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Casos práticos – abuso de direito

Considere as seguintes hipóteses:

1. António, senhorio, levantou durante anos rendas depositadas numa conta errada pelo seu arrendatário,
Bruno. António invoca, agora, como fundamento da ação de despejo que Bruno nunca depositou as rendas
na conta certa.

Nos temos do 332 há abuso do direito pelo facto de ser ilegítimo o exercício eu dieito quando o titular o exerca
mandfetsamente os limites impostos pela boa fe, costum sou fim social ou económico desse dierieot.

Por boa fé entende-se a boa fé objetiva, remetende-nos para o artigo 280 rleativamente também aos bons
costumes.

Na doutrina portuguesa, quando alguém exercício com a consciência de estar a lesar outerem através de factos que
contrariem os princípios éticos do sistema fica obrigado a indemnizar os danos direta e indieratmente causados

Retlativamnte aos tipos de abuso de direito temos a excetio doli, venire contra factum porprium, tu queoque,
inalegbailidades formais, e supressio e surrectio.

No caso em discussão Antonio levantou durante anos rendas depositadas numa conta erra, sem nunca ter dito nada
relativmanete a isso., ou seja, temos uma ação prolongada de inatividade quanto ao erro de Bruno (arrendatário).
Agora, Antonio deseja depsejar bruno com esse argumento. O que se procede é que temos uma atuação prolongada
de inatividade por parte de Antonio que agora quer despejar Bruno. O facto de tal vir a ser permitido iria frustrar a
confiança que bruno depositou em Antonio. Ou seja, estamos perante um venire contra factum proprium. Perante
um afct porpriu (submeter-se às rendas na conta erra) quer agora contrariar a sua conduta neste caso de aceitação
de tal erro. Tal é eticamente reprovável e contra a boa fé. Assim bruno pode alegar tal situação de modo a não ser
depsejado, pelo menos relativamente a este motivo.

Nada obsta que no relacionamento prolongado se estabelecam praticas consensais que integram o conteúdo dos
direitos e obrigaos. Havendo frustaçao de xpectativas e confiança é altamente reprovável e contarriio à boa fe.

2. Carlota, jurista, persuade Daniela a adquirir-lhe um prédio através de mero documento particular. Carlota
pretende, agora, que seja declarada a nulidade dessa compra e venda por inobservância da forma
legalmente prescrita.

3. Num seguro de acidentes de trabalho, Eduardo (segurado) não indica com exatidão qual é a sua profissão,
mas a seguradora tem acesso a essa informação. Eduardo paga o prémio durante vários anos. Verificando-se
um acidente de trabalho, a seguradora invoca a imprecisão na declaração sobre a profissão para não pagar
qualquer indemnização.

4. Fernando, proprietário de um armazém, arrenda-o a Guilherme. O armazém precisa de obras urgentes de


impermeabilização, que Fernando se recusa terminantemente a fazer. Chegado o inverno, Fernando
desocupa o armazém. Fernando invoca essa desocupação como fundamento da ação de despejo.

5. Hugo, proprietário de um pequeno prédio encravado (que não tem acesso direto ao caminho) com 100
metros quadrados, pretende constituir servidão de passagem sobre um prédio vizinho com vários edifícios
habitacionais (onde residem 200 famílias), que terão de ser demolidos caso de decida abrir a passagem.

Quid juris?

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