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Textos:
HOBSBAWM, Eric J., Introdução: A invenção das tradições. In.: HOBSBAWN, Eric; RANGER,
Terence (org.). A invenção das tradições. Ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2020. P.7-24.
PRANDI, Carlo. Tradições. In: Enciclopédia Einaudi. Lisboa: Imprensa Nacional/ Casa da
Moeda, 1997. V. 36, p. 167-197.
Fichamento
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Þ Traços institucionais das tradições – como elas se transmitem – Sagradas
Escrituras – Vem pela boca do Espírito Santo.
Galilei
Þ Fala-se pouco da astronomia nas escrituras sagradas pois não queriam
convencer disso.
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Þ Ele argumenta a partir da teoria de Aristóteles – Duas realidades – Separação
entre o céu e a Terra;
Þ Celeste – governada por leis que diferem das que regem a outra realidade -
Éter.
Þ Terrestre – formada por objetos variáveis e corruptíveis – 4 elementos (água,
terra, fogo e ar).
Þ Dogmas – doutrinas físicas aristotélicas as quais foram-se fossilizando
progressivamente.
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Roberto Belarmino:
Þ Questionar se o Sol gira em torno da Terra é coisa perigosa (falsear as
sagradas escrituras);
Þ O trágico fim de Giordano Bruno;
Þ Concessão de terras feita pelo imperador Constantino ao Papa Silvestre:
Documento que se transformou em instrumento jurídico.
Þ A ideia de que o poder temporal era inseparável da soberania religiosa dos
Papas.
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March Bloch:
Þ Teoria da divinização dos Reis.
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Francis Bacon
Þ Aristóteles (...) favoreceu o processo que transformou um pensamento
fecundo em si na gaiola de ferro de uma tradição que fossilizou o espírito da
investigação científica ao logo de quase dois milênios.
Þ Uma tradição baseada numa economia de tipo predominantemente agrícola
e no trabalho servil.
Þ A crise do Aristotelismo coincide com o aparecimento do burguês e com a
recuperação da antiguidade clássica – TRADIÇÃO E INOVAÇÃO.
Þ Do tempo da igreja para o tempo do mercador
Max Weber
Þ O ocidente conhece na época moderna uma espécie de capitalismo... que
noutros lugares nunca se desenvolveu: a organização racional do trabalho
formalmente livre;
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Þ Apesar da crise do Atistotelismo, a herança clássica no campo literário e artístico
não pode deixar de ser observada como uma tradição
Þ Tradição e crítica da Tradição – RELAÇÃO DIALÉTICA;
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Bernard de Fontenelle
Þ Uma Humanidade futura que se terá libertada finalmente de toda tradição;
Þ Superstição e impostura, são a causa do extravio do homem cuja ignorância é
engrossada pela tradição a ponto de que ela se torne quase invencível,
especialmente no povo que não pode usufruir das luzes da razão filosófica e
científica;
Þ A ideia de progresso unilinear da humanidade percorre o século XVIII.
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Rousseau
Þ A espessura da tradição e dos costumes se reveste de uma importância
fundamental. Sem eles a sociedade do contrato seria inconcebível;
Ferguson
Þ Afirma que o homem deve ser estudado a partir dos dados constatáveis pela
investigação objetiva os quais testemunham, não uma natureza abstrata, mas
comportamentos costumes e tradições.
Voltaire
Þ Convencido que cabia à filosofia a tarefa de liberar os homens;
Þ As tradições se por um lado representam a antítese do espírito crítico por outro
são recuperadas sob diversos aspectos. O espirit de um povo constitui o
denominador comum da sua tipicidade cultural, o conjunto dos traços que
caracterizam a história de uma nação.
Cocchiara
Þ Ciência dos costumes reapreciação das tradições que constituiu um dos trações
distintivos do sturm und drang (movimento literário romântico alemão, emoção
acima da Razão)
Þ A tradição a nível de cultura douta, encontra pois os motivos de seu resgate no
quadro da contestação romântica do nivelamento racionalista operado pelo
iluminismo.
Þ A ideia Hegeliana da tradição...
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Þ Século XIX – conceito de tradição: aparecem como suporte de uma burguesia
para a unificação nacional e a hegemonia política;
Þ Nasce na França movimentos de defesa explícita da tradição.
De Maistre
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2- Tradições inconscientes
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Franz Boas
Þ Antes de Saussure, sublinhara o valor da análise linguística para a compreensão
dos comportamentos inconscientes e sua importância na investigação
etnológica.
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Þ A proibição do incesto – fundação da sociedade humana – pertence ao
inconsciente da humanidade
Þ Faraós (levar a nível consciente do incesto e legitimar sua transgressão
Þ Édipo Rei – transgressão involuntária/ tragédia.
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Franklin –
Þ Tempo é dinheiro (classe burguesa – progressiva / semiconsciente) – Tempo da
Igreja.
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Þ Sacrifício
o Função expiatória e Função propiciatória.
o Humano - Animal – Suspensão temporária das normas hierárquicas, sexuais,
alimentares (penitência).
Þ Saturnais – Deus Saturno (colheitas – Fertilidade)
Þ Carnaval – Rei do Carnaval
o Sem normas escritas
o Mundo às avessas
Burke
Þ Foi incorporada ao calendário das festividades da Igreja Católica;
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3- Tradições e religião
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Weber
Althusser
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Congar
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4- O Significado da Tradição
Þ Não existe sociedade sem tradições
Þ Revolução – não é capaz de lacerar a trama de todas as tradições
Durkheim
Þ Conceito de anomia (queda das leis de solidariedade social fundadas na tradição
comum)
Þ Morte cultural – caso das minorias étnicas e religiosas transplantadas dos locais
de origem e por vezes reduzidas à escravidão
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Gadamer
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Þ A liberdade para a utilização simbólica só se dá quando se libertam do uso
prático.
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Referências
https://www.ebiografia.com/eric_hobsbawm/
https://www.infoescola.com/biografias/eric-hobsbawm-2/
HOBSBAWM, Eric J., Introdução: A invenção das tradições. In.: HOBSBAWN, Eric; RANGER,
Terence (org.). A invenção das tradições. Ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2020. P.7-24.
PONTES, Amanda Cozzi Lopes. Lévi-Strauss: Arte, mito, estrutura e história. Vivência,
Revista de Antropologia. (PPCIS/UERJ) - n. 46|2015|p. 195-208
PRANDI, Carlo. Tradições. In: Enciclopédia Einaudi. Lisboa: Imprensa Nacional/ Casa da
Moeda, 1997. V. 36, p. 167-197.