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A REPRESENTAÇÃO BIBLIOGRÁFICA, O CÓDIGO E

AS ÁREAS DA DESCRIÇÃO

Antes de iniciar os exercícios, vejam-se alguns aspectos da


representação bibliográfica. A partir de 1997, a representação vem
sofrendo mudanças em seu enfoque: o cerne da representação
desloca-se do item para o usuário, visando permitir-lhe as
tarefas de encontrar, identificar, selecionar e obter uma
‘entidade’ adequada a seus propósitos. Entidade, aqui, tem o
sentido empregado na modelagem de entidade-relacionamento para
bancos de dados, isto é, um objeto-chave que pode ser distintamente
identificado.

Dois capítulos das AACR2 têm mudado substancialmente:

CAPÍTULO 9, que trata dos arquivos de dados legíveis por


máquina, agora denominados recursos eletrônicos;

CAPÍTULO 12, relativo a publicações seriadas.

Mudanças, análises e documentos preliminares podem ser


obtidos e analisados no endereço eletrônico www.nlc-bnc.ca/jsc/.
Trata-se do Joint Steering Committee for the Revision of AACR, isto
é, do comitê responsável pela revisão das AACR. Após a versão de
1998, editaram-se emendas, que atualizam as regras até 2001. Na
medida do possível, as regras aqui apresentadas tanto mostrarão a
forma encontrada na última edição brasileira (de 1983-1985,
correspondente à edição em inglês de 1978), como indicarão a forma
atual (versão em inglês de 1998 e Emendas de 1999/2001).

Na aprendizagem das AACR, familiarizar-se com as regras é o


mais importante, pois, apesar das mudanças, a estrutura tem
permanecido a mesma nos últimos vinte anos. O código, na edição
brasileira, divide-se em dois volumes, correspondentes às duas
partes:

A PRIMEIRA, RELATIVA À DESCRIÇÃO


BIBLIOGRÁFICA, BASEADA NAS ISBDS;

 A SEGUNDA, RELATIVA AOS PONTOS DE ACESSO


DE RESPONSABILIDADES, TÍTULOS E REMISSIVAS.

Na parte I, o primeiro dígito da regra corresponde ao


capítulo geral, ou ao capítulo específico para um tipo de
material. Por exemplo: Regra 1 (capítulo 1 = geral, para todos os
tipos de materiais); Regra 9 (capítulo 9 = capítulo para recursos
eletrônicos, ou arquivos de dados legíveis por máquina). Daqui por
diante, as regras serão identificadas por R. O primeiro dígito é
seguido de ponto e mais um algarismo, que corresponde a uma área
da ISBO. Por exemplo: R. 1.4 = capítulo 1, área 4 - área da
publicação, distribuição etc.; R. 7.4 = capítulo 7 - para filmes e
vídeos, área 4 - área da publicação, distribuição etc. A ISSO constitui-
se de oito áreas; portanto, todos os capítulos terão regras até .8
(ponto oito). Depois destas, as regras cobrirão aspectos particulares:
no capítulo 1, tratarão de itens suplementares, itens constituídos
de vários materiais e de fotocópias e outras reproduções.
Capítulos referentes a tipos de materiais específicos:

2. Livros, folhetos e folhas soltas impressas (monografias).

3. Materiais cartográficos.

4. Manuscritos.

Teses, dissertações e outros trabalhos não publicados são


manuscritos!

5. Música (impressa: partituras e partes).

6. Gravações de som (registros sonoros: discos, fitas,


discos compactos (cos), entre outros).

7. Filmes cinematográficos e gravações de vídeo.

8. Materiais iconográficos (fotografias, quadros,


reproduções).

9. Arquivos de dados legíveis por máquina (atualmente:


recursos eletrônicos).

10. Artefatos tridimensionais e reália (objetos,


esculturas, jogos).

11. Microformas.

O capítulo 12 refere-se a periódicos no todo, isto é, quando


se estabelece uma descrição bibliográfica para toda a coleção
de um determinado título de periódico, não para um fascículo,
ou um artigo em particular.

O capítulo 13, último da parte I, refere-se à denominada


‘analítica’, isto é, uma descrição bibliográfica relativa à (análise
de) parte de uma obra: capítulo de livro, volume de obra em vários
volumes, artigo de periódico, fascículo de periódico. Há vários modos
de se realizar uma descrição analítica, vistos à medida dos
exercícios.

Os capítulos 14 a 19 ainda se acham livres, ou seja,


inexistem, pois destinam-se a novos materiais que possam
surgir.

Concluindo o volume 1 encontram-se os apêndices: A (uso


de maiúsculas); B (abreviaturas); C (numerais); O (glossário) e o
índice. As emendas 1999/ 2001 trazem a mais o apêndice E (artigos
iniciais). Os apêndices B e C são muito utilizados na edição
brasileira, porque sua indicação de uso nem sempre segue as
regras, como a transcrição de numerais na área de edição:
confira a nota de rodapé com asterisco, relativa à R. C. 7 A do
apêndice C.

O volume 2 corresponde à parte 11 das AACR, relativa aos


PONTOS DE ACESSO, quanto a sua escolha e forma.

O capítulo 20 é introdutório. O capítulo 21 refere-se à


escolha dos pontos de acesso principais e secundários; isto é,
diante de uma ou mais alternativas de responsabilidade por um
conteúdo intelectual ou artístico, que pessoa ou entidade
coletiva será considerada a principal responsável e quais os co-
responsáveis, ou se ninguém é responsável por este conteúdo.
Está-se diante de um processo em duas etapas: a primeira,
escolher os pontos de acesso: a segunda, escolher a forma para
o cabeçalho dos pontos de acesso selecionados.
Cabeçalho é a forma padronizada para um nome de pessoa,
entidade, título ou assunto. Todo banco de dados de registros
bibliográficos, automatizado ou manual (um catálogo em fichas,
por exemplo), deverá exercer rígido controle sobre as formas
padronizadas e criar listas de cabeçalhos autorizados, ou seja,
formas permitidas de uso. Tais listas costumam ser denominadas
catálogos de autoridade. Os catalogadores sempre têm acesso a
catálogos em linha, para pesquisa de escolha e forma de cabeçalhos
autorizados, como o da Biblioteca Nacional (www.bn.br).Destaca-se
no capítulo 21 a R. 21.30, que trata dos pontos de acesso
secundários.

Orientam a segunda etapa os capítulos 22 a 24 e o Apêndice


Brasileiro, que se encontra ao final do volume 2.

O capítulo 22 abrange os nomes pessoais. Os nomes


brasileiros e portugueses devem adotar o Apêndice Brasileiro
(doravante identificado como Ap. bras.). Tanto o capítulo 22
como o Ap. bras. subdividem-se. As R.

22.1 a 22.3 abrangem a escolha do nome, ou seja, diante de


mais de uma forma ou mais, de um nome para a mesma pessoa
(por exemplo, nome e pseudônimo, nome de solteira e nome de
casada, nome completo ou forma abreviada, entre outras), que
nome ou nomes deverão ser escolhidos como base para a
elaboração do cabeçalho. As R. 22.4 a 22.11 abarcam a forma do
cabeçalho propriamente, para os nomes estrangeiros. As R.

22.12 a 22.20 tratam de acréscimos necessários a um nome.


As R. 22.21 a 22.28 tratam de nomes em certas línguas para nós
exóticas, originariamente em alfabetos não-latinos e não-
europeus.
Nomes portugueses e brasileiros utilizam o Apêndice
Brasileiro.

O capítulo 23 abrange os nomes geográficos, isto é, os


cabeçalhos para nomes de jurisdições que são responsáveis
por uma obra, ou assuntos de uma obra. No Brasil, devem ser
utilizadas as diretrizes contidas em documento da Biblioteca Nacional
(doravante identificado como Doc. BN), disponibilizado como
Apêndice a esta publicação. Utilizam-se os nomes geográficos para
documentos legais e cabeçalhos de entidades coletivas
governamentais.

O capítulo 24 diz respeito aos cabeçalhos para entidades


coletivas e também se complementa pelo Doc. BN, no que se
refere a entidades brasileiras. Todos os demais casos se baseiam
no capítulo 24. Vale ressaltar que se trata de um capítulo
polêmico e um tanto confuso. O capítulo e as diretrizes serão vistos
à medida que forem necessários aos exercícios.

O capítulo 25 refere-se aos títulos uniformes e se encontra


sucintamente interpretado no Doc. BN. OS títulos uniformes são
um poderosíssimo instrumento de recuperação.

O capítulo 26, último do código, trata das remissivas e serve


mais como referência, em caso de dúvida.

O volume 2 se completa por um acréscimo ao apêndice D


(glossário); pelo Apêndice Brasileiro e por um índice relativo aos
dois volumes.
Nosso registro se apresentará da forma como segue, com os
espaços obrigatórios apontados pelo símbolo >, sem indicação de
margens e parágrafos, uma vez que estes se tornaram obsoletos
com os catálogos em linha:

Ponto de acesso principal de responsabilidade.

Título ◆: ◆ subtítulo ◆ / ◆ responsabilidade, ◆ outra


responsabilidade de mesma função ◆; ◆ responsabilidade com
função diferente ◆- ◆N. ◆ed., ◆outras informações sobre edição
Local ◆: ◆Nome padronizado da editora, ◆data. ◆- ◆N°◆p. ◆: ◆il.
◆- ◆(Série ◆; ◆n° na série). ◆- ◆Nota 1. ◆-

◆Nota 2. ◆- ◆Nota n. ◆- ◆ISBN ◆(qualificação do ISBN)

1. ◆PONTO DE ACESSO SECUNDÁRIO DE ASSUNTO. ◆I ◆


Ponto de acesso secundário de responsabilidade (na ordem: pessoa
e entidade coletiva). ◆II. ◆Título. ◆III. ◆Série.

Cada um dos exercícios a seguir apresentará:

 Página de rosto, outras preliminares (embora não


necessariamente idênticas ao original) e outras
informações pertinentes à elaboração do registro;
 Solução do exercício: em formato ISBD, com pontos de
acesso (exceto os de assunto), e campos do formato
MARC 21 LITE;
 Regras utilizadas e explicações sobre seu uso. Não se
repete uma explicação idêntica à de exercício anterior.
Não se explicarão os campos do formato MARC 21, nem se
apresentarão aqueles relativos a números ou códigos de base de
dados específica, assim como os de preenchimento em tamanho fixo,
exceto os campos 020, 041 e 082, relativos à Classificação Decimal
de Dewey, se encontrada na catalogação na fonte. Utilizou-se como
base neste trabalho a versão eletrônica Formato bibliográfico MARC
21 LITE, versão simplificada, ou limitada, do MARC 21, acessível em:
www.loc.gov/marc, em inglês ou espanhol. Quando necessário,
complementou-se com informações do MARC 21 concise
bibliographic format, disponível no mesmo endereço. Para melhor
entendimento, recomenda-se a publicação de Margarida Ferreira (ver
p. 168). Também visando à facilidade de compreensão, os
indicadores se apresentam entre colchetes e quase todos os
subcampos vêm em linhas separadas, com espaço antecedendo a
informação, o que não ocorre na prática; o símbolo # (jogo-da- velha)
indica espaço em branco; o símbolo $ (cifrão) precede o delimitador
de subcampo. A pontuação de separação de área (-) é
automaticamente incluída pelo sistema, dispensando sua
transcrição.

Podem ocorrer divergências nos registros exemplificados e os


mesmos registros elaborados por diferentes bases de dados. De
modo geral. Tais divergências se devem às mudanças ocorridas nas
regras durante um período relativamente curto.

Há outras formas possíveis de elaboração de ficha manual. O


formato europeu costuma seguir o parágrafo de título até a série,
deixando em outros parágrafos apenas as notas e o ISBN. Abaixo
apresenta-se a forma tradicional norte-americana e brasileira:
Ponto de acesso principal de responsabilidade.

Título ◆: ◆ subtítulo ◆ / ◆ responsabilidade, ◆ outra


responsabilidade de mesma função ◆; ◆

Responsabilidade com função diferente. ◆- ◆N. ◆ed., ◆outras


informações sobre edição. ◆- ◆Local ◆:

◆Nome padronizado da editora, ◆ data. N°◆ p. ◆: ◆ il. ◆ - ◆


(Série ◆; ◆n° na série) Nota 1.

Nota 2. Nota n.

ISBN ◆(qualificação do ISBN)

1. ◆PONTO DE ACESSO SECUNDÁRIO DE ASSUNTO. ◆I. ◆


Ponto de acesso secundário de responsabilidade (na ordem: pessoa
e entidade coletiva). ◆II. ◆Título. ◆III. ◆Série.

Por fim, cabe salientar que esta obra não se propõe a abordar
todas as possíveis regras, porém aquelas consideradas mais úteis;
traz, inclusive, alguns exercícios de representação de suportes
menos tradicionais.
EXERCICIOS COMENTADOS

1- Autoria pessoal: um ou dois autores


Formato manual

Camilleri, Andrea.

O ladrão de merendas / Andrea Cavilei; tradução de: Joana Angélica


d’Avila Meio. Rio de Janeiro: Record, 2000. – 220 p. ; 21 cm. -
(Coleção negra. Noir europeu, Série especial). - “Uma nova aventura
do comissário Montalbano” – Capa. - Tradução de: II ladro di
merendine. – ISBN 85-01- 05617-0

1. ASSUNTO. I. Título. II. Série.

Campos no formato MARC 21 LITE

020 [##] $a 8501056170 (broch.)

041 [1#] $a por $h ita

082 [04] $a 853

100 [1#] $a Camilleri, Andrea.

245 [12] $a O ladrão de merendas /

$c Andrea Camilleri ; tradução de: Joana Angélica d’Avila Meio.

260 [##] $a Rio de Janeiro :

$b Record,

$c 2000.

300 [##] $a 220 p.;

$8 21 em.

440 [#0] $a Coleção negra.


$p Noir europeu, Série especial

500 [##] $a “Uma nova aventura do comissário Montalbano” – Capa.

655 [#4] $a GÊNERO.

765 [0#] $t II ladro di merendine

REGRAS

R. 1.0A1. Fontes de informação. Dá-se preferência à fonte


principal de informação para a transcrição dos elementos. As
regras .0 do início de cada capítulo indicam as fontes de
informação, relativas a cada tipo de material, especificando a
área.

R. 2.0B2. Fontes de informação para monografias


impressas. A fonte principal é a página de rosto. Quando um
elemento é retirado de fora da fonte de informação prescrita para
esse elemento, deve ser colocado entre colchetes.

‘Página de rosto’ é a página de um livro impresso que traz


seu título, os responsáveis por seu conteúdo intelectual e,
muitas vezes, informações sobre sua publicação, completas ou
parciais. ‘Outras páginas preliminares’ são aquelas que antecedem
a página de rosto e o verso desta.

R. 21.1A2 e R. 21.4A1 [CCAA2 R. 21.4A]. Ponto de acesso


principal para o autor. Quando uma única pessoa criou o
conteúdo intelectual de uma obra, esta pessoa é o autor da obra
e ponto de acesso principal para o registro bibliográfico sobre
ela.

Obra e item. Embora não conste das AACR2, cabe ressaltar a


diferença entre obra e item. Segundo os Functional requirements for
bibliographic records, OBRA é “um conteúdo intelectual ou
artístico distinto”, isto é, um conjunto completo de criação
intelectual ou artística, ou registro do conhecimento, sobre
qualquer suporte ou meio. Distingue-se do ITEM, por ser este o
suporte, ou meio, que contém um ou mais conteúdo de registros
do conhecimento, ou parte de um conteúdo. Enquanto a obra é
uma entidade abstrata, que pode reproduzir-se em diferentes
suportes, o item é concreto, mesmo que virtual. Uma obra é um
todo, acabado. Um item pode conter uma obra, várias obras, ou
partes de obras. Frequentemente, em se tratando de livros
impressos, uma obra corresponde a um item e vice-versa.

R. 22.4B3 e R. 22.5A1 [CCAA2 R. 22.5A]. Cabeçalho do ponto


de acesso. Se o nome do autor se constitui de prenome(s) e
sobrenome, o sobrenome, ou nome de família, deve iniciar o
cabeçalho, seguido de vírgula e does) prenome(s). As regras
aplicam-se a várias línguas estrangeiras modernas, em alfabeto
latino. Os casos especiais em alfabeto latino serão vistos à medida
dos exemplos. O estabelecimento de cabeçalho de ponto de acesso
exige pesquisa por parte do catalogado r, em especial para identificar
a nacionalidade do autor, ou sua língua materna, que determinam a
forma do cabeçalho.

Mais fácil é a pesquisa diretamente realizada no catálogo de


autoridade, isto é. catálogo de cabeçalhos autorizados, da Biblioteca
Nacional ou da Library of Congress dos EUA (lcweb.loc.gov).
Capítulo 1. De modo geral, usar-se-á o capítulo 1 para quase
todas as áreas, restando aos capítulos específicos exemplificar
as regras, complementando-as, ou atender a áreas muito próprias,
como a área 5.

Separação das áreas. Após a área 1, cada uma das demais é


precedida de ponto, espaço, travessão, espaço.

R 1.1B1. Título principal. Título principal é o nome da obra


ou do item. Transcreve-se o título principal, primeiro elemento da
área 1, na forma como aparece na página de rosto, embora não
obrigatoriamente quanto ao uso de maiúsculas.

R. 1.1F6. Responsabilidade. Transcrevem-se os nomes dos


responsáveis pelo conteúdo intelectual de uma obra ou item na
ordem e na forma em que aparecem na página de rosto,
precedidos de espaço, barra diagonal, espaço. Quando os
responsáveis realizaram diferentes funções (por exemplo: autoria e
tradução), seus nomes são separados entre si por espaço, ponto e
vírgula, espaço. Note-se que a informação ‘Tradução de:’ não possui
espaço antes dos dois pontos, por se tratar de pontuação da língua
portuguesa, não pontuação ISBD.

R. 1.4C1 e R. 1.4C5. Local de publicação. Registra-se a


cidade de publicação, na forma adotada no item e na língua do
conteúdo. Havendo duas cidades indicadas, registra-se só a
primeira; casos especiais serão vistos à medida dos exemplos.

R. 1.401. Editora. Registra-se o nome na forma mais sucinta


que permitir sua identificação. A Biblioteca Nacional padroniza os
nomes das editoras, para facilitar a recuperação, se necessária. Para
as editoras brasileiras, ver o Catálogo dos editores brasileiros, da
Biblioteca Nacional, ou seu catálogo em linha.

R. 1.4F1. Data de publicação. A data de publicação, isto é, o


ano de publicação de um livro é sempre registrado de forma
completa, em algarismos arábicos.

R. 2.5B2. Paginação. Registra-se como número de páginas


o número da última página numerada, seguido da abreviatura
‘p.’.

R. 2.5D1. Dimensões. Não se usa mais dimensão em registro


bibliográfico de monografias. Aqui foi incluída, apenas neste
primeiro exercício a título de exemplo. Mede-se o tamanho em
centímetros, na altura da capa sem frações, com aproximação para
o número inteiro imediatamente superior. Por exemplo: 21,1 cm = 22
cm.

R. 1.6B 1 [incompleta no CCAA2] e R. 1.6H1. Série e


subsérie. Transcreve-se o título da série, entre parênteses,
usando as mesmas regras adotadas na transcrição do título
principal. Quando um item pertence a uma subsérie, isto é, a uma
série dentro de outra maior, o título da subsérie é registrado após o
título da série, precedido de ponto e espaço. Uma seção ou parte da
subsérie é precedida de vírgula e espaço.

R. 1.7A3. Nota de citação. Quando uma nota registra frase


ou expressão retirada integralmente do item, fora da página de
rosto, esta nota de’ e ser colocada entre aspas. Indica-se a fonte
da citação no item, precedida de travessão (sem espaços).
R. 1.7B. Notas. Transcrevem-se as notas na ordem indicada
pelo código de catalogação.

R. 1.7B1 e R. 2.7B1. Nota de natureza da obra. Essa nota,


muito útil, embora pouco utilizada, permite que se acrescente uma
característica da obra de interesse ao usuário. Por exemplo, no caso
de romances policiais, como no exercício, possibilita a inclusão do
nome do detetive.

R. 1.7B2 e R. 2.7B2. Nota de título original. Utiliza-se essa


nota para indicar a(s) língua(s) do conteúdo, ou o título original.
Trata-se de nota obrigatória e, no caso brasileiro, formal. A Biblioteca
Nacional decidiu adotar, para o Brasil, a forma padronizada
‘Tradução de:’, sem distinção entre título original propriamente e título
da obra em que se baseou a tradução.

R. 1.8B 1. Número normalizado. Transcreve-se o ISBN,


retirado de qualquer fonte disponível, na forma como aparece,
separando-se os grupos de dígitos por hífen. A Biblioteca
Nacional acrescenta o tipo de encadernação.

R. 21.30J1 [CCAA2 R. 21.30J]. Ponto de acesso secundário


para o título. Faz-se, sempre, ponto de acesso secundário para o
título principal, exceto em casos especiais, vistos à medida dos
exemplos.

R.21.30L1 [CCAA2 R. 21.30L]. Ponto de acesso secundário


para a série. Faz-se ponto de acesso secundário para um
cabeçalho padronizado de série, com a respectiva subsérie. Há
entidades que dispensam o ponto de acesso secundário quando a
série não é numerada, ou quando é considerada de menor
importância: apenas o conhecimento sobre as demandas dos
usuários permite decisões de tal monta. Absolutamente não se trata
do fato de a série ser, ou não, numerada que lhe atribui validade. Por
outro lado, caso a série seja numerada, sugere-se a manutenção do
número no ponto de acesso secundário. Deve-se criar uma lista de
cabeçalhos autorizados de série, para um rígido controle dos pontos
de acesso e consequente possibilidade de reunião e recuperação de
seu título.

2- Autoria pessoal: um ou dois autores


Formato manual

Hauser, Arnold.

História social da arte e da literatura / Arnold Hauser ;


tradução: Álvaro Cabral - São Paulo: Martins Fontes, 2000 [i.e.
1995]. -1032 p. - Tradução de: Sozialgechichte der Kunst und
Literatur. - Anteriormente publicada: História social da literatura
e da arte. São Paulo: Mestre Jou, 1972. 2 v. - A data 2000
corresponde à 3ª tiragem, não à edição. Bibliografia: p. [993]-
1032. - ISBN 85-336-0837-3

1. ASSUNTO. I. Cabral, Álvaro, trad. II. Título. III. Título:


História social da literatura e da arte.

Campos no formato MARC 21 LITE


020 [##] $a 8533608373 (broch.)

041 [1#] $a por $h ger

082 [04] $a 709

100 [1#] $a Hauser, Arnold.

245 [10] $a História social da arte e da literatura I

$c Amold Hauser; tradução: Álvaro Cabral.

260 [##] $a São Paulo:

$b Martins Fontes,
$c 2000 [Le. 1995].

300 [##] $a 1032 p.

500 [##] $t Anteriormente publicada: História social da literatura


e da arte.$d São Paulo: Mestre Jou, 1972. $h 2 v.

500 [##] $a A data 2000 corresponde à 3ª tiragem, não à edição.

504 [##] $a Bibliografia: p. [993] -1032.

650 [#4] $a ASSUNTO.

700 [1#] $a Cabral, Álvaro, $e trad.

740 [0#] $a História social da literatura e da arte. 765 [0#] $t


Sozialgeschichte der Kunst und Literatur.

Regras

R. 21.1A2 e R. 21.4A1 [CCAA2 R. 21.4A]. Ponto de acesso


principal para obras de autoria pessoal.

R. 22.4B3 e R. 22.5A1 [CCAA2 R. 22.5A]. Cabeçalho para


nomes estrangeiros.

R. 1.1B1. Título principal.

R. 1.1F6. Mais de um responsável com funções diferentes.


Após a palavra tradução, acrescentam-se os dois pontos (ou
vírgula, segundo Antônia Memória Ribeiro), quando não houver
pontuação nem conectivo na fonte de informação.
R. 1.4C1. Local de publicação.

R. 1.4D1. Editora.

R. 1.4F2. Data de publicação. A data de publicação deve


sempre corresponder à edição da obra, não à tiragem ou à
reimpressão sem correções. Havendo discrepância entre a data
encontrada na página de rosto e a data real, registram-se ambas.
Transcreve-se a segunda data - a data real- entre colchetes,
precedida da abreviatura latina i.e., ou id est (isto é). Para explicar
a discrepância, se necessário, faz-se uma nota (ver R. 1.7B9 e R.
2.7B9, abaixo). Os colchetes sempre indicam informação
acrescentada pelo catalogador.

R. 2.5B2. Paginação.

R. 1.7B2 e R. 2. 7B2 Nota de título original.

R. 1.7B7 e R. 2.7B7. Nota de edição e histórico. Indica-se,


nessa nota, uma edição anterior, especialmente se há mudanças
no título.

R. 1.7B9 e R. 2.7B9. Nota de publicação. Registra-se, nessa


nota, a discrepância na data de publicação.

R. 1.7B18 e R. 2.7BI8. Nota de conteúdo. A nota de


bibliografia enquadra-se nas notas de conteúdo. As notas de
bibliografia foram padronizadas pela Biblioteca Nacional, tornando-
se notas formais. Sempre que a bibliografia estiver em páginas
localizadas e contíguas, deve-se registrar a informação deste modo:
Bibliografia:
p. xxx-xxx. Quando se sabe o número da página, mas esta não
se acha numerada, transcreve-se o número da página entre
colchetes.

R. 1.8B1. ISBN.

R. 21.30K1C) e R. 21.0D [CCAA2]. Ponto de acesso


secundário para tradutor. Quando há outra tradução na mesma
língua, faz-se ponto de acesso secundário para o tradutor.

Opcionalmente, indica-se a função, como no exercício


acima.

Ap. bras. R. 2.2.1. Cabeçalho para nomes brasileiros, com


um único sobrenome. Quando há um único sobrenome, este é
transposto, iniciando o cabeçalho, seguido de vírgula, espaço, e.
prenome ou prenomes.

R. 21.30J1 [CCAA2 R. 21.30J]. Ponto de acesso secundário


para o título. Quando necessário, faz-se ponto de acesso
secundário para quaisquer títulos além do principal. No caso, o ponto
de acesso para o título anterior reúne ambas as traduções, indicando
ao usuário que se trata da mesma obra.
3- Autoria pessoal: um ou dois autores

Formato manual

Vázquez Montalbán, Manuel.


O quinteto de Buenos Aires / Manuel Vázquez Montalbán ;
tradução: Eduardo Brandão. - São Paulo: Companhia das Letras,
2000. - 458 p. - Romance policial, com o detetive Pepe Carvalho.
- Tradução de: Quinteto de Buenos Aires. - ISBN 85-359-0029-2
1. ASSUNTO. I. Título.
Campos no formato MAR C 21 LITE
020 [##] $a 8535900292 (broch.)
041 [1#] $a por $h spa
082 [04] $a 863.6
100 [1#] $a Vázquez Montalbán, Manuel.
245 [12] $a O quinteto de Buenos Aires /
$c Manuel Vázquez Montalbán; tradução: Eduardo Brandão.
260 [##] $a São Paulo:
$b Companhia das Letras,
$c 2000.
300 [##] $a 458 p.
500 [##] $a Romance policial, com o detetive Pepe Carvalho. 655
[#4] $a GÊNERO.
765 [0#] $t Quinteto de Buenos Aires.

Regras

R. 21.1A2 e R. 21.4Al [CCAA2 R. 21.4A]. Ponto de acesso


principal para o autor.
R. 22.5c4. Cabeçalho do ponto de acesso para sobrenomes
compostos. As AACR2 consideram como sobrenomes compostos
aqueles constituídos de mais de um nome, mesmo que não o sejam
de fato. No caso da língua espanhola, o sobrenome que dá início ao
cabeçalho é o penúltimo elemento do nome, e não o último, como na
língua portuguesa. No entanto, há exceções; por isso é muito
importante pesquisar, sempre.
Nomes chineses e húngaros têm como sobrenome o primeiro
elemento do nome!
R. 1.1IF6. Mais de um responsável com funções diferentes.
Quando na página de rosto existe pontuação adequada, utilizá-
la, sem nenhum tipo de acréscimo.
Não brigue com a página de rosto!
R. 1.4C1. Local de publicação. O verso da página de rosto
também é fonte de informação prescrita para local de
publicação.
R. 1.401. Editora. Dá-se preferência ao nome de fantasia,
como se apresenta na página de rosto.
R. 1.4F1. Data de publicação. O verso da página de rosto
também é fonte de informação prescrita para data de publicação.
R. 2.5B2. Paginação.
R. 1.7B1e R. 2.7B1. Nota de natureza da obra.
R. 1.7B2 e R. 2.7B2. Nota de título original.
R. 21.30J1 [CCAA2 R. 21.30J]. Ponto de acesso secundário
para o título.
4- Autoria pessoal: um ou dois autores

Formato manual
Ou Ocffand, Marie de Vichy-Chamrond, marquíse, 1697-1780.
Cartas a Voltaire I Madame du Oeffand; tradução: Cristina
Murachco. - São Paulo: Mandarim, 1996. - 216 p.: 1 retr. -
Tradução de; Lettres de Madarne du Oeffand à Voltaire. -
Bibliografia: p. 24-25. - Inclui biografia sobre a autora. - ISBN 85-
354-0001-X
1. Ou OEFFAND, MARIE DE VICHY-CHAMROND, marquise,
1697-1780.2. VOLTAIRE, 16941778.3. OUTRO ASSUNTO. I. Título.
Campos no formato MARC 21 LITE

020 [##] $a 853540001 X (broch.)


041 [1#] $a por $h fre
082 [04] $a 846.5
100 [1#] $a Ou Deffand, Marie de Vichy-Chamrond,
$c marquise,
$d 1697-1780.
245 [10] $a Cartas a Voltaire I
$c Madame du Oeffand; tradução: Cristina Murachco.
260 [##] $a São Paulo:
$b Mandarim,
$c 2000.
300 [##] $a 216 p. :
$b 1 retr.
500 [##] $a Inclui biografia da autora.
504 [##] $a Bibliografia: p. 24-25.
600 [14] $a Du OEFFAND, MARIE DE VICHY-CHAMROND,
$c MARQUISE,
$d1697-1780. 600 [14] $a VOLTAIRE,
$d1694-1778. 650 [#4] $a ASSUNTO.
765 [0#] $t Lettres de Madame du Oeffand à Voltaire.

Regras

R. 21.1A2 e R. 21.4ª1 [CCAA2 R. 21.4A]. Ponto de acesso


principal para obras de autoria pessoal.
R. 22.6A1 [CCAA2 R. 22.6A] e R. 22.5D1. Cabeçalho para
nomes da nobreza com prefixo de língua francesa.
Primeiramente, cabe salientar que o cabeçalho do ponto de acesso,
tanto para nomes como para assuntos, é uma forma padronizada,
visando à reunião de todas as obras sob um mesmo ponto de vista:
um mesmo’ autor ou um mesmo assunto, por exemplo. Portanto, o
cabeçalho não precisa ser idêntico à forma encontrada na descrição,
que, literalmente, ‘descreve’ a manifestação física da obra. Para
auxílio ao usuário, fazem-se as denominadas entradas remissivas,
isto é, que remetem de uma forma passível de busca para outra
forma usada no cabeçalho. No caso do exercício acima. far-se-iam
as seguintes remissivas ver:

Du Deffand, Madame

ver Du Deffand, Marie de Vichy-Chamrond, marquise, 1697-


1780.

Outras remissivas necessárias:

Deffand, Madame du

ver Du Deffand, Marie de Vichy-Chamrond, marquise, 1697-


1780.

Deffand, Marie de Vichy-Chamrond, marquise du

ver Du Deffand, Marie de Vichy-Chamrond. marquise, 1697-


1780.

Deffand, Marquesa de

ver Du Deffand, Marie de Vichy-Chamrond, marquise, 1697-


1780.
O cabeçalho para nomes da nobreza, caso a pessoa use seu
título, constitui-se de: nome do título, seguido de vírgula, espaço,
nome da pessoa em ordem direta, vírgula, espaço e título, na
língua original, quando em alfabeto latino. Na língua francesa, nomes
com prefixos formados por artigos, ou contração de artigo e
preposição, precedem o nome: Le, La, Les, Du e Des.

Fazem-se absolutamente idênticos os cabeçalhos para nomes


pessoais, sejam pontos de acesso de responsabilidade ou de
assunto.

R. 22.17 A [CCAA2 R. 22.18]. Acréscimo de datas. O


acréscimo de datas só se mostra indispensável para distinguir
nomes idênticos. No entanto, opcionalmente, as datas podem ser
incluídas sempre no cabeçalho, mesmo que não indispensáveis,
como faz a Biblioteca Nacional. De modo geral, as datas permitem
situar o autor e ligá-lo a determinado período histórico ou literário.

R. 1.1B1. Título principal.

R. 1.1F6. Indicações de responsabilidade. Transcreve-se o


nome na forma como aparece na página de rosto, embora
diferente da forma encontrada no cabeçalho.

R. 1.4C1. Local de publicação. Retirou-se a informação,


sobre o local, da ficha de catalogação na fonte, que também é
fonte de informação, por se encontrar no verso da página de
rosto. Não se achou registro sobre o vínculo entre Editora Mandarim
e Agência Siciliano.

R. 1.4D 1. Editora.

R. 1.4F1. Data de publicação.


R. 2.5B2. Paginação.

R. 2.5C2 e R. 2.5C4. Ilustração de um único tipo. Pode-se


indicar o tipo de ilustração, quando todas as ilustrações, ou
grande parte delas, forem de um tipo determinado. Pode-se
também registrar o número de ilustrações desse tipo determinado.
As AACR2 deixam a critério do catalogador decidir sobre a
importância das ilustrações, isto é, se estas devem ou não ser
indicadas. Não são consideradas ilustrações: tabelas. Ilustrações de
páginas de rosto e ‘outras menores’, o que, de certo modo, toma
muito imprecisa esta noção. No caso do exercício, embora de modo
geral ignorem-se retratos dos autores reproduzidos em orelhas dos
livros, ou nas páginas preliminares, considerou-se importante, por ser
o único retrato disponível da autora. Reprodução de um quadro.
Porém, deve ficar claro que se trata de avaliação muito subjetiva.

R. 1.7B2 e R. 2.7B2. Nota de título original.

R. 1.7B18 e R. 2.7B18. Notas de conteúdo. Tanto as


bibliografias, como as notas informais, iniciadas pela palavra ‘Inclui’,
indicativas da existência de biografia, índice etc. se enquadram em
notas de conteúdo, além do conteúdo propriamente. A ordem das
notas é aquela apresentada na R. 2.7B 18.

R. 1.8B1. ISBN.

Considerou-se importante gerar pontos de acesso secundários


de assunto para as pessoas envolvidas.

Como dito acima, os cabeçalhos são idênticos àqueles de


responsabilidade.

R. 22.2A1 [CCAA2 R. 22.2C2]. Cabeçalho para o nome


predominante. Quando uma pessoa usa predominantemente
certa forma de seu nome - Voltaire, por exemplo, é pseudônimo
sempre usado ao invés do nome verdadeiro (François-Marie
Arouet) - adota-se esta forma como base para o cabeçalho. Se
apenas este ‘sobrenome’ é suficiente à identificação, não se fazem
outros acréscimos, exceto, opcionalmente, o de datas.

R. 21.30J1 [CCAA2 R. 21.30J]. Ponto de acesso secundário


para o título.

5- Autoria pessoal: um ou dois autores

Formato manual

Aulete, Caldas, 1826-1878.


Dicionário contemporâneo da língua portuguesa Caldas Aulete.
- 3. ed. brasileira / novamente revista, atualizada e aumentada pela
introdução de termos da tecnologia recente, pelo registro dos
vocábulos usados no Brasil e pela extensão dos apêndices por
Hamílcar de Garcia. - Rio de Janeiro: Delta, 1980. - 5 v. - “Com
estudos sobre a origem e evolução da língua portuguesa, sua
expansão no Brasil, e uma exposição da pronúncia normal brasileira
por Antenor Nascentes”.
1. ASSUNTO. I. Garcia, Hamílcar de. II. Nascentes,
Antenor. III. Título.

Campos no formato MARC 21 LITE

041 [0#] $a por


100 [1#] $a Aulete, Caldas,
$d 1826-1878.
245 [10] $a Dicionário contemporâneo da língua portuguesa
Caldas Aulete. 250 [##] $a 3. ed. brasileira /
$b novamente revista, atualizada e aumentada pela
introdução de termos da tecnologia recente, pelo registro dos
vocábulos usados no Brasil e pela extensão dos apêndices por
Hamílcar de Garcia.
260 [##] $a Rio de Janeiro:
$b Delta,
$c 1980.
300 [##] $a 5 v.
500 [##] $a “Com estudos sobre a origem e evolução da
língua portuguesa, sua expansão no Brasil, e uma exposição da
pronúncia normal brasileira por Antenor Nascentes”.
650 [#4] $a ASSUNTO.
700 [1#] $a Garcia, Hamílcar de.
700 [1#] $a Nascentes, Antenor.
Regras

R. 2.0B1. Página de rosto espraiada. Se a página de rosto se


espraiar por duas páginas do item, considere-a como se fosse
uma única página.

R. 21.12A1 [CCAA2 R.21.12A]. Ponto de acesso principal


para o autor da obra original. Considera-se o autor da obra original
ainda como autor, quando seu nome permanece no título, ou na
indicação de responsabilidade, da obra revista. Faz-se ponto de
acesso secundário para o autor da revisão.

Ap. bras. R. 1.3.1 e Ap. bras. R. 2.2.4. Cabeçalho do ponto de


acesso principal. Se o nome de uma pessoa varia em extensão, por
exemplo forma completa ou forma abreviada, adota-se a forma
predominante. No caso, os dois sobrenomes. Em português,
nomes compostos por dois sobrenomes têm o último
sobrenome iniciando o cabeçalho, seguido de vírgula e o
primeiro sobrenome.

R. 1.1B2. Título principal com indicação de


responsabilidade. Quando o título principal compreende
também a indicação de responsabilidade, esta é transcrita no
título.

R. 1.1F13. Indicação de responsabilidade no título. Quando


o autor já aparece no título e não é repetido na página de rosto,
não se faz indicação de responsabilidade para este autor. No
caso, não há outra responsabilidade; portanto, não há nenhuma
indicação.
R. 1.2B1 e Ap. C e B. Registra-se a edição na forma como
aparece. Para o Brasil, ficou determinado no código, segundo nota
de rodapé do apêndice C, o uso da forma 3. (numeral e ponto), em
vez de 3ª. O apêndice B lista as abreviaturas. Segundo interpretação
da ISBD(M), pois não se acha escrito nas AACR2, quando um
elemento que aparece na edição tem lugar próprio, deve ser
transcrito em sua própria área, e não na área de edição: o caso de
‘em 5 volumes’. Manteve-se a expressão ‘brasileira’ por extenso, uma
vez que esta não possui forma abreviada no código.

As abreviaturas em língua portuguesa são precedidas de


asterisco. Há abreviaturas semelhantes, mas relativas a outras
línguas; é preciso cuidado para não confundi-las. As informações das
áreas 1,2 e 3, isto é, título e responsabilidade, edição e publicação,
devem estar sempre na língua do conteúdo. Cabe lembrar uma regra
não escrita, porém fundamental: não se fazem registros
bibliográficos de itens em línguas não acessíveis ao
bibliotecário responsável. O bibliotecário precisa saber a língua
do documento para bem analisá-lo e melhor representá-lo.

R. 1o4C1. Local de publicação.

R. 1o4D1. Editora.

R. 1o4F1. Data de publicação.

R. 2.5B2. Paginação.

R. 1.7B18 e R. 2. 7B18. Nota informal de conteúdo. Se uma


informação sobre conteúdo aparece na página de rosto, deve-se
registrá-la na íntegra, entre aspas, porém sem necessidade de
indicação da fonte.
Não fazer confusão entre nota ‘com’ e essa nota, mesmo que se
inicie com a palavra com! A nota ‘com’ é utilizada, apenas, quando
uma obra for encadernada, ou editada, com outra, ambas tiverem
páginas de rosto independentes e forem representadas
separadamente.

R. 21.12A1 [CCAA2 R. 21.12A]. Ponto de acesso secundário


para o autor da revisão.

Ap. bras. R. 2.2.3. Cabeçalho para nome com prefixo. Para


nomes da língua portuguesa, os prefixos (preposição, artigo,
contração de ambos e conjunção) não iniciam o cabeçalho.

R. 21.30H1 [CCAA2 R. 21.30H]. Ponto de acesso secundário.


Pode-se gerar um ponto de acesso secundário para qualquer nome
considerado importante na recuperação da obra.

Ap. bras. R. 2.2.1. Cabeçalho composto de nome e


sobrenome.

R. 21.30J1 [CCAA2 R. 21.30J]. Ponto de acesso secundário


para o título.
6- Autoria pessoal: um ou dois autores

Formato manual

Emmanuel (Espírito),
Há 2000 anos-: episódios da história do cristianismo no século
/: romance I de Emmanuel; [psicografado por] Francisco
Cândido Xavier. - 25, ed. - Rio [de Janeiro]: Federação Espírita
Brasileira, 1990, - 441 p,
1, ASSUNTO, I. Xavier, Francisco Cândido, II. Título,

Campos no formato MARC 21 LITE

041 [1#] $a por


100 [0#] $a Emmanuel
$c (Espírito).
245 [10] $a Há 2000 anos- :
$b episódios da história do cristianismo no século I : romance I
$c de Emmanuel; [psicografado por] Francisco Cândido Xavier.
250 [##] $a 25, ed.
260 [##] $a Rio [de Janeiro]:
$b Federação Espírita Brasileira,
$c 1990,
300 [##] $a 441 p.
650 [#4] $a ASSUNTO.
700 [1#] $a Xavier, Francisco Cândido,

Regras

R. 21.26A. Ponto de acesso principal para obras


psicografadas. Uma comunicação espírita é obra de
responsabilidade mista: diferentes responsáveis têm diferentes
contribuições para o mesmo conteúdo. Faz-se o ponto de
acesso principal, sempre, para o responsável mais significativo
no conteúdo; no caso, é para o espírito, considerado o autor
verdadeiro pelos que professam esta fé (e não cabe aos
catalogadores discutir questões de fé).

R. 22.8A1 [CCAA2 R. 22.8A] e R. 22.14A [CCAA2 R. 22.14].


Cabeçalho para nome constituído de prenome. Se um nome
consiste apenas de um prenome e este identifica a autoria,
estabelecer o cabeçalho com base nele. No caso de espíritos,
incluir, entre parênteses e em itálico, após o nome, a palavra
(Espírito).
R. 1.1 B1. Título principal. Se o título contiver reticências,
devem ser substituídas por um travessão imediatamente após a
palavra (sem espaço antes).

R. 1.1E1 e R. 1.1E2. Subtítulos. Os subtítulos, nas AACR2,


são denominados ‘outras informações sobre o título’, embora
aqui se prefira o termo tradicional. As regras determinam que se
transcrevam os subtítulos precedidos de espaço, dois pontos e
espaço, na ordem em que aparecem na página de rosto.
Considera-se como subtítulo qualquer expressão, palavra, frase ou
data escrita em outro tipo, em tipo menor, ou com diferente
apresentação na página de rosto. A Biblioteca Nacional sempre
registra a palavra romance como subtítulo; em muitos casos, cabe
transcrevê-la como nota de natureza da obra. Neste exercício, por
estar vinculada a uma responsabilidade, foi considerada subtítulo.

R. 1.1 F6 e R. 1.1 F8. Indicações de responsabilidade.


Registraram-se as responsabilidades na ordem mais lógica, pois
a autoria se ligava ao subtítulo, embora não fosse a primeira
citada. Quanto ao segundo responsável, houve necessidade de
acréscimo de função, pois esta não se acha explicitada na página de
rosto. Fazem-se os acréscimos entre colchetes, sempre.

R. 1.2B 1 e Ap. C e B. Edição.

R. 1.4C4 e R. 1.4C5. Local de publicação. Quando o local de


publicação se encontra de forma incompleta na fonte de
informação, acrescenta-se a forma completa entre colchetes.
Mesmo que haja dois ou mais locais de publicação citados na
página de rosto, registra-se apenas o primeiro.
R. 1.4D2. Editora. A regra deixa clara a necessidade de uma
forma resumida para a editora, desde que reconhecível. Portanto,
basta a Federação Espírita Brasileira, sem inclusão de seu
departamento.

R. 1.4F1. Data de publicação. A data se encontra explícita na


página preliminar, ignorando-se as minúcias codificadas.

R. 2.5B2. Paginação.

R. 21.30C1 [CCAA2 R. 21.30C] e Ap. bras. R. 2.2.1. Ponto de


acesso secundário para o escritor e cabeçalho. Faz-se ponto de
acesso secundário para o escritor citado, quando a entrada
principal não for por ele.

R. 21.30J1 [CCAA2 R. 21.30J]. Ponto de acesso secundário


para o título.

7- Autoria pessoal: um ou dois autores


Formato manual

Queen, Ellery.
O enigma do sapato holandês / por Ellery Queen; tradução de
Lino Vallandro. - Lisboa: Livros do Brasil, impressão1948. - 295
p. - (Colecção vampiro; 14). - Tradução de: The Dutch shoe
mistery.
1. ASSUNTO. I. Título. II. Série.

Campos no formato MARC 21 LITE

041 [1#] $a por $h eng


100 [1#] $a Queen, Ellery.
245 [12] $a O enigma do sapato holandês /
$c por Ellery Queen; tradução de Lino Vallandro.
260 [##] $a Lisboa:
$b Livros do Brasil,
$c impressão1948.
300 [##] $a 295 p.
440 [#0] $a Colecção vampiro;
$v 14
655 [#4] $a GÊNERO.
765 [0#] $t The Dutch shoe mistery.
Regras

R. 21.6D1 [CCAA2 R. 21.6D]. Pseudônimo conjunto. Quando


dois autores escrevem em conjunto, utilizando um único
pseudônimo este pseudônimo é o ponto de acesso principal.
Fazem-se remissivas ver dos nomes verdadeiros para o pseudônimo.

Dannay, Frederic

ver Queen, Ellery.

Lee, Manfred B.

ver Queen, Ellery.

R. 22.4B3 e R. 22.5A1 [CCAA2 R. 22.5A]. Cabeçalho para


nomes estrangeiros. O pseudônimo segue as mesmas regras de
um nome verdadeiro.

R. 1.1B1. Título principal.

R. 1.1F6. Indicações de responsabilidade.

R. 1o4C1. Local de publicação.

R. 1.4D1. Editora.

R. 1.4F6. Data de impressão. Não se sabendo a data de


publicação, deve-se registrar a data de copyright; não havendo
data de copyright, transcreve-se a data de impressão. A data de
impressão se compõe da palavra ‘impressão’ seguida da data.

R. 2.582. Paginação.

R. 1.681 [incompleta no CCAA2]. Título da série.


R. 1.601 [incompleta no CCAA2] e Ap. C. Numeração na
série. Quando o item possui um número dentro da série, este
deve ser acrescentado após o título a que corresponde, na forma
indicada no apêndice C, isto é, em algarismos arábicos (exceto
em casos muito especiais), precedido de espaço, ponto e vírgula
e espaço. Utiliza-se a palavra volume ou número de forma
abreviada - v. ou n. - quando houver. Se não aparecer no item
nenhuma das duas palavras, não acrescentar nada, apenas o
número.

R. 1.782 e R. 2.782. Nota de título original. Na transcrição do


título original, seguem-se as regras gramaticais da língua
original, quanto ao uso de maiúsculas e minúsculas. O adjetivo
Dutch é escrito com inicial maiúscula em inglês.

R. 21.30J1 [CCAA2 R. 21.30J]. Ponto de acesso secundário


para o título.

R. 21.30L1 [CCAA2 R. 21.30L]. Ponto de acesso secundário


para a série. A inclusão do número na série, no ponto de acesso
secundário, é decisão de cada entidade.

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