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1. O que é flambagem? Qual a relação desse fenômeno com o índice de esbeltez?

Flambagem é o fenômeno que ocorre em peças esbeltas, quando submetidas a um


esforço de compressão axial, ocasionando perda de estabilidade, isto é, deflexão
lateral.
Quanto maior o índice de esbeltez, mais esbelta a peça e, portanto, maior a
instabilidade e consequente a probabilidade de ocorrência da flambagem.
2. Como é calculado o índice de esbeltez? Qual o valor máximo desse índice para
pilares?
O índice de esbeltez é uma medida relativa entre o comprimento da barra e sua seção
transversal. Os pilares devem ter índice de esbeltez menor ou igual a 200 (λ ≤ 200).
3. Qual a classificação de pilares de acordo à esbeltez?
De acordo com o índice de esbeltez (λ), os pilares podem ser classificados em:

• pilares robustos ou pouco esbeltos → λ ≤ λ1

• pilares de esbeltez média → λ1 < λ ≤ 90

• pilares esbeltos ou muito esbeltos → 90 < λ ≤ 140

• pilares excessivamente esbeltos → 140 < λ ≤ 200

4. O que são os efeitos locais de 2a ordem? Quando é dispensado?

Efeitos de 2ª ordem são aqueles que se somam aos obtidos em uma análise de primeira
ordem (em que o equilíbrio da estrutura é estudado na configuração geométrica inicial),
quando a análise do equilíbrio passa a ser efetuada considerando a configuração
deformada.

Os efeitos de 2ª ordem, em cuja determinação deve ser considerado o comportamento


não linear dos materiais, podem ser desprezados sempre que não representarem
acréscimo superior a 10 % nas reações e nas solicitações relevantes na estrutura.

5. O que são pilares-parede?

Pilares cuja maior dimensão da seção transversal exceda em cinco vezes a menor
dimensão.

6. Qual a dimensão mínima de um pilar pela NBR 6118/14?

A seção transversal de pilares e pilares-parede maciços, qualquer que seja a sua forma,
não pode apresentar dimensão menor que 19 cm.
7. Qual a área mínima de um pilar em sua seção transversal?

Em qualquer caso, não se permite pilar com seção transversal de área inferior a 360
cm².

8. Quais os métodos de dimensionamento de pilares prescritos pela NBR


6118/14?

O dimensionamento dos pilares é feito com base nos métodos do pilar padrão com
curvatura e rigidez aproximadas.

1. Por quê utiliza-se juntas de dilatação em estruturas de concreto armado?

Com a finalidade de reduzir tensões internas que possam resultar em impedimentos a


qualquer tipo de movimentação da estrutura, principalmente em decorrência de retração
ou abaixamento da temperatura

2. Posso furar vigas para passagens de tubulações?

Em qualquer caso, a distância mínima de um furo à face mais próxima da viga deve ser no mínimo igual
a 5 cm e duas vezes o cobrimento previsto para essa face. A seção remanescente nessa região, tendo
sido descontada a área ocupada pelo furo, deve ser capaz de resistir aos esforços previstos no cálculo,
além de permitir uma boa concretagem. Devem ser respeitadas, simultaneamente, para dispensa da
verificação, as seguintes condições: a) furos em zona de tração e a uma distância da face do apoio de no
mínimo 2 h, onde h é a altura da viga; b) dimensão do furo de no máximo 12 cm e h/3; c) distância entre
faces de furos, em um mesmo tramo, de no mínimo 2 h; d) cobrimentos suficientes e não seccionamento
das armaduras (ver Seção 7).

3. Posso furar pilares para passagem de tubulações?

4. Qual a diferença entre abertura e furo em estruturas de concreto?

De maneira geral os furos têm dimensões pequenas em relação ao elemento estrutural


enquanto as aberturas não. Um conjunto de furos muito próximos deve ser tratado como
uma abertura.

5. O que são os elementos de contraventamentos? Quais seriam eles em uma


estrutura de concreto armado?

Sistema de ligação entre elementos principais de uma estrutura para aumentar a rigidez do
conjunto. As lajes e as vigas integram este grupo sendo denominadas de elementos
horizontais de contraventamento.

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