Você está na página 1de 38

Casos práticos - Direito da responsabilidade – 1º Semestre

Caso pratico 2

No tribunal da Comarca de Santa Maria da Feira, XPTO, Companhia de Seguros, S.A,


instaurou ação declarativa contra Brisa – Auto Estradas de Portugal, S.A, pedindo a
condenação desta a pagar-lhe a quantia de € XXXX, XX acrescida de juros vincendos à
taxa legal, desde citação até efetivo e integral pagamento. Alega para tanto que, Em
março de 2019, ocorreu um acidente de viação na A1, no sentido N/S, ao Km 280, no
qual intervieram vários veículos, tendo a XPTO, por via do contrato de seguro pago os
danos sofridos pelo seu assegurado (A), uma vez que o seguro cobria danos próprios no
valor de € XXXX, XX. O acidente ficou a dever-se à existência de excesso de água no
piso, cujos meios de escoamento se revelaram insuficientes, o que representa um perigo
para os utentes da via. A ré é responsável por manter essa via em condições de
segurança para os que nela circulam, pelo que deve indemnizar a autora no que, por
causa do acidente, teve de despender.

RESPOSTA

Com q fundamento e com q motivo a xpto invocaria algum tipo de responsabilidade para se
invocar credora. Isto tem algum tipo de responsabilidade civil subjacente?
Ele transferiu o risco deste acidente para a seguradora. Mas haveria entre eles (sub-rogado na
seguradora), arrogar-se credora? Ou há incumprimento do contrato?
Ao entrar na auto estrada celebramos com o concessionário um contrato jurídico.
Para quem confira isto uma relação contratual é responsabilidade civil contratual, há quem
entenda que não, que nos somos terceiros beneficiários, não outorgantes do contrato.
O estado entrega a exploração de determinada coisa e recebe uma renda.
Efeitos de um contrato que nascem de outro, para estes a obrigação é extra obrigacional, somos
terceiros de um contrato celebrado com o utente.
O problema é nenhum.

Neste caso concreto a diferença:


Se formos pela responsabilidade obrigacional a seguradora é indemnizada.
Se formos pela responsabilidade civil extra obrigacional dificilmente a seguradora recebe.

Que tipo de obrigação é esta?


Houve danos, está a prova feita. Quando se tem uma obrigação temos de saber qual o
âmbito da obrigação, é uma obrigação de meios é o que tem de se demonstrar, a brisa n
fez o que estava ao seu alcance para evitar o acidente.
Neste caso a brisa tem o dever de manter as estradas seguras para as pessoas circularem,
n tem o dever de impedir acidentes. A obrigação da brisa no caso concreto é de
resultado mas de meios, p concluirmos que a brisa tem culpa temos de concluir q a brisa
n fez tudo q estava ao seu alcance para impedir.
Circunstâncias de tempo e de lugar, naquele dia aquela hora naquele lugar, obrigação
continuada no tempo, n é limitado a um momento instantâneo, aquilo que um Homem
médio deveria fazer. No limite depende do hiato temporal. N só tem de se fazer prova
de um fato negativo a brisa n fez tudo q estava ao seu alcance e tem de se demonstrar
mediante um período temporal, concluir que deveria ter feito em determinado tempo.
O lesado é quase impossível fazer prova do tempo, diabólica probacillus. A
demonstração de que alguma coisa n existiu é a prova mais difícil.

Aplicação o regime especial do DL da concessão.


Haver ou n presunção de culpa resulta deste art. 12º

Provas de fato negativo

Caso pratico 3 – Resolução

A, B e C, são sócios da sociedade anónima XPTO, S.A. e acordaram em não alienar de


que eram titulares sem prévia consulta e autorização dos restantes sócios, e a dar
preferência em qualquer futura alienação. Ademais, acordaram que em caso de venda
das ações a um terceiro por valor superior a €X,00 haveriam de entregar aos restantes
sócios metade da diferença entre o preço de venda e aquele valor. Por fim, estipularam
ainda cláusula penal pela qual o faltoso ao convencionado acordo ficaria obrigado a
indemnizar os restantes sócios em valor igual a metade do valor nominal da totalidade
das ações de que fosse titular. Ora, perante este cenário, A vendeu a um terceiro, sem a
devida anuência ou conhecimento dos restantes sócios, um lote de 1525 ações de que
era titular pelo preço de €XXXX,00, um valor acima do valor de mercado. Por seu
turno, o terceiro tinha conhecimento do pacto, e das limitações que se impunham sobre
A e de que este não as cumpriu. Os sócios B e C querem receber de A o valor
indemnizatório acordado no pacto, incluindo a respetiva cláusula penal e,
cumulativamente, uma indemnização do terceiro adquirente por este conhecer da
existência do pacto e, mesmo assim, ter celebrado negócio com A. Quid juris?

RESPOSTA

Intervenientes da relação a analisar – o A e o B e C


Responsabilidade obrigacional, contrato de sociedade
Uma das obrigações n foi cumprida, o pacto de preferência, que faz emergir daqui um novo
contrato jurídico, um pacto de preferência é um contrato unilateral, só obrigado é que da
preferência. É possível este contrato unilateral? Os patos de preferência são contratos, compra e
venda de ações, cessão de participações sociais, pode fazer parte? Tem os efeitos típicos de uma
compra e venda, mas são ações.
O pato de preferência é muito particular porque só pode ter como objeto contratos muito
particulares.
Art.414º, 423º extensível a outros contratos. Compra e venda quanto à estrutura e efeitos,
bilateral, efeitos sinalagmáticos, estes é um contrato sinalagmático. Uma cessão de
participações sociais tem a mesma natureza que um compra e venda. Os feitos que nascem deste
contrato nascem a obrigação jurídica de ceder a preferência e a outra parte tem direito de optar
ou não. Como não deu preferência, n cumpriu a obrigação contratual o que esta em causa é a
obrigação obrigacional, artigo 416º. O A tinha de ter comunicado ao C, e garantir pelo menos de
8 dias.
Um contrato que se prolonga no tempo, neste caso faria parte do projeto a propiá identidade das
participações sociais. Nos contratos de execução instantânea não. Não cumpriu de todo, a
consequência é o pagamento de indemnização, n podia haver uma ação de preferência porque
não tinha eficácia real, precisava de dizer isso na clausula especificamente, e mesmo que o
houvesse o que se pretende é a indeminização. A indeminização tem uma particularidade
porque esta determinada numa clausula penal, que o titular do direito correspondente a
obrigação que n foi cumprida B e C seriam titulares.
indemnização relativamente a A pelo fato de não ter cumprido.

O B e o C querem ainda serem indemnizados. Eles acham que devem ser indemnizados pelo D
também. n há nenhum negócio jurídico entre C e A, é responsabilidade civil extra contratual.
483º violar direitos absolutos, direito que são oponíveis erga omnes, que tem dever geral de
abstenção. Tem de encontrar na esfera jurídica de B e C direitos absolutos. B e C tem
unicamente direitos relativos, n há nenhum direito absoluto, tinham um direito de crédito.
B e C tem direito a sere indemnizados por A. a haver alguma coisa teria de ser responsabilidade
civil extra-obrigacional, n podem ser direitos relativos mas absolutos, mas há uma forma de
ultrapassar isto, há formas de proteger direitos de terceiros no âmbito da responsabilidade civil
extra obrigacional, em que em vez de ser olhar para os direitos...
- Abuso de direito 334ºcc, finte de ilicitude que permite desbloquear o problema, olhando para o
direito do lesante. Violação do direito próprio que lhes permite cumprir o 1 requisito da
responsabilidade civil extra obrigacional. Resulta da utilização abusiva de um direito próprio, o
1 requisito fica ultrapassado pelo 334, o problema é que o 334 n é um direito fácil de ser usado,
é uma válvula de escape do sistema. Sensação de repudio relativamente a utilização desse
direito, para desbloquear o 334, tem de encontrar o direito na esfera jurídica de D. D terá
abusado o direito de contratar com A. existência de um direito a contratar, alguém excedeu
manifestamente os limites impostos, boa fé, bons costumes e fins económicos. O
manifestamente aqui é que foi atribuído um valor acima do mercado, há aqui um aliciamento
que n é típico nas relações contratuais. Estaríamos no âmbito claramente da ma fé, manifestação
abusiva da boa fé contratual. Se estivermos perante abuso de direito, nesta situação temos aqui
excecional a tutela delitual dos direitos relativos, uma tutela que estes direitos por regra não têm
de todo, mas passaram excecionalmente a ter uma tutela.
A doutrina não se expressa sobre aceitar ou n, o STJ admite.
A partir dai temos uma ação ilícita, se se seguirem os pressupostos seguintes temos o caminho
aberto para o 480º.

Caso prático 4

Caso pratico 4 No dia de Carnaval, Jorge participava, com os amigos, num jogo de
futebol. No decurso do jogo, Jorge acabou por fraturar um dedo da mão em virtude de
uma disputa da bola com Nuno. Toldado pela dor, Jorge pega na "bandeirola de canto" e
intenta agredir Nuno. Tiago, para evitar a agressão, envolve-se num confronto físico
com Jorge, acabando por lhe fraturar uma perna. Quando Jorge jazia inanimado no
chão, Tiago completamente descontrolado, continuava a bater-lhe com um pau. Eis que,
para socorrer o marido, Sofia atinge Tiago com um disparo de uma pistola. A. Jorge
quer ser indemnizado por Nuno e Tiago. Quid Iuris? B. Tiago quer ser indemnizado por
Jorge e Sofia. Quid Iuris?

Resolução: Danos 1. Jorge----------------->Nuno(Jorge pedir indemnização a Nuno por:)


• Fratura dedo 2. Jorge -----------------> Tiago (Jorge pedir indemnização a Tiago por:) •
Fratura da perna • Tareia 3. Tiago----------------->Sofia(Tiago pedir indemnização a
Sofia por:) • Tiro Neste caso, não existe nenhuma relação obrigacional pré existente
pelo que será averiguada a indemnização em sede da responsabilidade extra-
obrigacional por factos ilícitos. No caso 1. há um facto voluntário (a disputa de bola) e
ilicitude pois houve violação de um direito pessoal de Jorge cf. art. 483.o, n.o 1. Porém
existe uma causa de exclusão da ilicitude que é o consentimento tácito do art. 340.o, n.o
1., desde que as regras de jogo e que haja ausência de dolo. Uma vez que não há dolo,
falha a verificação do requisito da ilicitude pelo que não haverá lugar à responsabilidade
por factos ilícitos logo não haverá indemnização. No caso 2., vamos verificar pela
existência dos requisitos do art. 483.o, n.o 1. Verifica-se que Tiago pratica um facto
voluntário ilícito ao confrontar-se com Jorge. Neste caso há uma exclusão de ilicitude
por legítima defesa de terceiro, cf. o art. 337.o, n.o 1 no que diz respeito à fratura da
perna (preenchendo-se os seus pressupostos). Por outro lado, pelo facto da contínua
agressão de Tiago sobre Jorge, verifica-se um facto voluntário ilícito cf. o art. 483.o, n.o
1 (verificando-se os seus pressupostos - facto, ilicitude, dolo, nexo causalidade e danos).
No caso 3., quanto ao tiro de Sofia sobre Tiago, há um facto voluntário e ilicitude.
Teremos de se verificar sobre a exclusão de ilicitude, nomeadamente por legítima
defesa de terceiro cf. art. 337.o, n.o 1. Recai a dúvida sobre a possibilidade de a legítima
defesa ser manifestamente superior. Porém, refere o n.o 2 que o ato se considera
justificado quando este excesso de legítima defesa for devido a perturbação ou medo
não culposo do agente, excluindo-se a culpa. Sendo esta culpa apreciada pelo homem
médio cf. o art. 487.o, n.o 2. Assim, Jorge não poderá ser indemnizado por Nuno pois
há exclusão da ilicitude por consentimento tácito logo não haverá responsabilidade
extra-obrigacional por factos ilícitos. Quanto a Tiago, não haveria responsabilidade
extra- obrigacional por factos ilícitos quanto à fratura da perna pois Tiago atuava em
legítima defesa que constitui uma causa de exclusão da ilicitude, porém poderia vir a ser
indemnizado pelos danos sofridos pelas agressões continuadas após o desmaio deste. No
que toca à indemnização de Tiago, este não poderia ser indemnizado perante Jorge pois
não há verificação da existência de qualquer dano sofrido. Já relativamente a Sofia,
prende-se a dúvida pela verificação de existência ou não de excesso de legítima defesa
por parte desta. Se se considerar que se justifica o excesso de defesa pelo medo não
culposo desta, haverá exclusão da culpa e por isso da ilicitude, não havendo assim
responsabilidade por factos ilícitos. Porém, poder-se-á considerar que houve excesso de
defesa pelos meios que Sofia utilizou na defesa do seu marido Jorge. A considerar que
houve excesso de defesa pelos meios (facto de Sofia ter disparado a arma de fogo em
face a agressões físicas de Tiago), estaríamos perante uma situação em que não se
verificaria a legítima defesa não se excluindo a ilicitude do facto voluntário. Assim,
verificar-se-iam os pressupostos da responsabilidade por factos ilícitos havendo, sim,
lugar a indemnização de Sofia perante Tiago.

Caso pratico 5

Manuel vivia há vários anos no Dubai quando, durante umas férias de verão, resolveu
regressar à sua terra natal, uma pequena aldeia transmontana, e fazer uma visita supresa
à sua mãe, Maria que aí vivia sozinha há vários anos depois de ter enviuvado. Quando
chega a casa da mãe, Manuel entre n a habituação de surpresa e encontra um homem, de
meia idade, sobre a mãe - deitada no chão - ao que lhe pareceu estar a asfixiar a
progenitora. Sem demoras, Manuel imediatamente se lançou sobre ele para "salvar" a
progenitora, puxando jorge e dando-lhe socos para o manietar. Jorge, quando sentiu
Manuel, ele próprio se defendeu dando um pontapé em Manuel que o deixou com uma
perna partida. Veio-se a demonstrar que Jorge não era um assaltante mas o novo
namorado de Maria qua ainda não havia contado ao filho sobre a relação, com receio da
censura social, uma vez que o meio em que vive é conservador e, para além, disso Jorge
é muito mais novo do que Maria. Quid Juris?
RESPOSTA

Temos aqui pelo menos duas situações distintas.


Responsabilidade civil – o Manuel a dar socos ao Jorge e o Jorge a dar pontapé ao
Manuel e partir-lhe uma perna.
Temos lesantes e lesados em posições distintas.
Responsabilidade extra obrigacional. Não existe nenhuma relação jurídica existente
entre estes sujeitos.
Temos a situação entre Manuel e Jorge extra obrigacional temos necessariamente as
regras dos 483 e ss. Começamos por aqui. 1 requisito da responsabilidade civil extra
obrigacional – fato, um fato é olha para a história e ver o que aconteceu.
Para ter que ter relevância jurídica tem que ser um fato humano, voluntário, ser
voluntario é que se domina o comportamento ou é dominável. Se for por ação é de agir
se for por omissão é o ato de não ter feito.
Requisito seguinte ilicitude, 483º direitos absolutos também esta verificado
Causas de ilicitude, legitima defesa de terceiro nos termos do 337º, não é possível
recorrer a qualquer autoridade policia que atue, pressuposto base,
Terceiro, tem de ter uma agressão atual e ilícita não temos. Temos aqui uma legitima
defesa potativa (falsa legitima defesa 338º CC). Aquelas situações que o agente atua
com a convicção que esta a atuar em legitima defesa mas não. Ele interpretou mal a
realidade. Exclusão da culpa, não há censura do comportamento

Caso prático 6

Manuel, casado com Beatriz, chegou mais cedo a casa para surpreender a mulher.
Acontece que, quando entra na sua habitação depara-se com Beatriz nos braços de
Jorge, com quem aquela mantem uma relação extraconjugal. Perante esta situação,
Manuel, perturbado e considerando a sua honra posta em causa, pegou num taco de
golfe e desfere um golpe na cabeça de Beatriz, causando-lhe um severo traumatismo
craneoencefálico.

RESPOSTA

Jorge e Manuel – fato humano, voluntário, ilicitude há na mesma violação de direitos


absoluto, 337º, temos de ter uma agressão atual e temos, ilícita, contrária à lei e temos.
Não há legitima defesa de legitima defesa.
Legitima defesa do Jorge de direitos pessoais e há proporção e adequação ao que se esta
a fazer.
Para o Jorge o comportamento é licito. 339, nº2 não é o caso, significa que o Jorge não
leva indemnização nenhuma. A legitima defesa potativa não é uma situação de fatos
lícitos danosos, pode é ser desculpável. Para Jorge acabou a responsabilidade, não a
tem.

Relativamente a Manuel o comportamento é ilícito e agora chegamos à culpa, a 1 coisa


que temos de saber é se o agente é imputável ou não, capacidade em perceber se o
comportamento é ilícito, 488º. O Manuel é imputável, 487º, outro critério é o do ser
humano médio, o que ele faria naquelas circunstâncias.
Artigo 338. Dois juízos: o homem medio naquelas circunstâncias faria ou não? Artigo
487º, pela descrição, circunstâncias, contexto, acharíamos o mesmo. A realidade que
vamos tomar em consideração não é aquela que aconteceu mas aquela que interpretou,
erro desculpável do 338º. Apesar do comportamento ser ilícito não é culposo.
499 e ss. Responsabilidade pelo risco, relações de subordinação jurídica ou economina.
Se não tem culpa nem é responsabilidade obrigacional acabou a responsabilidade do
Manuel.

337º quando esta tudo bem


338º quando não há legitima defesa mas o agente acha que sim – todo o comportamento
é ilicito
Excesso de legitima defesa – Começamos bem mas a partir de um determinado
momento falha-nos um requisito.

Caso pratico

Manuel vivia há vários anos no Dubai quando, durante umas férias de verão, resolveu
regressar à sua terra natal, uma pequena aldeia transmontana, e fazer uma visita supresa
à sua mãe, Maria que aí vivia sozinha há vários anos depois de ter enviuvado. Quando
chega a casa da mãe, Manuel entre n a habituação de surpresa e encontra um homem, de
meia idade, sobre a mãe - deitada no chão - ao que lhe pareceu estar a asfixiar a
progenitora. Sem demoras, Manuel imediatamente se lançou sobre ele para "salvar" a
progenitora, puxando jorge e dando-tlhe socos para o manietar. Jorge, quando sentiu
Manuel, ele próprio se defendeu dando um pontapé em Manuel que o deixou com uma
perna partida. Veio-se a demonstrar que Jorge não era um assaltante mas o novo
namorado de Maria qua ainda não havia contado ao filho sobre a relação, com receio da
censura social, uma vez que o meio em que vive é conservador e, para além, disso Jorge
é muito mais novo do que Maria. Quid Juris?

RESPOSTA

Entre Manuel e Beatriz temos responsabilidade extra obrigacional, ainda que a questão
pudesse ser relevante o fato de serem casados, para este fato n há nenhuma relação
jurídica...

1 requisito – Fato humano e voluntário, ele controla o movimento


Ilicitude n há, pq n sei quem ou se há outro sujeito que possa ter atuado
Temos a ilicitude
Nos ternos do 483 a violação é fonte de direitos absolutos
A saúde tb pode estar aqui em causa, direitos patrimoniais também mas pelo menos a
integridade física esta

Culpa, o agente tem de ser imputável, imputabilidade, nos termos do 488º.


Todas as situações de inimputabiidade temporária so são suscetives de afastar
imuputabilidade se o agente se afastar...
O Manuel é imputável, tem mais de 7 anos, n há qq tipo de ininputabilidade
psiquiátrica, e se fosse temporária tinha de ser ele a desmontar q n foi ele a colocar-se
naquele estado. Pode recair um juízo de censurabilidade, ou seja, a culpa sobre o
Manuel nos termos do artigo 487 do CC.
A graduação da conduta do agente, através do critério do ser humano médio. O critério
da culpa é aferido pelo critério do ser humano medio, tiramos o agente da atuação e
colocamos o ser humano medio no lugar dele, a partir daqui vemos qual era a conduta
que o ser humano faria, se ele pudesse atuar da mesma forma que o agente então não há
juízo de censurabilidade e esta a arrumada a culpa.
Um ser humano medio não só não tinha este comportamento como não é permitido.
É percetível que o estado dele se tenha motivado
Existência de um comportamento discriminatório relativamente aos homens, isto é hoje
intolerável, tem de ser pedagogicamente apagado e não enaltecido.

Havia aqui um juízo de culpa. A culpa é graduada da seguinte forma: pode ser dolosa ou
negligente. Para os civilistas é indiferente se a conduta dolosa ou negligente para o
direito penal já não. A graduação da culpa é um exercício pratico que vem sendo limite
para uma situação e que nenhuma delas é para afastar a responsabilidade.
Juízo de equidade a conduta tem de ser negligente, artigo 494, a conduta ser negligente
é o pressuposto para desencadear esse preceito, nestes casos do 494 a indeminização é
inferior ao do equivalente

O dolo comporta necessariamente dois elementos, o elemento cognitivo e o elemento


volitivo, conhecimento e vontade.
O agente tem que conhecer a realidade e tem de ter a vontade de praticar o fato e das
consequências desse fato, da sua atuação.
Por isso quento estamos a falar da legitima defesa potativa, se for desculpável aquela
falta de conhecimento, excluímos-lhe a culpa, pq no momento que vamos analisar o que
o agente conhecer e quer. Na potativa aquilo que conhece e quer não é a mesma coisa.
No limite podemos desculpa-lo.

O dolo pode ser direto, necessário e eventual:

No dolo direto é a forma mais intensa, a nível penal tem pena maior. É aquele em que o
agente conhece a realidade atua sobre ela e quer retirar-lhe os efeitos da sua conduta,
direciona a sua atuação. É isto que ele pressiona quer e a realidade da

No dolo necessário a conduta do agente n é p a produção do efeito da atuação mas para


atingir outra consequência, pode ser licita ou ilícito. Ex eu quero matar alguém, sei q a
pessoa esta a dormir em casa e incendeio, o objetivo n é incendiar a casa mas é
necessário para a consequência

No dolo eventual a diferença entre os outros é que ele percebe a sua atuação.
O agente não quer as consequências, mas conforma-se, ele percebe que elas podem
verificar-se mas não deixa de atuar por causa disso, absoluto desprezo quanto as
consequências. No dolo eventual há u sentimento de desprezo.
A negligência é no limite um problema de conhecimento, significa que não há vontade.
Na negligencia o agente só tem conhecimento
A negligência pode ser consciente e inconsciente
Na negligência inconsciente o agente nem conhecimento tem.
Exemplo: Deveres de cuidado, omissões

Na negligência consciente o agente tem conhecimento que a sua conduta é ilícita.


Ainda que o agente perceba, ele acha que não se verifica, no caso concreto.
Exemplo: os casos de auto estrada, excesso de velocidade ou mexer no telemóvel.
Norma de proteção, violação. Percebe-se que aquela conduta é perigosa. Cada um de
nos quando o faz percebe o que esta subjacente a estas normas, mas convencemo-nos
que não vai acontecer nada. Sensibilidade que o agente tem.
494 aqui necessariamente podemos ter um valor indemnizatório mais baixo.

Neste caso concreto atuou com dolo direto


Danos pessoais, dor, sofrimento
Nexo de causalidade, juízo de prognose.
O nexo de causalidade é jurídico e depende se ser previsível que a determinada conduta
se deu a determinado dano. Exemplo: se alguém tem um problema cardíaco se não sei e
lhe dou um susto...

Caso prático 7

Beatriz, mãe de Carlos com 5 anos, contratou Ana—educadora de infância—para fazer


babysitting ao seu filho durante o período de quarentena indicado pelo delegado de
saúde, considerando que uma auxiliar do colégio da criança testou positivo para o
COVID-19. Num dos dias em que Ana estava com Carlos, sem que se consiga perceber
a razão, a criança abeirou-se de uma das janelas de casa e começou a atirar brinquedos
para rua que iam caindo no carro de Daniel que se encontrava estacionado por baixo da
aludida janela. Dos brinquedos arremessados um deles partiu um vidro do carro, e os
demais amolgaram o capot da viatura. Quid iuris

RESPOSTA

Quando tem varias pessoas temos de ver se há uma única teia relacional ou várias.
Estamos a observar os danos do capot do Carlos a Daniel.
Neste faco temos um único fato que deu origem a estes danos. Começar pela pessoa que
esta mais próxima do fato, a criança, entre a criança e Daniel n há relação juridica
previa. 483ºe seguintes C.C responsabilidade civil extra obrigacional.
A criança praticou um fato humano, voluntário, ilícito 483, violação de direitos
absolutos de propriedade, temos aqui um fato que é ilícito
Requisito seguinte, culpa 488, para isso temos de concluir de a criança é ou não
imputável, presumem-se imputáveis os maiores de 7 anos, ele tem 5, não há culpa,
acabou a responsabilidade dela.
Há mais alguém a concurso nesta responsabilidade, duas pessoas que estão obrigadas a
vigia-la, a Ana e a Beatriz, a haver algum tipo de responsabilidade, estas duas sras
praticaram algum fato? Não, quem fez foi a criança. Não fazer nada é irrelevante. A não
ser que o nada fazer seja fruto de responsabilidade civil, 486º dever de praticar o ato
omitido, mas estas duas pessoas tem de se concluir que tinham o dever de evitar. A mãe
esta obrigada a vigiar a criança, nos teros da lei tem o dever de impedir que o seu filho
viole os direitos absoluto de outras pessoas, a Ana por negocio juridico que celebrou
com a mae tem obrigação, o 486 é uma fonte especial destas omissões.
Temos aqui um fato negativo de non face ilícito. A mãe é imputável, tem mais de 7
anos, 488º, tem culpa ou não? Aqui agora sim há uma situação especial relativamente a
culpa, suscetibilidade do 491. Vamos usar a presunção de culpa, inverte-se o ónus da
prova, mas nem sempre apesar de termos neste caso, podemos usar a presunção de
culpa. A mae tem uma presunção de culpa contra ela mas ilide por via do negocio
jurídico que transferiu para outra (alguém vigiar a sua criança). A mae não tem culpa
cessa a responsabilidade da mae. 486 a Ana esta obrigada por contrato, é imputável,
praticou um fato negativo ilícito, é 481 sim. Culpa, 491º, ela por negócio juridico
obrigou-se a tomar conta, a presunção de culpa 487 ir buscar o critério, se n conseguir-
mos fica o ónus por conta da Ana.
Nada dizendo na presunção legal ela é ilidível, se o consegue ou n fazer isso é outra
coisa. Ela n consegue afastar a presunção e suporta os danos praticados por outra
pessoa.

Caso prático 8

Beatriz, é dona de um terreno rústico com árvores de fruto. Certo dia, o filho do seu
vizinho – Bento com 5 anos – saiu de casa sem que o seu pai se apercebesse, já que
tinha adormecido no sofá logo depois do almoço, e com um isqueiro incendiou parte das
árvores do terreno de Beatriz. Uma hora mais tarde um incendio de grandes proporções
queimou todas as arvores do terreno de Beatriz e de outros proprietários de outros
terrenos da zona. Veio a provar-se que este incendio foi causado por Adalberto, um
pirómano que foi detido dias mais tardes em flagrante delito de uma outra tentativa de
incendio num local próximo.

RESPOSTA

Analisar qual é a teia relacionar e o vínculo entre o polo ativo e passivo.


Podemos ter vários comportamentos concorrentes entre si, mais do que uma pessoa a
concorrer para a responsabilidade
Do lado ativo Beatriz a que viu o seu comportamento violado. A pessoa que esta mais
próxima do fato danoso bento. Responsabilidade civil extra obrigacional.
Responsabilidade civil pela prática de fatos ilicitios
Responsabilidade civil extra obrigacional
Fato humano, voluntario, fato positivo , ilicitude, violação de direitos de outrem ou
violação de direitos de omissão, 483, a fonte de ilicitude é a violação do direito de
propriedade. Culpa, 487 tem que se referir o 488 inimputabilidade do agente, porque
tem idade inferior a 7 anos, este tem menos, é inimputável, significa que é insuscetivel
de ver cair sobre si um juízo de censurabilidade , cessa a responsabilidade civil da
criança, bento.
Admita que tem 8 anos, significa que se presume imputável, 487º juízo de culpa.
Um ser humano medio nas mesmas circunstâncias faria a mesma coisa? Não. Havia
culpa do agente, n temos elementos suficientes p concluir que tipo de culpa em termos
de graduação, próximo do dolo eventual, negligência consciente (mais este)
Danos patrimoniais sempre recompensáveis, nexo de causalidade que liga o fato ao
dano, através de um juízo de previsibilidade.
A causalidade entre o fato e o dano é jurídica, n permite concluir um juízo de prognose.
É esse padrão de previsibilidade que o ser humano medio se concentra. Apesar disso
aqui precisamos faze:
A situação mais comum diz respeito aos conhecimentos especiais do agente.
O comportamento n é previsivel que de origem a determinadas consequências.
Ex: Murro na mesa e a pessoa morre, não há nexo de causalidade a não ser que eu saiba
que a pessoa tem problemas cardíacos.
Processo causais atípicos, todas as situações em que agente desenvolve todo o
procedimento para que de origem a determinada consequência que normalmente não
existiria.
Juízo de prognose póstuma.

Se tem culpa tem de se ver se há consequências , se for maior de 7 anos o bento seria
responsável , se é ele que paga, os pais é inferente. É responsável. Tem responsabilidade
civil. Quer seja imputável quer não, há mais alguém para se juntar ao bento, sendo que a
responsabilidade do pai a decorrer de algum lado, responsabilidade civil estra
obrigacional. O fato é ter adormecido no sofá, este fato negativo, ele não fez nada, a
princípio n tem responsabilidade a não ser que o nada fazer seja ilícito, 486, ele é ilícito
ou não? A fonte do ver juridicio de atuar vem de 2 sitios: da lei ou negócio jurídico,
aqui advém da lei, dever de a vigiar que ele não cumpriu. Ele nada fazer neste caso é
ilicitio pq estava obrigado a ter um comportamento positivo que era vigiar a criança,
culpa é imputável 488º. Ainda que estivesse a dormir, ele colocou-se culposamente
naquele estado, o ser humano medico naquelas circunstâncias n adormeceria sem saber
que a criança estava em segurança. Apesar de estar. Num estado de incapacidade
temporária ele é imputável suscetivel de um juízo de culpa.
Nota: Culpa, 491º - nem sempre é irrelevante usar a presunção de culpa, fazer a prova
da culpa. Se recorrer à presunção de culpa o desfecho em relação a sua indeminização é
diferente, irá recorrer a ela porque é mais vantajoso. Nos termos do 491º é responsável,
obrigado à vigilância por lei. O agente tem de ser incapaz natural nos dois casos.
No caso pratico tem 5 anos é imputável, se tem mais de 7. Poder pessoal e livremente de
poder praticar atos sem representação, é um incapaz natural relativamente a terceiros . o
pai tem uma presunção de culpa, 486º vamos buscar o ser humano médio, não podemos
afastar a presunção de culpa, n adormeceria, ele é responsabilidade pelos danos que o
filho causou, são duas responsabilidades solidaria ou uma, o 491º tem uma possibilidade
do pai afastar o dever de indemnizar. O pai é responsável pela indeminização a Beatriz
pq praticou uma omissão licita culposa e o filho deu origem a danos a terceiros
A segunda parte do 481º, significa que ele tem culpa, o que diz é que pode afastar o
dever de indemnizar, deixa de ter sobre si o ónus do da indemnização se provar que os
danos seriam produzidos independentemente dele. Causa virtual. Mesmo que ele tivesse
acordado, a seguir haveria outra coisa que destruiria o pomar, ele tem culpa, pode é
eventualmente afastar o dever de indemnização, afastando pela causa virtual. Teria
provocado os danos a mesma, afasta ou n o dever de indemnizar.

RCEO
A – facto – humano – voluntario – ilicitude, 483, direito de propriedade (arvores)

Podemos desvirtualizar os autores da causa real.


A causa virtual do 491 serve para dizer que o autor n paga indemnização, n é uma fonte
de responsabilidade, só funciona quando ela tem a relevância negativa, quando nos
conseguirmos desresponsabilizar o autor da causa real e n imputamos a mais ninguém,
pelo 491 temos que concluir que o lesado é que suportaria os danos.

O lesado suportaria na mesma os danos.


O Adalberto n lesou direito nenhum, já havia. Teria cometido, mas n cometeu.

Ele n consegue afastar o dever da indemnização porque deu a origem a uma relevância
positiva.

Caso prático 9 (prof. Cristina)


Teams – frequência

O circo “Internacional”, propriedade da sociedade comercial “FERREIRA &


FERREIRA, Lda.”, chegou à cidade. Durante o espetáculo dessa noite, um leão escapa
da jaula devido ao descuido do tratador, que não a fechou convenientemente. a) O leão
atacou um dos espectadores, que se encontrava num local de acesso proibido ao público
a fim de poder ver o espetáculo sem pagar o bilhete. Quem e com que fundamento
responde pelos danos sofridos pelo espectador? b) Sofia e o seu filho Nuno, assustados
com o leão, fugiram, junto com os restantes espectadores, em direção à saída, tendo no
caminho pisado Anacleto, pessoa de 80 anos, provocando-lhe a morte. Quid iuris?

Responsabilidade por fatos ilícitos: danos causados por animais. Presunção de culpa.
Causa de exclusão da culpa.
O circo “Internacional”, propriedade da sociedade comercial Ferreira e Ferreira, lda,
chegou à cidade. Durante o espetáculo dessa noite, um leão escapa da jaula devido ao
descuido do tratador, que não o fechou convenientemente.

a) O leão atacou um dos espectadores, que se encontrava num local de acesso


proibido ao público a fim de poder ver o espetáculo sem pagar o bilhete. Quem
e com que fundamento responde pelos danos sofridos pelo espectator?
b) Sofia e o seu filho Nuno, assustados com o leão, fugiram, junto com os
restantes espectadores, em direção à saída, tendo no caminho pisado Anacleto,
pessoa de 80manos, provocando-lhe a morte.
Quid iuris.

a- O dano é do espetador que levou um aperto do leão, o responsável direto é


o tratador. N existe nenhuma obrigação jurídica obrigacional, 483 nº1 extra
obrigacional.
Facto voluntário, humanos dominado pela vontade, n tratou
convenientemente trata-se de uma omissão, 486º negócio jurídico que é o
contrato de trabalho com o circo, é daqui que vem a obrigação de praticar o
ato
Ilicitude – violação do direito à integridade física do espetador
Culpa – devido ao descuido do tratador, é imputável (mais de 7 aos), 488º.
Negligencia, descuido, 487, nº1 ou 493, nº1 são as hipóteses. Culpa
provada, presunção da culpa. O mais vantajoso para o lesado é o 487º, nº1.
570, nº2. O lesado neste caso tem ou não tem culpa? Isto é culpa provada,
ele se não estivesse naquele lugar n tinha-se cruzado com o leão. Incumbe
ao agente, o tratador, provar a culpa do lesado, a culpa provada do lesado
absorve a culpa presumida do agente, 570, nº2. Se ele provar a presunção
de culpa fica sem a indemnização. A culpa provada absorve a culpa
presumida e o risco, que por seu turno a culpa presumida absorve por sua
vez absorve o risco.
A presunção de culpa só aproveita ao lesado que tem um comportamento
irrepreensível, ou seja, que não haja nada a apontar. O 570º vem temperar
o cálculo da indemnização. O nº 2 do artigo deixa de haver lugar à
indeminização se estivermos perante uma culpa presumida.
570º, nº2. Se formos só pelo 483, nº1 o fato do lesado também ter culpa,
porque não estava no local certo, exclui a culpa presumida do agente, não
exclui a culpa provada. É uma situação de culpa provada (ele não fechou a
porta), descuido, é este caminho que vamos seguir coma agravante que
ainda assim nos termos do 670 nº1 a indeminização pode ser excluída ou
fixada em montante reduzido, ou ate excluída. Neste caso só interessava a
culpa provada e mesmo assim o lesado ainda corria o risco de ficar sem
indeminização.
Deve-se levantar as duas questões, pelo 483º, nº1, mas pelo 493º, nº não
tem lugar à indeminização.
Culpa provada do lesado - 572, nº2.
570, nº 1 respondia por culpa provada e o circo, comitente também
respondia pelo artigo 500º o circo respondia juntamento com o funcionário.
Entidade patronal pode vir sobre o funcionário pedir a quantia que
desembolsou.

Caso pratico 10

Beatriz teve consultas de obstetrícia com o médico Carlos durante gravidez do seu filho
António. Dos exames ecográficos realizados por Carlos nunca esta detetou qualquer
problema com a criança como resulta dos respetivos relatórios médicos, nomeadamente
"membros superiores e inferiores com três segmentos, contando-se, em cada mão e cada
pé, 5 dedos, não s identifica qualquer malformação que possa revelar qualquer
patologia" . António nasceu no dia 26 de outubro 2019 no HSJ sem braços, só com uma
perna (mas sem pé) e, dos exames realizados conclui-se que tem uma deficiência
profunda, nunca sendo autónomo e com uma esperança media de vida, face a patologia
diagnosticada, de 15 anos. António, para alem da total falta de autonomia - sendo
necessário apoio constante de terceiros - precisa de tomar diariamente antibióticos, fazer
fisioterapia e exercícios respiratórios, e alimentar- se por via intravenosa. e ainda
previsível que, durante a sua vida, tenha que se submeter a diversas operações
cirúrgicas, com quadros de recuperação longos em meio hospitalar. Mensalmente, para
suportar todas as despesas de António, Beatriz gasta 1.850,00 Veio-se a provar que, 1.
Aspatologias físicas de António eram detetáveis nas ecografias, comum a margem de
certeza de 99,99%; 2. Considerando as patologias físicas de António, era indicado, de
acordo com a legis artis, fazer uma amniocentese - que Beatriz não fez por falta de
indicação do medico - que revelaria, com 99,99% de certeza, a patologia intelectual de
António; 3. As patologias são congénitas; 4. Nos termos da lei, considerando as
patologias de António, caso tivessem sido detetadas, seria possível uma interrupção
voluntária da gravidez (caso Beatriz assim o quisesse): art. 142 CP.

RESPOSTA

148º CP uma das causas da interrupção voluntaria da gravidez


Responsabilidade entre Beatriz e medico. Se fosse hospital privado, em pincipio o
contrato que se celebra n é com o hospital mas com o próprio medico, se nestes caso
teríamos de demandar o hospital e o médico. Se for sistema nacional saúde é
demandado o médico e o estado português pq é ele responsável. Direito de regresso
sobre o seguro que o medico terá. Tribunal administrativo, direito civil direito
subsidiário do administrativo.
Sem negocio jurídico prévio entre o medico e a Beatriz temos a responsabilidade civil
extra obrigacional 1488º
Facto – a criança ter nascido assim n é nada que possa ser imputado ao medico. A
questão que se coloca é, faco negativo nos termos do 486º, eventualmente ele não ter
feito nada para ela n nascer é que pode ter relevância. Ele devia ter feito alguma coisa
para impedir, não as patalogias mas para impedir de nascer, não diagnosticou. 486º-
negócio jurídico ele não tem com a mãe, tem obrigação por lei de ter feito este
diagnostico. Como ele n cumpriu esta obrigação temos o não cumprimento desta
obrigação, ilicitude. Podia ter dito não viu, mas diz ver. A questão que se coloca é se é
culposa ou não, 488º imputável, 487º culpa. Um medico medio (ser humanos dotado
daquela informação) naquelas circunstancias teria ou não.
Porque estamos a censurar o médico? Obrigação de resultado, não ter efetivamente não
ter verificado. O medico teria de ter verificado. Vontade. Negligencia consciente.
Âmbito da obrigação de diagnosticar e consequentemente informar a mae, isso era
relevante
Danos – dano da perda de oportunidade ou perda de chance, falta de possibilidade de
poder decidir se queria. Dano – nexo de causalidade, despesas e danos não patrimoniais
pelo fato da mãe não ter sido informada.
Situações do chamado wrongfull suth - indeminização dada aos pais
Coisa diferente é não relativamente aos pais mas do medico relativamente ao Antonio –
açoes wrongful life.
Caso pratico 11– Profa Cristina

A, toxicodependente, decide mudar o rumo a sua vida e fazer uma cura de


desintoxicação. Para esse efeito, dirige-se a clínica Santos e Pecadores, onde contrata
um tratamento com internamento imediato. Uma semana depois, desesperado, não
aguentando a ausência das substâncias a que estava habituado, resolve sair da clínica
para tentar obter algum produto. B, enfermeiro, tenta impedir-lhe a saída, sendo
agredido brutalmente e ficando inconsciente. A dirige-se a um bar perto da clínica, tenta
que lhe vendam algum tipo de álcool, mas perante a recusa do funcionário habituado a
este tipo de situações agride-o também e tenta passar para dentro do balcão. Para se
defender, o funcionário dá-lhe com uma garrafa e não sendo suficiente lança mão da
carteira de uma cliente que estava acima do balcão que tinha dentro um valioso relógio
com brilhantes e que no meio da contenda partiu o mostrador. Os brilhantes dispersaram
pelo chão e, Maria resolveu apanhar alguns e guardá-los para si.

RESPOSTA

Partindo do principio q todos sofreram danos,


A celebra o contrato com a clínica. Entre A e B n existe nenhum contrato, existe um
contrato entre A e a clinica. A questão tem de ser resolvida na perspetiva do vinculo
entre estes dois, temos ir pela responsabilidade extra obrigacional, 483, nº
responsabilidades por fato ilícitos, fato voluntario, tem de ser identificado, o tipo de
ilicitude, as referencias da culpa e por ai fora. O fato voluntario que causa danos a B é a
agressão, a ilicitude é a violação do direito a integridade fisica de B, artigo 70, nº1.
Violação de um direito absoluto, violação do direito a integridade física de B que resulta
do 70, nº1. Culpa, 1º é imputável, tem pelo menos 18 anos, mais de 7, se celebrou
negócios jurídicos tem capacidade jurídica, só seria inimputável por Ex se tivesse um
ataque cardíaco. O ato dele é doloso teria de ser B a provar a culpa, culpa essa q seria
avaliada de acordo com o critério da pessoa media, em termos de tipo de culpa, estamos
perante dolo, exclui-se logo a aplicação do 494º. A imputabilidade 488, n opera
nenhuma causa de exclusão da culpa. Nexo de causalidade, a agressão em abstrato é
adequada à agressão de danos pessoais 563. E danos, e temos danos pessoais em B que
podem ser patriminiais ou n p, sendo certo q os p há-de ser ressarcidos nos termos do
562 e seguintes (tratamentos médicos internamento, hospitalização...), os danos não
patrimoniais são referente a valores morais, ideias ou de natureza moral indemnizáveis
de acordo com o critério de equidade, so se forem graves nos termos do 496, nº1.
Portanto B teria direito a ser indemnizado por A nos termos do 483, nº1.

A dirige-se a um bar – a agressão de A ao barman obedece a mesma justificação em


relação a B o que é diferente aqui é a defesa, atitude defensiva do funcionário em
relação A. ou seja, A e B é exatamente como explicamos. A tem de indeminização o
funcionário doo bar nos termos do 483, nº1, o mesmo raciocínio mas agora em relação
ao funcionário do bar.

Primeira coisa a fazer identificar os danos. Teos de saber se. Funcionário do bar tem de
indemnizar A. o funcionário do bar provoca danos em A e em relação a carteira da
cliente, temos dois danos. Em relação a A n existem qualquer relação jurídica contratual
temos de ir para extra contratual, fato voluntario existe, ilicitude, 337, 1 legitima defesa.
há uma violação à integridade física. Legitima defesa, verificam-se os pressupostos?
Agressão atual, iminente, ilícita é verdade, impossibilidade de recorrer em tempo útil
aos meios coersivos normais, policia, principio da proporcionalidade, principio da
necessidade, o dano causado n pode ser violado um valor manifestamente superior ,
pode ser superior n pode ser é excessivamente superior. Falha um pressuposto, o
funcionário do bar n tem de indemnizar A. a cliente ficou com o relógio partido e sem
os brilhantes, comos e classifica a atuação do funcionário do bar em relação à cliente ? é
licita, mas é diferente, é uma causa da exclusão da ilicitude, é o estado de necessidade,
339º. A diferença entre a legitima estado de necessidade ambos são cisa de exclusão de
ilicitude, mas na legitima defesa o dano é causado no bem do agressor e n há
indeminização, o estado d nesse o dano é causado na pessoa ou no património de
terceiro e há lugar a indemnização. Quem vai indemnizar aqui, 339, nº2, não é o caso. O
agente que é o funcionário do bar. Provavelmente, n temos a certeza, seria uma decisão
casuística, mas obrigatoriamente A responderia senão totalmente c grande parte da
indemnização em relação a carteira e relógio da cliente. Pelo 339, se o estado de
necessidade fosse exclusivamente pelo funcionário do bar era ele q indemnização, mas
n é o caso, o que da origem ao estado de necessidade foi o A, se n fosse ele a pagar a
indemnização toda o grosso seria pq foi ele o responsável. Os brilhantes que a maria
levou, tem que ser a Maria em relação a cliente tem de responder pelo 483, nº1, facto
voluntário, ilicitude, culpa, tinha mais de 18 anos, tem de ser provada a culpa da maria q
foi ela q se apropriou, é dolosa, n há lugar 494 porque se aplica em situações de
negligencia. A maria teria de indemnização a cliente pelos brilhantes que levou. No
meio disto tudo temos a clínica, que é responsável pelo A. tem de responder nos termos
do 798 e seguintes, sabendo do tipo de necessidade de quem depende estupefacientes
tem de ser vigiado.

O que fazer:

Distinguir a responsabilidade extra contratual 798 e seguintes e a contratual


483º, 1, 486
Culpa, prova 487, 1
Ver se há situação de presunção de culpa
Fato voluntario
Ilicitude, ver se opera alguma causa de exclusão de ilicitude – medo invencível
desculpabilidade e erro
563º nexo de causalidade
Danos ver se são patrimoniais ou não patrimoniais
Indeminização 562 e seguintes
N patrimoniais 496

490, 496, 497, 498, 499

Os artigos que interessam são desde o 483 ao 489 é o que interessa para o teste
Caso pratico 12 - Marisa

Amadeu é fogueteiro profissional, e foi contratado pela comissão de festas de Barcelos


para lançar fogo de artificio na “festa do menino” por altura Natal. No primeiro dia da
festa, Amadeu laçou foguetes e os que lhe sobraram para o dia seguinte foram
guardados em barracão da comissão de festas a que os/as mordomos /as tinham acesso,
bem como o pessoal da banda de música, que também ai guardavam material, e do
serviço de cafeteria. Factos estes que amadeu conhecia sabendo que o material
pirotécnico não deve ficar acessível a quem não tenha licença de utilização do mesmo.
Um dos mordomos, José, no final da noite, já ligeiramente embriagado foi buscar um
dos foguetes ao barracão para, por brincadeira, o lançar. Acontece que o foguete acabou
por lhe rebentar em uma das mãos, que acabou amputada.

RESPOSTA

Vamos analisar a responsabilidade de Amadeu (lesante) relativamente ao José (lesado).


A haver qualquer responsabilidade entre eles é extra contratual, 483 – 1 requisito fato,
omissão de dever de cuidado relativamente a uma atividade perigosa, 486º.
Ilicitude, 486º.
Culpa, saber se é imputável, é mais de 7 anos, 488º
Culpa ou não? 487º, critério do ser humano médio. Há presunção de culpa? 491º,
aqueles que estão obrigados a vigiar outras pessoas, 493º. 487º – 493º, 2, n usamos o
487º. Um fogueteiro medio não teria atuado nas mesmas circunstâncias. Tem culpa.
Danos não patrimoniais da perna da mão e patrimoniais decorrentes do que dali advém.

Nexo de previsibilidade, através de um juízo de prognose póstuma, é possível que


alguém imaginasse que aquilo acontecesse. Amadeu é responsabilidade pela
indemnização perante Jose, não é possível a restituição natural. Tenos o dever de
indemnizar. O comportamento do lesado, a verdade é q o lesado tem um determinado
comportamento que da origem ou contribui para os danos que foram causados, temos de
avaliar e esse comportamento é ou n censurável de forma a reduzir ou aumentar a
indeminização, 570º CC, facto do lesado, ele ter manuseado o material pirotécnico
embriagado, temos fato. Culposo ou não? Para ser culposo o agente tem de ser
imputável. Ele é imputável ? Esta embriagado, situação de incapacidade temporária,
presume-se imputável, mas esta em causa de incapacidade temporária, nos termos do
488º n é considerado imputável. Culposo ou não? Um ser humano medio faria o
mesmo? Ele tem um fato culposo, o agente contribui para a diminuição dos danos? O
tribunal exclui qualquer dever de indemnizar, ele contribui para os danos mas não é...
570º, nº2, nos termos do nº1 temos um conciuso de culpa o juiz faz uma ponderação,
exceto se é este faz uma simples presunção. 570º, nº2, 570, nº1 a regra geral. Se o
lesado recorrer a essa presunção acaba-se o direito à indeminização.
Não usamos a presunção e usamos a regra do 487º. Explicar porque não se aplica o
493º, nº2. O lesado ter de provar a culpa do lesante, prova ou não?
Recorrer à presunção de culpa só é admissível quando o lesado tem um comportamento
irrepreensível, se cheirar que o lesado possa ter culpa, acabou-se a presunção e segue-se
para a prova de culpa.
Relevância do artigo 570º.
Caso pratico 13

Manuel é proprietário de um simpático gato preto que havia sido resgatado de um gatil.
No dia 1 de novembro o vizinho de Manuel, Carlos, e os seus amigos, resolveram fazer
uma brincadeira do “dia dos gatos mortos” e, para o efeito, levaram o gato que
penduraram à porta do cemitério da localidade pelas patas traseiras.
O animal ficou vivo, pendurado durante toda a noite, com as patas partidas e, no dia
seguinte, quando foi encontrado estava com severas lesões e em hipotermia, o que
acabou por conduzir, dias mais tarde à sua morte.
Manuel gastou cerca de 5000.00 euros com o veterinário que tentou salvar o animal,
ainda que sem sucesso. Quid iuris?

RESPOSTA

Carlos, amigos --------------Manuel – responsabilidade extra obrigacional 483º


Facto humano, voluntario, ilícito porque há violação de direito de propriedade. Foi
danificada a coisa alheia. A ilicitude que aqui esta é a destruição do objeto do direito de
propriedade, implica a morta do bicho, destruímos o objeto do direito de propriedade.
Causa geral de ilicitude violação de direitos absolutos que é propriedade.
Culpa, presumem-se imputáveis, maiores de 7 anos, tem culpa ou não, 487º, prova da
culpa critério do ser humano medio, ser hum medio não faz aqui. A nível do dolo, não
negligencia. Danos patrimoniais 5000 eur e não patrimoniais, desgosto associado
relativamente ao animal.
Nexo de causalidade é entre o fato e os danos, faz-se através da teoria da causalidade
adequada que se faz através de um juízo de prognose póstuma, um juízo de
previsibilidade, é previsível que desta conduta resultem estes danos, si. Estes danos,
estão verificados todos os requisitos indeminizáveis. Em vez disto dar outro gato.
Quando se calcula uma indeminização há uma ponderação do ónus daquilo que
representa para o lesante. A indemnização no caso dos animais 493º – A. os animais são
coisas infungíveis. Não aplicamos o cálculo geral das regras gerais mas o 493º – A,
todos os números. Temos pelos menos os 5000 eur mais os danos não patrimoniais.
Funciona entre eles o regime da solidariedade, todos responsáveis do pagamento total e
se algum adiantar o pagamento total o acerto é entre eles. Por regra é a conjunção.
Esta questão que se coloca entre danos relativamente a coisas que não sendo pessoas
tem um estatuto a situações relativas...

1º Teste de avaliação continua 2021 – correção

491, 496, 563, 562, 488,


Legitima defesa de Ruizinho
Danos não patrimoniais, 496, nº1
484 e 70º, nº1 (remissão)
Caso pratico – um grupo de crianças encontrava-se a jogar à bola...

483, aqui é imputável, os pais também respondem, 491, 486, 497, nº1 e 2
solidariamente respondem.
Escoriações. Legitima defesa, usou o cão como arma. Causa de exclusão da ilicitude.
Preenchidos os requisitos, a atualidade e ilicitude, a atualidade significa a eminência e
tem de ser ilícita. Da necessidade verifica-se também dada a distância n havia
possibilidade de evitar a agressão de outra forma. O dano não foi manifestamente
excessivo relativamente à agressão. 483 ou 502, pelo risco, proprietários de animais,
493 so se aplica aqueles que estão encarregues de vigiar o animal, nunca se aplica a
proprietários de animais. Os proprietários os respondem por culpa provada 483, nº1 e
487, nº1 (prova da culpa) ou respondem pelo risco 502. Responsabilidade por factos
ilícitos assente na culpa mas opera uma causa de exclusão de ilicitude.
Seja verdade ou mentira, 484, da origem a responsabilidade civil, só não dará se for de
interesse publico, caso contrário é considerado um ato gratuito com finalidade de
prejudicar a pessoa.

Frequência de ...
Questão da comissão e estar fora do exercicio da comissão, comitente. Respondia pelo
risco, caímos no 504º transporte de terceiros.
Estando no ambito da responsabilidade contratual n há causa virtual. Aqui a quebra dos
copos da-se devido a tempestade, há uma impossibilidade objetiva, aplica-se, se tiver
havido um CV transfere-se a propriedade.
Animal, 502º e 570º, culpa do lesado, é pelo risco, não há culpa da proprietária, ela
responde pelo 502º as havendo culpa da lesada aplica-se o 580, nº2, neste caso n havia
lugar a indemnização.
Incendio, recorremos 483º, mais 486, culpa provada, estava ao telemóvel, não podemos
ir pela presunção.
Erro sobre os pressupostos, 338, ação directa potativa.

Freq 2018
a)Respondem a maria e António que conseguem ilidir a presunção de culpa do 490 ou
vamos pela presenução de culpa ou culpa provada, o mais fácil é ir pela culpa provada.
Em relação ao Asdrubal 489º, em relação aos danos pela criança 486 pelo contrato,
estava a dormir, obrigação de dever da criança, não há intenção mas negligencia logo
pelos danos sofridos responde a Ana.
b) Aqui quem respondem é a Ana como tinha respondido atras.
c)

Falta passar o de dia 16-11-2021- prof Marisa

Caso pratico 17 – resolução - Marisa

Carlos e Bento – Temos um contrato de comodato, negocio jurídico gratuito com


devolução.
Responsabilidade entre Carlos e António é responsabilidade civil extra obrigacional,
483º e seguintes. Facto: condução automóvel e o carro embateu, acto humano,
voluntario. Ilicitude 483º – direito de propriedade, imputável nos termos do 488º. Culpa
nos termos do 447º, usa um critério de prova da culpa ou não? 491º, 492º, 493º não, é o
503º, tem se aplica uma presunção de culpa, B não conduz o veiculo por conta de
outrem. Vamos para a regra geral do 487º, a culpa tem de ser provada . temos de passar
para a prova da culpa, critério do ser humano médio. Temos de ver se o ser humano
médio atuaria ou não desta forma. Não sabemos o que levou ao despiste, não há a prova.
Não verificação do requisito culpa. Cessa a responsabilidade civil extra contratual por
factos ilícitos relativamente a C. Responsabilidade civil extra obrigacional, 503, nº1.
1- direção efetiva do veículo (por regra é um critério material). Aquele que tem o
domínio material sobre a coisa.
2- Interesse na condução
3- Riscos - decorrentes do próprio veículo, relativas ao próprio condutor, na
circulação

O dono do carro tem alguma responsabilidade ou não? A haver responsabilidade tem de


ser extra obrigacional, objetiva. Não pode ser o 500ª, é o 503º, nº1:
1º requisito: direção efetiva, 2º requisito: interesse, não tem interesse material, mas a
ordem jurídica tutela, amizade, querer ser prestável.
3º requisito: riscos próprios.

Contratos de comodato - Distinguir se é de curta ou longa duração. Se for de curta


duração o proprietário tem a direção efetiva do veiculo.

Contrato de curta duração. Ambos são responsáveis. Relativamente aos danos por
terceiros, o seguro vai resolver.
Caso pratico 18 - Marisa

Responsabilidade de Bento em relação à morte de Carla, responsabilidade civil extra


obrigacional, 483º cc
Ação – facto humano, voluntário. Ilicitude – violação do direito absoluto que é vida;
propriedade (roupa, objetos que tinha). Culpa – imputável 488º, fazemos a prova da
culpa? Podemos usar a presunção de culpa do 503º, nº3, não é possível ilidir, temos
culpa presumida, temos os danos patrimoniais e não patrimoniais que neste caso
corresponde ao dano morte. A vida da pessoa que terá a indeminização paga a terceiros,
Nexo de causalidade, pensar se um carro embater num corpo de alguém lhe pode causar
a morte, é previsível. Artigo 570º, não há concurso de culpas, nos termos do nº2 fica
excluído o dever de indemnizar. O bento não indemnização por factos ilícitos, tem fonte
de responsabilidade objetiva nos termos do 503º, nº1. Este tem a direção efetiva, não
conduz no seu próprio interesse, então o bento não paga indeminização.

Manuel – fatos ilícitos não temos nada, 483º, não temos um fato, responsabilidade e
objetiva, 500º, estão verificados os requisitos: 1º comissão, 2º no exercício de funções,
3º dever de indemnizar

Bento - Condução efetiva, conduzir no seu próprio interesse, danos próprios do veículo,
ele paga indemnização pelos danos ou não? Não paga, aqui também se aplica o 570º,
nº2, faz-se uma interpretação enunciativa, quem não tem culpa nenhuma não pode ser
mais sancionado em relação aquele que tem alguma. Com esta interpretação chegamos
ao 503º, nº1 e não serve.

Caso prático 19 – Marisa

Responsabilidade entre António e Carlos – colidiram um com o outro, temos um feixe


relacional duplo. Problema de responsabilidade civil extra obrigacional.
António, 483º e seguintes, faco voluntario e humano.
Ilicitude – direito de propriedade da empresa
Culpa – imputável 487º
Não há nenhuma presunção se culpa, vamos tentar fazer a prova da culpa, dado aos
dados que temos no caso pratico não, responsabilidade objetiva, 503, nº1 – direção
efetiva, interesse...

Carlos – facto humano, voluntário


Ilicitude, 483º- Embriagado
Culpa – imputável 488º – tem alguma presunção de culpa, 503º, nº3 1ª parte
A culpa esta verificada
Danos – patrimoniais na viatura do A
Nexo de causalidade, sim

Relativamente direito de indemnização e responsabilidade subjetiva n temos n temos


nenhum facto, objetiva sim, artigo 500º - tem de haver uma relação de comissão, há, o
facto tem de ser praticado no exercício.de funções, esta e por fim tem de cair sobre o
comissario a obrigação de indemnização, sim, estão verificados os requisitos. 500º, nº3,
o direito de regresso é total ou não? Quando há culpa do comitente. Ele sabia que este
funcionário se embriagava, aqui fazemos funcionar o 500´º, nº3, ele devia escolher
outro ou garantir que ele não estava embriagado, há um juízo de censura. Responde pelo
comitente, o outro pelos fatos ilícitos. E ela a empresa responde também nos termos do
artigo 503º, nº1.

A - Responde pelo 503º, nº1


C – Responde pelo 483º
A Empresa BCD, Lda. responde pelo 500º, como comitente e 503º, nº1 como detentora
do veículo automóvel.

Quando temos vários tipos de responsabilidade e vários lesantes para a mesma eles são
solidariamente responsáveis, artigo 407º responsabilidade solidaria.
Todos são responsáveis ainda que um ou algum deles tenha só responsabilidade
subjetiva, que vai consumir depois aquele que vai ter de pagar a indemnização final, a
BCD tem direito de regresso.
Havendo colisão de veículos 506º. Se forem do mesmo nível de respondem vai-se
apurar o nível de responsabilização dos veículos, apurando a percentagem maior, a não
ser que tenham naturezas distintas quanto à responsabilidade, no limite só vai
indemnizar o Carlos apesar dos dois veículos erem colidido
A responsabilidade objetiva esta a concurso com a subjetiva, no concurso de
responsabilidades a subjetiva ganha.
Relevância da proteção de normas de proteção para responsabilidade civil. Ninguém
sabe o que deu origem, aquele acidente, ele violou norma de proteção, tem culpa no
acidente mas isto é ultrapassar um elemento, em nenhum momento nos diz que foi a
taxa de alcoomia q provocou o acidente, parece estar a funcionar uma presunção. Esta
responsabilidade civil desencadeia...tudo aquilo que integra é um nexo de causalidade.
A ilicitude dele é violar as normas de proteção. A ilicitude não decorre da violação do
direito, mas no momento anterior que é a violação das regras.

Ideia de omissão de auxílio – abandono de pessoa acidentada.


Conflito entre as várias formas de responsabilidade civil.

Caso prático 20 – Marisa

Responsabilidade de Antonio relativamente a Bento, extra contratual, 483, e ss, como


responsabilidade regra.
1- facto – atropelamento. Anto aprolea Bento
fato humano e voluntario
2- ilicitude – 483º integridade física que é um direito absoluto
3- culpa – imputável 488, 487º ou há alguma presunção? Provamos ou não? Neste
caso concreto não temos elementos suficientes, prova da culpa não
conseguimos fazer, não se consegue o ónus da prova. Temos alguma
presunção, 503º, nº3, há presunção de culpa, por conta de outrem mas a partir
do momento que sai em Santarém sai da relação de comissão e passa a atuar
por conta do interesse dele próprio. O A não responde por factos ilícitos n há
culpa nem presumida nem provada. A outra sera uma responsabilidade pelo
risco, para o A podemos lançar mão do 503, nº1 que neste caso n fica excluída
pelo nº3, porque apesar de estar numa relação de comissão atendendo que
saiu dela n fica excluída. Nos termos do 503, nº1 tem a condução efetiva, no
seu próprio interesse, riscos próprios do veículo.

Tendo os requisitos todos verificado tem responsa nos termos do artigo 503, nº3
segunda parte.

Nos termos do artigo 570º usando critério do ser humano medio, não teria o mesmo
comportamento do ser humano médio. Neste caso concreto temos uma censura. 570º,
nº2 fica interpretado uma exclusão do dever de indemnização o A também não responde
pelo risco.

Relativamente à BDC, temos alguma fonte pela prática de fatos ilícitos? Não temos nem
por ação nem por omissão, pelo risco, 500º, precisamos de uma relação de comissão,
temos, mas neste caso no momento em que o A agiu ele estava fora desta relação de
comissão, neste caso n podemos desencadear a responsabilidade pelo artigo 500º. Nos
termos do 503º, nº1, vamos admitir aqui a direção efetiva, 2 requisitos o veículo n esta a
ser conduzido no seu próprio interesse e acaba-se a responsabilidade da BDC e o Bento
não vai receber nenhuma indemnização.
Neste caso o A saiu da relação de comissão n tem responsabilidade subjetiva e nos
termos do 203º n 3 nem sequer conseguimos uma presunção de culpa, a verdade é que é
duvidosa a solução do artigo 503º, nº3 – o legislador estabeleceu uma presunção de
culpa relativamente aos comissários. Nestas situações estamos a falar de condutores
mais experientes do que os outros e por outro lado normalmente estão a conduzir por
conta de outrem o seu grau de cuidado e zelo é menor. Normalmente tem-se mais
cuidado quando se conduz um carro próprio. Aumentam o âmbito de situações
potencialmente perigosas, devem fazer parte também na dúvida de uma relação
subjetiva, o legislador decidiu estabelecer uma presunção de culpa.
O A no âmbito de uma relação de comissão tem esta presunção de culpa, 503º, nº3,
saindo da comissão deixa de ter a presunção, vai para o nº1.

Caso pratico 22 – Marisa

Responsabilidade do António relativamente a Bento, responsabilidade civil extra


obrigacional, temos aqui a regra do 483º e seguintes
1 Requisito – fato – omissão, 486º é uma omissão relevante, dever jurídico de atuar,
impedir que as ovelhas tivessem saído da cerca
Ilicitude – neste caso como temos uma omissão basta, causa especial de ilicitude, 486º
Culpa – o António terá de ser imputável, 488º
Prova da culpa ou presunção de culpa? – 493º aplica-se neste caso concreto, ou não?
Não usamos a presunção do 493º, temos de fazer a prova da culpa, 487º, através do
critério do ser humano médio. Não temos 487º, cessa a responsabilidade civil pela
pratica de factos ilícitos. Vamos ver se temos responsabilidade pelo risco – danos
causados por animais – 502º, nos termos deste artigo quais são os requisitos? O 502º é
um proprietário, um possuidor, um usufrutuário.
502º - Temos de ter: um interesse próprio, temos, ele é proprietário deles
Responde pelos danos causados, temos danos patrimoniais para a reparação do veículo
automóvel que resulta do perigo especial de utilização do animal.
Artigo 505º - Causa especial de exclusão de responsabilidade.
503, nº1 só se exclui a responsabilidade por motivos de força maior.
No artigo 502º o que esta em causa é o risco acrescido que existindo em qualquer
coisa...
O 570º diz que apesar de verificados os requisitos da responsabilidade ela não tem o
dever jurídico de indemnizar, n significa que não paga.
Sé se chega ao 505º quando se verifica que não tem a responsabilidade. Verificar a
responsabilidade do 503º nº1, mas ela pode ser excluída se se verificar os elementos que
lá estão.
Incapacidade absoluta de controlar o instinto animal. Neste caso concreto ou há alguma
forma de exclusão da responsabilidade ou não havendo vai ter que pagar. O 505º aplica-
se ou não? Não, só o 503º, as causas de força maior são relevantes. Ele consegue pelo
503º, nº1 e 505º excluir a responsabilidade, portanto vai ser o António a pagar os danos.

570º nº2 exclui o dever de indemnizar.

Causa de força maior pelos veículos automóveis

30 -11- 2021 - Caso prático 23 – Marisa

Responsabilidade contratual. Contrato bilateral contrato promessa compra e venda


relativamente a um imóvel, classificação do negócio jurídico.
1 – Manuel e o bento – responsabilidade obrigacional, porque temos um negócio
jurídico pré existente.
Classificar a relação jurídica – contrato promessa compra e venda. Negócio jurídico
bilateral, contrato. Este contrato produz efeitos só obrigacionais, celebração do contrato
prometido (compra e venda), a tal declaração de compra e venda, temos a perfeição
negocial. contrato bilateral.
Artigo 442º, 25.000.00 euros, relativamente a indemnização, que versem sobre
contratos promessa.
Valorização do imóvel
Tem de ter havido a traditio. A indemnização onde há entrega da coisa faz-se através da
devolução do sinal em singelo mais a diferença entre o valor atual da coisa, menos o
valor do contrato prometido. Nos termos do artigo 755º, direito real de garantia a favor
do promitente adquirente. Significa que temos um incumprimento do contrato promessa
de compra e venda, precisamos da entrega da coisa para o direito de retenção.
O direito de retenção prevalece sobre qualquer direito real de garantia.
Como é que estes credores vão ser pagos? Primeiro o retentor e só depois o credor
hipotecário.
O promitente vendedor quer resolver o contrato para vender a outra pessoa. Para
concluirmos que esta pessoa pode de fato vender a casa a outra pessoa e ficar com o
final. Presume-se a culpa dele porque estamos na contratual. A mora por regra só da
origem a uma indemnização moratória, mas o contrato mantem-se na ordem jurídica, as
obrigações contratuais mantem-se. Mora, 805º CC. 1 se for uma obrigação pura (805º)
ou não pura são aquelas ou q já esta estabelecido ou prazo ou pelas circunstâncias fica
determinado.
Significa que verificado o termo do prazo independentemente da interpelação do credor
vence a obrigação. Significa que desde 25 de Setembro de 2020 estamos em mora,
indeminização moratória – juros de mora, que variam consoante os contratos tenham
natureza civil ou comercial. Este juro pode ser legal ou as partes podem convencionar,
no limite ser considerado usuário (que depende na natureza da relação jurídica).
Ao dia de hoje ele n pode vender porque o contrato só esta em mora. Temos de
transformar a mora em incumprimento definitivo. Precisamos de fazer a interpelação
admonitória, 808º CC. Duas formas de demonstrar q esta em incumprimentos definitivo,
aquilo que ele quer é dizer que perdeu o interesse, prestação ser possível. Como
aferimos a perda do interesse? Aferida pelo critério do ser humano médio, ou seja,
colocando um ser humano medio nas mesmas circunstâncias do credor. Objetivamente
não existe uma perda do interesse, significa que estamos em mora, se assim é a única
hipótese para passar para o incumprimento definitivo a solução é a interpelação
admonitório com prazo perentório razoável e cominação que em caso de não ser
cumprido considera a mora em incumprimento definitivo e resolve o contrato. Só com a
resolução do contrato é que vamos para o artigo 442º para ficar com o sinal.
Se fizer isso já te origem a uma indemnização para isso o efeito é a perda do sinal com
os juros. Não é possível juros sobre juros.
Assim pode exigir os 25.000.00 euros mais juros desde o dia que venceu o contrato
mais os juros moratórios (estes não vencem juros).

2-11-2021 - Caso pratico – Profa Cristina (teams)

Jorge vai a Lisboa a tratar de uns assuntos. Ainda no Porto...

A sofia é em relação ao Jorge comissário, Jorge é comitente.


Nuno.

a) Vamos analisar a responsabilidade de Sofia, ela responde por factos ilícitos.


Aqui temos uma situação de negligência, não é risco.
483º, a Sofia tem facto voluntário por ação porque embate.
Ilicitude viola o direito de propriedade do Nuno
Culpa, quanto mais não seja tem culpa presumida nos termos do 503, nº3.
Negligência 483º, nº1
Nexo de causalidade - 563º
Dano patrimonial nos termos do 562 e seguintes
Portanto a sofia teria de indemnizar o Nuno fosse com presunção de culpa
fosse com negligência.

Jorge - comissário, 500º ou 503º, nº1. Existe relação de comissão. Obrigação de


indemnizar. A sofia não estava em exercício de funções. Falhando um dos
requisitos significa que o j não responde pelo 500º
503º, nº1 – pressupostos: direção efetiva ele tem, não tem interesse na
condução do veículo. O Jorge não vai responder nem pelo 500º nem pelo 503º,
nº1
Voltamos a sofia, como responde? Ela responde pelo 483º, negligência.
A responsabilidade pelo risco é excecional a regra é a responsabilidade por
factos ilícitos.
A sofia aqui responde por negligência, ela foi negligente.
O artigo 503º, nº3 é onde se falha mais – atenção!
Violação do código da estrada, 483 é o que esta referido.
Pelo facto de não ir pelo exercício de funções não se aplica o 503º, nº1, aplica-
se o 483º.

2 alternativa – na portagem de alverca...


Temos uma colisão entre Sofia e Tiago, só isto que sabemos, as causas não
foram apuradas, não especular.
Com este enunciado não podemos atribuir a culpa a alguém
O Tiago responde pelo risco.
A Sofia responde com presunção de culpa, 503º, nº3, ela não consegue ilidir a
presunção, se n há factos para provar a culpa também não há para a
presunção. Quem conduz por conta de outrem deve ter o dobro do cuidado.
Se for condutor por contra de outrem já sabemos que tem presunção.
O 487º, nº1.
Tenos o Tiago pelo risco a Sofia com presunção de culpa, logo partindo pelo
pressuposto que o carro da sofia teve 400 euros de danos e o outro 200 euros
quem vai pagar é a sofia. O Jorge confiou na Sofia para exercer a tarefa, ele tem
culpa na pessoa que escolhe, na vigilância, é justo que ela responsa com ela. Já
abemos que há dois fundamentos vamos ver se aplicam, 500ª. Jorge responde
pelo 500º, no 503º, nº1 tem a direção efetiva e ela está a conduzir no interesse
dele. Ele tem interesse na viagem, ele tem direção efetiva e interesse, logo
responde pelo 500º ou 503, nº1, prevalece o 500º.
O que se pretende como 507º e 497º pretende.se que o lesado seja
inteiramente ressarcido.

O 500 cola-se à responsabilidade do comissário.

(sobre o caso anterior)


Contrato promessa compra e venda
Promitente comprador – perda do sinal
Promitente vendedor – sinal em dobro

Direito real de garantia – traditio da coisa


Sinal dobro ou valorização objetiva da coisa
Devolução do sinal em singelo +V.C.

Podem em vez disto tudo e fixar uma clausula penal, quando se estabelece uma
clausula penal significa que se renuncia ao geral, significa que os dano estão
demonstrados, presume-se que são estes. Se for 100.000.00 eur, os danos são
de 100.000.00 euros. Incumbe ao devedor demonstrar que esta naquelas
situações excecionais para reduzir a clausula penal.

A culpa do lesado – 570º estabelece um regime para fazer amenizar aquilo que é o
âmbito do limite da indemnização que fica a cargo do lesante.
O 570radica num juízo subjetivo sobre o comportamento do lesado, a culpa que ele tem
487º - culpa do lesado, o legislador distinguiu as situações da culpa do lesante. Nº 1 Se
o lesante tiver a culpa provada, no nº 2 o legislador estabeleceu um regime diferente,
que é a culpa presumida, o legislador não manda reduzir manda excluir o dever de
indemnizar. A grande distinção que o legislador quis dar é que quando há culpa
presumida são aquelas situações em que é articular fazer a prova da culpa e ilidir a
presunção de culpa, o que ele fez, para o obrigar a colaborar ele estabelece uma
presunção de culpa contra ele. Relevância negativa da causa virtual. E continuou, como
é dificil, vamos dar outra vantagem, excluímos, é tentar compensar o lesante pelo facto
de lhe ter dado uma presunção de culpa parti difícil de ilidir. A questão que se coloca é
que os lesantes nem sempre indemnização com base em culpa, ou seja, no âmbito pela
responsabilidade pelo risco. Situações em que o lesante indemniza sem culpa nenhuma.
O 570º manda ponderar culpas e portanto, o lesante não tem culpa nenhuma. O lesante
tem culpa paga mas se o lesado também tiver alguma culpa a indemnização do lesante
vai sendo reduzida ate ser excluída .
Se o lesante tiver indemnização sem culpa nenhuma não consegue igual
beneficio. O nº1 passa por um juízo de ponderação de culpas, tentamos o nº2.
É verdade que tem culpa mas se baseia numa mera presunção. O legislador diz
que não é igual quando estamos a ponderar culpas distintas para efeitos
probatórios.

2-11-2021 - Caso prático 24 – Marisa

Manuel e Bento – responsabilidade contratual – primeiro vamos analisar o negocio,


contrato de compra e venda, contrato signalagmático, duas declarações de venda,
bilateral, obrigações para ambas as partes
Efeitos deste negócio jurídico – obrigacionais, entrega da coisa e pagamento do preço
da outra parte
Efeitos reais – transmissão do direito real maior que é o direito de propriedade

A obrigação de entrega da coisa esta cumprida, ele entregou, o pagamento do preço não
foi pago ao mesmo tempo que s entregou a coisa e o vendedor não teria que entregar a
coisa enquanto não recebeu o preço. Este pagamento pelo preço esta em incumprimento
ou não? Esta obrigação é instantânea, tal qual a entrega da coisa, mas ela não foi
cumprida. A prestação passou a fracionada, no âmbito da autonomia da vontade é
possível nos termos do acordo das partes se vai protelar.
A diferença entre a prestação fracionada e continuada: a renda é uma prestação
continuada. Tem a ver com efeito do tempo, esta prestação protela-se no tempo mas o
tempo não é essencial para determinar o seu conteúdo, na continuada o tempo é
essencial para determinar o seu conteúdo.
Neste caso concreto o tempo no é essencial, protela-se no tempo exclusivamente pela
autonomia das partes, esta prestação porque é fracionada não ficou em incumprimento,
ficou dividida em várias prestações sendo que essas prestações ficou
Prestação não pura 805º, nº2, ele não esta em incumprimento antes do termos do prazo
de cada uma das prestações, só se venceu nos termos do respetivo prazo, naquele dia.
O prazo pode ser entre constituído a favor do credor. Estes direitos são renunciáveis, se
o credor renunciar ao prazo antes do respetivo tempo o credor tem de cumprir.
Neste caso temos, estas prestações estão a ser cumpridas, e o efeito real, 408º CC, em
Portugal vigora por regra o regime do sistema do tipo, basta a perfeição negocial, a
declaração de compra e de venda, não tem de haver cumprimento das obrigações. Isto
só n acontecerá numa situação, se a coisa n existir no momento do negócio jurídico, isto
é, a impossibilidade, este contrato é nulo nos termos do artigo 401º. Se houver uma
impossibilidade originária do contrato é nulo, repristina-se tudo como se o contrato não
tivesse existido.
Isto não é assim quando é o sistema do modo:
Pode ser de dois tipos diferentes, significa qua já houve contrato. Um de dois regimes,
ou o sistema do modo, é preciso praticar um ato, precisamos de um contrato jurídico, o
exemplo mais paradigmático é o contrato de mútuo. É preciso que se demonstre a
entrega do mesmo, não basta o contrato. Ou então o sistema do modo, precisamos um
verdadeiro ato material ou jurídico subsequente, o exemplo paradigmático é a hipoteca.
A hipoteca tem um caracter constitutivo (registado).
Depois temos outro tipo de situações, os direitos reais, principio da coisificação, a coisa
tem de existir, tem de ser presente.
Escolha.

Fora estas situações vigora o sistema do modo. A propriedade transmite-se


imediatamente.
Este regime do 408º é meramente supletivo, as partes podem impedir a transmissão do
efeito real nos ternos do 409º através de uma clausula de reserva

07-12-2021 – Caso prático - Profª Cristina

Tiago conduzindo um automóvel que o seu amigo Nuno lhe emprestará despistou-se e
foi embater numa camioneta que circulava em sentido contrário conduzida por Jorge,
motorista ao serviço da empresa proprietária.
A camioneta transportava 5 touros bravos para uma praça onde se ia realizar uma
tourada. Em consequência do acidente um dos animais soltou-se e atacou Sofia a
quem Tiago momentos antes tinha dado boleia provocando-lhe ferimentos graves.
Ambos os veículos ficaram danificados. Diga quem responde pela reparação dos danos.

Identificar os danos

Os danos dos dois veículos


O conduzido por Tiago mas propriedade de Nuno e a camionete conduzida por Jorge
propriedade da empresa proprietária
O segundo dano é o da Sofia, que levou uma cornada de um touro que foi liberto.

Relação jurídica extra contratual


Entre Tiago e Nuno a relação – Temos um comodato de curta duração, para ser de
longa duração, por Ex. ter ido para Inglaterra. Significa que o Nuno comodante nunca
perde a direção efetiva
Nino é o comodante e Tiago é o comodatário. O Tiago tem a direção efetiva, tem
interesse na condução do veiuclo, a partida pode responder pelo 503º, nº1
O caso pratico não é totalmente claro, diz despistou-se, n se sabe se foi azelha ou por
outra razão. A diferença que há é que Tiago pode responder pelo 503º, nº1 (risco) ou
se o despiste foi por algum motivo que n conseguiu controlar o veiculo responde pelo
483º, n1 + 487º nº1 se falta de perícia, que é igual a negligencia.
O Nuno so responde enquanto detentor, ele tem a direção efetiva. No momento do
facto danoso ele tem interesse espiritual, que é ele quis emprestar o veiculo, para o
outro o considerar, ser amigo dele, logo o Nuno também responde pelo 503º, nº1.
Do lado de Jorge, ele é comissário, o que significa que a empresa proprietária é
comitente. Ele sendo comissário esta no exercício de funções, tem presunção de culpa,
483, n1 + 503, nº3 (1ªparte), o Jorge consegue ilidir a presunção. Era diferente se se
dissesse que não estão apuradas a causa do acidente, aqui sabemos provocou o
acidente foi a empresa proprietária.
Pelo 500º não responde. Vamos ver se responde pelo 503, nº1. Temos de por as duas
hipóteses. Se o colocarmos a responder pelo risco, temos o 506º. Aplicando o 506º,nº1,
última parte (in fine), chegamos a conclusão que nenhum deles tem culpa, mas como o
Tiago é que causou o acidente, ele é que vai responder nos termos do 506º e o nuno
solidariamente nos termos do 507, o direito de regresso será apurado em função do
507º, nº2, em função do interesse e da contribuição de cada um deles.
O Tiago se optarmos por responsabilidade por factos ilícitos responde na mesma ele, e o
Nuno continua a ser solidário.
Qualquer caminho que se siga o Tiago é responsável.
Não esquecer que o Jorge consegue ilidir a presunção e ilidindo não responde ne por
culpa nem pelo risco. Não há responsabilidade sem culpa.

Em relação à Sofia quem vai indemnizar – Tiago que lhe deu boleia, o Jorge, que tem
presunção de culpa (483, nº1, 493, nº1) e a empresa pelo 502º.
Tiago, transporte gratuito (boleia)
Nos termos do 563º nexo de causalidade não existe. O Tiago não vai responder pelo
dano sofrido pela sofia
O Jorge tem uma presunção de culpa, tem que vigiar os animais, mas consegue ilidir a
presunção de culpa. Se ilide a presunção, não há responsabilidade sem culpa, ele
também não respondia. Ia responder a empresa proprietária dos touros pelos 502º.

Ler os artigos do 483º ao 508º/509º


9 – 12 – 2021 - Caso prático – Profa Cristina

Caso pratico que esta no teams – Mariana, residente no Porto...

1 – Mariana – Nuno e Antonio e Mariana


a) Não foram apuradas as causas do acidente.
Primeiro temos de estabelecer a responsabilidade, só depois podemos passar pelo 506º
503º, nº1 – risco funcionamento do veiculo. A Mariana é comodatária e o Antonio
comodante. Direção efetiva e interesse
A para da Mariana também o Antonio responde pelo 503º, nº1, direção efetiva e
interesse.
Ambos respondem pelo 503º, nº1
Nuno – risco, tem direção efetiva e esta a conduzir no seu próprio interesse
Temos de ir ao 506º, aplicamos aqui o 50%? Não, pq obviamente o veiculo pesado
contribui mais para o risco do que o veiculo ligeiro, vamos aplicar o 506º, nº1, o veiculo
pesado representa um risco superior que o veiculo ligeiro.
No que diz respeito a Antonio e mariana respondem ambos solidariamente, a partia
parece que não porque da a ideia q o veículo de Nuno contribui mais para os danos.
Significa que o juiz por Ex: 1.000.00 + 1.000.00, 60% para o Nuno e 40% para a
Mariana.

b) Bernardo e o Nuno. O bernardo é o comissário em exercício de funções e Nuno


o comitente.
Em relação ao nuno temos 2 possibilidades: o 500º e o 503º, nº1.
Culpa provada - 483, nº1, 487, nº1, passou o sinal vermelho.
Ou seja, tendo duas situações, uma de responsabilidade por factos ilícitos outra
pelo risco, quem vai pagar é o Bernardo mais o Nuno que responde havendo
possibilidade de aplicar as duas aplicamos sempre o 500º porque o 503º limita
mais a indeminização. Normalmente o comitente tem sempre duas
possibilidades de resposta, ou o 503 ou o 500. Previligiamos a responsabilidade
por factos ilícitos. A responsabilidade do 500º é uma responsabilidade pelo
risco. No 500º não estamos a averiguar se há culpa ou risco, é ter cuidado nas
pessoas que escolhe.
c) 504º só se aplica se o agente responder pelo risco. Ele não parou no sinal
vermelho, culpa provada, 483º.
Na alínea b) o Nuno respondeu como comitente com o Bernardo.
A boleia fica fora da relação de comissão. O João so vai fazer companhia ao
bernardo, o Nuno não tinha qualquer interesse no transporte de João, o
transporte de João, encontra-se fora da relação de comissão, logo o Nuno não
vai responder pelos danos sofridos pelo João, só responde o Bernardo. Em que
moldes responde? Se aplica-se-mos o 503º remete-nos para o nº1, não é o caso
porque o dano é resultante do facto do João não ter parado no sinal, não
podemos resolver pelo risco, é 483, nº1. Na aliena c) só se trata do dano de
João. Não podemos aplicar o 504º, aplicamos o 483º, nº1 mais 487º, nº1 sendo
indemnizáveis todos os danos, passando o sinal vermelho não é uma questão
de risco, mas de culpa.
Quando temos culpa provada não há necessidade de ir pelas presunções, elas
são redutoras.

9-12-2021 – Caso prático 24 – Profa Marisa

Contrato de CV, a entrega da coisa foi feita, o pagamento do preço era


instantâneo e passou a fracionado e esta a ser pago, mas mediante o
pagamento de preço aquilo que é propriedade...
O vendedor não vai poder cumprir este dir real pq ainda que proceda o
pagamento todo, o direito real não se vai transmitir.
A haver responsabilidade será responsabilidade civil obrigacional, sendo que o
nosso facto é um contrato de cv que o incumprimento dos efeitos gera ilcitude.
O contrato não se vai cumprir por uma impossibilidade objetiva, uma
tempestade destruir o carro. O que acontece quando estamos numa situação
de impossiblidade. Temos de ver se a impossibilidade é originaria há um
problema de nulidade, temos uma impossibilidade superveniente. A regra é
uma presunção de culpa que facilmente ilidimos. Este contrato não é cumprido
(ser humano médio), que gerará danos, seja culposo seja impossibilidade.
Ilidimos a presunção de culpa, temos de ver se há ou não a responsabilidade
objetiva, ou seja, sem culpa, e a resposta é sim, também há responsabilidade
pelo risco. 783º e seguintes esta a questão do incumprimento. Neste caso há
uma preseunçao de culpa do devedor 790º e seguintes, e quando tempos uma
impossibilidade de cumprimento o que precisamos de saber é por quem corre a
conta do risco, 796º, que é a repartição do risco nos contratos bilaterais que
importem a transferência da coisa
796º- nº1 regra geral relativamente em quem suporta o risco, tem 3
pressupostos:
Quem tem o direito de propriedade, quem tem a posse da coisa e beneficio do
prazo, o legislador diz que é vendedor/comprador.
A regra nos termos do nº1 é que o risco corre por conta do comprador.
Nº 2 tem a situação que o efeito obrigacional da entrega da coisa ainda não
esta cumprido, Compra e venda, mas ainda não esta entregue ao comprador.
Nos termos do nº 2 o risco corre por conta do vendedor, se ele tiver mantido a
posse da coisa e o comprador tem o direito de propriedade, ou seja, o
vendedor ficou com a coisa porque tem o beneficio do prazo. Ex: sou
vendedora de u quadro que tenho em casa, combinamos o preço, mas o
quadro só se entrega dia 25, no dia 24 quero o quadro, no dia 24 uma
tempestade leve o quadro e destrói-o. o risco corre por conta do vendedor,
assim não será se o quadro for comprado posteriormente, não ter a posse e ter
a propriedade só. Em principio quem tem a posse tem o risco.
No nº3 duas situações: contratos sob condição resolutiva (o contrato vai
produzir todos os efeitos e o risco esta a acompanhar o comprador, pq em
principio tem a posse e a propriedade, só assim n será se a coisa tiver sido
entregue ao comprador, nesse caso o risco corre pelo vendedor) e sob
condição suspensiva (inverte-se, o contrato não esta a produzir efeitos e o risco
corre por conta do alienante). Este é o regime geral.
No caso pratico temos um contrato do 796º, aplicamos o nº3 que é a natureza
da reserva de propriedade, o risco corre por conta do alienante ou vendedor.
Por ser uma causa natural significa quem ninguém tem culpa, por isso teremos
que repartir o risco.
O legislador aqui na condição suspensiva (comparar com o nº1). No nº3 o
legislador parte do pressuposto oposto, se a condição é suspensiva significa q
os efeitos estão a espera de se produzirem. No nº 3 segunda parte é o mesmo
raciocínio que tem no nº1. O problema do nº3 é que nem sempre todas as
condições suspensivas são para todos os efeitos do contrato. O efeito real, a
condição esta unicamente por causa do n cumprimento de n pagar o preço, a
condição é por efeito real, a única coisa que esta sob condição é o efeito real.
A n ser que adquirente n tenha a posse da coisa, o legislador usou a mesma
regra do nº1, pode acontecer q alguns efeitos n se tenha produzidos,
nomeadamente a entrega da coisa.
Aqui neste caso concreto, nenhum efeito se produz.
Justificação do nº 2 continuamos a manter a posse, o legislador quer saber a
razão pela qual a posse não foi transmitida, é preciso saber porque o vendedor
não cumpriu a sua obrigação. No nº2 o risco não acompanha a posse.
Da racio legis do 796º o legislador combinou a posse com o beneficio do prazo.
796º, nº3 segunda parte, nessa pendencia o risco corre por conta do
adquirente, estamos na pendencia da condição.
Apesar de ter ficado sem a coisa o Bento vai ter de a pagar ate ao final.

Depois dos testes

Caso pratico 26 - Marisa


A-B
RCO - Quem vai fornecer os materiais
Questão relativa à propriedade em principio a propriedade é do empreenteiro
A não ser que acessão.
Contrato misto tem 2 efeitos obrigacionais de cada lado, do lado do executante
efetuar a obra e proceder a execução, o dono da obra tem o pagamento do
respetivo preço, fixado pela globalidade (2 efeitos obrigacionais distintos). As
partes fazem preços parcelas (preço respetivo a execução da obra e à aquisição
da própria peça), se o preço for fixado globalmente o tribuanl é determinado
dentro de uma determinada margem qual o preço que se pratica.

Temos um contrato misto e a empresa credora à obra e a entrega, elas são


credoras e devedoras uma da outra. Contrato signlagmatico. Para termos
responsabilidade civil precisamos de um facto, contrato misto, ilicitude provem
do não cumprimento daquelas obrigações, neste caso de fonte contratual, a
culpa presume-se sempre na responsabilidade contratual. Os danos vão variar
segundo o tipo de pretensão. O dano dpende daquioq eu queremos
relativamente ao contrato, ou queremos o cumprimentos coercivo do contrato
sendo possivel que haja interesse do credor, estamos numa situação de mora,
não seja contraria à natureza jurídica da relação. Se quiser o cumprimento do
contrato é uma indeminização moratória, os danos pelo atraso co
cumprimentos ou então passamos para o regime do incumprimento definitivo
em que já temos uma indemnização pelo não cumprimento de todo do
contrato.

No caso, o autor quer ´uma indeminização pelo incumprimento definitivo do


contrato, para isso significa que, ou o credor demonstra que perdeu o interesse
na prestação, transformar a ora em incumprimento definitivo, interpelação
admonitório, cuja consequência é a resolução do contrato. O credor quer ser
ressarcido dos danos decorrentes do incumprimento definitivo do contrato, ou
resolver pelo 808, nº1.
Vamos admitir que temos um incumprimento definitivo, quais os danos a que o
credor tem direito? Relativo à resolução do contrato apuramos os danos nos
termos do 563 nexo de causalidade. Danos, artigo 562, como se calcula o valor
da indemnização, a regra também na responsabilidade contratual é restituição
natural que não sendo possível é em dinheiro. Os danos correspondem aos
danos emergentes e lucros cessantes, ou seja, dano negativo ou dano positivo
que na responsabilidade cont se chama indemnização pelo interesse negativo
ou pelo interesse contratual positivo.

04-12-202 - Caso pratico – Profa Marisa

CONSIDERE A SEGUINTE FACTUALIDADE:

1.º ENCONTRA-SE INSCRITO NA CONSERVATÓRIA DO REGISTO PREDIAL A


FAVOR DO AUTOR O PRÉDIO URBANO, COMPOSTO DE CASA COM DOIS
PAVIMENTOS, CONFRONTAÇÃO A NORTE E POENTE COM J (...), A SUL COM
M (...) E NASCENTE COM CAMINHO, INSCRITO (...) SOB O ART. 393.º, E QUE
CORRESPONDIA AO ANTIGO ARTIGO 215.º, SENDO O REFERIDO PRÉDIO
URBANO COMPOSTO POR UMA ÁREA DE TERRENO COMPOSTA POR 600
M2.

2.º EM MAIO DE 2017, A RÉ INICIOU A CONSTRUÇÃO DE UM ARMAZÉM,


TENDO A RÉ CONSTRUÍDO NO LADO NASCENTE E JUNTO AO MURO QUE
LADEIA A CASA DE HABITAÇÃO DO AUTOR, UMA PAREDE COM CERCA DE
10 METROS DE ALTURA.

3.º CONFRONTADO COM A REFERIDA CONSTRUÇÃO, O AUTOR ENCETOU


DILIGÊNCIAS JUNTO DAS AUTORIDADES ADMINISTRATIVAS PARA
IMPEDIR A CONTINUAÇÃO DA CONSTRUÇÃO EM CAUSA. (...) E COMO
CONSEQUÊNCIA DA SOLICITAÇÃO DO AUTOR, A CÂMARA MUNICIPAL
DE BARCELOS, FACE A UMA VISTORIA À OBRA E INSPEÇÃO AO LOCAL,
CONSTATOU QUE A AMPLIAÇÃO A QUE A RÉ ESTAVA A PROCEDER DA
SUA UNIDADE FABRIL ULTRAPASSAVA EM 172 M2 O PROCESSO DE OBRAS
APROVADO, O QUE MOTIVOU QUE FOSSE DECRETADO O EMBARGO DE
OBRA, SENDO QUE, CONTUDO, A RÉ CONTINUOU COM A CONSTRUÇÃO, O
QUE ORIGINOU QUE O AUTOR DILIGENCIASSE JUNTO DAQUELA
INSTITUIÇÃO, PARA QUE OUTRAS MEDIDAS FOSSEM TOMADAS.

4.º CONSIDERANDO A ÁREA DO TERRENO ADJACENTE AO PRÉDIO


REFERIDO EM 1. E ANTES DA CONSTRUÇÃO EFETUADA PELA RÉ, O
PRÉDIO DO AUTOR TINHA UM VALOR DE MERCADO DE CERCA DE 124 699
EUROS E 47 CÊNTIMOS, SENDO QUE COM A EDIFICAÇÃO DA PAREDE DE
10 METROS DE ALTURA JUNTO AO MURO E NO CIRCUNSTANCIALISMO
DESCRITO, O IMÓVEL DO AUTOR SOFREU UMA DESVALORIZAÇÃO
COMERCIAL DE 25 000 EUROS.

QUID JURIS?

Poe haver algum tipo de ressarcibilidade, há aqui uma questão de responsabilidade civil
decorrente daquela construção em excesso relativamente ao que havia sido aprovado?
A haver só pode ser por factos ilícitos, não há relação jurídica entre os sujeitos, ambas
as partes, extra contratual, extra obrigacional. O que a relação jurídica previa implica
para a responsabilidade ser obrigacional ou extra obrigacional? Responsabilidade civil
extra obrigacional por factos ilícitos. Quais os requisitos: causas gerais de ilicitude, nos
termos do 483 e seguintes cc. O facto é a construção, a própria extensão da construção
para além do que estava aprovado. As características deste facto, é um facto humano e
voluntario porque é dominável pelo ser humano, o ser humano controla o domínio do
seu comportamento. Segundo requisito é nos termos do 483º a ilicitude, fontes gerais e
especiais, a haver é uma fonte geral de ilicitude, quais são: a violação de direitos
absolutos, a violação de normas de proteção de interesses particulares. Neste caso a
nossa fonte de ilicitude é... qual o direito absoluto no caso em concreto? A propriedade,
o terreno do autor. O seu direito de propriedade foi violado? A construção excessiva
violou porque? Direito de propriedade no cc tem vários afloramentos e uma
característica particular, 1305º cc, usar, fruir e dispor, temos violação do direito de
propriedade quando há violação de algum destes poderes. Valor emocional, danos não
patrimoniais pela sua relevância jurídica, valores emocionais nomeadamente neste caso,
fora disto temos direitos de caracter pessoal, e aqueles que têm pela sua natureza
patrimonial. O direito a dispor no caso concreto significa que há um direito económico
associado ao direito qualitativamente e quantitativamente, aquilo que ele vale no
comercio jurídico. Esta impedido de dispor da coisa na perda patrimonial. Neste caso
concreto a construção excessiva implica uma violação ao direito do autor porque poe
em causa o direito de propriedade, não precisa de ser em todos, apenas de uma deles. Há
a violação de um direto absoluto que é o direito à propriedade. É a vertente económica
do direito de propriedade que poe em causa a disposição não totalmente, mas
parcialmente.
Extra obrigacional – direitos absolutos.
Requisitos seguintes:
Culpa – artigo 488º,mais de 7 anos, sim, juízo de censurabilidade, usamos o critério do
ser humano médio, não faria, objeto de dolo, ele tem conhecimento e vontade.
Nexo de causalidade entre o facto e o dano, ou seja, 563º teoria da causalidade
adequada, juízo da previsibilidade.
Danos de caracter patrimonial da depreciação do valor comercial, restituição em natura,
que neste caso seria pela demolição do muro, se fosse excessivamente onerosa para o
reu implicaria o pagamento ai sim da indeminização em dinheiro.
Valor da sanção pecuniária compulsória não reverteria todo para o autor, o excesso
desse montante reverter a favor do estado, sendo indemnização em dinheiro o que esta
em caso são os juros.

05-01-2022

Quando falamos de responsabilidade contratual falamos de incumprimento.

Caso pratico - profa. Cristina

A sociedade “XP” contratou a sociedade “Informal”, especializada em programação


informática, para criar um programa informático específico. O contrato foi celebrado
em 1.06.2008 e deveria estar a funcionar em 31.12.2008, data a partir da qual a “XP”
contava com o programa para implementar a venda de um novo serviço.
O preço ajustado foi de €1.000.000,00, tendo ficado acordado que, por cada dia de
atraso, a “Informal” teria que pagar a quantia de €2.500,00.
No dia 10.01.2009, uma vez que o sistema informático não estava ainda instalado, a
“XP” interpelou a “Informal” resolvendo o contrato e pedindo o pagamento de uma
indemnização de €250.000,00, respeitante ao lucro que não vai obter em virtude do
contrato não ter sido cumprido, atempadamente, e, ainda, o pagamento dos €2.500,00
diários, desde o dia 1.01.2009 até ao dia da recepção da carta. Quid iuris? (5 val)

Resolução

1 coisa, existe uma relação previa entre as partes, relação obrigacional complexa,
contrato de prestação de serviços em q ambas as partes são devedor e credor
simultaneamente, no sentido em q a sociedade informal devia entregar um programa
informático e a sociadade devia pagar esse programa. A informal n procedeu à entrega e
n disse nada, no dia 10.01.2009, dez dias depois não existia nada, ou seja a sociedade
informal esta em numa situação de não cumprimento, não cumprimento temporário, de
atraso no cumprimento, o nome técnico é mora. Não cumorimentos duas situaçaoes, não
imputável ou imputável, aqui é imputável dado que não há nenhuma explicação p o não
cumprimento. Incumpeimro no sentido de mora 804, nº2 definição de mora, estamos no
805, nº2 aliena a) e a consequência é o 804, nº1. 805, nº2, 805, nº1. Tem de haver a
indmenização, acresce os requeisitos da mora, a possibilidade da prestação e o outro que
é o interesse do credor, sabemos que há interesse ae ao moemtno que há a interpelação.
Como é q a mora se transforma em incump definitivo? Em duas situações, 808, nº1
fazer a volta do OU uma rodinha. A 1ª perda do inetersse do credor, 808, nº2, a perda do
interesse do credor n tem nada a ver com a interprelção admonitória, que se traduz numa
comunicação do credoro ao devedor que lhe da um prazo para cumprir e que há uma
comoniçao que é a conseuqencia por esse prazo, se não estamos a dar esse prazo
obviamente que há interesse, aceitamos que o devedor realize a sua prestação. Outra
coisa diferente é a perda objetiva (bolo de aniversario, Ex.), ou por Ex ele ia integrar o
programa a empresa já tinha comprado outro. Neste caso concreto estamos numa
situaão que da duas uma, nem sequer nos diz q há perda de interesse, diz apenas que há
o pedido de idm e resolução do contrato. Para haver resolução do contrato ou a empresa
credora alegava a perda de interesse, 801 nº1 ou então notificava para realizar a
prestação, sob pena da resolução do contrato. Esta interpelação aqui falta-lhe um
elemento pelo menos, ou declara que há perda de interesse ou da-lhe prazo. Não é por
entregar um dia ou dois fora do prazo que há perda de interesse, a não se que fosse o
caso do bolo de aniversário. Todas as outras situações são aferida pelo homem médio,
será que o homem medio se importava que esperasse? Houve aqui uma semana em que
a empresa esteve a espera a ver se lhe entregava o programa, objetivamente para a
pessoa media n é relevante. Para alem de haver estas duas alternativas, há duas opções
para o credor: o credor resolve o contrato, 1 opção, destruir o contrato, artigo 801, nº2,
432º e seguintes, 434. Qd há resolução do contrato vai-se repor a situação que existia
antes do contrato, tudo aquilo que foi pago é devolvido. Aqui pode haver lugar a
indemnização mas indeminização pelo interesse contratual negativo, abrange a
indemnização pelo interesse negativo todos os prejuízos e custos que o credotr n teria
tido se não tivesse contratado. O outro caninho é a manutenção do contrato, e aqui
aplicamos o 798º e seguintes, todos os prejuízos, lucros cessantes e danos emergentes.
O credor tem de cumprir com a sua prestação é a condição para isto. Optando pela
manutenção do contrato o credor tem de cumprir a sua prestação mas nos termos do
798º tem direito a uma indemnização peleio interesse contratual positivo. É uma
indemnização mais abrangente, abrange os danos causados no momento da violação
mas tb todos os proveitos e benefícios que o credor deixa de obter pela violação desse
mesmo contrato. Definição de danos emergente e lucros cessantes no 564, nº1.
Aqui podemos optar pela resolução do contrato, mas se optar não se pode pedir os 250
mil euros, porque se opta pela destruição do contrato n se pode ter uma indemnização
pelo incumprimento do contrato, seria contraditório.
Clausula penal (não sai) arte 810º, não pode ser assocada a resolução do contrato.
A melhor opção é aquela que não esta depende da capacidade financeira do devedor
(mais vale um pássaro na mão...).
Justificação - Com a resolução do contrato não pode haver lugar a indemnização por
lucros cessantes, porque em teoria e na prática o contrato deixou de existir.
Pela resolução do contrato em bom rigor ele teria direito as quantias que já tivesse pago.
Na resolução encontramo-nos no momento imediatamente anterior à realização do
contrato.

Manuel, proprietário de uma galeria de arte, expõe uma valiosíssima coleção de óleos,
acabando por vender, logo no primeiro dia a maior parte dos quadros. Porque a data
prevista para o termo da exposição era dali a um mês, Manuel, que pretendia manter a
exposição completa até ao final, acordou com os vários adquirentes dos quadros que
aqueles apenas seriam entregues no dia seguinte ao do encerramento da exposição.
a) Todos os adquirentes compareceram na data mas Manuel não pode fazer a entrega
porque, na noite anterior, um violento incendio de causas desconhecidas destruiu a
galeria de arte e todo o recheio que ali se encontrava. Quid iuris? (4 val.)
b) Imagine agora que a entrega só não aconteceu na data acordada porque Manuel se
sentiu mal e foi hospitalizado de urgência. Furioso, António pretende reaver o dinheiro
que pagou pelo quadro. Quid iuris? (4 val.)

Resolução

Temos uma relação jurídica obrigacional entre Manuel e os credores adquirentes das
obras de arte, esta obrigação jurídica, obrigação resulta da compra e venda das obras de
ambas as partes, 874, n obedece a forma especifica, 875, com efeitos do 879, que
identifica dois tipos de efeitos a) efeitos real b e c) efeitos obrigacionais entrega da coisa
e pagamento do preço
O 879, 408, nº1 opera por mero efeito do contrato, transfere-se o risco nos termos do
796, nº1. Neste caso este contrato de comora e venda entre Manuel e credores tem
clausula acessória, termos, artigo 796, nº2. O termos constituído a seu favor. O risco
não se transfere ao contrário do 796 nº1 quem vai assumir o risco vai ser o devedor.
Incendio por causas desconhecidas temos de ver, estamos no âmbito da
responsabilidade contratual, 799, nº1 presume-se a culpa do Manuel mas ele vai
conseguir ilidir a presunção por causa das causas desconhecidas, saímos do âmbito da
responsabilidade contratual.. estamos perante uma impossibilidade superveniente, a
prestação é possível só depois ocorre alguma coisa que a torna impossível, não é
originaria (regime do 401º). Temos uma impossibilidade Superveniente, definitiva e
objetiva, não se prende com a qualidade do devedor, mas com o objeto da prestação.
Aqui estamos no âmbito da impossibilidade, incumprimento não culposo
Nos termos do 790, nº1, 791, o Manuel fica exonerado da prestação, mas o risco correr
por sua conta, se os quadros já estavam pagos ele ia ter que devolver o dinheiro, 795, o
credor fica desobrigado da sai prestação, aplica-se a generalidade dos contratos, nos
contratos a exceção a esta regra geral é o 796, nº1. Neste caso pratico opera a exceção
do 796 nº2.
Segunda questão – aqui é para aferirmos, situação de mora, o ma consegue ilidir a
presunção de culpa e caímos no âmbito da impossibilidade temporária, artigo 792º, o
interesse do credor afere-se objetiva, ente de acordo com o homem médio, o António n
conseguia provar a perda de interesse objetivamente n era por atrasar um dia ou dois,
estamos apenas por uma impossibilidade temporária.

06-01-2022

Caso pratico da frequência - Emilio vende a Alfredo

1 – Este contrato compra e venda n tem clausula acessória, nem teros nem condições
suspensivas. A propriedade transfere-se no mento do contrato “emilio vende a alfredo”
é o artigo 879º, a) que remete para o 408º, nº1.
No âmbito de um incumprimento n culposo, n lhe é imputável a culpa, 799º nº1 há uma
presunção de culpa mas ele consegue elidir a presunção. É assim que se afere o interesse
do credor? Temos 792º uma impossibilidade temporária, n é definitiva, o Alfredo
consegue levar a sua avante e provar que perdeu interesse? Não, critério do homem
medio, a perda de interesse afere-se objetivamente, 808º, nº2, ele aqui n tinha hipótese,
mais, ao recusar o crucifixo, o Alfredo fica no 813º, mora do credor. Consequências da
mora do credor, é que o devedor só será responsável pelo objecto da prestação se tiver
atuado com dolo, 814º, 815º, inversão do risco 815º, 816º, e alem disso o credor vai ter
de indemnizar pelas despesas que efetuou
Pressuponha agora que emilio – mora do credor 813º, inversão do risco, facto não
doloso, o credor ia ter que ficar sem o crucifixo e ia ter que o pagar. Ele ia ter que pagar,
mas ainda assim havia sempre a possibilidade do Alfredo 483 se soubesse quem era o
assaltante obter um ainda nos termos do 483ª.
Quando emilio se dirigia a casa de Alfredo

Relação jurídica obrigacional - 874º, 879º efeitos, 408º, nº1, 790, nº1 , 796, nº1
contratos quad efetum, transferência de propriedade, 483, nº1.

Pressuponha agora que elmilio vendeu – aqui já não é uma impossibilidade


superveniente é uma impossibilidade originaria, 401º, determina a nulidade do contrato,
aplica-se os artigos 286º, 289º, tem de ser restituído tudo o que tenha sido prestado pelas
partes.
A impossibilidade originaria e superveniente tem a ver com o momento em que se torna
impossível a possibilidade da prestação. A consequência dos regimes n é muito
diferente, nu aplicamos o regime da nulidade e noutro da impossibilidade superveniente
Impossibilidade Originária – artigos 401º, 286º, 289º consequências da nulidade.

Caso pratico - Profa Marisa

Acórdão do Tribunal da Relação do Porto

19413/18.5T8PRT.P1
JTRP000
JORGE SEABRA
RESPONSABILIDADE CIVIL EXTRACONTRATUAL DANOS CAUSADOS POR COISAS

DEVER DE VIGIAR COISA MÓVEL OU IMÓVEL PRESUNÇÃO DE CULPA


ILICITUDE
RELEVÂNCIA NEGATIVA DA CAUSA VIRTUAL

Quem tem razão neste caso concreto, a existir aqui uma questão entre autor e reu é extra
obrigacional. Parece que há um contrato entre eles, de deposito, mas a questão da
arvores extravasa, vamos assumir extra obrigacional, responsabilidade por factos
ilícitos, artigos 483º e ss CC.
Facto voluntario – facto desta pessoa que tem um prédio do qual presta serviços, se elea
caiu, a única coisa que aqui pode estar é nada ter feito para evitar que ela caísse, nos
termos do 486º, só há factos negativos desde que haja um dever jurídico...
Neste caso concreto só poderá ser por força de lei, questão relativa à lei, aquilo que
implica que tenhamos o dever de as vigiar para que deem origem a danos.
Teos aqui um facto negativo que é humano e voluntario e ilícito? Sim, pelo simples
facto de haver uma omissão, o não cumprimento da obrigação a que se esta adjtrito, que
da origem à violação do direito de propriedade, insusceptibilidade de poder ser usada e
fruída durante o tempo q esteve em reparação.
Imputabilidade - 488º cc
Culpa – a regra é culpa provada, que o ónus da prova seja do lesada, 486 cc, pode
desencadear-se aqui uma presunção de culpa, 491, 492, 493, e ...
Temos uma presunção de culpa nos termos do 493º, que apesar da presunção nem
sempre o lesado deve usar em prol dos seus interesses. O lesado vai ou não recorrer a
presunção de culpa consoante a sua contribuição dos danos ou agravamento dos danos.
O lesado podia e devia recorrer à presunção de culpa ou passaria para a culpa provada?
Artigo 570º. A culpa do lesado tem de contribuir ou para agravar os danos. Neste caso
concreto. Não é qualquer culpa do lesado que faz agravar os danos. Tudo depende do
que é o estacionamento abusivo, aqui tinha-se de ponderar o que era estacionamento
abusivo. Em que é que isso contribui ou agrava em relação aos danos? Nestas
circunstâncias n temos a certeza. O fato tem de ser idóneo a contribuir ou agravar os
danos. Não são todos que dão culpa ao lesado para efeitos do 570’. Era pelo menos
importo que se abrisse as duas possibilidades, tinha de fazer a demostração da prova da
culpa para não haver 570, nº2 não indemnização. Se fosse culpa provada o lesado
conseguia fazer provada da culpa? O ser humano médio faria o mesmo? O agente fez
tudo que estava ao seu alcance. As condições atmosféricas, se fossemos para a
presunção de culpa 487º ao contrário, o lesante teria de afastar a culpa, se provasse que
as arvores eram alvo dos cuidados, ilidia a presunção se não conseguisse afastar a
presunção de culpa, 493º, relevância negativa da causa virtual, ainda que o tivesse
cumprido a sua obrigação os fatos produzir-se-iam da mesma. Condições atmosféricas
excecionais para afastar a responsabilidade do lesante.
Quando estamos na culpa temos de comparar padrões de comportamento, perante o caso
concreto, admitindo-se que o lesante cumpriu todos os cuidados, no caso concreto não
há censura porque cumpriu toda a sua obrigação, o ser humano médio n teria feito mais
do que aquilo. A queda da arvore deveu-se a uma causa natural, afasta o dever jurídico
do lesado indemnizar.
Ele ilidiu a presunção de culpa e portanto, já é irrelevante a relevância negativa da causa
virtual.
Omissão. Ou ilidimos a presunção ou n conseguimos fazer a prova da culpa. Neste caso
concreto afastar o dever de indemnizar nos termos do 493, nº1 ultima parte, neste caso
concreto ficaria afastada a responsabilidade no limite dele.

Você também pode gostar