Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
2.- DIMENSIONAMENTO 4
2.1.- Base de cálculo 4
2.1.1.- Secção das linhas 5
2.1.2.- Cálculo das protecções 7
2.1.3.- Cálculo de ligações à terra 9
2.2.- Resultados de cálculo 10
2.2.1.- Distribuição das fases 10
2.2.2.- Cálculos 11
2.2.3.- Símbolos utilizados 15
Descrição geral
Planta Finalidade
Rés-do-chão Rés-do-chão
Planta 1 Planta 1
Cobertura Cobertura
Página 2
Memória descritiva
Joel MEp Hidráulica Data: 26/01/18
revestidas a cobre com uma espessura mínima de 0,07 mm, o qual será ligado à barra de terras existente
no referido quadro através de um cabo do tipo H1VV-RG 35 mm². Desta barra derivarão os condutores de
protecção que ligarão aos barramentos de terra dos quadros parciais.
Das barras de terra existentes nos respectivos quadros derivarão os condutores de protecção aos diversos
circuitos, de forma a garantir que todas as massas metálicas da instalação se encontrem em contacto com
a terra.
Os aparelhos de média sensibilidade protegerão as partes da instalação destinadas a alimentar aparelhos
de utilização, fixos ou móveis, que possuam massas susceptíveis de serem empunhadas.
Condutores de Protecção
A ligação directa das massas à terra será assegurada pela utilização de condutores de protecção nas
canalizações que serão da mesma natureza dos condutores activos em que se inserem e terão a cor
verde/amarelo.
As secções são as que se indicam no desenho respectivo em anexo.
Todos os condutores de protecção convergem para o quadro de colunas, onde serão ligados ao ligador
amovível de massa do qual derivará para o eléctrodo de terra em cabo H1VV-R de secção não inferior a 35
mm².
A jusante do ligador até ao eléctrodo de terra será utilizado cabo H1VV-R de 35 mm².
1.2.4.3.- Guarda-motores
No caso particular de motores trifásicos, a protecção contra sobrecargas e curto-circuitos leva-se a cabo
através de guarda-motores, protecção que cobre ainda o risco da falta de tensão numa das suas fases.
Referência Classe
Local Factor Cod. Classe da influência
(RTIEBT) Equip
A-Ambientes:
Temperatura ambiente AA5 Temperado 512.2 522.1
Condições climáticas AB5 Temperatura controlada
Altitude AC1
Página 3
Memória descritiva
Joel MEp Hidráulica Data: 26/01/18
Referência Classe
Local Factor Cod. Classe da influência
(RTIEBT) Equip
Presença da água AD1 Baixa
Presença de corpos sólidos AE1 Desprezável
Subst. corrosivas ou poluentes AF1 Desprezável
Impactos AG1 Desprezável 512.2 522.6
Vibrações AH1 Fracos
Outras acções mecânicas AJ Fracas
Presença de flora AK1 -
Presença de fauna AL1 Desprezável *(Edifício)
Influências electromagnéticas AM1 Desprezável *(Edifício) IP00 IK02
Radiações solares AN1 Desprezável *(Edifício)
Efeitos sísmicos AP1 Fracas *(Edifício)
Salas Descargas atmosféricas AQ1 Desprezável *(Edifício) 443
Movimentos do ar AR1 Desprezável *(Instalações)
Vento AS1 Fracos 512.2 522.13
B-Utilizações: Fraco
Competência das pessoas BA1 512.2
Resist eléct. corpo humano BB1 413.1
Contactos pessoas terras BC1 Comuns 512.2 512.16
Evacuação pessoas emergência BD1 Normal *(Edifícios)
Produtos tratados armazenados BE1 Nulos 512.2 522.18
C-Construção: Normal
Materiais de construção CA1 Normal *(Edifícios)
Estrutura dos edifícios CB1 Riscos desprezáveis *(Edifícios)
Segue a mesma classificação
Quartos atribuída a salas IP00 IK02
para os seguintes códigos.
Segue a mesma classificação
Corredores
atribuída a salas AB4 IP00 IK02
Hall da fracção
para os seguintes códigos.
Segue a mesma classificação AB4
Hall de entrada atribuída a salas AD2 IP01 IK07
para os seguintes códigos. AG2
Segue a mesma classificação
AB4
Cozinha atribuída a salas Normal IP01 IK07
AD2
para os seguintes códigos.
Segue a mesma classificação
AB4
Casas de banho atribuída a salas IP07 IK02
AD3
para os seguintes códigos.
Segue a mesma classificação
AG2
Varandas cobertas atribuída a salas IP51 IK02
AE4
para os seguintes códigos.
Segue a mesma classificação
AD2
Garagens atribuída a salas IP51 IK07
AE4
para os seguintes códigos.
Segue a mesma classificação AB4
Marquises
atribuída a salas AD2 IP01 IK07
Galerias e Similares
para os seguintes códigos. AG2
Segue a mesma classificação AB4
Escadas de acesso
atribuída a salas AD2 IP01 IK07
comum interiores
para os seguintes códigos. AG2
Segue a mesma classificação
Arrumos comuns atribuída a salas AB4 IP00 IK02
para os seguintes códigos.
AB4
AD3
Salas de maquinaria e técnicas IP53 IK07
AE4
AG2
2.- DIMENSIONAMENTO
Página 4
Memória descritiva
Joel MEp Hidráulica Data: 26/01/18
A temperatura do condutor do cabo, funcionando a plena carga e em regime permanente, não deve
superar em nenhum momento a temperatura máxima admissível atribuída dos materiais que se utilizam
para o isolamento do cabo. Esta temperatura especifica-se nas normas particulares dos cabos e é de
70ºC para cabos com isolamentos termoplásticos e de 90ºC para cabos com isolamentos termo-
estáveis.
Critério da queda de tensão.
A circulação de corrente através dos condutores, ocasiona uma perda de potência transportada pelo
cabo, e uma queda de tensão ou diferença entre as tensões na origem e extremo da canalização. Esta
queda de tensão deve ser inferior aos limites marcados pelo regulamento em cada parte da instalação,
com o objectivo de garantir o funcionamento dos receptores alimentados pelo cabo.
Critério da intensidade de curto-circuito.
A temperatura que pode alcançar o condutor do cabo como consequência de um curto-circuito ou sobre
intensidade de curta duração, não deve exceder a temperatura máxima admissível de curta duração
(para menos de 5 segundos) atribuída aos materiais utilizados para o isolamento do cabo. Esta
temperatura especifica-se nas normas particulares dos cabos e é de 160ºC para cabos com isolamentos
termoplásticos e de 250ºC para cabos com isolamentos termo-estáveis.
No cálculo das instalações será verificado que as correntes máximas das linhas são inferiores às admitidas,
tendo em conta os factores de correcção segundo o tipo de instalação e as suas condições particulares.
1.
2. Intensidade de cálculo em serviço monofásico
2.
3. Intensidade de cálculo em serviço trifásico
IB
3.
Em que:
Entradas: 0.5%
Página 5
Memória descritiva
Joel MEp Hidráulica Data: 26/01/18
Em que:
U
L Comprimento do cabo, em m
U
X A reactância não é considerada até um valor de secção do cabo de 120 mm2. A partir desta secção
considera-se um valor para a reactância de 0.08 /km
R A resistência do cabo, em /m:
Em que:
R
Em que:
e para o alumínio
Página 6
Memória descritiva
Joel MEp Hidráulica Data: 26/01/18
Fase e Neutro:
Em que:
Ul Tensão composta, em V
Uf Tensão simples, em V
Zt Impedância total no ponto de curto-circuito, em m
Icc Intensidade de curto-circuito, em kA
A impedância total no ponto de curto-circuito obtém-se a partir da resistência total e da reactância total
dos elementos da rede até ao ponto de curto-circuito:
Em que:
Em que:
It
Z
ERcc,T Tensão resistiva de curto-circuito do transformador
EXcc,T Tensão reactiva de curto-circuito do transformador
Sn Potência aparente do transformador, em kVA
No caso de introduzir a intensidade de curto-circuito na portinhola, o programa estimará a resistência e
reactância da linha de ligação que produz a intensidade de curto-circuito indicada.
Página 7
Memória descritiva
Joel MEp Hidráulica Data: 26/01/18
2.1.2.1.- Fusíveis
Os fusíveis protegem os condutores contra sobrecargas e curto-circuitos.
Para a protecção contra sobrecargas, de acordo com o RTIEBT 433, verifica-se a seguinte
formulação:
Em que:
IB
Iz Corrente admissível na canalização, em A.
I2 Corrente convencional de funcionamento, em A.
A protecção contra curto-circuito verifica-se ao cumprir as condições seguintes:
O poder de corte do fusível "I##AS202cu##___" é maior que a máxima intensidade de curto-circuito.
Qualquer intensidade de curto-circuito que possa produzir-se desaparece num tempo inferior ao que
provocaria que o condutor alcançasse a sua temperatura limite (160ºC para cabos com isolamentos
termoplásticos e de 250ºC para cabos com isolamentos termo-estáveis).
Em que:
II cc
If Intensidade de fusão do fusível em 5 segundos, em A
Em que:
PVC XLPE
Cu 115 143
Al 76 94
O comprimento máximo do cabo protegido por um fusível frente a curto-circuito calcula-se da
seguinte forma:
Em que:
Página 8
Memória descritiva
Joel MEp Hidráulica Data: 26/01/18
2.1.2.2.- Disjuntores
Da mesma forma que os fusíveis, os disjuntores protegem frente a sobrecargas e curto-circuito.
Para a protecção contra sobrecargas, de acordo com o RTIEBT 433, verifica-se a seguinte
formulação:
Em que:
IB
A protecção contra curto-circuito verifica-se ao cumprir as condições seguintes:
O poder de corte do interruptor automático "Icu" seja maior que a máxima intensidade de curto-circuito que
pode produzir-se no início do circuito.
A intensidade de curto-circuito mínima no final do circuito seja superior à intensidade de regulação de
disparo electromagnético "Imag" do interruptor automático segundo o tipo de curva.
Imag
curva: B 5 x In
curva: C 10 x In
curva: D 20 x In
O tempo de actuação do interruptor automático seja inferior ao que provocaria danos no condutor por
alcançar no mesmo a temperatura máxima admissível segundo o seu tipo de isolamento. Para isso
comparam-se os valores de energia específica que passa (I2*t) durante a duração do curto-circuito,
expressos em A2*s, que permite passar o interruptor e a que admite o condutor.
Para esta última verificação calcula-se o tempo máximo no qual deveria actuar a protecção se se
produzisse o curto-circuito, tanto para a intensidade de curto-circuito máxima na origem da linha como
para a intensidade de curto-circuito mínima no final da linha, segundo a expressão seguinte:
Os disjuntores cortam num tempo inferior a 0.1s, pelo que se o tempo anteriormente calculado for superior
a este, o disparo do disjuntor ficaria garantido para qualquer intensidade de curto-circuito. Caso contrário
deverá verificar-se a curva i2t do disjuntor, de maneira que o valor da energia específica que passa do
II
disjuntor seja inferior à energia específica que passa admissível pelo cabo.
2
2.1.3.1.- Sistema de ligação à terra
De acordo com RTIEBT 413.1.4.2 verifica-se a seguinte condição:
Em que:
RA Soma das resistências do eléctrodo de terra e dos condutores de protecção das massas, em
Ia Corrente que garante o funcionamento automático do dispositivo de protecção, em A. Assim, o valor
das resistências de terra e qualquer massa de defeito não poderá exceder os 83
Página 9
Memória descritiva
Joel MEp Hidráulica Data: 26/01/18
Em que:
Useg Tensão de segurança. A tensão de segurança é de 24V para os locais húmidos e habitações e 50V
para o resto
RT Resistência de ligação à terra. Este valor é inferior a 15 para edifícios com pára-raios e de 37 para
edifícios sem pára-raios
Deverá desligar num tempo compatível com o que exigem as curvas de segurança.
Por outro lado, a sensibilidade do interruptor diferencial permite a circulação da intensidade de fugas da
instalação devida às capacidades parasitas dos cabos. Assim, a intensidade de não disparo do diferencial
tem um valor superior à intensidade de fugas no ponto de instalação. A norma indica como intensidade
mínima de não disparo a metade da sensibilidade.
S
2.2.- Resultados de cálculo
2.2.1.- Distribuição das fases
A distribuição das fases será feita de modo a equilibrar o mais possível a carga.
No decorrer da instalação, poder-se-á ensaiar a montagem e fazer a permuta de algumas fases de modo a
tornar o equilíbrio de cargas o melhor possível.
Portinhola individual-1
Potência Eléctrica [VA]
Planta Esquema Pcalc [VA]
R S T
0 Portinhola individual-1 - 5750.0 5750.0 5750.0
0 (Quadro de habitação) 17250.0 5750.0 5750.0 5750.0
(Quadro de habitação)
Potência Eléctrica [VA]
Nº do circuito Tipo de circuito Compartimento
R S T
C1 (iluminação) C1 (iluminação) - - - 415.0
C2 (tomadas) C2 (tomadas) - - 1200.0 -
C9 (ar condicionado) C9 (ar condicionado) - - - 5750.0
C13 (iluminação exterior) C13 (iluminação exterior) - - 77.0 -
C6 (iluminação) C6 (iluminação) - - - 640.0
C7 (tomadas) C7 (tomadas) - - - 1000.0
C3 (fogão/exaustor/forno) C3 (fogão/exaustor/forno) - - 5400.0 -
C4.2 (máquina de lavar loiça) C4.2 (máquina de lavar loiça) - - 3450.0 -
C4.3 (termoacumulador eléctrico) C4.3 (termoacumulador eléctrico) - 3450.0 - -
C6(2) (iluminação) C6(2) (iluminação) - - - 265.0
C6(3) (iluminação) C6(3) (iluminação) - - 207.5 -
C7(2) (tomadas) C7(2) (tomadas) - 1400.0 - -
C9(2) (ar condicionado) C9(2) (ar condicionado) - 5750.0 - -
C6(4) (iluminação) C6(4) (iluminação) - - - 207.5
C7(3) (tomadas) C7(3) (tomadas) - - - 1100.0
Página 10
Memória descritiva
Joel MEp Hidráulica Data: 26/01/18
(Quadro de habitação)
Potência Eléctrica [VA]
Nº do circuito Tipo de circuito Compartimento
R S T
C9(3) (ar condicionado) C9(3) (ar condicionado) - - 5750.0 -
C14 (Motor Portão) C14 (Motor Portão) - 666.7 666.7 666.7
Quadro parcial (Quadro de habitação).1 Quadro parcial (Quadro de habitação).1 - - - 4156.9
C1 (iluminação) C1 (iluminação) - - - 737.4
C4.3 (termoacumulador eléctrico) C4.3 (termoacumulador eléctrico) - - - 3450.0
Quadro parcial (Quadro de habitação).2 Quadro parcial (Quadro de habitação).2 - 5750.0 - -
C1 (iluminação) C1 (iluminação) - 794.9 - -
C2 (tomadas) C2 (tomadas) - 1300.0 - -
C9 (ar condicionado) C9 (ar condicionado) - 5750.0 - -
C6 (iluminação) C6 (iluminação) - 927.4 - -
C7 (tomadas) C7 (tomadas) - 1400.0 - -
C4.3 (termoacumulador eléctrico) C4.3 (termoacumulador eléctrico) - 3450.0 - -
C9(2) (ar condicionado) C9(2) (ar condicionado) - 5750.0 - -
C7(2) (tomadas) C7(2) (tomadas) - 1500.0 - -
C9(3) (ar condicionado) C9(3) (ar condicionado) - 5750.0 - -
C12.3 (termoacumulador eléctrico) C12.3 (termoacumulador eléctrico) - 3450.0 - -
2.2.2.- Cálculos
Os resultados obtidos resumem-se nas seguintes tabelas
Entradas
Instalações interiores
Habitações
Na entrada de cada habitação será instalado o quadro eléctrico, que contará com os seguintes dispositivos
de protecção:
Interruptor geral automático de corte omnipolar, que permita o seu accionamento manual e que esteja
dotado de elementos de protecção contra sobrecarga e curto-circuito.
Interruptor diferencial geral, destinado à protecção contra contactos indirectos de todos os circuitos, ou
vários interruptores diferenciais para a protecção contra contactos indirectos de cada um dos circuitos ou
grupos de circuitos em função do tipo ou carácter da instalação.
Página 11
Memória descritiva
Joel MEp Hidráulica Data: 26/01/18
Página 12
Memória descritiva
Joel MEp Hidráulica Data: 26/01/18
Página 13
Memória descritiva
Joel MEp Hidráulica Data: 26/01/18
Página 14
Memória descritiva
Joel MEp Hidráulica Data: 26/01/18
Legenda
q.d.t queda de tensão (%)
q.d.tac queda de tensão acumulada (%)
IB intensidade de cálculo do circuito (A)
Iz corrente admissível na canalização (A)
Fcagrup factor de correcção por agrupamento
percentagem de redução da intensidade
Rinc admissível por condutor em zona de risco de
incêndio ou explosão (%)
intensidade máxima admissível corrigida do
I'z
condutor nas condições de instalação (A)
intensidade de funcionamento da protecção
I2
(A)
Icu poder de corte da protecção (kA)
intensidade de curto-circuito na origem da
Iccc
linha (kA)
intensidade de curto-circuito no final da linha
Iccp
(kA)
comprimento máximo de linha protegida pelo
Lmax
fusível a curto-circuito (A)
Pcalc potência de cálculo (kVA)
tempo que o condutor suporta a intensidade
ticcc
de curto-circuito na origem da linha (s)
tempo que o condutor suporta a intensidade
ticcp
de curto-circuito no final da linha (s)
tempo de fusão do fusível para a intensidade
tficcp
de curto-circuito (s)
Página 15
Memória descritiva
Joel MEp Hidráulica Data: 26/01/18
4.1.2.- Electrificação
Os barramentos serão constituídos por barras de cobre electrolítico pintadas nas cores convencionais,
apoiadas em isoladores, e serão devidamente dimensionadas localizadas e fixadas de modo a conseguirem-
se boas condições de segurança e funcionamento, tendo-se em atenção os esforços electrodinâmicos em
caso de curto-circuito, o aquecimento moderado quando os barramentos forem percorridos pelas
respectivas correntes nominais e o bom isolamento entre as fases e entre estas e a massa.
Página 16
Memória descritiva
Joel MEp Hidráulica Data: 26/01/18
No dimensionamento dos barramentos dever-se-á ter em atenção a totalidade das cargas já previstas com
simultaneidade 1 e uma margem extra de 60 % para futuras ampliações. As barras gerais correspondentes
aos condutores activos deverão ser da mesma secção. Deverá ter os seguintes barramentos: fase, neutro e
terra.
A secção dos barramentos deverá ser calculada para uma densidade de corrente não superior a 2 A/mm²
referente à intensidade nominal dos respectivos aparelhos de corte geral.
Os quadros deverão ser dotados de ligador de massa para os condutores de protecção, o qual está ligado
ao circuito de terra de protecção da instalação.
As ligações entre os barramentos e a aparelhagem e entre esta e os terminais de saída, serão executadas
com condutores do tipo FV com secções apropriadas e nas cores regulamentares. Os condutores deverão
ficar dispostos de maneira arrumada e em linhas bem definidas.
Nos quadros com circuitos auxiliares para comando e sinalização, estes serão sempre colocados em calhas,
e deverão ser referenciados por números que os identifiquem, e a sua secção não deverá ser inferior a 1.5
mm².
Nas extremidades dos condutores flexíveis, deverão obrigatoriamente ser cravados terminais do tipo
ponteira, de forma a garantir-se um contacto eficiente entre os condutores e os respectivos bornes de
ligação.
Todas as saídas deverão ser identificadas com uma etiqueta em trafolite preta com letras gravadas a
branco, com uma designação que corresponda ao número do circuito a que se destinam.
Todos os aparelhos deverão ser facilmente retiráveis sem que seja desnecessário desmontar peças ou
ligações além das correspondentes ao aparelho a retirar.
Todas as peças sob tensão deverão ficar protegidas contra contactos acidentais nas condições normais de
utilização e de manobra, pelo que os quadros possuirão um painel em chapa de aço amovível, fixado por
parafusos à respectiva estrutura com rasgos para acesso aos comandos dos aparelhos.
As réguas de bornes serão sempre instaladas no topo superior dos quadros, e acompanhadas de um
barramento de terra com secção igual à metade da secção da fase. As réguas de bornes serão dotadas de
separadores por função e tensão.
4.1.3.- Aparelhagem
Toda a aparelhagem a ser utilizada na execução dos quadros deverá ser de boa qualidade, de marcas
conceituadas no mercado, e deverá obedecer ao especificado na norma CEI 439.1.
Os interruptores terão o calibre e o número de pólos indicados nos esquemas unifilares, e serão em regra
do tipo basculante com pastilhas de acetite e contactos de prata. Serão de corte brusco e deverão poder
cortar com segurança a respectiva corrente nominal. Os manípulos de comando terão indicação bem visível
das posições de "ligado" e "desligado".
Os seccionadores porta fusíveis serão de corte em carga, com capacidade de corte de 1.25 I n sob cos =
0.8 mínimo.
Terão construção robusta e contactos providos de mola em aço que garanta o perfeito contacto eléctrico.
Quando abertos deverão os contactos sob tensão estar providos da necessária protecção contra contactos
indirectos;
Os disjuntores serão equipados com relés de acção térmica e electromagnética em todas as fases, terão o
número de pólos indicados nos respectivos esquemas unifilares, e poder de corte não inferior ao indicado.
Os disjuntores para calibres até 63 A inclusivé, serão modulares para montagem em calha DIN de 35 mm,
e para calibres superiores a 63 A serão utilizados disjuntores dotados de disparadores com gama de
actuação regulável de 0.7 a 1 In. Todos os disjuntores terão possibilidade de receber um bloco de contactos
auxiliares para sinalização;
Os aparelhos diferenciais serão interruptores ou disjuntores para as intensidades e sensibilidades indicadas
nos esquemas unifilares dos quadros eléctricos;
Os sinalizadores de tensão serão dotados de transformador para 230/6 V, com fixação ao painel, e terão
vidro para protecção da lâmpada;
Página 17
Memória descritiva
Joel MEp Hidráulica Data: 26/01/18
4.2.5.- Tubagem
Os tubos a utilizar não deverão ter características inferiores às do código 5 101 100;
As ligações entre tubos para montagem nos roços em paredes e tectos, ou à vista, assentes em
abraçadeiras, serão executados com uniões apropriadas do mesmo material dos tubos, e fixados por
colagem;
Não serão permitidos traçados em diagonal nas paredes e tectos devendo as baixadas para os aparelhos de
comando e ligação, descer nas prumadas respectivas;
As ligações às caixas serão feitas com batentes plásticos;
Na execução das curvas serão utilizadas obrigatoriamente bichas metálicas, não sendo admissível qualquer
diminuição da sua secção útil;
Em toda a sua montagem deverá o Instalador ter em conta os melhores princípios de montagem
observando sempre as disposições regulamentares;
4.2.6.- Caixas
Página 18
Memória descritiva
Joel MEp Hidráulica Data: 26/01/18
As caixas de derivação para montagem saliente serão fixas aos elementos estruturais (paredes e tectos)
pelo menos com dois parafusos;
As caixas de derivação para montagem nas esteiras de cabos, serão fixas directamente a uma base em
chapa, sendo esta aparafusada à aba da esteira de cabos por parafusos sextavados com arreigada
quadrada;
As caixas de derivação para montagem embebida deverão ser instaladas de modo a que as respectivas
tampas fiquem à face das paredes ou divisórias. Sempre que duas ou mais caixas de derivação tenham que
ser instaladas lado a lado, deverão ser do mesmo tipo ou, de preferência, ser substituídas por uma caixa
única provida dos indispensáveis separadores;
4.2.6.4.- Aparelhagem
A aparelhagem de comando e ligação (interruptores, comutadores, botões de pressão e tomadas de
corrente) para montagem em caixa de aparelhagem embebida, terá mecanismos equipados com garras
laterais para fixação, com abertura e fecho por parafuso sem-fim;
Os quadros teclas e os espelhos da aparelhagem serão obrigatoriamente em material plástico isolante
auto-extinguível. Não serão admitidas aparelhagens com quadros ou espelhos metálicos, mesmo que estes
sejam anodizados.
A aparelhagem de comando da iluminação (interruptores, comutadores de lustre e botões de pressão)
deverá obedecer às seguintes características:
Intensidade nominal de 10 A sob 230 V/50 Hz;
Comando por alavanca do tipo basculante;
Ruptura brusca com contactos de elevada duração.
Não será permitida a montagem de placas de bornes em caixas de aparelhagem destinadas a alojar
mecanismos de comando da iluminação para substituição das caixas de derivação previstas no Projecto.
Página 19
Memória descritiva
Joel MEp Hidráulica Data: 26/01/18
Os condensadores serão para a tensão de 400 V, protegidos por invólucros cheios de uma substância
isolante, não inflamável, com características idênticas às do "cloféne";
Os arrancadores terão condensadores incorporados para a supressão de interferências;
As armaduras possuirão terminal de terra, e terão a dissipação térmica adequada ao local da instalação, e
a disposição dos condutores deverá ser tal que possibilite o acesso fácil e seguro ao equipamento;
Os suportes das lâmpadas tubulares serão de rotor, de forma a assegurar um bom contacto eléctrico e uma
perfeita fixação da lâmpada;
As lâmpadas fluorescentes serão de arranque normal, para a potência indicada nas peças desenhadas.
A, 24 de Janeiro de 2018
O projectista,
Página 20
Memória descritiva
Joel MEp Hidráulica Data: 26/01/18
Página 21