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ISSN: 1984-6290 - B3 em ensino - Qualis, Capes

A produção do conhecimento na construção do saber


sociocultural e científico

Eduardo Beltrão de Lucena Córdula


Doutorando e mestre (Prodema/UFPB), professor e biólogo

Glória Cristina Cornélio do Nascimento


Doutora e mestre (Prodema/UFPB), professora e bióloga

Há séculos a academia se estabeleceu como centro da produção do saber, do conhecimento humano, das novas
tecnologias, da gênese do novo e do repensar e mudar os antigos conceitos (Souza, 2013).

Como o conhecimento humano produzido era transmitido pela oralidade, parte podia se perder ao longo do
tempo, em virtude de uma série de fatores inerentes à condição humana: emigração/exílio do detentor do saber,
mortalidade, problemas neurológicos que levassem ao esquecimento, desinteresse do grupo na aquisição do
saber, extinção de grupos sociais etc. (Pollak, 1989, 1992; Schimidt; Mahfoud, 1993; Von Simson, 2006; Córdula;
Nascimento, 2014a; Nascimento; Nascimento; Córdula, 2014).

Figura 1: Transmissão/perda do conhecimento ao longo do tempo


Fonte: Os autores (2017).

Ao longo da história da humanidade, vários eventos de estruturação cultural evoluíram; dois notáveis foram a
escrita e o papel, que promoveram o registro e o acúmulo dos acontecimentos cotidianos, da história, dos
costumes, da própria cultura, dos saberes e práticas sobre os fenômenos naturais e sociais (Córdula, 2011a) em
acervos. Assim, todo o conhecimento da humanidade passou a ser perpetuado, redigido, arquivado e acessível
aos leitores (Córdula, 2011a).

A ciência avança cotidianamente em todas as áreas. Em 1698 foi inventada a primeira máquina a vapor (UFRGS,
2017); em 1943, o primeiro computador (Moreno, 2011); em 1973, o primeiro celular para telefonia móvel
(Sanches, 2011). Em 2017 o primeiro rim artificial foi produzido pela medicina (Portal, 2017). São marcos dentre
tantos outros, que colocaram a sociedade humana em níveis mais elevados de saberes. As tecnologias surgem
pela necessidade de avançar da sociedade e/ou de enfrentamento a problemas/desafios que precisam ser
superados (Figura 2).

Figura 2: Gênese das tecnologias


Fonte: Os autores (2017).

O primeiro grande conhecimento tecnológico, que permitiu os demais, foi a dominação do fogo na Pré-História
(Musitano, 2017), no alvorecer da humanidade; a ciência só viria a existir milhares de anos depois. Ou seja, o
domínio se deu pela observação, tentativas, erros e ocorrências do cotidiano que levaram à produção desse
elemento natural mudando a condição humana (Musitano, 2017).

A evolução da espécie humana só tem sido possível devido, inicialmente, ao acúmulo de saberes intuitivos ou conhecimentos
práticos, desenvolvidos pelos próprios humanos, que tornam possível sua existência até os dias de hoje. Nessa caminhada da
humanidade, foi ocorrendo um processo seletivo de saberes, desde o começo da relação entre o homem e a natureza, que se
reproduziram e vêm sendo repassados para as novas gerações (Silva; Melo Neto, 2015, p. 139).

Portanto, produz-se conhecimento desde os primórdios da história da humanidade, pois a evolução humana
permitiu organizar e agrupar o saber, estruturar o processo de perpetuação ao longo das gerações, organizando,
criando métodos, modelos, regras, normas e sistematizando-o. E a academia, pelas faculdades, universidades e
instituições de ensino superior (IES), elaborou todo o sistema científico conhecido na atualidade (Theóphilo, 1998;
Silva; Melo Neto, 2015).

Ciência e conhecimento científico


O saber científico surgiu pela necessidade de sistematizar e registrar o conhecimento existente e pela produção
de novos saberes através de meios que garantiam rigor para sua exatidão. Nesse processo, inúmeras perguntas
motivadoras movimentam-se pela busca do saber e para obter respostas, de forma universal no planeta, criou-se
um sistema, que é universalmente aceito pelos centros de saber: os colégios de educação superior e as
academias científicas (Córdula, 2012a).

Figura 3: Motivadores da produção do saber científico


Fonte: Os autores (2017).

A ciência surgiu como processo de investigação dos fenômenos naturais e humanos, na busca de respostas e na
resolução de problemas enfrentados pela humanidade (Córdula, 2012b). Ainda nesse processo, desenvolveu o
conhecimento que se perpetua ao longo do tempo e é em parte repassado diretamente à população pelo
sistema de ensino; atualmente também são disponibilizados pelos veículos de comunicação de massa (TV, rádio,
revistas, jornais, internet etc.) (Córdula, 2012a, 2012c).

O conhecimento se expressa de várias formas e evolui ao longo do tempo; é categorizado como “conhecimento
popular, filosófico, religioso (teológico) e cientifico. O conhecimento científico diferencia-se dos demais não pelo
seu objeto ao estudo, mas pela forma como é obtido” (Theóphilo, 1998, p. 9). Atualmente, ele é concebido como
positivista e cartesiano.
O Positivismo – criado por Augusto Comte – impregna a academia e a sociedade, considerando os cientistas
como únicos detentores do saber, produtores do conhecimento, numa forma de autoempoderamento e, ao
mesmo tempo, desacreditando os saberes populares, os quais os próprios cientistas acabam buscando como
objeto de estudo nas comunidades para “produzir” o saber científico (Lacerda, 2009; Córdula, 2015). Seu discurso
é alimentado pela “supremacia” do método científico como modelo infalível de produção do saber, o que para
Lacerda (2009) é um modelo negativo perante principalmente as ciências sociais, apesar da palavra escolhida.

Chega-se ao conhecimento científico pelo método científico, criado por René Descartes pelo reducionismo nos
estudos das partes, gerando o modelo mecanicista ou cartesiano (Battisti, 2010; Córdula, 2012c). Depois dele,
outros ampliaram as concepções em virtude da necessidade da ciência, mas esse alicerce permanece até hoje.
“Para muitos, a metodologia é apenas um conjunto de procedimentos técnicos que visa prescritivamente a
uniformização de padrões na execução e apresentação de produtos acadêmicos” (Siqueira et al., 2008, p. 8).

Várias vertentes de pensamento e análise surgem posteriormente, ao longo das décadas, influenciando a
comunidade científica, flexibilizando alguns grupos e engessando outros. Porém um em particular traz a
educação e a ciência em um modelo baseado na análise das formas, que foi a Gestalt (Engelmann, 2002).

O que se entende pela palavra “Gestalt?” O substantivo alemão “Gestalt”, desde a época de Goethe, apresenta dois significados
algo diferentes: (1) a forma; (2) uma entidade concreta que possui entre seus vários atributos a forma. É o segundo significado
que [interessa aos] gestaltistas do grupo, que posteriormente vai se chamar de Berlim (Engelmann, 2002, p. 2).

A teoria da Gestalt acabou por influenciar diretamente inúmeros modelos de pensamento e de metodologias
utilizados pela ciência, como o holismo, as análises simbólicas e fenomenológicas, além da teoria de sistemas
(Engelmann, 2002; Córdula, 2011b). Portanto, é importante ressaltar sua contribuição como modelo e a influência
que exerceu na ciência e nos conhecimentos existentes.

Os primeiros e os atuais saberes


Voltamos a tratar do conhecimento desde os primórdios da existência da espécie humana; a observação é a base
da construção do conhecimento e, como tal, é a primeira forma de análise que o ser humano primitivo adotou
para entender os fenômenos da natureza (Córdula; Nascimento, 2013). Assim passou desvelar seus segredos e
perpetuar ao longo das gerações pela demonstração, até que surgisse a linguagem, depois as línguas e, por fim,
a escrita (Córdula, 2011a).

A partir da observação, somam-se a criação inventiva e a percepção do sujeito que irá analisar, interpretar e
extrapolar o que observa, gerando mais perguntas e, consequentemente, respostas de forma intuitiva, que serão
incitadoras e motivadoras para continuar até obter respostas concretas para o que o motivou a buscar o
entendimento (Córdula, 2011c; 2014a).

Alguns sujeitos possuem maior ou menor grau desses elementos, o que os faz se destacar perante os grupos,
tornando-se especialistas e detentores do saber, comumente e popularmente chamados de sábios, mais velhos,
anciãos etc. (Medeiros; Albuquerque, 2012; Córdula, 2013).

Etnoconhecimento é o conjunto de saberes e práticas das comunidades, repassados entre as gerações de forma
direta ou indireta, pela oralidade, nos contos e cânticos, pelo ensino e pelo exemplo, em que os mais jovens
ouvem, assimilam, replicam e aprendem (Córdula, 2013; Córdula; Nascimento, 2014a).  Essa gama de
conhecimentos possui as estruturas sociais e familiares, culturais e folclóricas, espirituais e místicas e as práticas
de sobrevivência da comunidade na exploração dos recursos naturais – animais e vegetais, silvestres ou
domésticos (Nascimento et al., 2016).

Figura 4: Registro do conhecimento popular pela Ciência, sem apropriação


Fonte: Os autores (2017).
Por essa razão, todo conhecimento necessita ser registrado para não correr o risco de se perder ao longo do
tempo. Esse registro por sua vez, se dá em acervos privados e públicos, em diversos formatos: áudio, textual,
pictórico, vídeo, fotográfico etc. O registro textual pode ocorrer de formas diversas, como: artigos, livros, cartas,
diários, trabalhos acadêmicos etc.

Afinal: quem produz conhecimento?


Primeiramente, definiremos o que é conhecimento, pois aqui estamos tratando basicamente de dois tipos: o
popular e o científico.

Conhecimento, de forma ampla, é toda percepção, ação, reflexão e interpretação proveniente do intelecto
humano, gerados e produzidos pela interação social, com as situações que surgem e com o ambiente, captados
pelo sistema sensório-motor e produzindo a assimilação de informação e o aprendizado, que evolui ao longo do
tempo, tornando-se cada vez mais complexos (Jhonson, 1997; Morin; Le Moigne, 2000; Sá Chaves, 2007; Lima;
Mioto, 2007). Assim, todo conhecimento produzido é armazenado pelos processos cognitivos e mnemônicos,
repassados pelo exemplo, pela oralidade e pelos suportes físicos e tecnológicos da humanidade (vídeos, áudios,
livros, pinturas etc.) (Córdula, 2011d).

O conhecimento popular é todo saber produzido por um povo ou comunidade a partir de suas experiências
sociais, culturais e ambientais (Jhonson, 1997; Córdula; Nascimento, 2014a), o que é enriquecido quando se trata
de cultura popular, que é toda expressão artística, folclórica de saberes e práticas que se manifestam de forma
simbólica, autônoma e não erudita (Chartier, 1995).

Para Jhonson (1997, p. 60), cultura popular é o

repertório acumulado de produtos culturais como música, literatura, arte, moda, dança, cinema, televisão e rádio que são
consumidos principalmente por grupos não elite, tais como as classes operárias e baixas (bem como segmentos substanciais da
classe média).

Portanto, em alguns aspectos as definições de conhecimento popular diferem do que já tratamos na seção
anterior, como etnoconhecimento, pois este último conjuga fatores como o meio ambiente.

O conhecimento científico, retomando-o novamente, é produzido/construído a partir de pressupostos


estabelecidos historicamente pela comunidade científica, tomando como base a análise dos fenômenos de forma
sistemática, imparcial e seguindo a metodologia estabelecida (Córdula, 2015).

Voltando ao enunciado desta seção e respondendo de forma simplificada à questão levantada: todo ser humano
produz conhecimento!

Conforme a Lei n. 5.250/67, que “regula a liberdade de manifestação do pensamento e de informação” (Brasil,
1967, p. 1), em seu Art. 1º, afirma que “é livre a manifestação do pensamento e a procura, o recebimento e a
difusão de informações ou ideias por qualquer meio e sem dependência de censura, respondendo cada um, nos
termos da lei, pelos abusos que cometer” (Brasil, 1967, p. 1). Assim, todo brasileiro tem o direito de produzir
conhecimento e propagá-lo. Nesse sentido, o ser humano é um ser aprendente e investigador por natureza,
buscando respostas para suas indagações e inquietações, pois quanto mais se aprende mais se quer conhecer
(Yamamoto, 2008).

Escola, conhecimento e divulgação


Os que buscam o saber, que questionam, utilizam a problematização, a criticidade e a autonomia no processo de
aprendizado, de ensino e de forma geral para entender os fenômenos e problemas que os cercam, tentam
alcançar o esclarecimento das suas questões para encontrar uma resposta às suas inquietações (Pozo, 1998;
Freire, 1996). Essa busca é que move a humanidade e que a transforma ao longo do tempo.

As comunidades, os grupos sociais, as organizações não governamentais e os sujeitos que precisam de solução
para suas dificuldades são movidos por processos de investigação, de busca pelo saber pelo entendimento
dessas questões, para propor soluções e, muitas vezes, produzir respostas que se tornam teorias e tecnologias
(Córdula, 2015), como a escrita, que possibilitou o registro físico do conhecimento humano; em seguida o papel
que, como tecnologia, permitiu o acumulo desses registros pela sua leveza e praticidade de uso; e, por fim e não
menos importante, o lápis, que substitui o bastão de desenho, o carvão e a pena, conferindo maior habilidade
para ter maior definição e suavidade na sua execução (Córdula, 2011d).

Portanto, as tecnologias podem ser das coisas mais simples que utilizamos às mais complexas, como os
eletrônicos. Nas escolas, as gerações jovens aprendem, preparam-se e são movidas pelas inquietações de sua
geração, ou seja, as escolas tornam-se centro geradores do saber, na medida em que cada nova geração se
diferencia da anterior e, ao mesmo tempo, refletem em seu interior todos os problemas e virtudes da sociedade
(Córdula, 2010).
Nesse sentido, os professores da Educação Básica são pesquisadores de sua própria prática, observando na
vivência diária os fenômenos sociais, comportamentais, psicocognitivos e pedagógicos que ocorrem
cotidianamente na comunidade escolar (Córdula, 2010) e das dificuldades, adversidades e problemas que surgem
no exercício da atividade pedagógica; por fim, quando o educador vai além de suas atribuições profissionais no
magistério, quando se permite ser um facilitador da busca pelo saber, construindo projetos pedagógicos e
pesquisa junto com seu educando e extrapolando a sala de aula e os muros da escola (Córdula, 2014b; Baffi,
2002; Monfredini, 2002).

Essas experiências, esses relatos e toda essa vivência no dia a dia devem ser sistematizados, estruturados,
ordenados, agrupados e redigidos para perpetuação e divulgação do fazer pedagógico na educação,
principalmente na básica, para que a comunidade, não só científica, mas também, a sociedade, saibam como é a
realidade dos fatos, para que entendam a necessidade das suas presenças na Educação e na escola e
compreendam toda a complexidade da atuação do profissional do magistério (Moreira, 1988; Zeichner, 1998;
Borba, 2001; Nunes, 2008).

Professor, professora: protagonista do saber científico


Especificamente, quanto às questões educacionais, o professor tem a autonomia e as competências para ser
pesquisador de suas próprias práticas, para produzir respostas concretas às questões que se refletem por seu
alunado (Córdula; Nascimento; Abílio, 2016).

A sala de aula torna-se um momento ímpar não só para a formação intelectual do futuro cidadão proativo, crítico
e transformador da sociedade; é também, um microambiente que reflete todas as dificuldades, os desafios e
necessidades que se apresentam no próprio ato de ensinar (Córdula; Nascimento; Abílio, 2016). Esse fato amplia
o entendimento de como as famílias estão se estruturando e o seu papel na formação das novas gerações e,
além disso, do nível de capacidade de percepção do ser humano sobre si mesmo, sobre a sociedade e o planeta
(Córdula; Nascimento, 2014b).

Essas pesquisas participantes e protagonistas de suas práticas escolares conseguem trazer à tona uma realidade
que outros estudos, realizados por pesquisadores não pertencentes à realidade do estudante, geralmente não
conseguem captar e coletar dados em toda sua magnitude, apenas facetas ou fragmentos do universo que
compõe a comunidade escolar (Córdula, 2010). E o professor passa a ser pesquisador, trazendo à tona todo o
universo real e concreto de sua atuação, com contribuições valorosas para a Pedagogia e outras áreas da ciência
(Borba, 2001).

Considerações finais
Todo cidadão produz conhecimento, que é repassado através das gerações pela oralidade, na escrita e em forma
de publicações. Parte desse conhecimento pode ser registrado pela ciência, para entendimento das variáveis
sociais, culturais, ambientais e outras.

Todo saber, popular ou científico, tem por finalidade a formação dos sujeitos que constituem os grupos sociais
nas comunidades e na própria sociedade humana. É na ciência que a propagação ocorre não apenas nas IES, mas
também nas escolas e pelos professores, em que temas atuais e que permeiam toda a sociedade, estão tendo
algumas respostas através das pesquisas que eles realizam em seu fazer pedagógico diário.

Portanto, a partir da realidade vivenciada nas escolas, os conceitos, as técnicas e as metodologias podem ter sua
releitura para entendimento da realidade que estes professores vivenciam, e que podem trazer mudanças na vida
dos estudantes, tornando-os autônomos e protagonistas para atuar nas transformações necessárias do
paradigma atual.

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Publicado em 19 de junho de 2018

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