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HCP

15-02-2023

Do Sec XII – sec XX

3 grandes conceitos – cultura, identidade, civilização


Multiculturalismo
Exaltação – defesa da dignidade humana

Instituições escolares – a língua é o principal vetor de qualquer cultura


Universidade

Os túmulos de D. Inês de Castro e de D. Pedro


Problema passional que vai levar a uma questão de estado
Desaparecimento físico de D. Inês

Sec XV – a prosa doutrinal da corte


Croinistica - o principe é sempre virtuoso
Painéis S. Vivente de Fora – o autor era um naif – depois desta polemica é um génio
Os tribunais estão decorados com os painéis de S.Vicente

Sec XVI – Cultura – Primeira grande revolução da europa


Renascimento, explicar o que significa
A atividade literária – Camões

A época barroca – barroco significa excesso


Sec XVI e sec XVIII
Rodrigues Lobo e Padre António Vieira
Reforma da Universidade – Reforma de Marquês de Pombal
Academia real das ciências . instituição que surge para apoiar a universidade

Sec XIX – conferencias democráticas do Casino – Antero de Quental


Contestação dos estudantes
Eça de Queirós - Crimes do Padre Amaro
Cultura romântica
Criticas ao romantismo – conferencias democráticas

Sec XIX – transformações artísticas – Palácio da Pena – ruinas compradas por D.


Fernando II – obra notável – eclética
Escultores – Soares dos Reis Teixeira Lopes – dois opostos, um realista e outro...

Sec XX – dois momentos – 1º Republica em Portugal – guerra desencanto total


Estado Novo – cinema – é no estado novo que o cinema vai ter uma projeção enorme.
Vai ter incidência no ensino. Quanto menos pessoas soubessem ler, escrever e contar
melhor. O cinema é facilmente censurável.
Portugal e a Rússia foram os dois países que mais facilmente aderiram ao cinema.
Cinema oficial e cinema de reação (o estado acaba por adotar esse tipo de fitas).

Conceito de cultura (aproximada)


A palavra cultura é uma palavra dos nossos dias

Fases

1ª Da Grécia Antiga ao séc- XVII


“culto”

b) Grécia
Os gregos vão definir, dar os parâmetros do que se entende, que ainda hoje esse
conceito tem atualidade. Um culto é um individuo que domina um determinado
tema /matéria, que implica um esforço inteletual e que tem o seu autor capacidade
para expor esse assunto e este ter aceitação social. Aceitação pelos seus pares.
Por isso grande parte dos trabalhos deste tempo são orais.
Ex: Platão, Aristoletes

b) Roma

Cicero
Suetónio
Titolivio
Horacio

c) santo Agostino
são Tomás de Aquino

d) Renascimento
Maquivel
Thomas More
Cartógrafos
Construtores de naus
médicos

e) Thomas Hobbes
Descartes
John Locke
E também bildung – significa formação do espirito

2ª sec XVIII e sec XIX


Aula 15/02/22
Introdução 3 grandes conceitos:
· Cultura
· Identidade
· Civilização
Estes são aqueles que vamos levar pela vida, na exaltação da dignidade humana, onde
esta tudo, inclusive os animais.
Instituições escolares são o primeiro grande pilar da cultura da civilização, chegando a
universidade e saber porque estão aqui?
O mosteiro de Alcobaça e os túmulos de D. Inês de Castro e D. Pedro.
A prosa doutrinal da corte, a cronística e a pintura: Os Painéis de S. Vicente de Fora.
A corrente cronística surge na Itália no séc. XV.
Atividade literária séc. XVI falaremos de Camões, que refletiu sobre a situação
Portuguesa.
A época barroca, (A literatura como reflexo dos problemas portugueses.)
Padre António Vieira.
O ensino: a reforma do Marquês do Pombal
A academia real das ciências.
Tudo isto a respeito do programa que esta na página.
Soares dos Reis
A cultura do séc. XX, a cultura ma 1ª República.
A Cultura durante o Estado Novo.
Manual Lições de História da Cultura Portuguesa Joel Silva Ferreira Mata.
No fim de cada matéria o professor coloca uma ou duas questões no moodle.
Início de Matéria.
Conceito de cultura (aproximação)
Aqui temos os elementos, no sentido de procurar refletir na dignidade humana.
Vamos analisar 4 elementos que nos permitam entender este conceito, qualquer ciência
procura a sua geologia histórica, um conhecimento para se autonomizar tem que
demonstrar que tem um produto histórico muito grande.
Esta divido no manual por fases:
1ª fase da Grécia Antiga sec. XVII, Atenas onde se consolidou, os autores que
conhecemos em diferentes níveis da cultura Grega, neste tempo em sentido restrito a
palavra cultura é dos nossos dias aqui o que temos é a palavra culto no sentido
intelectual, os Gregos vão dar os parâmetros do que se entende por culto, um
investigador, um sábio, um individuo que domina um determinado tema que implica
esforço intelectual e tem capacidade para expor este assunto, e este ter aceitação social,
ou seja, aceitação dos seus pares, aceitação social.
A. Grécia B. Roma
Culto Cícero
Platão Horácio
Aristóteles Suetónio
..........complete Tietónio
Prenda vem exatamente do Cícero que era advogado e ganhava prendas, dos clientes
tornou-se o homem mais Rico
C. Idade Média
Santo Agostinho
S. Tomás de Aquino
.... complete
D. Renascimento
Maquiavel
Thomas More (Utopia) reflete o que andamos a fazer, demonstra que existem
sociedades que funcionam.
Cartógrafos, construtores de naus, médicos etc...
E. Séc. XVII
Thomas Hobbes
Descartes
John Locke
E também surge uma corrente pedagógica Dildung que significa formação do espírito, a
ciência teve um desenvolvimento estrutural, nunca a ciência evoluiu tanto, deu um salto
que reflete-se na educação as razoes pela qual o povo é analfabetos.
Como o individuo evolui? Frequentando a escola.
Temos 3 tipos de prisão, no sentido de prender o individuo para ele ser presente ao juiz.
A prisão para alienados, loucos, a última prisão o ensino obrigatório, para desenvolver o
país. A grande preocupação do Marque de Pombal era desenvolver o País.

22-02-2023

Conceito de cultura (3ª fase)


Conceito de identidade
Conceito de civilização
Bibliografia
1 – lições de HCP – pp 19-26
Bibliografia complementar
2 – consultar Sylabus

Conceito de cultura: 2ª Fase (sec XVIII - XIX...)

Paul Hazard

Duvida metódica
Experiencia
Hermenêutica
Heurística ------------- eixo sincronico
| eixo diacrónico
Exegese

Séc. XVIII – Razão – todo é explicado pela razão


Paul Hazard – o sec XVIII, rejeita tudo o que o sec XVII aceita, seja a nível da moral, dos
dogmas, da própria ciência, e dai é explicada com base na religião.
Nunca em tao pouco tanto se enunciaram tantas leis, definições, nas diversas áreas
cientificas. Estamos numa pujança intelectual tremenda, e é essa visão que vem trazer
uma visão das coisas. Há aqui uma viragem de paradigma que é muito importante.
A partir daqui há uma dessacralização completa. O sec XvIII é a parte daquela ideia de
que eu so aceito aquilo que eu consigo explicar. O que se explica? Explicação através
da duvida metódica. A ciência não aceita rigorosamente nada sem estar provado.
A duvida metódica vai pressupor outra questao - a experiencia

Hermenêutica – é exatamente a pressão que fazemos sobre aquilo que estamos a


julgr.
Exame as fontes, ao fenómeno para retirar aquilo que é apêndice para retir ou impedir
a solução.

Heurística – encadeamento logico dos fenómenos

Exegese – critica dos textos sagrados – cristãos ou de outra natureza

Mas o sec XVIII é também o Séc. das viagens


As viagens derivam de toda esta atividade cientifica
Eu tenho de ver para crer. O que ve o cientista? Ele viaja.
1ª coisa é o espanto.
Começa-se a falar de grupos culturais.
É aqui que surge a palavra cultura
1871 – Edvard Tyls (lemos) – vai ter a capacidade de reunir uma definição.
A cultura ou civilização--- “A”....sociedade
a) b) c)
...produzida pelo único agente de cultura, produzida pela pessoa humana

Artigo 15º, nº1, não há ninguém fora do sitema.

3ª Fase (sec XX...)


Relativismo Cultural
F. Tylor
Cultura ou civilização... “A”....sociedade
a) b) c)

Fora não é possível isolar, porque somos todos atores sociais

Relativismo Cultural – Não há cultura inferior nem superior, todas as culturas tem a
mesma validade, estamos a falar a nível dos princípios.

Respeito mútuo – O denominador comum é o direito internacional.


Como se respeita? Temos de encontrar uma plataforma de entendimento entre os
fracos e mais fortes.

No sec XX temos duas Interpretações

Franco Crespi – a cultura é constituída por:


Elementos subjetivos – Arte, moral, crença – o que não é mensurável colocamos na
área do subjetivo
Elementos Objetivos – Direito – Regra é objetivo
Luís de Pina – pp 21 – não é genética, não é anterior ao individuo.
Ele diz que a cultura é Superorgânica
Não há cultura à priori

Factores de cultura
1. Anthropos – “A”
2. Ethos – sociedade – grupo de pertença que é a sociedade
3. Oikos – habitat, território, nação - Unidade de Cultura
A sociedade ocupa um determinado espaço
Quando falo de cultura estou a falar da nação
4. Chronos – tempo

Esperança media de vida – 79 homens e 85 mulheres


Passado ---------------- | --------------- | ........
Portugal tem 883 Presente Futuro

A esperança media de vida é sempre em termos sociais

O futuro será aquilo que o presente quiser que ele seja


A responsabilidade do futuro depende de nos. Ex. poluição.
Temos uma responsabilidade muito grande de tomar plena consciência
Artigo 66º CRP. A nossa CRP esta fundamentada no que há de mais avançado a nível
mundial.

Conceito de civilização – É um conceito aglutinador. Conceito global, abrangente e essa


abrangência significa o próprio planeta, significa a própria globalização. Agora fala-se
de desglobalização. Os pais da globalização são os portugueses nos finais do sec XV.
Portugal colocou no mesmo mercado 3 ou quatro produtos diferentes. Somos os pais.
Brasileiros e franceses falam em mundialização.

Conceito de civilização – Globalização – significa o somatório de todas as culturas.


|
ONU – reunião de todas essas unidades culturais – nivelar culturas-democracia –
regimes de exceção
A ONU pretende nivelar culturas, encontrando um referencial que seja comum a todas,
pois assim podemos negociar.
O nivelador é o regime democrático

Regime de exceção – regimes autoritários, militares

Multiplas agências internacionais (manual)


Esforço que esta a ser feito no sentido de melhorar a condição humana. Eu olho e
pergunto, onde e que eu quero viver? O que era viver no antigo regime.
A liberdade é o sentimento mais profundo que nos toca. Não havendo liberdade de
certeza que não temos mais nada.

Aula 22/02
Sumário
Conceito cultura 3ª fase
Conceito da identidade
Conceito de civilização
Livro 19 a 26
Conceito de cultura 2ª fase séc. XVIII- XIX)
Formação e qualificação
Séc. XVIII = séc. da razão, o autor Paul Hazard, o séc XVIII rejeita tudo o que o séc.
XVII aceita, seja ao nível da moral ou da eficiência é explicada com base na religião,
onde a ciência sofre um desenvolvimento exponencial, tantos idiomas e teoremas de
pujança intelectual tremenda.
A religião tem a resposta e complementa-se da ciência, recorre-se a outros meios
complementares.
A explicação que quem explica é a igreja na impossibilidade se houver outra forma
completa-se, estamos a atravessar uma revolução cultural, só aceito o que eu consigo
explicar, explica-se através da dúvida metódica, a ciência não aceita rigorosamente nada
sem estar provado.
A dúvida metódica pressupõem a experiência, que significa repetir uma determinada
ação e o resultado é exatamente o mesmo, verificado a evidencia, podemos formular
uma lei, o resultado é, porque foi testado várias vezes e o resultado é sempre o mesmo.
Hermenêutico exame as fontes e fenómenos que pode provocar ou impedir a chegada.
Heurística temos em um eixo sincrónico na horizontal e um eixo vertical que é eixo
diacrónico.
Exegese
Mas o séc. XVIII é também o séc. das viagens, que deriva da mentalidade científica os
antropólogos escrevem a propósito, não sendo suficiente em científica, o que vê o
cientista, ele viaja, vai para um determinado local.
A. B
C.
Aqui surge a palavra cultura.
1871- Eduard Tylor
A cultura ou civilização .... “A” .... Sociedade.
A. B C
A pessoa humana, desde que o individuo esteja integrado na comunidade, o individuo
esta sempre integrado em um grupo de pertença, esta previsto na CRP.
15 nº1 CRP
Portanto não existe ninguém fora do sistema. O que nos preocupa é sempre a dignidade
humana o bem mais precioso, necessidade de proteger sempre quem for.
Conceito de cultura: 3ª fase (séc. xx)
Relativismo cultural
E. Tylor
Cultura ou civilização... “A”... Sociedade
Vivemos em um planeta em que as culturas são ou podem ser diferentes, com
mentalidade diferente.
Como posso admitir conviver pacificamente com uma coreia do Norte?
Através do conceito do9 relativismo cultural, o que isso significa? Conclui-se que não
existe cultura superior ou interior, todas as culturas tem exatamente a mesma validade.
Devemos considerar que todas são iguais isso leva-nos a outro patamar, respeito mútuo
lembrarmos da guerra fria, mentalidade da forma de governar tão dispa, pacífica, sendo
diferente, possamos estabelecer relações culturais.
Isto faz com que eu tenha de aceitar, tem de haver um denominador comum, o direito
internacional e tudo o que isso significa, a contruir uma nova base jurídica para
contruir esta situação que desequilibra completamente, a relação de força não significa
que prende, pode colocar em questão décadas de trabalho.
Temos de encontrar uma plataforma de entendimento entre fracos e mais fortes.
Interpretações:
Franco Crespi: que pega na definição que diz que não existe dúvidas que existe
elementos subjetivos e objetivos
Subjetivo:
A Arte
A moral
Crenças
Porque são subjetivos? O que não é mensurável positivamente colocamos na área do
subjetivo.
Objetivo: Direito através da lei e das normas. Porque qualquer grupo para viver precisa
de normas, desde que haja dois indivíduos é necessário regular.
Um elemento absolutamente objetivo sem o qual a sociedade não funciona.
Luís de Pina
Cultura Super orgânica
É que a cultura não é um dado natural, é uma super orgânica resultante da vida natural,
não é anterior ao individuo.
Esta no super naquilo que vai acontecer, quando se desenvolve a cultura, uma forma
diferente de ver, acrescenta que não há cultura a priori...
Fatores de cultura
1. Anthropos- “A” o agente é a pessoa que vive em grupo
2. Ethos-sociedade.
3. Oikos- Habitat, território, nação- Unidade de cultura, estamos a falar de um País uma,
nação que integra na forma de ser, quer dizer que temos de abstrair ao dizer que a
cultura Portuguesa.
4. Chronos- Tempo como dizia Santo Agostinho é um tempo a 3 tempos
Passado------- Presente --------- Futuro
883 anos Esperança média de Vida M: 85anos H: 79 ?
Porque as mulheres vivem mais que os homens?
Futuro incerto, aquilo que não dominamos, não sabemos o que virá?
O futuro será aquilo que o presente quiser, deixar que ele seja. Porque precisamente
nunca se destruiu tanto, os meios para viver e conviver são destruidores do equilíbrio
ambiental, a responsabilidade do futuro depende de nós pois temos a noção que estamos
a fazer mal, aqueles que estão a nascer hoje tem exatamente o mesmo direito a viver
como nos vivemos hoje.
A incidência do cancro é terrível sobretudo no sexo masculino em Hong Congue, Nova
deli.
Artigo 66º
Ambiente e qualidade de vida fundamentado nos tratados mais avançados, a nível
mundial, cada item remete.
As questões mudam e tornam.se difíceis, portanto esta é a nossa ideia e cada um assume
como o fizer.
Japão ninguém mistura o lixo porque tem vários camiões que já vao em transformação.
Conceito de civilização= Globalização
Globalização temos um conceito de todas as culturas 196 a 198 na ONU, o conceito
tende a aglutinar e padronizar em um determinado caminho mais sensível e mais visível
que é a ONU.
O objetivo das nações é a cooperação, a paz e o desenvolvimento.
Pretende integrar todas as unidades de cultura, com conceito abrangente, que significa o
próprio planeta com tendência para generalização os pais da globalização são os
Portugueses desde o séc. XV.
Somos os pais da Globalização, relações económicas com globalização em um grande
conceito de relação internacional.
Qual o objetivo com as sucessivas vagas de descolonização existe uma avalanche de
países que entram para as organizações unidas.
Estados Unidos e influencia Norte Americana de outro, a ONU pretende nivelar as
culturas, encontrando um referencial que seja comum a todas, que tende a ser a cultura
democrática.
Regime democrático, olhando para o exterior as relações desenvolvem-se no respeito
mútuo de democracia, regimes de exceção, é preciso acabar com eles, regimes
oligárquicos e autoritários, Norte coreanos, quando este tipo de regimes de exceção,
porque meia dúzia de indivíduos se apropria daquilo que pertence a todos.
Nunca o País se pode desenvolver porque significa cortar uma quantidade de dever e
informações, quando isso se resolver percebe-se que a dignidade humana, melhor se
realiza.
Como consegue diminuir, de acordo com múltiplas agências de saúde medica e
alimentar. Existe um conjunto articulado de situações que ainda não responde, mas é um
esforço feito no sentido de melhorar a recuperação humana.
Sobretudo as liberdades individuais.
Conceito de identidade
Identidade é o conjunto de elementos que nos identificam, distinguem entre nos e os
outros, visto de fora para dentro, para sermos identificado em um conceito qualquer,
identifica-se através dos elementos identitários, através de um conjunto que
identificamos e devolvemos os corpos a Portugal, França para nos identificar de fora
para dentro.
O conceito de identidade tem cada vez mais relevância na sociedade atual, uma espécie
de filha da cultura que retira elementos preponderante, de outra forma não nos
identificaria, é algo imposto, enquanto a cultura acontece, a identidade é impostos,
quando nascemos, através de elementos simples, identitários que precisamos.
No caso da adoção da língua, Portugal não teve este problema, mas em Espanha existem
várias línguas inclusive o Galego, tem de se optar na Galiza o galego é língua oficial,
mas traz problemas.
A identidade não é um ato subconsciente. Quanto a identidade quem impõem é o estado,
que tem essa possibilidade.
1-03-2023

Conceito de identidade

Pressuposto
1- existência de um território bem definido
Um pais que n tenha o seu território completamente consolidado n se pode dizer que
tenha uma identidade completamente absoluta. definimos as fornteiras desse
território pela existência do poder politico consolidado
2- Existência do poder politico consolidado

Corrente objetiva - Constante


Uma vez fixados os elementos identitários estes não se alteram. Isto é tipioco dos
países árabes.

Corrente subjetivista – as sociedades não são constantes, vao-se adaptando as novas


circunstancias, as sociedades que estão preparadas para isso são as ocidentilizadas, as
democratizadas.
Portugal sec XX
Conceito de cultura – estar aberto as mudanças, quem esta aberto as mudanças são os
regimes democráticos

Até 1910 – Monarquia – Constitucional – Rei / Bandeira /moeda (reis) / língua

1910- 1926 -1º República – Presidente / Bandeira / Moeda (escudo) / Lingua /


anticlericalismo

1926-1974 – Estado Novo – Presidente / Presidente Conselho Ministros / Censura /


Pide / Moeda (mantem-se) / Língua (mantem-se) / Hino Nacional / Bandeira

1974 – Regime democrático – Presidente / Democracia /Moeda (escudo que passa


para o euro) / Língua / Adesão à Europa / Hino Nacional /Bandeira

Os Regimes Subjetivistas são os regimes democráticos porque aceitam as alterações.

No artigo 11º CRP temos os três

A identidade é algo que nos é imposto, é algo anterior. (ver mais completo)
Aqui colocam-se muitas questões, por Ex no caso da adoção da língua, Portugal n teve
esse problema porque tem uma so língua. Na Galiza o galego é a língua oficial no
entanto o castelhano é a língua...
A identidade não é um ato sub consciente ou inconsciente.
Quem impõe o sinal identitário é o Estado.
Aula 01/03/2023

CONCEITO DE IDENTIDADE
PRESSUPOSTOS:

1. TERRITORIO BEM DEFINIDO.


Em rigor e em abstrato não podemos falar em uma identidade em áreas que o poder
político não consegue interceder em todo território.

2. EXISTÊNCIA DO PODER POLÍTICO CONSOLIDADO


Existem outros pressupostos no livro, para estudarmos.
Há quanto a estes aspetos duas teses:
A corrente objetiva: uma vez fixados elementos identitários estes não se alteram,
mantem-se constante, típico das sociedades árabes.
Corrente subjetivista é a que nos interessa, Portugal séc. XX significa que as sociedades
não são constantes, são as ditas sociedades democráticas o professor das duas definições
a cultura é tudo que resta depois de esquecermos tudo que aprendemos a capacidade que
a cultura tem de respeitar e interpretar o seu próprio património e estar aberto a
mudanças.
Até 1910 - O regime político que temos Monarquia constitucional: - Rei, a carta
constitucional de 1826. – Bandeira, - moedas(réis), - Línguas...
1910- 1926- 1º República. – PRESIDENTE, - BANDEIRA, MOEDA ESCUDO,
LINGUA, ANTICLERIALISMO.
Separação da lei da igreja, divórcio, apoio e reconhecimento da mãe solteira, separação
do registo civil, com obrigatoriedade de passarem para o regime civil.
1926- 1974- Estado Novo- Presidente da república, - presidente conselho de ministros
que é o 1º ministro, Censura, Pide, Partido único, moeda, linha, Hino Nacional,
Bandeira
Estando o poder distribuído não podemos dizer que houve fascismo porque o poder esta
distribuído.
Existiu influencias.
A bandeira era de um respeito absoluto.
1974... Regime democrático.
Presidentes
Regresso a democracia
Moeda escudo s euro
Língua
Adesão à Europa.
Hino Nacional
Bandeira.
Esta vulgaridade de usar o hino nacional e a bandeira é muito recente, são símbolos
nossos mantemos o mesmo respeito por eles.
A queda da monarquia esta no ultimato inglês.
Imagina que um de nos aterra na América em Boston: - Paris- Lisboa- Porto- R. Sá da
bandeira, 120º 3º esquerdo.
Chega-se a raiz do crime.
Artigo 11º crp e artigo 5º crp.
A zona económica exclusiva é medida através da fronteira.

Dialetica é capacidade de argumentação


Sumário de hoje: 8 MARÇO?
As instituições escolas
Biblio.
1. Lições de HCP,pp. 39 a 55º
Bibli. Complementar
2. consultar Syllabus.
Instituições escolares. 1249
Poder Político – militar
Poder da igreja- porque a igreja manteve-se intacta e o seu poder era organizado, com a
língua comum nos passos do império, a igreja vai continuar e se começa a reconquista
em auxílio do poder político militar, só faz sentido ao serviço da cristandade ao serviço
da igreja, o título de rei a este individuo é conferido pelo papa.
Este poder chega através dos bispados, um bispo que depende diretamente do papa,
então o bispo uma vez chegado ao seu território vai organizar em pequenas células
chama-se a paroquia que vai dar origem a célula administrativa, freguesia ou paroquia
não há problema, estando a frente um indivíduo.
Neste sentido vão surgindo as escolas, o primeiro ensino é de natureza religiosa,
1- Escolas – catedrais/ Bispos
· Mestre-escola: * seleção dos estudantes, * pedagógico como se ensina e o que se
ensina. * Censura de leitura, * Comportamento do estudante.
· Chantre – canto litúrgico.
Plano de estudo – septivium as 7 artes liberais.
1. trivium
* Gramática (língua)
* Dialética, capacidade de argumentação, oposição.
* Retórica
Esta é a base de formação de qualquer estudante universitário.
2. Quadrivium
*Aritmética
*Astronomia
* Geometria
* Música
Encontramos na sede do Porto uma ref a gramática... informações colhidas a avulsa que
acabam por completar.
Era este o programa que se ensinava com maior ou menor intensidade.
Até a pagina 41 para estudar já
22-03-2023

Arte tumular: Os túmulos do Mosteiro de alcobaça

Bib
1.Liçoes de HCP, pp 96-110
2. Consultar Syllabus

Este mosteiro é a uma grande obra da ordem de Siter, fundada são Bernardo, que se
preocupava com a questão da verdade. O que é a verdade? Há duas verdades, a
verdade humana e a verdade interna, espiritual, a verdade de deus, essa é imutável, o
caminho para chegar a essa verdade são dois, ele vai optar pelo caminho da
simplicidade e então formo a ordem de siter, vocacionada para o apoio aos pobres, e
mais nada, tenho esta conceção minimalista vai então refletir esse pensamento nas
próprias construções que são simples.
A igreja é apenas para pregar, portanto n precisam de ter outro e nem no interior das
igrejas precisam de outro, pq para isso gastou-se dinheiro então esse dinheiro que se
distribua. Pouco tempo depois é ordenado padre.
Ideia de simplicidade que dom pedro vai colocar os referidos túmulos. O problema é
uma questão de estado, de sucessão, que corria perigo, porque do casamento de dom
pedro com dona Constança nasce dom pedro, jovem doente, e morre com 37 anos.
Ao contrario das relações ilícitas com dom pedro com a aia que acompanhava dona
Constança nascem rapazes com perfil para governar, que se chama dom Joao.
Desaparecida Constança corria rumores que dom pedro se tivesse associado a outro
dom pedro de Castela, o justiceiro, porque exerceu a justiça universal, ninguém estava
acima da lei, tanto o plebeu como o nobre justiceiro no sentido de administrara a
justiça. Corre este problema e o casamento de Inês com Dom Pedro poderia levar à
união ibérica, quer dizer q estamos pela 1 vez perante a questão da união ibérica.
Perante esta circunstancia de termos apenas um individuo a sucessão é frágil, podia
levar ao desaparecimento da sucessão direta e trazer para a sucessão um dos filhos de
dona Ines com dom Pedro, sobretudo dom Joao.
Decidem o desaparecimento físico de dona Ines de castro. Asassinaram ou mataram?
Os responsáveis pela morte são Diogo Lopes Pacheco, pero coelho e Alváro Gonçalves.
Troca dos exilados.
Vamos assistir a uma obra desta natureza.
Há um conjunto de fontes (não vou falar aqui, ler no manual).
Todos eles mostram formas diferentes como Ines foi morta. Mas não podia ser de oura
maneira do que aquela que esta representada.
Não sabemos como foi, há representações.
Estes túmulos... dom pedro ascende ao poder, 10 longos anos de governação.
Ele vai mandar construir estes túmulos (ver quem), depois de ter reconhecido que
dona Ines era...
Casou em bragança em sigilo. Quando ele chama as testemunhas confrontadas a prova
oral, as coisas não condizem, ninguem sabe se casou, quando à época toda a gente
sabe que existia uma memónica.

Da IM – casamentos – Benção (convencional)


- “Furto” (a iniciativa é maioritariamente feminina), isto era comum. São convidados a
regressar. Não se aceita que dom pedro tenha casado. Ele: “Será rainha depois de
morta e por toda a eternidade”. Dom a Ines de castro era considerada a mulher mais
bonita.
Uma arca funerária é sempre lida de cima para baixo. Temos uma senhora serena,
calma, cabeça apoiada em duas almofadas, ladeada de anjos e vestida de camisa,
roupa noturna, para dar a ideia que ela não fez nada de mal. Estão la os dois símbolos
de realeza e a parte que se chama baldaquino, a cadeira que da o estatuto, esta ideia
foi introduzida pela igreja católica. Ainda hoje prevalece. Estatuto de autoridade. Estes
elementos conferem essa dignidade de rainha, por vontade do próprio dom pedro.
Este tumulo e de dom pedro desconhece-se quais os seus autores. Temos aqui uma
gramática decorativa que sai da imaginação que tem o “seu da igreja2 decoração
alusiva.
O segundo patamar representa as armas. Depois temos o terceiro painel, poli...
Cerca de 43 cenas, este terceiro patamar representa cenas da vida quotidiana.
Depois temos o tema principal, este tema nestas edículas, representam a vida de
Cristo ate ao seu suplicio. Porque cristo n tendo feito mal a ninguém mataram-no
como Ines, então como desculpa, associou-se o tema de cristo à própria Ines, e dai ela
estar com aquele ar cândido.
O tumulo esta suportado por indivíduos alados, meios homens meios animais, que são
os que causaram a sua morte.
Toda esta ideia ilidica, há um individuo que n concordou com nada disto, esse
individuo representou aqui a ideia do não, a ideia à diferença, um macaco. O macaco
era o simbolo da luxuria, há aqui um significado de protesto

No topo temos outra imagem que se chama – o tema do juízo final, os pintores e
outros fazem representações do juízo final. O problema do juízo final era representado
sempre que havia uma grande peste. Estamos dominados pela chamada peste negra,
que é uma epidemia sem precedentes na historia na humanidade. Começa na
Mongolia em 1336 – bateram com a muralha de Kapp em 1346, a peste espalhou-se
pelos soldados. Em 1347 todo o norte de africa é afetado e o ano principal é o ano de
1348. So vai terminar na Russia em 1352.
Estaríamos dentro desses efeitos maléficos.
No dia do juízo final toda a gente ressuscita. Mas os grupos sociais são distintos e
passa para o patamar de cima onde esta Cristo representado (mal representado).
Cristo dando ordem uns para a esquerda e outros para a direta, a entrada para o reino
celestial. Rodeado de toda a corte celeste. Individuo com a boca aberta onde os maus
se precipitam boca abaixo, este animal é chamado Leviatã, é um mostro marinho,
Esta representação trás a memoria o desiquilibrio da peste. A peste negra entrou em
Portugal, morreram dois terços da população.

Tumulo de dom pedro – completamente diferente, um rosto austero, de um


governante, a roupa é de um administrativo. Nos pés tem aqui um cão lebreu. Dom
pedro jurou que mais alguém faria mal a Ines, por isso é que ele esta com aquele olhar
intenso, tem ali o cao para o despertar. Mas essa promessa n foi possível cumprir.
No segundo patamar...
A parte principal, não tem a vida de Cristo tem a vida de são bartolomeu, protege os
gagos. A vida de um santo tem diversas fases:
1 - Sempre que nasce um individuo que esta destinado a alguma coisa há um
2 -fenómeno que ultrapassa a racionalidade.
3- Fase da infância
4- O individuo começa a fazer os seus primeiros..
4- A fase do suplicio

O tumulo é suportado pelo simbolo da força.


No principio do séc XVI dom Joao III, mandou levantar a tampa e encontra osso. Depois
Dom Sebastião. O que esta aqui representado foi provocados pelos soldados...
Enraivecidos tiraram as ossadas da Ines e pontapearam.
Nunca podiam separar o homem da senhora, foi uma maldade.
Nome do espaço entre eles chama-se transepto, temos a nave central...elementos
estruturais de uma igreja. Chamam-se a igreja salão.

Roda da fortuna ou roda da vida – duas circunferências , uma mais pequena e outra
externa. Faz o percurso da vida. Tem uma representação.
A Inês so podia ter sido degolada. Porque o nobre ate na morte tem direito à
dignidade e a morte digna é esta.

Conceito de beleza – um rosto chato, gorda, mãos papudas. Era conhecida como colo
de garça, n parece que aqui seja. Essa imagem vai dar o cunho de beleza a ela, a
mulher mais bonita.

Temos um problema de estado e dona Ines de castro foi sentenciada à morte, n quer
dizer q mesmo q ela tivesse casado nos perdêssemos a independência, mas quando se
pretende atacar um problema em períodos revolucionários é preciso ir para alem da
razoabilidade, de outra forma ninguém nos ouve. É por isso que aqui também temos
essa ideia, como n concordavam, atacam desta maneira.

Depois temos esse problema que vai dar origem a esta obra, a obra mais
representativa do sec XIV, quanto mais n seja pela sua monumentalidade e por outra
razão, anos antes da pandemia os túmulos eram visitados por muitos estrangeiros,
este tema da Inês esteve representados mundialmente pela arte.
Obra prima da escultura tumular do sec XIV, de autores anónimos ate hoje.
Ines de Castro e Shakespeare obras de referência.
Obra prima da escultura tumular do sec XIV, de autores anónimos ate hoje.

Património é reconhecer o que é do outro e a partir dai reconhecer o que é seu.

Porque este rendilhado tao perfeito? Foi esculpido em pedra de Ança, pedra mole,
espécie de calcário mole.

Para testes:
Texto que é dado a analisar. Conforme o autor diz, elementos fundamentais.
Concluir sempre sobre o que estamos a tratar
29-03-2023
A cultura do sec XV

Sumario a prosa doutrinal da corte


Bib
1. Liçoes de HCP – pp 110-119
Bib complementar
2.consulta sylabus

D. NI – “Livro da Montaria”

D. Duarte – 1. Ensinamentos do bem cavalgar toda a sela”

- 2. “Leal Conselheiro”

Infante D.Pedro – “Virtuosa Benfeitoria”

“Inclita geração – inelita??


Huguet

Neste contexto de paz, irão surgir a possibilidade de termos pela 1 vez, rei e filhos de
reis autores.

Livro da montaria – o que é? Pag.111 (resumo do livro). Estamos perante um quadro


da caça. O que significa montaria? Vem de monte, a caça faz-se no monte na floresta.
O que temos aqui é um tratado sobre a caça.
Ver neste trabalho, a caça como um exercício para militar.
Treino para defesa de uma guerra no ano seguinte nessa eventualidade.
p.112 ou 111? A primeira parte do texto identificamos como...as duas linhas inferiores
acrescem uma nova realidade. Ele diz “mestre dos monteiros”, quem é? Oficial que
vigia e guarda a floresta, que guarda o monte. O monte, a floresta era silenciosamente
guardada nesse tempo. A vigilância das cotadas.
1 ponto - Por esta razão, dada esta capacidade da caça, esse território estava interdito
ao comum dos mortais.
2 ponto - É da floresta que advém o combustível. Da floresta vem praticamente todos
os combustíveis. Nos forais estão estabelecidas penas para quem arrancar arvores,
nem os animais podiam-se introduzir.
3 – É da floresta que saem 99% dos materiais de construção. São casas de madeira.
Por isso haviam oficiais que vigiavam.
O prof Monteiro Castro diz, que deixa essa posição, para se transformar num simples
monteiro. Porque é que isto acontece e quando? Aproveitando essa descrição? Esse
tipo de ambientes que se nivelam por baixo. O desporto era a caça. A caça acontece
durante o dia, à noite come-se e bebe-se. E é neste ambiente lúdico que passamos
para a ultima linha, que eu o individuo conta façanhas. Só temos essa liberdade
quando estamos nesse tipo de ambiente desregrado. Façanhas próprias e alheias.
Começa-se a inventar.

D. Duarte – prosa doutrinal – literatura didática, do ponto de vista religioso, que


pretende introduzir boas praticas.
A cultura transforma-se no segundo grande polo.
D. Duarte governa pouco tempo.
Responsável pelas finanças, economia. Individuo versátil. Ele vê um grande desleixo
de toda a nobreza quando ela deve ser o espelho do povo. Não pode andar suja. Ficava
mal. Ele não podia compactuar com isso e por isso ira escrever 2 livros que serão
marca na cultura portuguesa. D. Duarte teve um problema. O irmão vai revindicar,
porque dizia que era o mais pobre. Quem estava por tras dele era o infante D.
Henrique.
...Fernando acaba por morrer. O infante D. Henrique vai ficar muito mal. Quer dizer
que o responsável n ficou como sendo infante D. Henrique mas D. Duarte. Porque n
conseguiu salvar o irmão, acaba por morrer de desgosto.
D.Duarte, deu cabo da família real, no entanto no final do Sec XV vai-se reabilitar a
imagem de D. Duarte, Pina, que nos vai dar uma imagem simpática desse D. Duarte.
P. 113 – “era um homem de boa estatura de corpo...” começa por descreve-lo assim.
Parece que há algumas contradições, forte, dps é mui gracioso. Atleta e frouxo na sua
imagem? Porque essas características contraditórias? Olhos moles... aspetos
contaditorios mas não o são – o príncipe tem de ser um individuo forte mas gracioso
para ter a empatia do povo. Os ministros são maus. Este individuo é simultaneamente
forte e ... esta imagem para distinguir entre todos os indivíduos de um que é
completamente diferente, à boa maneira dos ingleses. Este jogo de adjetivos que o
cronista encontra para definir e recuperar a imagem de príncipe”
“foi homem desenvolto...” outro tipo de características – acompanhava o pai nas
caçadas. Vai descrevendo, este individuo saber estar e ser em qq que sejam as
circunstancias. Depois disto...nos somos muito mal tratados pela administração
publica. É a humanidade. Somos números, não pessoas. Caracteristica da
desumanização da administração publica.
“prezou-se...” – este é outro aspecto importantíssimo, o que se pretende é q muitas
vezes a ideia de um jovem q esta destinado a ser principe tem de ser protegido, ele foi
normal, convivia com toda a gente da mesma forma mas nem por isso deixou de ser
quem foi. Ter o crescimento normal. “foi caçador e monteiro” – outros aspecto
importantíssimo, foi tudo, mas nunca quebrou o aviamento do despacho, o que quer
dizer? Despacho aqui é a administração publica. Aqui esta o respeito pela pessoa.
Como nos obrigam a estar anos à espera da justiça? É desrespeito.
“Apesar de tudo nunca quebrou” – tudo era despachado a tempo e horas. Era muito
despachado. “homem alegre”, geralmente um chefe, um ministro é sempre um mal
encarado. Para ser diretor, ministro n precisa ser mal encarado tem é de ser
responsável. “manteve a palavra como escrita”, ainda ouvimos hoje “palavra de
honra”, mas n chega para selar uma divida, o que fazemos hoje? Um contrato e com
garantias, (clausula, em caso de incumprimento...), já so a nossa palavra escrita por si
só não chega. Confiança que é fundamental (advogados).
“amou muito a justiça” que é o apanágio de um bom principe. A lei é universal, com
este individuo foi. A justiça é juntamente em qualquer sociedade.
Parte final – “homem...e declara...bons livros” – apesar destas tarefas tem inda tempo
para se dedicar à leitura, intelectual, para informação e formação e a partir dai vai ele
acabar por ser ele próprio um autor.
Obra: “ensinamentos de bem cavalgar toda a sela” – escreve um trabalho para ensinar
aqueles que nunca aprenderam e aqueles que esqueceram as regras de saber ser e
saber estar. Ele vai dizer como se escreve um livro: pag 115, depois da palava paciência
– há muitos métodos.
“leal conselheiro” – Este livro n foi como outro qualquer. Em 1 lugar o titulo – leal é um
reforço palavra conselheiro, aqui leal é o próprio D. Duarte. É o próprio rei que garante
as matérias pedagógicas. É um conjunto de pensamentos soltos como diz na pág 116,
que resulta da insistência da esposa D. Leonor. No entanto ele avisa que não teve
tempo para dar consistência a esses pensamentos. Pag 116, 1º paragrafo, 12, o autor
vai avisar o leitor daquilo que vai encontrar nas páginas que escreveu. “contudo,
esclarece”, há matérias que estão dobradas, repetidas e outras apenas sublinhadas, a
isto chama-se honestidade intelectual. O titulo tem se estar de acordo com o
conteúdo.
Este livro tem alguns temas – andam dispersos, tem de ler o livro todo e identificar.
Aspecto da tristeza – é um elemento marcante, porque ele morre de desgosto pela
morte do irmão Dom Fernando. A tristeza é um estado de alma, neste caso estamos a
falar da nobreza, nunca 1 nobre pode demonstrar tristeza, porque isso tras a
desconfiança ao povo, tem de demonstrar a força interior e exterior. A tristeza é algo
que prejudica a imagem do individuo. D. Duarte entende que isso tem solução. Se é
um estado de alma, encontra a resposta na igreja através da confissão.

“Virtuosa Benfeitoria “- Infante D. Pedro – Ele esta muito para alem da mentalidade da
sua época. Como n podem governar saiu de Portugal. Um homem que tem uma
mentalidade europeia, diferente de quem nunca saiu de lisboa, tem uma imagem
clinica do estado da nação. Vai escrever uma carta em que critica ferozmente a
sociedade tacanha e resolver escrever um livro. Temos a 1 noticia através de D.
Duarte. Entregou ao seu confessor Frei João Verba, para alterar, isto coloca o
problema da titularidade. Trás problemas. Este livro não tem nada a ver com a
mentalidade...ele vai trazer todo o seu arquétipo da sociedade, vai chocar com toda a
sociedade instalada, a nobreza e o clero. Vai trazer consequência , há aqui um
problema pq o que aqui esta escrito é uma teoria convencional, feudal em todos os
seus aspetos, n há nenhuma alteração avançada para o seu tempo. Outro problema, já
na parte final ele diz “eu vou retirar-me para o castelo para terminar o livro”. Isto é
complexo, pq não funciona.
Quando Dom Afonso V atinge a maioridade... dia 20 de Maio de 1149 – Batalha de
Alfarrobeira – onde esta toda a sociedade portuguesa de um lado e apenas o infante D.
Pedro e...de outro lado. Ate que a flecha do lado de Afonso V soltou-se e morreu... o
odio a D. Pedro foi de tal ordem. O trabalho que ali temos é tradicional, não há
qualquer tipo de inovação.
Coronistica – nasce no sec XV

12-04-2023

Sumário
- A cronistica
- Os painéis de S. vicente de Fora

Bibliografia
1. Liçoes de HCP – 119-141
Bib Complementar
2. Consulta Syllabus

A cronica é um género literário que tem a sua expansão sobretudo em Italia. Tem por
objetivo registar apenas e tao só os feitos positivos da figura representada,
normalmente o rei ou um outro individuo.
A escrita é algo que esta ausente da vida das pessoas. Poucos são os que tem o
privilegio da escrita. De modo que o meio de saber sobre os antepassados, o que eles
fizeram , gravavam memoria através deste tipo de trabalho que normalmente seria
lido a noite como forma de ocupar o tempo e espaço não so de forma lúdica mas mais
intelectualizada. A cronica tem algumas caracteristicas
1- Falar bem, sendo destina ser lida à noite, é lida em pequenos capítulos. Para não
cansar demasiado. Em Portugal havia cronicas, mas não de uma forma sistematizada e
com este fim de recriar e gravar a memoria de reis passados, para isso foi criado o
cargo de cronista mor do reino, para responsabilizar o nobre funcionário publico pela
realização deste tipo de trabalho. A pessoa escolhida foi Fernão Lopes, o guarda mor
da torre do Tombo. A torre do Tombo, castelo de São Jorge, onde se guardava o tombo
que é registar. Os registos do tombo. Fernão Lopes levava a efeito essa tarefa de
recolher os feitos heróicos positivos dos reis. Neste sentido Fernão Lopes vai escrever
diferentes cronicas: a cronica de D. Pedro. São Bartolomeu, protetor dos gagos (ver).
Escrevera uma segunda cronica em Louvor do filho Fernando. A crónica de D. João I,
indiscutivelmente a cronica principal. Fernão Lopes nesta cronica, vai muito para alem
dos factos positivos em favor de D.joao I, em primeiro lugar porque deixa pontas
soltas, onde encontramos aspetos menos positivos. Aqui se distingue. Fernão Lopes
não se limita neste trabalho a falar apenas de D. João I mas fala também de toda a
sociedade. Ele descreve uma verdadeira história de Portugal. Alexandre Herculanos ira
considerar Fernão Lopes o primeiro historiador português. Porque descreve a miséria,
a fome...aspetos comtemplados nos dois volumes da cronica de D. Joao I. ainda hoje é
um trabalho absolutamente atualizável e notável.
Pode sair na frequência - Dois aspetos: Capitulo 160 e outro onde há uma semelhança
a Cristo e seu grande apostolo São Pedro. Algumas criticas profundas, mas estamos
ainda num processo revolucionário. Fernão Lopes vai envelhecendo e vai ser
substituído por um segundo autor (pags 125), Gomes Eanes, que vai escrever várias
cronicas, a primeira é a cronica da tomada de Ceuta. Aqui começamos a ter um
problema, Ceuta é uma cidade, o problema é que Fernão Lopes sendo substituido
presume-se que ele tenha deixado os apontamentos para a terceira parte da cronica
de D. João I. O seu sucessor vai colher esses elementos e vai dar-lhe este titulo, “que
devia” ser cronica de D.João I. Outra cronica é a de D. Pedro de...não há historia
económica, é apenas o que aconteceu com este governador de Ceuta. Quarta crónica
é a de D. Duarte...Cronica dos descobrimentos conquista da Guiné. Aqui temos outro
problema...Infante D.Henrique. ...vai rejeitar uma crónica com o seu nome. Assim
sendo Gomes Eanes vai fixar este nome, porque a Guiné é um ponto marcante na
descoberta da consta africana e da fixação dos portugueses na Guiné. Começamos a
inverter a situação económica em Portugal. Quando chegamos à Guiné construímos
uma feitoria e começamos a introduzir na Europa pimenta, malagueta, o ouro, o
marfim e os escravos. A Guiné é um ponto importante na expansão portuguesa porque
permite trazer mercadorias cobiçadas. Esta cronica fala de toda essa azafama, na
transformação da pessoa em toda a mercadoria: escravo, o escravo era peça,
transacionada como qualquer outra mercadoria. O Infante D.Henrique recebia 1/5. O
Gomes Eanes Zurara.
Lemos: Página 126 para percebermos esse choque de cultura e de mentalidades que
acaba por não selo porque estamos a lidar com coisas como outras quaisquer.
Reduzida a perda da sua condição, reduzida a peça, é colocada no mercado. A
intencionalidade de desmembrar as famílias para acabar com essa identidade.
O facto deve ser sempre reportado à sua época, na sua dimensão e contexto histórico.
No entanto o autor vai advertir no capitulo II pág 127, sobre a chamada honestidade
intelectual, fundamental. O autor diz que prefere ser reprendido por minguar.
Ideia da honestidade intelectual.
Um apontamento sobre Rui Pina, outro autor, um homem de referência. Por beneficiar
da confiança dos monarcas representar-nos-á em diversos tratados diplomáticos.
Pagina 131 no fundo, o que ele escreve cronicas de D. Sancho...etc. quer dizer que são
muitas cronicas para um homem só. Este problema levantou-se e foi feito um estudo
elaborado, tentou.se ver se havia mais que um autor, a conclusão não foi assertiva,
mas leva a crer que o estilo é sensível a todas as cronicas. Há aqui o problema da
autoria destes trabalhos, como funcionários públicos não colocavam o seu nome. Toda
a gente concorda com a atribuição com exceção de um.

Crónicas - Só falar bem e nunca falar mal das pessoas, dar uma boa imagem dos nossos
reis.

Pintura - Os Paineis de S. Vicente de Fora (1460-1470)

É uma obra prima da nossa pintura de todos os tempos. Muito controversa e criticado,
porque o autor não há certeza. O autor parece desconhecer a perspetiva elementar.
Temos uma representação a dois níveis. Gente identificada pela cor, o que transforma
o autor num dos maiores retratistas.
Não temos uma certeza absoluta.
Jose de Figueiredo vai ficar com estes painéis – restauro.
Triptico – Políptico
Vai coloca-lo nesta disposição, mas isso não quer dizer que a disposição original era
essa. Porque não cabe na capela mor.
O grande problema tem a ver com a sua autoria, porque não há essa ideia de colocar o
nome, ainda que nesta época já é normal os autores assinarem as obras, mas aqui não
acontece. O mais falado é o Nuno Gonçalves, inclinam-se para este individuo. José de
Figueiredo atribui a Nuno Gonçalves.
Páginas 137-138 há uma infinidade de títulos que se atribuem.

Tese Clássica

1 Painel Dos frades


2 Painel Dos pescadores (problemático, rede do de verde, o que é impensável, o
pescador é para trabalhar)
3 Painel Do infante (se fosse, ele estaria a ocupar um plano central)
4 Painel Do arcebispo (o suposto arcebispo é o outro do terceiro lado
5 Painel Dos cavaleiros
6 Painel Da relíquia (individuo de vermelho)

Temos aqui a família real, pessoa da elite intelectual que encontramos aqui.
Outra interpretação é de António Quadros (ver)

Esta é uma obra que tem esta importância, uma das obra primas da Europa, ímpar.
Igual a esta, com estas características não há nenhuma. Outra questão tem a ver com a
sua autoria. Há uma inscrição que diz NG (Nuno Gonçalves) não se percebe porque o
individuo iria esconder o nome. Não temos uma data para os painéis.
Estes painéis foram restaurados em 1940 (?), no restauro retiraram um rosto e
colocaram outro (São Salazar). Erro que não se faz.

19-04-2023

Sumário

A cultura no séc. XVI


Aspetos gerais do renascimento e do Humanismo
A introdução do Humanismo em Portugal

Bibliografia
1. Lições de HCP, pp. 141-147
2. Consultar Sylibus

O renascimento tanto é para trás como para a frente

Renascimento retrospetivo Renascimento Prospetivo

----------------------------- Idade Média----------Renascimento---------------


Antiguidade Teocratica Antropocentrismo
Clássica- Grécia/Roma. A= Formatado. ABCN
N negam a existência de Deus
Mas o individuo é habitado por paixões e impulsos
Renascentista = Humanismo, Humanistas – Humanista
O humanista é o individuo: Hebraico/Grego/Latim (o ensino é todo feito basicamente
em latim, a língua que eles mais conhecem, grande parte dos trabalhos literários são
feitos em latim.
Quando se diz Humanistas, Humanista – não há nenhuma escola, corrente, mas
agruparam-se.

Obsessão do papa de construir um tumulo megalómano.


Renascimento significa revivalismo, do que esta fora de moda
No centro quem domina é a vontade de deus, numa sociedade teocrática. Todo o
pensamento seja ele qual for, já esta previamente definido. Os pensadores fazem o
seu trabalho exatamente da mesma maneira, ninguém pode desviar-se da regra, da
norma. Temos aqui um individuo formatado.

O renascimento é algo que acontece de uma só vez ou é algo que acontece ao longo
do tempo? Houve indivíduos que se desviaram da norma, do poder instituído.
“Em Roma” os indivíduos eram mais livres, mais espontâneos, muito mais realizados. O
intelectual esta completamente livre. Platão. Essa ideia vai trazer uma nova visão das
coisas. Em lugar de Deus é colocado o individuo – antropocentrismo. A pessoa é a
medida de todas as coisas, significa que cada autor é diferente, cada um produz
livremente.
A descoberta do nu. A idade média não havia nus. Quanto muito o peito da mãe de
Jesus. Arquétipo de beleza a esse nível. É o contato dessa ideia de pessoa que vai
despoletar esse processo. O pintor é sempre um individuo que anda a frente. Esta
descaracterização da sociedade nesse sentido.
Renascimento retrospetivo.
Não negam a existência de Deus, porque não sabem explicar a origem da vida, porque
nesta época quem explica tudo, a origem de qualquer tipo de fenómeno é a igreja,
hoje quem explica tudo é ciência. O individuo transporta dentro de si impulsos e
paixões. Se cada um tem esta particularidade esta sempre aqui.

Mas no séc XVI não é só receber, é um século que emergem um conjunto de


fenómenos que terão consequências tremendas para o futuro, por Ex:
A Reforma (Martinho Lutero). A partir de agora falamos de igreja católica para
distinguir da igreja protestante. Calvino não fez discursos
Contra – Reforma (Concilio de... 1545 – 1563) .
John Knox.
Entretanto a igreja vai perceber, o protestantismo vai alastrar-se.

O humanismo é a transmissão de um conjunto de valores mas de uma forma mais


espontânea.
Normalmente diz-se que todos estes indivíduos são ateus, mas não são.
Convinha a igreja fazer alguma coisa que endireitar-se e não confundir-se com
protestantes. Outro aspecto importante:
A Expansão Portuguesa – trazemos para a Europa uma certa desformatização, porque
o contacto com o outro faz-nos mais tolerantes. A expansão portuguesa vai trazer
novas formas de pensar na sociedade no seu todo. Thomas More vai trazer, baseado
na sua utopia...Rafael Hitlodeu, a partir desse relato vai construi uma utopia.

Renascimento em Portugal - 1485 (Ataldo Parísio) – data que temos de saber


Ataldo Parísio. tem um sonho, é um dia chegar a prof universitário.
Fernando Coutinho – Bispo de Lamego.

Epistolas – cartas abertas, que podem ser lidas por toda a gente. Pequenos trechos em
latim. Epistolas saem nas frequências.

Lemos pág. 144 – ponto 2 e 3 – temos aqui um individuo a ensinar a cultura da


antiguidade clássica. Mulheres da corte, isto é inédito, de vanguarda, ideia de dar esta
informação e formação contranatura. Isto é notável. Isto assunto é muito interessante.
Ataldo P. veio para Portugal para ensinar...Foi respeitado em toda a corte, era o
grande mestre.
(falou em D. Jorge).
Na pág. 146 – o professor nessa altura mudava de faculdades, pela sua reputação.
Naquele tempo o ordenado chamava-se tença – paga às terças do ano – significava
três pagamentos anuais: Páscoa, S João, Natal. (algumas vezes que não é pago)
Página 145 – Poema (analisamos) – temos aqui um quinteto, 5 versos, onde o autor vai
tentar justificar-se. Deixei a pátria pelo rei (n esta a falar a verdade, mente), se n
deixou, deixou por outro motivo qualquer, foi, a pátria negou-lhe concretização de um
objetivo, de um sonho sublime, porque é único. Ele tinha um só objetivo. “Doce lar”,
espaço que é só nosso. Ele esta a mentir.
3 verso – veneranda, absolutamente respeitada, venerada. Esta a mentir, ele não
venera, pos-se andar e saiu.
“Alma matter”, é a nossa universidade de formação. Matter significa mãe. Há aqui uma
ligação à mãe, o que faz a mãe? Da a vida. A universidade da a formação e a história o
conhecimento.
Questão da emigração.
Um ultimo dos grandes humanistas foi Damião de Góis.
O nosso maior vulto é Luiz Vaz de Camões.

Teste - Túmulos ate aula de hoje


28-04-2023

A atividade literaria
- O pensamento politico de camões
Bibliografia
Lições de HCP, pp 171-172
Bibliografia complementar
Consultar syllabus
Luis Vaz de Camões – pensamento politico no sec XVI
Primeiros carregamentos das especiarias, não so culinária, são tb algodão, seda, de
altissima qualidade, perfumes, raros ou simplesmente que não existem na europa.
Camões nasce 1524, sabe-se pouco da sua vida, vai para a corte, peta, tem romances
com a filha do rei, vai se deportado. Regressa, volta para a corte e vai ter um ato
condenável. É preso, torturado barbaramente, vai para o Oriente para o afastar
definitivamente da corte. Camoes é um individuo atento, pq nos descreve o ambiente,
as dificuldades com alimentação, agua, higiene a bordo. Camoes da-nos essas
discrições, das tempestades, o problema da disciplina a bordo.
Quem quer que seja que tenha feito o planeta, fe-lo bem feito, separou-os com
grandes mares, oceanos, para evitar o perigo da conflitualidade e com ela o
desaparecimento da espécie. A nossa posição é continental mas também marítima.
Alargamento da fronteira, através da expansão. Dialética entre o ficar e o partir, entre
a certeza e a incerteza. Essa partida vai torna-lo um homem atento à politica em todos
os sentidos. Vai-nos dar a imagem desse Portugal.
Esse pensamento politico encontra-se no canto IV – Estrofes 94-104
Os Lusíadas estão invididuos por partes ou cantos, 10 cantos, há quem diga que são 11
mas 1 desapareceu. Encontramos informação que descodificada nos leva a perceber
de uma forma diferente essa realidade desse seculo XVI, que é a figura do velho do
restelo, ideia pessimista da história, mas parece que n é exatamente assim.
Pag 174 - 1 Estrofe – um discurso de alguém que esta desesperado. A figura do velho
representa, o q significa velho, venerando, incisivo, velho é a experiencia de quem foi e
teve a sorte de voltar. Nas praias, que praias? Quer dizer que as partidas faz-se de
Belém e é por isso que o autor esta entre as praias gritando entre as gentes. Quem
esta na praia são os familiares e amigos, no entendo naquela algazarra conseguem ser
audíveis. Nossos olhos, nos quem? Os que estão dentro das embarcações. N há
indicação de que alguém se tivesse arrependido, deixasse a embarcação. Quem são os
que partem? São jovens. Característica dos jovens mesmos que sabem que estão
errados não dão o braço a torcer, outro aspecto psicológico.
...que tormentas (lemos) – gloria de mandar, cobiça, quer dizer, quem parte é gente
desqualificada que n tem nada a perder. Será que a ambição é um defeito ou virtude?
Pode ser vista das duas maneiras. Razoabilidade e honestidade. A riqueza trás a fama,
a honra. Desde que não seja com base na fraude. O autor faz essa observação,
estamos numa sociedade hipócrita, vivemos à custa da riqueza do outro.
96 – “dura inquietação” – vitopérios é uma vergonha, néscio é ignorante.
Dura inquietação da alma e da vida – esta na pessoa, é a própria pessoa, mas onde se
manifesta inquieta nas suas emoções? Na igreja, no espaço espiritual. Fronteira que
sapara o sagrado do profano. Inquietação da alma através das promessas, das velas.
Estado psicológico que trás a sociedade inquieta.
Fonte – oscilações da sociedade acaba por haver uma interferência excecional na
família, adultério pq é um fenómeno cada vez mais visível, tanto mais que estamos
numa sociedade absolutamente religiosa.
Família destruturada, individuo que se acaba por intrometer. Descaracterização da
família portuguesa para alem da normalidade.
Sagaz consumidora de fazendas – a fazenda é dinheiro.
Dos que partiam 2/3 não voltavam, morriam, doentes. Escorbuto.
98 – parte final – mas ainda de outro estado mais que... – 2/3 partiam n regressavam,
quem partia tinha consciência que isto acontecia pq faziam testamento.
Primeiramente encomendo a minha alma a Deus pq n sei o que deus me reserva nesta
viagem, o pq n sei é a incerteza, vou mas n sei se volto. Quer dizer que o individuo é
um instrumento do Estado, vai combater. O rei vai aliciar indivíduos com idades mais
jovens. Perigo que é a impossibilidade da ...demografica, n há gente para um império
tao grande, ele faz esta denuncia.
Ultimo verso tem dois pontos – ele vai continuar e perceber que n há condições para
alterar este estado de coisas, vai tentar q este esforço seja razoável e aproveitado mas
num outro sentido.
99 – ele vai render-se à realidade, pq é inevitável, o jovem gosta da vitória. Tudo isso é
uma fraude (vida que devia ser estimada), valor da vida, dignidade da vida, 24º, nº1
CRP, direito à vida é inviolável. Insane, loucura, como alguém decide matar mandado
para a guerra. Tudo isto é cultura ou falta dela.
100 – já que queres lutar, luta dignamente, licitamente.

10-05-2023

Cont.
Guerra ao serviço do “reino”.
Chegamos à estrofe 100
Lemos a estrofe 101, pag 165 – temos aqui uma mensagem mt direta e pragmática a
dom Sebastião a quem os Luisadas são dedicados, q é abandonar o oriente para
dedicar-se ao norte de Africa. Dom Sebastião ira responder diretamente. Problema
que se liga s estrofes 98. Portugal sempre foi deficitário sob o ponto de vista
demográfico. O que aqui esta em causa é o despovoamento. O nosso problema hoje
da desertificação do interior, a origem está no sec XVI. Os problemas são o setor
primário. Vivem do campo. Portugal vira ate meados do sec XIX vive única e
exclusivamente da agricultura, mas é medieval. Tudo isso é importante, em nome
dessa titularidade que assustava qualquer governante. Dom Manuel, “e etc”, quer
dizer que nem ele sabe exatamente o que domina.
Temos uma contradição no pensamento de Camões, é um individuo evoluído mas ao
retrogrado, faz apologia da guerra santa da IM. É um paradoxo total. Temos aqui um
conflito entre uma mentalidade medieval e uma mentalidade moderna.
Outro problema, é onde poe a sua tónica no norte de Africa. O Dom Sebastiao não
queria casar, e na guerra hade encontrar forma de fugir ao casamento. Aqui estava a
mão da diplomacia castelhana, não haver herdeiros diretos. O conselho de estado não
era contrário. Dom Sebastião vai meditar para o mosteiro, entretanto desprende-se
uma pedra e bate na mesa, isso era o aviso que não era para ti, ele pensou o contrário
e foi para Africa. Batalha dos três reis mortos.
“Morrer sim mas devagar”. Aqui esta outro paradoxo de Camões, a obsessão dele
pelos árabes quando o perigo estava mesmo à porta. Outra grande lacuna no
pensamento de Camões, o problema estava aqui e ano no norte de Africa. O rei
morreu sem deixar sucessão direta ao trono. 1580 perdemos a independencia não
para os árabes mas para os espanhóis, ele próprio também morre nesse ano, no dia 10
de Junho de 1580, dia de Portugal.
Chamo a atenção para estes dois problemas finais (podem sair na frequência, estrofes
também.

Sumário

A época barroca (sec XVII – XVIII)


A literatura como reflexo dos problemas portugueses
Rodrigues Lobo
Bibliografia
1. Lições de HCP, pp 183-193
Bib Complementar
2. Consultar Syllabus

A época barroca (sec XVII – XVIII)

Reforma e contra reforma.


Disciplina muito instrumentada pela recém formada companhia de Jesus.
Dom Joao III, pede para que a inquisição entre em Portugal e serão os jesuístas os
responsáveis por vigiarem todo esse processo.
Progressão do protestantismo.
Dar uma nova imagem da igreja, uma imagem restaurada com base no exemplo dos
santos. Quer dizer que são as virtudes dos santos que importa chamar e ter como
modelos para purificar essa mesma religião. Como se vai fazer isso num pais
ignorante? Esse processo surge pela imagem. Decorando quer pelo interior quer pelo
exterior as igrejas.
Momento da vida de um santo - ...milagres, no fim o seu suplicio.
Limpar as mentes, purifica-las e pê-las em contato com a religião.
No Porto, os azulejos. Azul e a amarelo. Utilizado no interior e no exterior.
Por fora porque estamos num pais mesclado e por isso as conversões obrigatórias. A
decoração do exterior é para massacrar. Quer queira quer não, há-de ser católico à
força, acaba por respirar esse ambiente. A todo este excesso de zelo, se convencionou
chamar excesso. Barroco, são coisas a mais, que não são precisas.
A este primeiro periodo, final do sec XVI, também se chama maneirismo.
Literatura – Rodrigues Lobo – tem uma mentalidade diferente, mais aberta pq é filho
de cristãos novos. Este é talvez o único autor que seja otimista, pq ele acredita que a
perda de independência foi u lapso, um dia a recuperaremos. É um homem
preocupado com a cultura, vai engendrar um conjunto de cartas, de diálogos para
abordar esses costumes de Portugal. Temos um autor, que vai preocupar-se com estas
questões, pag 184, vai voltar-se para aquela nobreza que não pode sair, a pequena
nobreza senhorial, incentivando-a a manter a cultura viva, praticando as regras, os
costumes portugueses. Vai incentivar encontros onde estão grupos de varias áreas e
vão discutir alguns pontos.
1 ponto - Tem a ver com a língua – que é o mesmo axial da cultura, tudo se exprime
pela língua. Vai chamar a tenção de diversos aspetos. Um 1 aspecto tem a ver com a
escrita ainda que o autor considere que o principal vetor da língua é a oralidade. A
oralidade precisa da escrita para preservar essa oralidade. A escrita é subsidiaria, é um
suplemento. A escrita é necessária apenas como meio de preservar a oralidade. Ele vai
dar exemplos, o maior é através das cartas (vários tipos), e por isso mesmo o autor vai
preocupar-se com essa questão. Um envelope divide-se em quadrantes
1º remetente 1º, 2º 2º quadrante destinatário. O autor preocupa-se com a questão do
destinatário.

Ex.mo (forma barroca) senhor


Prof. Dr. João redondo
Chancheler da U.L.

Ex.mo(forma barroca) senhor


Prof. Doutor Oliveira
Magnifico (porque nunca tem duvidas) Reitor da U.L.

Ex.no Sr.Reverendo
Ex.mo Sr. Eminencia
Ex.mo Sr. Sua Santidade

Dr. - Licenciado
Prof. Dr. – Mestre
Prof. Doutor – Doutor

Se nos não sabemos pedir a resposta tardará.

Para uma empresa: “À firma”

Pag. 136, 137 – o autor chama a tenção:


Tem de saber o destinatário para saber se escreve muito ou pouco.
Chama a atenção de palavra estrangeiras.
Site em itálico (estrageiro).

2 ponto – a questão da sociabilidade, tema caro ao autor. Saber estar presente, em


grupo. Dá alguns exemplos. Saber estar à mesa. Aspetos de urbanidade.
Pag 190 – 3 primeiros pontos. Mostrar fome não é de bom tom. Frieza, o que quer
dizer? Se temos alguma limitação (não gostar de determinada comida) avisamos. Saber
ser, estar à mesa. Ponto “não abordar”, assuntos que não devem ser falados, que
caiem mal. “beber com regra”. Temos uma ideia e por isso convidamos a pessoa.
Outro aspecto – “saber rir”, o riso ele compara. “cortesão, riso firme...” ser mal
encarado. “o contato com os eclesiásticos”, respeito, diferenciar por Ex o diretor.
Muitos aspetos que o autor chama a atenção mantem-se atuais.

Toga de preto – Luto de justiça

17-05-2023

Sumário

Ensino: A reforma do ensino do Marquês de Pombal

Bibliografia
1- Lições de HCP, pp 213-237
Bib complementar
2. Consultar syballus

(Ver esta materia)


O ensino estava nas mãos dos jesuítas desde 1550 (?)
Contra reforma
Muitos profs universitários foram perseguidos, mal tratados e mortos.
Jesuitas ate 1759 mantem-se no ensino , ano que são expulsos por...
D.Joao V tinha pensado fazer uma reforma. Será a própria rainha que chamara...sendo
os jesusitas os agentes religiosos não podiam ser expulsos. A partir de 1750, D. Joao V
morre. Marques de pombal.
O jesuíta é tradicional, não muda, é um individuo estático.
Quando tenho modelos de comparação posso dizer “o meu é melhor que o teu” e este
será o problema que os jesusitas tem de enfrentar.

24-05-2023

Sumário
Do movimento romântico à modernização cultural do sec XIX
- O movimento romântico e as suas divergências
- As conferencias democráticas do casino
Bib
1. Lições de HCP, pp. 237-261
Bib Complementar
2 . Consultar Syllabus

(Ver bem esta matéria)


Movimentos revolucionários.
O sec 19 é um sec complexo par a sociedade portuguesa.
A fuga da corte para o rio de Janeiro.
O Brasil foi sempre um fascínio. Quem ia não tinha vontade de regressar.
Com a queda de napoleao e a consequente reunião dos estados, conferencia de Berlim
1815, as nações irao reclamar gd parte dos seus estados. Teste de Napoleao à força...
Na convenção de 1815...
Exemplo de um pequena complicação mas na Europa há complicações muito grandes?
Tentou-se encontrar as causas na IM. Como provar uma coisa que é quase improvável?
Fontes pouco claras, fontes obscuras.
No que a nos interessa, é que esse movimento que surge por saturação do neoclássico
vai tentar encontrar um novo arquétipo. (leitura rápida das fontes desta nova
literatura). O elemento fundamental é a fonte histórica.
Os primeiros países que aderem a esta nova estética é a ing, frança, alemaha. Chega
ate Portugal através dos exilados. Esses países pioneiros iram influenciar toda a obra.

Há varias gerações de românticos:


1 geração – dois ou três autores como introdutores do romantismo em Portugal:
1 autor é Almeida Garrett, com um trabalho Camoes, 1825 (saber de cor), 1 obra
romântica portuguesa
2 autor Alexandre Herculano – A voz do profeta , ano de 1836

Entre herculano e Almeida Garret há uma visão distinta de cultura.


Enquanto que Almeida Garret é um elitista herculano ao contrario defende uma
republica das letras. O al g de certa forma tinha razão, como é possível levar um
analfabeto a uma opera. O outro diz não, problema não é esse, é que tem de se
explicar primeiro.
O almeida é um elitista. O Herculano diz que é o contrario, vamos dar formação e
depois convidamaos o individuo a estar nos atos culturais.

Voto censitario, CPR 22º, so faz sentido votar se tivermos alguma coisa a defender. Na
pratica significa 2 condições: não se analfabeto e ter o mínimo nível de riqueza. É
através desse elemento que se majora o tal novel de riqueza. Ele defende a
alfabetização mas c um segundo objetivo, é por as pessoas a votar. Por isso no sec XIX
o ensino primário vai desenvolver-se bastante.

Esta correte, caracter subjetivo obscuro, tudo isto vai tocar a própria ciência.
Essa europa vai colocar isto em causa e dai passarmos da ciência para o positivismo de
Augusto Comte. Esses temas religiosos ou históricos são cada vez mais profundos.
Sentimentalismo.
Essas duas gerações, Lopes de Mendonça é sobretudo Soares de Passos. O noivado do
sepulcro, este poema bate fundo. Ele transporta para uma vida que não consegue ter.
isto vai começar a cansar os intelectuais, os estudantes da Universidade de Coimbra.
Ao nível do povo este poema foi muito acarinhado.
Esta segunda geração leva a esta lamechice. Começam a esboçar-se algumas reações,
umas farpas, pq conhecem alguma coisa do estrangeiro, isto vai levar a um gd
problema conhecido pela questão Coimbrã. Guerra aberta com a situação, de quem
esta no poder. Quem esta no poder é o Antonio C...Castilho, cego, idoso, um conjunto
de características irão ser fortemente criticadas pelos estudantes. Os estudantes são
encabeçados por Antero de Quental. Isto vai agudizar-se quando entretanto vai dar-se
um lugar vago para o curso de literatura. Antonio Castilho rodeia-se de um grupo e
jovens assistentes tudo o que fazia de mau tinha a chancela de Castilho. Quem vai
concorrer ao lugar vago é um do gripo do elogio múltiplo. Como se faz esta chancela
da autoridade? Como se apelida um trabalho pouco conhecido? Fazendo um prefácio.
Os estudantes organizam-se e apresentam candidatos muito fortes. Aqui vai-se
desencadeará a guerra dos panfletos, onde vao pontuar Ramalho Ortigao, Camilo
castelo branco. Isto vai desencadear um problema complexo onde os proprios não se
vai entender.
Duelo marcado no jardim de arca de agua (ver).
O tumulto era grande.
Os estudantes formaram o grupo de senado. Outros se começam a juntar na área da
politica. Questionaram porque é que não apresentamos os grandes temas à nação?
Conferencias democráticas do casino. Os grandes temas da sociedade portuguesa que
afetavam naqueles tempos.
Pag 251, apresentam o espirito das conferencias, não é um programa, é uma ideia.
5 temas – ponto 1 da pag 251 – abrir uma tribuna... então é o grande objetivo destes
intelectuais. O que é uma tribuna? Um palco. Vai despertar qualquer coisa, havendo
lugar à mudança. Sendo subversivos estão sob a vigilância do poder politico e da igreja.
1 – abrir uma tribuna onde tivessem voz... – transformação social, este ponto 1 esta
ligado ao ponto 5. Transformação politica, o regime politico é a monarquia
constitucional. O que a caracteriza? Constituição baseada na separação de poderes. O
que estes Ex estudantes revindicam é transformação politica. Ainda estamos no
debate das ideias, por isso, o espirito das conferencias. Perante a falência do regime
liberal em resolver as questões socias que se prendem com o paradoxo: nunca se
produziu tanto e nunca houve tanta fome. Perante o quadro de miséria total começam
a surgir ideia para resolver estes problemas. Socialismo utópico, individuo que defende
as aldeias comunitárias. Os valores do socialismo nesta época é a ausência do estado e
da religião. Isto liberta o individuo. Ele vai escrever uma nova... Robert Choan (ver),
quem vai influenciar estes autores é o Joseph Proudhon...o grande socialista
anarquista e Bakunine. Vai escrever este trabalho que é “O que é a propriedade”.
É sempre o problema da distribuição. Este vai ter uma simpatia muito grande. Mais
tarde o socialismo cientifico de Karl Marx. Todos estes autores surgem não por serem
subversivos, para tentar explicar as causas e tentar um remedio para.
O socialismo é uma etapa de transição. O que se pretende é uma visão de esquerda,
tal qual hoje.
A europa esta a passar por um processo de transformação que é preciso encontrar
formas contrarias ao liberalismo, por isso vao surgir sindicatos, os partidos de massa
(só tínhamos os de elite) as greves, os motins e uma serie de outras circunstancias que
em Portugal ainda não tínhamos.

Feita a apresentação deste programa vao surgir as conferencias


Pagina seguinte, praticamente n tem conteúdo, é o espirito das leis. Esta na pagina
anterior o conteúdo, proferida por Antero Quental. De todas elas a mias importante é
a segunda conferencia, provocatória a todos os níveis, desde logo pelo titulo “Causas
da decadência dos povos peninsulares”, o autor, Antero Quental n se limita a Portugal
mas protesta contra aquilo que se passa na Espanha que é. A msm coisa. Esta segunda
conferencia é dita a 27 de Maio, é a mais importante.

Vamos ler pag 252, os 3 primeiros pontos:


Insignificância politica – Portugal de acordo com o autor, desempenha, é insignificante
a politica, pais bicéfalo e não tínhamos prestigio. Depois passamos por circunstancias
de guerra cível, vivemos a custa de empréstimos depois. Não tínhamos qualquer
significado no seio das nações da europa. Acusam o reduzido papel diplomático.
Centralização absolutismo do poder – Antero Quental acusa o poder de absoluto,
como compreendemos isto? Apesar da constituição o dizer na pratica o poder estava
na mao de meia dúzia.
Quebra da vida económica – características, tem a ver com a economia tradicional com
as nossas colónias.
Ponto seguinte - Esterilidade da poesia – vazio, que conteúdo? As propostas
revolucionarias. Expansão das ideias revolucionarias, através da canção. As letras têm
um conteúdo diferente.

O Antero de Quental vai indicar 3 grandes causas para a decadência


1- O cristianismo que se pratica depois do Concilio de tentro
Ideia tradicional de apertar a consciência é um fator para a ano adesão a europa
2 - Questão do absolutismo, significa a centralização.

Na mesma questão saem estes dois autores as vezes

Ira surgir a terceira conferencia que ira falar sobre a literatura e é bastante audaz
1 ponto – 254 – Portugal nunca teve uma literatura – expressão escrita, é o suporte da
língua. Como é que ele vem dizer isto? Ele vai justificar. Isto é para provocar. Ele diz
que nos copiamos.
Soares de passo, Dinis e Camões
Destruir tudo o que existe – isso é impossível, do desta forma é que os jornais
conseguem falar dele. Este tema muito forte da língua, ele esta interessado em
defender a língua e não destrui-la. Estrangeirismos.

Conferencia proferida por Eça de Queirós no dia 12 de junho 1871, adoção formal do
realismo em Portugal. (saber esta data de cor), a rutura...literatura romântica.
Ainda hoje me parece nunca se escreveu tanto romantismo.

31-05-2023

Sumario
A cultura no sec XX
- Na I Republica
- A literatura no primeiro quartel do sec XX
Bibligrafia
Lições de HCP pp. 311-328
Bibl complementar - 2. Consultar Sylabus
Romantismo e realismo diferenças entre eles.

Pp 256, ponto 5 – aqui esta a tal grande diferença, o romantismo pieguice, os termos
doentios, o outro não. Retrata o que de mal se vê, que é a miséria de quem trabalha.
Não faz sentido que uma pessoa que trabalha passe fome e não tenha habitação.

Romântico Camilo Castelo Branco – Obra: Amor de predição.


Eça de Queirós trabalhava por gosto, Camilo Castelo branco trabalhava por comer.

Outra conferencia – 5ª conferencia - A ideia é permitir a quem estar na escola, mas


que um caminho para chegar a ciência, ou seja, separar a igreja do ensino oficial.
É preciso dar oportunidade de quem aprende as explicações, a ciência não, tem
procedimentos. Cada vez mais é a ciência que tudo explica. Ao contrario na IM a
teologia tudo explicava.

Depois temos uma não conferencia – promovida por Salomão Saraga, judeu, que quis
pronunciar-se sobre os historiadores críticos de Jesus. Foi demais, o escândalo foi
grande. A policia acabava por covo a esta epopeia dos estudantes. A conferencia foi
anunciada mas não aconteceu. Isto vai trazer um alvoroço muito grande, onde toda a
gente vai criticar o sistema. Contra a gente se manifestou conta o ministro mas isso
não demoveu. Estas conferencias terminaram e com elas um circulo muito importante
da cultura portuguesa. Estes autores são influenciados fortemente pelas ideias
anarquistas, são autores que chamamos hoje de esquerda.
Assim morre uma geração religiosa. De forma literal. Alguns anos depois Antero de
Quental matou-se, Soares do Reis matou-se, Laranjeira, também. Convencionou-se
chamar-se a geração dos vencidos da vida. Mas há outra geração dos vencidos da vida,
que são aqueles que restaram que são também considerados os vencidos da vida.

A liberdade de pensamento, com ela virão todas as liberdades.

Ter atenção a estas três paginas, ultimas paginas sobre a materia, as vezes pode sair.

Literatura no primeiro quartel do sec XX

A sociedade europeia vai evoluir. Desembocado na 1º grande guerra mundial.


A revolução industrial vive dos produtos de mercado, é preciso que ele exista. Nesta
altura a conceçao de mercado é dupla. Mercados de materia prima barata e depois
esse mesmo mercado hade ser utilizado para o produto final e vao surgir também um
novo de conceito de colonia. Ate aqui é o conceito do primeiro descobridor. Por essas
transformações, esse conceito vai ser cada vez mais combatido por estes países que
estão a desenvolver-se. As colonias efetivamente tem direito a elas a quem ocupar
esse território.
1- Ocupar, como se faz essa ocupação? Pela via militar
2 – pela via religiosa, através das missões
3 – ocupa-lo sociologicamente, através da fixação e desenvolvimento demográfico, pq
vai dar origem as aldeias, as vilas e sobretudo as cidades.
Estas diferentes visões serão...
É nessa altura que se descobre também a Africa.´
Quem tem não abre mao e quem não tem quer te-lo, isto vai desembocar...
Em 1914 começa a I Guerra e em 1905 o ministério da guerra alemão tinha em cofre os
planos da guerra à França.
O ambiente da guerra que irao trazer uma transformação muito grande à mentalidade,
isto pq a guerra atinge toda a gente em todos os sectores intelectuais e não so. A
guerra alimenta-se de sangue das pessoas. O problema é quando são chamados os
filhos da alta burguesia, da nobreza...quer dizer que um conflito que normalmente
estaria circunscrito à população desqualificada acaba por atingir aqueles que
provocaram a guerra o conflito. Isto vem trazer o total desencanto à comunidade
intelectual. A ciência é entendida como algo que se desenvolve para melhorar a
qualidade, condição humana. O que percebe o cientista é que aquilo que esta a fazer
esta a faze-lo para destruir e em massa a humanidade e isto é o desencanto total em
todas as áreas. Estamos a atravessar uma crise de consciência.

Em Portugal iremos a assistir a uma nova efervescência, intelectuais que se


manifestam dentro deste ambiente da Guerra.

Afonso Costa...

Aurores tradicionais no sentido da continuidade, esses vao agrupar-se naquele foi que
foi conhecido pelo 1 modernismo em volta da revista Orfeu – Orfeu musico, poeta,
mas ninguém sabe exatamente o que é. Essa revista vai agrupar a massa critica que
temos neste inicio de seculo. Mas há outras, Contemporanea, Presença, Portugal
Futurista (revistas).
Formas de chocar (vestimentas)

Pp 317 – Individuos – Mário de Sá carneiro, etc


Obrigatoriamente temos de saber estes nomes

Santa Rita Pintor


Amadeu Souza Cardoso

Escolhi para falarmos de Fernando Pessoa – descobre-se a partir de anos 50

Almada Negreiros – Trabalhos marcantes na época do Estado Novo.


Homem que conhece muitas áreas culturais

António Ferro – tem o poder da palavra, mas vai ser aproveitado para o estado Novo,
secretariado da propaganda nacional ao serviço de Salazar. Desenvolve
fundamentalmente o cinema.

Conferencia sobre o futurismo. Perceber através da atitude dele aquilo que se deseja
que seja um intelectual.
“eu não pertenço a nenhuma das gerações revolucionárias...” aqui esta uma revolta,
ele grita, berra. Qual será a diferença? É evidente que é um revolucionário, protesta,
diz mal, parece que há aqui uma contradição, mas não, é um revolucionário.

“eu sou um poeta portugues...”, não conheço nenhum que desarme a pátria, em
principio todos dirão bem da pátria, podem é dizer mal do regime.
Veneração é a um santo, adoração, obsessão. A idolatria. É um idolatra pela sua
profissão, qualquer um de nos é assim, gosta do que é profissionalmente, ser idolatra é
mais do que isso. Essa obsessão compulsiva leva a um fundamentalismo. O meio termo
é sempre difícil de encontrar. Aqui há um excesso.

“Eu resolvo com a minha insistência...”, eu sei mt bem qual o significado da palavra
poeta. O que é ser previlegiado? Significa ser diferenciado no sentido mais elevado do
termo, não é alcançável pelos outros. “22 anos fortes”, o que estamos aqui a desrever
é a apologia do individualismo. 22 anos de saúde, aqui esta outro exagero, aos 22 naos
tem-se saúde normalmente. Ser absolutamente inteligente, quem diz o que somos é o
outro. Caminhamos para a afirmação contundente do individualismo.

“Eu sou o resultado consciente...”, experiencia aos 22 anos? Não tem, é curta, essa
experiencia é saber aproveitar os atadismos, é recorre as eventuais possibilidades de
um ente, ascendente que na realidade não existiu. É recorrer a algo que não é
palpável, é qualquer caracteristica do passado, que sabe captar e que aproveita em
seu beneficio, diz de todos os atadismos. É um recurso culturalmente anterior.

“ a experiencia e precocidade...daquele que assistindo”, deduz, retira, usa


apoteose, momento de gloria único, que nos arrebata de qualquer maneira. Vai buscar
de uma vida, vivida de todos os instantes, o futurismo é uma corrente que se
manifesta através da velocidade, o futuro que se ve nesta altura é traves da velocidade
(avião e automóvel) meios que irao transformar o futuro através da velocidade.
Momento muito intenso, isto trás outra característica do futurismo, quem vive estes
momentos são os jovens. Viver pouco mas absolutamente intenso.

“não tenho culpa nenhuma de ser portugues”, nasceu em São Tome e Principe, mas
aqui esta outra grande provocação, ele é portugues mas reage. Quem são esses
cobardes? Pagina seguinte:

“nos vivemos numa pátria”, aqui o autor poe o dedo na ferida, os covardes são os que
nos governam. Tentativa democrática, a 1ª Republica. Ele diz que a isso já estava
cumprida, 5 de outubro, essa origem monarquia constitucional para ele é o problema,
é um individuo do absolutismo. Quando diz a decadência da raça esta a apelar a que?
São os heróis do passado.

“vos oh portugueses da minha geração” criar a pátria portuguesa, a pátria é


transmitida pelos gtandes heróis, ora o que ele diz é que nos não temos de estar
eternamente submetidos á autoridade do passado, respeita-los mas criar os nossos
heróis do presente, outra dinâmica e imagem.
“otimismo das vossas juventudes”, aqui é o inicio, não tem culpa, quer dizer que se
estivesse noutro pais seria um individuo diferentes. Que pais? Todos sofriam o mesmo
problema.

“Tirar gloria da aventura”, mais algumas caracteristicas, quem insulta o perigo? O


jovem, a gloria da aventura, que é o desconhecido, é a ideia de velocidade, de
novidade. Desejai o recorde, é essa ideia que esta para alem dos nossos limites, da
nossa força. A idade do herói é a idade da juventude.

“divinizai o orgulho”, alguns elementos, sentimentos fortes sobre agradáveis, exige


sacrifícios, esforço. “disputados”, a tal ideia da guerra como elemento motor para dar
formato a causas nobres, a essa nova geração.

Últimos dois versos são muito importantes (podem sair)

“coragem, qualidade”, modernismo...texto complexo, temos aqui estas correntes, o


texto é preciso descodificar.

Moodle frequências – ver – reprografia frequência

Frequência 6 questões para escolher quatro.


Texto para comentar, discutir, integrar o texto, dizer o autor.

Camões
Estrofe 89
94, 96
Começar pela estrofe, e camoes é um homem preocupado...

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