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ÍNDICE

1.- CONDIÇÕES GERAIS 2


1.1.- Objectivo 2
1.2.- Descrição da instalação 2
1.2.1.- Descrição geral 2
1.2.2.- Potência total prevista para a instalação 2
1.2.3.- Ligação à rede do Distribuidor 2
1.2.4.- Sistema de protecção de pessoas 2
1.2.5.- Rede de terras e ligações à terra 3
1.3.- Classificação dos Locais 3

2.- DIMENSIONAMENTO 4
2.1.- Base de cálculo 4
2.1.1.- Secção das linhas 5
2.1.2.- Cálculo das protecções 7
2.1.3.- Cálculo de ligações à terra 9
2.2.- Resultados de cálculo 10
2.2.1.- Distribuição das fases 10
2.2.2.- Cálculos 11
2.2.3.- Símbolos utilizados 15

3.- ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DOS MATERIAIS E EQUIPAMENTOS 16


3.1.- Canalizações e condutores 16
3.1.1.- Entradas 16
3.1.2.- Instalações interiores 16

4.- CONDIÇÕES TÉCNICAS DE MONTAGEM 16


4.1.- Quadros Eléctricos 16
4.1.1.- Construção 16
4.1.2.- Electrificação 16
4.1.3.- Aparelhagem 17
4.2.- Canalizações Eléctricas 17
4.2.1.- Condições gerais 17
4.2.2.- Canalizações constituídas por cabos rígidos assentes em abraçadeiras 18
4.2.3.- Canalizações constituídas por condutores isolados enfiados em tubos embebidos
em paredes e tectos 18
4.2.4.- Canalizações constituídas por cabos flexíveis 18
4.2.5.- Tubagem 18
4.2.6.- Caixas 18
4.3.- Iluminação Geral 19
4.3.1.- Armaduras de iluminação 19
4.4.- Caminhos de cabos 20
4.5.- Verificações finais e ensaios 20

5.- CONSIDERAÇÕES FINAIS 20


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Joel MEp Hidráulica Data: 26/01/18

1.- CONDIÇÕES GERAIS


1.1.- Objectivo
O presente projecto refere-se às instalações eléctricas do Tipo C, a instalar no edifício que '' pretende
construir sito em '', concelho de 'Lisboa', que será alimentado em baixa tensão, a partir da rede de
distribuição do Distribuidor (EDP) e elaborado de acordo com as Regras Técnicas das Instalações Eléctricas
de Baixa Tensão.
Em conformidade, descrevem-se e justificam-se neste projecto as opções técnicas tomadas, e apresentam-
se os cálculos efectuados para o dimensionamento das soluções preconizadas.

1.2.- Descrição da instalação


1.2.1.- Descrição geral
As instalações foram concebidas de forma a permitir desempenhar com eficiência e em boas condições de
segurança os fins a que se destinam.
Convenientemente dimensionadas e subdivididas de forma a limitar os efeitos de eventuais perturbações e
a facilitar a pesquisa e reparação de avarias. Assim, as instalações eléctricas dividir-se-ão,
fundamentalmente, em instalações colectivas e instalações individuais de utilização.
Habitação:

Descrição geral
Planta Finalidade
Rés-do-chão Rés-do-chão
Planta 1 Planta 1
Cobertura Cobertura

1.2.2.- Potência total prevista para a instalação


Tendo em conta os equipamentos e sistemas a instalar nos diversos locais, a potência prevista para o
edifício, é a indicada no quadro seguinte:

Potência total prevista para a instalação: Portinhola individual-1


P Unitária
Conceito Número
(kVA)
Habitações 17.250 1

1.2.3.- Ligação à rede do Distribuidor


O edifício em causa será abastecido de energia eléctrica em baixa tensão, 230/400V - 50 Hz, através de
um ramal do tipo subterrâneo.
Tendo em vista a futura execução dos ramais e para evitar a danificação dos pavimentos, foi prevista a
colocação de tubos de PVC enterrados à profundidade de 0.7 m medidos a partir da geratriz superior dos
tubos, desde o quadro de entrada até ao exterior, conforme se indica nos desenhos respectivos.
A ligação será efectuada do armário de distribuição previsto no projecto.

1.2.4.- Sistema de protecção de pessoas

1.2.4.1.- Protecção contra contactos directos


Será assegurada pelo isolamento ou afastamento das partes activas, colocação de anteparos, etc. Os
demais, por ventura omissos, obedecerão em tudo à legislação e respectiva normalização em vigor.

1.2.4.2.- Protecção contra contactos indirectos


Será utilizado o sistema de ligação directa das massas à terra e emprego de aparelhos de protecção de
corte automático, sensíveis à corrente de defeito (interruptores diferenciais de média sensibilidade de 300
mA).
Instalar-se-á para o efeito, um eléctrodo de terra na zona de influência do quadro de colunas
correspondente, que será constituído por varetas de aço de 15 mm de diâmetro e 2,0 m de comprimento,

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revestidas a cobre com uma espessura mínima de 0,07 mm, o qual será ligado à barra de terras existente
no referido quadro através de um cabo do tipo H1VV-RG 35 mm². Desta barra derivarão os condutores de
protecção que ligarão aos barramentos de terra dos quadros parciais.
Das barras de terra existentes nos respectivos quadros derivarão os condutores de protecção aos diversos
circuitos, de forma a garantir que todas as massas metálicas da instalação se encontrem em contacto com
a terra.
Os aparelhos de média sensibilidade protegerão as partes da instalação destinadas a alimentar aparelhos
de utilização, fixos ou móveis, que possuam massas susceptíveis de serem empunhadas.
Condutores de Protecção
A ligação directa das massas à terra será assegurada pela utilização de condutores de protecção nas
canalizações que serão da mesma natureza dos condutores activos em que se inserem e terão a cor
verde/amarelo.
As secções são as que se indicam no desenho respectivo em anexo.
Todos os condutores de protecção convergem para o quadro de colunas, onde serão ligados ao ligador
amovível de massa do qual derivará para o eléctrodo de terra em cabo H1VV-R de secção não inferior a 35
mm².
A jusante do ligador até ao eléctrodo de terra será utilizado cabo H1VV-R de 35 mm².

1.2.4.3.- Guarda-motores
No caso particular de motores trifásicos, a protecção contra sobrecargas e curto-circuitos leva-se a cabo
através de guarda-motores, protecção que cobre ainda o risco da falta de tensão numa das suas fases.

1.2.5.- Rede de terras e ligações à terra


A rede de terras prevista neste projecto, refere-se à malha enterrada, a qual será executada ao nível das
fundações do edifício, a cerca de 1 metro de profundidade em relação à cota da Rés-do-chão,
circunscrevendo a periferia da área a construir.
A malha enterrada será executada a fita de aço galvanizado a quente com 30 x 3,5 mm.
A estrutura do edifício será interligada com a malha de terras enterrada.
Deverá ser prevista a montagem de um quadro de terras constituído por barra de cobre electrolítico com a
dimensão de 100 mm (comprimento) x 50 mm (largura) x 5 mm (espessura) assente em isoladores e
instalado em caixa, junto ao Quadro Geral de Colunas, a uma altura de cerca de 40 cm do pavimento. Este
quadro de terras possuirá uma ligação amovível para permitir a leitura dos valores da resistência da rede
de terras.
Nas travessias em prumada entre a malha de terra enterrada à cota de -1,00 m e o quadro de terras, o
condutor geral de protecção será protegido por tubo isolante de diâmetro apropriado.
Será a partir do quadro de terras que se realizarão posteriormente as ligações às massas metálicas das
diversas instalações de utilização, pelo que esta rede de terras ficará designada como "Terra Geral de
Protecção" das instalações de Utilização.

1.2.5.1.- Eléctrodo de Terra


Será constituído por varetas de aço de 15 mm de diâmetro e 2,0 m de comprimento, revestidos a cobre
com uma espessura mínima de 0,07 mm.
Serão enterrados verticalmente no solo, fora de locais de passagem, à profundidade de pelo menos 0,8 m
da sua parte superior em relação ao solo.

1.3.- Classificação dos Locais

Referência Classe
Local Factor Cod. Classe da influência
(RTIEBT) Equip
A-Ambientes:
Temperatura ambiente AA5 Temperado 512.2 522.1
Condições climáticas AB5 Temperatura controlada
Altitude AC1

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Referência Classe
Local Factor Cod. Classe da influência
(RTIEBT) Equip
Presença da água AD1 Baixa
Presença de corpos sólidos AE1 Desprezável
Subst. corrosivas ou poluentes AF1 Desprezável
Impactos AG1 Desprezável 512.2 522.6
Vibrações AH1 Fracos
Outras acções mecânicas AJ Fracas
Presença de flora AK1 -
Presença de fauna AL1 Desprezável *(Edifício)
Influências electromagnéticas AM1 Desprezável *(Edifício) IP00 IK02
Radiações solares AN1 Desprezável *(Edifício)
Efeitos sísmicos AP1 Fracas *(Edifício)
Salas Descargas atmosféricas AQ1 Desprezável *(Edifício) 443
Movimentos do ar AR1 Desprezável *(Instalações)
Vento AS1 Fracos 512.2 522.13
B-Utilizações: Fraco
Competência das pessoas BA1 512.2
Resist eléct. corpo humano BB1 413.1
Contactos pessoas terras BC1 Comuns 512.2 512.16
Evacuação pessoas emergência BD1 Normal *(Edifícios)
Produtos tratados armazenados BE1 Nulos 512.2 522.18
C-Construção: Normal
Materiais de construção CA1 Normal *(Edifícios)
Estrutura dos edifícios CB1 Riscos desprezáveis *(Edifícios)
Segue a mesma classificação
Quartos atribuída a salas IP00 IK02
para os seguintes códigos.
Segue a mesma classificação
Corredores
atribuída a salas AB4 IP00 IK02
Hall da fracção
para os seguintes códigos.
Segue a mesma classificação AB4
Hall de entrada atribuída a salas AD2 IP01 IK07
para os seguintes códigos. AG2
Segue a mesma classificação
AB4
Cozinha atribuída a salas Normal IP01 IK07
AD2
para os seguintes códigos.
Segue a mesma classificação
AB4
Casas de banho atribuída a salas IP07 IK02
AD3
para os seguintes códigos.
Segue a mesma classificação
AG2
Varandas cobertas atribuída a salas IP51 IK02
AE4
para os seguintes códigos.
Segue a mesma classificação
AD2
Garagens atribuída a salas IP51 IK07
AE4
para os seguintes códigos.
Segue a mesma classificação AB4
Marquises
atribuída a salas AD2 IP01 IK07
Galerias e Similares
para os seguintes códigos. AG2
Segue a mesma classificação AB4
Escadas de acesso
atribuída a salas AD2 IP01 IK07
comum interiores
para os seguintes códigos. AG2
Segue a mesma classificação
Arrumos comuns atribuída a salas AB4 IP00 IK02
para os seguintes códigos.
AB4
AD3
Salas de maquinaria e técnicas IP53 IK07
AE4
AG2

2.- DIMENSIONAMENTO

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2.1.- Base de cálculo


2.1.1.- Secção das linhas
A determinação regulamentar da secção de um cabo consiste em calcular a secção mínima normalizada
que satisfaz simultaneamente as três condições seguintes:
 Critério da intensidade máxima admissível ou de aquecimento.

A temperatura do condutor do cabo, funcionando a plena carga e em regime permanente, não deve
superar em nenhum momento a temperatura máxima admissível atribuída dos materiais que se utilizam
para o isolamento do cabo. Esta temperatura especifica-se nas normas particulares dos cabos e é de
70ºC para cabos com isolamentos termoplásticos e de 90ºC para cabos com isolamentos termo-
estáveis.
 Critério da queda de tensão.

A circulação de corrente através dos condutores, ocasiona uma perda de potência transportada pelo
cabo, e uma queda de tensão ou diferença entre as tensões na origem e extremo da canalização. Esta
queda de tensão deve ser inferior aos limites marcados pelo regulamento em cada parte da instalação,
com o objectivo de garantir o funcionamento dos receptores alimentados pelo cabo.
 Critério da intensidade de curto-circuito.

A temperatura que pode alcançar o condutor do cabo como consequência de um curto-circuito ou sobre
intensidade de curta duração, não deve exceder a temperatura máxima admissível de curta duração
(para menos de 5 segundos) atribuída aos materiais utilizados para o isolamento do cabo. Esta
temperatura especifica-se nas normas particulares dos cabos e é de 160ºC para cabos com isolamentos
termoplásticos e de 250ºC para cabos com isolamentos termo-estáveis.

2.1.1.1.- Secção por intensidade máxima admissível ou aquecimento


De acordo com o RTIEBT 433 verifica-se a seguinte condição:

No cálculo das instalações será verificado que as correntes máximas das linhas são inferiores às admitidas,
tendo em conta os factores de correcção segundo o tipo de instalação e as suas condições particulares.

1.
2. Intensidade de cálculo em serviço monofásico

2.
3. Intensidade de cálculo em serviço trifásico

IB
3.
Em que:

IB Intensidade de cálculo do circuito


Iz Corrente admissível na canalização, em A.
Pc Potência de cálculo, em W
Uf Tensão simples em V
Ul Tensão composta em V
cos  Factor de potência.

2.1.1.2.- Secção por queda de tensão


De acordo com o RTIEBT 525, quadro 52O verificam-se as seguintes condições:

Nas instalações colectivas, a queda de tensão não supera os seguintes valores:


 Coluna montante: 1.0%

 Entradas: 0.5%

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Em circuitos interiores da instalação, a queda de tensão não supera os seguintes valores:


 Circuitos de iluminação: 3.0%

 Circuitos de força motriz: 5.0%

As fórmulas utilizadas são as seguintes:


Para receptores monofásicos a queda de tensão é calculada por:


Em que:

U
L Comprimento do cabo, em m

U
X A reactância não é considerada até um valor de secção do cabo de 120 mm2. A partir desta secção
considera-se um valor para a reactância de 0.08 /km
R A resistência do cabo, em /m:

Em que:

rho Resistividade do material, em ·mm²/m


S Secção, em mm2
As condições reais de serviço não são as normais de cálculo, portanto verifica-se a queda de tensão à
temperatura prevista de serviço do condutor:

R
Em que:

T Temperatura real estimada no condutor, em ºC


T0 Temperatura ambiente do condutor (30ºC para cabos ao ar e 20ºC para cabos enterrados)
Tmax Temperatura máxima admissível do condutor segundo tipo de isolamento (90ºC para condutores com
isolamentos termo-estáveis e de 70ºC para condutores com isolamentos termoplásticos)
Então a resistividade e a temperatura prevista de serviço do condutor será:

Sendo para o cobre

e para o alumínio

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2.1.1.3.- Secção por intensidade de curto-circuito


As intensidades de curto-circuito máximas e mínimas, calculam-se tanto na origem "Iccc" como no final
"Iccp", de cada uma das linhas que compõem a instalação eléctrica considerando que a máxima
intensidade de curto-circuito estabelece-se para um curto-circuito entre fases, e a mínima intensidade de
curto-circuito para um curto-circuito fase-neutro.
Entre Fases:

Fase e Neutro:

Em que:

Ul Tensão composta, em V
Uf Tensão simples, em V
Zt Impedância total no ponto de curto-circuito, em m
Icc Intensidade de curto-circuito, em kA
A impedância total no ponto de curto-circuito obtém-se a partir da resistência total e da reactância total
dos elementos da rede até ao ponto de curto-circuito:

Em que:

Rt = Rcc,T + R1 + R2 + ... + Rn Resistência total no ponto de curto-circuito


Xt = Xcc,T+ X1 + X2 + ... + Xn Reactância total no ponto de curto-circuito
A impedância total dependerá dos dados de partida seleccionados. O programa oferece a possibilidade de
partir desde um transformador indicando a potência do mesmo em kVA e comprimento da linha de ligação
ou indicando directamente a intensidade de curto-circuito em kA na portinhola.
No caso de partir de um transformador é calculada a resistência e reactância do transformador aplicando as
seguintes fórmulas:

Em que:

Rcc,T Resistência total no ponto de curto-circuito


Xcc,T Reactância total no ponto de curto-circuito

It
Z
ERcc,T Tensão resistiva de curto-circuito do transformador
EXcc,T Tensão reactiva de curto-circuito do transformador
Sn Potência aparente do transformador, em kVA
No caso de introduzir a intensidade de curto-circuito na portinhola, o programa estimará a resistência e
reactância da linha de ligação que produz a intensidade de curto-circuito indicada.

2.1.2.- Cálculo das protecções

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2.1.2.1.- Fusíveis
Os fusíveis protegem os condutores contra sobrecargas e curto-circuitos.
Para a protecção contra sobrecargas, de acordo com o RTIEBT 433, verifica-se a seguinte
formulação:

Em que:

IB Corrente de serviço do circuito, em A.


In Corrente estipulada do dispositivo de protecção, em A

IB
Iz Corrente admissível na canalização, em A.
I2 Corrente convencional de funcionamento, em A.
A protecção contra curto-circuito verifica-se ao cumprir as condições seguintes:
 O poder de corte do fusível "I##AS202cu##___" é maior que a máxima intensidade de curto-circuito.

 Qualquer intensidade de curto-circuito que possa produzir-se desaparece num tempo inferior ao que
provocaria que o condutor alcançasse a sua temperatura limite (160ºC para cabos com isolamentos
termoplásticos e de 250ºC para cabos com isolamentos termo-estáveis).

Em que:

Icc,5s Intensidade de curto-circuito no cabo durante o tempo máximo de 5 segundos em A


Icc Intensidade de curto-circuito na linha que protege o fusível, em A

II cc
If Intensidade de fusão do fusível em 5 segundos, em A

Em que:

S secção do condutor, em mm²


t tempo de duração do curto-circuito, em s
k constante que depende do material e isolamento do condutor
Icc Intensidade de curto-circuito na linha que protege o fusível, em A
If Intensidade de fusão do fusível em 5 segundos, em A

PVC XLPE
Cu 115 143
Al 76 94
O comprimento máximo do cabo protegido por um fusível frente a curto-circuito calcula-se da
seguinte forma:

Em que:

Rf Resistência do condutor de fase, em /km


Rn Resistência do condutor de neutro, em /km
Xf Reactância do condutor de fase, em /km
Xn Reactância do condutor de neutro, em /km.

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2.1.2.2.- Disjuntores
Da mesma forma que os fusíveis, os disjuntores protegem frente a sobrecargas e curto-circuito.
Para a protecção contra sobrecargas, de acordo com o RTIEBT 433, verifica-se a seguinte
formulação:

Em que:

IB Corrente de serviço do circuito, em A.


I2 Intensidade de funcionamento da protecção. Neste caso igual a 1.45 vezes a intensidade nominal do
interruptor automático, em A

IB
A protecção contra curto-circuito verifica-se ao cumprir as condições seguintes:
O poder de corte do interruptor automático "Icu" seja maior que a máxima intensidade de curto-circuito que
pode produzir-se no início do circuito.
A intensidade de curto-circuito mínima no final do circuito seja superior à intensidade de regulação de
disparo electromagnético "Imag" do interruptor automático segundo o tipo de curva.

Imag
curva: B 5 x In
curva: C 10 x In
curva: D 20 x In
O tempo de actuação do interruptor automático seja inferior ao que provocaria danos no condutor por
alcançar no mesmo a temperatura máxima admissível segundo o seu tipo de isolamento. Para isso
comparam-se os valores de energia específica que passa (I2*t) durante a duração do curto-circuito,
expressos em A2*s, que permite passar o interruptor e a que admite o condutor.
Para esta última verificação calcula-se o tempo máximo no qual deveria actuar a protecção se se
produzisse o curto-circuito, tanto para a intensidade de curto-circuito máxima na origem da linha como
para a intensidade de curto-circuito mínima no final da linha, segundo a expressão seguinte:

Os disjuntores cortam num tempo inferior a 0.1s, pelo que se o tempo anteriormente calculado for superior
a este, o disparo do disjuntor ficaria garantido para qualquer intensidade de curto-circuito. Caso contrário
deverá verificar-se a curva i2t do disjuntor, de maneira que o valor da energia específica que passa do

II 
disjuntor seja inferior à energia específica que passa admissível pelo cabo.

2.1.3.- Cálculo de ligações à terra

2
2.1.3.1.- Sistema de ligação à terra
De acordo com RTIEBT 413.1.4.2 verifica-se a seguinte condição:

Em que:

RA Soma das resistências do eléctrodo de terra e dos condutores de protecção das massas, em 
Ia Corrente que garante o funcionamento automático do dispositivo de protecção, em A. Assim, o valor
das resistências de terra e qualquer massa de defeito não poderá exceder os 83

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2.1.3.2.- Interruptores diferenciais


Os interruptores diferenciais protegem contra contactos directos e indirectos.
A protecção contra contactos directos e indirectos verifica-se ao cumprir as condições
seguintes:
Actuam correctamente para o valor da intensidade de defeito calculada, de maneira que a sensibilidade "S"
atribuida ao diferencial cumpre:

Em que:

Useg Tensão de segurança. A tensão de segurança é de 24V para os locais húmidos e habitações e 50V
para o resto
RT Resistência de ligação à terra. Este valor é inferior a 15  para edifícios com pára-raios e de 37  para
edifícios sem pára-raios
Deverá desligar num tempo compatível com o que exigem as curvas de segurança.
Por outro lado, a sensibilidade do interruptor diferencial permite a circulação da intensidade de fugas da
instalação devida às capacidades parasitas dos cabos. Assim, a intensidade de não disparo do diferencial
tem um valor superior à intensidade de fugas no ponto de instalação. A norma indica como intensidade
mínima de não disparo a metade da sensibilidade.

S
2.2.- Resultados de cálculo
2.2.1.- Distribuição das fases
A distribuição das fases será feita de modo a equilibrar o mais possível a carga.
No decorrer da instalação, poder-se-á ensaiar a montagem e fazer a permuta de algumas fases de modo a
tornar o equilíbrio de cargas o melhor possível.

Portinhola individual-1
Potência Eléctrica [VA]
Planta Esquema Pcalc [VA]
R S T
0 Portinhola individual-1 - 5750.0 5750.0 5750.0
0 (Quadro de habitação) 17250.0 5750.0 5750.0 5750.0

(Quadro de habitação)
Potência Eléctrica [VA]
Nº do circuito Tipo de circuito Compartimento
R S T
C1 (iluminação) C1 (iluminação) - - - 415.0
C2 (tomadas) C2 (tomadas) - - 1200.0 -
C9 (ar condicionado) C9 (ar condicionado) - - - 5750.0
C13 (iluminação exterior) C13 (iluminação exterior) - - 77.0 -
C6 (iluminação) C6 (iluminação) - - - 640.0
C7 (tomadas) C7 (tomadas) - - - 1000.0
C3 (fogão/exaustor/forno) C3 (fogão/exaustor/forno) - - 5400.0 -
C4.2 (máquina de lavar loiça) C4.2 (máquina de lavar loiça) - - 3450.0 -
C4.3 (termoacumulador eléctrico) C4.3 (termoacumulador eléctrico) - 3450.0 - -
C6(2) (iluminação) C6(2) (iluminação) - - - 265.0
C6(3) (iluminação) C6(3) (iluminação) - - 207.5 -
C7(2) (tomadas) C7(2) (tomadas) - 1400.0 - -
C9(2) (ar condicionado) C9(2) (ar condicionado) - 5750.0 - -
C6(4) (iluminação) C6(4) (iluminação) - - - 207.5
C7(3) (tomadas) C7(3) (tomadas) - - - 1100.0

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(Quadro de habitação)
Potência Eléctrica [VA]
Nº do circuito Tipo de circuito Compartimento
R S T
C9(3) (ar condicionado) C9(3) (ar condicionado) - - 5750.0 -
C14 (Motor Portão) C14 (Motor Portão) - 666.7 666.7 666.7
Quadro parcial (Quadro de habitação).1 Quadro parcial (Quadro de habitação).1 - - - 4156.9
C1 (iluminação) C1 (iluminação) - - - 737.4
C4.3 (termoacumulador eléctrico) C4.3 (termoacumulador eléctrico) - - - 3450.0
Quadro parcial (Quadro de habitação).2 Quadro parcial (Quadro de habitação).2 - 5750.0 - -
C1 (iluminação) C1 (iluminação) - 794.9 - -
C2 (tomadas) C2 (tomadas) - 1300.0 - -
C9 (ar condicionado) C9 (ar condicionado) - 5750.0 - -
C6 (iluminação) C6 (iluminação) - 927.4 - -
C7 (tomadas) C7 (tomadas) - 1400.0 - -
C4.3 (termoacumulador eléctrico) C4.3 (termoacumulador eléctrico) - 3450.0 - -
C9(2) (ar condicionado) C9(2) (ar condicionado) - 5750.0 - -
C7(2) (tomadas) C7(2) (tomadas) - 1500.0 - -
C9(3) (ar condicionado) C9(3) (ar condicionado) - 5750.0 - -
C12.3 (termoacumulador eléctrico) C12.3 (termoacumulador eléctrico) - 3450.0 - -

2.2.2.- Cálculos
Os resultados obtidos resumem-se nas seguintes tabelas
Entradas

Dados de cálculo das entradas


Pcalc Comprimento IB I'z q.d.t q.d.tac
Planta Esquema Linha
(kVA) (m) (A) (A) (%) (%)
0 (Quadro de habitação) 17.25 1.37 H07V-U 5G6 24.90 36.00 0.05 0.05

Descrição das instalações


Iz Rinc I'z
Esquema Linha Tipo de instalação Fcagrup
(A) (%) (A)
(Quadro de habitação) H07V-U 5G6 Tubo embebido, em alvenaria D=32 mm 36.00 1.00 - 36.00

Sobrecarga e curto-circuito das entradas


Protecções
Ic I2 Iz Icu Iccc Iccp ticcp tficcp Lmax
Esquema Linha Fusível
(A) (A) (A) (kA) (kA) (kA) (s) (s) (m)
(A)
(Quadro de habitação) H07V-U 5G6 24.90 25 40.00 36.00 100 12.000 4.858 0.02 < 0.01 230.67

Instalações interiores
Habitações
Na entrada de cada habitação será instalado o quadro eléctrico, que contará com os seguintes dispositivos
de protecção:
Interruptor geral automático de corte omnipolar, que permita o seu accionamento manual e que esteja
dotado de elementos de protecção contra sobrecarga e curto-circuito.
Interruptor diferencial geral, destinado à protecção contra contactos indirectos de todos os circuitos, ou
vários interruptores diferenciais para a protecção contra contactos indirectos de cada um dos circuitos ou
grupos de circuitos em função do tipo ou carácter da instalação.

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Memória descritiva
Joel MEp Hidráulica Data: 26/01/18

Interruptor automático de corte omnipolar, destinado à protecção contra sobrecargas e curto-circuitos de


cada um dos circuitos interiores.
A composição do quadro e dos circuitos interiores será a seguinte:

Dados de cálculo de (Quadro de habitação)


Pcalc Comprimento IB I'z q.d.t q.d.tac
Esquema Linha
(kVA) (m) (A) (A) (%) (%)
(Quadro de habitação)
Sub-grupo 1
C14 (Motor Portão) 2.00 15.71 H07V-U 5G2.5 2.89 21.00 0.15 0.15
Sub-grupo 2
C7(2) (tomadas) 3.45 23.45 H07V-U 3G2.5 15.00 24.00 1.38 1.38
C9(2) (ar condicionado) 5.75 3.22 H07V-U 3G6 25.00 41.00 0.23 0.23
Sub-grupo 3
C4.3 (termoacumulador eléctrico) 3.45 9.22 H07V-U 3G2.5 15.00 24.00 0.90 0.90
Sub-grupo 4
C2 (tomadas) 3.45 15.05 H07V-U 3G2.5 15.00 24.00 1.03 1.03
C4.2 (máquina de lavar loiça) 3.45 14.98 H07V-U 3G2.5 15.00 24.00 1.46 1.46
C6(3) (iluminação) 0.21 20.13 H07V-U 3G1.5 0.90 17.50 0.14 0.14
C9(3) (ar condicionado) 5.75 16.25 H07V-U 3G6 25.00 41.00 1.15 1.15
Sub-grupo 5
C3 (fogão/exaustor/forno) 5.40 13.60 H07V-U 3G6 23.48 41.00 0.79 0.79
Sub-grupo 6
C13 (iluminação exterior) 0.08 38.04 H07V-U 3G1.5 0.33 17.50 0.04 0.04
Sub-grupo 7
C1 (iluminação) 0.41 32.82 H07V-U 3G1.5 1.80 17.50 0.25 0.25
C9 (ar condicionado) 5.75 5.20 H07V-U 3G6 25.00 41.00 0.37 0.37
C6 (iluminação) 0.64 56.83 H07V-U 3G1.5 2.78 17.50 0.78 0.78
C7 (tomadas) 3.45 10.00 H07V-U 3G2.5 15.00 24.00 1.03 1.03
C6(2) (iluminação) 0.26 15.33 H07V-U 3G1.5 1.15 17.50 0.11 0.11
C6(4) (iluminação) 0.21 22.88 H07V-U 3G1.5 0.90 17.50 0.16 0.16
C7(3) (tomadas) 3.45 20.66 H07V-U 3G2.5 15.00 24.00 1.98 1.98
Quadro parcial (Quadro de habitação).1 4.16 19.88 H07V-U 3G2.5 18.07 24.00 2.43 2.43
Sub-grupo 1
C1 (iluminação) 0.74 37.77 H07V-U 3G1.5 3.21 17.50 0.54 2.97
Sub-grupo 2
C4.3 (termoacumulador eléctrico) 3.45 7.41 H07V-U 3G2.5 15.00 24.00 0.72 3.15
Quadro parcial (Quadro de habitação).2 5.75 8.86 H07V-U 3G4 25.00 32.00 0.98 0.98
Sub-grupo 1
C1 (iluminação) 0.79 38.00 H07V-U 3G1.5 3.46 17.50 0.64 1.61
C2 (tomadas) 3.45 28.80 H07V-U 3G2.5 15.00 24.00 1.93 2.90
C9 (ar condicionado) 5.75 25.73 H07V-U 3G6 25.00 41.00 1.45 2.43
C6 (iluminação) 0.93 41.63 H07V-U 3G1.5 4.03 17.50 0.74 1.71
C7 (tomadas) 3.45 35.14 H07V-U 3G2.5 15.00 24.00 2.34 3.32
C9(2) (ar condicionado) 5.75 26.31 H07V-U 3G6 25.00 41.00 1.42 2.40
C7(2) (tomadas) 3.45 24.48 H07V-U 3G2.5 15.00 24.00 1.35 2.33
C9(3) (ar condicionado) 5.75 3.58 H07V-U 3G6 25.00 41.00 0.25 1.23
Sub-grupo 2

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Memória descritiva
Joel MEp Hidráulica Data: 26/01/18

Dados de cálculo de (Quadro de habitação)


Pcalc Comprimento IB I'z q.d.t q.d.tac
Esquema Linha
(kVA) (m) (A) (A) (%) (%)
C4.3 (termoacumulador eléctrico) 3.45 16.45 H07V-U 3G2.5 15.00 24.00 1.60 2.58
C12.3 (termoacumulador eléctrico) 3.45 16.06 H07V-U 3G2.5 15.00 24.00 1.56 2.54

Descrição das instalações


Iz Rinc I'z
Esquema Linha Tipo de instalação Fcagrup
(A) (%) (A)
Tubo embebido, em
C14 (Motor Portão) H07V-U 5G2.5 21.00 1.00 - 21.00
alvenaria D=20 mm
Tubo embebido, em
C7(2) (tomadas) H07V-U 3G2.5 24.00 1.00 - 24.00
alvenaria D=20 mm
Tubo superficial D=16 mm 24.00 1.00 - 24.00
Tubo embebido, em
C9(2) (ar condicionado) H07V-U 3G6 41.00 1.00 - 41.00
alvenaria D=25 mm
Tubo embebido, em
C4.3 (termoacumulador eléctrico) H07V-U 3G2.5 24.00 1.00 - 24.00
alvenaria D=20 mm
Tubo embebido, em
C2 (tomadas) H07V-U 3G2.5 24.00 1.00 - 24.00
alvenaria D=20 mm
Tubo embebido, em
C4.2 (máquina de lavar loiça) H07V-U 3G2.5 24.00 1.00 - 24.00
alvenaria D=20 mm
Tubo embebido, em
C6(3) (iluminação) H07V-U 3G1.5 17.50 1.00 - 17.50
alvenaria D=16 mm
Tubo embebido, em
C9(3) (ar condicionado) H07V-U 3G6 41.00 1.00 - 41.00
alvenaria D=25 mm
Tubo embebido, em
C3 (fogão/exaustor/forno) H07V-U 3G6 41.00 1.00 - 41.00
alvenaria D=32 mm
Tubo embebido, em
C13 (iluminação exterior) H07V-U 3G1.5 17.50 1.00 - 17.50
alvenaria D=16 mm
Tubo superficial D=16 mm 17.50 1.00 - 17.50
Tubo embebido, em
C1 (iluminação) H07V-U 3G1.5 17.50 1.00 - 17.50
alvenaria D=16 mm
Tubo superficial D=16 mm 17.50 1.00 - 17.50
Tubo embebido, em
C9 (ar condicionado) H07V-U 3G6 41.00 1.00 - 41.00
alvenaria D=25 mm
Tubo embebido, em
C6 (iluminação) H07V-U 3G1.5 17.50 1.00 - 17.50
alvenaria D=16 mm
Tubo superficial D=16 mm 17.50 1.00 - 17.50
Tubo embebido, em
C7 (tomadas) H07V-U 3G2.5 24.00 1.00 - 24.00
alvenaria D=20 mm
C6(2) (iluminação) H07V-U 3G1.5 Tubo superficial D=16 mm 17.50 1.00 - 17.50
Tubo embebido, em
17.50 1.00 - 17.50
alvenaria D=16 mm
Tubo embebido, em
C6(4) (iluminação) H07V-U 3G1.5 17.50 1.00 - 17.50
alvenaria D=16 mm
Tubo superficial D=16 mm 17.50 1.00 - 17.50
Tubo embebido, em
C7(3) (tomadas) H07V-U 3G2.5 24.00 1.00 - 24.00
alvenaria D=20 mm
Tubo embebido, em
Quadro parcial (Quadro de habitação).1 H07V-U 3G2.5 24.00 1.00 - 24.00
alvenaria D=20 mm
Tubo embebido, em
C1 (iluminação) H07V-U 3G1.5 17.50 1.00 - 17.50
alvenaria D=16 mm

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Memória descritiva
Joel MEp Hidráulica Data: 26/01/18

Descrição das instalações


Iz Rinc I'z
Esquema Linha Tipo de instalação Fcagrup
(A) (%) (A)
Tubo embebido, em
C4.3 (termoacumulador eléctrico) H07V-U 3G2.5 24.00 1.00 - 24.00
alvenaria D=20 mm
Tubo embebido, em
Quadro parcial (Quadro de habitação).2 H07V-U 3G4 32.00 1.00 - 32.00
alvenaria D=20 mm
Tubo superficial D=20 mm 32.00 1.00 - 32.00
Tubo embebido, em
C1 (iluminação) H07V-U 3G1.5 17.50 1.00 - 17.50
alvenaria D=16 mm
Tubo superficial D=16 mm 17.50 1.00 - 17.50
Tubo embebido, em
C2 (tomadas) H07V-U 3G2.5 24.00 1.00 - 24.00
alvenaria D=20 mm
Tubo embebido, em
C9 (ar condicionado) H07V-U 3G6 41.00 1.00 - 41.00
alvenaria D=25 mm
Tubo embebido, em
C6 (iluminação) H07V-U 3G1.5 17.50 1.00 - 17.50
alvenaria D=16 mm
Tubo embebido, em
C7 (tomadas) H07V-U 3G2.5 24.00 1.00 - 24.00
alvenaria D=20 mm
Tubo embebido, em
C9(2) (ar condicionado) H07V-U 3G6 41.00 1.00 - 41.00
alvenaria D=25 mm
Tubo embebido, em
C7(2) (tomadas) H07V-U 3G2.5 24.00 1.00 - 24.00
alvenaria D=20 mm
Tubo embebido, em
C9(3) (ar condicionado) H07V-U 3G6 41.00 1.00 - 41.00
alvenaria D=25 mm
Tubo embebido, em
C4.3 (termoacumulador eléctrico) H07V-U 3G2.5 24.00 1.00 - 24.00
alvenaria D=20 mm
Tubo embebido, em
C12.3 (termoacumulador eléctrico) H07V-U 3G2.5 24.00 1.00 - 24.00
alvenaria D=20 mm

Sobrecarga e curto-circuito ' (quadro de habitação)'


Protecções
ACE: In
Ic Guard: In I2 Iz Icu Iccc Iccp ticcc ticcp
Esquema Linha
(A) Aut: In, curva (A) (A) (kA) (kA) (kA) (s) (s)
Dif: In, sens, nº polos
Telerruptor: In, nº polos
ACE: 25
(Quadro de habitação)
DE: 25
Sub-grupo 1 Dif: 25, 30, 4 polos
C14 (Motor Portão) H07V-U 5G2.5 2.89 Guard: 4 5.80 21.00 15 9.755 0.735 < 0.01 0.15
Sub-grupo 2 Dif: 25, 30, 2 polos
C7(2) (tomadas) H07V-U 3G2.5 15.00 Aut: 16 {C',B',D'} 23.20 24.00 10 9.755 0.839 < 0.01 0.12
C9(2) (ar condicionado) H07V-U 3G6 25.00 Aut: 25 {C',B',D'} 36.25 41.00 10 9.755 3.326 < 0.01 0.04
Sub-grupo 3 Dif: 25, 30, 2 polos
C4.3 (termoacumulador eléctrico) H07V-U 3G2.5 15.00 Aut: 16 {C',B',D'} 23.20 24.00 10 9.755 1.137 < 0.01 0.06
Sub-grupo 4 Dif: 25, 30, 2 polos
C2 (tomadas) H07V-U 3G2.5 15.00 Aut: 16 {C',B',D'} 23.20 24.00 10 9.755 1.066 < 0.01 0.07
C4.2 (máquina de lavar loiça) H07V-U 3G2.5 15.00 Aut: 16 {C',B',D'} 23.20 24.00 10 9.755 0.766 < 0.01 0.14
C6(3) (iluminação) H07V-U 3G1.5 0.90 Aut: 10 {C',B',D'} 14.50 17.50 10 9.755 0.503 < 0.01 0.12
C9(3) (ar condicionado) H07V-U 3G6 25.00 Aut: 25 {C',B',D'} 36.25 41.00 10 9.755 1.432 < 0.01 0.23
Sub-grupo 5 Dif: 25, 30, 2 polos
C3 (fogão/exaustor/forno) H07V-U 3G6 23.48 Aut: 32 {C',B',D'} 46.40 41.00 10 9.755 1.714 < 0.01 0.16
Sub-grupo 6 Dif: 25, 30, 2 polos
C13 (iluminação exterior) H07V-U 3G1.5 0.33 Aut: 10 {C',B',D'} 14.50 17.50 10 9.755 0.314 < 0.01 0.30
Sub-grupo 7 Dif: 25, 30, 2 polos
C1 (iluminação) H07V-U 3G1.5 1.80 Aut: 10 {C',B',D'} 14.50 17.50 10 9.755 0.552 < 0.01 0.10
C9 (ar condicionado) H07V-U 3G6 25.00 Aut: 25 {C',B',D'} 36.25 41.00 10 9.755 2.776 < 0.01 0.06
C6 (iluminação) H07V-U 3G1.5 2.78 Aut: 10 {C',B',D'} 14.50 17.50 10 9.755 0.294 < 0.01 0.34

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Memória descritiva
Joel MEp Hidráulica Data: 26/01/18

Sobrecarga e curto-circuito ' (quadro de habitação)'


Protecções
ACE: In
Ic Guard: In I2 Iz Icu Iccc Iccp ticcc ticcp
Esquema Linha
(A) Aut: In, curva (A) (A) (kA) (kA) (kA) (s) (s)
Dif: In, sens, nº polos
Telerruptor: In, nº polos
C7 (tomadas) H07V-U 3G2.5 15.00 Aut: 16 {C',B',D'} 23.20 24.00 10 9.755 1.067 < 0.01 0.07
C6(2) (iluminação) H07V-U 3G1.5 1.15 Aut: 10 {C',B',D'} 14.50 17.50 10 9.755 0.770 < 0.01 0.05
C6(4) (iluminação) H07V-U 3G1.5 0.90 Aut: 10 {C',B',D'} 14.50 17.50 10 9.755 0.455 < 0.01 0.14
C7(3) (tomadas) H07V-U 3G2.5 15.00 Aut: 16 {C',B',D'} 23.20 24.00 10 9.755 0.615 < 0.01 0.22
Quadro parcial (Quadro de habitação).1 H07V-U 3G2.5 18.07 Aut: 20 {C',B',D'} 29.00 24.00 10 9.755 0.599 < 0.01 0.23
Sub-grupo 1 Dif: 25, 30, 2 polos
C1 (iluminação) H07V-U 3G1.5 3.21 Aut: 10 {C',B',D'} 14.50 17.50 6 1.202 0.279 0.06 0.38
Sub-grupo 2 Dif: 25, 30, 2 polos
C4.3 (termoacumulador eléctrico) H07V-U 3G2.5 15.00 Aut: 16 {C',B',D'} 23.20 24.00 6 1.202 0.450 0.06 0.41
Quadro parcial (Quadro de habitação).2 H07V-U 3G4 25.00 Aut: 25 {C',B',D'} 36.25 32.00 10 9.755 1.648 < 0.01 0.08
Sub-grupo 1 Dif: 25, 30, 2 polos
C1 (iluminação) H07V-U 3G1.5 3.46 Aut: 10 {C',B',D'} 14.50 17.50 6 3.309 0.369 0.02 0.22
C2 (tomadas) H07V-U 3G2.5 15.00 Aut: 16 {C',B',D'} 23.20 24.00 6 3.309 0.500 0.02 0.33
C9 (ar condicionado) H07V-U 3G6 25.00 Aut: 25 {C',B',D'} 36.25 41.00 6 3.309 0.808 0.02 0.73
C6 (iluminação) H07V-U 3G1.5 4.03 Aut: 10 {C',B',D'} 14.50 17.50 6 3.309 0.372 0.02 0.22
C7 (tomadas) H07V-U 3G2.5 15.00 Aut: 16 {C',B',D'} 23.20 24.00 6 3.309 0.435 0.02 0.44
C9(2) (ar condicionado) H07V-U 3G6 25.00 Aut: 25 {C',B',D'} 36.25 41.00 6 3.309 0.818 0.02 0.71
C7(2) (tomadas) H07V-U 3G2.5 15.00 Aut: 16 {C',B',D'} 23.20 24.00 6 3.309 0.631 0.02 0.21
C9(3) (ar condicionado) H07V-U 3G6 25.00 Aut: 25 {C',B',D'} 36.25 41.00 6 3.309 1.395 0.02 0.24
Sub-grupo 2 Dif: 25, 30, 2 polos
C4.3 (termoacumulador eléctrico) H07V-U 3G2.5 15.00 Aut: 16 {C',B',D'} 23.20 24.00 6 3.309 0.548 0.02 0.28
C12.3 (termoacumulador eléctrico) H07V-U 3G2.5 15.00 Aut: 16 {C',B',D'} 23.20 24.00 6 3.309 0.557 0.02 0.27

Legenda
q.d.t queda de tensão (%)
q.d.tac queda de tensão acumulada (%)
IB intensidade de cálculo do circuito (A)
Iz corrente admissível na canalização (A)
Fcagrup factor de correcção por agrupamento
percentagem de redução da intensidade
Rinc admissível por condutor em zona de risco de
incêndio ou explosão (%)
intensidade máxima admissível corrigida do
I'z
condutor nas condições de instalação (A)
intensidade de funcionamento da protecção
I2
(A)
Icu poder de corte da protecção (kA)
intensidade de curto-circuito na origem da
Iccc
linha (kA)
intensidade de curto-circuito no final da linha
Iccp
(kA)
comprimento máximo de linha protegida pelo
Lmax
fusível a curto-circuito (A)
Pcalc potência de cálculo (kVA)
tempo que o condutor suporta a intensidade
ticcc
de curto-circuito na origem da linha (s)
tempo que o condutor suporta a intensidade
ticcp
de curto-circuito no final da linha (s)
tempo de fusão do fusível para a intensidade
tficcp
de curto-circuito (s)

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Memória descritiva
Joel MEp Hidráulica Data: 26/01/18

2.2.3.- Símbolos utilizados


Seguidamente apresentam-se os símbolos utilizados nos desenhos do projecto:

Serviço monofásico Serviço trifásico


Tomada de iluminação na parede Comutador de escada
Interruptor duplo Interruptor
Chuveiro Tomada de utilização geral
Quadro parcial Tomada de termoacumulador
Tomada de exaustor Tomada de fogão
Tomada de forno Tomada de máquina de lavar loiça
Tomada de ar condicionado Portinhola
Motor Portão Banheira de 1,40 m ou mais
Quadro individual Lâmpada fluorescente com 2 tubos
Posição da tomada de iluminação Iluminação exterior
Tomada de utilização geral, Tomada de utilização geral dupla,
estanque estanque

3.- ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DOS MATERIAIS E EQUIPAMENTOS


3.1.- Canalizações e condutores
3.1.1.- Entradas
(Quadro de habitação)
Cabo unipolar H07V-U, não propagador da chama, com condutor unifilar de cobre classe 1 de 6 mm² de
secção, com isolamento de PVC, sendo a sua tensão atribuída de 450/750 V.

3.1.2.- Instalações interiores


(Quadro de habitação)
Componentes para a rede eléctrica de distribuição interior de habitação: mecanismos (tecla ou tampa e
aro: branco; embelezador: branco); caixas de encastrar com parafusos de fixação.

4.- CONDIÇÕES TÉCNICAS DE MONTAGEM


4.1.- Quadros Eléctricos
4.1.1.- Construção
Os quadros eléctricos serão do tipo capsulado para montagem embebida, em material isolante auto-
extinguível. Serão da classe II de isolamento, equipados com painel e porta exterior opaca assentando num
aro com junta vedante de forma a garantir um grau de protecção não inferior a IP20.

4.1.2.- Electrificação
Os barramentos serão constituídos por barras de cobre electrolítico pintadas nas cores convencionais,
apoiadas em isoladores, e serão devidamente dimensionadas localizadas e fixadas de modo a conseguirem-
se boas condições de segurança e funcionamento, tendo-se em atenção os esforços electrodinâmicos em
caso de curto-circuito, o aquecimento moderado quando os barramentos forem percorridos pelas
respectivas correntes nominais e o bom isolamento entre as fases e entre estas e a massa.

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Joel MEp Hidráulica Data: 26/01/18

No dimensionamento dos barramentos dever-se-á ter em atenção a totalidade das cargas já previstas com
simultaneidade 1 e uma margem extra de 60 % para futuras ampliações. As barras gerais correspondentes
aos condutores activos deverão ser da mesma secção. Deverá ter os seguintes barramentos: fase, neutro e
terra.
A secção dos barramentos deverá ser calculada para uma densidade de corrente não superior a 2 A/mm²
referente à intensidade nominal dos respectivos aparelhos de corte geral.
Os quadros deverão ser dotados de ligador de massa para os condutores de protecção, o qual está ligado
ao circuito de terra de protecção da instalação.
As ligações entre os barramentos e a aparelhagem e entre esta e os terminais de saída, serão executadas
com condutores do tipo FV com secções apropriadas e nas cores regulamentares. Os condutores deverão
ficar dispostos de maneira arrumada e em linhas bem definidas.
Nos quadros com circuitos auxiliares para comando e sinalização, estes serão sempre colocados em calhas,
e deverão ser referenciados por números que os identifiquem, e a sua secção não deverá ser inferior a 1.5
mm².
Nas extremidades dos condutores flexíveis, deverão obrigatoriamente ser cravados terminais do tipo
ponteira, de forma a garantir-se um contacto eficiente entre os condutores e os respectivos bornes de
ligação.
Todas as saídas deverão ser identificadas com uma etiqueta em trafolite preta com letras gravadas a
branco, com uma designação que corresponda ao número do circuito a que se destinam.
Todos os aparelhos deverão ser facilmente retiráveis sem que seja desnecessário desmontar peças ou
ligações além das correspondentes ao aparelho a retirar.
Todas as peças sob tensão deverão ficar protegidas contra contactos acidentais nas condições normais de
utilização e de manobra, pelo que os quadros possuirão um painel em chapa de aço amovível, fixado por
parafusos à respectiva estrutura com rasgos para acesso aos comandos dos aparelhos.
As réguas de bornes serão sempre instaladas no topo superior dos quadros, e acompanhadas de um
barramento de terra com secção igual à metade da secção da fase. As réguas de bornes serão dotadas de
separadores por função e tensão.

4.1.3.- Aparelhagem
Toda a aparelhagem a ser utilizada na execução dos quadros deverá ser de boa qualidade, de marcas
conceituadas no mercado, e deverá obedecer ao especificado na norma CEI 439.1.
Os interruptores terão o calibre e o número de pólos indicados nos esquemas unifilares, e serão em regra
do tipo basculante com pastilhas de acetite e contactos de prata. Serão de corte brusco e deverão poder
cortar com segurança a respectiva corrente nominal. Os manípulos de comando terão indicação bem visível
das posições de "ligado" e "desligado".
Os seccionadores porta fusíveis serão de corte em carga, com capacidade de corte de 1.25 I n sob cos  =
0.8 mínimo.
Terão construção robusta e contactos providos de mola em aço que garanta o perfeito contacto eléctrico.
Quando abertos deverão os contactos sob tensão estar providos da necessária protecção contra contactos
indirectos;
Os disjuntores serão equipados com relés de acção térmica e electromagnética em todas as fases, terão o
número de pólos indicados nos respectivos esquemas unifilares, e poder de corte não inferior ao indicado.
Os disjuntores para calibres até 63 A inclusivé, serão modulares para montagem em calha DIN de 35 mm,
e para calibres superiores a 63 A serão utilizados disjuntores dotados de disparadores com gama de
actuação regulável de 0.7 a 1 In. Todos os disjuntores terão possibilidade de receber um bloco de contactos
auxiliares para sinalização;
Os aparelhos diferenciais serão interruptores ou disjuntores para as intensidades e sensibilidades indicadas
nos esquemas unifilares dos quadros eléctricos;
Os sinalizadores de tensão serão dotados de transformador para 230/6 V, com fixação ao painel, e terão
vidro para protecção da lâmpada;

4.2.- Canalizações Eléctricas

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4.2.1.- Condições gerais


O traçado das canalizações deverá seguir o mais aproximadamente possível as indicações das peças
desenhadas do projecto.
Qualquer que seja o tipo de instalação, as canalizações deverão ser montadas com afastamento adequado
de modo a conseguir-se uma dissipação do calor, especialmente nas canalizações de potência sujeitas a
apreciáveis variações de temperatura.
Quer o número, quer a secção dos condutores componentes dos cabos, encontram-se assinalados nas
peças desenhadas que fazem parte do projecto, não sendo permitida qualquer diminuição dos valores
indicados.
Quaisquer emendas nos condutores deverão ser efectuadas no interior das caixas de derivação, sendo
essas emendas e as ligações, efectuadas nas respectivas placas de bornes.
Em todas as extremidades de condutores, o isolamento deverá ser adequadamente removido sem ferir os
condutores. Os terminais para os cabos de potência deverão ser de dimensão adequada.
Deverão ser instalados em todos os casos bucins ou abraçadeiras de cabos, de forma a evitar que qualquer
esforço seja suportado pelos condutores ou terminais.

4.2.2.- Canalizações constituídas por cabos rígidos assentes em abraçadeiras


Os cabos a utilizar não deverão ter características inferiores às do código 305 100.

4.2.3.- Canalizações constituídas por condutores isolados enfiados em tubos embebidos em


paredes e tectos
Serão utilizados condutores isolados, com o código 301 100, protegidos por tubos isolantes com
características não inferiores às do código 5 101 100.

4.2.4.- Canalizações constituídas por cabos flexíveis


Os cabos a utilizar não deverão ter características inferiores às do código 211 100.

4.2.5.- Tubagem
Os tubos a utilizar não deverão ter características inferiores às do código 5 101 100;
As ligações entre tubos para montagem nos roços em paredes e tectos, ou à vista, assentes em
abraçadeiras, serão executados com uniões apropriadas do mesmo material dos tubos, e fixados por
colagem;
Não serão permitidos traçados em diagonal nas paredes e tectos devendo as baixadas para os aparelhos de
comando e ligação, descer nas prumadas respectivas;
As ligações às caixas serão feitas com batentes plásticos;
Na execução das curvas serão utilizadas obrigatoriamente bichas metálicas, não sendo admissível qualquer
diminuição da sua secção útil;
Em toda a sua montagem deverá o Instalador ter em conta os melhores princípios de montagem
observando sempre as disposições regulamentares;

4.2.6.- Caixas

4.2.6.1.- Caixas de Derivação


As caixas de derivação serão de material termoplástico de boa qualidade, prensado possuindo paredes com
uma espessura mínima de 2 mm. Serão quadradas ou rectangulares com as dimensões mínimas de 80 x
80 mm até 4 entradas e 120 x 100 mm para mais de 4 entradas, possuindo tampa em baquelite de aperto
por quatro parafusos cadmiados, e junta estanque;
As entradas de cabos serão feitas por meio de bucins, e as ligações dos respectivos condutores serão
executadas em placa de bornes de dimensão adequada à secção dos mesmos, com aperto mecânico por
parafuso, e base em cerâmica.
Em cada borne será ligado um máximo de quatro condutores. Todas as placas de bornes serão fixadas ao
fundo das caixas por intermédio de parafusos de latão. De forma alguma será permitida a utilização de
TORIX ou equipamento similar;

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As caixas de derivação para montagem saliente serão fixas aos elementos estruturais (paredes e tectos)
pelo menos com dois parafusos;
As caixas de derivação para montagem nas esteiras de cabos, serão fixas directamente a uma base em
chapa, sendo esta aparafusada à aba da esteira de cabos por parafusos sextavados com arreigada
quadrada;
As caixas de derivação para montagem embebida deverão ser instaladas de modo a que as respectivas
tampas fiquem à face das paredes ou divisórias. Sempre que duas ou mais caixas de derivação tenham que
ser instaladas lado a lado, deverão ser do mesmo tipo ou, de preferência, ser substituídas por uma caixa
única provida dos indispensáveis separadores;

4.2.6.2.- Caixas de Passagem


As caixas de passagem serão de material termoplástico de boa qualidade, prensado, possuindo paredes
com uma espessura mínima de 2 mm.
Serão quadradas ou rectangulares com as dimensões mínimas de 80 x 80 mm até 4 entradas e 120 x 100
mm para mais de 4 entradas, possuindo tampa em baquelite de aperto por quatro parafusos cadmiados, e
junta estanque;
As caixas de derivação para montagem saliente serão fixas aos elementos estruturais (paredes e tectos)
pelo menos com dois parafusos;

4.2.6.3.- Caixas de Aplique


Nos locais destinados à instalação de aparelhos de iluminação, serão obrigatoriamente montadas caixas de
aplique em material termoplástico de boa qualidade, prensado, possuindo paredes com uma espessura
mínima de 2 mm;
As Caixas de aplique deverão ser instaladas de modo que as respectivas tampas fiquem à face das paredes
divisórias.

4.2.6.4.- Aparelhagem
A aparelhagem de comando e ligação (interruptores, comutadores, botões de pressão e tomadas de
corrente) para montagem em caixa de aparelhagem embebida, terá mecanismos equipados com garras
laterais para fixação, com abertura e fecho por parafuso sem-fim;
Os quadros teclas e os espelhos da aparelhagem serão obrigatoriamente em material plástico isolante
auto-extinguível. Não serão admitidas aparelhagens com quadros ou espelhos metálicos, mesmo que estes
sejam anodizados.
A aparelhagem de comando da iluminação (interruptores, comutadores de lustre e botões de pressão)
deverá obedecer às seguintes características:
Intensidade nominal de 10 A sob 230 V/50 Hz;
Comando por alavanca do tipo basculante;
Ruptura brusca com contactos de elevada duração.
Não será permitida a montagem de placas de bornes em caixas de aparelhagem destinadas a alojar
mecanismos de comando da iluminação para substituição das caixas de derivação previstas no Projecto.

4.3.- Iluminação Geral


4.3.1.- Armaduras de iluminação
As armaduras de iluminação previstas, são as assinaladas nas peças desenhadas.
As ligações dos condutores no interior das armaduras serão executadas em placas de terminais com aperto
por parafusos de latão niquelado ou cadmiado;
Os acessórios das armaduras, nomeadamente balastros, condensadores, arrancadores e suportes, deverão
ser de boa qualidade e durabilidade, de consumo reduzido e com características adequadas às condições de
funcionamento das respectivas armaduras;
Os balastros deverão ser compensados de forma a garantir no conjunto, um factor de potência não inferior
a 0,95. Os balastros serão silenciosos e isolados a "poliéster" e calibrados para a potência das respectivas
lâmpadas.

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Os condensadores serão para a tensão de 400 V, protegidos por invólucros cheios de uma substância
isolante, não inflamável, com características idênticas às do "cloféne";
Os arrancadores terão condensadores incorporados para a supressão de interferências;
As armaduras possuirão terminal de terra, e terão a dissipação térmica adequada ao local da instalação, e
a disposição dos condutores deverá ser tal que possibilite o acesso fácil e seguro ao equipamento;
Os suportes das lâmpadas tubulares serão de rotor, de forma a assegurar um bom contacto eléctrico e uma
perfeita fixação da lâmpada;
As lâmpadas fluorescentes serão de arranque normal, para a potência indicada nas peças desenhadas.

4.4.- Caminhos de cabos


As esteiras de cabos a estabelecer serão constituídos por bandejas apoiadas em suportes, constituídas em
varão de aço, zincado ou passivado a amarelo;
Nas mudanças de direcção, nas uniões entre bandejas e nas passagens de cabos entre esteiras situadas
em planos diferentes, deverão ser utilizados acessórios apropriados, de construção standards;
Todas as ligações entre esteiras serão feitas por parafusos de aço galvanizado;
A fixação dos cabos às bandejas será feita por abraçadeiras plásticas de fita e serrilha.

4.5.- Verificações finais e ensaios


Terminada a execução das instalações deverão realizar-se os ensaios obrigatórios previstos,
nomeadamente:
Rigidez dieléctrica;
Resistência de isolamento;
Protecção contra contactos indirectos;
Medição da resistência de terra.
Verificar-se-á também a montagem e funcionamento da aparelhagem e equipamentos.

5.- CONSIDERAÇÕES FINAIS


O traçado das canalizações foi elaborado de acordo com os elementos de arquitectura e construção civil
projectado.
Toda a instalação obedecerá às Regras Técnicas das Instalações Eléctricas de Baixa Tensão (RTIEBT), e ao
presente projecto.
Todos os materiais a empregar deverão obedecer às directivas BTNP, CENELEC e CEI, e serem munidos dos
respectivos certificados de conformidade. Devem cumprir rigorosamente as especificações definidas neste
projecto e as eventualmente omissas. Não poderão ter qualidades inferiores às especificadas na legislação
e normalização em vigor.
Durante a instalação observar-se-ão rigorosamente as regras da arte.

A, 24 de Janeiro de 2018
O projectista,

(Inscrito DGEG n.º )

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