mercantil, e sua utilização no mercado de
negócios, que adota essa modalidade como uma forma mascarada de financiamento.
A relevância desse trabalho para a Universidade/ Instituição é que através dele, os alunos
consigam esclarecer dúvidas e incrementar suas pesquisas na área financeira.
Para o acadêmico, é relevante, pois o assunto a ser tratado pode aprimorar seus
conhecimentos e poderá trazer benefícios posteriores.
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Objetivos
Objetivo geral:
Objectivos específicos:
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Modalidades de Financiamento
Leasing
Surgimento
Não é raro no Direito existir uma certa defasagem entre norma e realidade. Em especial, no
ramo do Direito Comercial, em que as práticas são por demais dinâmicas e normalmente
baseadas no costume, sempre em busca de novas formas de alcançar a finalidade última do
comércio, qual seja, o lucro. Nesta busca incessante, o empresariado tem se defrontado com
os mais diversos tipos de obstáculos, sendo, hodiernamente, a competição internacional, a
constante necessidade de renovação de maquinaria e parque tecnológico, bem como a
decorrente falta de capital de giro, os mais sérios. Neste contexto, surgiu o leasing, um novo
tipo contratual com o escopo de ser uma alternativa de financiamento para as empresas, para
otimizar o processo produtivo com a liberação de capital de giro, permitindo uma taxa de
renovação industrial acelerada, aumentando a produção com a implementação de novas
técnicas e, obviamente, para gerar lucro para o arrendador e o arrendatário. A formação
histórica dos contratos de "Leasing" busca inspiração em operações realizadas na
Antiguidade, praticadas por centenas de anos. Tais operações eram difundidas nas operações
utilizadas pelo governo ateniense sobre as minas de propriedade do Estado, em que os
indivíduos pagavam ao Estado, determinada quantia em dinheiro como garantia de
exploração e uma renda anual era fixada com percentagem dos lucros. Ao arrendatário
cabiam duas opções: vender o minério ou subarrendar o direito à exploração. No entanto,
ainda que pelo aspeto económico seja fácil visualizar a origem do arrendamento mercantil,
historicamente há uma celeuma instaurada entre doutrinadores, sejam eles nacionais ou
estrangeiros. O cerne da questão está em como e onde surgiu este leasing. No âmbito da
doutrina, não há corrente dominante, mas a mais coerente é a que sustenta sua origem norte-
americana.
Conceito
Locação financeira ou arrendamento mercantil também conhecido pelo termo em inglês
leasing, é um contrato através do qual a arrendadora ou locadora (a empresa que se dedica à
exploração de leasing) adquire um bem escolhido por seu cliente (o arrendatário, ou
locatário) para, em seguida, alugá-lo a este último, por um prazo determinado. Ao término do
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contrato o arrendatário pode optar por renová-lo por mais um período, por devolver o bem
arrendado à arrendadora (que pode exigir do arrendatário, no contrato, a garantia de um valor
residual) ou dela adquirir o bem, pelo valor de mercado ou por um valor residual previamente
definido no contrato. O cliente deste tipo de crédito é, tipicamente, uma empresa, podendo,
no entanto, ser, também, contratado por pessoa física. O leasing é um contrato e as partes
desse contrato são denominadas “arrendador” e “arrendatário”, conforme sejam, de um lado,
um banco ou sociedade, de outro, o cliente. O objeito do contrato é a aquisição, por parte do
arrendador, de bem escolhido pelo arrendatário para sua utilização. O arrendador é, portanto,
o proprietário do bem, sendo que a posse e o usufruto, durante a vigência do contrato, são do
arrendatário. O contrato de arrendamento mercantil pode prever ou não a opção de compra,
pelo arrendatário, do bem de propriedade do arrendador.
Tipos de leasing
Vamos destacar quatro tipos de leasing que existem no mercado, dos quais encontramos:
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àquela. Geralmente ocorre quando uma empresa necessita de capital de giro. Ela
vende seus bens a uma empresa que aluga de volta os mesmos. Essa modalidade está
disponível apenas para arrendatários pessoas jurídicas.
LEASING ALAVANCADO: Sob este acordo, o locador toma emprestado fundos do
credor e fornece uma parte do dinheiro para adquirir o ativo. O locador atende a
dívida com os aluguéis. Dessa forma, há terceiro (credor) além do locador e do
locatário. Assim, o credor é geralmente uma instituição financeira ou banco
comercial. O leasing de alavancagem é usado no caso de ativos muito grandes, como
um navio ou avião.
De acordo com livro de Finanças Empresarias existem dois tipos de contratos de Leasing:
Rendas Constantes antecipadas: são contratos de leasing em que os valores são pagos
no início de cada período (por exemplo: início do mês ou do trimestre);
Rendas Constantes postecipadas: os valores são pagos no final de cada período e não
no início. A fórmula de cálculo do valor a pagar difere consoante o tipo de renda.
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Penalizações significativas por incumprimentos contratuais, ou por exemplo, por
resolução antecipada do contrato.
Montante do financiamento;
Duração do contrato;
Valor da opção de compra;
Valor das rendas.
Finalidade do Leasing
O leasing permite duas opções no final do contrato:
Atualmente, já é possível efetuar leasing por prazos bastantes superiores aos prazos
legalmente definidos de vida útil do bem a adquirir. No exemplo de um leasing automóvel é
possível 13 contrair financiamento por prazos até 96 meses com alguma facilidade. Mesmo
no que concerne ao valor do financiamento é possível financiar o bem adquirir até 100%
(semelhante aos contratos de crédito pessoal) e ainda, com alguma regularidade e com o
objetivo de amenizar o peso da renda é possível contratar um leasing com valor residual até
30% do capital financiado.
Extinção
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O Contrato de Leasing pode extinguir-se pelo decurso do prazo com a devolução ou compra
do bem ou, antes disso, pelo acordo entre as partes, pelo inadimplemento ou pela falência da
arrendadora.
Por se tratar de uma empresa em que o Estado detem maior parte das accoes e que os serviços
prestados por esta empresa são vitais à sociedade civil, se a empresa tiver um plano de
investimento, o governo avaliza o pedido de empréstimo.
n
PMT∗[1−( 1+i ) ]
R¿ onde:
i
R é o valor da divida;
PMT é o valor da renda composta pela amortização da divida e o respectivo juro;
n é a vida útil do empréstimo
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i é a taxa de juro
Tratando-se de leasing financeiro, a empresa tem direito de inscrever no seu ativo as viaturas
adquiridas e no fim de cada exercício deve registar as amortizações das mesmas usando as
taxas de amortização em vigor no país.
Factoring
Surgimento
Segundo António César Barros de Lima: as operações de Factoring têm sua origem nos
séculos XIV e XV, na Europa. O factoring era um agente mercantil, que vendia mercadorias a
terceiros contra o pagamento de uma comissão. Eram representantes de exportadores que
conheciam muito bem as novas colónias, custodiando as mercadorias e prestando contas aos
seus proprietários. Com o tempo, esses representantes passaram a antecipar o pagamento das
mercadorias aos seus fornecedores, cobrando posteriormente dos compradores.
Conceito
Segundo o código comercial de Moçambique, 2006 artigo 619, factoring é definida como
sendo um “contrato através do qual um dos contratantes adquire do outro, mediante o
recebimento de comissão previamente ajustada, créditos vencidos que lhe são cedidos ou
endossados, provenientes de contratos de compra e venda e de prestação de serviços
mercantis, assumindo os riscos da cobrança e da solvabilidade do devedor’’. No seu artigo
620 no que concerne a Actividade de factoring, conceptualiza como sendo a prestação
remunerada de serviços de administração, assessoria creditícia e de mercado, cobrança
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judicial e extrajudicial de créditos provenientes de contratos de compra e venda ou de
prestação de serviços mercantis, bem como de outros que sejam atribuídos à empresa de
factoring pelo Banco Central. Também pode ser definido a Actividade de factoring como
sendo uma operação financeira pela qual uma empresa - a empresa aderente - vende a outra
empresa - a empresa de factoring ou factor - uma série de créditos de curto prazo dos seus
clientes, relativos à venda de produtos ou serviços dessa mesma empresa. Num caso, a
empresa aderente recebe imediatamente um valor acordado e a empresa de factoring fica com
o direito de receber essas dívidas, por parte do cliente da empresa aderente. Uma visão mais
abrangente apresenta a empresa de factoring como uma entidade que apoia, de facto, a
empresa fornecedora que tem créditos de curto prazo a receber, efetuando a sua gestão de
créditos e a sua cobrança, mas também dando apoio administrativo à empresa, 3 adiantando-
lhe o dinheiro e até partilhando com ela, total ou parcialmente, o risco de insolvência ou
mesmo de falência da empresa devedora. Para o presente trabalho defino factoring como um
contrato formal que envolve fundamentalmente duas ou três partes em que: Uma das partes
do contrato Fatorizado, obriga a cobrar os devedores de um empresário; e a outra parte,
Fatorizado, presta a este os serviços de administração de crédito. Portanto, o código
comercial Moçambicano prevê a existência de uma terceira parte, nomeadamente o devedor,
o comprador da mercadoria e o contratante da prestação de serviços que originam a operação
de factoring, responsável final pela liquidação do crédito cedido.
Tipos de factoring
Factoring completo: Corresponde a um acordo assinado entre a sociedade de
factoring e a empresa cliente (aderente) no qual a primeira compromete-se a fornecer
um serviço de cobrança sobre os clientes da empresa aderente, a cobrir o risco de
crédito e a antecipar fundos. A empresa de factoring, além disso, compromete-se a
classificar os devedores da empresa aderente, gerir os créditos, fazer todos os esforços
necessários para efetuar a cobrança, que pode ser feita na data ou antecipada) e pagá-
los ao aderente.
Bulk factoring: Este acordo de factoring, também chamado Invoice discout, é
puramente financeiro. A sociedade de factoring limita-se a antecipar os fundos
cobrando posteriormente os créditos, consubstanciados nas dívidas dos clientes que se
vencem a prazo.
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Maturity factoring: Neste tipo de acordo, pouco praticado, existe uma data de
pagamento efectiva na qual a sociedade de factoring se compromete a efetuar o
pagamento, assente em créditos da empresa aderente sobre os seus clientes,
independentemente de haver ou não cobrança.
Factoring confidencial: Este tipo de factoring, consiste numa antecipação de fundos
por parte da sociedade de factoring, mas sem que o devedor da empresa aderente, o
seu cliente, se aperceba que a factor está envolvida no processo.
Factoring com recurso: Neste tipo de acordo entre a sociedade de factoring e a
empresa aderente, a primeira não assume o risco de crédito sobre os devedores. O
factor simplesmente fornece um serviço de cobrança e de antecipação de fundos, mas
é a empresa aderente que é responsável pelos créditos.
Factoring sem recurso: Num acordo deste tipo, a sociedade de factoring assume o
risco de insolvência ou de falência dos devedores. Se estes não pagarem o que devem,
a factor não pode exigir esse montante à empresa aderente.
Modalidades do factoring
Faturação Interna – a operações se realizam dentro do mesmo país;
Faturação Externa – as operações se realizam em países distintos;
Faturação no vencimento (maturity factoring) – não haverá qualquer aproveitamento
de valor dos créditos cedidos;
Faturação Tradicional (convencional factoring) – as faturas cedidas serão liquidadas
antes do vencimento
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Obrigações do factoring
Obrigação do Fatorizado
Gerir os créditos do fautorizado, procedendo ao controle dos vencimentos,
providenciando os avisos e protestos aceleratórios do direito creditício, bem como
cobrando os devedores das faturas;
Assumir os riscos do inadimplemento dos devedores do fautorizado;
Garantir o pagamento das faturas objeito de vaporização;
Obrigação do Fautorizado
Pagamento das comissões devidas pela vaporização;
Submissão das contas dos clientes ao faturizador para que este informe quais deseja
pagar;
Confeção de relatório na forma de “bordereau” sobre as contas a pagar;
Prestação de toda a assistência ao faturizador no recebimento do crédito faturizado;
Espécies
Há duas espécies de factorização:
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Desvantagem de factoring
Relativamente a este ponto poso dizer que o Factoring apresenta as seguintes desvantagens:
Exemplo de Aplicação
Admitamos que uma duplicata de $100.000,00 com vencimento a um mês será negociada
com uma empresa de factoring que aplica os seguintes parâmetros:
d
𝑖=
1−d∗n
i 0,03
d= = =0,029126213
1+ i∗n 1+0,03∗n
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Despesas bancarias 0,2%
Margem de lucro 1,5%
Factor antes do imposto 5,1126%
Factor apos imposto 5,1126/(1-0,01)= 5,1642%a.m
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Preço de compra:
100.000,00
94.835,76=
1+ie
100.000,00
ie= −1=5,4455 %a.m
94.835,76
Surgimento
Surge na segunda metade da década de 80, primeiro no mercado automóvel, mas a seguir em
várias outras áreas. Praticada por empresas não constituídas como sociedades de locação
financeira. É praticada essencialmente por empresas Rent-a-car e empresas de
comercialização de veículos automóveis (Duarte; 2001:168).
Conceito
O ALD deriva do termo inglês “Renting”, que significa alugar a longo- é um contrato de
medio e longo prazo entre duas entidades em que uma (o locador) cede à outra (locatário) o
direito de usar um bem (móvel apenas), durante um período de tempo acordado e mediante o
pagamento de prestações ou rendas. É maioritariamente utilizado no mercado do crédito
automóvel.
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No nosso País, o sector de transportes pratica com maior frequência esta modalidade de
financiamento, onde os agentes das marcas de equipamentos e as empresas locadoras estão
sempre em contacto de forma a oferecerem esses serviços.
Está-se perante um contrato inominado (atípico), visto não corresponder a nenhuma espécie
legalmente prevista, o legislador ainda não se decidiu pela sua especifica regulamentação. A
jurisprudência tem entendido que o ALD configura um contrato de natureza especial,
aplicáveis à locação simples regulados pelo Código Civil e ainda pelo diploma que
regulamenta a indústria de Rent-a-Car.
No período em que o contrato do ALD estiver em vigor, o em deve estar segurado e este
seguro se for feito pelo locador, ele incluirá no valor das rendas ou debitará diretamente ao
locatário. O ALD não pode ser cancelado durante o período de vigência do contrato, sob pena
do locatário pagar ou indemnizar ao locador pelos prejuízos que os cancelamentos poderão
provocar.
O ALD permite escolher entre uma taxa fixa ou indexada com condições finais competitivas.
Poderá optar pela total antecipação do contrato em qualquer momento.
Vantagens e Desvantagens
Vantagens
Prazo de financiamento alargado, entre 12 a 84 meses;
Entrada inicial definida pelo cliente, podendo ser a primeira renda;
Taxa de juro fixa ou variável;
Benefícios fiscais para empresas;
Possibilidade de inclusão de um Valor Residual como forma de reduzir a prestação
mensal;
Após o último pagamento do contrato, a propriedade da viatura passa para o cliente;
A viatura fica coberta por um seguro de responsabilidade civil e danos.
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Desvantagens
Apesar de fixas, as taxas de juro, são geralmente mais altas que as de outras opções;
Obrigatoriedade de contratar Seguro de Danos Próprios, facto que onerará a prestação
final;
A solução ALD apenas é aplicável a veículos ligeiros novos e os custos de
manutenção do veículo ficam a cargo do cliente;
Obriga o cliente a ficar com o automóvel no final do contrato.
No ALD exige-se o pagamento de caução como uma garantia, esta situação elimina a
vantagem proclamada por muitos autores de que o leasing financia a 100% o valor do
investimento solicitado.
Analise do risco
A empresa locadora depois de receber a proposta do locatário, deve proceder a uma análise
do risco que se baseia em dois aspetos fundamentais:
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A análise depende dos montantes envolvidos na operação, isto é, se o valor é pequeno de
certeza que a análise não vai ser muito rigorosa.
O bem é novo;
O bem deve ser facilmente transacionável em estado de uso;
O fornecedor do bem deve ser uma pessoa idónea;
Se o bem vai ter uma boa assistência pós-venda.
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Conclusão
Chegando o fim deste trabalho, constatamos que o leasing ou locação financeira consiste
numa modalidade de financiamento através da qual o locador (empresa de leasing), concede
ao seu cliente (locatário), de acordo com as suas instruções, um bem móvel ou imóvel,
mediante o pagamento de uma renda, por determinado prazo, ficando o cliente com uma
opção de compra no final do mesmo prazo, perante o pagamento de valor residual. Logo, está
claro que em linguagem corrente, um leasing não é nada mais senão um contrato de
arrendamento com opção de compra no final, onde estão estipulados as rendas e o valor da
venda, com a particularidade de durante a vigência do contrato de leasing as viaturas são
propriedade da entidade financeira. Na verdade, a opção por um leasing é muito comum,
especialmente quando falamos na compra de um automóvel. Por norma, surge a par do
crédito pessoal ou do crédito automóvel, cada qual com as suas vantagens e desvantagens.
Para uma devida contabilização do factoring deve ter-se em conta três hipóteses, em que, na
primeira considera-se que o devedor paga a totalidade da fatura; sendo que a segunda, o
devedor paga a fatura menos a Nota de Crédito; a última considera-se que o devedor não paga
sendo um custo para a empresa.
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Bibliografia
COELHO, Fábio Ulhoa. Curso de direito comercial. 3º v. 4ª Edição. rev. ampl. São Paulo:
Saraiva, 2003.
VENOSA, Sílvio de Salvo. Direito Civil. 3º v. 5ª ed. rev. ampl. São Paulo: Atlas, 2005.
BULGARELLI, Waldirio. Contratos Mercantis. 14ª edição. São Paulo: Atlas, 2001
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