Você está na página 1de 9

1) EMBARGOS DE DECLARAÇÃO:

A) O prazo é de 05 dias, em primeiro ou segundo grau (art. 897-A, CLT e art. 1.023,
CPC), salvo para Fazenda Pública e MPT, que possuem prazos em dobro. Não se
aplica o prazo geral de 08 dias, porque os embargos de declaração não são recurso.

B) Cabem embargos de sentença ou acórdão realizados pelo juiz em ocasião de


erro.

C) o efeito é suspensivo.

D) Sim, o próprio embargo de declaração da referida sentença e não da primitiva.

E) Neste não há contrarrazões, parecer do MP, revisor e nem sustentação oral. Os


embargos de declaração são apresentados por petição escrita, dirigida ao juiz ou
relator, indicando o ponto omisso, obscuro ou contraditório. Serão esses embargos
julgados pelo juiz natural.

F) sim, pois devem ser interpostos antes da execução, bem como, por ser dotado de
efeito suspensivo que tem o condão de impedir o início da execução. Prolongando,
o estado de ineficácia da decisão.

G) Não há preparo, já que, não há depósito recursal, nem custas.

H) Cabe ao órgão competente: em primeiro grau (Vara) e nos tribunais (TRT, TST,
STF).

I) É admissível a interposição de Embargos de Declaração da decisão que julga


Embargos de Declaração, se os novos Embargos versarem sobre a decisão
proferida no julgamento dos primeiros Embargos e não sobre vícios da decisão
originalmente embargada.

J) Em regra não, porem Os embargos de declaração podem possuir efeito


modificativo, em certos casos, se a decisão embargada tiver se omitido sobre certo
aspecto levantado pelo embargante, envolvendo a alteração do seu dispositivo.

K) Possui efeito interruptivo nos termos do art. 1026 do CPC que dispões: ''os
embargos de declaração interrompem o prazo para a interposição de qualquer
recurso, por qualquer das partes, seja pelo embargante, seja pelo embargado''.

L) Sim, O pagamento da multa deve ser comprovado junto com o recurso, dentro do
prazo, sob pena de deserção, a multa é aplicada sobre o valor da causa
devidamente corrigido. Nos termos do art. 1026, § 2º do CPC quando forem
protelatórios os embargos de declaração o juiz condenará o embargante a pagar
multa não superior a 2% do valor da causa. No caso de reinteração de embargos
protelatórios, a multa é elevada a 10%

2) EMBARGOS NO TST:

A) 8 dias a contar da publicação do venerando acórdão

B) São cabíveis, das decisões das turmas que divergirem entre si, ou das decisões
proferidas pela Seção de Dissídios Individuais, ou contrárias a súmula ou orientação
jurisprudencial do TST ou súmula vinculante do Supremo Tribunal Federal.

C) São recebidos apenas no efeito devolutivo.

D) A parte contrária pode demonstrar que o arresto indicado como paradigma está
superado por jurisprudência mais recente ou atual do TST.
Não serve de fundamentação acórdão proferido em agravo de instrumento, pois
não tem análise de mérito.
Há necessidade de prévio questionamento sobre a matéria: deve ter sido
adotada explicitamente a matéria na decisão recorrida. Se não o foi, devem ser
interpostos primeiro os embargos de declaração. Valem os mesmos requisitos de
admissibilidade de qualquer recurso.

E) Possui a finalidade de uniformizar a jurisprudências.


.
F) Possui duas finalidades: infringentes, de competência da Seção de Dissídios
Coletivos e de divergência, de competência da Seção de Dissídios Individuais
(SBDI-I).

G) Cabem no procedimento sumaríssimo, uma vez que não há vedação da lei.

H) Exige depósito recursal mais custas processuais quando empregador.

I) Possuem duas hipóteses:


I - se a decisão recorrida estiver em consonância com súmula da jurisprudência do
Tribunal Superior do Trabalho ou do Supremo Tribunal Federal, ou com iterativa,
notória e atual jurisprudência do Tribunal Superior do Trabalho, cumprindo-lhe
indicá-la;
II - nas hipóteses de intempestividade, deserção, irregularidade de representação ou
de ausência de qualquer outro pressuposto extrínseco de admissibilidade.

3) RECURSO EXTRAORDINÁRIO:

A) 15 dias. Não se aplica o prazo geral de 08 dias, em razão de previsão específica


no CPC.

B) cabe recurso extraordinário em matéria trabalhista, nas causas decididas em


única ou última instância , quando:
- contrariar dispositivo desta Constituição;
- declarar a inconstitucionalidade de tratado ou lei federal;
- julgar válida lei ou ato de governo local contestado em face desta Constituição.
- julgar válida lei local contestada em face de lei federal.

C) O recurso extraordinário será recebido somente no efeito devolutivo.

D) cabe agravo de instrumento, em 10 dias (art. 1.042CPC).

E) Será apresentado perante o Presidente ou Vice do TST (art. 1.029, CPC), por
meio de petição que deve ter a exposição dos fatos e do direito, a demonstração do
recurso interposto e as razões do pedido da reforma da decisão recorrida.
O recorrido é intimado para apresentar as contrarrazões sem 15 dias. Após, os
autos são conclusos para admissão ou não do recurso, em 15 dias, em decisão
fundamentada.
O recorrente deve demonstrar a repercussão geral, em preliminar (interesse de
toda a coletividade, e não individual), a ser aprovado por 2/3 dos membros do STF
para analisar o recurso. Considera-se questão relevante do ponto de vista
econômico, político, social ou jurídico.

F) O art. 893, §2º, CLT determina que a interposição de recurso ao STF não
prejudica a execução do julgado. Ou seja, o recurso extraordinário não tem efeito
suspensivo, mas apenas devolutivo.

G) Sim, Depósito recursal, com limite do valor da condenação, e a importância


máxima de R$ 19.026,32.

H) Em regra Será apresentado perante o Presidente ou Vice do TST (art. 1.029,


CPC). Porem também poderá ser apresentado perante o STF, uma vez que muitos
direitos trabalhistas são previstos no art. 7º da Constituição Federal.

4) RECURSO DE REVISTA:

A) Sim, caberá recurso adesivo no processo do trabalho, devendo ser apresentado


junto com as contrarrazões de: recurso ordinário, recurso de revista, contraminuta de
agravo de petição e contrarrazões de embargos no TST. (sumula 283 TST)
proporciona mais celeridade ao processo.

B) os requisitos da admissibilidade são: o presidente do TST recebe ou rejeita;


reconsideração; mantém rejeição (agravo de instrumento de 8 dias); sumula do TST
nega surgimento (agravo regimental); reurso admitido, contrarrazões, nova análise
dos pressupostos do TRT; TST (transcendência em relação aos reflexos de natureza
econômica, política, social ou jurídica.

C) É cabível para recurso ordinário, recurso de revista, embargos de petição.


D) O recurso de revista deve ser interposto no prazo de 08 dias, dirigido ao
Presidente do TRT, e suas razões são dirigidas à Turma do TST incumbido de julgar.
O Relator pode negar seguimento, com fundamento em Súmula ou Orientação
Jurisprudencial. Se o recurso não tiver defeito grave, o Presidente do TRT pode
desconsiderar ou mandar sanar (Art. 896, § 12, CLT).
Não recebido, cabe agravo em 08 dias. (Art. 896, § 12, CLT) Recebido o
recurso pelo Presidente do TRT, abre o prazo para a outra parte apresentar
contrarrazões.
Após parecer do MPTr no TST, o recurso é distribuído ao Relator. Não há
revisor. Posteriormente, é posto na pauta de julgamento. As partes podem fazer
sustentação oral. Três ministros da Turma votam. O relator pode egar seguimento,
em decisão monocrática, por falta de pressuposto de admissibilidade (art. 896, § 14,
CLT). O Tribunal Superior do Trabalho, no recurso de revista, examinará
previamente se a causa oferece transcendência com relação aos reflexos gerais de
natureza econômica, política, social ou jurídica. (Art. 896-A, CLT).
O relator poderá, monocraticamente, denegar seguimento ao recurso de revista
que não demonstrar transcendência, cabendo agravo desta decisão para o
colegiado (§ Art. 896-A, § 2º, CLT). O relator pode fazer sustentação oral por 5
minutos (§ 3º). Mantido o voto do relator quanto à não transcendência do recurso,
será lavrado acórdão com fundamentação sucinta, que constituirá decisão
irrecorrível no âmbito do tribunal (§ 4º e 5º).
O juízo de admissibilidade do recurso de revista exercido pela Presidência dos
Tribunais Regionais do Trabalho limita-se à análise dos pressupostos intrínsecos e
extrínsecos do apelo, não abrangendo o critério da transcendência das questões
nele veiculadas (art. 896-A, § 6º, CLT).

E) É o procedimento sumaríssimo.

5) AGRAVO DE INSTRUMENTO:

A) Só caberá no processo do trabalho agravo de instrumento para destrancar


seguimento de recurso, e não para decisões interlocutórias.

B) Prazo de 8 dias.
C) Efeito devolutivo.

D) Há necessidade de deposito recursal de 50% do valor do deposito do recurso que


se pretende destrancar, porem, se alcançar o montante de condenação ao há de se
falar neste deposito.

E) Conforme art. 1016 do CPC, o agravo de instrumento será dirigido ao tribunal


competente, por petição. O agravante deve no prazo de 3 dias, juntar aos autos a
cópia da petição do agravo de instrumento e do comprovante de interposição para o
juízo a quo, o que mostra que o recurso é interposto no tribunal mesmo (juízo ad
quem).

F) No direito processual do trabalho não há agravo restrito, uma vez que as decisões
interlocutórias não precluem em função do principio da irrecorribilidade imediata, art.
893, §1º da CLT.

G) Artigo 1016 do CPC: o agravo de instrumento será dirigido ao tribunal


competente, por petição.

6) AGRAVO REGIMENTAL:

A) Cabe agravo regimental para o órgão especial do TST das decisões proferidas
pelo corregedor do TST, Conforme art. 709, §1º da CLT.

B) Prazo de 8 dias para o TST e de 5 dias para o STF.

C) Não há previsão legal de depósito recursal.

D) Não havendo recurso cabível o agravo regimental, desde que previsto no


regimento interno do tribunal. Prazo previsto no regimento interno dos tribunais, não
há previsão de deposito recursal. O juiz prolator não vota no TST, apenas no TRT.
Havendo empate, subsiste o despacho agravado. O ministro relator lavra o acórdão,
ainda que vencido.
Se manifestadamente inadmissível ou infundado o agravo regimental, o tribunal
condena o agravante a pagar ao agravo multa de 1% e 5% do valor corrigido da
causa, e não do valor da condenação, ficando a interposição de qualquer recurso
condicionada a este deposito. (art. 1021, §4º do CPC).

E) Efeito devolutivo, pois devolve ao juiz prolator o reexame do despacho que


denegou seguimento ao recurso anterior. É em segundo momento, é devolutivo e
modificativo como na decisão do corregedor, que pode ser modificada pela turma.

F) Pode ser julgado pelo mesmo órgão que prolatou a decisão ou por outro
subsequente.

LIQUIDAÇÃO DE SENTENÇA:

1) Arbitramento Os autos não possuem todos os elementos necessários. Há


necessidade de conhecimento técnico específico em relação a algum elemento.
Ocorre a liquidação por arbitramento quando: a) determinado pela sentença ou
convencionado pelas partes b) exigido pela natureza do objeto O juiz nomeia pessoa
para fazer o arbitramento. A pessoa nomeada apresenta o laudo, dentro do prazo
estabelecido pelo juiz. Na sequencia, abre-se vista às partes no prazo comum de 08
dias. Depois, vista à União por 10 dias. Após, decisão da homologação dos cálculos.
Cabe embargos à penhora.
Artigos: Acontece por meio de petição da parte indicando os pontos a serem
liquidados. É cabível quando houver prova de fatos novos para a fixação do
quantum. É o meio ordinário, quando não couber outra forma de liquidação da
sentença. Tem o procedimento do processo de conhecimento: inicia por petição
demonstrando os pontos a serem liquidados, há citação da parte contrária, há prazo
de 15 dias para apresentação de contestação. Se houver necessidade de produção
de provas, há designação de audiência. Na sequencia, há a decisão do juiz. O juiz
pode enviar os autos ao contador, para cálculo de juros e correção monetária.
Cálculos: Os autos do processo já possuem todos os elementos necessários.
Apenas há necessidade de se fazer as contas para se apurar o quantum devido. A
parte apresenta uma petição com a memória discriminada e atualizada do cálculo e
pede que o devedor deposite o valor. Se os cálculos forem complexos, há
necessidade de enviar os autos a um perito. Os juros de mora são devidos a partir
da data do ajuizamento da ação. A correção monetária é devida da data em que a
verba se tornou devida.
O juiz pode enviar os autos ao contador judicial para fazer os cálculos. No
processo do trabalho, dificilmente há um contador oficial, então o juiz envia os autos
a um contador particular e o Estado paga os honorários. O juiz envia os autos ao
contador do juízo quando: a) os cálculos forem excedentes aparentemente b) houver
assistência judiciária do exequente O prazo para impugnação é de 10 dias
sucessivos para as partes, primeiro o reclamante e depois o reclamado. O juiz tem a
faculdade de conceder vista dos cálculos, não é obrigado. Mas se conceder e as
partes não impugnarem, houve a preclusão do direito de se manifestar sobre os
cálculos. Não poderá, depois, contestar os cálculos nos embargos à execução.

2) A parte exequente apresenta uma petição. Há citação automática pelos


funcionários da Vara do Trabalho à parte contrária, para cumprimento espontâneo
em 48 horas ou garantia da execução, sob pena de penhora (art. 880, CLT). Se
houver tentativa de citação por duas vezes, em 48 horas, e não encontrar o devedor
passa-se à citação por edital, com a publicação no Diário Oficial (no processo do
trabalho não há citação por hora certa). O devedor pode realizar o pagamento
diretamente ao exequente ou fazer depósito bancário. Se não fizer, haverá penhora
on line. Se não tiver nada, pode haver desconsideração da personalidade jurídica.
Há uma ordem preferencial de nomeação de bens ou depósito para garantia da
execução: dinheiro, veículos, móveis, imóveis, aeronaves e navios, ações e quotas,
faturamento da empresa, pedras e metais preciosos, títulos da dívida pública, títulos
e valores mobiliários, outros direitos Não aplica o art. 916 do CPC, que permite ao
devedor realizar um depósito de 30% do valor da dívida e parcelar o restante em 06
vezes. Isso porque no processo do trabalho, aplica-se a regra do art. 880 da CLT: Há
citação automática pelos funcionários da Vara do Trabalho à parte contrária, para
cumprimento espontâneo em 48 horas ou garantia da execução, sob a pena de
penhora.

3) Ocorre ato atentatório da dignidade da justiça quando há resistência injustificada


às ordens judiciais. O maior exemplo consiste no fato de o devedor, intimado, não
indicar ao juiz os bens à penhora e seus respectivos valores. Pode ocorrer também
quando houver fraude à execução. Neste caso, o juiz pode aplicar multa de até 20%
do valor do débito (art. 774, parágrafo único, CPC), ou pode aplicar a multa da
litigância de má fé (art. 80 e 81 do CPC).

4) Sim, É uma defesa apresentada pelo executado. Tem o procedimento de uma


ação de conhecimento (petição inicial, citação, provas, audiência, decisão). Tem
natureza desconstitutiva. Não pode alegar matéria transitada em julgado. Matérias
que se pode alegar: cumprimento da decisão ou acordo, quitação ou prescrição da
dívida. Prazo: 05 dias da data da intimação da penhora ou da data do depósito. Art.
884, CLT Prescrição intercorrente: mais de 02 anos parado na fase de execução.
Sentença – cabe agravo de petição.

5) Sim, Prazo: 05 dias Somente pode alegar matéria de que não houve preclusão. A
natureza visa atingir a extensão dos atos da condenação. O procedimento é o
mesmo dos embargos à execução.

6) Sim, Pode ser proposto por terceiro senhor e possuidor ou só terceiro possuidor
(exemplo: usufrutuário). Cabe em casos de penhora, arresto, sequestro, inventário,
arrolamento, etc.

Você também pode gostar