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2.- DIMENSIONAMENTO 6
2.1.- Base de cálculo
6
2.1.1.- Secção das linhas 6
2.1.2.- Cálculo das protecções 9
2.1.3.- Cálculo de ligações à terra 11
2.2.- Resultados de cálculo
11
2.2.1.- Distribuição das fases 11
2.2.2.- Cálculos 13
2.2.3.- Símbolos utilizados 15
1.1.- Objectivo
O presente projecto refere-se às instalações eléctricas do Tipo C, a instalar no edifício que Ailton Marcos
Moreno Tavares pretende construir sito em 'Cidadela', concelho da 'Praia', que será alimentado em baixa
tensão, a partir da rede de distribuição do Distribuidor (ELECTRA, S.A) e elaborado de acordo com as Regras
Técnicas das Instalações Eléctricas de Baixa Tensão.
Em conformidade, descrevem-se e justificam-se neste projecto as opções técnicas tomadas, e apresentam-se os
cálculos efectuados para o dimensionamento das soluções preconizadas.
As instalações foram concebidas de forma a permitir desempenhar com eficiência e em boas condições de
segurança os fins a que se destinam.
Convenientemente dimensionadas e subdivididas de forma a limitar os efeitos de eventuais perturbações e a
facilitar a pesquisa e reparação de avarias. Assim, as instalações eléctricas dividir-se-ão, fundamentalmente,
em instalações colectivas e instalações individuais de utilização.
Habitação:
Descrição geral
Planta Finalidade
Rés-do-chão Habitação
Primeiro Andar Habitação
Cobertura Cobertura
O edifício em causa será abastecido de energia eléctrica em baixa tensão, 230/400V - 50 Hz, através de um
ramal do tipo subterrâneo.
Tendo em vista a futura execução dos ramais e para evitar a danificação dos pavimentos, foi prevista a
colocação de tubos de PVC enterrados à profundidade de 0.7 m medidos a partir da geratriz superior dos tubos,
desde o quadro de entrada até ao exterior, conforme se indica nos desenhos respectivos.
A ligação será efectuada do armário de distribuição previsto no projecto.
1.2.4.- Sistema de protecção de pessoas
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Memória descritiva
Instalar-se-á para o efeito, um eléctrodo de terra na zona de influência do quadro de colunas correspondente,
que será constituído por varetas de aço de 15 mm de diâmetro e 2,0 m de comprimento, revestidas a cobre com
uma espessura mínima de 0,07 mm, o qual será ligado à barra de terras existente no referido quadro através de
um cabo do tipo H1VV-RG 35 mm². Desta barra derivarão os condutores de protecção que ligarão aos
barramentos de terra dos quadros parciais.
Das barras de terra existentes nos respectivos quadros derivarão os condutores de protecção aos diversos
circuitos, de forma a garantir que todas as massas metálicas da instalação se encontrem em contacto com a
terra.
Os aparelhos de média sensibilidade protegerão as partes da instalação destinadas a alimentar aparelhos de
utilização, fixos ou móveis, que possuam massas susceptíveis de serem empunhadas.
Condutores de Protecção
A ligação directa das massas à terra será assegurada pela utilização de condutores de protecção nas
canalizações que serão da mesma natureza dos condutores activos em que se inserem e terão a cor
verde/amarelo.
As secções são as que se indicam no desenho respectivo em anexo.
Todos os condutores de protecção convergem para o quadro de colunas, onde serão ligados ao ligador
amovível de massa do qual derivará para o eléctrodo de terra em cabo H1VV-R de secção não inferior a 35
mm².
A jusante do ligador até ao eléctrodo de terra será utilizado cabo H1VV-R de 35 mm².
1.2.4.3.- Guarda-motores
No caso particular de motores trifásicos, a protecção contra sobrecargas e curto-circuitos leva-se a cabo através
de guarda-motores, protecção que cobre ainda o risco da falta de tensão numa das suas fases.
1.2.5.- Rede de terras e ligações à terra
A rede de terras prevista neste projecto, refere-se à malha enterrada, a qual será executada ao nível das
fundações do edifício, a cerca de 1 metro de profundidade em relação à cota da Rés-do-chão, circunscrevendo
a periferia da área a construir.
A malha enterrada será executada a fita de aço galvanizado a quente com 30 x 3,5 mm.
A estrutura do edifício será interligada com a malha de terras enterrada.
Deverá ser prevista a montagem de um quadro de terras constituído por barra de cobre electrolítico com a
dimensão de 100 mm (comprimento) x 50 mm (largura) x 5 mm (espessura) assente em isoladores e instalado
em caixa, junto ao Quadro Geral de Colunas, a uma altura de cerca de 40 cm do pavimento. Este quadro de
terras possuirá uma ligação amovível para permitir a leitura dos valores da resistência da rede de terras.
Nas travessias em prumada entre a malha de terra enterrada à cota de -1,00 m e o quadro de terras, o condutor
geral de protecção será protegido por tubo isolante de diâmetro apropriado.
Será a partir do quadro de terras que se realizarão posteriormente as ligações às massas metálicas das diversas
instalações de utilização, pelo que esta rede de terras ficará designada como "Terra Geral de Protecção" das
instalações de Utilização.
1.2.5.1.- Eléctrodo de Terra
Será constituído por varetas de aço de 15 mm de diâmetro e 2,0 m de comprimento, revestidos a cobre com
uma espessura mínima de 0,07 mm.
Serão enterrados verticalmente no solo, fora de locais de passagem, à profundidade de pelo menos 0,8 m da
sua parte superior em relação ao solo.
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Memória descritiva
Referência Classe
Local Factor Cod. Classe da influência
(RTIEBT) Equip
A-Ambientes:
Temperatura ambiente AA5 Temperado 512.2 522.1
Condições climáticas AB5 Temperatura controlada
Altitude AC1
Presença da água AD1 Baixa
Presença de corpos sólidos AE1 Desprezável
Subst. corrosivas ou poluentes AF1 Desprezável
Impactos AG1 Desprezável 512.2 522.6
Vibrações AH1 Fracos
Outras acções mecânicas AJ Fracas
Presença de flora AK1 -
Presença de fauna AL1 Desprezável *(Edifício)
Influências electromagnéticas AM1 Desprezável *(Edifício) IP00 IK02
Radiações solares AN1 Desprezável *(Edifício)
Efeitos sísmicos AP1 Fracas *(Edifício)
Salas Descargas atmosféricas AQ1 Desprezável *(Edifício) 443
Movimentos do ar AR1 Desprezável *(Instalações)
Vento AS1 Fracos 512.2 522.13
B-Utilizações: Fraco
Competência das pessoas BA1 512.2
Resist eléct. corpo humano BB1 413.1
Contactos pessoas terras BC1 Comuns 512.2 512.16
Evacuação pessoas emergência BD1 Normal *(Edifícios)
Produtos tratados armazenados BE1 Nulos 512.2 522.18
C-Construção: Normal
Materiais de construção CA1 Normal *(Edifícios)
Estrutura dos edifícios CB1 Riscos desprezáveis *(Edifícios)
Segue a mesma classificação
Quartos atribuída a salas IP00 IK02
para os seguintes códigos.
Segue a mesma classificação
Corredores
atribuída a salas AB4 IP00 IK02
Hall da fracção
para os seguintes códigos.
Segue a mesma classificação AB4
Hall de entrada atribuída a salas AD2 IP01 IK07
para os seguintes códigos. AG2
Segue a mesma classificação
AB4
Cozinha atribuída a salas Normal IP01 IK07
AD2
para os seguintes códigos.
Segue a mesma classificação
AB4
Casas de banho atribuída a salas IP07 IK02
AD3
para os seguintes códigos.
Segue a mesma classificação
AG2
Varandas cobertas atribuída a salas IP51 IK02
AE4
para os seguintes códigos.
Segue a mesma classificação
AD2
Garagens atribuída a salas IP51 IK07
AE4
para os seguintes códigos.
Segue a mesma classificação AB4
Marquises
atribuída a salas AD2 IP01 IK07
Galerias e Similares
para os seguintes códigos. AG2
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Memória descritiva
Referência Classe
Local Factor Cod. Classe da influência
(RTIEBT) Equip
Segue a mesma classificação AB4
Escadas de acesso
atribuída a salas AD2 IP01 IK07
comum interiores
para os seguintes códigos. AG2
Segue a mesma classificação
Arrumos comuns atribuída a salas AB4 IP00 IK02
para os seguintes códigos.
AB4
AD3
Salas de maquinaria e técnicas IP53 IK07
AE4
AG2
2.- DIMENSIONAMENTO
No cálculo das instalações será verificado que as correntes máximas das linhas são inferiores às admitidas,
tendo em conta os factores de correcção segundo o tipo de instalação e as suas condições particulares.
1. IB Iz
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Memória descritiva
Em que:
IB Intensidade de cálculo do circuito
Iz Corrente admissível na canalização, em A.
Pc Potência de cálculo, em W
Uf Tensão simples em V
Ul Tensão composta em V
cos Factor de potência.
2.1.1.2.- Secção por queda de tensão
U 3 L I B ( R cos Xsen )
Em que:
L Comprimento do cabo, em m
X A reactância não é considerada até um valor de secção do cabo de 120 mm2. A partir desta secção considera-se um valor para a
reactância de 0.08 /km
R A resistência do cabo, em /m:
1
R
S
Em que:
rho Resistividade do material, em ·mm²/m
S Secção, em mm2
As condições reais de serviço não são as normais de cálculo, portanto verifica-se a queda de tensão à
temperatura prevista de serviço do condutor:
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Memória descritiva
2
I
T T0 Tmax T0 B
Iz
Em que:
T Temperatura real estimada no condutor, em ºC
T0 Temperatura ambiente do condutor (30ºC para cabos ao ar e 20ºC para cabos enterrados)
Tmax Temperatura máxima admissível do condutor segundo tipo de isolamento (90ºC para condutores com isolamentos termo-estáveis
e de 70ºC para condutores com isolamentos termoplásticos)
T 20 1 T 20
e para o alumínio
0.00403º C 1
1 mm 2
20ºC
35 m
As intensidades de curto-circuito máximas e mínimas, calculam-se tanto na origem "Iccc" como no final
"Iccp", de cada uma das linhas que compõem a instalação eléctrica considerando que a máxima intensidade de
curto-circuito estabelece-se para um curto-circuito entre fases, e a mínima intensidade de curto-circuito para
um curto-circuito fase-neutro.
Entre Fases:
Ul
I cc
3 Zt
Fase e Neutro:
Uf
I cc
2 Zt
Em que:
Ul Tensão composta, em V
Uf Tensão simples, em V
Zt Impedância total no ponto de curto-circuito, em m
Icc Intensidade de curto-circuito, em kA
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Memória descritiva
A impedância total no ponto de curto-circuito obtém-se a partir da resistência total e da reactância total dos
elementos da rede até ao ponto de curto-circuito:
Z t Rt2 X t2
Em que:
Rt = Rcc,T + R1 + R2 + ... + Rn Resistência total no ponto de curto-circuito
Xt = Xcc,T+ X1 + X2 + ... + Xn Reactância total no ponto de curto-circuito
A impedância total dependerá dos dados de partida seleccionados. O programa oferece a possibilidade de partir
desde um transformador indicando a potência do mesmo em kVA e comprimento da linha de ligação ou
indicando directamente a intensidade de curto-circuito em kA na portinhola.
No caso de partir de um transformador é calculada a resistência e reactância do transformador aplicando as
seguintes fórmulas:
RCC ,T U l2
Rcc ,T
Sn
XCC ,T U l2
X cc ,T
Sn
Em que:
Rcc,T Resistência total no ponto de curto-circuito
Xcc,T Reactância total no ponto de curto-circuito
ERcc,T Tensão resistiva de curto-circuito do transformador
EXcc,T Tensão reactiva de curto-circuito do transformador
Sn Potência aparente do transformador, em kVA
2.1.2.1.- Fusíveis
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Memória descritiva
Em que:
Icc,5s Intensidade de curto-circuito no cabo durante o tempo máximo de 5 segundos em A
Icc Intensidade de curto-circuito na linha que protege o fusível, em A
If Intensidade de fusão do fusível em 5 segundos, em A
k S
I cc
t
Em que:
S secção do condutor, em mm²
t tempo de duração do curto-circuito, em s
k constante que depende do material e isolamento do condutor
Icc Intensidade de curto-circuito na linha que protege o fusível, em A
If Intensidade de fusão do fusível em 5 segundos, em A
PVC XLPE
Cu 115 143
Al 76 94
O comprimento máximo do cabo protegido por um fusível frente a curto-circuito calcula-se da seguinte forma:
Uf
Lmax
R Rn X f X n
2 2
If f
Em que:
Rf Resistência do condutor de fase, em /km
Rn Resistência do condutor de neutro, em /km
Xf Reactância do condutor de fase, em /km
Xn Reactância do condutor de neutro, em /km.
2.1.2.2.- Disjuntores
Imag
curva: B 5 x In
curva: C 10 x In
curva: D 20 x In
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Memória descritiva
O tempo de actuação do interruptor automático seja inferior ao que provocaria danos no condutor por alcançar
no mesmo a temperatura máxima admissível segundo o seu tipo de isolamento. Para isso comparam-se os
valores de energia específica que passa (I2*t) durante a duração do curto-circuito, expressos em A2*s, que
permite passar o interruptor e a que admite o condutor.
Para esta última verificação calcula-se o tempo máximo no qual deveria actuar a protecção se se produzisse o
curto-circuito, tanto para a intensidade de curto-circuito máxima na origem da linha como para a intensidade
de curto-circuito mínima no final da linha, segundo a expressão seguinte:
k 2S 2
t 2
I cc
Os disjuntores cortam num tempo inferior a 0.1s, pelo que se o tempo anteriormente calculado for superior a
este, o disparo do disjuntor ficaria garantido para qualquer intensidade de curto-circuito. Caso contrário deverá
verificar-se a curva i2t do disjuntor, de maneira que o valor da energia específica que passa do disjuntor seja
inferior à energia específica que passa admissível pelo cabo.
I 2 tint erruptor I 2 tcable
I 2 tcable k 2 S 2
Em que:
Useg Tensão de segurança. A tensão de segurança é de 24V para os locais húmidos e habitações e 50V para o resto
RT Resistência de ligação à terra. Este valor é inferior a 15 para edifícios com pára-raios e de 37 para edifícios sem pára-raios
Deverá desligar num tempo compatível com o que exigem as curvas de segurança.
Por outro lado, a sensibilidade do interruptor diferencial permite a circulação da intensidade de fugas da
instalação devida às capacidades parasitas dos cabos. Assim, a intensidade de não disparo do diferencial tem
um valor superior à intensidade de fugas no ponto de instalação. A norma indica como intensidade mínima de
não disparo a metade da sensibilidade.
A distribuição das fases será feita de modo a equilibrar o mais possível a carga.
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Memória descritiva
No decorrer da instalação, poder-se-á ensaiar a montagem e fazer a permuta de algumas fases de modo a tornar
o equilíbrio de cargas o melhor possível.
IL-6 Q.H.P0
Total Iluminação
0,451 1,963
Normal
Quadro Elétrico
9,6 13,9
Q.H.P0
Portinhola colectiva
Potência Eléctrica [VA]
Planta Esquema Pcalc [VA]
R S T
0 Portinhola coletiva - 6900.0 10350.0 6900.0
0 Quadro de colunas - 6900.0 10350.0 6900.0
0 Q.H.P0 (Quadro de habitação) 10350.0 3450.0 3450.0 3450.0
0 Serviços comuns 3450.0 - 3450.0 -
1 Q.H.P1 (Quadro de habitação) 10350.0 3450.0 3450.0 3450.0
2.2.2.- Cálculos
Troço comum
Centralização de contadores
Centralização de contadores
Pcalc Comprimento Protecções
Esquema
(kVA) (m) Linha
CC 24.15 - I: 34.9
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Memória descritiva
Entradas
Instalações interiores
Habitações
Na entrada de cada habitação será instalado o quadro eléctrico, que contará com os seguintes dispositivos de
protecção:
Interruptor geral automático de corte omnipolar, que permita o seu accionamento manual e que esteja dotado
de elementos de protecção contra sobrecarga e curto-circuito.
Interruptor diferencial geral, destinado à protecção contra contactos indirectos de todos os circuitos, ou vários
interruptores diferenciais para a protecção contra contactos indirectos de cada um dos circuitos ou grupos de
circuitos em função do tipo ou carácter da instalação.
Interruptor automático de corte omnipolar, destinado à protecção contra sobrecargas e curto-circuitos de cada
um dos circuitos interiores.
A composição do quadro e dos circuitos interiores será de acordo com os esquemas da folha número 7 das
peças desenhadas.
Serviços comuns
Os diferentes circuitos das instalações de utilizações comuns protegem-se por separado através dos seguintes
elementos:
Protecção contra contactos indirectos: Realiza-se através de um interruptor diferencial geral.
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Memória descritiva
Protecção contra sobrecargas e curto-circuitos: Leva-se a cabo com interruptores automáticos magneto-
térmicos de diferentes intensidades nominais, em função da secção a proteger. A composição do quadro e dos
circuitos interiores será de acordo com os esquemas da folha número 7 das peças desenhadas.
Legenda
q.d.t queda de tensão (%)
q.d.tac queda de tensão acumulada (%)
IB intensidade de cálculo do circuito (A)
Iz corrente admissível na canalização (A)
Fcagrup factor de correcção por agrupamento
percentagem de redução da intensidade admissível por
Rinc
condutor em zona de risco de incêndio ou explosão (%)
intensidade máxima admissível corrigida do condutor nas
I'z
condições de instalação (A)
I2 intensidade de funcionamento da protecção (A)
Icu poder de corte da protecção (kA)
Iccc intensidade de curto-circuito na origem da linha (kA)
Iccp intensidade de curto-circuito no final da linha (kA)
comprimento máximo de linha protegida pelo fusível a
Lmax
curto-circuito (A)
Pcalc potência de cálculo (kVA)
tempo que o condutor suporta a intensidade de curto-
ticcc
circuito na origem da linha (s)
tempo que o condutor suporta a intensidade de curto-
ticcp
circuito no final da linha (s)
tempo de fusão do fusível para a intensidade de curto-
tficcp
circuito (s)
Página 15
Memória descritiva
Portinhola coletiva
Cabo unipolar XV, não propagador da chama, com condutor multifilar de cobre classe 1 de 6 mm² de secção,
com isolamento de polietileno reticulado e bainha exterior de PVC, sendo a sua tensão nominal de 0,6/1 kV.
3.1.2.- Entradas
Serviços comuns
Cabo unipolar H07V-U, não propagador da chama, com condutor unifilar de cobre classe 1 de 6 mm² de
secção, com isolamento de PVC, sendo a sua tensão atribuída de 450/750 V.
Q.H.P0 (Quadro de habitação)
Cabo unipolar H07V-U, não propagador da chama, com condutor unifilar de cobre classe 1 de 6 mm² de
secção, com isolamento de PVC, sendo a sua tensão atribuída de 450/750 V.
Q.H.P1 (Quadro de habitação)
Cabo unipolar H07V-U, não propagador da chama, com condutor unifilar de cobre classe 1 de 6 mm² de
secção, com isolamento de PVC, sendo a sua tensão atribuída de 450/750 V.
3.1.3.- Instalações interiores
Os quadros eléctricos serão do tipo capsulado para montagem embebida, em material isolante auto-extinguível.
Serão da classe II de isolamento, equipados com painel e porta exterior opaca assentando num aro com junta
vedante de forma a garantir um grau de protecção não inferior a IP20.
4.1.2.- Electrificação
Os barramentos serão constituídos por barras de cobre electrolítico pintadas nas cores convencionais, apoiadas
em isoladores, e serão devidamente dimensionadas localizadas e fixadas de modo a conseguirem-se boas
condições de segurança e funcionamento, tendo-se em atenção os esforços electrodinâmicos em caso de curto-
circuito, o aquecimento moderado quando os barramentos forem percorridos pelas respectivas correntes
nominais e o bom isolamento entre as fases e entre estas e a massa.
No dimensionamento dos barramentos dever-se-á ter em atenção a totalidade das cargas já previstas com
simultaneidade 1 e uma margem extra de 60 % para futuras ampliações. As barras gerais correspondentes aos
condutores activos deverão ser da mesma secção. Deverá ter os seguintes barramentos: fase, neutro e terra.
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Memória descritiva
A secção dos barramentos deverá ser calculada para uma densidade de corrente não superior a 2 A/mm²
referente à intensidade nominal dos respectivos aparelhos de corte geral.
Os quadros deverão ser dotados de ligador de massa para os condutores de protecção, o qual está ligado ao
circuito de terra de protecção da instalação.
As ligações entre os barramentos e a aparelhagem e entre esta e os terminais de saída, serão executadas com
condutores do tipo FV com secções apropriadas e nas cores regulamentares. Os condutores deverão ficar
dispostos de maneira arrumada e em linhas bem definidas.
Nos quadros com circuitos auxiliares para comando e sinalização, estes serão sempre colocados em calhas, e
deverão ser referenciados por números que os identifiquem, e a sua secção não deverá ser inferior a 1.5 mm².
Nas extremidades dos condutores flexíveis, deverão obrigatoriamente ser cravados terminais do tipo ponteira,
de forma a garantir-se um contacto eficiente entre os condutores e os respectivos bornes de ligação.
Todas as saídas deverão ser identificadas com uma etiqueta em trafolite preta com letras gravadas a branco,
com uma designação que corresponda ao número do circuito a que se destinam.
Todos os aparelhos deverão ser facilmente retiráveis sem que seja desnecessário desmontar peças ou ligações
além das correspondentes ao aparelho a retirar.
Todas as peças sob tensão deverão ficar protegidas contra contactos acidentais nas condições normais de
utilização e de manobra, pelo que os quadros possuirão um painel em chapa de aço amovível, fixado por
parafusos à respectiva estrutura com rasgos para acesso aos comandos dos aparelhos.
As réguas de bornes serão sempre instaladas no topo superior dos quadros, e acompanhadas de um barramento
de terra com secção igual à metade da secção da fase. As réguas de bornes serão dotadas de separadores por
função e tensão.
4.1.3.- Aparelhagem
Toda a aparelhagem a ser utilizada na execução dos quadros deverá ser de boa qualidade, de marcas
conceituadas no mercado, e deverá obedecer ao especificado na norma CEI 439.1.
Os interruptores terão o calibre e o número de pólos indicados nos esquemas unifilares, e serão em regra do
tipo basculante com pastilhas de acetite e contactos de prata. Serão de corte brusco e deverão poder cortar com
segurança a respectiva corrente nominal. Os manípulos de comando terão indicação bem visível das posições
de "ligado" e "desligado".
Os seccionadores porta fusíveis serão de corte em carga, com capacidade de corte de 1.25 In sob cos = 0.8
mínimo.
Terão construção robusta e contactos providos de mola em aço que garanta o perfeito contacto eléctrico.
Quando abertos deverão os contactos sob tensão estar providos da necessária protecção contra contactos
indirectos;
Os disjuntores serão equipados com relés de acção térmica e electromagnética em todas as fases, terão o
número de pólos indicados nos respectivos esquemas unifilares, e poder de corte não inferior ao indicado. Os
disjuntores para calibres até 63 A inclusivé, serão modulares para montagem em calha DIN de 35 mm, e para
calibres superiores a 63 A serão utilizados disjuntores dotados de disparadores com gama de actuação
regulável de 0.7 a 1 In. Todos os disjuntores terão possibilidade de receber um bloco de contactos auxiliares
para sinalização;
Os aparelhos diferenciais serão interruptores ou disjuntores para as intensidades e sensibilidades indicadas nos
esquemas unifilares dos quadros eléctricos;
Os sinalizadores de tensão serão dotados de transformador para 230/6 V, com fixação ao painel, e terão vidro
para protecção da lâmpada;
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Memória descritiva
Os cabos a utilizar não deverão ter características inferiores às do código 305 100.
4.2.3.- Canalizações constituídas por condutores isolados enfiados em tubos embebidos em paredes e tectos
Serão utilizados condutores isolados, com o código 301 100, protegidos por tubos isolantes com características
não inferiores às do código 5 101 100.
4.2.4.- Canalizações constituídas por cabos flexíveis
Os cabos a utilizar não deverão ter características inferiores às do código 211 100.
4.2.5.- Tubagem
Os tubos a utilizar não deverão ter características inferiores às do código 5 101 100;
As ligações entre tubos para montagem nos roços em paredes e tectos, ou à vista, assentes em abraçadeiras,
serão executados com uniões apropriadas do mesmo material dos tubos, e fixados por colagem;
Não serão permitidos traçados em diagonal nas paredes e tectos devendo as baixadas para os aparelhos de
comando e ligação, descer nas prumadas respectivas;
As ligações às caixas serão feitas com batentes plásticos;
Na execução das curvas serão utilizadas obrigatoriamente bichas metálicas, não sendo admissível qualquer
diminuição da sua secção útil;
Em toda a sua montagem deverá o Instalador ter em conta os melhores princípios de montagem observando
sempre as disposições regulamentares;
4.2.6.- Caixas
As caixas de derivação serão de material termoplástico de boa qualidade, prensado possuindo paredes com
uma espessura mínima de 2 mm. Serão quadradas ou rectangulares com as dimensões mínimas de 80 x 80 mm
até 4 entradas e 120 x 100 mm para mais de 4 entradas, possuindo tampa em baquelite de aperto por quatro
parafusos cadmiados, e junta estanque;
As entradas de cabos serão feitas por meio de bucins, e as ligações dos respectivos condutores serão
executadas em placa de bornes de dimensão adequada à secção dos mesmos, com aperto mecânico por
parafuso, e base em cerâmica.
Página 18
Memória descritiva
Em cada borne será ligado um máximo de quatro condutores. Todas as placas de bornes serão fixadas ao fundo
das caixas por intermédio de parafusos de latão. De forma alguma será permitida a utilização de TORIX ou
equipamento similar;
As caixas de derivação para montagem saliente serão fixas aos elementos estruturais (paredes e tectos) pelo
menos com dois parafusos;
As caixas de derivação para montagem nas esteiras de cabos, serão fixas directamente a uma base em chapa,
sendo esta aparafusada à aba da esteira de cabos por parafusos sextavados com arreigada quadrada;
As caixas de derivação para montagem embebida deverão ser instaladas de modo a que as respectivas tampas
fiquem à face das paredes ou divisórias. Sempre que duas ou mais caixas de derivação tenham que ser
instaladas lado a lado, deverão ser do mesmo tipo ou, de preferência, ser substituídas por uma caixa única
provida dos indispensáveis separadores;
4.2.6.2.- Caixas de Passagem
As caixas de passagem serão de material termoplástico de boa qualidade, prensado, possuindo paredes com
uma espessura mínima de 2 mm.
Serão quadradas ou rectangulares com as dimensões mínimas de 80 x 80 mm até 4 entradas e 120 x 100 mm
para mais de 4 entradas, possuindo tampa em baquelite de aperto por quatro parafusos cadmiados, e junta
estanque;
As caixas de derivação para montagem saliente serão fixas aos elementos estruturais (paredes e tectos) pelo
menos com dois parafusos;
4.2.6.3.- Caixas de Aplique
Nos locais destinados à instalação de aparelhos de iluminação, serão obrigatoriamente montadas caixas de
aplique em material termoplástico de boa qualidade, prensado, possuindo paredes com uma espessura mínima
de 2 mm;
As Caixas de aplique deverão ser instaladas de modo que as respectivas tampas fiquem à face das paredes
divisórias.
4.2.6.4.- Aparelhagem
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Memória descritiva
As ligações dos condutores no interior das armaduras serão executadas em placas de terminais com aperto por
parafusos de latão niquelado ou cadmiado;
Os acessórios das armaduras, nomeadamente balastros, condensadores, arrancadores e suportes, deverão ser de
boa qualidade e durabilidade, de consumo reduzido e com características adequadas às condições de
funcionamento das respectivas armaduras;
Os balastros deverão ser compensados de forma a garantir no conjunto, um factor de potência não inferior a
0,95. Os balastros serão silenciosos e isolados a "poliéster" e calibrados para a potência das respectivas
lâmpadas.
Os condensadores serão para a tensão de 400 V, protegidos por invólucros cheios de uma substância isolante,
não inflamável, com características idênticas às do "cloféne";
Os arrancadores terão condensadores incorporados para a supressão de interferências;
As armaduras possuirão terminal de terra, e terão a dissipação térmica adequada ao local da instalação, e a
disposição dos condutores deverá ser tal que possibilite o acesso fácil e seguro ao equipamento;
Os suportes das lâmpadas tubulares serão de rotor, de forma a assegurar um bom contacto eléctrico e uma
perfeita fixação da lâmpada;
As lâmpadas fluorescentes serão de arranque normal, para a potência indicada nas peças desenhadas.
O traçado das canalizações foi elaborado de acordo com os elementos de arquitectura e construção civil
projectado.
Toda a instalação obedecerá às Regras Técnicas das Instalações Eléctricas de Baixa Tensão (RTIEBT), e ao
presente projecto.
Todos os materiais a empregar deverão obedecer às directivas BTNP, CENELEC e CEI, e serem munidos dos
respectivos certificados de conformidade. Devem cumprir rigorosamente as especificações definidas neste
projecto e as eventualmente omissas. Não poderão ter qualidades inferiores às especificadas na legislação e
normalização em vigor.
Durante a instalação observar-se-ão rigorosamente as regras da arte.
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